Estive ausente durante um tempo entre a última postagem e a de hoje. O motivo é que embora me encontrasse meditando sobre temas importantes relacionados à Bíblia como a Palavra de Deus e a vontade única de Deus para as nossas vidas, o tempo para colocar isso responsavelmente em uma postagem que poderá ser lida indefinidamente por centenas de pessoas não pareceu suficiente devido ao trabalho, etc.
Hoje embora haja uma produção de mensagens, noticias, reflexões, estudos, notícias relacionadas ao cristianismo e em especial à fé cristã evangélica, boa parte não é de fato edificante, muito ao contrário, são contra a fé, e divide irmãos, escandaliza não crentes. Há muita contribuição irresponsável que ignora um aviso solene do nosso Senhor Jesus: um reino dividido não subsiste! Lição aliás muito melhor aprendida e colocada em prática pelos agentes inteligentes do reino das trevas encabeçados pelo próprio Lúcifer e não apreendido por muitos crentes.
Nessas semanas de intervalo uma das coisas que me ocorreu falar, foi exatamente a questão da salvação e da prioridade em enunciar Jesus como o Salvador a ser crido e aceito urgentemente. Todas as demais coisas são objetivamente secundárias em relação a essa prioridade. Logo esse post ou essa postagem têm o objetivo de repisar esse assunto, despertando alguns irmãos e a mim mesmo, com relação a esse assunto.
Em primeiro lugar gostaria de lembrar que há para todos nós, felizmente ou infelizmente, uma mudança de atitude ao menos estranha: ao longo da vida cristã após à conversão, seja em qual denominação cristã for. Quando nos convertemos, por falta ou por pouco conhecimento, somos simples, humildes, e focados no encontro real com o Senhor Jesus. Anos após essa experiência, a liturgia, a forma do culto, a ocupação na igreja, cargos, a intimidade com a denominação, um lugar na hierarquia eclesiástica e denominacional, a tradição, a identidade denominacional, a acréscimo de conhecimento teológico específico, a fidelidade doutrinária denominacional ( que é diferente da fidelidade estritamente bíblica muitas vezes ) fazem desse cristão arrependido e focado no encontro sobrenatural com o Senhor, seja de fato um outro crente, com interesses e atitudes diluídas em tantas coisas secundárias!
É esse tipo de crente exatamente que, seja de qual igreja for, de qual denominação for, simpático de qual corrente teológica for ( calvinista ou arminiano ), que infesta a web, ansioso e desastrado na sua contribuição através de textos, posteres, difamação através ( pasmemos todos ) de piadas e charges "cristãs", de combate às denominações, que por mal ou por bem crescem enquanto as suas igrejas além de não crescerem não fazerem nenhuma diferença socialmente, esse crente "tão crítico dos outros" não prega o Evangelho ou a Salvação a ninguém. Esse tipo de crente afasta as pessoas, primeiro de algumas igrejas e por consequência de todas as demais igrejas, e de toda e qualquer pregação bíblica. Por último faz delas pessoas descrentes e desinteressadas em encontrar a verdade. Portanto almas perdidas em potencial! A salvação não pode ser adiada indefinidamente! Louco! Essa noite te pedirão a tua alma e que tens a apresentar? A salvação só pode ser obtida em um encontro pessoal e intransferível com Jesus Cristo através de uma fé pessoal.
O Evangelho ( e não um evangelho particular de uma igreja, de uma denominação, de uma teologia particular seja qual for, calvinista, arminiana, da prosperidade, da missão integral e os cabaus ) só cresce e salva, quando proclamado por nascidos de novo e salvos na medida do que foram perdoados e se sentiram transformados, pois nada pode contra o testemunho dos verdadeiramente nascidos de novo.
Deveria ser desnecessário lembrar que os que assim procedem militam erradamente, desviam do que é prioritário e urgente, causam escândalos, fazem o jogo muitas vezes melhor e mais eficientemente que o próprio Satanás faria. O que os move, é inquestionavelmente diferente da fé original e humilde que proporcionou a eles e a todos nós uma experiência inicial na nossa vida cristã. Se sabíamos e conhecíamos menos, e às vezes quase nada, tínhamos o foco correto, simplesmente gratos e eficientes no nosso testemunho falávamos a todos da nossa grandiosa experiência, satisfação e felicidade em termos conhecido a verdade através da única Palavra de Deus.
Se ao contrário investimos agora em mostrar a nossa teologia particular, em apontar os erros da outra denominação, em discutir filigramas de textos bíblicos, em discutir o teor de verdade e inverdades em canções cristãs, em combater os que de modo diferente crescem e alcançam mais pessoas que a nossa própria denominação e igreja local e tudo isso publica e muitas vezes ativamente através da gratuidade e até do semi-anonimato da internet, não estamos fazendo a coisa mais certa.
A grande e terrível verdade é que nossos parentes, nossos colegas de trabalho, bons amigos, profissionais que salvaram as nossas vidas, pessoas a quem temos uma dívida de gratidão vão para o inferno, enquanto cantamos hinos, participamos de inúmeras e várias atividades da igreja, convidamos pessoas a irem a Jesus passando pela simpatia da denominação e criamos dessa forma uma degrau artificial que se antepõe à mensagem urgente da salvação que só é unicamente possível quando alguém conhece a Cristo através de um encontro pessoal e uma fé na Palavra de Deus.
Quantos parentes, amigos e colegas de trabalho ou tantas pessoas que conhecemos e gostaríamos de ver salvos ( que deveriam ser salvas pelas suas próprias almas ) não o são por simplesmente nós aguardarmos o culto conveniente, a apresentação especial, ou parte da doutrina que deva antes ser assimilada por eles, muita vezes após mostrarmos o erro ou difamarmos outra denominação?
Honestamente isso é "pregar o Evangelho"? Não é exatamente isso que ultimamente todos parecemos fazer em uma concorrência estúpida e inconsciente? Quantos de nós,diferentemente de um passado não muito distante, nos alegramos com a conversão de alguém seja em que igreja for, contando que a conversão ( e não a igreja ) fosse genuína?
No que diz respeito a própria vida cristã, o que é mais importante? o que apresentar aos outros em testemunho? uma nova justiça própria, um novo "status" de cidadão com uma pressuposta integridade que nem sempre, infelizmente, resiste a uma investigação mais estrita ou a uma convivência diária? Quantos de nós como crentes somos só chatos, mais chatos que exemplares? Afinal não há possibilidade, embora sejamos e devamos ser encorajados a sermos íntegros e termos uma justiça exemplar, de ao passarmos essa imagem, levarmos pessoas a Cristo por nossa própria justiça. Do ponto de vista estritamente religioso, haverá por várias razões melhores pais, patrões, empregados, profissionais de toda espécie, religiosos de outros credos melhores do que nós mesmos. A diferença só pode ser uma: apresentar a Jesus Cristo e não a nós mesmos. A nossa ética é eficaz somente em não contradizer a afirmação de que O conhecemos e que temos aprendido e sido transformados pela comunhão com Ele mesmo. O Evangelho é Jesus Cristo e não a nós mesmos. A eficácia do Evangelho reside no fato de sermos testemunhas verdadeiras.
A nossa preocupação excessiva com o outro, revela a nossa tolice em dizer sem dizer, que Deus é incapaz de cuidar de todas as coisas inclusive da Sua Igreja. Essa incoerência é mais patente vinda de calvinistas, se para eles não há livre arbítrio, se todas as coisas e ações são objetivamente resultado da particularmente entendida por eles como resultado de uma particular "soberania de Deus", não há lugar para o combate dos que crêem de forma diferente ou ajam de foram diferente, pois segundo os que eles, calvinistas crêem, ninguém pode mudar o seu rumo, ações ou crenças por si mesmo. Convencer o que não pode ser convencido é uma incoerência interna de sua própria crença.
Nós entretanto, chamados por eles de arminianos, cremos que todos têm a liberdade de escolha embora o pecado nos tenham nos dado uma tendência ( pegando emprestado a definição científica ), uma inclinação ao mal, condizente com o que ensina e declaram as Escrituras como a Palavra de Deus. Dessa forma, toda a forma de embate, toda mensagem e testemunho produzidos, podem ser medidos, equalizados, feitos no momento oportuno e da melhor forma, de modo a produzir a oportunidade para que alguém além de nós, o outro, entenda, creia e decida ser salvo no único nome dado para a salvação, no céu e abaixo do céu: Jesus Cristo! Logo há espaço para toda a ação que possibilite a compreensão e a fé para ser salvo, como a que cria barreiras e dificuldades e impedem ou atrasam a salvação para muitas pessoas.
Tudo o que desvia dessa simples e única experiência passa ser um processo enganoso que adia, desvia e torna ineficiente o testemunho cristão para a salvação. Quantos anos, meses, semanas ou minutos são necessários para levar a salvação a alguém? Revejamos isso nas Escrituras, objetivamente, com urgência! O contrário tem acontecido e muito: anos se passam, pessoas convivem conosco, jamais decidem, morrem repentinamente por um ou outro motivo, e perdidas!
Todo crente ( não importa de arminiano, calvinista, etc ) é em tese uma testemunha. Esse crente como testemunha pode dizer ao ainda não crente que Jesus é real e vivo, é Deus e Filho de Deus e que há só nEle uma salvação e fora dele permanecem perdidas as pessoas que o rejeitam. Crer nEle, aceitá-Lo como Salvador é a coisa mais urgente a ser feita. É irrazoável que após a compreensão desse fato tão decisivo e simples, alguém em sã consciência, o rejeite ou ainda nesciamente adie essa decisão.
Todo crente ( não importa de arminiano, calvinista, etc ) é em tese uma testemunha. Esse crente como testemunha pode dizer ao ainda não crente que Jesus é real e vivo, é Deus e Filho de Deus e que há só nEle uma salvação e fora dele permanecem perdidas as pessoas que o rejeitam. Crer nEle, aceitá-Lo como Salvador é a coisa mais urgente a ser feita. É irrazoável que após a compreensão desse fato tão decisivo e simples, alguém em sã consciência, o rejeite ou ainda nesciamente adie essa decisão.
Quem lamentará as suas almas? a sua denominação? a teologia particular que orgulhosa e teimosamente defende? Ou será melhor morrer sem crer na salvação em Cristo do que vê-la ir justamente para a denominação que você odeia e combate objetivamente?
Não é isso que muitas vezes fazemos? dizemos objetivamente ou desencorajamos: não vá para aquela que pede dinheiro... nem para aquela que faz curas... nem ouça aquele cantor ou cantora... não ouça aquele pastor e nem assista o programa daquela igreja... nem para as outras, nem para a nossa... para o inferno certamente.
Eu conheço pessoas salvas em todas as denominações, que encontraram de verdade ao Senhor Jesus, tiveram a vida e o destino mudados, têm algo real a dizer e a testemunhar... salvas das formas as mais diferentes... não ouso julgar suas experiências singulares e únicas. Creio, tenho visto e aprendido que se um calvinista salvo testemunhar de Jesus, produzirá outro salvo, muitas vezes nem sempre calvinista, e o contrário também é verdade. Deus só deseja que um salvo diga a um não salvo quão grandes coisas, Ele Deus, tem feito a alguém. Nada menos e nada mais que isso.
Algumas pessoas precisam ser curadas e aí há uma denominação repleta de crentes que negam a cura hoje! que desastre! algumas pessoas precisam de uma palavra reveladora! e aí temos uma denominação que nega a profecia verdadeira nos dias de hoje! alguns precisam de milagres na sua vida secular, a tal moeda na boca do peixe, a pescaria maravilhosa, e a tal denominação com a sua teologia nega isso! Algumas denominações impõe regras e caminhos quando a exemplo do eunuco da rainha de Candace a pergunta é: o que impede de ser batizado? Algumas pessoas têm que aprender a crer na Bíblia sem restrições, como a única Palavra de Deus, e uma certa denominação, uma certa teologia começa a apresentar dúvidas e segundas opções às genuínas interpretações bíblicas ( e são muitas hoje, em todas as classes sociais que tentam se promover pela interpretação alternativa e singular )
A perdição de uma alma pode ser imediata, por que a salvação tem que ser compulsoriamente, demorada ou dificultada, seja por processos longos de discipulado, de aceitação de uma liturgia, de assentimento a uma teologia particular, a agradabilidade de um evento?
Necessitamos urgentemente mudar a nossa atitude e sermos mais eficientes em nosso testemunho e pregação do Evangelho que bem ou mal sabemos e ansiamos em levar a todos que perdidos na condição de desprezarem e não conhecerem a verdade.
Conseguiremos isso? a quantos próximos de nós poderemos ainda levar o Evangelho e consequentemente a salvação única ao Senhor Jesus? Ou será possível isso sem revermos as nossas atitudes inconscientes e errôneas?
O fato é que o que está posto não é a nossa salvação, mas a salvação das outras pessoas que gostemos ou não, compreendamos ou não a extensão e a importância do nosso papel e decisão em relação a eles, se falharmos, se todos nós falhamos, o que será finalmente deles?
Finalmente dois ou três textos para meditação sincera e urgente:
Texto 1: A oração de Abraão por Sodoma e Gomorra; ( a intercessão pelo perdido )
Texto 2: A escrava do general Naamã; ( o testemunho acerca do poder de Deus e da solução certa, a pregação que o milagre é possível )
Texto 3: A saga de Jonas e sua pregação à cidade de Nínive. ( a disposição de Deus em proporcionar salvação e o dever de falar ao perdido independente da empatia que se sinta ou não por ele )
Quantos anos, meses, semanas ou minutos são necessários para levar a salvação a alguém? Revejamos isso nas Escrituras, objetivamente, com urgência! O contrário tem acontecido e muito: anos se passam, pessoas convivem conosco, jamais decidem, morrem repentinamente por um ou outro motivo, e perdidas!
Quantos anos, meses, semanas ou minutos são necessários para levar a salvação a alguém? Revejamos isso nas Escrituras, objetivamente, com urgência! O contrário tem acontecido e muito: anos se passam, pessoas convivem conosco, jamais decidem, morrem repentinamente por um ou outro motivo, e perdidas!
Que o Senhor nos abençoe na nossa sinceridade e preocupação pelas almas das outras pessoas.
Por Helvécio S. Pereira