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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PAULO E JÓ

Que a Bíblia, como Palavra de Deus, é rica em ensinamentos e revelações é fato concorde entre cristãos. A diferença é que uns postulam que os ensinamentos encontrados nas Sagradas Escrituras, sejam apenas morais asseverando que algumas de suas muitas histórias e relatos são tenha sido reais. Consideram esses que muitas dessas histórias assim vistas são ensinamentos semelhantes as das parábolas contadas pelo Senhor Jesus.

Nós entretanto, e muitos outros crentes, as vemos como relatos reais de fatos reais, que embora agridam a nossa presunção de conhecimento contemporâneo ( muitos julgam que vivemos na idade áurea do conhecimento científico, outro mito moderno ) embora a mesma ciência, dia a dia comprove com documentação produzida por ela mesma, sob a forma de pesquisas conclusivas a partir de evidências inquestionáveis, que muitas delas são fatos já comprovados, como é o caso do Dilúvio na Europa, o tamanho e estatura de Golias, o tamanho das frutas de Canaã ( já é corriqueiro hoje morangas de 400 kg, madiocas de 3m ).

A nossa presente postagem trata de dois personagens Bíblicos. Um deles é incontestável a sua existência histórica nos meios religiosos cristãos, e  quanto ao outro há certas controvérsias e objeções, no caso de Jó, se esse personagem existiu de fato ou não. A minha posição é que Jó existiu de fato e o livro da Bíblia que conta a sua história e de sua família, ou seja a sua biografia, traz ensinamentos e revelações que ultrapassam o mundo real.

Escolhi os dois personagens para uma reflexão importante: Paulo era um homem que cria no verdadeiro Deus, fariseu, religioso obstinado e zeloso de sua fé. Jó também, a Bíblia diz que Jó era temente a Deus e fiel a Ele, apresentando sacrifícios frequentes a Deus pelos seus filhos. Ambos em suas respectivas sociedades e épocas pertenciam a uma classe mais privilegiadas. Paulo pertencia a um grupo com cidadania invejável a época, cidadão Romano, fariseu, discípulo de Gamaliel, um dos mestres fariseus mais importantes de sua época e embora não tenhamos mais informações sobre as suas posses época da conversão e que tenha desenvolvido uma trabalho relativamente mais humilde como fabricante de tendas para sustento de seu ministério de pregação não era exatamente um "joão ninguém". Já Jó, era bastante próspero e o suficiente para bancar vidas ostentosas de muitos filhos os quais viviam como playboys modernos. Ambos tiveram certamente uma educação desejável concernente as coisas de Deus, não eram nem ignorantes e nem tão pouco simplórios. 

Muitos elementos importantes podem ser considerados a partir dessa duas histórias, desses dois personagens bíblicos, mas uma delas é a maneira distinta de como Deus agiu com relação a cada um desses homens.

Paulo foi um predestinado, um eleito para exercer o ministério de substituição ao que Judas provavelmente exerceria. As razões são óbvias: Judas pertencia a uma classe social relativamente privilegiada, possuia também cultura e transito na sociedade da sua época, tanto entre os fariseus e provavelmente entre os romanos a quem provavelmente odiava e planejava um levante, já que pensa-se dele pertencer a um grupo organizado e fechado que pretendia levar avante um movimento de libertação de Israel. Já Paulo, culturalmente e socialmente favorecido poderia desempenhar bem o papel que lhe coube finalmente, ao de maior missionário, e aquele que mais pregou aos gentios, aos não judeus, mas também aos próprios Judeus. Paulo foi a figura mais importante, dentre todos os Apóstolos do Senhor, na organização da fé da igreja primitiva, verdadeira matriz teológica do verdadeiro cristianismo.

A esse Paulo, o próprio Senhor Jesus ressuscitado em uma operação sobrenatural, aparece e revela que Ele, o próprio Senhor, mostraria a Paulo o quanto ele, Paulo deveria sofrer pelo Seu nome. Já Jó, o sofrimento passageiro de Jó e não definitivo, já ue o estado final de Jó, de riqueza e de filhos e esposa, foram finalmente superiores ao primeiro, foi permitido por Deus e atribuído a ação permitida e limitada de Satanás em sua vida.

Acerca dos sofrimentos de Paulo, pode-se pensar como simples resultado de sua perseguição aos crentes de sua época, perseguição anterior a sua conversão. Embora zeloso e temente ao verdadeiro Deus, o Deus de Israel, desprezava, perseguia, prendia e matava, pelo sua aversão a mensagem pregada acerca de Jesus Cristo como Messias. Finalmente guardando as vestes do que maltratavam e finalmente mataram, o primeiro mártir oficial do cristianismo, Estevão, Paulo incorreu no pecado de maldade que seria vítima futuramente por todos os que se oporiam a sua futura defesa e proclamação do evangelho de Cristo. 

Deus portanto, pessoalmente o Jesus ressuscitado, cobraria de Paulo todo o sofrimento impingido aos que creram nEle antes perseguidos pelo próprio Paulo, antes Saulo. Lembrando que o próprio Deus jamais retirou de Davi as consequências do mal exercício de sua paternidade e das muitas guerras em seu reinado, asseverando que Davi não teria paz no seu finalmente no seu reino e que os seus filhos teriam uma vida amorosa marcada por eventos indesejáveis e reprováveis e que a Davi não seria permitido a construção do templo do Senhor, coisa destinada a um de seus filhos somente, Salomão.

As lições não param por aí, dois homens crentes no verdadeiro Deus, com histórias diferentes, com situação social desejável em suas respectivas épocas, mas que Deus, pessoalmente, permitiu em doses diferentes e por tempos diferentes certo tipo de sofrimento. Em ambos os casos não foram nunca abandonados e por razões diferentes a suas respectivas histórias se desenvolveram. E suas hoje, suas histórias mais que simples biografias, revelam a justiça de Deus e como ele trata as nossas vidas dentro de um contexto maior, ou seja a época em que vivemos, os posicionamentos que assumimos diante dEle e do mundo em que vivemos, seja a sociedade, as pessoas, a religião, a família, etc.
Quantas vezes, fieis, ministros religiosos, pastores, tiveram que em determinada altura da vida, tomar decisões, frente a sisões doutrinárias, ministeriais, de escândalos internos em suas denominações, em prol ou contra pessoas dentro da igreja, em julgamentos internos em várias questões, no julgamento de outros ministérios e igrejas, em alinhar-se a favor de outros crentes ou contra esses, pela contigência social, perseguição pela imprensa, oposição secular a pregação do evangelho, etc. Quem pensa que basta ir a uma igreja, manter o seu constume religioso, sua prática religiosa, sua relação com os demais membros de sua igreja, etc. Será que a vida de crentes anônimos fariam com que esses também fossem anônimos diante de Deus? Parece óbvio que não. Crentes em uma ou outra posição podem  de repente com posições assemelhadas a de Jó em sua época e a de Paulo, terem o mesmo tratamento por parte de Deus? Ou será que a fidelidade semelhante a de Jó, mas com grande favorecimento social, não seria igualmente  colocada a prova e a rebeldia de sua família não seria de certa forma punida?  Uma perseguição gratuita, que é diferente de intervenção corretiva pessoal e construtiva, a outros crentes por divergências posicionais e teológica, ou simplesmente de prática, ficariam igualmente impunes? Não seria aparentemente mais sábio aguardar os acontecimentos como asseverou o sábio e prudente Gamaliel?

A Bíblia registra que tudo o que foi escrito "para nosso exemplo foi escrito". Evitar erros classos e produzir posições e atos de justiça podem acontecer em nossas vidas pela simples observação do que as Escrituras trazem.  "Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos" está registrado no salmo 119. É importante considerar que quando se trata de uma alegoria as mesmas Sagradas Escrituras o declaram o que não é o caso da biografia de Jó com os fatos e todos os diálogos nele narrados. 

A mensagem central do livro de Jó não é centrada no próprio  Jó mas na origem de parte do mal que pode ocorrer na vida de um crente. Em nenhum outro livro da Bíblia isso aparece registrado de forma tão clara. Já a biografia de Paulo, antes Saulo, é o retrato mais nítido de uma conversão e de um novo nascimento, já ue isso embora real, nunca é tão claro na vida dos demais apóstolos, já que estes chamados pelo próprio Senhor Jesus anteriormente, sempre estiveram físicamente com Ele. Paulo é símbolo da conversão em qualquer época posterior, sobrenatural e com uma relação com um Cristo invisível e ressurreto, já que Paulo jamais vira Jesus em carne.

Por Helvécio S. Pereira






De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo. 


LEMBRE-SE: NÃO HÁ OUTRO NOME DADO NOS CÉUS OU DEBAIXO DOS CÉUS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS. PORTANTO JESUS CRISTO É O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS. QUE VOCÊ CONHEÇA ESSA VERDADE E FAÇA DELE  ( JESUS CRISTO ) A ÚNICA PESSOA E O ÚNICO NOME ATRAVÉS DO QUAL DIRIGIRÁ SUAS ORAÇÕES A DEUS O PAI. DEUS O ABENÇOE!

sábado, 6 de março de 2010

O PECADO CONTRA A AUTORIDADE ( PARTE 1 )

 AUTORIDADE OUTORGADA, O QUE É?



Como cristãos, seja autodenominados ( na maioria das vezes ) ou definidos por uma participação religiosa em alguma igreja ou religião, seja como ministros ( padres, pastores, freiras, diáconos, presbíteros, etc.) ou mesmos leigos, sentimos que há, a partir daí, uma nova situação e um novo "status" incorporado a nossa existência social.


É justamente com base nesse fenômeno, digamos antropológico e social, que muitos cristãos se opõem a outros cristãos e os  excluem baseados referencialmente em sua própria condição, presunçosamente como ideal ( não que não possa sê-lo, de fato não há nada de errado em supor que, com bases teológicas e morais, a referência seja você mesmo e que por essas mesmas bases o outro seja desclassificado como tal  ). Milhares de mortes e perseguições ferozes foram movidas e ainda o são, física ou intelectualmente movidas ao longo da história com base nessas mesmas proposições unilaterais  e isso  não é uma particularidade  cristianismo. Basta voltarmos o nosso olhar para os Xiitas e Sunitas no Iraque ou em passado bastante recente entre Anglicanos e Católicos na Irlanda, o que a ignorante ou maldosa imprensa brasileira reproduz como Católicos e Protestantes, sabe-se lá com que intenções sórdidas.

Essa mesma percepção e consciência construida ( ainda não consideramos o ponto de vista divino, do Deus vivo e real , mas apenas o ponto de vista e julgamento puramente humano ) que justifica e explica os vários títulos e hierarquias pertinentes a cada religião. Os mais polêmicos e fonte de discussões e argumentos inúteis do ponto de vista prático é justamente o de pastor, bispo e apóstolo. Os dois primeiros reconhecidos também no catolicismo romano. Todo ministro religioso católico, do padre de uma paróquia ao papa é reconhecido como pastor, como aquele que tem o dever de cuidar do rebanho de fiéis, visto no cristianismo, com base em uma parábola e outras declarações feitas pelo Senhor  Jesus Cristo a seus discípulos a cerca de dois mil anos atrás.

As palavra "bispo" usada para distinção hierárquica, nada é mais do que o equivalente a palavra "pastor" que modernamente poderia ser "supervisor". Portanto bispo e pastor são palavras equivalentes e que  e que originalmente poderiam ser usadas indistintamente. Já a palavra "apóstolo", também de origem grega, significa  apenas "enviado"  e que na época que o Senhor Jesus  escolheu os seus doze  apóstolos, os doze enviados, significava apenas aqueles que, diferentemente dos demais discípulos que ultrapassavam facilmente mais de quinhentos, incluindo jovens e mulheres, teriam uma missão de ir aos diversos lugares e fazer as mesmas obras de Jesus ( curar, expulsar demônios e anunciar o Reino de Deus ). Esses "enviados" ou "apóstolos" recebiam um treinamento  e ensino diferenciado por parte do Senhor.

Após a morte e ressureição do Senhor, Judas  o apóstolo traidor, deveria ser substituido e o critério era o de escolher alguém que tivesse convivido com o Senhor. A igreja primitiva orou e escolheu um novo apóstolo , Matias escolhido após um sorteio entre ele e , chamado Barsabás, José, o justo( Atos 1: 12-26 ) porém aprove ao Senhor Deus escolher a Saulo para ser o décimo segundo apóstolo do Senhor Jesus. Hoje modernamente, não são poucos os os pastores que por motivos hierárquicos de suas denominações, por serem fundadores de ministérios ou de igrejas, ou por fazerem parte do conselho episcopal que dirige a denominação, ou até por vaidade ( há certamente casos assim, Deus é o juiz e não nós ) se autodenominam "apóstolos" o que desperta a ira, a zombaria e a estranheza, não só de cristãos, crentes evangélicos, como o preconceito da imprensa secular brasileira, maiormente completamente ignorante no que concerne a antropologia e sociologia religiosa, grafando entre aspas as palavras "bispo" e "apóstolo" quando referentes a pastores evangélicos, principalmente pentecostais ou neopentecostais.


Tais comportamentos podem ser criticados ou compreendidos mas refletem, em última análise um ponto de vista e atribuição de autoridade, puramente do ponto de vista humanos. O  título dessa postagem, " O pecado da Autoridade" não se parece com o que foi abordado até agora, apenas uma introdução ao assunto. Pensemos novamente que o processo natural de dar nomes, atribuir títulos que representam em última análise, posição, poder e "status", todos do ponto de vista humano. Marechais, generais, coronéis, cardeais, arcebispos, bispos, reverendos, missionários, sarcedotes, monges, capelães, sheikes,e o que mais você puder lembrar ou imaginar. Papas, pais e mães de santo, babalaôs, etc, são palavras que supõe-se refletir o poder e autoridade religiosa de simples homens e mulheres e na maioria das vezes não siginificam nada, absolutamente nada na forma de como Deus, o único Senhor, os vê, incluindo os títulos conferidos e atribuidos inclusive dentro da igreja cristã e no caso de nossa abordagem, dentro do arraial estritamente evangélico. Tanto pode estar enganando-se quem critica o seu  irmão evangélico como a si mesmo atribui algum título aparentemente mais pomposo. Aliás o nome "evangélico" que distingue alguém de outro que igualmente se diz "católico" confere, conforme o ponto de vista de cada um, uma superioridade "teológica " e cristã a cada um deles. Mesmo dentre os evangélicos há quem despenda energia e suposta "teologia" para descrendicar outros crentes de prática e de pontos de vista divergentes acerca de um ou mais pontos. Dentre os católicos há também os que defendam que a maioria dos católicos, assim autodenominados, não são autênticamente, mas apenas "nominais".

Satanás, ao qual é negada a existência e o poder , não só por  não cristãos mas por muitos que dizem sê-lo, os quais também, ou se riem e zombam ou tentam, por artifícios teológicos descredenciar a revelação Bíblica, foi o primeiro, segundo as Sagradas Escrituras, a cometer o primeiro pecado de autoridade. A Bíblia nos revela que Satanás, antigo Lúcifer ( que alguns sob pressupostos aparentemente teológicos tentam descredenciar a revelação Bíblica, negando a sua existência e poder,ou só a sua origem, para que propósitos se dão a tanto trabalho...) tinha o mais alto posto hierárquico nos céus e que justamente por esse posto, presunçosamente se achou igual a Deus e dígno de receber uma legítima honra. Notem os que não se julgou superior a Deus, consciência que óbviamente tinha dessa real impossibilidade, mas de "semelhante ao altíssimo".  A antiga "estrêla da manhã" agora é simplesmente "Satanás", aquele que se opõe, aquele que vai contra Deus. O pecado de Satanás foi o pecado contra a autoridade o qual contaminou um terço das "estrelas dos céus", cerca de trinta e três por centro dos anjos de Deus.

Depreende-se também, portanto que a antiga organização angelical, permaneceu entre os rebelados. O Senhor Jesus deu a entender esse fato quando disse que nenhum reino subsiste dividido contra si mesmo,nem o de Satanás, exemplificado no caos da expulsão de demônios- palavra que em grego significa "inteligentes". Na cultura islâmica os "gênios" das lâmpadas, mitos e contos ocidentalizados, são do mal, são maus e portanto vistos como demônios. Compreendemos dessa forma a aparente especialização, divisão de tarefas e poder de influência entre os demônios e a forma como atuam no mundo. Jesus afirmara certa vez que determinada casta só saiam ( das pessoas ) com jejum e oração.

O nosso propósito é abordar o pecado contra a autoridade mas é absolutamente  necessário a clareza na definição e na diferença entre a autoridade atribuída, definida, outorgada por critérios estritamente humanos, ainda que legítimos e autoridade atribuída, outorgada por crítérios divinos, na maioria das vezes não tão visíveis e portanto não tão palpáveis do ponto de vista humano. Tais diferenças e contrastes servem a alimentam não poucas divergências e incoerências dentro do cristianismo e particularmente o cristianismo evangélico.


Ainda sob o aspecto estritamente humano, antropológico, sociológico e cultural, há nas diversas religiões cristãs ou não cristãs, palavras, nomes, títulos que correspondem as diversas situações hierárquicas e de poder, muitas delas reconhecidas secularmente e por meio de legislação específica  do nosso próprio país. Citemos algumas, e não só religiosas a título de melhor compreensão. No exército temos ( ou tínhamos - o último marechal brasileiro morreu recentemente ) Marechais, Generais, Coronéis, Maiores e assim por diante. Nas igrejas autodenominadas cristãs temos, citando todos misturadamente, Papas, Cardeais, Bispos, Pastores, Presbíteros, Reverendos, Missionários e Missionárias, Sacerdotes, Párocos, Diáconos, Presidentes, Superintendentes, Helders, Pais e Mães de Santos, Babalorixás, Sheikes, Apóstolos, Profetas, Pregadores, Levitas, Paranormais, Videntes, Astrólogos, e por aí vai. Dentro de cada religião tal qual numa organização militar, os nomes definem o lugar, a autoridade e a influência - poder real ou espiritual - sendo reconhecidos conforme a leitura feita secularmente, o respeito maior ou menor conferido a personagem religiosa em questão ou até segundo interesses e ênfases positivas e negativas convenientes.

Em um país historicamente e culturalmente formado sob a ótica católica, o meio secular, embora descrente, direciona mais o seu indisfarsável  desdém às parcelas não católicas, particularmente aquela que aparenta se opor em número e gênero, ao perfil religioso e hierárquico católico, que é justamente a parcela evangélica. Isso se mostra mais acentuado no que se refere aos pentecostais e neopentecostais vistos ( errôeamente e com critérios declaradamente  tendenciosos visto que em todas as religiões a parcela mais pobre é a maioria - isso no mundo todo ) como oriundos únicamente das parcelas menos aparelhadas cultural e intelectualmente. Para não dizer que falo sem conhecimento, Bispo Edir Macedo, é sempre com a palavra bispo em minúsculo ( o que seria correto para bispos católicos igualmente conforme regras ortográficas mais novas ) ou entre aspas, denotando ironia e transgredindo o uso correto das aspas conforme mesmas regras ortográficas. Igreja com "I" maiúsculo"é sempre a igreja católica apostólica romana, as demais são igrejas, com "is" minúsculos sempre, até mesmo as históricas e aparentemente inrepreensíveis como  "igreja" Batista, "igreja" Presbiteriana, "igreja" Metodista", etc.


Que fique claro que não é o propósito no momento fazer uma defesa ( ainda que pudesse fazê-lo, trataria apenas de uma opinião pessoal ) sob mesma base de reflexão, do bispo Edir Macedo, mas o de demonstrar os critérios puramente humanos e culturais. Títulos representativos de poder, status, e de autoridade são conferidos livre a arbitrariamente por critérios legítimos e internos de cada religião ou igreja,  e aceitos socialmente, com amparo legal de cada país. Muito em voga, e despertando a ira de setores dentro do próprio arraial chamado evangélico, é o título empregado por muitos de "Apóstolo", cujo significado original é o de pessoa enviada, ou simplesmente "enviado". A priori qualquer palavra antecedente ao nome de registro da pessoa no Brasil, é encarado ou compreendido como um título pomposo. A escolha parece ser preferencial como no caso do  "Reverendo Caio Fábio", "Missionário R.R. Soares", tendo esse último dado os devidos esclarecimentos em uma entrevista dada ao Jô Soares na Rede Globo no ano passado, ( vídeo disponível no YouTube ) dizendo que adotou o título de "missionário R.R. Soares" por inicialmente gostar mais de ir pregando de igreja em igreja ( comportamento de missionários ) e não estar a frente de uma única igreja local. Quanto ao Pastor Caio Fábio, sem uma formação acadêmica em seminário, por ser um autodidata embora com vasta cultura teológica e geral, a que se deveria tal título que indiscutivelmente o destacava em meio aos seus pares? Tanto que quase, por pouco, muito pouco, não foi institucionalizado como porta-voz e consultor para assuntos evangélicos no país, assim como Paulo Coelho se tornou referência dos escritores (!?!) brasileiros e da produção literária brasileira, o Rev. Caio Fábio quase se tornou o ideal de pastor evangélico no Brasil, do alto de sua fleuma, sua fala agradável, sua cultura geral e sua prontidão e capacidade de articular idéias e dar esclarecimentos bem articulados fazendo revelações corretas, quando afirmou certa vez, que contrariamente ao que se entendia e se entende sobre o fato de se  abrir uma igreja e se tornar  pastor é ter vida boa e fácil, com bastante dinheiro, afirmou ele que noventa por cento dos pastores tinham uma segunda profissão e que tiravam de seu sustento para manutenção do trabalho evangelístico promovido em pequenas congregações espalhadas pelo país. Pastores sem formação acadêmica, com esposas e filhos, sem casa própria e que faziam a verdadeira obra de Deus.

Seria a nossa origem menor como país, a razão para essa baixa auto estima que parece só poder ser compensada por uma auto titulação? Incompreensão compartilhada desde as camadas menos intelectualizadas até as mais cultas e bem informadas? Poucos sabem que"ministro" significa aquele que serve, ministra e não alguém com todo o  poder que faz e desfaz e que deva ser bajulado por todos em qualquer lugar que vá.

A questão aqui é a seguinte: o poder e autoridade definidas humanamente, ainda que legítimos e legalmente definidos e reconhecidos, podem não ser coincidentes com a autoridade outorgada e definidas sob critérios divinos. O acatamento, rebeldia, transmissão ou oposição sistemática a alguém com autoridade divina podem representar, e de fato representam, uma luta contra a vontade de Deus e a execução de sua vontade no mundo. Do mesmo modo o acatamento, a sujeição, o vínculo a autoridade errada, de uma pessoa, cosmovisão ou grupo pode representar de fato, uma obediência a autoridade errada diante de Deus. Em que medida ou sob que provas circunstânciais  podem ser reconhecidas a autoridade divina outorgada circunstancialmente a alguém? Um erro nesse reconhecimento pode nos levar a nos engajarmos apaixonadamente em debates  inúteis ou em acatamento de erros alheios e no apoio a anti-obra de Deus.

por Helvecio S.Pereira


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continua na próxima postagem


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

HISTÓRIAS DA BÍBLIA. O PRIMEIRO MÁRTIR CRISTÃO, A CONVERSÃO DE SAULO - assista o vídeo

A partir dessa postagem colocaremos a disposição dos leitores alguns vídeos que trazem, de forma clara e didática informações preciosas acerca do livro mais lido, mais destestado e mais crido no mundo: A Bíblia, a fiel e Verdadeira Palavra de Deus.

Nesse vídeo assista e conheça o lugar e os motivos pelos quais Estevão, o primeiro mártir cristão, foi assassinado. Veja também os locais em que Saulo, teve o encontro com Jesus e a cela em que, o agora Paulo viveu os três últimos anos de sua vida em Roma. 



Seja abençoado com essas informações.

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