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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CHEGANDO-SE A DEUS DE FORMA INESPERADA MAS REAL
















Em que medida a cultura e a informação acadêmica de seu tempo e as oportunidades à maior informação, podem ser facilitadoras de uma experiência com Deus? Há certamente pessoas que o conhecimento singular e acima da média aparentemente as afasta de Deus. Não foi esse o caso. Veja.


César Vidal(*) esteve em Lisboa para falar sobre a polémica obra ‘Jesus, o Judeu’ [Esfera dos Livros], em que diz que muitos cristãos não seguem os Dez Mandamentos.


Correio da Manhã - Quando decidiu que queria ser cristão evangélico?

César Vidal - Já lá vão muitos anos. Foi em 1977. Não decidi que queria ser evangélico. Na verdade, o processo foi diferente. Converti-me lendo o Novo Testamento em grego. Eu tinha tinho aulas de grego durante o bacharelato e tinha muita pena de perder uma língua que aprendera. Então, todos os dias tentava alguns capítulos do Novo Testamento nesse idioma. Durante essa leitura, ao fim de uns anos, converti-me, mas não sabia onde ir, sabia sim onde não podia ir. Meses depois acabei numa igreja evangélica. Não decidi ser evangélico, sofri uma conversão e só depois terminei numa igreja evangélica.

- Antes de o ler em grego, já o tinha feito em outros idiomas?
- Sim. Tinha-o lido várias vezes em espanhol e também em inglês, um ano antes. Mas a leitura em grego teve várias consequências: permitia-me maior analisar com mais profundidade os textos e lia mais devagar. Às vezes lemos demasiado depressa.

- Notou alguma diferença nos mesmos textos em línguas diferentes?
- Diferenças não. Podia ter-me convertido a ler a Bíblia noutro idioma. Mas a leitura em grego marcou-me muito.

- Colabora com rádios, publicações e ainda escreve livros. Como consegue ainda ter tempo para consultar as dezenas de livros que refere na bibliografia de 'Jesus, o Judeu' [Esfera dos Livros]?
- Na verdade, esta obra é a consumação de mais de 20 anos de trabalho. A minha tese de doutoramento, que escrevi no final dos anos 80, era um documento que se centrava nos primeiros cristãos ou judeu-cristãos que, num momento determinante, no final do século I, são expulsos de Israel, dando origem à separação entre judaísmo e cristianismo. Essa tese, que obteve um prémio carreira da Universidade [Nacional de Educación a Distancia] e a máxima classificação académica, fez-me ler bastante durante quatro anos. Foi um início. A partir daí comecei a trabalhar com o cristianismo primitivo, com Jesus, e livros meus, alguns dos quais distinguidos com prémios, estão relacionados com esses temas. Por exemplo, a minha biografia de Paulo, que se intitula 'Pablo, el judío de Tarso', obteve um Prémio Biografia [Algaba] em 2006. E o meu mais recente livro, que será lançado nos Estados Unidos no final de Abril, é uma edição do Novo Testamento em grego com uma tradução interlinear, palavra por palavra, em espanhol. Portanto, é uma área em que trabalho há mais de 20 anos.

- Afirma que Jesus sempre foi judeu. Então o que mudava era apenas a sua interpretação da Torá?
- Eu tenho a certeza de que Jesus foi judeu desde o nascimento até à sua morte: foi circuncidado ao oitavo dia após o nascimento, a sua mãe passou pelo rito de purificação das mulheres judias quando dão à luz, foi levado ao Templo, ia à Sinagoga aos sábados, podia ler em hebraico do rolo da Torah e morreu a recitar o Salmo 22. Portanto, é muito claro que era judeu. A interpretação da Torah feita por Jesus não é nova. Mas é uma interpretação especial, no sentido em que ele afirma que o tempo chegou, ou seja, dizia que 'Vocês esperam o Messias, e eu sou o Messias. Vocês esperam que Deus entre na História e eu digo-vos que Deus está a entrar'. Esse é o elemento essencial e provoca um choque com as autoridades espirituais da época. Porque Jesus parte de uma mensagem que é muito simples, que ele expressa recorrendo a uma metodologia judaica, os ‘meshalim’, o que nós chamamos parábolas, e dessa forma conseguia explicar, por exemplo, que todos os seres humanos, como indivíduos ou mesmo em conjunto, são iguais a um doente que precisa de médico, a uma ovelha que se perdeu, a uma moeda que se extraviado, a um filho que gastou tudo o que tinha. Neste caso, a ovelha não pode voltar a casa, a moeda não regressa ao bolso e o filho apenas pode entrar se o pai o deixar. Mas a mensagem de Jesus é a boa notícia: o pastor vai procurar a ovelha, a mulher encontra a moeda e, claro, o pai abraça o seu filho. São símbolos das acções de Deus. Isto faz com que qualquer pessoa, ainda que seja má, perceba que pode ser recebida por Deus, coloca-se no caminho para a salvação. É o que Jesus conta na parábola do fariseu e do publicano: o primeiro é visto, desde o ponto de vista humano, como sendo bom enquanto que o segundo era um pecador, mas Jesus disse que o fariseu não foi para casa perdoado e o publicano sim. A razão disto acontecer é simples: o publicano reconhece que é pecador e o outro não. Isto faz com que Jesus possa afirmar que as prostitutas e os publicanos precedem os outros no Reino dos Céus. Esta é a primeira parte da sua mensagem. E isto tudo é legitimado pelo facto de Jesus ser o Messias. Logicamente que isso vai contra algumas autoridades, como por exemplo as do Templo. 

– Como é que Jesus, sendo criado por um carpinteiro, numa família pobre, tinha os conhecimentos necessários para interpretar as escrituras? Onde foi instruído?
- Isso é algo que numa cultura, como por exemplo as de algumas sociedades católicas, se torna chocante, porque a aquisição da alfabetização e dos estudos escritos não está relacionada com os conhecimentos religiosos. Não se pode ser muito católico, muito religioso e ser analfabeto. Algo que é praticamente impossível numa sociedade como a judaica ou a protestante, onde a religião e a piedade estão ligadas com os estudos de um livro, o que faz com que no judaismo, em que sempre houve uma taxa de alfabetização superior à de outras sociedades, pois se não sabes ler e escrever não podes ler a Bíblia e, além disso, os ensinamentos da Bíblia dão-se na mesma Sinagoga e noutra língua. Assim sendo, uma pessoa muito humilde, e a história do tempo de Jesus tem muitos exemplos, pode ser muito instruída no que chamaríamos de teologia. A situação economicamente débil não significa que não se tenha educação.

– Refere na sua obra que existem várias teorias que negam a concepção virginal de Jesus: Maria pode ter sido violada, ter tido relações sexuais antes da menstruação ou mesmo relações extra-conjugais. Em que tese acredita mais?
- Acredito que todas essas teorias são novelas. Tentam explicar algo que só se pode explicar de uma forma milagrosa. Teorias muito sofisticadas mas que não têm fundamentação. Como historiador tenho que contar a existência dessas teorias mas acredito que, tendo em conta o que sabemos, não podemos ir mais além. Há uma referência clara no Evangelho de Mateus, que destaca que a concepção de Jesus foi virginal, referindo ainda uma profecia do Livro de Isaías. Uma pessoa que acredite na Bíblia tem de aceitar que a concepção foi virginal. Tentar explicar isso recorrendo a teses como a de um pai romano, as relações sexuais anteriores, a violação... Parece-me novela e não uma investigação histórica.

– Há uma outra teoria, defendida por alguns historiadores, em que é afirmado que Jesus terá casado com Maria Madalena...
- Isso é uma estupidez, um disparate. Não temos nenhuma referência histórica de que Jesus fosse um homem casado. Se ele tivesse casado sabe-lo-íamos pois, no caso do judaismo, não existia praticamente o celibato, era normal que as pessoas se casassem, até mesmo os rabinos. Não exista nada nesse sentido.

– Neste livro diz que, ao longo dos anos, foi feita uma má interpretação da Bíblia, que existiam duas Maria Madalena: a prostituta e irmã de Lázaro. Como ocorreu a deturpação das personagens de forma a que se acreditasse que se trata da mesma pessoa?
- Os evangelhos são muito claros relativamente a Maria: é uma personagem que está relacionada com Lázaro e que João, a certa altura, refere que esta tinha vários demónios e que Jesus a curou. É também uma das primeiras pessoas que o vê ressuscitar. Isto é o que sabemos de Maria. Historicamente quis-se identificar Maria com a prostituta que lava os pés de Jesus. Mas nos evangelhos não há nada disso. A identificação das duas personagens não parte da Bíblia, é uma interpretação posterior. Além de que é praticamente impossível que o seja. A família de Lázaro é uma família rica, não existindo referências de que Maria se comportasse dessa forma. É uma interpretação errónea.

– Poderá ter sido porque ambas lavam os pés a Jesus e os secam com o seu cabelo?
- Sim, penso que é isso. Apesar de serem dois episódios diferentes. Uma quando Jesus se encontrava na casa de um fariseu e outro antes da Última Ceia. Pode ter sido esta origem do engano, apesar de, qualquer pessoa que leia com atenção os textos dos Evangelhos, veja que são dois episódios diferentes.

– Antes da traição de Judas, Jesus já sabia que este se desviara do caminho dos restantes apóstolos há um ano, que roubava e se sentia desiludido com as acções do seu Mestre. Sabendo isto, porque não o tentou trazer de volta para a harmonia do grupo?

- Penso que Jesus tentou até ao último momento que Judas volte atrás. Mesmo no último encontro entre ambos, em Getsémani, dirige-se a Judas como amigo, até ao último instante tenta dar-lhe a mão. O problema de Judas é o de uma pessoa magoada por estar desiludida. A prova está na quantia que recebe para atraiçoar Jesus, quase ridícula. É o salário de um mês de um jornaleiro, 30 moedas de prata. Aí se verifica o quão decepcionado estava, e mesmo assim Jesus dá-lhe a oportunidade de voltar.

– Judas apercebe-se do seu erro apenas quando Jesus é detido, devolve o dinheiro e enforca-se. Acredita que ele se arrependeu das suas acções?
- Não me parece que assim seja. Acredito que ele seja uma pessoa que vê que a sua mágoa o levou demasiado longe.

 – Na obra revela que o governo de Pôncio Pilatos era caracterizado por ser corrupto, violento e com execuções sem julgamento. No entanto, quando vê que Jesus está inocente tenta libertá-lo. Porque esta demonstração de algum sentido de Justiça?
- Não se trata de uma mudança por parte de Pilatos. É algo que encaixa muito bem nele. Ele não pode permitir que o Sinédrio lhe diga o que tem de fazer. Tenta manter a autonomia do seu poder, como se dissesse 'Não vou entrar nesses jogos de poder. Sou demasiado importante como governador romano para entrar nisto'. Tenta enviar Jesus a Herodes e evitar que o executem mas, no final, a forma de governação corrupta de Pilatos continua, porque quando se vê ameaçado decide que irá acabar com a vida de um inocente. No fundo, o que tentou mostrar foi que se tratava de um poder independente, e acima de tudo alguém que odeia as autoridades do templo, pois quando Herodes lhe devolve Jesus sem o julgar, ficou amigo do rei. Nesse momento, ambos perceberam que odiavam as autoridades do Templo.

- De acordo com as conclusões do seu livro, muitos cristãos não seguem os Dez Mandamentos, pois prestam culto às imagens de Jesus e de santos, quando devem louvar apenas um Deus...
- Esse é um mandamento muito claro. Se consultarmos a Bíblia, no capítulo 20 do Livro do Êxodo, podemos ver os Dez Mandamentos, sendo que nos versículos 4 e 5 está a proibição de prestar culto às imagens. Jesus defendia isso. Não se conhecem imagens cristãs durante o século I. E, mesmo no século II, os aparecem alguns desenhos nas catacumbas que não são imagens de culto mas sim símbolos, como o lírio, a âncora, etc..

- Como vê o poder que a Igreja Cristã detém actualmente no Mundo?
- Jesus é muito crítico quanto ao poder. Uma das tentações diabólicas que enfrenta é exactamente a do poder. Há um determinado momento em que ele faz ironia ao afirmar que 'os reis dominam sobre nações, e os que exercem autoridade sobre elas são chamados benfeitores, mas vós não sereis assim'. Penso que há uma incompatibilidade entre o domínio, o poder e o facto de se seguir Jesus.

- Conhece Fátima, em Portugal? Em torno da cidade existe um grande comércio religioso. Pode comparar-se aos comerciantes que estavam no Tempo na época de Jesus e que este expulsou, de forma a ‘limpar’ a casa de seu Pai?
- É algo totalmente contrário aos ensinamentos de Jesus. Na passagem do Templo ele afirma que é uma casa de oração e que o converteram num covil de ladrões. Provavelmente aquelas pessoas não roubavam e vendiam objectos religiosos, mas para ele era claro que tal não podia ser. Também porque a oração que Jesus ensina [Pai Nosso] é uma oração íntima, não é uma repetição contínua de orações. Não se trata da exibição da oração mas de entrares no quarto e, em segredo, dirigires-te ao Pai, que te escuta e ouve. Não visitei ainda Fátima mas conheço. Não é muito diferente de outras partes no resto do Mundo.

- Defende que Jesus tinha quatro irmãos e, pelo menos, duas irmãs. Quando se referem esses irmãos no Novo Testamento não poderá ser no sentido de muito amigos, que o seguem por toda a parte?
- Não, porque as palavras não as diz Jesus. O texto que aparece em Mateus 13, 54-55 e em Marcos 6, 3-4, refere que são os vizinhos quem o diz. Os vizinhos conhecem os irmãos e as irmãs. E, realmente, existem palavras para parentes ou primos que são distintas das que indicam irmãos. Mas, além disso, há um ou facto importante: num apêndice do livro, juntei 52 profecias messiânicas que se cumprem em Jesus. Uma das profecias, que recolhi no Salmo 68, o mesmo onde diz que ele se irritaria com os que comerciavam na casa de Deus, é dito que os filhos da sua mãe não acreditarão nele. Penso que essa profecia também se cumpre.

– O livro apresenta muitas referências bíblicas e, certamente, requereu muita análise. Mas há quem afirme que alguns dos livros que constituiam a Bíblia foram retirados da mesma ao longo da História...
- Não penso que seja verdade. Há circunstâncias que comprovam o que digo. Por exemplo, a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, de Qumran, mostram a exactidão do texto bíblico que temos, relativamente ao Antigo Testamento. E o mesmo sucede com o Novo Testamento. No meu próximo livro apresento as variantes que aparecem em alguns manuscritos, que deixa isso bem claro.

- Jesus é condenado à morte porque os sacerdotes temiam que os romanos, ao ouvir falar de um Messias, destruíssem o Templo de Jerusalém. Esperavam o Filho de Deus, mas quando este aparece desprezam-no para se salvarem?
- Isso acontece muito nos Evangelhos. Por exemplo, quando Jesus chega a Gesara e cura um endemoniado que vivia no cemitério. Aqueles que tinham visto durante anos o homem possuído, a quem não conseguiam prender nem com correntes, disseram a Jesus que se fosse embora.

– Mesmo com todos os milagres que lhe são atribuídos, como não o reconheceram como sendo o Messias?
- O problema é que, em muitos casos, a própria sensação de auto-justificação e de bondade própria fazem com que fechemos a porta de vez. Esse é um grande problema. Se acreditas que tens a chave do Reino dos Céus, e que és tu quem abre e fecha a porta de Reino, é muito difícil que escutes o Messias. No capítulo 23 de Mateus, Jesus diz que eles têm a chave do Reino dos Céus e não entram nem deixam entrar outros, penso que é feita uma descrição muito triste mas também muito exacta dessa situação.

– Apesar dos receios da destruição do Templo, este chega mesmo a ser destruído, 40 anos após a morte de Jesus...
- Considero esse outro ponto importante. Primeiro há gente que considera que a sua estrutura religiosa é o mais importante do que Deus. Mas isso não significa que a mesma vá durar. E penso que este é um caso muito claro.

- Acredita que o Filho de Deus vai voltar?
- Sim. Mas não sei quando.

– Acha que o Mundo estará preparado para o receber?
- Essa é uma pergunta que Jesus faz também, no Evangelho: 'Quando o Filho do Homem voltar à Terra, encontrará fé?' Eu penso que haverá pessoas que estarão preparadas e outras que não.

– O seu próximo livro será publicado nos EUA. Apenas estará disponível nesse país?
- Não. Será publicado pela editora americana Thomas Nelson mas será distribuído por toda a hispano-américa e também estará disponível em Espanha.

(*)PERFIL
César Vidal nasceu em Madrid, em 1958. Licenciado em Direito e doutorado em História, Teologia e Filosofia, leccionou em várias universidades da Europa e dos EUA. Tem publicadas mais de cem obras.

Fonte: Notícias Cristãs com informações do Correio da Manhã




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sábado, 22 de janeiro de 2011

TESTEMUNHO EM VÍDEO DE EX-BBB. NÃO DEIXE DE VER!

                                        
                                     Natália Nara, ex-participante do Big Brother Brasil da Rede Globo


Há infelizmente por várias questões, uma desconfiança por parte de setores da igreja evangélica e de alguns irmãos em Cristo em especial. Para mim, testemunho é testemunho e cada experiência pessoal é diferente, segue passos e caminhos diferentes, se realiza em igrejas diferentes de doutrinas diferentes, de costumes diferentes. Tolo, tolo mesmo, é alguém que se arvore em julgar e descredenciar a obra que Deus tenha feito na vida de uma pessoa que venha a conhecer a Cristo.  Eu jamais faço isso. Tenho conhecido, ouvido e visto histórias maravilhosas em todos os lugares.

Jamais pergunto sobre qual é a igreja, suas práticas, mas das grandes coisas que Deus fez pela pessoa especialmente, julgando ( analizando seria o termo mais exato ) a extensão das transformações positivas na pessoa e da sua nova compreensão de Deus. Afinal a caminhada cristã, o nosso conhecimento de Deus, é algo dinâmico, que avança, às vezes infelizmente pára, avança de novo e em alguns casos até se calcifica. Ou seja cada um de nós aprende me níveis diferentes o tempo todo. Um é curado, o outro liberto, o outro tem a sua vida reorganizada material e profissionalmente, outro moralmente, e assim por diante.

Assista o vídeo e veja o testemunho da nossa em irmã, Natália Nara, mais uma  alcançada pelo graça e pelo amor do nosso Senhor e sinta-se edificado.



Fonte: You Tube




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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SABEDORIA, JUSTIÇA E SANTIDADE





E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.


JOÃO 8:32


Há com toda certeza um marco, um diferencial, entre a forma de viver nesse mundo, de se relacionar com as demais pessoas, irmãos na fé ou não, na vida daquele que diz de si mesmo ser um cristão, um crente evangélico. Essa deve ser uma exigência pessoal, como o é da igreja e do mundo, dos que não comungam da mesma crença. Inconscientemente ou não, todos nós intuímos que essa característica é necessária e até natural. Trata-se portanto de uma exigência naturalmente clara. Portanto sempre que isso não se manifesta de forma inequívoca, há uma desconfiança e uma justa crítica. É como se a confissão de uma fé em Deus e particularmente na pessoa do salvador Jesus Cristo não fosse possível de ser harmonizada com alguma discrepância moral, razoável e equilibrada. Logo a vivência do cristianismo autêntico em tese não pode ser algo tresloucado, desequilibrado, ilógico e definitivamente e sobretudo produtor de injustiça.

Em toda a história do cristianismo, todas as ocasiões em que ficaram claras alguma discrepância, tais não ficaram sem a justa crítica. É verdade que no próprio cristianismo, por razões que visavam a preservação da instituição, do seu poder e das suas impróprias relações, foram elas com muito esforço, ocultadas e minimizadas, contudo a igreja ( como instituição visível e histórica ) não saiu ilesa em nenhum desses eventos, os quais permanecem como manchas impossíveis de serem extirpadas.

Portanto o conhecimento de Deus a nível individual, produz uma vida regida pela sabedoria em um primeiro momento. O crente se reconhece como estúpido, ignorante das coisas de Deus, mau mordomo do que tem recebido, egoísta e presunçoso, só algumas das coisas a que ele mesmo com propriedade  se atribui se houve de fato um arrependimento, um encontro e compreensão do que ele tem vivido diante agora dAquele que é perfeito. Daí em diante toda a sua vida deverá ser regida pela verdadeira sabedoria que a Palavra de Deus nos inspira. Era perdido, cego, foi achado e agora vê.

O segundo momento, é o início de uma vida de justiça, que pessoalmente se concretiza em ações incontestavelmente concretas: pedido de perdão a quem de direito, se não a todos, aos que forem imediatamente possíveis e outras ações de reparação diretas. Há hoje não poucos casos de fugitivos que voluntariamente procuram delegacias e se dispõem a cumprir as suas penas, deixando delegados maravilhados com  tais atitudes  incomuns sem um componente milagroso. Ressarcimento como o proposto voluntariamente por Zaqueu diante de Jesus, por exemplo é uma das ações necessárias e bem vistas por Deus no caso do sinceramente arrependido. Há não poucas retratações  através de testemunhos pessoais adjetivando as antigas práticas como claramente e indescupavelmente más, desprezíveis, e a adoção de novas atitudes, agora agradáveis a Deus.

Terceiro, separação, um marco que delineia claramente o andar com Deus segundo a Sua vontade, e o viver mundano com seus valores muitas vezes anti-Deus. Simples assim. Isso é muito mais que doutrina e conhecimento como valroes em si mesmos, e é o que importa, ser dada uma continuidade efetiva por toda a vida. Porém as relações próprias da organização eclesiástica diminuem a vida vivida solitária e transparentemente diante de Deus, por outras relações e exigências, até da própria organização da igreja. Afinal ser um bom músico, ministro, professor de teologia, diácono ( esquecendo do sentido da palavra, aquele que serve ) é por natureza muito mais visível do que uma vida  com esses valores e características íntimas e  em secreto. Os cuidados da vida, incluindo os cuidados da vida na igreja que por exigência moderna sobrecarregam cada dia mais a todos, sejam simples frequentadores, membros mais ativos, ministros, etc, se sobrepõem  a vida piedosa visível somente a Deus.

Mas o propósito dessa postagem não é dar uma"aula" sobre esse assunto, mas trazer a lembrança que Satanás tem um programa para usurpar em larga escala justamente esses três elementos. E isso já aconteceu, e está justamente  agora a acontecer novamente em larga escala na igreja evangélica da América do Norte, chegando às portas da igreja evangélica no Brasil. Se recebemos de lá conceitos cristãos penosamente construídos no passado, recebemos mais recentemente, toda a confusão de conceitos, discussões, valores e comportamentos lá colocados em dúvida por cristãos, até sinceros, mas que se perdem no caldeirão cultural de seu país,  que se acham preocupados por uma "suposta qualidade cristã de vida " atrelada a novas demandas e comportamentos sociais. Ao invés de importarmos soluções nos vemos importando dúvidas e desacertos, por simples dependência cultural e por simples  complexo de terceiro mundo, que todos nós inconscientemente padecemos, em certa medida.

Sabedoria, não compreenda somente como sabedoria acadêmica ou literária cristã. É evidente que o mínimo de aparelhamento linguístico e cultural favorece o entendimento de tantas coisas mas que não se confunde e nem rivaliza com a verdadeira sabedoria revelada e identificada pelas Sagradas Escrituras que se traduz em última instância pelo discernimento especial do que seja aquilo que agrada e o que não agrada a Deus, não só no plano geral mas também no âmbito pessoal. Há vida exige decisões particulares só relacionadas a sua própria vida pessoal que no detalhe diverge da experiência particular das outras demais pessoas.

Justiça se refere aquilo que devemos a Deus e as demais pessoas. Não há como se autoproclamar crente e não ser grato a Deus como um materialista que pensa ser tudo a partir de si mesmo ou da famigerada "natureza" das coisas. Honra a quem honra, amor ao próximo, não como teoria ou apenas ideal mas uma ação que nem sempre é agradável e das  quais  na maior parte das vezes nos encontramos fugindo dela ao invés de acatá-la.

Santidade, há coisas que não fazemos, algumas por serem definitivamente más, algumas claramente más e outra tão sutis que não as reconhecemos. Não há uma lista de coisas a se não fazer mas há o desafio de afastar-nos do mal e da aparência do mal, de não escandalizarmos ainda mais os pequeninos, os mais fracos na fé.

Finalmente a fé cristã se manifesta em pequenos atos, discretos muitas vezes, grandiosos em outras ocasiões, mas inegavelmente coerentes e consonantes com a natureza e o pensamento de Deus. Infelizmente a história da igreja em todo esse período de dois mil anos é desanimadora não por nunca terem existido cristãos com essas qualidades visíveis como crentes, mas  por ter sido sempre e o é até hoje como uma eterna contradição e luta e altos e baixos e erros e aprendizados constantes, distrações e ênfases erradas, contudo de um modo ou de outro entre ganhos e perdas só avançamos como corpo, como um exército que espanca o inimigo em milhares de milhares de batalhas isoladas, contudo devemos nos esforçarmos  para não esquecermos o que é principal, para a glória e a satisfação do nosso Deus e Senhor. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

COMPREENDENDO A VIDA CRISTÃ





Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
Mateus 7:22

Quando, por várias e diferentes maneiras, vimos a conhecer a Bíblia, crer nela como a Palavra de Deus, experimentarmos o Novo-nascimento, e pretendermos viver todos os dias de nossa vida segundo essa esperança, não conseguiríamos, no início descrever como isso se dá de forma mais articulada e pedagógica ( no sentido de fazer os outros entenderem e a nós mesmos de identificarmos o processo pelo qual isso se dá de fato esse processo).


A preocupação primeira, imposta ou aprendida, é a da natural satisfação aos que não são da mesma fé ( como se disséssemos aos outros como estamos certos e eles errados e a nossa conduta fosse a prova da verdade do que cremos ). Embora de certo modo e em certo grau, isso seja absolutamente irrelevante, pois Deus é tudo que Ele é, independente do que eu diga e seja, mesmo ligando a minha história ao Seu Santo nome (  coisa que todas as religiões e religiosos se esforçam em fazê-lo ). A exigência das demais pessoas, parece ser natural e direcionada no mesmo sentido, ou seja, como prova de que o que eu eventualmente diga, seja verdade, cobra-se determinadas atitudes mais ou menos coerentes, com o que eu digo e afirmo , ainda que não sejam exatamente sobre mim, mas sobre uma terceira pessoa, no caso Deus.

Dessa forma, explica-se o exagero e até a forma patética, de alguns religiosos e religiões desenvolverem maneirismos complexos e elaborados, como se esses, pudessem comprovar alguma santidade, legitimar sua religiosidade e fé, e estabelecer alguma possível relação real com a divindade aventada em seus discursos religiosos e proselitista. Aliás O Senhor Jesus não se precupára nunca com isso, pois era tido por alguns como "bebedor e comilão". De uma forma ou de outra, é consenso que um certo grau de compatibilidade e razoabilidade deva existir entre o que eu prego, falo e testifico, afinal escândalos  devem ser evitados e serão certamente punidos dolorosamente, declarações do próprio Senhor Jesus.

O que eu quero aventar nessa reflexão é aquilo que popularmente se atribui no meio cristão a outro que a priori, crê no mesmo Senhor, ama o mesmo Deus e se esforça para fazer a mesma vontade agradável daquEle que de algum modo alcançou a todos nós com a sua verdade e inigualável amor. Em termos práticos, no momento em que estamos do cristianismo, particularmente no Brasil, cada nação tem o seu estágio até mesmo no que concerne ao evangelismo e a divulgação da Palavra de Deus entre os seus habitantes, onde temos tradicionais e neopentecostais em um ouro extremo, é fácil relacionar certas declarações com um  julgamento precoce do outro.


Não curamos em teu nome e em teu nome não expulsamos demônios? Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós todos o s que praticais a iniquidade". Esse texto tão bem conhecido cai como uma  bomba no cenário atual. Tradicionais não expulsam demônios, aliás nem reconhecem que demônios possam entrar nas pessoas. Curas, só se mediada pelo caríssimo e eficiente plano de saúde. Sobra para os ignorantes e pragmáticos dos pentecostais  (  agora não tanto, se adaptaram aos novos tempos )  e neopentecostais com seus não poucos escândalos públicos,  quase sempre valorizados pelos seus inimigos ( neopentecostais têm inimigos pelo dinheiro que manipulam, pelo poder que confrontam, tradicionais são recolhidos ao seu próprio cantinho e na maioria das vezes não fedem e nem cheiram, claro isso é uma simplificação para comparação radical, não entendam como ofensa ).


 Vale para teólogos profissionais não crentes de fato na teologia que pretensamente estudaram e defenderam, muitas vezes por toda uma vida, pastores e ministros profissionais, trabalhadores de uma particular instituição e igreja cristã, muitos hoje ateus e quem nem crêem mais no que pregam e ensinam às demais pessoas. Finalmente as declarações de Jesus não deixam margem à dúvidas: a vida cristã autêntica se baseia unicamente numa relação pessoal com o próprio Senhor  "nunca vos conheci" ( aos reclamantes  no dia do juízo ). Esses jamais tiveram uma relação íntima com Deus, compartilhando Seu amor pelos outros, Sua intenção em salvar as pessoas de sua perdição, em curar, restaurar e mudar seus destinos. Nunca ouviram em seus corações o "sim" e também o "não " de Deus em suas próprias vidas. Nunca provaram o livramento, o quebrantamento promovido em seus corações pela ação direta do Senhor, perdão e ensino. 

Quem já teve e tem eventualmente essa experiência em algum momento da vida, sabe o que estou falando e aí a diferença nem é quem é tradicional, reformado, carismático, renovado, pentecostal ou neopentecostal, mas quem se relaciona intima e pessoalmente com Deus no dia a dia. Ora e sente que Lhe fala e por Ele ( Deus ) é ouvido. Lê a Sua Palavra e ouve a Sua inconfundível voz. Se sente guiado e aconchegado  a cada minuto da sua existência. A esses o convite de entrar e participar das bodas do Pai, é indubtávelmente certo naquele dia.

Trata-se portanto de um outro nível de abordagem e de uma marca, uma realidade inconfundívelmente acima de considerações rasteiras e aparentemente mais óbvias. É essa experiência que une a todos nós na igreja verdadeira, invisível, a igreja de todos os eleitos, estejam onde estejam e sejam que forem. Salvos de uma perdição terrível, provadores da mais nobre e prazeirosa experiência da vida humana, a de conhecer verdadeiramente ao verdadeiro Deus e tê-Lo como única e maior razão da nossa breve existência e o sentido que deva ser encontrado, tenhamos a vida que tivermos, com carências ou abastança, de sorte que vivamos ou morramos somos do Senhor. 

Amém.


Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OS DIFERENTES NÍVEIS DO TRATO DE DEUS COM O HOMEM


A última postagem ficou no meio do caminho com coisas a serem ainda abordadas em profundidade e em sequência ao que foi tratado, a Teologia e a Comunhão ( com Deus ), como título definitivo e já corrigido que você pode ler aqui

A digressão a seguir trata dos diferentes níveis do trato com Deus com o homem, como posto no título ou chamada acima do "post". Uma linha de pensamento e compreensão diz que tudo está definido e que todos os acontecimentos ( e aí cita-se somente os convenientemente  registrados para justificar a idéia ) estão determinados antes de tudo existir e não há a mínima possibilidade de que sejam de outra forma.


Por extensão natural dessa linha de raciocínio o mal surgiu com todas as consequências por que Deus quis exatamente como a nossa  pobre linha moderna e ocidental consegue dizer com essa simples palavra. Se você pode lembrar de uma história real tão repleta de desgraças e injustiças não poderá aceitar facilmente tal explicação se realmente conhece fatos em que desgraçadamente não a menor justificativa para o mal, o sofrimento e finalmente a morte de pessoas completamente inocentes, simplesmente com a justificativa de Deus assim o quis, ou pior ao pé da letra Deus fez com tal coisa acontecesse. Mas voltaremos a esse ponto posteriormente.

Deus trata o homem em três níveis:

                        como um só, a humanidade

                        como grupo. uma etnia ( !!!??), um povo, uma nação, um grupo, uma casa ( família ),

                        e por último como indivíduo.


Sem obedecer a ordem acima, iremos ir e voltar, entre um nível e outro.

                        O povo de Israel é tratado como uma etnia em um momento mas em outros como povoe nação, já que estrangeiros agregados e convertidos a fé no único Deus, o Deus de Israel, são  aceito como participantes das promessas dadas a Israel.

                        Abraão é tratado como indivíduo que dará origem a um grande povo, e depois acaba dando origem a dois povos, aos quais Deus direciona uma bênção específica a cada um deles. 

                         Davi é escolhido e chamado como indivíduo mas após a sua sagração como legítimo  rei de Israel, entretanto após as promessas feitas por Deus durante a sua vida, passam a ser direcionadas a "casa de Davi".

                        A igreja é um grupo de eleitos  ( por haverem mudado de condição e não por serem exatamente melhores ), uma assembleia, de indivíduos que de algum modo creram no Messias e nascidos de novo, numa nova condição e única diante de Deus, embora tenham o privilégio de ter cada um  como indivíduo uma comunhão sacerdotal com Deus, a nível de Abraão e de Davi, ou qualquer um dos profetas do AT, são vistos como grupo, como família, sendo uns irmãos uns dos outros, condição nunca antes referida no antigo testamento. Os "amigos" de Jó eram amigos de Jó e não "irmãos de Jó". a irmandade e a relação familiar na igreja não se limita a simples retórica, mas trata-se de uma irmandade real, de fato. Vale lembrar que o meu irmão em Cristo o é por deferência de Cristo Jesus, goste eu ou não , concorde ou não, avalie ou não. É patético quando um congresso de uma igreja decide não reconhecer a outra igreja por ser diferente, aceitá-la ou não. Se Deus a aceita quem somos nós para não aceitá-los ( aos irmãos ) e do mesmo modo se Deus os rejeita, como poderemos nós aceitá-los, ou em que mudará a nossa aceitação, diante do que Deus mesmo  acha deles.

O exposto acima é tão simples e ao mesmo tempo tão profundo que quando esquecido deixa uma lacuna importante na compreensão de como as coisas procedem na nossa relação com o nosso Deus. Quando Adão e Eva pecaram, desconfiando da veracidade do que Deus disse, aliás do caráter de Deus, aceitando a sugestão satânica, de que "Deus não queria que eles, Adão e Eva, fossem como Ele (Deus )" todos nós seus descendentes e portanto filhos, como a Bíblia diz, "estávamos nele", caímos juntos e fomos separados da santidade de Deus. Conhecedores  do bem e do mal ( e isso é ponto importante e portanto nevrálgico  nessa questão ) poderíamos discordar de Deus, estender a nossa mão e comer da àrvore da Vida e viver  perpétuamente, eternamente ( a Bíblia, as Escrituras assim o dizem enfáticamente, aliás o próprio Deus ). 

A dívida de Adão se assim podemos dizer, de um estendida a todos, teria que ser paga por todos. A salvação, ou melhor a redenção ( restauração total )  em Cristo se estende a toda a humanidade e a natureza, ao mundo, sentido como usamos essa palavra. Mundo aqui é o planeta terra e não o universo inteiro. Porém a redenção para o homem é recebida individualmente, um a um. Cada um por sua vez deve arrepender-se e crer no evangelho. O arrepender é uma ordem e não um convite. Convite é vir a Cristo  ( "vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados"... quem quiser- cada um individualmente- vem e beba de graça da água da vida " ). Ide e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo". Pregação feita  a todos e fé individual, bem como atitude individual.

A religião muitas vezes enfatiza o grupo. No Islã, o fiel deve submeter-se a uma religião única e verdadeira, embora haja aparente divisão e lutas entre grupos, só há um Islã e um Corão, um único deus, Alá e um único profeta  ( maior ) Maomé. Dentro do cristianismo há diversas igrejas que excluem as demais e admitem textualmente ser a única casa a proporcionar verdade e salvação. Para o catolicismo romano, sob a falsa sustentação de um presunção histórica, textualmente  atesta que " fora da igreja católica romana não há salvação " . Outros grupos como os paraprotestantes Testemunhas de Jeová e Mórmons, proclamam ora delicadamente, ora mais enfaticamente serem cada um per si, a única igreja verdadeira. 

Outros em menor grau, como Adventistas do 7º dia, deixam a entender a sua superioridade doutrinária e compreensão escriturísticas. Correntes teológicas com os que individualmente se alinham as suas posições podem sutilmente ter o mesmo significado, de grupo que se eleva acima dos demais, mesmo sem constituir uma nova igreja ou religião, como os calvinistas presentes em várias denominações, ao asseverarem que "o calvinismo é a verdade bíblica". é claro que cada caso é um caso e as implicações e consequências não são iguais e portanto bem diferentes de uns para os outros.

A ansiedade humana parece querer exigir que Deus tome partido de um ou outro grupo, já que dentre os seus membros, sejam igrejas, tendências teológicas, há não poucas pessoas sinceras e que amam ao Deus da Bíblia, ao Deus das Escrituras como o entendemos. E Deus não o fará, pelo menos do modo que exigimos dEle. Infelizmente cabe a nós discernimos e acertarmos o caminho. Quem o pôs como juiz e repartidor entre nós? Se olharmos para o mundo real, para a biografia de homens de Deus, no decorer da história, podemos hoje até pensar: " mas esse homem e essa mulher não poderiam estar em uma igreja ou denominação melhor? não poderia partilhar dessa posição teológica que parece tão melhor do que aquela?

Eu creio que há ( e não é porque eu acho- isso de fato é irrelevante ) milhões de calvinistas renascidos de  Deus, milhões de pentecostias renascidos de Deus, milhões de neopentecostais renascidos de Deus, milhões de tradicionais renascidos de Deus ( calvinistas ou arminianos ), adventistas e até quem eu não possa imaginar e julgar e número significativo de calvinistas não nascidos de novo, pentecostais  não nascidos de novo, neopentecostais não nascidos de novo, pastores, diáconos, músicos de igrejas, professores de seminários, que se iludem por conhecerem e serem íntimos do comportamento e crenças de suas respectivas igrejas.

Não há plágio convicente da verdadeira experiência religiosa, falando de cristianismo autêntico. O crente verdadeiro tem comunhão com Deus, no sentido de construir uma caminhada e uma história com seu Deus. Não estou falando de orar somente.orar na igreja, no grupo,  mas de orar individualmente, e não só isso: o verdadeiro crente com uma experiência com Deus, Deus mesmo lhe falou um dia, de modo contundente, inquestionável, inegável. Só sei que era cego e agora vejo, disse o cego curado por Jesus diante dos sacerdotes e diante de todos os argumentos plausíveis dentro da lógica religiosa judáica de seu tempo. Já Jó dissera: "conhecia-O de ouvir agora os meus olhos o vêem".

Dentro das igrejas relacionadas acima como exemplo há os que diante de tudo, da execração da denominação, muitas vezes razoável e verdadeira, por vários motivos e circunstãncias, dirão igualmente que um dia de alguma forma, pela primeira vez, foram tocados por Deus, curados fisicamente, mentalmente, libertos fisicamente, restaurados socialmente e dirão que eram cegos mas agora seus olhos
vêem a Deus e o amam de todo o coração, se preciso for morrem mas não o negam e não o negarão jamais. 

Longe de ser inclusivista, como sugeriu um irmão, a um de meus comentários e colocações ( sei que não o foi por mal ) vejo a igreja, o evangelho e a sua pregação, não com olhos de um rigor legalista pois tenho visto e testemunhado o toque real de Deus em pessoas reais com histórias reais. as circunstâncias as vezes são aparentemente surreais mas não compete a mim julgá-las sob a minha ótica e limitada experiência pessoal. Mas há uma linha indelével que as une todas: Jesus Cristo.

O meu irmão em Cristo, o Jorge, calvinista, batista, determinista bíblico, teve um dia uma experiência desse tipo, o seu testemunho corre o mundo, através de seus próprios blogs, de outros blogs e de meus blogs, como recentemente comprovei, alguém de Portugal, leu nas suas próprias palavras a sua história falando de seu encontro com Deus e consequente salvação ( CLIQUE AQUI ). Após uma noite de lágrimas no outro dia a sua filha testemunha: "dormi com um pai e acordei com outro".

É por essa compreensão que por ser testemunha in loco de muitos casos e fatos assemelhados, não só de ouvi-los na web, em livros, etc ( não que isso os ponha em dúvida ) que dou graças a Deus pela ação de Deus através de igrejas e ministérios que são até rejeitados e discriminados por elite teológica que falhou e continua falhando na obrigação de todos nós, que fazer que "a minha casa se encha" indo "a encruzilhadas e esquinas e forçando-os a entrar para as minhas bodas". A eternidade, sem dúvida trará o verdadeiro resultado "de seu penoso trabalho". Você sabe do que eu estou falando. Deus o abençoe.

Por Helvécio s. Pereira

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UMA HISTÓRIA, UM ESTADO ANTERIOR À VERDADEIRA VIDA

A postagem a seguir, de fato o texto que dela faz parte, é encontrado na web, no blog do autor, Jorge F. Isah, no Kálamos ( caneta numa tradução inteligível para nós hoje e o link se encontra ao final do texto para conferir a origem  ). É anterior a ouro  texto dele autorizado para republicação, o qual foi publicado recentemente nesse  e em outro meu blog cujo link permanente ao lado com uma imagem de uma cruz em meio a chamas permite o  acesso direto, o qual espero que leia também.

Esse está sem a sua autorização oficial, mas espero que ele, o irmão Jorge não me processe. Resolvi republicá-lo aqui pois as pessoas tem uma preguiça natural de as vezes no meio da leitura de um teto clicar em um lik e abrir então uma nova aba, janela, página, etc., e ter que voltar depois onde estavam. Bem assim colocado, espero que o leitor seja abençoado e abençôe outras pessoas com esse testemunho maravilhoso e real. Talvez abençôe outra pessoa para a qual Deus, o Senhor Jesus, seja uma vaga suposição ou lembrança dos rudimentos impostos na longíqua infância por um catecismo ou ensino religioso, que não deveriam ser nunca menosprezados.


04 Outubro 2008


A MORTE DA MORTE










Por Jorge Fernandes


Como adepto do existencialismo, vivi três meses de completa rejeição à idéia de Deus. Lá pelos meus dezenove anos, após “desviar-me” da igreja batista à qual era membro desde os dezesseis, vi-me seduzido pelo mundo, pela liberdade do mundo (livre para a devassidão), pela imoralidade, e o prazer carnal que ela trazia. A idéia de Deus que eu ouvira nas pregações, leituras bíblicas, e do testemunho de crentes fiéis não podia conviver com o meu novo estilo de vida, portanto, a primeira coisa a fazer era “matar” Deus, para não ter a consciência afligida, nem ninguém a cobrá-la.


E o que no princípio tornou-se uma festança, esbaldando-me em cada esquina, leviana e dissolutamente, foi dando lugar à dor, ao vazio e a desesperança. A mente, ao insurgir-se contra Deus, somente é capaz de ferir-se... desiludida, confusa, colide-se com o natural, e não é capaz de encontrar alívio em mais nada, apenas na própria dor. A mente flagela-se, dilacera-se, esmaga-se, não se aceita; incapaz de curvar-se, engendra saltos ainda mais profundos, e o que lhe resta é a própria autodestruição. O suicídio torna-se o alívio derradeiro: a suprema escolha ilógica do indivíduo, porque viver é por demais desalentador, é um esforço sobre-humano.
Como não há verdade objetiva nem absoluta, o existencialista sofre, angustia-se, revolve-se na existência frouxa da paixão, que, maquinalmente, o mergulha no poço da incerteza, ou na fuga à nulidade, à completa ignorância de si mesmo, do seu semelhante e do mundo.


Via-me como os personagens dos desenhos Looney Tunes que, invariavelmente, precipitavam-se no abismo ao serem perseguidos ou ao perseguirem alguém. Sequer percebiam o chão fugir-lhes sob os pés, e quando davam por si, estavam em queda-livre, de encontro à realidade, dura como o chão era para o Coiote, e quebravam a cara. A perseguição do Coiote ao ingênuo mas rápido Bip-Bip era irreal. Porém, o existencialismo despreza os outros, ridicularizá-os, ri-se deles enquanto chora convulsivamente diante do espelho... sem esperança... é patético.


Mesmo envolto em trevas, não me foi possível suportar o ateísmo [também os demônios crêem que há um só Deus, e estremecem (Tg 2.19)]. Porém, eu não queria abrir mão da imoralidade, da pretensa liberdade que me levava, única e exclusivamente, ao pecado, e a sugestionar e induzir outros incautos ao pecado [alguns nem tão incautos... outros, apenas a esperar um empurrãozinho]. Então, adeqüei-me ao deísmo, a idéia de que Deus não estava nem aí para a sua criação; como afirmei tolamente inúmeras vezes: “Deus fica no céu, e eu aqui! Ele não me incomoda, eu não mexo com Ele!”. Era o cúmulo da arrogância, da blasfêmia, da rebeldia contra Deus. Era a minha natureza caída opondo-se desavergonhadamente a Ele... Menos de um ano após a minha saída da igreja, eu acreditava em um deus impessoal, não cria no diabo, nem no inferno, e sentia-me confortado em saber que, no fim das contas, esse deus salvaria a todos, não condenaria ninguém, e que haveria um paraíso, mesmo eu sendo o que era, fazendo o que fazia. Mas esse aparente conforto não trouxe paz, porque a verdadeira paz, a paz interior, somente Cristo é capaz de propiciá-la [Jo 14.27]. Pelo contrário, quanto mais eu tentava fugir da idéia da morte, mais era atacado por ela, e as noites só eram possíveis após doses cavalares de álcool. De certa forma, mantinha-me anestesiado à noite, e anestesiava-me durante o dia, na espera da tarde chegar, e poder enfim embriagar-me novamente.


O que ficou claro nesses vinte anos, é que a aparente trégua entre mim e Deus não me trouxe tranqüilidade. Ao manter a distância, afastando-me mais e mais d’Ele, sobreveio-me uma dor crônica, infligindo-me tormentos, abrindo feridas que não foram curadas, mesmo com todos os paliativos filosóficos, estéticos e sentimentais administrados. Coube-me buscá-los, aplicá-los, desfrutar de momentâneo alento, e rejeitá-los por sua ineficiência... são quando as frustrações tornam o viver um flagelo, algo insuportável. O tempo passa, os métodos também, e ao olhar-se para si mesmo, vê-se apenas o fracasso. Então, a morte que fustigava, revela-se como a amiga mais próxima, aquela que nos revelará exatamente o que somos, da maneira mais temível, dura e impiedosa: “és pó e em pó te tornarás” [Gn 3.19]. Segue-se a loucura as vezes, a apatia as vezes, a irresponsabilidade, ou a negação outras vezes... como se possível fosse abandonar a vida, apagá-la completamente, como se jamais tivesse existido.


Então, quando tudo parecia perdido, Deus, do qual mantínhamos uma grande distância, encurta-a, aproximando-nos d’Ele. Não há como explicar... Imediatamente, somos içados do fundo do abismo. Instantaneamente, toda a treva se faz luz; toda tormenta se torna em bonança; toda aflição se torna em alegria... uma alegria inconcebível e surpreendente, tão magnífica que nos lança ao chão, e de joelhos, choramos o arrependimento pela rebeldia, pela afronta à santidade de Deus, clamando pelo Seu perdão. Cristo, o justo que morreu pelos injustos, para levar-nos a Deus [1Pe 3.18], é a fonte de toda essa transformação. Num átimo, sabemos o que somos; sabemos quem é Deus, e o que Ele começa a promover em nós pelo poder regenerador do Espírito Santo: antes mortos, agora vivos! Antes, andando segundo o curso deste mundo, em ofensas e pecados, éramos filhos da desobediência [Ef 2.2]; agora, pela misericórdia de Deus, pelo Seu muito amor com que nos amou, deu-nos vida em Cristo nosso Senhor [Ef 2.4-5]. Antes, fazendo a vontade da carne, na imoralidade (porque todo ato que não glorifica a Deus é pecado), éramos filhos da ira; agora, ao recebermos a Cristo, crendo no Seu santo nome, pelo Seu poder, somos feitos filhos de Deus, “os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” [Jo 1.12-13]. É indizível... e resta-nos somente quedar admirados, e render-nos gratos diante da intervenção pródiga que nos libertou dos laços da morte, fruto da graça e misericórdia do nosso Senhor, pois éramos arredios e andávamos dispersos, e Cristo nos reuniu em um só corpo, como filhos de Deus [Jo 11.52].


Então, a nossa mente rebelde, que em toda altivez se levantava contra o conhecimento de Deus, pelo Seu poder, foi levada cativa à obediência de Cristo [2Co 10.5], o qual levou cativo o cativeiro, para que Deus habitasse entre nós [Sl 68.18]. Porque somos novas criaturas, “as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” [2Co 5.17]... Sonho? Delírio?... Não! Mas fé! Não uma fé humana, claudicante, flutuante, como “nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva” [2Pe 2.17]. Não. É uma fé viva, sobrenatural, que provém de Deus, sendo Sua doação a nós [Ef 2.8]; pois, “a graça de nosso Senhor superabundou com a fé e amor que há em Jesus Cristo. Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” [1Tm 1.14-45].


A morte já não exerce mais o seu domínio, pois passamos da morte para vida, pela vida que Cristo nos deu na Sua morte.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

TESTEMUNHO: O DIA EM QUE CRISTO ME FÊZ



12 Outubro 2010


O dia em que Cristo me fez















Por Jorge Fernandes Isah   


     Hoje comemoro a data mais importante da minha vida. Não foi o meu nascimento na maternidade, nem o meu casamento, nem a vinda dos meus filhos, formatura ou qualquer outro evento que marcou a vida. Não que essas coisas sejam sem importância, não é isso. Elas são fundamentais, e devemos comemorá-las na proporção da felicidade e alegria com a qual Deus nos presenteou-as, como dádivas, como prova da sua bondade para conosco. Mas a prova maior do seu amor está em que "Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" [Rm 5.8]. E foi, exatos seis anos, no dia 12.10.2004, que Cristo me resgatou no tempo, convertendo-me a si. Sei que a minha salvação é eterna, determinada por Deus antes da fundação do mundo, escolhido por ele para sempre, mas apenas tornou-se minha conhecida naquela data.
     Parte de como era a minha vida e os meus pensamentos estão registrados no texto entitulado "A Morte da Morte", o qual pode ser lido aqui mesmo no Kálamos. Não vou entrar nos detalhes de como eu era, e nem é preciso. A Bíblia claramente assevera que, como todos os homens, eu não era justo, não entendia e nem buscava a Deus. Estava extraviado, e me fazia inútil; não fazia o bem. Minha garganta era um sepulcro aberto. Minha língua tratava enganosamente; peçonha de áspides estava debaixo dos meus lábios. A boca cheia de maldição e amargura. Os pés caminhando ligeiros para derramar sangue. Em meus caminhos havia destruição e miséria; e não conhecia o caminho da paz; nem havia temor de Deus diante dos meus olhos [Rm 3.10-18]
     Mesmo não realizando alguns desses males, aos quais o apóstolo Paulo se referiu, e os profetas também relataram, todos os pecados estavam possíveis diante de mim, e somente não foram concretizados porque Deus não me deixou ser tudo o que eu poderia ser como pecador. Ele me poupou de levar à cabo toda a loucura e impiedade que estavam dispostas em meu coração, latentes a esperar o momento adequado para se manifestarem; e não ser ainda pior do que já era. 
     Como o pecado nos cega, eu estava cego, e me considerava o único dos homens que valia alguma coisa; e desprezava todos, sem exceção, e aqui posso incluir até mesmo a minha família. Basta alguns minutos de bate-papo com a minha esposa para se perceber o nível de corrupção em que minha alma se encontrava. Eu era um tolo considerando-me sábio. Apelava para uma sanidade impregnada de loucura. Para uma saúde doentia. Uma perfeição mergulhada na imperfeição; atolada na corrupção mais que possível. E eu não queria ver. Não podia ver. O pecado me impedia de olhar para mim mesmo e encarar a realidade. Por isso, ele criava ondas de ilusão e delirio que me mantinham preso a uma imagem desconstruída e mal-formada, a manter preservada a impiedade naturalmente disforme, e a formar cada vez mais o espectro do homem caído, cheio de si mesmo, em minha própria insuficiência.
     Alguém poderá dizer: "mas que exagero! Ninguém é assim tão estúpido e tão mal". Mas pode acreditar, até o momento em que Senhor me restaurou, não há palavras suficiente para descrever o estado de corrupção, inaptidão e loucura da minha alma.
     Havia passado a noite em claro, e por alguns dias, esta foi a minha rotina. Dormia duas, três horas por noite, intermitentes e atormentadas. Sem saber ao certo o que estava acontecendo, colocará-me contra tudo e todos. Havia apenas eu, e mais ninguém. Interessante que não havia problemas na minha vida, nada que justificasse o estado angustiante em que me encontrava. Não tinha problemas financeiros além do normal; pequenas dívidas a serem pagas parceladamente. Não havia problemas de saúde na família. Ou algo de grave e insustentável. O problema era eu, e somente meu. Nutria uma paranóia que colocava todos contra mim, e eu me defendia de nenhum ataque, odiando-os e jurando vingança. Até que, naquela noite, uma idéia desesperadora foi-se formando, e passadas algumas horas, já estava decidido; havia encontrado a solução final. E qual era? Abandonar tudo e todos, fugir, sem deixar rastros, e ir longe o suficiente para me livrar da dor que me consumia. Se eles eram o problema, nada mais natural do que afastá-los.
     À medida que o tempo passava, e o silêncio era entrecortado por um veículo ou outro cruzando a rua, por uma voz ou outra solitária, eu estava cada vez mais decidido de que aquela era a solução. Estava na sala, a tv ligada, as cores de um filme se misturando à escuridão da mente. 
     Foi quando vi aquela pequena Bíblia católica[1]. Dez anos antes, minha esposa me presenteara com aquele exemplar, o qual abri e li apenas a dedicatória. Fechei-a novamente; e em Fevereiro ou Março de 2004, o meu desespero e a falta de opções levou-me a abri-la. Comecei pelos Evangelhos, de Mateus e João. Não lia diariamente, as vezes passava até semanas sem ler. Nos piores dias, lia quase incessante. De alguma forma, eu sabia que ali estava a solução, mas não queria aceitá-la. De alguma forma, Deus me levou a ler a sua palavra, mesmo contra a minha vontade. A última coisa que eu poderia imaginar seria a volta ao evangelicalismo, do qual fiz parte na adolescência, por dois anos. Durante mais de vinte, eu nutria um ódio e uma aversão por crentes tão grande que nada mais suplantava esse desprezo, por eles, suas igrejas e seus cultos escandalosos. Se alguém vinha falar de Jesus, eu o repelia imediatamente. Se queriam me entregar um folheto, eu recusava com cara de poucos amigos. Era grosseiro, desaforado e rude ao extremo no trato com qualquer que se aproximasse com o intuito de apresentar o Evangelho. Fugia de qualquer contato, e tinha-os como inimigos declarados. Aprouve a Deus, portanto, utilizar a sua palavra, apenas a sua palavra, através daquela pequena Bíblia, para operar em mim o novo-nascimento. E foi o que aconteceu. Durante meses, ela foi a única ligação que tive com Deus. E a única que admiti ter.
     Naquela madrugada, ao vê-la, peguei-a, e abri aleatoriamente. Em Gálatas, 2. Não me lembro ao certo, mas acho que comecei a ler no verso 16. E quando estava no verso 20, aconteceu algo que não consigo explicar. Foi como se uma força poderosa me lançasse ao chão, me pusesse de joelhos, a cabeça curvada ao peito, e um choro convulsivo a derramar lágrimas no rosto. Em minha mente havia apenas arrependimento por toda uma vida que desagradara a Deus. Por uma vida jogada fora, de inimizade, de rebeldia. Em que pequei, e pequei somente contra Ti; e meus pecados estavam diante de mim [Sl 51.3]. Eu dizia ao meu Senhor: Perdoa-me! Perdoa-me! Por todos os meus pecados; por tê-lo desprezado e rejeitado. Perdoa-me! Reconhecendo-o como Senhor e Salvador da minha vida. 
     Chorava, por mais ou menos meia-hora [foi o que me pareceu], não parei de chorar e de clamar o seu perdão. Subitamente, assim como a primeira lágrima, veio-me uma paz que não sabia explicar. Senti-me aliviado, e toda aquela dor passou e nem me lembrava mais dela. Havia uma segurança, uma certeza de que minha vida estava mudada, e de que seria outro homem. Como disse, não me veio nada claramente explicado, mas eu sabia, estava acontecendo. Cristo me convertera, se apiedara de mim, e mesmo na minha completa ignorância, mesmo que eu não lhe tivesse pedido nada, ele fez; e naquele exato momento, pude sentir o seu amor. Enquanto isso, lá fora, uma profusão de foguetes explodiam em homenagem à santa, uma imagem de barro, feita por mãos humanas, mas eu sabia que mais do que isso, aqueles foguetes revelavam a alegria nos céus por um pecador que se arrependia [Lc 15.7]. E, por incrível que pareça, eu tinha certeza de que todo aquele barulho, uma overdose sonora, era para que me fosse distinguido, impregnado aos tímpanos, entranhado na mente, que Cristo havia morrido por mim, e de que agora, e para sempre, eu seria seu e de mais ninguém. 
     Levantei-me. Sentei-me. Olhei o relógio. Seis e vinte. Peguei a pequena Bíblia, e recomecei a ler Gálatas. Desde o princípio. Quando novamente li o verso 2.20, não pude conter as lágrimas e, chorando convulsivamente, orei ao Senhor, fazendo o meu primeiro pedido de que, assim como Paulo, um dia pudesse dizer: "já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim". E aquela afirmação do apóstolo eu sabia verdadeira e possível para Deus, que a tornaria verdadeira e possível na minha vida, ainda que não entendesse como; mas estava impregnado da certeza de que, um dia, eu seria assim como ele é. 
     Dias depois, minha filha, então adolescente, conversava com minha esposa e meu filho, e disse: "dormi com um pai e acordei com outro". Tive confirmado o que já sabia, que a promessa em Gálatas estava se cumprindo, se cumpriria, pois Deus predestinou-nos a ser conforme a imagem do seu Filho, "a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" [Rm 8.29]. Não para a nossa glória. Mas para a glória de Deus, que nos gerou como a filhos amados.
     Neste momento, em que termino este texto, ouve-se ainda o foguetório; a espocar insensatos pelos homens que detém a verdade   em injustiça. Então, esqueço-os, para agradecê-lo por ser-lhe servo e tê-lo por Senhor; para louvor da glória de sua graça, pela qual me fez agradável a si no Amado [Ef 1.6].
           "Em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo" [1Pe 1.7].
     Nota: [1] Quando digo Bíblia católica, refiro-me ao exemplar impresso e publicado pela Edições Loyola, que à exceção dos livros e acréscimos apócrifos é a mesma santa palavra de Deus.

Fonte com autorização:  http://kalamo.blogspot.com/

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

CONTRADIÇÃO

Muitas vezes, na verdade não poucas é exigido de igrejas, ministérios, pastores, bispos, apóstolos uma "qualidade" espiritual e doutrinária como se uma perfeição institucional e pedagógica fosse o que tivesse, de fato, maior importância. 

Esquecemos que o que tem maior significado, do ponto de vista de Deus podem certamente ser as pequenas anônimas coisas. Grandes escândalos capazes de nos deixar estupefatos são sucetíveis a todos. Belas e sensuais mulheres, propina, facilidades devidas a influência e q.i ( quem indica ) e estamos falando de igrejas, não são partidos políticos. Incomoda o jatinho que tal missionário comprou com a doação dos membros de sua igreja mas não os milhões de dólares dos quais se banqueteiam clubes, empresários e jogadores que gastam a sua parte com automóveis, roupas, mansões e mulheres dispostas a usar o sexo com o passaporte para uma vida de luxo e conforto. Novos crentes torcem pro times de futebol, compram camisas de seus "ídolos" e financiam o sistema comprando produtos que patrocinam o seu time de paixão de mais dez adversários.

Está certo, pelo menos aparentemente que, certas igreja não se avexem em pedir dinheiro, muito dinheiro, mas em contrapartida vão aos lugares onde outros não vão e tocam, ouvem e atendem pessoas excluídas e indesejadas por outros ministros e igrejas. Mas deve se levar em conta que a igreja com ranço histórico, de séculos de flerte com o poder, recebe do estado e de todos os impostos não poucos benefícios incluídos aí transmissão gratuita em todas as televisões públicas do país. Já os neopentecostais e todos os demais evangélicos não. Aliás também dinheiro não falte quem não o tome ainda que com ares de legitimidade como a loteria, o campeonato brasileiro de mau exemplo e mau futebol.

Mas o que quero dizer nessa postagem é outra coisa mais específica. Estávamos eu, minha esposa e meu filho em um pequeno supermercado quando após ela pedir uma carne moída, um sujeito alto, de barba alá  Lula e cabelos negros, paletó de couro, vendo o açougueiro embrulhar a carne por minha esposa pedida disse em alto e bom som, sem menos dissimular:

"_Uma carne moída para mim e limpe bem a máquina que eu não quero resto dessa carne misturada com a minha."

Minha esposa quem nem é boba e nem sonsa, percebeu a situação e já soltou uma: 

"_Depois de mortos somos todos iguais!" ao que o sujeito com ar superior foi saindo ignorando tudo e a todos.

Eu que estava distante da área do açougue soube dos detalhes pouco depois. Sugeri que ela acalmasse enquanto meu filho, embora jovem mas muito inteligente, manifestava semelhante grau de repúdio. O pior que na saída vimos o indivíduo se aproximar do seu carro na esquina enquanto uma senhora dizia "pastor".

Aí minha esposa se lembrou, o banana e almofadinha, é um dos muitos pastores empregados na Igreja Batista de Lagoinha, a mesma da qual somos membros. O tal nem ao menos imagina que :

 1 ) a minha esposa é pastora formada pela Fate, seminário que já funcionou na Igreja Batista da Lagoinha;

2) é pedagoga formada;

3) possui pós graudação em pedagogia empresarial;

4) conheço o pastor Márcio Valadão e ele me conhece a mais de trinta e cinco anos;


que ela ao contrário dele só não está mamando na teta do poder e a sombra da grande árvore que hoje é a igreja por que não lhe interessa.

Esse imbecil marcou negativamente não a nós, mas o açougueiro que não é crente ainda, o qual não dará crédito a esse sujeito, nem que ele pregue o melhor sermão da sua vida, e uma senhora que a tudo testemunhou.

Curiosamente não são as grandes ações ou os grandes escândalos que sejam difíceis de serem explicados ou compreendidos, mas ações do dia a dia como essa, que traduzem exatamente o que a pessoa é de fato, longe do espaço favorável detrás de um púlpito, com a delegação hierárquica e funcional de um pregador do culto "x" da hora "y".

A pequena oferta da viúva, um Zaqueu ansioso para ver o mestre de cima de uma árvore, ou a lavagem dos pés de Jesus enxugados com seu próprio cabelo por parte de Madalena, é que realmente importam para Deus.

Essa postagem não tem o objetivo de denegrir a igreja que pregou o evangelho a minha mãe e  a mim e me recebeu com carinho por todos esses anos, nem para cobrar desse sujeito algo do qual ele não possa e não deva ser perdoado, mas para tirar desse episódio uma lição: almofadinhas, bonecos que empunham ternos e tenham conhecimento acadêmico legitimado por um diploma e uma função religiosa profissional não é o que realmente importa.

Prefiro os nós cegos dos neopentecostais com seus deslizes no português, na teologia, na postura, mas que sejam mais gente, que se misturam às pessoas e deixam uma boa impressão, que não se sintam por pouca coisa, acima das pessoas e que não  tenham ( não são suficientemente  cuidadosos ) para serem politicamente e religiosamente corretos. A frente da igreja são uma coisa, fora do ambiente religioso favorável são nojentos, chatos, contraditórios, estúpidos e dão péssimo testemunho.

Coisas como essas, atitudes como essas não chegam aos jornais, não são fonte de críticas de grupos teologicamente contrários mas pululam a existência da igreja, a carreira de ministros e seus rastros permanecem afastando com eficácia muitas e muitas pessoas no dia a dia, no convívio diário com esse tipo de religiosos pedantes, orgulhos e bestas.

Por Helvécio S.Pereira

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