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domingo, 8 de janeiro de 2012

AFINAL...O QUE É O CRISTIANISMO?

Mais um ano se inicia ( 2012 ) e um sentimento recorrente para muitos crentes é um desconforto pelo que uma população de cristãos evangélicos tem, devido a várias influências e circunstâncias, apresentado um conturbado e pouco claro perfil, que além de multiforme ( no mau sentido ) é claramente contraditório e escandaloso.


É naturalmente humano nos identificarmos com um grupo de pares: torcedores de um time de futebol ao se identificarem com determinado clube, assumem e se orgulham das características autoimpigidas tanto dos torcedores como dos atletas e dirigentes, como valentes, corajosos, habilidosos, inteligentes, etc, etc. No âmbito da religião, católicos romanos permanecem católicos apostólicos romanos, muitas vezes sem conhecerem a complexa e nem sempre honrosa história do catolicismo, devido ao seu peso histórico, afinal é uma igreja de pelo menos mil e quinhentos anos. A idéia vaga e nem tão verdadeira de sólida, resistente a todas as mudanças cativam grande parte das pessoas. do lado dos protestantes, a saga e a odisséia dos reformadores, lutando contra uma oligarquia maior do que eles mesmos e a sua denúncia contra as falácias teologias do catolicismo apaixonam legitimamente não poucas pessoas.

Ainda nos arrais renovados, carismáticos, pentecostais e neopentecostais, o fervor patente, as declarações e confissões, sem respeito ao que opositores possam declarar sob qualquer argumento, cativa não menos pessoas. Portanto para diferentes pessoas é fácil em princípio, fazer uma opção entre a aparente solidez do catolicismo romano, confessando que jamais deixarão de ser católicos romanos, mesmo diante de qualquer argumento contrário. A aparente  solidez institucional católico romana as fascina de forma contundente.

No seio reformado, a inteligência e a argumentação de João Calvino e de outros reformadores pode legitimamente ser a bandeira adotada por considerável número de cristãos. Afinal estes reformadores contra forte oposição e bem menos recursos de comunicação e movimentação sacudiram literalmente o mundo a quinhentos anos atrás. Sua história, sua argumentação, seus escritos, seus pensamentos abrangentes, suas conclusões pragmáticas e objetivas são apaixonantes.

Com o advento do pentecostalismo com suas inegáveis demonstrações testemunhadas, levando a experiência religiosa cristã um passo além, não do discursivo, além do teórico, mas revivendo publicamente boa parte dos sinais, encontrados nos registros neotestamentários, faz com que os que vivenciaram, vivencia ou simplesmente testemunham in loco, tais fenômenos não prefira a calma e a condição religiosa tradicional, que atravessara todo o catolicismo romano ( e não somente ) e que não era mito diferente entre os protestantes, em termos de ordem de culto, liturgia, etc.

Ainda os neopentecostais vão a um passo além, relevando parte do exibicionismo carismático pentecostal, mas anunciando que tudo deve culminar em resultados, os dons são meios e não fins em si mesmos. Não convém falar em línguas publicamente ou profetizar publicamente como demostração de cristandade e espiritualidade, há de materializar visivelmente na vida do crente condições, que sejam condizentes com a sua condição de quem conheça e ande com Deus. Se Deus é vitorioso, o crente deve sê-lo, na medida em que a sociedade a sua volta possibilite isso aos incrédulos, logo esse crente deve ser cabeça e não cauda, em meio aos demais crentes e incrédulos.

Guardadas as proporções, toda essa multidão de cristãos nominais ou não, têm razão em alguma monta. O respeito ao sagrado por parte dos católicos romanos ainda que diante de seus ídolos e do espaço do sagrado, foi perdida em certa monta pelos atuais crentes, excessivamente secularizados, "enturmandos" no mundo, de modo que você tem hoje "evangélicos" e "evangélicas" em reality shows que demostram tanta ou mais fragilidade humana do que o mais empedernido incrédulo. 

A falta de auto crítica por parte de pentecostais e neopentecostais além de uma ética estranha e incoerente é outro dado bastante patente que escandaliza a não poucos. Reformados e protestantes históricos, empedrenidos e guiados por defuntos que teimam em desonestamente ignorar absurdos compreensíveis e de reformadores, que naturalmente erraram em certas questẽos e não em coisas tão simples e passíveis de serem ignoradas.

Além de erros teológicos patentemente bíblicos ( tanto Lutero e Calvino ) entre acertos fundamentais, suas biografias registram assassinatos por parte de Calvino e incitação a matança de Judeus por parte de Lutero. Somos resultados de suas aventuras históricas, movidos eles por Deus, e devido a esses homens e outros seus contemporâneos, e os que vieram depois deles, temos muito do que temos hoje, mas fazê-los gurus espirituais evangélicos, únicas e inabaláveis referências, excede o que a própria Bíblia aponta pra nós hoje, embora muitos digam que isso não acontece de fato, é indesculpável e algo a ser abandonado definitivamente.

De forma resumida, todos, ou a grande maioria dos cristãos de hoje, nos encontramos em uma dessas situações, em alguma dessas igrejas, e temos razões humanamente lógicas para permanecermos em uma delas, como simples fiéis, como membros de igrejas ou religiosos ( padres e pastores ). Mas gostaria de lembrar que a despeito da história individual de cada um de nós, cristianismo não é religião, no sentido de ser uma religião, uma igreja cristã com toda as suas implicações materiais e práticas, vai muito além disso, sob todos os aspectos. Há algo que antecede e prevalece sobre essa experiência pragmática e real de optar e de se dizer pertencer a uma igreja, seja qual ela for.

Ser cristão  é estar além desses elementos visíveis. É certo que há igrejas e igrejas, melhores e piores, momentâneamente melhores, circunstancialmente melhores, ou piores, etc. Mas vai sempre além disso. Penso nesse caso sempre como a oferta da viúva pobre no grande e suntuoso templo de Herodes a quem o Senhor Jesus valorizara. É claro que, na minha opinião e experiência, a Igreja Católica Romana, é um mau lugar  para a vivência da verdadeira e bíblica experiência do cristianismo. E todos quantos a tem, lá dentro de suas paredes institucionais, são expulsos de lá ou impedidos de irem na verdadeira e boa direção.

Logo a opção é protestantismo histórico em suas várias vertentes, primeiro pelo livre exame das Escrituras, e consequentemente livre interpretação, algo fundamental e inevitável para ouvir a revelação de Deus, só encontrada na Bíblia. Dessa forma reformados, igrejas reformadas, propiciam melhormente o contato com a fé bíblica e conhecimento da Palavra de Deus, mas não somente eles, mas em geral em boa medida todas as igrejas chamadas evangélicas, distribuídas socialmente em todas as camadas sociais e intelectuais. Pentecostais e Neopentecostais apregoam e propiciam uma experiência fenomenológica neotestamentária, algo teimosamente negado por reformados e tradicionais mesmo sendo arminianos. Há uma pequena parcela de calvinistas pentecostais bem como paraprotestantes pentecostais ou renovados, como Adventistas da Promessa e outros grupos menos conhecidos.


Mas se há quem julgue que as coisas sejam tão simples assim, não o são de fato. Há só uma experiência verdadeiramente bíblica, teologicamente correta mas que nem por isso pode ser impingida e fabricada, nem pela mais apologética teologia bíblica, que é exatamente a do Novo Nascimento, efetuado pelo próprio Deus ao crente. Ou seja, biblicamente, quem não  nascer de novo não pode ver o reino de Deus. Isso significa que ainda que o cristão auto denominado assim, esteja na melhor igreja, se não tiver essa experiência, só tem um ralo e razo verniz religioso cristão, e não é um convertido de fato. Sua condição cristã é um alinhamento posicional com algo que teve simpatia e não uma experiência biblicamente real.


Deus tem filhos e não netos, simples herança cristã, assentimento puro e simples ao que lhe foi ensinado, algo legítimo e útil, não são suficientes como cristianismo. É urgente uma conversão como a de Saulo e a transformação desse em Paulo. Logo não é o reformado melhor que  pentencostal ou do que o neopentecostal e nem melhor que o católico romano, o calvinista melhor que o arminiano, etc, mas todo os crentes, independentes de suas igrejas circunstanciais que de fato Nasceram de Novo. Há de se ter passado pela porta, por outro meio, e ladrão e salteador, dissera o Senhor Jesus. 

Sem um encontro real com o Senhor da Igreja, universal e invisível, e não as institucionais e religiosas, ainda que cristãs, não há cristianismo, vida cristã e nem o crente de fato. Sem o arrependimento de Zaque, a confissão do centurião diante da morte de Jesus não há crente e nem cristão. Não se pode fabricar um crente, um cristão, um padre, um pastor. As religiões e igrejas institucionais podem fazê-lo todos os dias, mas eles nada são. Deus não os conhece e nem os reconhece.

Logo não temos de nos envergonhar se tais e tais pessoas, autodenominadas cristãs ou "evangélicas", escandalizam o evangelho. São produto circunstancial de um fenômeno: a relação e aglutinação humanas em torno de tantas coisas, inclusive religiosas, por que não? Isso sempre aconteceu. Pessoas não nascidas de novo fizeram da Igreja católica romana o que ela é hoje, apóstata. Calvinsitas históricos não renascidos fizeram de boa parte da Igreja Presbiteriana americana, o sepulcro caiado que é hoje,só a título de exemplo. Mas as demais igrejas cristãs  não estiveram e não estão ilesas de sofrerem a mesma influência.


Em ocasiões de perseguição e oposição só  os verdadeiros crentes permanecem com sua fé bíblica, os demais se vão. Curiosamente quando as circunstâncias favorecem o assentimento a  fé cristã, muitos se bandeiam apressadamente para o lado da igreja e da experiência religiosa. A conversão deixa de ser uma experiência e prerrogativa e basta uma confissão simpática a uma maneira genérica de ser cristão ou crente. Dessa forma cabem todos, os que de fato se convertem e têm experiências com Deus e a turma do ôba-ôba.

Felizmente, há pessoas com experiências reais em todas as tendências cristãs, dos reformados aos neopetecostais. Aliás é a graça de Deus que nos acolhe a todos, não é em verdade a teologia mais refinada e abrangente, nem a também a experiência mais carnavalesca. Os milhares de joelhos que não se dobram a Baal estão em vários lugares, e Deus mesmo os conhece a todos, os usa para realizar  a sua vontade, todos os dias, e a obra de Deus jamais retrocede ou ao menos se detém.

O melhor do melhor que não é algo novo, mas totalmente  bíblico deve acontecer: o amor e cuidado em examinar e defender as Escrituras e tentar manejá-la sabia e habilidosamente dos reformados e dos tradicionais ( nem todo reformado e tradicional conhece de fato a Bíblia, mas muitos a conhecem de fato ) e a coragem e posicionamento arrojado dos pentecostais e neopentecostais ( eles não ficam em cima do muro ) deve permear a nova geração de crentes que assim possam ensinar ao mundo a verdade Bíblica contra toda oposição e demonstrar diante desse mesmo mundo sinais inconteste da realidade divina. Mas só de ambos os grupos, crentes nascidos de novo poderão e farão essa obra,  curiosamente a obra feita no Novo Testamento, diferente em muito da religiosidade cristã, até mesmo evangélica muitas vezes prevalente e agora constatada publica e mediaticamente nos dias de hoje.


Mas afinal o que é o Cristianismo autêntico?

O Cristianismo autêntico não é uma instituição, uma tradição e nem tão pouco um monte de registros históricos acerca de alguma coisa, mas um encontro real com uma pessoa da qual nem sempre se tinha conhecimento teórico. Afinal o encontro real é surpreendente, relaciona, de mão dupla: você fala com esse alguém e essa pessoa, e esse alguém, fala com você. Você tem uma vontade e esse outro alguém tem uma outra vontade que sendo melhor que a sua , você se submete a ela e a essa pessoa.  O verdadeiro cristianismo não é falar sobre alguém, guardar e construir informações acerca de alguém. É como conhecer uma celebridade qualquer, um presidente, um papa, o Dalai Lama ( não claro por suas respectivas importâncias, que a meu ver são zero ), mas se essas celebridades o conhecem. Uma pergunta: você conhece pessoalmente a Jesus Cristo e Ele, Jesus Cristo conhece você? Não fisicamente claro, mas relacionalmente? Isso é o autêntico cristianismo. Nenhuma "igreja", nenhuma religião pode fazê-lo por dogma ou por ordenança, sem o Novo Nascimento operado por Deus, um filho de Deus, biblicamente, conforme revelam as Escrituras e principalmente o Novo Testamento, e nele principalmente os Evangelhos. É isso que quero que entenda.

Mas a despeito do pessimismo que muitos de nós possamos sentir e adotar, o Senhor é senhor da história, e uma obra maravilhosa continua a ser feita diante de nossos olhos, com milhares de salvos todos os dias, aqui no Brasil mesmo, e milhões em todo o mundo. Oremos por isso. Amém.

Por Helvécio S. Pereira


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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CHEGANDO-SE A DEUS DE FORMA INESPERADA MAS REAL
















Em que medida a cultura e a informação acadêmica de seu tempo e as oportunidades à maior informação, podem ser facilitadoras de uma experiência com Deus? Há certamente pessoas que o conhecimento singular e acima da média aparentemente as afasta de Deus. Não foi esse o caso. Veja.


César Vidal(*) esteve em Lisboa para falar sobre a polémica obra ‘Jesus, o Judeu’ [Esfera dos Livros], em que diz que muitos cristãos não seguem os Dez Mandamentos.


Correio da Manhã - Quando decidiu que queria ser cristão evangélico?

César Vidal - Já lá vão muitos anos. Foi em 1977. Não decidi que queria ser evangélico. Na verdade, o processo foi diferente. Converti-me lendo o Novo Testamento em grego. Eu tinha tinho aulas de grego durante o bacharelato e tinha muita pena de perder uma língua que aprendera. Então, todos os dias tentava alguns capítulos do Novo Testamento nesse idioma. Durante essa leitura, ao fim de uns anos, converti-me, mas não sabia onde ir, sabia sim onde não podia ir. Meses depois acabei numa igreja evangélica. Não decidi ser evangélico, sofri uma conversão e só depois terminei numa igreja evangélica.

- Antes de o ler em grego, já o tinha feito em outros idiomas?
- Sim. Tinha-o lido várias vezes em espanhol e também em inglês, um ano antes. Mas a leitura em grego teve várias consequências: permitia-me maior analisar com mais profundidade os textos e lia mais devagar. Às vezes lemos demasiado depressa.

- Notou alguma diferença nos mesmos textos em línguas diferentes?
- Diferenças não. Podia ter-me convertido a ler a Bíblia noutro idioma. Mas a leitura em grego marcou-me muito.

- Colabora com rádios, publicações e ainda escreve livros. Como consegue ainda ter tempo para consultar as dezenas de livros que refere na bibliografia de 'Jesus, o Judeu' [Esfera dos Livros]?
- Na verdade, esta obra é a consumação de mais de 20 anos de trabalho. A minha tese de doutoramento, que escrevi no final dos anos 80, era um documento que se centrava nos primeiros cristãos ou judeu-cristãos que, num momento determinante, no final do século I, são expulsos de Israel, dando origem à separação entre judaísmo e cristianismo. Essa tese, que obteve um prémio carreira da Universidade [Nacional de Educación a Distancia] e a máxima classificação académica, fez-me ler bastante durante quatro anos. Foi um início. A partir daí comecei a trabalhar com o cristianismo primitivo, com Jesus, e livros meus, alguns dos quais distinguidos com prémios, estão relacionados com esses temas. Por exemplo, a minha biografia de Paulo, que se intitula 'Pablo, el judío de Tarso', obteve um Prémio Biografia [Algaba] em 2006. E o meu mais recente livro, que será lançado nos Estados Unidos no final de Abril, é uma edição do Novo Testamento em grego com uma tradução interlinear, palavra por palavra, em espanhol. Portanto, é uma área em que trabalho há mais de 20 anos.

- Afirma que Jesus sempre foi judeu. Então o que mudava era apenas a sua interpretação da Torá?
- Eu tenho a certeza de que Jesus foi judeu desde o nascimento até à sua morte: foi circuncidado ao oitavo dia após o nascimento, a sua mãe passou pelo rito de purificação das mulheres judias quando dão à luz, foi levado ao Templo, ia à Sinagoga aos sábados, podia ler em hebraico do rolo da Torah e morreu a recitar o Salmo 22. Portanto, é muito claro que era judeu. A interpretação da Torah feita por Jesus não é nova. Mas é uma interpretação especial, no sentido em que ele afirma que o tempo chegou, ou seja, dizia que 'Vocês esperam o Messias, e eu sou o Messias. Vocês esperam que Deus entre na História e eu digo-vos que Deus está a entrar'. Esse é o elemento essencial e provoca um choque com as autoridades espirituais da época. Porque Jesus parte de uma mensagem que é muito simples, que ele expressa recorrendo a uma metodologia judaica, os ‘meshalim’, o que nós chamamos parábolas, e dessa forma conseguia explicar, por exemplo, que todos os seres humanos, como indivíduos ou mesmo em conjunto, são iguais a um doente que precisa de médico, a uma ovelha que se perdeu, a uma moeda que se extraviado, a um filho que gastou tudo o que tinha. Neste caso, a ovelha não pode voltar a casa, a moeda não regressa ao bolso e o filho apenas pode entrar se o pai o deixar. Mas a mensagem de Jesus é a boa notícia: o pastor vai procurar a ovelha, a mulher encontra a moeda e, claro, o pai abraça o seu filho. São símbolos das acções de Deus. Isto faz com que qualquer pessoa, ainda que seja má, perceba que pode ser recebida por Deus, coloca-se no caminho para a salvação. É o que Jesus conta na parábola do fariseu e do publicano: o primeiro é visto, desde o ponto de vista humano, como sendo bom enquanto que o segundo era um pecador, mas Jesus disse que o fariseu não foi para casa perdoado e o publicano sim. A razão disto acontecer é simples: o publicano reconhece que é pecador e o outro não. Isto faz com que Jesus possa afirmar que as prostitutas e os publicanos precedem os outros no Reino dos Céus. Esta é a primeira parte da sua mensagem. E isto tudo é legitimado pelo facto de Jesus ser o Messias. Logicamente que isso vai contra algumas autoridades, como por exemplo as do Templo. 

– Como é que Jesus, sendo criado por um carpinteiro, numa família pobre, tinha os conhecimentos necessários para interpretar as escrituras? Onde foi instruído?
- Isso é algo que numa cultura, como por exemplo as de algumas sociedades católicas, se torna chocante, porque a aquisição da alfabetização e dos estudos escritos não está relacionada com os conhecimentos religiosos. Não se pode ser muito católico, muito religioso e ser analfabeto. Algo que é praticamente impossível numa sociedade como a judaica ou a protestante, onde a religião e a piedade estão ligadas com os estudos de um livro, o que faz com que no judaismo, em que sempre houve uma taxa de alfabetização superior à de outras sociedades, pois se não sabes ler e escrever não podes ler a Bíblia e, além disso, os ensinamentos da Bíblia dão-se na mesma Sinagoga e noutra língua. Assim sendo, uma pessoa muito humilde, e a história do tempo de Jesus tem muitos exemplos, pode ser muito instruída no que chamaríamos de teologia. A situação economicamente débil não significa que não se tenha educação.

– Refere na sua obra que existem várias teorias que negam a concepção virginal de Jesus: Maria pode ter sido violada, ter tido relações sexuais antes da menstruação ou mesmo relações extra-conjugais. Em que tese acredita mais?
- Acredito que todas essas teorias são novelas. Tentam explicar algo que só se pode explicar de uma forma milagrosa. Teorias muito sofisticadas mas que não têm fundamentação. Como historiador tenho que contar a existência dessas teorias mas acredito que, tendo em conta o que sabemos, não podemos ir mais além. Há uma referência clara no Evangelho de Mateus, que destaca que a concepção de Jesus foi virginal, referindo ainda uma profecia do Livro de Isaías. Uma pessoa que acredite na Bíblia tem de aceitar que a concepção foi virginal. Tentar explicar isso recorrendo a teses como a de um pai romano, as relações sexuais anteriores, a violação... Parece-me novela e não uma investigação histórica.

– Há uma outra teoria, defendida por alguns historiadores, em que é afirmado que Jesus terá casado com Maria Madalena...
- Isso é uma estupidez, um disparate. Não temos nenhuma referência histórica de que Jesus fosse um homem casado. Se ele tivesse casado sabe-lo-íamos pois, no caso do judaismo, não existia praticamente o celibato, era normal que as pessoas se casassem, até mesmo os rabinos. Não exista nada nesse sentido.

– Neste livro diz que, ao longo dos anos, foi feita uma má interpretação da Bíblia, que existiam duas Maria Madalena: a prostituta e irmã de Lázaro. Como ocorreu a deturpação das personagens de forma a que se acreditasse que se trata da mesma pessoa?
- Os evangelhos são muito claros relativamente a Maria: é uma personagem que está relacionada com Lázaro e que João, a certa altura, refere que esta tinha vários demónios e que Jesus a curou. É também uma das primeiras pessoas que o vê ressuscitar. Isto é o que sabemos de Maria. Historicamente quis-se identificar Maria com a prostituta que lava os pés de Jesus. Mas nos evangelhos não há nada disso. A identificação das duas personagens não parte da Bíblia, é uma interpretação posterior. Além de que é praticamente impossível que o seja. A família de Lázaro é uma família rica, não existindo referências de que Maria se comportasse dessa forma. É uma interpretação errónea.

– Poderá ter sido porque ambas lavam os pés a Jesus e os secam com o seu cabelo?
- Sim, penso que é isso. Apesar de serem dois episódios diferentes. Uma quando Jesus se encontrava na casa de um fariseu e outro antes da Última Ceia. Pode ter sido esta origem do engano, apesar de, qualquer pessoa que leia com atenção os textos dos Evangelhos, veja que são dois episódios diferentes.

– Antes da traição de Judas, Jesus já sabia que este se desviara do caminho dos restantes apóstolos há um ano, que roubava e se sentia desiludido com as acções do seu Mestre. Sabendo isto, porque não o tentou trazer de volta para a harmonia do grupo?

- Penso que Jesus tentou até ao último momento que Judas volte atrás. Mesmo no último encontro entre ambos, em Getsémani, dirige-se a Judas como amigo, até ao último instante tenta dar-lhe a mão. O problema de Judas é o de uma pessoa magoada por estar desiludida. A prova está na quantia que recebe para atraiçoar Jesus, quase ridícula. É o salário de um mês de um jornaleiro, 30 moedas de prata. Aí se verifica o quão decepcionado estava, e mesmo assim Jesus dá-lhe a oportunidade de voltar.

– Judas apercebe-se do seu erro apenas quando Jesus é detido, devolve o dinheiro e enforca-se. Acredita que ele se arrependeu das suas acções?
- Não me parece que assim seja. Acredito que ele seja uma pessoa que vê que a sua mágoa o levou demasiado longe.

 – Na obra revela que o governo de Pôncio Pilatos era caracterizado por ser corrupto, violento e com execuções sem julgamento. No entanto, quando vê que Jesus está inocente tenta libertá-lo. Porque esta demonstração de algum sentido de Justiça?
- Não se trata de uma mudança por parte de Pilatos. É algo que encaixa muito bem nele. Ele não pode permitir que o Sinédrio lhe diga o que tem de fazer. Tenta manter a autonomia do seu poder, como se dissesse 'Não vou entrar nesses jogos de poder. Sou demasiado importante como governador romano para entrar nisto'. Tenta enviar Jesus a Herodes e evitar que o executem mas, no final, a forma de governação corrupta de Pilatos continua, porque quando se vê ameaçado decide que irá acabar com a vida de um inocente. No fundo, o que tentou mostrar foi que se tratava de um poder independente, e acima de tudo alguém que odeia as autoridades do templo, pois quando Herodes lhe devolve Jesus sem o julgar, ficou amigo do rei. Nesse momento, ambos perceberam que odiavam as autoridades do Templo.

- De acordo com as conclusões do seu livro, muitos cristãos não seguem os Dez Mandamentos, pois prestam culto às imagens de Jesus e de santos, quando devem louvar apenas um Deus...
- Esse é um mandamento muito claro. Se consultarmos a Bíblia, no capítulo 20 do Livro do Êxodo, podemos ver os Dez Mandamentos, sendo que nos versículos 4 e 5 está a proibição de prestar culto às imagens. Jesus defendia isso. Não se conhecem imagens cristãs durante o século I. E, mesmo no século II, os aparecem alguns desenhos nas catacumbas que não são imagens de culto mas sim símbolos, como o lírio, a âncora, etc..

- Como vê o poder que a Igreja Cristã detém actualmente no Mundo?
- Jesus é muito crítico quanto ao poder. Uma das tentações diabólicas que enfrenta é exactamente a do poder. Há um determinado momento em que ele faz ironia ao afirmar que 'os reis dominam sobre nações, e os que exercem autoridade sobre elas são chamados benfeitores, mas vós não sereis assim'. Penso que há uma incompatibilidade entre o domínio, o poder e o facto de se seguir Jesus.

- Conhece Fátima, em Portugal? Em torno da cidade existe um grande comércio religioso. Pode comparar-se aos comerciantes que estavam no Tempo na época de Jesus e que este expulsou, de forma a ‘limpar’ a casa de seu Pai?
- É algo totalmente contrário aos ensinamentos de Jesus. Na passagem do Templo ele afirma que é uma casa de oração e que o converteram num covil de ladrões. Provavelmente aquelas pessoas não roubavam e vendiam objectos religiosos, mas para ele era claro que tal não podia ser. Também porque a oração que Jesus ensina [Pai Nosso] é uma oração íntima, não é uma repetição contínua de orações. Não se trata da exibição da oração mas de entrares no quarto e, em segredo, dirigires-te ao Pai, que te escuta e ouve. Não visitei ainda Fátima mas conheço. Não é muito diferente de outras partes no resto do Mundo.

- Defende que Jesus tinha quatro irmãos e, pelo menos, duas irmãs. Quando se referem esses irmãos no Novo Testamento não poderá ser no sentido de muito amigos, que o seguem por toda a parte?
- Não, porque as palavras não as diz Jesus. O texto que aparece em Mateus 13, 54-55 e em Marcos 6, 3-4, refere que são os vizinhos quem o diz. Os vizinhos conhecem os irmãos e as irmãs. E, realmente, existem palavras para parentes ou primos que são distintas das que indicam irmãos. Mas, além disso, há um ou facto importante: num apêndice do livro, juntei 52 profecias messiânicas que se cumprem em Jesus. Uma das profecias, que recolhi no Salmo 68, o mesmo onde diz que ele se irritaria com os que comerciavam na casa de Deus, é dito que os filhos da sua mãe não acreditarão nele. Penso que essa profecia também se cumpre.

– O livro apresenta muitas referências bíblicas e, certamente, requereu muita análise. Mas há quem afirme que alguns dos livros que constituiam a Bíblia foram retirados da mesma ao longo da História...
- Não penso que seja verdade. Há circunstâncias que comprovam o que digo. Por exemplo, a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, de Qumran, mostram a exactidão do texto bíblico que temos, relativamente ao Antigo Testamento. E o mesmo sucede com o Novo Testamento. No meu próximo livro apresento as variantes que aparecem em alguns manuscritos, que deixa isso bem claro.

- Jesus é condenado à morte porque os sacerdotes temiam que os romanos, ao ouvir falar de um Messias, destruíssem o Templo de Jerusalém. Esperavam o Filho de Deus, mas quando este aparece desprezam-no para se salvarem?
- Isso acontece muito nos Evangelhos. Por exemplo, quando Jesus chega a Gesara e cura um endemoniado que vivia no cemitério. Aqueles que tinham visto durante anos o homem possuído, a quem não conseguiam prender nem com correntes, disseram a Jesus que se fosse embora.

– Mesmo com todos os milagres que lhe são atribuídos, como não o reconheceram como sendo o Messias?
- O problema é que, em muitos casos, a própria sensação de auto-justificação e de bondade própria fazem com que fechemos a porta de vez. Esse é um grande problema. Se acreditas que tens a chave do Reino dos Céus, e que és tu quem abre e fecha a porta de Reino, é muito difícil que escutes o Messias. No capítulo 23 de Mateus, Jesus diz que eles têm a chave do Reino dos Céus e não entram nem deixam entrar outros, penso que é feita uma descrição muito triste mas também muito exacta dessa situação.

– Apesar dos receios da destruição do Templo, este chega mesmo a ser destruído, 40 anos após a morte de Jesus...
- Considero esse outro ponto importante. Primeiro há gente que considera que a sua estrutura religiosa é o mais importante do que Deus. Mas isso não significa que a mesma vá durar. E penso que este é um caso muito claro.

- Acredita que o Filho de Deus vai voltar?
- Sim. Mas não sei quando.

– Acha que o Mundo estará preparado para o receber?
- Essa é uma pergunta que Jesus faz também, no Evangelho: 'Quando o Filho do Homem voltar à Terra, encontrará fé?' Eu penso que haverá pessoas que estarão preparadas e outras que não.

– O seu próximo livro será publicado nos EUA. Apenas estará disponível nesse país?
- Não. Será publicado pela editora americana Thomas Nelson mas será distribuído por toda a hispano-américa e também estará disponível em Espanha.

(*)PERFIL
César Vidal nasceu em Madrid, em 1958. Licenciado em Direito e doutorado em História, Teologia e Filosofia, leccionou em várias universidades da Europa e dos EUA. Tem publicadas mais de cem obras.

Fonte: Notícias Cristãs com informações do Correio da Manhã




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sábado, 24 de julho de 2010

UM POUCO DE HISTÓRIA

Lembranças nos movem positiva ou negativamente, se são constituidas de coisas boas ou de experiências traumáticas. Uma coerência e uma correlação entre elas construindo uma história que delineie um lugar a se chegar, com um avaliação, positiva que se espere , de que  algo  ou tudo tenha valido a pena.

No caso da vida cristã, o modo pessoal de como cada um conheceu a verdadeira mensagem do evangelho, em meio a tantas histórias e fábulas, possibilidades de cultivo do sobrenatural ou até desprezo a ele, são de fato, importantes. Conheço não poucas histórias, não publicadas, não publicamente conhecidas, estranhas, maravilhosas, quase míticas, no sentido de serem tão peculiares, de como muitas pessoas conheceram e creram no evangelho.  

O mais peculiar é que a tão desejada coerência estética literária da literatura religiosa, mesmo evangélica, parece tôsca, frente as experiências e testemunhos pessoais de conversão, da primeira visita a uma igreja, ao ouvir a pregação por parte de algum crente, as primeiras impressões do então novo convertido. 

O que eu quero dizer é que simplesmente, a paciência com que Deus ( o amor é paciente ) nos trata e valida a nossa aproximação e crescimento no seu conhecimento é de fazer-nos reconhecer que somos pequenos, talvez como simples crianças,apesar de sermos muitas vezes tão orgulhosos e com uma visão  grandiosa de nós mesmos.

Somos de fato incoerentes, desconexos, desorganizados em nossas experiências e aprendizado, em nossas  avaliações e julgamento das coisas, sejam seculares ou religiosas. Basta ver o penoso e contraditório caminho trilhado até nos ornarmos homens e mulheres adultos...é de fato uma tristeza, uma calamidade, um verdadeiro desastre... isso para dizer o mínimo e ainda considerando-se as pessoas que deram certo da vida, imagine os outros.


Bem essa longa introdução é para citar um ou dois exemplos de homens que contribuiram contemporâneamente para a minha permanência na fé, no período que aconteceu a minha conversão, a mais de três décadas atrás ( três e meia para ser mais exato ). 

O primeiro foi, para mim, falando de minha própria experiência, e quanto isso foi positivo, além da igreja em que aceitei a Jesus como meu Senhor e Salvador ( A igreja Batista de Lagoinha ), o Pastor americano, Reverendo Rex Humbard e sua família, ele nascido em 1919 e falecido em 2007, tendo o privilégio de dedicar toda uma vida, única e exclusivamente, a pregação do evangelho em todo o mundo, de modo simples, claro e objetivo, cantando o bom e velho cancioneiro cristão americano, estritamente bíblico, e calcados na esperança da certeza da vida eterna no céus,  no perdão dos pecados e remissão dos mesmos através da obra redentora do Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Simples, direto, eficáz. Sem uma linha de escândalo publicada em toda a imprensa americana, mordaz e sem misericórdia contras qualquer um religioso ou seja quem for, um a imprensa livre para dizer o quizer enquanto quizer, para defender e para atacar, dando os dois lados das opiniões sobre qualquer assunto.

O ministério Rex Humbard no Brasil influenciou e levou milhões de pessoas a praticamente todas as igrejas evangélicas brasileiras. Lembro-me do Mineirão com mais de cem mil pessoas para uma de suas reuniões no Brasil a época. Sei que há crentes,mais que católicos ou não crentes que olham com desdém e diminuem o papel na proclamação do evangelho,feita através da vida desse homem,que desde a adolescência, dedicou, sem interrupção, toa a sua vida e seus talentos a pregação do evangelho a sua geração. Quem assim pensa que faça o melhor se puder, e tenha , construa uma história pessoal melhor, como crente e como cristão. Será difícil eu presumo. 

Outro foi o do, exatamente, primo de Elvis Presley, o Pastor Jimmy Lee Swaggart, primo de Jerry Lee Lews ( não o comediante mas o roqueiro e também pianista ). Os três, Elvis, Jimmy e Jerry aprender a  tocar piano juntos na igreja na adolescência. Jimmy Swaggart  teve e tem a sua carreira e ministério manchado por dois escândalos sexuais com prostitutas profissionais (!?), fruto  de algum distúrbio e sucetibilidade ou de uma relação intramatrimonial com algum problema, infelizmente possível a qualquer homem, embora indisculpável. Uma coisa entretanto não exclui a outra. Durante muitos anos foi um pregador que abençoou pessoas em todo o mundo.

Jimmy Swaggart em suas pregações, ao velho estilo, nunca se alinhou com nenhuma inovação e bobagem teológica "moderna", contra o rock'n roll, teologia da prosperidade, homossexualismo, prostituição e a indústria da pornografia nos Estados Unidos. Nunca foi politicamente correto apenas para que a   mensagem regada por ele fosse aceita. Curiosamente em duas ocasiões, através de duas prostitutas, caiu do cavalo. E não eram moças quaisquer capaz de chamarem atenção de quem não fosse de fino trato. Teria a indústri a pronográfica incomodada pelas críticas contundentes do pregador, dado uma forcinha? Afinal nenhum escândalo financeiro ou de outra ordem foi ele alguma vez acusado. Aliás foi denunciado por um outro pregador com outros escândalos e denúncias sobre ele. De um modo ou de outro a queda é para o cavaleiro e não para o cavalo. e cai nas mãos de Deus mas não do homem dizem as Escrituras.

Bem, os dois programas disponíveis aos sábados e domingos, cada um  uma vez por semana, no SBT e na BAND foram importantes para a manutenção da minha fé Bíblica, e creio pela conversão de milh~~oes de pessoas só no Brasil, na década de 80, e sou grato, muito grato a Deus, e reconheço o ministério desses homens e suas igrejas, e todos que contribuiram financeiramente, pelo trabalho e pela vida de ambos, que influenciaram positivamente milhões de vidas.

Esse papo todo é para lembrar aos irmãos que a sua história é importante, desde a primeira vez que recebeu um convite ou prestou atenção a um pregador ou a sua mensagem pela primeira vez, ou foi a alguma igreja, ainda que não seja a sua atual igreja e o seu pregador preferido e admirado. Deus falou a você, quem sabe, desde uma mensagem ou convite teologicamente truncado, até a um livro bíblico  muito bem escrito, ou não. Não há uma perfeição desejável e só de coisas perfeitas a serem lembradas. O importante é o resultado. Dessa forma, na maioria das vezes, o leigo, o que não tem todas as respostas  e explicações, cuja palavra é válida como mais uma testemunha, é mais eficáz que uma denominação  históricamente irreprensível, um pastor com recomendável currículo acadêmico e cultura.

Não espere que seus queridos, amigos e parentes, encontrem a melhor igreja, a mais recomendável e o pastor  ou pregador mais capaz de covencê-los via cultura, argumentação ou respeito, pois se assim o fizer eles irão para o inferno. Não é humanamente agradável e pode contrariar as nossas naturais e humanas expectativas, mas alguns crentes deixam seus parentes permancerem incrédulos e irem para o inferno a não ser que os tais se convertam em suas queridas agremiações religiosas e pensem e comportem exatamente como eles pensam e comportem-se.


Bem desde cedo eu aprendi que isso é o que menos importa.  Bem então a teologia e a doutrina em que se escolhe crer não é importante? Não se trata disso, mas que a princípio, alguém tem que ser oportunizado a ter uma experiência com Deus, que não seja apenas retórica, mas real e que em cima disso e a aprtir disso tenha a sua própria experiência cristã  e conheça pessoalmente o seu Deus, o único riador e Senhor de nós todos.

Da web e do You Tube, um vídeo em tributo ao Reverendo Rex Humbard de quem posso dizer, sou grato pela sua vida, de como graciosamente me abençoou na minha vida cristã e no desejo que os seus decendentes prossigam no mesmo espírito e fé.





Jimmy Swaggart, interpretando um dos velhos hinos cristãos ao piano, intitulado Wasted Years, com legenda em inglês:

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