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sábado, 10 de abril de 2010

CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS, AINDA MAIS QUANDO É EM NOME DO SENHOR JESUS...RELIGIÃO INOPERANTE? NUNCA, SÓ PARA PASTORES E CRENTES "INCRÉDULOS" PARA O QUE A PALAVRA DE DEUS NOS EXORTA A QUE CREIAMOS

Qual igreja é inoperante e ridícula?  Uma em que por décadas nada de especial acontece ou outra que a cada dia a amor de Deus alcança as pessoas? E infelizmente qual mestre em divindade, doutor em cartas paulinas, doutor em antigo testamento, mestre em doutrinas do novo testamento, e uma pá de teses passíveis de serem escritas proclamam um evangelho que alcança e e supre as necessidades dos pobres e de qualquer um ( de ricos também ) como esse e outros pregadores fazem?

Gostaria que existissem tantos outros, incultos e cultos, que pregassem com o mesmo ardor e empenho, em todo o mundo. Gostaria que os que gostam de se colocar como juízes, vissem não só aquilo que aparentemente é mais vulnerável, chamada para  ofertas, erros de português, uma ou outra minúcia teológica, e fizessem as mesmas obras ou maiores, já que aparentemente estariam fazendo a coisa de maneira mais correta teológicamente, conforme compreendem, conforme acham que crêem. Embora educados são hipócritas e néscio, loucos mesmos.

Não estou defendendo um pregador em particular, nem uma igreja em particular. Esse é o evangelho Bíblico. E se Jesus estivesse aqui, assim seria o ajuntamento de pessoas e assim seriam os acontecimentos, os milagres e os testemunhos. Não um culto para nosso prazer, uma religião para o nosso orgulho, ainda que uma reunião "evangélica" com hinos, cânticos e pregação da Bíblia. Mas inoperante se Deus, se o Jesus da Bíblia, O Espírito Santos de Deus, não encontra liberdade de operar e de fazer cumprir na terra a Sua perfeita vontade, como é feita no céu. Isso sim é uma religião inoperante e ridícula. Eu não acho essa reunião bonita dentro das "tradições evangélicas". acho até bagunçada em certo sentido. Mas que bom não é para o meu prazer, não para o meu deleite, não é segundo as minhas prioridades, mas segundo as de Deus. 

Como não se alegrar com os que foram curados, libertos, consolados, etc. Em nome de que me atrevo a negar e lutar contra a obra genuína de Deus? Que espírito me move nesse sentido? O espírito de judas?dos fariseus e saduceus? Por que Deus não se atreve a usar-me de forma igual ou maior? o que me impede? quais os laços mundanos e hierárquicos-religiosos me prendem tanto ou mais do que os laços mundanos me prenderiam como vícios, lascívia, ignorância, etc. Por que não me sinto desconfortável , como ministro, pastor, religioso profissional, a não apresentar nada, nada de sobrenatural em meu ministério? Não me incomoda a minha situação de quase secularismo religioso. Tenho medo da intervenção além do natural, por parte de Deus. O que diriam os meus pares de mim? Quero afirmar aos ministros e pregadores que essa situação não é nova, e que muitos tiveram que acerta altura da vida ministerial , fazer a sua escolha e não poucos recuaram e escolheram erradamente a permanecer na sua letargia e comodidade religiosa. E você que decisão tomará, caro irmão?





segunda-feira, 15 de março de 2010

CRISTIANISMO E ESCÂNDALOS II

Do falecido cartunista Glauco, essa deliciosa charge, que infelizmente corresponde à realidade.


 Na postagem anterior abordamos a infeliz certeza  de que escândalos sempre vem na igreja de Jesus ( não sou eu quem declara isso mas o próprio Senhor o declarou e está claramente registrado nas Escrituras ). O escândalo após o seu acontecimento é explorado segundo interesses e inclinações de cada um, pessoa ou grupo, por simples prazer ou com que determinados objetivos sejam alcançados. Os direta ou indiretametne envolvidos comos fatos podem cair no erro de desviar o assunto ou dar um adewsculpa imprópria apressadamente. Constatado o fato finalmente, ainda que envolvido indiretamente a pessoa que não exclareceu de pronto os fatos perde crédito junto aos demais, ainda que crédito relativo. Os acusados pouco se preocupam com o fato em si que só atinge um grupo reduzido de pessoas, mas se mostram bastatne ágeis, para aproveitar o calor dos acontecimentos e conseguir o objetivo de erradicar do mapa  o seu desafeto e apargar-lhe a influência. É sempre um jogo e uma disputa que pouco ou nada tem a ver com os fatos em si.

A Rede Globo decididamente e de forma explícita é a de sulapar a credibilidade da parcela evangélica brasileira. Para boa parte dos profissionais que participam das mais importantes decisões da rede é importante que a cultura evangélica seja dilapidada e que a sua influência na cultura brasileira seja, senão diminuida, descrfedenciada. O próprio catolicismo se recente disso. em uma importante declaração feita ao vivo na Rede Vida de televisão, uma rede de emissoras católicas, um religioso ligado a umsetor importante da igreja Católica Romana, decflarou que os padres como religiosos católicos são descrendicados espiritualmente através das personagens caricatas em cada folhetim, onde realizam casamentos e esses casamentos são descaracterizados no decorrer das novelas de horário nobre.

No episódio dos fuzis há muito mais a ser explorado, como por exemplo, o crime não é maior por serem os envolvidos "pastores evangélicos" mas provavelmente como evangélicos, que no Brasil, somos todos ex-católicos, ex-espíritas, etc, esses indivíduos já eram da banda podre a muito mais tempo, antes mesmo de se bandearem para um a igreja evangélica neopentecostal. Já eram poranto maus cidadãos a muito mais tempo. Talvez deram uma "parada" e novamente se envolveram com pessoas da sua convivência desde a infância nas mesmas comunidades carentes que o poder público há muito tempo não se faz presente. E se por acaso foram obrigados, por terem parentes vivendo nas mesmas comunidades, teriam outra opção em se rebelarem sozinhos contra os pedidos do poder do tráfico? O poder público,  no Brasil, protegeria seus familiares de alguima represália?

De um modo ou de outro cometeram um crime que só não teve consequências mais terríveis ( morte de pessoas pelo uso dessas armas no meio urbano ) porque foram descobertos. Usar isso para destruir a evangelização promovida por milhares de outras pessoas sinceras em uma igreja é no mínimo um equívoco. Do mesmo modo há comprovadamete padres pedófilos, mas serão todos os padres pedófilos? Obviamente que não.

Qualquer idéia ou valor, seja evangélica ou católica que reafirme valores consensuais cristãos e que se oponha às idéias mais "liberais" que querem se tornar proeminetes no mundo e que, são bastante convenientes ao meio artístico principalmente são imediatamente combatidas subliminar ou diretamente. Afinal cada um que se reafirme como autêntico cristão deixa em última instãncia de alimentar as prátiocas que sustemntam essas mesmas idéias e contribuir financeiramente para a proriferação das mesmas, seja através do consumo ou de costumes.

No meio disso tudo há os que se posicionam de modo a catalizar os acontecimentos apenas para afirmação próprias não medindo as consequências mais amplas que até acabariam em atingí-los igualmente. Não é porque temos contradições, que não são poucas, no meio evangélico, que deveríamos nos contentar com um grupo tido como seleto espiritual que finalmente não produz, não contribui e nem é tão ousado em sua fé prática, ou seja apenas produz um certo barulho para tão pouco mel.

Foi assim a época do nazismo em que muitos grupos religiosos tradicionais não vislumbraram o que viriam e não só não se opuseram ao regime insipiente que já se desenhava como aponharam a perseguição a outros grupos religiosos alvo dos nazistas em um primeiro momento. A Rede Globo não combate, aliás nem cita, nenhum pastor calvinista, pois eles não tem influência marcante na sociedade que a incomode. Muitos nem mesmo nas suas famílias conseguem algum reboliço maior, cultivando uma prática religiosa que mais se parece com simples opinião doutrinária excêntrica. Porém não se enganem, se todos cairem e se sobrarem, só eles como cristãos, também serão combatidos e rechaçados e as acusações não serão teológicas pois o mundo não entende esses meandros da revelação Bíblica, mas de cunho secular.

No caso dos últimos episódios da Igreja Mindial, o desafio de expor os culpados e as implicações de cada um e suas ligaçõess escusas é um problema da liderança da própria igreja, assim como o papa lida a contragosto com os escãndalos de pedofilia e outros desmandos de sua igreja. Trata-se de um fenômeno antropológico e essencialmente  humano, previsível e que nada tem de espiritual. A cobiça, os desvios de comportamento, as limitações pessoais e individuais são sempe as razões que levam a certos indivíduos a não se adequarem em nehuma situação imaginada como mais ideal. Isso não acaba ou termina aqui. Não será o primeiro e nem o último caso.

A verdade sobre os fatos devem ser expostos doem a quem doer e haja a consequência que houver. Nada pode ser oculto com propósito de "preservar" um futuro mais promissor ou bem sucedido ainda que se trate de uma igreja ou ministério. O que se indaga são as razões que levam alguém a sugerir algo que não é implicito a uma outra coisa. A mensagem do evangelho é plenamente independente de homens que estemporâneamente a repitam ( pois é exatamente isso que cada um de nós faz quando prega ou testemunha :repete a proclamação Bíblica ). Uma grande salvação continua amplamente disponível e ao alcance de quem a buscar e crer nela. No auge do desespero, no fundo do poço da enfermidade, do isolamento e de qualquer possibilidade de que haja uma nova chance e uma nova história seja escrita lá está Jesus Cristo, vivo, ressurreto, que pode e quer socorrer o necessitado que a Ele buscar deseperada e confiadamente. Isso não é propriedade de nenhuma igreja, denominação, ministério, célula, ou qualquer pessoa isoladamente.

Finalmemente há ainda uma articulação velada para calar qualuer voz que proclame o evangelho. Essa  é a única voz e é a que não se deve permitir calar em nenhum rincão desse país cheio de contradições, onde há milhões de pobres sofridos e abandonados a sua própria sorte. Mas em que  há, também, milhões de jovens promissores, oriundos de famílias abastadas que em seu silêncio, ou se escondem, se isolam, ocultam seus filhos e filhas em seus dramas pessoais camuflados a peso de ouro, até que um escândalo também os atinja e de forma aparentemente inexplicável.

Estão aí como exemplos máximos, uma filha rica que como mandante  assassina os próprios pais, filho que rouba e mata tanto o pai como a madastra, filho que mata a avó que o sustenta, filho drogado e louco que assassina tanto o pai qunato o filho em uma seita no meio do mato e quem tem como solução espiritual um chá indígina, outro que joga a filha pela janela junto com a madastra ou com apoio da mesma. Uns amplamente provados outros que se arrastam cansativamente por décadas ou por quanto tempo o dinheiro e a hipocrisia puderem adiar. Há as mulheres assassinadas um após outra junto com suas filhas e filhos por pais que não admitem a ruína na relação conjugal e se fracasso como pais ideais que gostariam de ser. A solução é o evangelho, mas uma denominação, qualquer que seja, com homens e mulheres que se arrisquem e se empenhem incluindo o seu bom nome, ou nem tanto assim, a sua posição social confortável precisa ir onde estão, chegar e se fazerem ouvidos onde quer que estejam.

Infelizmente, pastores de igrejas tradicionais, históricas ou arraigados em posições teológicas radicais, não conseguem fazê-lo. E por mais que fiquem raivosos com esse comentário não conseguem fazê-lo, por que não podem, lhes falta algo diante do Senhor, que nem eles mesmos sabem ou decidem encarar. A pregação e prática de muitos deles não passa de blá-blá-blá. Nada mais que isso. Não estão disponíveis e não vão aos piores lugares e se encontram com as piortes pessoas para fazer-lhes efetivamente alguma diferença. E esse é o problema. Não basta criticar gratuitamente alguma coisa. Faça o certo e melhor.


Não defendo denominação, ministério ou igreja em particular e sou terminantesmente contrario ao espírito ecumênico em que cada um traz a sua "crença" particular e que em uma "única casa" produz o "samba do crioulo doido", um vale-tudo espiritual. Defendo a possiblidade de que cada um ouça falar de um Deus vivo e que opera hoje do mesmo modo que mostrou-se operante na Sua primeira vinda, o Emanuel, o Deus conosco. Contra isso é que se levantam todas as forças possíveis e imagináveis que se aroveitam de todo acontecimento que possa acarretar uma freiada e no avanço de tal tipo de pregação.

Divulgado nos meio de comunicação e na mídia em geral destacamos:
Fuzis apreendidos com pastores em Miranda.

Depois da prisão de 3 pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus, de Três Lagoas, com fuzis que seriam levados ao Rio de Janeiro, o vice-presidente do Conselho de Pastores do Município, Doralício Delgado, saiu em defesa da congregação.
Em entrevista à rádio de Três Lagoas, onde os presos atuavam na evangelização, Doralício disse que o envolvimento dos pastores com facções criminosas cariocas “é um caso isolado".
Os pastores Sebastião Braz da Fonseca Neto, de 42 anos, e Francisco Ferreira Moura, de 36, foram presos está semana pela Polícia Rodoviária Federal, em Miranda.
Sebastião estava em Três Lagoas já há um ano, mas não tinha envolvimento no Conselho, garante Doralício. Na cidade, cerca de 73 % das igrejas estão filiadas ao conselho, que já existe há 10 anos.
Segundo ele, no município “há pastores honestos, sérios, honrados, e dignos de confiança”.
O 1º templo da Igreja Mundial do Poder de Deus foi criado em Sorocaba (SP) e em Três Lagoas já existe há mais de 10 anos.
Na quarta-feira passada, a PRF flagrou os membros da igreja em Miranda, com sete fuzis que tinham como destino São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.
Segundo a PRF, o armamento tinha como destino o morro do Martins. No mesmo lugar eles realizavam cultos à comunidade.
Um dos pastores seria amigo de infância de um dos chefões do tráfico do morro, onde também existe um templo da Igreja Mundial.
As armas estavam em um Vectra, escondidas em compartimento de fundo falso nas portas dianteira e traseira e assento traseiro do carro.
Quando abordados, eles disseram que tinham ido à Bolívia, para fazer uma pregação aos fiéis.
As armas estavam desmontadas para que pudessem ser acondicionadas e envolvidas por material adesivo plástico, são de fabricação norte-americana, marca Bushmaster, Modelo M-15.
Depois da prisão dos dois, em Campo Grande a PRF localizou um terceiro homem, Felipe Jorge da Silva Freitas, de 36 anos, que também se identificou como pastor. Ele foi preso no bairro Nova Bandeirantes.
Com Sebastião e Felipe Jorge foram apreendidos R$ 2,5 mil, que teriam recebido do entregador das armas para despesas da viagem, e R$ 4 mil, arrecadadoa de fiéis nas cidades de Corumbá e Ladário.
O trio contou que ainda receberia R$ 20 mil para levar o armamento até o Rio e foi levado para a Superintendência da PF (Polícia Federal) em Campo Grande.

Pantanal News/Notícias cristãs


Fonte: Pantanal News/Notícias cristãs

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A IGREJA CRISTÃ HOJE


O que é e em que consiste a experiência cristã?

Durante séculos, vinte para ser mais exato, pessoas foram e são avessas a pessoa de Cristo, outras mantém certa distância, tanto no conceito como na crença, como se experassem algo acontecer para então tomarem alguma posição. Outros tiveram e tem em Jesus Cristo, uma grande fé e um sincero amor e Ele, Jesus é para essas pessoas a razão máxima da vida.  Esses últimos sempre estiveram e estão em alguma igreja cristã que lhes abrigue, e onde possam guardar esse sentimento e essa  fé.

Há dentre estes alguns mais ousados que, podendo ou não, se dão a empreendimentos em prol do nome do seu Senhor, sejam pregando, testemunhando, compondo, escrevendo, cantando, prestando serviço ao próximo e a sociedade. Há os que dentro de suas convicções, de algum modo dedicam correta ou errôneamente toda uma vida, seja numa vida eclesial, monástica, missionária, etc. Dentre esses há cerrtamente, erros e exageros enormes. Angústias e incertezas, choques entre convicções que se opõem, liturgias diferenciadas, denominações, ministérios e correntes teológicas. Julgam-se uns aos outros. Perseguem-se mútuamente ao ponto de esquecerem qual é a opinião dAquele que julgam agradar e seguir. Resumindo, não a consenso e tanto os próprios cristãos como os de fora se perdem em análises e conjecturas as mais variadas. 

Há muitos anos o pastor Márcio da Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, que me batizou, batizou a minha mãe, em uma de suas pregações matinais disse:  "Deus sempre anda para a frente e nós, às vezes, o acompnhamos durante um tempo, fazendo a sua vontade. Porém quando nos sentimos confortáveis, fazemos uma cabana, uma tenda confortável, e ali ficamos, no exato estágio que nos convém. Fizemos a vontade de Deus até com empenho e pagando o preço, até ali. Aquele estágio, aquela  maneira de fazer as coisas já nos é suficiente. Mas Deus tem uma obra a fazer, Sua obra, e Ele não permitirá que por nossa causa essa obra deixe de ser feita. Ele Deus, continua a fazer o que faria e nós parados ficamos lá atrás, na nossa confortável tenda e incapazes de aceitar e de entender os Seus próximos passos, os passos de Deus."  Essa m,ensagem deve ter mais de vinte anos e está viva em minha mente. Em outra postagem a reporduzirei com a sitação dos textos por ele mencionados.

Particularmente no Brasil, creio Deus está a fazer a Sua obra. Ora levanta um, ora levante outro. Homens e mulheres imperfeitos e portanto vulneráveis a críticas e a erros. O evangelho é proclamado e quando se cansam, perdem a visão, Deus levanta outros e outros para que façam a Sua vontade mais um tempo. Os da tenda não entendem como pode ser que as coisas estejam sendo feitas de uma maneira diferente da deles e até com certa razão argumentam que não podem ser feitas dessa e dessa maneira. Cada um , aop onvés de julgar o outro, julgue-se a si mesmo. Você está parado ou caminhando com Ele o Senhor, tendo a visão que Ele tem de sua obra ou está confortavelmente na tenda denominacional, teológica, minsiterial, liturgica, social, econômica, etc? Pense.

Reproduzo abaixo uma entrevista dada pelo Pastor Valdomiro Santiago ( Apóstolo da Igreja Mundial do Poder de Deus ) à Revista  Eclésia a exatos um ano atrás. A princípio não teceria nenhum comentário, mas relendo a reportagem, resolvi colocá-los como notas . Estão todos eles destacados e com cor diferente. Leia e julgue se assim o achar.

 

Em entrevista exclusiva à revista Eclesia, o Apostolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder Deus fala sobre sua vida e discute o que faz com que sua denominação seja a que mais cresce hoje no Brasil!



ECLÉSIA - Recentemente a Igreja Mundial do Poder de Deus assumiu 22 horas diárias da programação da Rede 21. Quais são seus planos com todo esse horário na televisão?

VALDEMIRO SANTIAGO - O projeto é pregar a salvação e a grande vantagem está no número de pessoas atingidas. Na igreja, prego para 15 mil, na televisão, para 15 milhões. Também atingimos em seus lares pessoas que de outra forma não ouviriam, porque não costumam ir à igreja. Já estamos lá há seis anos e agora vamos ter mais tempo. Começaremos com testemunhos, oração, cultos. Haverá duas horas de jornalismo durante a programação, produzido pela Bandeirantes. Mais para frente, vamos diversificar a programação, com outras atrações, inclusive de variedades. Queremos fazer televisão de qualidade, mas nem por isso deixaremos de lado programas que temos também em outras emissoras. Nossa idéia é crescer e ampliar.

EC - O senhor costuma usar dois bordões “vem pra cá Brasil” e “aqui o milagre acontece”. Deus tem realizado um avivamento pela Igreja Mundial? Qual é o segredo disso tudo?

VALDEMIRO - Não tenho dúvidas de que o Brasil está experimentando um avivamento e este ministério faz parte dele. Não apenas aqui, mas em outros países como a Argentina. Nesses lugares, multidões estão vindo sedentas e correm notícias de grandes sinais e milagres. Tudo isso seria impossível sem a renúncia. O que quero dizer: nós, homens, atrapalhamos demais o trabalhar de Deus. Lendo a Bíblia, percebo que a entrega, a renúncia foram essenciais para que homens simples fizessem grandes obras. Quanto menos eu atrapalhar, mais Deus vai operar. Nunca poderei atribuir o que Deus está fazendo por meio da Igreja Mundial do Poder de Deus a mim. Se o poder de Deus se aperfeiçoa na fraqueza e ele age assim em nosso ministério, só posso dizer que sou o mais fraco dos homens. Procuro praticar e ensinar isso a nossos pastores. O pregador, como tantos dizem, mas não praticam, deve glorificar o nome de Jesus. Vi em minha vida que apenas talento e esforço não resolvem todos os problemas. Por mais que lutasse, dormi muito tempo escorado em portas de igrejas e sem o pão de cada dia. A igreja que o senhor lidera é provavelmente aquela que mais cresce na atualidade. Dados da própria denominação falam em mais de 500 templos só no Brasil e um crescimento de 200%, com 20 novos templos abertos por semana nos últimos meses. O que representam tantos números para vocês? Não é uma questão de números. Existe uma necessidade de se pregar o Evangelho. As pessoas têm sede da Palavra, mas por causa do grande crescimento da maioria das igrejas, o Evangelho tem sido confundido com religiosidade, com freqüência a cultos em busca de benefícios pessoais. Porém, uma coisa é o poder de Deus, que muda a pessoa, outra, a religião, um costume, uma tradição. Deus criou essa obra [a Igreja Mundial] e viu a entrega e a simplicidade, um esvaziamento, que permitiu a ele encher-nos de sua grandeza. É simples. As multidões continuarão chegando. O crescimento é decorrente dessa necessidade da pregação da Palavra genuína. Também há um caráter profético. A vinda de Jesus está próxima. Junto com outros ministérios sérios, continuaremos a levar a mensagem da salvação, o Evangelho simples.

EC - Então, o que leva a esse crescimento é a busca pelas curas, sinais e maravilhas?

VALDEMIRO - São muito importantes, pois as pessoas estão escandalizadas e até incrédulas quanto aos grandes ministérios. Mas quem tem dúvidas deveria nos investigar. É impossível qualquer ser humano fazer tais coisas. Aqui acontece o sobrenatural, o poder de Deus em ação. Nós não podemos curar cegos, paralíticos, cancerosos, aidéticos. E há curas comprovadas em todos esses casos. Assim a Palavra é fundamentada. Há uma necessidade das pessoas verem milagres para serem atraídas, convencidas e se arrependerem. Vivemos em um mundo com muitos problemas sociais e as pessoas encontram conforto e resposta no Evangelho. Milagres e curas fizeram parte do ministério de Jesus e dos apóstolos, mesmo sem as ferramentas que temos hoje para divulgá-los: televisão, internet, revistas, jornais. Se Jesus tivesse esses meios, tenho certeza que iria usá-los, pois potencializam qualquer ministério. Os milagres que leio na Bíblia, tenho também visto pessoalmente.

EC - Pode contar algumas dessas histórias que tanto o impressionaram e que mais marcaram seu ministério?

VALDEMIRO - Uma delas foi de um homem que morreu. Como se diz no Nordeste, “estava na pedra”. A família, inclusive, já tinha recebido o atestado de óbito. A filha dele chegou em mim na igreja, abraçou-me e disse: “Se o senhor disser que ele está vivo, ele viverá”. O que houve ali foi pela fé dela. Comovido, respondi: “Então, está vivo”. Quando ela voltou para casa, estavam se preparando para velar o corpo e receberam a notícia de que o homem havia voltado à vida. Os médicos tentaram justificar, mas não conseguiam entender como o coração voltou a bater. Foi uma ressurreição. Há alguns dias, um homem aqui em São Paulo, doente terminal de Aids, que mais parecia um esqueleto e vivia deitado na cama, sem condições para andar, foi curado. O homem tem 1,80 metro e chegou a pesar 30 quilos. Temos todos os exames, antes e depois, comprovando a cura. O vírus não ficou apenas indetectável, desapareceu do organismo dele mesmo. Há algum tempo conheci um senhor de mais de 60 anos que era ateu. Ele foi curado de um câncer e se converteu. Também batizei outro, de 86 anos, que a vida toda militou no ateísmo. Ele me abraçou e disse: “Graças a Deus, que me fez conhecê-lo”. Às vezes, coloco a cabeça no travesseiro quando passo alguma luta ou perseguição e não consigo dormir, abatido ou querendo esmorecer, e o Espírito Santo me lembra de tudo isso que tem acontecido. Ele me diz: “Se faço isso na vida de todos os eles, também faço na sua”.

EC - Hoje existem teorias sobre batalha espiritual e libertação que envolvem conceitos complicadíssimos como mapeamento espiritual e regressão. Seus cultos enfatizam libertação, curas e milagres, mas o senhor crê nesses ensinos? ( o entrevistador, embora de uma revista que se auto-denomina  evangélica, parte de usa própria visão da igreja hoje e claramente se identifica com uma ala teológica aberta e quase que coloca palavras na boca do entrevistado, ao que ele não responde diretamente, não indicando nehum alinhamento com essa "teologia moderna" )

VALDEMIRO - Conhecer é importante, mas tem gente que, nessa busca, acaba dificultando as coisas. Não vejo o Evangelho dessa forma. Por isso, buscamos simplificá-lo. Tenho consciência que, dentre tantos pregadores que estão com algum destaque na atualidade, eu sou o menor, com menos conhecimento. Não sou versado na letra. Leio a Bíblia todos os dias, mas não para mostrar erudição ou demonstrar na televisão ou no púlpito. Leio para me alimentar. Na verdade, leio a Bíblia como quem busca um prato de comida. Você prega uma hora, duas horas, fala com eloqüência e arranca aplausos e choro da platéia. Depois vem outra pessoa, que fala um português sofrível, mas, pela fé, faz o paralítico andar. Qual terá mais credibilidade diante do público? Eu prefiro ser este último homem. No tempo de Jesus, os sacerdotes e escribas eram homens de grande conhecimento. O próprio Nicodemos mostrou que sabia muito. Mas reconheceu diante de Cristo que ninguém poderia fazer aqueles sinais, se Deus não fosse com ele. É disso que precisamos. A Palavra precisa voltar a salvar, curar, libertar e prosperar. Tem gente que é muito inteligente para inventar formulas. Dou graças a Deus por não ter inteligência para isso. Não falo em sabedoria, pois a pessoa sábia não fica buscando e se preocupando com isso. Preocupa-se em promover o Reino de Deus e ver a multidão glorificar a Deus.

EC - Como o senhor avalia a Igreja Evangélica brasileira em geral? ( novamente o entrevistador parece colocar o entrevistado em oposição as demais denominações e minsitérios, incitando-o, se cair na armadilha a dizer nomes, ou pelo menos reafirmar a pretensa superioridade de sua igreja. A resposta é aparentemente ponderada e aponta problemas que boa parte dos crentes mais conscientes concordam )

VALDEMIRO - Infelizmente, temos de admitir que está enferma. Mudamos, modificamos certas regras, buscamos nos modernizar. O pastor quer acompanhar as mudanças na sociedade. O que não falta é gente sugerindo: você precisa mudar, acompanhar os novos tempos, evoluir, adaptar-se ao mundo, fazer política. A política é de Deus, embora alguns crentes tenham deixado a desejar. Mas não posso me confundir: sou um pastor. Em nossa igreja, Deus chamou pessoas para mexer com política. Se eu começar a negociar acordos, vou desvirtuar o Evangelho. A mesma coisa acontecerá se quiser dirigir a igreja como uma empresa. Não sou empresário. Tenho políticos e empresários na igreja e nós os abençoamos. A meu ver, muitas autoridades espirituais, grandes homens de Deus estão divididos entre serem pastores e políticos ou empresários. Atribuo essa fraqueza à falta de ensino e à falta de tempo das lideranças para dedicar à pregação da Palavra. Se os líderes das grandes igrejas fizessem isso, descessem do pedestal, ficando em seus lugares – aos pés de Cristo –, experimentaríamos um avivamento de fato no Brasil e não somente de números.


EC - O senhor fala muito sobre oração, vigílias, busca nos montes. A Igreja brasileira está enfraquecida por que perdeu tudo isso de vista? ( o entrevistador enfatiza em sua pergunta ao entrevistado uma prática mais frequente nas  igrejas cujos membros são de classes mais populares, talvez identificando a grande maioria  dos que frequentam o seu minsitério - e daí? )

VALDEMIRO - Creio que se vemos curas e maravilhas em nosso meio, em grande parte é devido a essa busca. Eu não posso dar aquilo que não tenho, que não recebi. E só recebo se buscar. É a lei da semeadura: só colhe quem planta. Se Jesus buscava nas madrugadas, ia aos montes para orar, por que não seguimos seu exemplo? Muita gente costuma me criticar porque vou ao monte, dizendo que isso não existe mais, que é perigoso. Não critico essas pessoas e não quero saber desse tipo de crítica em relação a mim. Eu, um pecador, não deveria ir, deveria morar no monte, viver em vigílias. O importante é o resultado. E cada vez mais gente que segue este exemplo vem nos procurar feliz, liberta, salva, cheia da presença de Deus.

EC - A Igreja no Brasil é especialista em promover grandes eventos e concentrações de sucesso. Mas não em segurar as pessoas e fazê-las crescerem espiritualmente. Como você encaram essa realidade por aqui?
( novamemente mais que uma pergunta, o entrevistador parece apontar, do ponto de vista elitista da publicação, uma falha passível dos ministérios neopentecostais sem deixar claro o que é qualidade espiritual ou de vida cristã )

VALDEMIRO - A Bíblia trata o líder, o pastor, como um construtor. Aquele que é prudente precisa ver que materiais vai usar e como lançará o alicerce. Se, após verificar o solo, fará uma fundação superficial ou outra, mais profunda, mas que também ofereça mais segurança. Não sou engenheiro ou arquiteto, mas sei que sem trabalho, nada se faz. Trazendo para o lado espiritual, a mesma regra vale para a pregação. Nunca preguei milagres. Não é necessário falar de um cego há dois mil anos, se posso mostrar o cego curado hoje. A não ser quando a pregação fala da atitude daquele que foi curado: o cego que seguiu Jesus, aquele dentre os dez leprosos que voltou para agradecer. O material empregado é a Palavra de Deus. Nossa pregação e ensinos são ministrados nos cultos e em programas de televisão. Igrejas que normalmente fazem grandes movimentos, não têm tempo para pregação e ensino. Apenas realizam campanhas. As pessoas recebem – às vezes, não recebem, porque sem eles é difícil para receber – e Jesus é apresentado a elas como o dono do supermercado, do depósito, ao qual o interessado vai para comprar. Garanto que não temos problema de grande rotatividade. Atribuo isso à pregação. Ensino que o principal não pode ser o milagre físico ou financeiro, mas a salvação. Senão, quando estiver no deserto, sem milagres, o crente corre o risco de ficar igual aos hebreus no deserto e murmurar. Para permanecer na presença de Deus, temos que nos agradar dele como diz o Salmo 37 e nunca atribuir a Deus seus fracassos ou problemas. Com quem nos identificamos? Com Jó ou com sua esposa? Bênçãos e milagres são conseqüências da comunhão que temos com ele.

EC - Como teve início sua caminhada espiritual? E como aconteceu sua conversão? ( como sendo de origem simples, pobre, é fácil presumir que tenha havido uma conversão com alto nível de contraste, o que dificilmente acontece com crentes de classes sociais mais altas, que não tem a priori, problemas financeiros e sugere maldosamente o ministério como uma acensão social ) ou falta de perspectiva de futuro.

VALDEMIRO - Eu era católico como a maioria aqui no país: não queria nem saber de ir à igreja. Na verdade, eu era menino ainda. Com a morte de minha mãe, saí da casa de meu pai. Tinha 12 anos. Perder minha mãe foi um golpe duro, ela era rígida, mas nos fazia sentir protegidos. Não conseguia conviver com as famílias de meus irmãos mais velhos, casados. Estava machucado, era rebelde. Com 14 anos fui embora. Vivi momentos difíceis. As más companhias que encontrei, trataram de me afundar de vez. Passei fome, dormi na rua, tornei-me um viciado e contraí diversas doenças. Meus irmãos até vieram atrás de mim, mas eu não deixava que me ajudassem. Maltratava-os. Um dia, depois de passar a noite em claro, estava na frente de uma igreja e o pastor, rapaz novinho, convidou-se para entrar. Estava tão cansado que aceitei, claro. Só queria fechar os olhos e descansar, mas Deus tinha outros planos e naquela reunião me alcançou.

EC - Durante vários anos, o senhor atuou como pastor e bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. Inclusive no exterior. Em Moçambique, sofreu uma das maiores adversidades de sua vida. Como foi? ( a ênfase agora é no seu envolvimento com outra igreja neopentecostal e o entrevistador sujere uma linha e continuidade de procedimentos )

VALDEMIRO - Aconteceu em 1996 e foi um naufrágio. Mas não um acidente. Sabotaram nosso barco para tirar minha vida. Em Moçambique, pescava e dava os peixes às comunidades carentes. O crescimento da igreja, no entanto, começou a incomodar outras lideranças. Certo dia, fomos pescar e quando já estávamos em alto mar, percebemos que a embarcação fazia água. Estava com mais dois pastores e um músico. Disse a eles que me esperassem, pois ia buscar socorro. Um dos pastores ficou em uma bóia que deixamos lá para marcar o local, próximo ao naufrágio, em um recife. Mas os outros dois resolveram me acompanhar. Como tinham corpos atléticos e eu era bastante obeso, tinha 153 quilos, pensaram: “Se o bispo vai, também podemos ir”. O problema é que foi uma decisão de fé. Acho que nem o melhor nadador, fosse ele o Gustavo Borges ou o César Cielo, conseguiria nadar ali. A água do oceano estava tão gelada que havia risco de congelar. Fora isso, tinha a distância e os tubarões que procriavam na região. Como a corrente estava forte e as ondas enormes, logo perdi o contato com eles. Nadei sem parar por oito horas, desviando de tubarões. Perto da praia, dois homens me socorreram, como se carregassem uma pena. Meus olhos sangravam por causa da alta concentração de sal da água e não consegui vê-los direito. Depois dos primeiros-socorros, gritaram para outras pessoas e sumiram. Fui levado até a ilha vizinha, habitada. Lá, as equipes de socorro me ajudaram e foram atrás dos outros. O que ficou na bóia foi resgatado, mas os demais nunca mais foram encontrados. Outras vezes voltei àquela praia, mas não encontrei os dois primeiros que me ajudaram. Creio que eram anjos. Depois de tudo, a imprensa e técnicos do governo foram ao local. Não conseguiam acreditar que tinha sobrevivido. Não tenho dúvida que experimentei um grande livramento de Deus.

EC - Foi a partir daí que o senhor fundou a Igreja Mundial?

VALDEMIRO - Foi logo depois, mas não em virtude disso. É até difícil explicar como começou, mas foi pela vontade de Deus. Durante 18 anos, fiz parte de outro ministério. Mas aí comecei a discordar da forma como essa igreja estava agindo. Na minha opinião, já não pregava a Bíblia e ensinava o Evangelho como aprendemos. A Palavra de Deus é simples demais e sempre procurei prega-la dessa maneira. Já não via isso na igreja. Cheguei na minha esposa e disse a ela que não me sentia bem, pois não pregávamos mais a verdade. Mas era obrigado a obedecer à direção. Oramos a Deus e ele colocou em nosso coração para que saíssemos. Nada foi planejado. As pessoas souberam de nosso desligamento, estranhavam, perguntavam por que estávamos saindo e o que iríamos fazer. Eu apenas dizia que queria pregar o Evangelho de Jesus. Queriam saber como se chamaria a nova igreja. Eu não dizia. Falar o quê? Não havia parado para pensar nisso. Mas uma vez estava no carro, quando um amigo fez a pergunta e disse de supetão “Mundial do Poder de Deus”. Não estava preocupado com isso, veio de repente.

EC - A igreja já começou atraindo gente?

VALDEMIRO - Nada. Antes da primeira reunião, passamos a semana inteira evangelizando. Até estava acostumado com multidões. Na África, em menos de dois anos, batizamos quase 50 mil pessoas. Por isso, os primeiros resultados foram desanimadores. No horário da reunião, não havia ninguém. Atrasei meia hora e, mesmo assim, só havia 16 pessoas. Contando com minha esposa, filhas e três ou quatro pastores. Mas era Deus trabalhando, amassando e moldando o barro. Com muito trabalho, o número de freqüentadores foi aumentando e, em dois meses, precisamos mudar pela primeira vez de salão, pois aquele em que estávamos havia se tornado pequeno. Hoje, a cada reunião, há 2 a 3 mil pessoas novas toda vez. Nossa preocupação é que venha também o crescimento espiritual.

EC - Esse crescimento acaba incomodando outras denominações. Como o senhor encara as críticas e perseguição que sofre?

VALDEMIRO - Para mim é triste, pois vem justo de irmãos na fé. Já fui caluniado e ameaçadode morte junto com minha família. Eles têm medo de perder sua posição, seu prestígio, pessoas não virem às suas igrejas. O ciúme é um problema até na Bíblia. Eles olham para as multidões vindo à Igreja Mundial e temem. Isso não deveria acontecer, afinal, somos soldados do mesmo exército. Independente da minha igreja estar cheia ou não, louvo a Deus quando vejo uma outra, repleta e buscando a Deus. Creio que, mais cedo ou mais tarde, verão que não adianta ficar criticando e acabarão orando por mim. Já me habituei com as calúnias. Não é possível esconder um ministério que chama tanto a atenção. Ameaças também surgem, essas são mais difíceis, pois tantas vezes são diretas mesmo. Tentam até fechar nossos templos. Mas digo: para cada um que fecharem, abriremos outros dez.

EC - Quando acabam os cultos, muita gente vem até o senhor para tentar tocá-lo. O senhor não teme ficar com imagem de messias e ser idolatrado? ( o entrevistador toca em um fato observável e que é na prática um diferencial dos demais líderes de igrejas semelhantes e parece tornar o fato imediatamente reprovável )

VALDEMIRO - Não tenho esse temor. Isso não parte de mim e não encorajo as pessoas a pensarem assim. Gente querendo chegar em você para receber uma benção é coisa comum. Na Bíblia, por exemplo, isso não aconteceu apenas com Jesus. Veja o caso de Pedro. Quem era ele? Um simples pescador. Mas, porque sua sombra curava, as multidões se chegavam a ele. As pessoas sabem que vêm de Deus e não do pregador. Mas, por ser mais palpável, acham que, se tocar nele, é mais fácil de obterem. Há um componente bíblico, não só de uma pessoa, mas de todos os servos de Deus, cheios de sua presença, fazerem as mesmas obras de Cristo. Sei que também pode distorcer a mensagem, por isso, digo que sou um canal da benção divina, mas não posso salvar ninguém. Sou carente da salvação e da cura como todos. Sou um comedor de frango com quiabo e angu que, quando fica doente, vai a Jesus como todos e pede sua misericórdia e cura.

Fonte: Revista Eclésia edição 126
Minha opinião: Nas últimas décadas, muitos ministérios tem promovido um avivamento na sociedade brasileira. O crescimento da igreja não resolveu e não resolverá os problemas da sociedade mas certamente com todas as aparentes ambiguidades e contrastes tanto internos como externos, todos eles tem apontado fortemente para a pessoa de Jesus e o evangelho tem sido pregado. Para horror de uma elite cristã perfeccionista que sonharia com uma igreja protestante tradicional e histórica ( a mesma que sucumbiu a modernidade e deixou de transformar as gerações seguintes na Europa e América ) que tinha como única desculpa para converter pessoas da banalidade da teologia católico romana, essa igreja de pobres, de ministros de origem simples, avança com uma pregação que os crentes de classes sociais favorecidas jamais fariam pelo cuidado que tem da vida e de uma posição social a zelar. Aliás isso não é um defeito pois todas as religiões tem emsuas fileiras mais pobres que ricos, pois esses,  os ricos são sempre minoria.
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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

RELIGIÃO INOPERANTE E RIDÍCULA..A RESPOSTA II

João 9:16 Por isso, alguns dos fariseus diziam: Esse homem não é de Deus, porque não guarda o sábado. Diziam outros: Como pode um homem pecador fazer tamanhos sinais? E houve dissensão entre eles.

Não é com o intuito de polemizar por polemizar  simplesmente, mas o propósito dessa postagem é o de fazer uma defesa justa contra uma crítica injusta, baseada em arbitrários conceitos teológicos. Bem sobre esses arbitrários preceitos teológicos falarei em outro post quando houver uma oportunidade. Por ora veja mais um vídeo que registra mais alguns milagres recebidos por pessoas comuns que viviam em grandes sofrimentos. Trata-se de uma igreja evangélica do ramo neopentecostal ( lembrando que essas classificações são dadas para simples identificação e creio sinceramente que Deus, diferentemente de nós, vê a Sua igreja com critérios inteiramente diferentes dos nossos critérios, que muitas vezes só são úteis ao nosso orgulho pessoal e necessidade de padronizarmos as coisas, os fenômenos, e até aquilo que Deus porventura faça  segundo a Sua soberana vontade, dentro de uma arquitetura lógica nossa ).

Há sem dúvida alguma, uma teologia Bíblica, que é reflexo de toda a revelação feita na Palavra de Deus e que notadamente deva ser defendida, como um esforço humano de entender e reproduzir demodo coerente aquilo que se entende revelado nEla, Palavra de Deus, entretanto há um poder e uma missão conferida ao crente e testemunha do Senhor Jesus, para realizar, também conforme a mesma Palavra de Deus, obras semelhantes e até maiores que as feitas pelo Senhor aqui na terra conforme Sua mesma palavra. O erro ocorre no momento em que a nosso bel prazer, limitamos a operação de Deus mais pela nossa falta de fé e por submissão a uma tradição teológica institucional, que querendo ou não nos confere reagalias, status, e emprego. E esse último ponto é algo legítimo mas que pode se tornar armadilha para o crescimento na fé. Se tal ministério e denominação, paga o meu salário, me dá suporte para que eu crie a minha família, tenha  junto a mim a minha esposa, satisfeita com o lar construído e mantido e meus filhos, como filhos de um pastor não se sentem humilhados por não terem, mínimamente, os confortos seculares como as demais crianças, por tudo isso sou refém da denominação e ministério que me sustentam. Quantos pastores deixam de, na prática serem ministros ( aqueles que servem ) na obra grandiosa de Deus, por privilegiarem em suas próprias vidas e ministérios, não a vontade soberana que tanto defendem do Deus que aprenderam a crer um dia, por um modelo de fé que a razão aprendeu a cultuar e da qual não abrem mão nem pelo serviço ao Senhor e  o Deus que proclamam amar? Para estes o Mar Vermelho não se abre a não ser relativamente  e de forma alegórica e a sua vida cristã é tão natural nesse mundo e sujeita as leis da sociedade quanto todas as demais coisas. Não há sobrenatural aqui. O Deus onipotente que proclamam  só o é nos céus, talvez, nunca na terra, nunca de fato, na vida de um ser humano, não só perdido de alma, mas imerso e escravo de vários sofrimentos tão reais como a dor, o medo, a doença, a deformidade, enfim. Ainda que verdadeira a sua pregação não são mais que palavras que não podem se concretizar aqui e agora. E por não poderem realizar obras semelhantes e não poderem explicar por que tal não acontecem por seu próprio intermédio, tal qual os fariseus no tempo de Jesus se inflamam em ódio que se manifesta simplesmente em críticas e maledicências.


Se estão tão certos teológicamente por que não cumpre a mesma ordem dada a todos os crentes? Tem esses o conhecimento Bíblico e não tem nenhuma fé, ou serão pecados que os impedem de serem usados pelo mesmo Deus? Qual a justificativa então?  Se vissem os milagres que Jesus operava em meio as multidões, na desorganização das turbas que o seguiam crendo e descrendo, testemunhando as suas maravilhas e negando-as veementemente, qual seria a reação destes hoje? A felicidade do cego Bartimeu curado, do Gadareno liberto, de Madalena perdoada não encheria os seus olhos de lágrimas? Eu, da minha parte, quendo vejo pessoas confessando a Jesus e recebendo a graça de uma cura  e uma sobrevida em nome do Senhor Jesus eu me alegro e meus olhos se enchem igualmente de lágrimas pois eu sei o que é receber um milagre, poderia estar viúvo a vinte e anos e não estou. Minha esposa está viva com saúde, ativa, trabalhando, sendo mãe e mulher trabalhadora, com um trabalho e uma atividade na sociedade. Tudo porque alguém, de uma igreja neopentecostal, que como denominação nunca chegou a ser grande ou conhecida, mas que possibilitou que um crente humilde e simples, com uma fé genuina no Senhor Jesus e naquilo que está revelado na inerrante Palavra de Deus, que finalmente  creu que Jesus, como Senhor,  como o "Logos" do evangelho de João, poderia curá-la e crendo  orou por ela duas vezes. Uma na primeira visita feita a uma desconhecida e uma segunda vez quando de sua "alta médica" ( visto que quando o doente não apresenta perspectivas caras de recuperação há um limite razoável na sua eventual inernação, todos nós sabemos disso e aí o doenrte é mendado para sua casa ) e o milagre aconteceu, como se nunca tivesse tido a doença cadíaca que a acometeu.

Meu irmão, se na sua igreja, na sua denominação, nada acontece, embora você pregue, estude e ore, conheça o mesmo Deus e Senhor, algo está errado, naquilo que você diz entender de Deus, tal qual os mais sinceros fariseus no tempo de Jesus estavam.  Não discuta, não julgue o outro, o ministério ( que significa serviço - ministro é exatamente aquele que serve ) do outro, julgue-se a si mesmo. Diga ao Senhor simplesmente que você se dispõe a crer e fazer a Sua obra, mas de modo completo e trazer o Seu reino, o reino de Deus, a vida das pessoas para que elas saibam quão grande é o nosso Deus, em o nome do Senhor Jesus e para a sua glória. Amém.

MENINA DE DOZE ANOS SURDA DE NASCENÇA OUVE PELA PRIMEIRA VEZ!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

RELIGIÃO INOPERANTE E RIDÍCULA...A RESPOSTA

1 Coríntios 1:27 Mas Deus escolheu as {coisas} loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as {coisas} fracas deste mundo para confundir as fortes.
Tito 3:9  Mas não entres em questões loucas, genealogias e contendas e nos debates acerca da lei; porque são coisas inúteis e vãs.

Nós como seres humanos, como homens e mulheres, temos um certo prazer em nos degladiarmos em torno de certos assuntos com tanta e desnecessária paixão. É até aceitável que pessoas desconhencendo a grandeza de Deus polemizem futebol, ideologias, posições políticas e até religiosas ( quando tratando-se de religiões diferentes ). Mas tristonhamente pessoas, teóricamente de uma mesma religião e fé, assumirem posições opostas explicadas somente devidas a um simples partidarismo, prazer por uma certa posição teológica, que não prioriza o que Deus acha sobre algumas os ciúmes humanos explicados e justificados pelas mais diversas razões ego íostas travestinas aparentemente por zelo religioso.

Há algum tempo, e talvez tenha sido a motivação principal para a reativação desse blog, e das já várias reflexões aqui postadas ao longo desse tempo ( início desse ano de 2010 ), um irmão, um ministro postou em seu blog um trecho de uma programa de uma igreja neopetencostal criticando a postura e a prática desses irmãos. Não se tratou de um comentário que oferecesse alguma correção na fala, na postura, ou de como a mensagem estava anunciada. Tratou-se de umanegação sumária e centrada principalmente naquele vídeo.Não nego e nem refuto o que lá está registrado. A minha observação , desde o princípio foi, a de que se  alguém não concorda que faça da maneira certa,contando que faça a obra de Deus. Como? pregando tantas vezes quantos esses irmãos pregam, orando tanto quanto eles oram, deem a vida pela obra de Deus que acreditam estar fazendo  tanto quanto eles aparentemente estão fazendo e depois então critiquem. Aparentemente nenhuma  correção em ternos de postura foi aventada por nenhum dos irmãos que compartilhavam a mesma opinião. Ao contrário se agarraram mais e mais as suas posições, atacando teológicamente, não smente o grupo dos irmãos dessa igreja neopetencostal, mas por extensão a todos os demais que tem uma prática semelhante a destes, bem como  a todas as "grandes igrejas" e "grandes ministérios".  Nada é válido para eles, somente uma teologia em que nada, absolutamente nada, acontece. Não que não houvesse nenhuma razão ou fragilidade nesses minsitérios, algo passível de uma crítica ou outra.Judas criticou o desperdício do unguento caríssimo derramado sobre os  pés de Jesus sugerindo um emprego legítimo, vendê-lo e dar o dinheiro aos pobres. Tanto quer o Senhor Jesus não o  negou essa possibilidade, mas conhecendo o coraçao de Judas lhe afirmou: "os pobres sempre tendes convosco".  Portanto críticas absolutamente legítimas certamente  há, o problema são as intenções do coração que as motivam. Talvez como sempre houve erros e falhas, no povo de Israel, no reino e vida de Davi, na igreja primitiva ( a quem românticamente veja aqueles primeiros irmãos como perfeitos e a igreja dos primeiros séculos igualmente sem problemas ). Por fim maldosamente negam os milagres, a qualidade espiritual desses novos cristãos e sentem desprezo pelas "grandes multidões", revelando, no mínimo falta de amor e uma incoerência com a boa nova do evangelho. Bsta lembrarmos da parábola do Bom samaritano, proferida pelo  Senhor Jesus.

Conhecendo a igreja evangélica a mais de trinta anos, e não só a igreja evangélica em todos os seus matizes, esperava que manisfestassem a alegria por pessoas de todas as classes com históricos de vida os mais variados conhecerem a Deus. Mas não. Muitos deles ( e posso citar um por suas próprias palavras, se alegra por dirigir uma igreja que a trinta anos presente em uma cidade, só tem cem membros! ) se orgulham e se alegram por fazerem quase nada, por pregarem um evangelho que só atinge e alcança membros de igrejas palatáveis as suas congregações. Um perfil e um evangelho tão diferente da igreja primitiva que tanto primam teologicamente. Igrejas sem poder, sem milagres, sem nada de extraordinário. Um evangelho racional, fruto de uma arqueitetura lógica e cultua sobretudo o pensamento histórico de um servo de Deus que viveu em outra época, com outra visão, e que feaz o que achava mais correto em relaçao à vonrtade de Deus.

A igreja citada ( Igreja Mundial do Poder de Deus ) pode ter  vários defeitos, pode até ser ridícula, mas nunca inoperante. Aliás a igreja primitiva, a igreja pela qual Paulo se esforçou em expandir, também era ridícula ( você não pode imaginar como eram as suas reuniões ) mas não era inoperante. Era e é opoder de Deus para todo aquele que crê.

MULHER CEGA VÊ O SEU FILHO ADOLESCENTE PELA PRIMEIRA VEZ!


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O NEOPENTECOSTALISMO NO BRASIL

Deixei clara a minha posição em postagens anteriores acerca de temas teológicos controversos e de críticas movidas por certos setores evangélicos. Justificativa para a minha posição? algumas embora não tenham peso suficiente para convencer ninguém. Sou por profissão professor e como tal tenho diante de mim, cerca de 1.400 pessoas por ano. Pessoas com as quais encontro cinco dias por semana, pessoas de diversas idades, sexo, crenças, níveis culturais e sociais os mais diferentes, etc. Fui pastor auxiliar, por opção durante três anos, pregando, dirigindo uma escola infantil com inspiração evangélica e uma rádio comunitária, a Benção FM. Só não continuei porque nunca larguei o trabalho de professor, que chegou em algumas ocasiões em até três escolas, e por duas vezes em quatro. Conheço a maioria das denominações evangélicas, seus costumes, liturgias, autoprerrogativas, teologias, histórias e dissensões. Em mais de vinte anos o número de pessoas diante das quais eu tive alguma influência, pelo uso da palavra, é para mim, até assustador.  Como justificativa de que a minha opinião e posionamento com relação a qualquer assunto, ainda que seja no âmbito evangélico-cristão, ainda  é pouco, mas me dá elementos para ter a opinião que tenho.

O artigo que reproduzo abaixo está na web e as fontes são mencionadas. Com a palavra, pastores de algumas denominações, especialistas, teólogos que buscam fazer uma análise desapaixonada do fenômeno religioso, que porém não escondem o seu desprezo pelos ministérios citados e não apresentam a menor simpatia pelos efeitos aparentemente benéficos nas pessoas, seja através de relatos ou de testemunhos das próprias pessoas. O desafio que faço, não pela análise, ou pelos dados mencionados, é que esses especialistas que se debruçaram sobre o fenômeno, que é antes social, antropológico, mais  do que religioso, a fazerem algo com impacto e repercussão semelhantes em suas denominações. Por que não conseguem ter o mesmo empenho para atingir um número tão grande de pessoas, até com com uma teologia melhor do que sugerem pelos ministérios citados? Dão aulas em faculdades, submetidos a normas regimentais e curriculares e devem a sua posição social às denominações que pagam os seus respectivos salários. Tudo isso é legítimo mas tira completamente a isenção ainda que pretendida.

O texto a que me refiro é o que se segue abaixo na sua íntegra:

CRESCIMENTO DA IGREJA MUNDIAL DO PODER DE DEUS EXPÕE A DISPUTA POR FIÉIS NO  NEOPENTECOLTALISMO BRASILEIRO.


O avanço da Igreja Mundial do Poder de Deus, liderada por Valdemiro Santiago (foto), chama a atenção de especialistas que já enxergam uma inevitável concorrência. Autor de uma tese sobre a igreja diz que o aparecimento da denominação trouxe à tona um fenômeno entre os evangélicos sobre a máxima de que “nada se cria, tudo se copia”.
São seis horas da manhã de um domingo e algo anormal acontece na região central da cidade de São Paulo, geralmente deserta no primeiro dia da semana. Veículos e pedestres disputam lugar na Rua Carneiro Leão, que abriga a sede da Igreja Mundial do Poder de Deus (IMPD), a mais nova denominação neopentecostal de grande porte a surgir no cenário brasileiro.
Dentro do enorme salão, antes utilizado por uma fábrica e agora chamado Templo dos Milagres, cerca de 15 mil pessoas parecem hipnotizadas pelo discurso do homem de meia-idade, negro e alto que está sobre o palco. O cenário lembra uma mistura de romaria católica, com fiéis segurando esperançosamente fotos de parentes, carteiras profissionais e garrafas de água – objetos que mais tarde serão ungidos –, e arena de boxe, com refletores e câmeras de tevê iluminando o tablado central. Não se pode perder uma cena sequer – afinal, todo o material gravado vai ao ar nos diversos horários que a igreja ocupa na tevê.
O foco das atenções é Valdemiro Santiago de Oliveira, 45 anos, o apóstolo da denominação. Com inconfundível sotaque mineiro – é natural da pequena cidade de Palmas, interior de Minas Gerais –, o pregador movimenta-se de um lado para o outro, com bom domínio de cena.
Entre suas pregações feijão-com-arroz, ele se define, rindo, como “roceiro” e “comedor de angu”. Abraça as pessoas, chora com elas e derrama grossas gotas de suor, prontamente enxutas com uma toalhinha que depois é disputada pelos fiéis. Microfone em punho, Valdemiro entrevista pessoas da platéia. Testemunhos de cura de câncer, Aids, surdez, miopia se misturam a relatos de famílias restauradas, filhos que largaram as drogas e empregos que caíram do céu, tudo contado sob forte emoção.
Tanta efervescência tem feito com que a Igreja Mundial cresça e apareça. Nascida há pouco mais de dez anos, em Sorocaba (SP), a denominação já alardeia possuir 500 templos em quase todo o país, além de representações em Portugal, Espanha, Japão e Moçambique, bem como nos vizinhos Uruguai, Argentina e Colômbia. Não se tem estatística confiável sobre o número de membros, mas os templos surgem aos borbotões pelos centros urbanos, repetindo o que aconteceu, em tempos idos, com duas outras gigantes neopentecostais: a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), surgida em 1977, e a Igreja Internacional da Graça de Deus, fundada em 1980 como dissidência da primeira.
O avanço da IMPD chama a atenção de especialistas, que já enxergam uma inevitável concorrência. “O crescimento da Igreja Mundial põe em evidência uma feroz disputa por fiéis”, opina o professor Ricardo Bitun, doutor em ciências sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Autor da tese Igreja Mundial do Poder de Deus: Rupturas e continuidades no campo religioso neopentecostal, o especialista diz que o aparecimento da denominação trouxe à tona um controvertido fenômeno entre os evangélicos que materializa aquela máxima de que “nada se cria, tudo se copia”: “Encontrei muitos pastores, não só entre os da Mundial, que imitam os trejeitos de Valdemiro. Falam com o mesmo sotaque mineiro, andam pelo púlpito, apertam os fiéis entre os braços”, observa.
Além da clonagem de estilo, que se assemelha ao processo que ocorre na Universal – onde os pastores imitam a voz e até os gestos manuais do líder supremo, bispo Edir Macedo –, Valdemiro Santiago tem muito mais a ver com a Iurd. Foi lá que ele se converteu e foi lançado no ministério religioso, pelas mãos do próprio Macedo. Durante 18 anos, militou na Universal, primeiro como pastor, e depois bispo. Foi missionário e ajudou a expandir as fronteiras da denominação na África.

“Mochileiros da fé”

O dirigente da IMPD dá muita ênfase ao relato de um salvamento no Oceano Índico, narrado em seu livro O grande livramento. Ele conta que só não se afogou porque foi resgatado por anjos. “A narrativa espetacular, de alguém que foi salvo da morte, fortalece sua imagem de homem de fé e valoriza seu discurso”, observa Bitun, deixando claro que não questiona se a história é verdadeira ou não. O motivo da saída de Valdemiro da Universal teriam sido desentendimentos acerca da nomeação de novos bispos para a cúpula da igreja, processo que o próprio Macedo faz questão de capitanear pessoalmente. Fato é que uma pequena reunião domiciliar com outras dezesseis pessoas, entre as quais a mulher de Valdemiro, Franciléa, e as duas filhas, Rachel e Juliana – mais tarde alçadas aos cargos de, respectivamente, bispa, missionária e ministra de louvor –, logo começou a expandir suas tendas. Um salão alugado aqui, um cinema adaptado ali, e a Mundial foi crescendo, visando à mesma fatia de público que a Universal e a Graça: as classes de C para baixo.
“É o que chamo de mochileiros da fé. Há muitos membros egressos da Graça e da Universal, inclusive pastores e obreiros”, continua Ricardo Bitun, que também é pastor e professor de ciências da religião na Universidade Mackenzie. A disputa por almas entre as três denominações já se faz sentir de maneira intensa. As provocações contra outras igrejas são, de certa forma, incentivadas pelo apóstolo da IMPD. É comum ele entrevistar pessoas que narram suas frustrações em outras igrejas e suas conquistas na Mundial. “Ele diz: ‘Lá não aconteceu, é? Vem pra cá, Brasil, aqui o milagre acontece’. É uma forma de dizer que apenas ali e, não nas concorrentes, está a bênção”, conclui Ricardo Bitun. Não por acaso, “Vem pra cá, Brasil”, é o bordão da programação televisiva da Mundial.
Valdemiro se diz perseguido por líderes evangélicos e políticos. Diz que querem fechar suas igrejas e tirá-lo da televisão. Sem mencionar o nome, faz menção a um pregador muito “educadinho”. “Ele diz ser missionário”, provoca o líder da Mundial, numa clara alusão ao fundador e dirigente da Igreja da Graça, Romildo Ribeiro Soares, o R.R.Soares, outro que faz da telinha um púlpito para entrar em milhões de lares pelo Brasil afora (ver abaixo).

Animosidade

Milagre é o assunto predileto de quem vai à Igreja Mundial do Poder de Deus. A maioria dos fiéis diz ter uma história para contar. “Ele é um homem ungido”, diz Isabel Clementino Ferreira, 52 anos, referindo-se a Valdemiro. Como prova da cura que diz ter recebido, gesticula amplamente os braços. “Tinha tantas dores que não conseguia fazer esses movimentos”, explica. Ao lado, as pessoas assentem com a cabeça. A comerciária Ângela Maria Marques da Silva, 53, chega para a conversa e começa a contar sua história de três anos na Igreja Universal, onde, segundo ela, nunca recebeu “a bênção”. “Aqui, com o apóstolo, fui curada de uma hérnia de disco e um mioma no útero. Quando ele chega, dá para sentir uma presença diferente no lugar”, acredita, reverente.
A mulher abre sua pequena Bíblia e lê a passagem de Mateus 24, onde Jesus afirma que derrubaria o Templo de Jerusalém e o reconstruiria em três dias, numa alusão à sua morte e ressurreição. “Sabe o que é isso? São os falsos profetas. Vê só a Renascer que desabou. Aqui, é diferente”, diz, com orgulho. A tragédia, ocorrida no dia 18 de janeiro, quando o templo-sede da Igreja Renascer em Cristo, também em São Paulo, veio abaixo, provocou a morte de nove crentes. A animosidade demonstrada pelos membros da Mundial é um eco do que é dito em seu púlpito. Em recente programa de tevê, Valdemiro se queixou que o “pastor educadinho” teria articulado com políticos maranhenses para que ele não pudesse usar o ginásio municipal da capital daquele estado, São Luís, para seus cultos. “Mas foi melhor, fizemos na praça e reunimos muito mais pessoas que caberiam no ginásio”, desdenha. Procurada por CRISTIANISMO HOJE para dar sua versão sobre o acontecido, bem como responder às insinuações do líder da Mundial, a Igreja da Graça não retornou os contatos da reportagem. Da mesma forma, a Igreja Universal, embora tenha solicitado que as perguntas fossem feitas por e-mail, não respondeu questionamentos acerca de suposta evasão de seus fiéis em direção à IMPD.
Hierarquicamente subordinado a Valdemiro, o pastor Ronaldo Didini é o homem forte da IMPD. Só que, ao contrário do chefe, que se reconhece simples e de pouca instrução, Didini é articulado, preparado e tem extrema vocação empresarial. É ele que está à frente da expansão corporativa da igreja, inclusive dando as cartas quando o assunto é televisão. Com passagem fulgurante pela Universal, onde se destacou como apresentador do extinto programa 25ª Hora, exibido pela Rede Record e que marcou época na TV evangélica brasileira, Didini também passou pela Graça, tendo ajudado a consolidar a igreja de Soares na Europa. Mais tarde, fundou lá a própria denominação, a Igreja do Caminho, mas pouco mais de três anos depois estava de volta ao Brasil.
Didini conta que chegou em situação dificílima e que foi Valdemiro quem lhe estendeu a mão. Agora, faz questão de destacar as qualidades da casa nova. “A Mundial representa um movimento autêntico de fé”, afirma. “Nosso culto tem três horas e meia e não se vê o apóstolo pedir mais do que 15 minutos de oferta”, argumenta, numa crítica nada velada à Iurd, cujos cultos promovem verdadeiros leilões de bênçãos. Ele admite que esteve “cego” no passado, em relação à teologia da prosperidade – doutrina que fundamenta a atuação das igrejas neopentecostais e que foi pregada durante anos pelo próprio Didini e por Valdemiro, que agora a definem como “coisa do demônio”.

Pressão pelo dinheiro

O pesquisador Paulo Romeiro, doutor em ciências da religião pela Universidade Metodista e dirigente da Agência de Informações Religiosas (Agir), reconhece que a igreja de Valdemiro tem características que a diferem das organizações similares. “Sua metodologia diverge da praticada por outros líderes de igrejas neopentecostais. A maioria das pessoas que frequentam a Mundial é composta por gente simples, mas que se identifica com seu líder, que senta-se ao lado delas, abraça e chora com seus fiéis”, analisa. “Eu o comparo com o movimento que David Miranda, da Igreja Deus é Amor, e Manoel de Mello, de O Brasil para Cristo, fizeram entre os anos 1950 e 60, época da segunda onda do pentecostalismo brasileiro, baseado nas curas divinas – com a diferença de que está melhor preparado em termos de conhecimento e não enfatiza usos, costumes e doutrinas”, comenta Romeiro, que é pastor da Igreja Cristã da Trindade, na capital paulista.
No entanto, o estudioso acha que a Mundial já dá sinais de que logo será mais do mesmo. “O ministério de Valdemiro, assim como outras igrejas, direcionará suas ações pastorais para as necessidades imediatas das pessoas”, prevê. Ele lembra que a Mundial também usa símbolos de fé, como o copo de água, a rosa e o pão abençoado. “Isso é copyright da Universal”, brinca. Autor do livro Teatro, templo e mercado: Organização e marketing de um empreendimento neopentecostal (Editora Vozes), o professor Leonildo Campos, do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, concorda: “De todas as dissidências da Universal, apenas a Igreja da Graça e a Mundial do Poder de Deus ‘deram certo’ nesse complicado processo de clonagem e de reprodução de igrejas e fórmulas semelhantes”, avalia.
Na visão do estudioso, o que está em jogo para a Mundial é sua consolidação no mercado religioso brasileiro – no que, a propósito, iguala-se às igrejas que tanto critica. “Esses novos empreendimentos religiosos, ao empregarem a visão de mercado, desenvolvem mecanismos de competição apropriados para tempos de pluralismo e diversidade religiosa na geração de sua própria marca publicitária.” Nesta análise, a Igreja Mundial é apenas mais do mesmo – “No neopentecostalismo, está cada vez mais difícil separar o novo do velho. Na disputa por um lugar ao sol, Valdemiro tem mais é que bater nos demais pentecostais ou evangélicos tradicionais.” Leonildo lembra outro ponto comum entre as denominações dessa linha teológica: a pressão pelo dinheiro, fundamental na manutenção dos enormes aparatos de mídia que montaram. O estudioso estima que o gasto mensal da IMPD com televisão chegue aos 5 milhões de reais mensais, embora o montante e a origem do dinheiro arrecadado sejam guardados sob sigilo absoluto. “A pressão pelo dinheiro já levou a uma monetarização dos cultos em vários grupos neopentecostais. Aqui, o milagre não acontece sem que os pastores, bispos ou apóstolos peçam dinheiro.”

Telinha disputada

Desde que assumiu 22 horas diárias na programação do Canal 21, da Rede Bandeirantes, Valdemiro Santiago, apóstolo da Igreja Mundial do Poder de Deus, evidenciou algo que até então era pouco falado: a guerra pela audiência evangélica na tevê brasileira. Além do Canal 21, a Mundial ocupa espaços na Bandeirantes, na Rede TV! e na Rede Boas Novas. A voracidade pela telinha se explica. Desde a década de setenta, quando televangelistas americanos como Pat Robertson, Rex Humbard e Jimmy Swaggart fizeram sucesso entre os crentes brasileiros, a TV se revelou o melhor espaço para ganhar almas para Cristo e fiéis para as igrejas.
O veterano missionário R.R.Soares está no ar desde 1980. Atualmente, a Igreja da Graça tem apostado suas fichas na própria emissora, a Rede Internacional de Televisão (RIT). Com programação diversificada, que inclui cultos, jornalismo, entretenimento, debates e infantis, entre outras atrações, a RIT tem abocanhado fatia grande do público evangélico. A Graça também investe pesado em TV aberta, com diversos horários comprados na Bandeirantes, CNT e Rede TV!
Já a Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) é dona da Record, a segunda maior rede da televisão brasileira. Embora o projeto de desbancar a Globo não passe de megalomania do bispo Edir Macedo – apesar de alguns triunfos sobre a rival, como a exclusividade na transmissão dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012 –, a Record tem crescido e conquistado cada vez mais telespectadores e publicidade. Na Iurd, a estratégia é adquirir espaços na grade da Record para transmitir cultos e programas apresentados por seus bispos. Além da mídia própria, a igreja também compra horários na Rede TV!
Fonte:  Cristianismo Hoje / Gospel Prime

Em nenhum momento os analistas vem como algo positivo o fato simples, claramente benéfico, das pessoas  serem tocadas pela mensagem  do Evangelho e de crerem em Jesus Cristo. Dão a entender que essas igrejas buscam apenas e alcançam pessoas das classes "C" para baixo (!!!). Há algum demérito nisso ou será que anti-bíblico e anticristão seria exatamente o contrário buscar-se apenas os ricos e cultos, as chamadas classes "A" e "B" ?

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