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domingo, 4 de março de 2012

SE VOCÊ PODE TER OPINIÕES E ESCOLHAS PORQUE NÃO ACEITAR QUE DEUS LEGITIMAMENTE AS TENHAM? ou por que Deus não teria direito de ser Senhor da vida do homem?

A Bíblia tem uma mensagem clara, embora a sua "gramática", conjuntos de interrelações e princípios não seja definitivamente humana. Dessa forma só quando se foge do que ela diz, invertendo-se arbitrária e despropositadamente as suas revelações é que o que ela diz parece-nos um disparate.

Contudo as nossas contradições são tantas baseadas em interesses pouco ou nada razoáveis que em uma análise mais razoável é fácil descobrir como freqüentemente nos enganamos, caindo em nosso próprio laço.

A Bíblia declara que o homem não é inocente, é culpado e em princípio o primeiro responsável por sua própria desgraça, seja qual for ela finalmente. Um erro é cometido e todas as consequências possíveis se materializam diante do ser humano. Opostamente Deus já providenciaria anteriormente para que as coisas não fossem como freqüentemente passam a ser.

A nossa reação e sentimento aparentemente natural é que somos "donos de nossos narizes", isso quando não o conhecemos e quando o conhecemos. Em várias situações da vida escolhemos ser e estar em certas posições sejam quais forem e nos orgulhamos disso até que fatalmente quebramos a cara e quando em algumas situações finalmente no último minuto damos-nos conta do nosso erro.

Eu disse que agimos assim antes de conhecê-Lo, quando nos recusamos a aceitá-Lo como Deus existente e real, quando rejeitamos a idéia dEle existir, ou de ter alguma ingerência e direito sobre nós, ou ainda quando como religiosos, o defendemos, defendemos idéias acerca dEle, e quando escolhemos fazer coisas em seu nome e dedicadas a Ele, de algum modo.

Em todas as situações rapidamente aventadas acima, nos encontramos conduzindo a nossa própria vida de um lado para o outro, fazendo coisas, dizendo e declarando coisas, amando e odiando coisas, tendo prazeres e dores. Ainda a partir disso "religiosos" configurados e reconhecidos como tal, qualquer que seja a sua religião, filosofia, igreja, denominação, congregação, teologia, etc, não diferimos dos não religiosos, dos anti-religião, dos religiosos figurativos e dos ateus. Mantemo-nos todos na maioria das vezes, decididamente autônomos, resistentes e indivduais, não desejando inconscientemente um senhorio sobre as nossas vidas, nossas opiniões , atitudes e escolhas, mesmo que sejam de um Deus cujo direito sobre nós seja indiscutível sob qualquer ótica. O que fazemos todos é andar em nossos próprios caminhos, alguns decidida e claramente longe dos propósitos  divinos, outros e outras vezes com alguma proximidade prática e claramente conveniente.

Daí a Bíblia declarar que TODOS PECARAM e TODOS SE FIZERAM INÚTEIS. Todos se desviaram e não há um que faça o bem. Os de fora da igreja são pecadores mas os de dentro da igreja também. A diferença é a informação que os primeiros não têm, ou a tem esquecida e deturpada e claramente ignoram e se opõem a ela, enquanto os de dentro da religião ( falando da igreja cristã ) que dizem aceitá-la, a distorcem na maioria das vezes adequando às suas preferências individuais.

Todos nós não queremos ser conduzidos, a não ser nos momentos de extrema necessidade e perigo, de medo mesmo. Não é errado, nem proibido, que não possa acontecer e não possa ser feito legitimamente. O problema é que a desobediência, o desejo de independência está sempre presente em nós. Passadas as necessidades e o medo legítimos, continuamos a tocar as nossas patéticas vidas, com patéticas e pobres necessidades, em todas as esferas da vida a nosso modo, e gostando muito disso, essa é a nossa verdadeira prática todos os dias.

É inútil a velha discussão teológica entre calvinistas e pressupostos arminianos. Todos incluindo calvinistas, escolhem seguir o seu caminho e defender as idéias que defendem, tanto quanto todos os demais seres humanos. Todos, eles e os demais, nós todos somos convidados, exortados a nos arrependermos, a nos deixarmos conduzir por um Deus que deseja nos conduzir, ensinar, guiar e dar compreensão, verdadeira sabedoria, relativa à todas as coisas que precisamos.

Somos seres desobedientes em todo o tempo. Quisera a maioria ou muitos de nós, experimentarmos a vida de Enoque, que andou com Deus e Deus para Si mesmo o tomou. Somos recalcitrantes contra os aguilhões como Saulo, que mesmo depois de convertido e chamado de Paulo, dedicado a Deus, era ainda um homem que, registrado nas Escrituras desobedeceu ao Espírito, indo até determinada cidade que Deus havia lhe dito para não ir. O mesmo Paulo que Deus teve que manter a sua fraqueza para que o poder dEle ( de Deus ) se aperfeiçoasse nele ( em Paulo ).

Eu sou desobediente e você é desobediente, ambos somos e nos perguntamos porque não faço algo de especial para Deus. A resposta é simples eu nem sei o que Ele quer, não me deixo conduzir. Somos como mulas e burros que  só a força segue por um caminho. A situação é tão grave que quando alguém se coloca mais do que outros sob a direção de Deus ( e isso é fato inegável ) até a estes Deus não explica certas coisas, mas os empurra e joga em determinadas situações. A Bíblia é rica, pródica nesses exemplos, que são muitos de fato. Há uma pessoa que Deus nos falára que não deveríamos dizer mais  nada a ela, Ele mesmo trataria com ela ( para o bem dela ), nos dizendo que era algo que Ele mesmo faria, tal o grau de rebeldia natural dessa pessoa. Freqüentemente nos esquecemos dessa palavra do Senhor com referencia a essa situação especial a nós revelada tão pessoalmente. Entretanto não somos muito diferentes dessa pessoa em questão, todos nós. Somos difíceis de sermos conduzidos, ou nos deixar ser conduzidos por Ele ( Deus  ). Satanás engana a muitos ainda hoje, por esses acharem que estão justamente fazendo um bom negócio, semelhantemente a Eva e Adão no Éden.

O mundo hoje, o mundo secular, e parte da igreja cristã nominal, manifesta uma posição de expressar todas as suas aspirações, propondo soluções humanistas, teológicas, estratégicas, de expedientes, como algo legítimo e natural, com vista a produzir uma existência melhor. Esquecem-se todos e isso é muito mais grave na igreja cristã, que Deus legitimamente tem uma vontade, que para azar desses, é perfeita não por imposição, mas como consequência natural pelo fato dEle ser Deus. Busca-se hoje desafiar a Deus em todas as áreas, como a Sua opinião ( opinião de Deus ) fosse algo obsoleto, envelhecido, ultrapassado, inaplicável para a nossa pressuposta e presunçosa modernidade, resultado de uma porca capacidade tecnológica aliada a nossa confusa acumulação de conhecimento contraditório.

Estamos perdidos se não reconciliarmos a nossa vontade a dEle, se continuamos desse modo, nós faremos  aquilo que a Bíblia revela clara há muito tempo: nos tornaremos inimigos objetivos de Deus. Não importa se somos ateus, anti-religiosos declarados, dúbios, distantes, desinteressados no assunto, religiosos defensores de uma ou outra posição, se fazemos uma guerra santa em nome de Deus, ou outra coisa. Somos seus inimigos e andamos sempre em direção contrária a Sua ( de Deus ) e os nossos alvos e objetivos não são os dEle.

Deus tem uma vontade e a Sua vontade ( de Deus ) é legítima ( de direito dEle como Criador e mantendedor de toda a Sua criação ) deve ser acatada. 

Entretanto a Bíblia nos revela que Deus nunca desejou que a sua vontade fosse acatada sem dois elementos: amor e entendimento.

Teologicamente a existência de Satanás é um problema e fonte de debates milenares. A solução teológica é muitas vezes simplista e irrazoável demais: Deus criara então Satanás para ser exatamente o que é hoje. Os defensores dessa possibilidade não aceitam outra coisa mais conveniente a sua teologia conveniente. A Bíblia diz apenas que "foi achada iniquidade nele..." Ou seja em dado momento de sua existência ( de Satanás ) por  sua própria conta ele ( Satanás )passa a apresentar algo que não havia produzido em seu ser: uma soberba, um desejo de ser igual a Deus. Satanás não desejou  destruir Deus, tomar o seu lugar, mas ser tanto quanto Ele ( Deus era ), pelo menos no que respeitava a ser reconhecido, adorado e ouvido, em suma ser um deus sem depender de Deus.


O poder, a glória que ele ( Satanás tinha ) lhe garantiria espaço aparte da submissão a Deus. Tal qual nós  seres humanos: não importa de onde venha a vida, nós a temos, construímos um mundo, podemos fazer tantas coisas... não importa se foi Deus quem nos tenha dado, é nossa vida e podemos fazer o que quisermos nesse canto do universo. Não vivemos sem Ele? Gastemos a nossa herança ( a vida,  a terra  e seus bens naturais, a nossa humanidade, do jeito  que quisermos até com religião (com a que melhor pudermos idealizar e construir, monoteísta, cristã, o que for ).

Mas tudo tem um fim. Embora pareça uma declaração simplista a mesma Bíblia e o mesmo Deus revelam que todas as coisas serão julgadas um dia e que a única salvação e vida eterna é que "Te conheçam como único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste".

A vida independente de Deus, seja como ateu, não religioso ou como religioso ( até cristão ) é rebeldia  contra Deus. Só está em paz e comunhão com Deus os que se reconciliam com Ele, submetendo-se livremente a Sua vontade e direção, estabelecendo com Ele uma real, não idealizada, sacramental, apenas aparente comunhão.

Ele só é Senhor de quem se deixa conduzir por Ele em todas as coisas. Aquele que coloca toda a sua pobre e limitada vida nas mãos do Senhor, das grandes as pequenas coisas e que para Ele ( Deus ) não tem segredos nem defesas contra o seu eventual senhorio ( de Deus ). Ao estado de rebeldia contra o Senhorio legítimo de Deus a Bíblia descreve muito seriamente como PECADO.
Logo PECADO não é uma coisa ou outra que se faz isoladamente como uma falha ( ESSA FALHA É MAIS RESULTADO DO PECADO, DO QUE O PECADO EM SI ), mas um estado, uma relação com coisas que se pensa, se faz e se defende, coisas opostas ao pensamento e à natureza de Deus, oposta a vontade de Deus, expressão de rebeldia contra Deus. É como se disséssemos nós mesmo a Deus: "não é bem assim ó Deus".

Enquanto pecadores, dizemos o tempo todo  para Deus: odeio a Sua vontade, não concordo com os seus  pensamentos, e não gosto que me leve a fazer o que eu não quero, o que eu decididamente não gosto. Logo o pecador pode ser ( repito ) tanto um ateu como o mais fiel religioso. Ambos andando segundo as suas próprias vontades, independentes da vontade de Deus.


Finalmente, examinemo-nos todos e cada um por si mesmo: reconhecemos o Senhorio do Senhor como único Deus de todas as coisas ou a Ele é dedicada apenas uma parcela conveniente ( para nós ) de nossas vidas? Pensemos muito seriamente nisso.

Por Helvécio s. Pereira

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VALE A PENA REFAZER TAIS CONSIDERAÇÕES? ACHO QUE SIM

...pois elas têm factíveis implicações como relacionarei ao final dessa postagem.


Leitor de blogs cristãos ( não tantos como anteriormente, limitando-me aos que considero propositivos, sérios, sinceramente posicionados com relação a fé confessada, etc.) captei um resumo do que seria as ponderações acerca do livre-arbítrio. No caso o blogueiro ponderou uma possível posição contrária a sua, argumentando de modo lógico e conciso, o que considera como argumentos favoráveis e incontestáveis à sua sincera posição. O que faço aqui, não contra a sua pessoa, nem tão pouco contra a sua posição doutrinária, mas comparadamente ao que fez, considerar reflexivamente os mesmos pontos. Assim posto não cito o seu nome e blog para não se tornar uma altercação pessoal, mas uma reflexão honesta de idéias apenas, útil a quem desse tema polêmico se interessar e necessitar de argumentos tanto numa como na outra posição.


Arbítrio Livre? (de volta)



arbítrio1. Sentença de árbitro.

2. Parecer, juízo, opinião, vontade, determinação (que não dependem de regra, praxe ou lei, mas da prudência ou retidão da pessoa).

ao arbítrio: à mercê, à discrição.


Segundo o dicionário, essa é a definição do termo "arbítrio".
A maioria das pessoas (cristãs ou não), acredita que todo ser humano tem a capacidade de discernir entre o bem e o mal, e tomar decisões baseados em seu conceito de "certo ou errado".

Chamam isso de "livre-arbítrio"..

Bom.., eu não acredito..

Usando ainda a definição do dicionário e adicionando um pouco de lógica, quero tentar mostrar como essa idéia não faz sentido. 

1) Se tenho livre arbítrio, significa que minha vontade é livre...
Isso implica em afirmar que meus desejos não sofrem qualquer tendência ou influência, ou seja, minhas decisões são sempre imparciais.

2) Se minha vontade é livre, então somente peco quando quero...
Claro.., como minha vontade não está atrelada a quaisquer circunstâncias, pecar se torna um ato voluntário. Isso mesmo, se tenho uma vontade livre, então sempre que peco é porque quero, e posso deixar de pecar a hora que quiser.

3) Se somente peco quando quero, posso viver uma vida sem pecados..
Realmente.., se tenho uma vontade livre, então posso viver uma vida inteira sem pecar, caso queira.. Pecar é um desejo voluntário, que pode ser controlado livremente..

4) Se posso viver uma vida sem pecados, não preciso de salvação..
Obviamente.., se posso viver sem pecar, então não preciso ser salvo, mas apenas devo decidir de forma correta todos os meus passos na vida. Não tenho porquê ser salvo, basta tomar as decisões certas e então merecer o "prêmio final".

5) Se não preciso de salvação, Jesus não morreu por mim..
Sim, sim... Por ter uma vontade livre, sem qualquer tendência para o bem ou mal, sou sempre justo, e quem precisa de Jesus não são os sãos, mas sim os doentes... Se eu posso viver sem pecar, Jesus não precisaria morrer por mim...

Resumindo, a idéia de livre arbítrio dá ao homem um poder que ele não tem, que é de julgar imparcialmente as situações e de tomar sempre decisões justas.

Crer no livre arbítrio tal qual sua definição, é o mesmo que afirmar que temos o mesmo "senso de justiça" de Deus, sem qualquer influência e sempre perfeito.

Bom, com certeza não é o meu caso..

Minhas considerações:

1 )A definição de arbítrio usada como argumento é pobre não só em relação à nossa língua portuguesa como principalmente às línguas originais usadas para expressar toda a revelação de Deus ao homem nas Escrituras. Poderíamos aprofundar da definição mais traduzível para a nossas línguas modernas e não seria só o que o um dose mais pobres dicionários da língua portuguesa se contenta em rezar uma definição. Não arbítrio nas Escrituras, mas vontades, vontade de Deus, vontades do homem, vontade de Satanás e vontade dos Anjos ( tudo claramente expresso em toda a Escritura , não estou inventando nada disso e nem redescobrindo a redondeza da terra- cabe até um estudo completo sobre o assunto )

2) Não se trata da maioria ou minoria dos cristãos, todos os seres humanos ( dos mais "civilizados" aos mais "primitivos" ) sabem por experiência que podem escolher entre fazer o certo e fazer o errado e se culpam justamente por serem "fracos" e fazerem justamente a escolha errada em alguma situação. Se um homem abusa de uma mulher não pode dizer em sã consciência, "fiz porque não tive escolha", ele sabe que poderia ter agido diferentemente.

3) Sou livre, peco quando quero, essa é uma verdade. Quando alguém fuma quer de fato fumar o seu cigarro, quando bebe, o deseja fazê-lo, quando adultera também o quer fazê-lo, fornicar, roubar, mentir, etc. Se há uma luta interna pelo fato de saber que o seu ato não é aceito, é outra coisa. Um assassino não mata todas as pessoas a sua volta e um estuprador não estupra todas as mulheres ao seu redor,e um ladrão não rouba todos os objetos que vê, ambos escolhem quando e quem serão as suas vítimas ou objetos e valores surrupiados. 

4) Se peco quando quero somente, poderia viver uma vida sem pecados? Algumas pessoas pecam mais do que outras, quantitativamente de fato, mas não existe ser humano que nunca tenha pecado ou que nunca venha a pecar. Trata-se de outra situação e outra circunstância. Pecamos ativamente ( Caim matando o seu irmão ) e/ou passivamente ( Pilatos se omitindo do que poderia fazer como  real justiça ) A Eva e a Adão bastou-lhes um pecado somente. Quem não tem um pecado, ainda que somente, que atire a primeira pedra, disse claramente o Senhor Jesus.

5) A salvação não é um escape referente a nosso pecado individual, mas ao fato de pertencermos a uma raça, uma espécie condenada, decaída. Após a queda de nossos ancestrais ( sua efetiva escolha ), de nossos pais no Édem, ficamos destinados a perdição eterna. Portanto o nosso quinhão seria apenas essa vida na terra e pronto, algo dado a todo ser humano, ao que alguns chamam de "graça comum" para usar um termo teológico: uma única vida e pronto. Salvação não é prêmio pela sobrevivência, e nem recompensa por um "bom trabalho" primáriamente. Biblicamente portanto há uma clara e inequívoca distinção entre "salvação" e "galardão".

6) Logo a salvação é necessária com ou sem o pecado individual, logo Jesus Cristo como Redentor e Salvador é uma necessidade à absoluta e perfeita justiça de Deus o Pai." Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" rezam peremptoriamente as Escrituras.


mais considerações:

O que certos cristãos não entendem pois foi lhes ensinado erradamente,esse é o fato, é que ao conhecermos  o "Bem e o Mal" e sermos, conforme dizem as Escrituras, como Deus é, Ele conhecedor do bem e do mal, ao invés de sermos inocentes como Adão e Eva eram antes da desobediência, é que "não sabemos a diferença entre a mão esquerda e a direita" como o povo de Nínive no tempo do profeta Jonas. Não julgamos retamente e não temos forças muitas vezes para agirmos como sabemos que deveríamos agir. Como somos seres compostos por alma e espírito, distantes de Deus, a carne fala mais alto e fica difícil, quase impossível agirmos como lá no fundo sabemos que deveríamos agir. Difícil mas não impossível. Deus falou a Caim, lhe disse que se desse lugar ao mal algo pior aconteceria, mas poderia não acontecer se ele Caim ponderasse a sua real condição. Ele não o fez e sabemos o que aconteceu a seguir. 


Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.

Finalmente sem liberdade não há responsabilidade, culpabilidade, justa e inequívoca condenação. O ataque ao livre-arbítrio ( embora essa expressão seja posterior a boa parte do registro escriturístico da Bíblia e portanto não serve como argumento contrário a sua possibilidade de existência, é de fato imposto para desviar o verdadeiro foco da questão ) visa  a proteger uma outra confusão entre conceitos bíblicos, entre a onisciência divina e  a predestinação, duas realidades claramente expostas nas Escrituras Sagradas ( abordagem feita por mim em outras postagens e não cabível de ser retomada nessa postagem  ).

A consequência é drástica:os defensores dessa sutil posição, são cristãos sinceros e salvos, que amam sobremodo ao Senhor de todos nós mas que afirmam lá no fim de todas as colocações uma terrível heresia: Jesus não morreu por todos, só por alguns. Para defesa dessa última posição torcem e ignoram não poucos textos e narrativas bíblicas, claras sobre a verdadeira relação entre Deus e o homem e sobre a interferência e interesses satânicos no destino da humanidade e de cada homem ou mulher em particular. Com essa posição negam e torcem, de modo terrível o que reza João 3:16 " Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer, não pereça , mas tenha a vida eterna."




CONCLUSÃO:

Caro irmão, você não precisa dessa enrolação para amar e ser fiel ao Senhor e a Sua eterna Palavra. Não repise erros quincentenários, você não precisa disso. Claro outros tem outros erros, não há igrejas, líderes, teólogos, doutrina cem por cento perfeitas... mas defender esses pontos claramente capengas não o fazem, por se só, melhor filho de Deus e discípulo que ninguém, que nenhum outro cristão.

Provas de que estou certo? Normalmente quando nos apropriamos de uma idéia, mesmo como cristãos e crentes e as cultivamos junto com o Senhor, temos enorme dificuldade em abandoná-las. Esse é o perigo, preste atenção uma idéia tão grande quanto o Senhor e a Sua direção na sua vida.


Examine-se, espero que o faça. Se abandonar essa idéia em particular a sua fé parecerá ser menor?
Se sentirá de algum modo órfão e assustado? Talvez esse detalhe seja uma muleta. Só precisamos do Senhor Jesus e a Sua Palavra, teologia, doutrina,posição doutrinária, movimentos, tendências, podem ser muletas apenas, mas não constituem o cerne da nossa genuína fé.


Deus o abençoe na sua sinceridade. Amém.


Por Helvécio S.Pereira


P.S.: Esse blog se encontra a disposição de posições contrárias ao aqui afirmado, incluindo o autor das idéias usadas para reflexão, para a sua eventual e pessoal argumentação. 

sábado, 30 de outubro de 2010

POSSIBILIDADE REAL

Lemos em João 5:14



Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: 


Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.

Há recorrentemente uma abordagem que fatalmente termina em discussão e ruptura de idéias no que concerne a alguma eventual possibilidade do ser humano ter alguma participação na concretização de seu futuro. Quase sempre recorre-se a um volume imenso de citações, idéias, teses, leituras, compreensões e uma palavra de uso novo "entendimento". Cada pessoa entende o que acha que deva ser entendido. O dar nomes aos animais do campo ( ordem de Deus a Adão ) é entendido como dar vida aos animais do campo. Toda idéia, compreensão, ponto e vista, se materializa e se torna real ao ponto de poder matar-se ou morrer por ela. Me aborrece o fato de em não sendo calvinista ser automaticamente arminiano. Sei o que a maioria das pessoas sabem sobre Calvino e sobre Armenius, com algumas variantes menores, mas se não soubesse nada sobre esses dois homens especiais que expressaram uma fé especial nas Escrituras e no Deus das Escrituras, a Bíblia, a única e genuína Palavra de Deus, que tiveram papéis fundamentais em suas respectivas épocas e lugares de forma benéfica para a igreja hoje, conhecê-los e partilhar suas idéias ( cá entre nós ) não faria falta alguma. 

As mesmas Escrituras estão aí diante de nós e mais disponíveis do que jamais tiveram, de fato guardadas as proporções até atrapalha. O grande número de calvinistas e arminianos ( não todos e nem a maioria )
incoversos e religiosos profissionais, cegos guias de cegos, que se sustentam ( vivem as custas das instituições vinculadas a um ou outro pensamento é imensamente grande. Pessoas que nem entram e nem deixam outros entrarem no reino ( me perdoem os sinceros, os regenerados, aos autruistas e aos que amam ao Senhor Jesus de todo o coração ).

A Bíblia está diante de nós, escancarada, pronta a revelar-nos o que precisamos ouvir, gostemos ou não, seja adequado ou conveniente aos nossos arcabouços doutrinários complexos e empedernidos, que não descrevem a Deus fielmente, nem a sua igreja fielmente, nem a seu Reino fielmente, mas os faz a imagem e semelhança de nossa particular e arbitrária compreensão para que nos sintamos bem com isso.

Não gosto muitas vezes do que a Bíblia diz sobre mim, sobre o homem, sobre a eternidade e sobre muitas coisas, já disse isso uma vez. Mas Deus não me deve satisfações e nem a nenhum homem ou outra criatura Sua. As vezes Ele no revela certas coisas por amor e pra nosso benefício como é o caso do texto e passagem registrada no início da postagem.

Não conheço quem tenha prazer em assistir "Paixão de Cristo" duas, três, quatro, cinco, vezes. É o melhor filme sobre Cristo, nosso Senhor e seu martírio por nós. Técnicamente bem feito, fiel aos fatos, terrível a mente. Basta assistí-lo uma única vez e nem o ateu mais empedernido conseguirá apagar as cenas de sua mente. essas o acompanharão até o dia do juízo como prova inconteste que de que alguém lhe falou sobre um tal Jesus Cristo.

Não há de fato como "gostar" do plano de Deus em matar-se a Si mesmo, matar o seu Filho unigênito em nosso lugar. Além de não entendermos totalmente mesmo como socorro da soteriologia não há como dizer a Deus: " é um belo plano...gostei mais da parte da cruz, etc, etc..."

Certamente Deus fez o melhor , da melhor maneira, da maneira mais eficaz, e nem Ele teve prazer em todos os episódios que envolveram a nossa redenção. Mas teologicamente tudo é prazeiroso, tudo é belo e os elementos mais terríveis parecem destaques e elementos de adorno num cenário terrível como foi o que evolveu a nossa desobediência, rebeldia, traição, negação mentirosa e ódio confessado a Aquele que nos criou a a todas as coisas. Isso não é belo, de modo algum, ainda que troquemos e adequemos melhor as cores desse cenário cósmico.

Pois bem, no texto em questão, após a cura de um certo homem ( leia a passagem na íntegra na sua Bíblia - João 5: 1 - 15 ) o Senhor Jesus adverte ao homem para que não incorra em novos pecados, que a primeira vista parecem ser os que possibilitaram o seu estado de doença, mas pode ser , de fato "novos e outros pecados" porém ligados ao mesmo estilo de vida.


1
DEPOIS disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.
2
Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres.
3
Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água.
4
Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse.
5
E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo.
6
E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são?
7
O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
8
Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda.
9
Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado.
10
Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito.
11
Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda.
12
Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda?
13
E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão.
14
Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior.
15
E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara.

Bem, não importa, o que importa para nós de todos os tempos e épocas,é a lição da possibilidade de haver para aquele homem dois amanhãs, dois futuros: permanecer curado e a parir daí experimentar um avida de bênçãos futuras a partir do momento de sua cura ou mesmo a despeito da cura milagrosa, do encontro com o Senhor ( haveria privilégio maior ? ) experimentar uma situação pior, eu disse pior ( foi o Senhor mesmo que disse isso ao homem ) do que o estado de doença a limitação vivida antes da intervenção e socorro por parte do Senhor Jesus.

Essas duas situações não dependiam de Deus, mas da atitude dele, do homem. Se incorresse nos mesmos pecados, ou em outros talvez assemelhados e aos primeiros relacionados, algo pior lhe sucederia. As palavras do Senhor Jesus eram um aviso solene e pŕeciso. Não sabemos qual foi o futuro e o final da vida daquele homem, se esse obedeceu e deu ouvidos as palavras e aviso do Senhor. Mas uma delas certamente se cumpriu literalmente na sua vida, na vida daquele homem, como resultado da obediência ou da não obediência. Só dependeu dele certamente.

Chame a isso o que quiser teologicamente. Não é problema meu, de fato é seu, inteiramente seu. A sua teologia ( figurativamente ) pode degradar uma cura no dia de sábado, que pena, racha toda a sua arquitetura e ela parece ser tão importante. Lixe-se Calvino e Armenius, nobres defuntos. Acima deles as Escrituras, fato que eles mesmos concordariam hoje, viveram , lutaram, sofreram e morreram, por isso.

Eu e você temos a possibilidade de escolhas, limitadas é verdade, mas há claramente um escopo de escolhas que podemos e devemos fazê-las e ai de nós se errarmos nessas escolhas.||O perdido pode ir a Deus e não ser á rejeitado se decidir fazê-lo. Essa é a única e verdadeira mensagem do evangelho. Seja o Zaqueu que agora mesmo ache uma árvore que compense as sua deficiência por estatura, esquecendo o seu orgulho; o  ladrão da cruz que enquanto as horas e os minutos se  escoam inexoravelmente num leito de hospital só pode tomar uma entre muitas decisões: pedir ao Senhor que se lembre graciosamente de si mesmo; ou Madalena, liberta de não poucos  demônios e da prostituição, derrama em adoração o bem mais precioso que possuía, ganho até mesmo a custa do pecado, santificando o que não era santo e tinha uso para luxúria, um caro perfume nos pés empoeirados de Jesus contra todas as objeções lógicas de todos, do dono da casa, do ambicioso e racional Judas, dos religiosos e falsamente zelosos da época.

Deus não faz acepção de pessoas. A sua atitude determinará a sua aceitação ou não, a sua escolha ou não. Mas você está sendo chamado enquanto lê essas linhas,meras repetições e reflexões do que está lá a quase vinte séculos, na Bíblia, nas Escrituras. Se não é crente seja não como Tomé,incrédulos a princípio, mas crente. Se se considera calvinista ou arminiano, cá entre nós , não seja nenhum dos dois. Isso mancha a sua experiência e fé cristã genuína. Olhe o mundo e veja quantos que se dizem e confessam ser um e outro envolvidos em tanta coisa anti-cristã. A lista é extensa e não há como dizer, esse sim, esse não. Seja de Cristo acima e antes de tudo.Se mantenha puro, fiel, como os joelhos que são dobraram a nenhum Baal. O que não entender, não compreender algo não julgue, mas também não se comprometa. 

Não se assente na roda dos novos escarnecedores, os escarnecedores cristãos ( bem piores que os incrédulos ). Tenha a atitude do sábio Gamaliel, a verdadeira obra de Deus sobreviverá ao tempo ( e o tempo é de Deus com todas as implicações ). Tenha experiências com Deus. A religião tem experiências comunitárias, o filho de Deus tem experiências particulares embora inteiramente consoantes com as experiências verdadeiramente Bíblicas. 

Nas páginas da  Bíblia são encontradas salvação, libertação, prosperidade, socorro, sabedoria, profecia, línguas estranhas e, direção, promessas, cumprimento de promessas particulares, visões, revelações, etc Se o estrupício do seu pastor endurece com relação a alguma dessas coisas ao se bel prazer ou fidelidade denominacional, mande o as favas com seus interesses particulares, pois importa mais "obedecer a Deus que aos homens" e o Senhor será contigo. Pode-se dizer com bastante propriedade: "quem tem ouvidos para ouvir que ouça" em alto e bom som.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A LEGITIMAÇÃO DA IMPIEDADE



A foto acima retrata uma invasão de dóceis, mas como se sabe, perigosos pombos ( pelas doenças transmissíveis por eles - são verdadeiros ratos do ar ). Colorida a foto nos daria impressão de absoluta falta de perigo. Subtraídas as cores do ensolarado dia, da plumagem da aves, quase não os reconhecemos como dóceis pombos. No caso da impiedade, da iniquidade, o processo é francamente contrário: basta-lhes darmos as cores que não têm e ela será aceita pelos menos atentos, talvez democraticamente pela maioria sem informação, como no caso dos pombos, parecem tão inofensívos. Entretanto podem transmitir doenças capazes de inflingir uma vida tão limitada por dores e incapacidades que o tal pedirá a morte não poucas vezes antes de morrer de fato.




Um perigo eminente e eventualmente lembrado por parte dos cristãos, sejam crentes evangélicos ou não se insinua vagarosamente e só mais recentemente mostra a sua face, ainda que maquiada convincentemente. antes porém quero apresentar esquematicamente, mesmo porque os esquemas no s auxiliam não só a ver com maior clareza a dinâmica dos acontecimentos como a guardá-los no seu mecanismo real.

A origem do mal é amplamente discutida, e muitas vezes de forma apaixonada, sem contudo trazer para o terreno prático essa discussão ou parte de suas conclusões e constatações. A Bíblia não nos revela tudo sobre o mal, mesmo porque Deus não é obrigado a nos dizer tudo, sem contar a nossa limitação para compreender todas as coisas, certamente muito mais complexas do que a nossa inteligência poderia supor. As Escrituras nos dizem claramente que Deus é conhecedor do bem e do mal. As mesmas Escrituras nos revelam que nós, os seres humanos nos tornamos desafortunadamente conhecedores do bem e do mal.


Ainda as Escrituras revelam que Satanás é o pai da mentira. Lembrando que nas Escrituras, pai e filho, nem sempre refletem exatamente a transmissão biológica, mas uma relação de intimidade. Assim entendido Satanás de algum modo, desde o princípio, como conhecedor do bem e do mal, estabeleceu uma reação prazeirosa com a mentira e a partir daí passou a fomentá-la de algum modo. Ainda as Escrituras não estabelecem nenhum limite  a Deus, chegando a declarar que Ele, o Senhor cria o mal o que é aceito por Jó, homem temente a Deus,quando confessa a justiça de receber da parte de Deus não somente o bem mas o mal, aceitando a plena soberania divina baseada em Sua perfeita, plena e única justiça. Os anjos também são conhecedores do bem e do mal segundo as mesmas revelações das Escrituras. 

Contudo aos homens esse mal  nem sempre, ou na maior parte das vezes não se apresenta explicitamente como o mal. Ao que parece, se deve esse fato, a realidade da consciência que todo dom perfeito, toda justiça e portanto todo o bem são atributos só encontrados perfeitamente em Deus o Criador de todas as coisas e só a Ele perfeitamente relacionadas e devidas. Em todas as culturas até nas mais  depravadas comparativamente ao que culturalmente  se constitui como mais justo e ideal, são encontrados traços de justiça e busca do bem e culto a um tipo de perfeição. O mal é temido, desprezado em oposição a todo o  bem desejado. 

Entre os cristãos a uma divisão e oposição de posições com relação ao assunto, referentes a explicações decorrentes e relacionadas a doutrinas específicas. Alguns sinceramente preferem a idéia de que o mal tem origem em Deus sendo providencial e intencional a Sua criação  e não por consequência algo acidental, a parte da vontade e da disposição divina. Outra posição é a que o mal se originou  espontâneamente por algum motivo, um desvio, uma possibilidade da autonomia e inteligência de uma de Suas criaturas, no caso Satanás, o antigo querubim, o portador da luz, Lúcifer.

A primeira posição esbarra numa anormalidade pretensa no caráter divino: se o mal não existia, e em vista as terríveis consequências e sofrimento originadas a partir do mesmo, por que criá-Lo? A segunda esbarra na possibilidade de alguém criar algo independente de Deus e introduzí-lo na sua criação, lembrando que o mal, segundo as mesmas Escrituras não foi introduzido apenas na terra e na história dos homens, mas nos céus entre os seres celestiais primeiramente. As duas posições erram em considerar o mal uma entidade autônoma. Uma coisa, um elemento palpável e passível de ser identificado, tocado, preso, guardado, material. As Escrituras rejeitam tal idéia, pois o Criador, é conhecedor do bem e do mal, e nEle não há mudança e nem variação alguma. Logo o mal não é integrante á pessoa de Deus e no seu ser não de modo algum passível de ser encontrado.


O Senhor Jesus declarou não ter nada em Si ( nenhuma parte ) do"principe desse mundo". Jesus é Deus conosco, sem mal algum em Si, mas verdadeiramente conhecedor do bem e do mal, conhecia os pecados das pessoas e igualmente hoje tudo vê, todos os pecados do mundo. Igualmente Satanás conhece o bem mas sistematicamente  se prende ao mal e o fomenta entre os homens, sendo o seu nome "satanás" exatamente aquele que se opõe. Opõe sistematicamente a justiça e todo o bem que Deus inspire.

O mal dessa forma,não é uma entidade e nada material, mas uma idéia e uma possibilidade que se instaura em oposição ao bem que é Deus, sugerindo a todo tempo que as coisas, a realidade não seja bem assim. Dessa forma também, algo legítimo pode em última instância ser algo claramente oposto ao que Deus declara e designa.  O conceito de pecado na Bíblia vai muito além do que uma lista do que fazer e não fazer. As leis modernas legitimamente ordenam penas que punem o mal após a sua concretização na maioria dos casos. Os dez mandamentos encontrados na Bíblia declararam ao povo de Israel uma separação e uma diferença do que os demais povos praticavam, eram impeditivos: "Não terás outros deuses diante de mim" entre outros.

Na Bíblia pecado é "errar o alvo", não atingir o objetivo proposto por Deus. Ainda que a flecha , aparentemente se dirija e vôe para o alvo, passando próximo a ele não o terá atingido, mas errado-o. Toda alternativa proposta significa em certa medida o mal, uma substituição ao que Deus desejava originalmente. Desse modo a tática milenar de Satanás nem sempre é negar peremptoriamente o que "Deus disse" mas fornecer uma alternativa que se torne imperceptível para nós, pois enfim, aparentemente a flecha vôa para o alvo. As vezes parece-nos um pouco mais claro e as vezes é praticamente impossível tal percepção. 

Evidentemente os desígnios de Deus não podem ser impedidos se Ele os assim desejar, pois nada e ninguém podem Lhe opor me força e grandeza. Contudo pode haver outros elementos que o próprio Deus deixa transparecer nas Escrituras, o uso do mal como prova e teste a capacidade individual dos seres humanos. Dessa forma a vontade e justiça divinas serão finalmente manifestas após o homem ser provado e mais uma vez entender, crer e escolher fazer o que é certo aos olhos de Deus. Há não poucas resistência a essa compreensão por outras implicações as quais não enumerarei agora. Há entretanto evidências nos relatos das Escrituras que se comprovam, também na experiência humana, seja como espécie, na sua história ou individualmente como indivíduos, a autônomia de cada ser humano sobre a terra,  na sua experiência nesse mundo. Daí, lógica e justamente, a sua responsabilidade e pecado e portanto condenação eterna diante de um Deus Soberano, Absoluto e perfeito Juiz de todas as coisas.

Na história humana, que o objeto da presente reflexão, o mal sempre se insinua e se multiplica nos escombros, nos porões sociais e após ter conquistado número relativo de adeptos se manifesta com outra face. Essa nova face não é mais passível da mesma hostilização original pois  humanizou-se, ganho "glamour" e características antes inerentes ao que se considerava  como bem. É assim com as não tão novas praticas sexuais que não se manifestam como incapacidade de mordomia da sua sexualidade.  Quando homens não obedeciam a lei divina de não cometer adultérios erravam o alvo e portanto pecavam, mas continuavam sendo homens, com seus respectivos papéis reprodutivos. Mulheres ao se prostituir ou a não  gevernarem seus próprios impulsos naturais continuavam a ser mulheres. depois geralmente aprendiam a serem mulheres mordomos de suas respectivas sexualidades.

Hoje  a perversão secreta e particular ganhou privilégios de evangelismo e as práticas mais ilógicas e inomeáveis (espero que todos tenha boa idéia do que eu esteja falando ) está a beira de uma legitimação sob a tutela de muitas das vezes os seus defensores e praticantes ávidos mostrarem maior qualidade como cidadãos dos que a essas práticas se opõem. Não se trata de puritanismo, pois fisicamente são apenas bolhas com apêndices que se esfregam entregando-se a uma variante de práticas entre seres biológicos de gêneros iguais que após o transe assumem suas profissões dignamente ou não e propalam as suas idéias e comportamentos claramente egocêntricos mas afinal trata-se do legítimo direito individual a privacidade algo defensável para todo e qualquer ser humano em uma sociedade contemporânea e da qual partilhamos a correta defesa,para esses e para nós ou qualquer outra pessoa.

O que confrontamos é a mudança de "status", atos estranhos e passíveis de permanecerem privados como o são o próprio ato sexual entre homens e mulheres, entre maridos cristãos e mulheres cristãs, entre homens islâmicaos e suas esposas islâmicas, entre evangélicos e seus cônjuges, católicos romanos e seus cônjuges, de repente passam a ser descritos, veiculados, incentivados públicamente, ensinados,reproduzidos e defendidos como valor e um novo modelo social. Satanás não mudou,o pai da mentira que sempre forneceu uma alternativa  aos desígnios de Deus continua sussurando aos ouvidos: " não é bem assim que Deus disse"... Incapaz de dar a vida, a verdadeira vida , oferece, sugestiona uma nova experiência, que válida e legítma ( conforme sugestiona e encontra ouvidos sugestionáveis ) é que a supostamente Deus esconda de nós. Prazeres diversos oriundos de novas possibilidades sexuais, brincadeiras com o corpo, alternativa legítima ao sempre o mesmo instituído por Deus, e falido conforme quer convencer a todos e demonstradamente, contra toda a estatística inofensivo e capaz de produzir relações alterrnativas de nobreza e respeito, nunca ou tão  encontrados entre os"normais" e "fundamentalistas religiosos".

Enquanto crentes tementes ao Deus criador se dividem discutindo questões menores de opinião entre si, o mal, que astutamente preparou o maior e últimoplanode assalto a igreja de Cristo, está prestes a dinamitá-la por dentro e tal processo, que  já se encontra em processo adiantado em outros lugares. agora chega por aqui. Se a igreja invisível não orar para mudar esse quadro,em breve astutamente um número assustador de 
pessoas, fazendo parte da liderança e com os maiores e melhores talentos a improdirão por dentro, da maior a menor denominação cristã que nada poderá fazer a não ser pagar processos, ter seu patrimônio divido e a sua história jogada na lama. Gravadoras evangélicas, editoras evangélicas, ministos de repente revelarão a sua verdadeira face comportamental sem abrir mão de cargos, status, ligação afetiva e histórica com a denominação, e levarão atrás de si a muitos.

Nesse quesito todo cristão temente a Deus, independentemente de sua compreensão doutrinária deveria se unir orando primeiramente pelo Brasil em particular, seja reformado, renovado, pentecostal, neopentecostal ou outro,pois o ideal puritano e a referência das Escrituras como genuína Palavra de Deus é comum a nós todos. Para nós todos incluindo católicos romanos praticantes, as Escrituras não constituem um livro velho e sem valor e "não sagrado". É a eterna Palavra de Deus a qual embora parcialmente e aparentemente  diferente defendemos como regra de nossa fé e que testemunha da única salvação, do único Salvador Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus, e do único e soberano Deus, criador e sustentador de todas as coisas. Amém.


Por Helvécio S. Pereira


NOTAS


Iniquidade em grego ( língua original da maior parte do NovoTestamento ) = anomia, substantivo feminino significa: "sem lei" Negação da li, falta de conformidade com a lei, violação da lei, desacato à lei, iniquidade, impiedade e parece 15 vezes  no Novo Testamento como por exemplo:

"Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade". ( Mateus 7:23 )

Mateus 7:23; Mateus 13:41; Mateus 23:28; Mateus 24: 12; Romanos 4:7; Romanos 6:19; 2 Coríntios 6:14; 2 Tessalonicenses 2:3; 2 Tessalonicenses 2:7;  Tito 2:14; Hebreus 1:9; Hebreus 10:17; I João 3:4;



domingo, 9 de maio de 2010

A PERFEIÇÃO E A IMPERFEIÇÃO COMO LIDAR COM AMBAS?

Por nossa própria experiência percebemos que nos inclinamos e nos agradamos sempre de coisas potencialmente melhores. Todo e qualquer ser humano aspira fazer as melhores escolhas, ter as melhores coisas, do homem do passado mais distante ao ser humano contemporâneo. Da escolha do companheiro ou companheira, das coisas  bem importantes as simples, seja o que for sabemos o que é melhor e facilmente concebemos a idéia de perfeição, ainda que não absoluta, em todas as áreas. No que diz respeito à religião e a religiosidade não é diferente. Até as religiosidade mais deturpada concebe, segundo sua coveniuência um certo grau de perfeição e valor, a coisas, a seres, a espaços, etc.

Engana-se, qualquer um que se autoproclame como arauto da perfeição, ao achar que esteja fazendo algo "divinamente inspirado" só porque, aparentemente, se especialize em "descer o pau" na moleira de todos os considerados imperfeitos ou menos corretos, ou seja demais cristãos diferentes dele próprio, no nosso caso particularmente dentre os evangélicos. Vale a máxima: cada um olhe para a sua própria calda, ou bíblicamente: ""...queixe-se, cada um, de seus próprios pecados".

Dessa forma, a igreja evangélica atual, a igreja evangélica brasileira, reformados, pentecostais, neopentecostais, calvinistas, armenianos e qualquer um que alguém desocupadamente queira enquadrar e analizar as suas mazelas, tanto quando criticados ou como presunçosamente e juízes, agimos impulsionados pela mesma natureza que, aparentemente percebe o que é melhor, o que é perfeito e o que é imperfeito, segundo certos critérios. E daí? qual o mérito dessa abordagem?

A Bíblia declara que só há um perfeito: Deus. Óbviamente toda criatura abaixo dele, não como criatura feita por Ele, mas a partir do que essa criatura possa fazer terá alto grau de limitação. Quanto a Sua obra, sua feitura, Deus viu que tudo era bom. Portanto Ele, Deus não errou em nada do que fez. Tudo criado por Ele é fucionalmente perfeito, isso é fato e inegável. Porém às suas criaturas foram dadas, não sabemos como exatamente e isso, em detalhes não importa, foi dado certo grau de "criatividade", liberdade de decisão, e aí damos de cara com as nossas limitações, sejam elas temporais, locais, culturais, genéticas,etc,etc.

A Bíblia, através da boca do próprio SenhorJesus nos informa que há uma vontade feita nos céus, que por apreensão é feita em cem por cento ( vontade do Pai ) e por extensão não se cumpre da mesma forma na terra. Jesus, o Senhor e Salvador, nos oedena e exorta a pedirmos que a vontade do Pai se cumpra na terra tal qual é feita nos céus. Ou seja, na terra há imperfeições várias, e coisas acontecem não da forma como Deus gostaria que acontecessem. Isso de forma nenhuma diminui ou abóli a idéia de absoluta soberania de Deus, apenas é resultado dos acontecimentos que determinaram o aatual estado de nossa existência na terra como seres humanos e o nosso destino resultante do afastamento, da separação de Deus e de Sua vontade.

Questionado sobre essa convivência entre o que é mau e o que é bom, entre o bem e o mal, particularmente no Reino de Deus, Jesus nos deixou a solução: deixai crescer juntos o joio e o trigo, contextualizando para que as pessoas da época entendensem a mensagem, pois se  cortar um também se cortará o outro. Ou seja se perderá ambos. Hoje na igreja, qualquer denominação evangélica, particularizando a nossa reflexão, o mesmo acontece. Quando um tradicional, um reformado, um calvinista extremado ( sem nenhum demérito nisso) desce o pau literalmente, em uma igreja como a Universal do Reino de Deus, Mundial, da Graça, Renascer em Cristo, só para citar as maiores e mais vizadas, etc ( aliás ninguém se preocupa com  a igreja das três trindades - e ela existe e eu conheço!- lá também tem umas trtês desenas de almas que erram teológicamente, mas ninguém escreve num blog para denuciar seus erros teológicos  por que ?), ainda que o faça legítimamente em muitos aspectos, o faz como um autêntico néscio. Não vemos as coisas como Deus vê.

Não vemos todas as histórias individuais como só Deus vê. Não contemplamos as intenções e sinceridades de cada coração como só Deus vê. Ainda que bem intecionados nas nossas críticas e análises em por cento racionais e lógicas ainda que recheadas de citações bíblicas coerentes, agimos como cavalos bravos em lojas de procelanas. A destruição do que estava sendo cosntruído a nível de cada indivíduo e até em nível maior de desalojar satanás de certas áreas do país, é muito maior. A bem da verdade, não há denominação evangélica isenta de mazelas, seja ocasional, histórica, pessoal por parte de certos membros da liderança, etc. Isso significa que amigo, se procura sinceramente uma igreja como instituição, que possa se orgulhar dela e exibí-la como um troféu, desista, glorie-se na cruz, na obra do Calvário, e seja grato pela maneira talvez inusual, talvez pela qual e veio a conhecer verdadeiramente ao Senhor em tal momento de sua vida, e só.Não há denominação perfeita. Mesmo porque se houvese todos deveriam obrigatóriamente  ir para a mesma. Não quero dizer com isso que devamos aplaudir tudo o que é feito, e até muitas vezes sem boa dose de bom senso, mas nas nossas críticas tratamos irmãos como inimigos, não poucas vezes, sem o mínimo de amor. Há algo que se pode sempre fazer: orar e pedir que o Senhor que corrige a quem ama, e sabe exatamente o que fazer, faça algo , por eles e por nós mesmos.

Conheço relativamente as igrejas evangélicas no Brasil, creio que a maior parte delas, costumes, liturgias, crenças, manias, serviço, etc. Há coisas que igreja "x" não faz, não fará, que nunca se moveu para levantar uma palha naquela área, para atingir aquelas pessoas ou para enfrentear "x" situação. Seus ministros não se envergonham disso, nem pensam o quento estão em falta memso se gabando de serem vocacionados, academicamente preparados, e ativos tantas horas por semana, com direito atantas horas de lazer e privacidade, como qualquer trabalhador secular. Não digo que não haja mazelas, e não são poucas, e elas são certametne bem mais aparente naqueles que se mostraram ou se mostram mais ativos. É assim no mundo secular. Gramdes empresários ganham mais dinheiro, mas perdem muito, acertam e arram  muito. Grandes igrejas e ministérios são muito mais vulneráveis do que igrejas com cem membros e no memso endereço a trinta anos.

Quer ajudar sinceramente o avanço e a obra de Deus na terra.particularmente no Brasil?Ore. Ore Bíblicamente como Jesus nosso Senhor nos admoestou a orar. Ele nos disse para orarmos pelos nossos INIMIGOS! Você pastor, irmão em Cristo, evangélico enfim. mesmo a contragosto, não tripudie, não maximinize o erro de pastores, que apenas são homens como outros, que eventualmente estão temndo a lporunidade de falar a mais pessoas do que nós sobre o mesmo Jesus e Deus que cremos e amamos. Não cometa a isanidade e a tolice de destruir aquilo que nos inclui no reino de Deus que é a simples e maravilhosa coversão, que se sicera nos salva eternamente, dizendo que são falsos profetas, do diabo, etc,etc. Se a contragosto DEVEMOS, segundo palavras e admostações do Senhor Jesus, orar pelos INIMIGOS, quanto mais por irmãos que a duras penas e por amor ao Senhor, limitados como nós pelo entendimento individual, pregam o evangelhos as pessoas?

Orem pelos Malafaias da vida, pelo Edir Macedo, pelo Valdomiro, pelos Hernandez e por tantos outros,para que o diabo que ruge ao nosso e ao derredor deles, não os vença de forma alguma, que o nosso Senhor os corrija e os coloque nos trilhos, e os use abundantemente. Não se trata de defendê-los ignorando os erros de que c ertmente como nós todos e como os homens cujas vidas registraadas nas Sagradas Escrituras foram passíveis.

Afinal, o rei David foi péssimo pai, cometeu pecados desastrosos, e lemos o se testemunho e contribuição para que conhcêcemos a Deus hoje e não lhe atiramos pedras, e não rasgamos a Bíblia, tirando o que a ele se refere como indígno.

Só Deus é juiz. Só Ele sabe o que realmente está sendo feito. Nós o chamamos de Senhor mas muitas vezes negamos, embora com palavras e comdefesas exaltadas pareça  que compreendamos a Sua Soberania, a negamos com ações. Ele sabe o que faz, Ele tem domínio de Sua obra e Ele sabe o que deve ser feito. Ele inspira e usa homens falhos, limitados, erradores, podemos assim dizer, para amorosamente alcançar muitos, para que Sua casa se encha, para forçar o máximo de pessoas que livremente queiram entrar para a festa de Suas bodas naquele grande dia. 

Quer participar gloriosamente do avanço do Reino? Ore, pro você, pelos outros. Por aqueles que você nem aparentemete tem grande afinidade teológica e litúrgica. Ore, pois só há dois lados; o que com Ele, Jesus ajuntam e os que espalham. "Quem é por mim não é contra mim" disse o Senhor  erta vez. O mais interessante que todos os nossos dilemas, icluindo esse está lá claramente exposto na Escritura, e saberemos por ela, a Bíblia, a atitude mais justa e exatamente a que devemos, segundo a vontade dEle, Deus, ter em nossas próprias vidas.

O Nosso Deus nos abençoe.

Por Helvecio S. Pereira

domingo, 18 de abril de 2010

POR QUE DEUS CRIOU O HOMEM? SEGUNDA PARTE

A Bíblia nos mostra, nos revela inexoravelmente aquilo que não imaginamos, que desejaríamos saber e até o que não concordamos e gostaríamos que fosse diferente. Por outro lado nos oculta detalhes que não nos dizem respeito. Justamente com essa desculpa é que muitos , quando não a ignoram, se rebelam em relação às suas revelações e declarações.

Que Deus criou o mundo é uma de suas revelações e declarações. Revelação no sentido de ser uma absoluta novidade e absolutamente original se comparada às demais cosmovisões de outras culturas. Nas demais religiões e culturas as divindidades surgem de um estado caótico e cujas existências dependem uma das outras. Há uma outra cosmovisão em que a divindade se funde a criação apreendida pelos nossos sentidos, ou seja a divindade máxima é o mundo, o universo até onde apreendemos ou imaginamos. O Deus Bíblico se revela como  único e autosuficiente e auto sustentado, externo a todas as demais coisas. A prática religiosa, a liturgia, os dógmas nos deixam pessoas realmente "religiosas" e menos pensantes com relação a essas coisas. Não deveria assim ser. A religião como uma janela não deveria nos impedir de ver a paisagem depois dela, além dela. Muitas vezes essa "janela religiosa" se mostra , quando não, inteiramente fechada ou parcialmente aberta, revelando apenas uma tênue fresta. As pessoas são , muitas vezes, fiéis religiosas  e menos compreendedoras de quem Deus é e como Deus é.

Há não poucas explicações e reflexões acerca do motivo principal ou dos motivos relacionados pelos quais nós seres humanos fomos criados ( desde que você já tenha superado a fase de descrença na existência de um Deus inteligente, pessoal e soberano ). Algumas, só para citar, afirmam que fomos criados para substituir os anjos e principalmente Satanás e a legião de rebelados que o seguiu. Outras, simplificadamente, afirmaria que Deus no seu eterno fazer "novas todas as coisas", nos criou como criaria qualquer outro ser ou mundos, ou universos, ou dimensões, etc. Mas , a exemplo, das demais coisas, com um propósito a ser atingido, e para o seu absoluto prazer e produzir coisas perfeitas e admiráveis. A expressão registrada nas Escrituras, "e viu Deus que era bom" não reflete a surpresa ou a constatação que ele tenha conseguido acertar com o tempo naquilo que se propôs a fazer, mas no prazer em vê-las prontas. Deus não precisa experimentar para ver se vai dar certo. Ele é o criador perfeito e inerrante.

Então por que, mais uma vez a reflexão, por que fomos criados? Lendo atentamente e refletindo no sentido do texto de Gênensis, gostando ou não o único documento que trás luz a nossa origem, vemos que Deus nos criou para dominarmos e sujeitarmos, sobre parte da criação, particularmente o planeta terra. ligando a criação do homem ao Pai nosso, oração ensinada por Jesus, cujos elementos deveriam fazer parte das nossas petições a Deus, que a vontade de Deus fosse feita "na terra como é feita no céu". Em Gênesis somos definidos como "feitos a Sua imagem e a Sua semelhança". Foi nos dada a terra e a semelhança de Deus deveríamos refletir nela a vontade de Deus feita nos céus. Deus olharia para a terra e veria a semelhança de seu reino no reino concedido aos humanos. Satanás ciumentamente, por não ter tido nunca esse privilégio, pôs em dúvida justamente o que o homem já tinha ( domínio sobre os seres da terra ), dizendo que se comêssemos ( em Adão e Eva ) da árvore do conhecimento do bem e do mal "seríamos iguais a Deus", confundindo duas coisas aparentemente iguais mas opostamente diferentes: já éramos semelhantes a Deus, não poderíamos ser "iguais a Deus".

Como mordomos, éramos livres para cumprirmos o plano original de Deus, não precisaríamos mais do que já havia sido designado para nós. A contra gosto dos calvinistas, livres para escolhermos os nomes para cada animal, planta e ser e até para nós mesmos ( curiosamente como o fazemos até hoje). Um ser humano livre a quem foi dada uma soberania relativa, mas soberania dentro de um mundo preparado para ele ( o jardim, errôneamente traduzido por paraíso no latim- embora fosse parasidíaco ). A mentira de Satanás nos tirou o poder e relativou a soberania dada ao homem sobre o seu habitat. As coisas pioraram sensivelmente e só agora milhares de anos depois, nós privilegiados do século XXI, gozamos de maior conforto e recursos mas que mesmo sendo tão grandiosos e demorados para serem atingidos não nos livram de coisa aparentemente tão simples como bactérias letais, vírus, bacilos, poluição, desastres ambientais, problemas genéticos, doenças mentais e uma tendência a errar em todos os níveis, algo reconhecido por Freud em seu último livro como algo , como uma tendência em se auto destruir, incrivelmente semelhante ao conceito de pecado Bíblico.

Deus criou o homem, nós seres humanos, para que nos relacionássemos com Ele, Deus. Uma relação possível individual e coletivamente, com cada um particularmente e com todos como grupo, multidões , nações, humanidade. Relação captada por Satanás ( abordagem que merece outra postagem específica ) a cada dia. Por diversos modos e maneiras, de uso de vários estratagemas, Satanás chama a atenção para si ou pelo menos desvia a atenção e o relacionamento com esse homem com o seu Deus e o envergonha e descredencia diariamente como ser semelhante a Deus e que exerça domínio responsável sobre parte da criação a ele, homem confiada. Esse é o grande teatro, o grande drama humano, do qual muitos de nós ignora por simplesmente se recusar a saber e crer. Jesus inverteu o jogo por nós, demonstrando domínio,senhorio e trazendo a vonrtade de Deus a terra durante o seu ministério e hoje através da Sua Igreja,não exatamente a denominacional, a ministerial, a instituição humana, mas a invisível e constituída de todos os eleitos ( para o serviço de Deus e testemunho ) em todo o mundo, em todas as épocas depois de sua primeira vinda e até a Sua volta.

Por Helvecio S. Pereira

P.S: Não citei os textos Bíblicos inferido na reflexão por serem amplamente conhecidos e que deva ser lidos individualmente por cada um de nós.

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UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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