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SANDI PATTY LOVE IN ANY LANGUAGE

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sábado, 18 de junho de 2011

ERRAR, ERRAMOS. É ENTRETANTO IRRAZOÁVEL NÃO SERMOS CRÍTICOS E ALIMENTARMOS OS NOSSOS ERROS


Ocorreu-me agora, exatamente nesse momento, após ouvir um hino tradicional que expressa inarredavelmente a genuína fé cristã e um trecho de uma pregação atual de trinta anos atrás, que apesar dos esforços legítimos e não poucos de crentes em Cristo, sinceros, que ama ao Senhor, nascidos de novo, com comunhão com o Senhor e dedicados, por causa da nossa liberdade de agir, contestada por alguns e exacerbada por outros, cometemos erros que com um pouco mais de censo crítico poderiam, e de fato podem, para o bem do Evangelho e da compreensão do mesmo pelos de fora, pelos que não o conhecem verdadeiramente, esses erros primários e crassos serem evitados em nossas igrejas ( se de farto queremos ajuntar e não espalhar cm o Senhor ).

Todos sabemos que O Espírito do Senhor, veio porque Jesus foi para o Pai, e Ele o Consolador está aqui no mundo, de alguma forma atuante a cerca de dois mil anos, e sem essa sua atuação, a religião cristã é menos que qualquer outra religião arquitetada, inventada pelo ser humano. Isso simplesmente porque as demais religiões fornecem aos seus fiéis um efeito placebo a altura do que vislumbram. É verdade que não mais do que prometem, mas dentro do que se propõem pode-se dizer que sim. Quem tem medo da morte, em vida, bem antes do momento decisivo, por exemplo passa toda a vida religiosa crendo que morrer, renascer, ir voltar, é algo tão natural como dormir e acordar, de novo, de novo  e de novo, isso reza o kardecismo e todas as religiosidade derivada da crença na reencarnação. Maria aparentemente no catolicismo, aplaca toda rebeldia e questionamento, e torna o fiel católico-romano praticante, um fiel naturalmente e demasiadamente resignado ( geralmente o mais simples e sem acesso a cultura universal e a educação escolar de nível mais alto . O budismo, simplificadamente, fornece elementos para que o ser humano harmonize o seu interior com o exterior a si mesmo, dando lhe elementos para autocontrolar-se frente aos desafios e ao caos do mundo natural ou social em torno de si. O Islã, aparentemente retira o homem de sua inutilidade e anonimato e o insere em uma batalha universal em que, nessa batalha, ele afortunada e radicalmente está no único lado correto, seja em que país, nação e em que condição social, esteja, esse homem e essa mulher ( mais do que o homem ) é submisso a única causa legítima do ponto de vista religioso, a única cosmovisão válida,  que valha a pena.

O verdadeiro cristianismo não, ao contrário do que se propõem as demais religiões, e aí a lista é tão vasta que se torna impraticável refazê-la aqui, esse cristianismo verdadeiro, em sua totalidade, é loucura sob todos os aspectos, inclusive religiosos, e é muito mais fácil aparentemente, ter-se algo mais palatável e que possa ser consolidado perante a sociedade, como religião institucional, do que um obra executada pelo próprio Deus e que constantemente rompa com a mais desejável lógica humana, e com qualquer cultura humana real, materializada diante de nós, estejamos onde estejamos, lugar ou época. Ou seja é fácil fazer algo humanamente palatável e afável aos homens e passível de seu natural assentimento e tapinhas nas costas.

Deixe-me dizer algo: eu pessoalmente creio, compreendo que embora não compreenda todas as coisas, Deus, o Deus da Bíblia, o Deus bíblico está no controle da sua obra nesses dois mil anos, em todos os lugares, em todas as épocas e claro agora mesmo. Quando sou grato pela igreja evangélica, desde a Reforma até agora e aparentemente me surpreendo com as novidades e contradições ( que enganam-se os que pensam que acontecem essas contradições e estranhezas somente em nossos dias ) sei que Ele faz o que lhe apraz e usa quem Ele quer usar e algo segundo o seu alto padrão de perfeição sempre foi  e está sendo feito. Não fico perdido entre um movimento evangélico e outro, entre uma denominação e outra, entre um líder e outro, e principalmente entre alguns teólogos e outros pois tento ver como Deus vê ( não por presunção mas por ser o único ponto de vista correto ).

Vamos ao ponto prático e objetivo: a igreja erra quando pende inadvertidamente para a ordem e põe nessa ordem a premissa, algo irredável. Deus não é Deus de confusão, mas contudo não é limitado e restrito pelo que julgamos "normal", solidamente materializado pela tradição e pelo costume. Cegos não são curados todos os dias e só porque não acontece todos os dias , naturalmente quero dizer, não significa que Deus não cure o cego na igreja, você me entende? Não se ouve de mortos ressuscitados, não porque Deus não possa ( isso é patético é claro que pode, todos sabemos e cremos em certa conta nisso ), nem porque não queira ( duvida-se mais disso inquirindo-se se Deus quer ou não fazê-lo de alguma forma e pendendo-se para um fático "não"), mas porque rompe com a sequência natural das coisas, e uma igreja que paute a sua fé na normalidade absoluta das coisas não pode aferir milagres no seu meio. Não há lugar para cancerosos, carregados em macas, moribundos enfim, para isso há em nossa sociedade de planos de saúde ou sem eles, hospitais, as pessoas morrem ou sobrevivem nos hospitais. Igrejas ( muitas delas ) são como clubes para gente bonita, sadia e feliz. 


As vezes são como academias locais de letras, centro de estudos especializados, promovem congressos ( conversações sobre temas relevantes [ !?!] ) ogerizam a teologia da prosperidade não por sua eventual malignidade atribuída ( sua pressuposta irrealidade ), mas porque nas suas igrejas todos têm casa própria, carros do ano e seus filhos ( principalmente do pastor ) estudam nas melhores escolas. Temem um evangelho "macumbeiro" mas se aliam facilmente a teologia liberal, essa sim perniciosa, pois nega a Bíblia e consequentemente o Deus da Bíblia. As vezes fica no meio do caminho evitando tudo que lhe torne mais do que de fato é: um arremedo de cristianismo sem espelho na igreja primitiva. É outra igreja sem nenhum elemento encontrado no ministério de Jesus, aquele mesmo que ela teima em diz que é o seu Senhor e de quem juraria estar fazendo a Sua vontade.  O mundo não odeia essa igreja. De fato ele nem a nota, a desconhece por completo e o Diabo, esse nunca foi incomodado por ela, pois de fato ela não incomoda ninguém. Vive para si e da satisfação própria se alimenta.

A ordem do culto, de todos os cultos, a forma das reuniões, o lugar do sermão, dos cânticos, de tudo, constituem barreiras sólidas à operação de Deus. Jesus em certa ocasião não pode fazer muitos milagres pois em tal lugar as pessoas não criam. Nossas ações são manifestações claras do nosso assentimento ao maneira de Deus operar ou não. De ato mais do que as nossas palavras muitas vezes, aparentando declarações semelhantes e iguais. Não há lugar para que Ele ( Deus ) faça o que não queremos que de fato faça. Claro você pode discordar veementemente dessa minha última afirmação mas tem uma explicação melhor? diga-a então. 


Em certa reunião, uma senhora idosa no meio da reunião ajoelhou-se próximo ao altar, na frente de todo mundo, no meio do "culto" tal qual a futura mão do futuro profeta Samuel clamando a Deus, um diácono sentindo-se como o "segurança do culto", carregou a irmã tirando-lhe da reunião ( provavelmente uma "equipe de choque" a atendeu em uma sala particular dando-lhe alternativas que naquela denominação não se faziam as cosias dessa maneira, etc e tal ). Em outra ocasião uma irmã idosa desmaiou no meio do coral, por estar em jejum, pressão baixa, não importa.Foi retirada cuidadosamente diante da plateia ( demais de duas mil pessoas ), sem sequer atrapalhar a organização dos corista diante da igreja, nem o pastor pregando se virou, acho que nem viu, e ninguém da igreja comentou  ou apontou o dedo para o coral, para expressar alguma manifestação de surpresa ou dó.

Você pode defender uma posição, de que nesses dois casos, prevaleceram o bom senso, mantendo a atenção das pessoas para a ordem do culto, a expressão de louvor  nos cânticos, respeito pelo "local sagrado", ou a compreensão da mensagem pregada, etc. Entretanto mais do que idéias, uma organização de crenças, uma projeção de coisas ideais, o verdadeiro cristianismo constitui-se de coisas reais acontecendo diante de nossos olhos ofendendo a nossa mais consolidada lógica contra as coisas de Deus. Deus não encontra lugar na nossa forma de pensar e ver as coisas, mas ao contrário sempre encontra uma igreja que a exemplo de Caim, possui a sua própria compreensão consolidada de como as coisas devam ser feitas para Deus e que Ele apenas acene positivamente aos nossos atos religiosos, ainda que as vezes legítimos, como foi o sacrifício apresentado por Caim, mesmo por que o erro era de outra natureza e tal qual no episódio relacionado a Caim, se fizermos o que é certo podemos ser igualmente aceitos.

O oposto também é verdade, outros grupos, e muitos de nós almejam uma tão grande liberdade, que as ações originais, se tornam francamente patéticas, embora muitas vezes legítimas. A ânsia por uma manifestação nova e original a cada dia  se torna uma obstinação que francamente se contradiz não poucas vezes. Os "cultos" e reuniões têm que ser obrigatoriamente "animados", artificialmente festivos, enquanto os de outra posição defendem reuniões austeras e rigidamente ordenadas. O tal do grite "bem forte", "tire o pé do chão", "não fique parado", e outros bordões não tão criativos e nem originais do arraial cristão-evangélico, são usados como manutenção de um bom culto, de um "culto abençoado". 


Esquece-se que nem o primeiro e nem o segundo são regras para Deus, ou sejam por si só não constituem modelos a serem seguidos e nem garantem a operação divina por simples imitação, prova e manifestações cabais da operação e presença de Deus, do verdadeiro Deus, do Deus bíblico. A solução é abolir tanto a austeridade de um tipo de reunião, quento a espalhafatosa manifestação em outro? Não, a solução é ter a consciência que nem a obrigatoriedade de um ou de outro, ou a fórmula de um ou de outro, constituem a real obra de Deus e que o segredo, se há, se coloca clara e inequivocamente em outro importante ponto.


Jonas foi para mim, o mais bem sucedido pregador em toda a Bíblia, embora Jonas, por seu particular perfil, não desperte admiração dentre todos os profetas bíblicos. a contra gosto e porque não tinha um plano pessoal, uma ação sua, para fazer a obra de Deus. Jonas não queria a salvação dos ninivitas, inimigos do povo hebreu. Jonas igualmente não tinha uma falsa, mas agradável, falsa e palatável teologia a ser defendida e mantida como um troféu. Jonas tinha uma visão real de Deus, menos num ponto: a Sua misericórdia. Foi exatamente esse ponto que Deus pessoalmente teve que explicar-lhe ( nem imagino se Jonas  concordou e aprendeu sobre o assunto no final do seu livro ). Mas Jonas fez a obra de Deus exatamente do ponto de vista de Deus e  não de si mesmo  ( de Jonas ).

Em termos práticos, não é o culto evangélico tradicional e nem o a reunião neopentecostal, nem a imitação pobre e vazia nem de um, nem de outro, mas a real, verdadeira operação de Deus no seio da igreja segundo o ponto de vista de Deus e necessidade do homens perdidos e carentes, dos ninivitas. A denominação determina por tradição que seja assim ou assado ( que se dane! ) o homem de Deus a frente da igreja, em tese deveria saber o real querer de Deus. Essa é característica única do cristianismo que se pretenda ser o cristianismo bíblico: não dá para relativizar. Ou se tem a vontade de Deus feita na terra ou não se tem. O que se tenha diferente do a que Deus deseje é outra coisa, é oferta de Caim. A denominação,quero dizer a opção por uma outra denominação, a negação das práticas de uma, resolve isso? estar em tal denominação ou não estar resolve o problema? Em parte somente. Lutero teve que deixar o catolicismo romano. Outros deixaram igrejas, denominações, movimentos, teologias e se alinharam a outras. 


De fato, a única e real posição só pode ser definida por uma real e concreta vida de comunhão com o Deus bíblico. Pode-se legitimamente perguntar a muitos religiosos evangélicos que vivem sob a tutela e manutenção de suas denominações e um bando de capichas e "puxa-sacos": quem é verdadeiramente o seu Senhor? O Cristo de Saulo a quem Saulo perseguia ou, o Jesus de Paulo, o maior apóstolo de todos e escolhido, chamado pessoalmente pelo Senhor? Pode-se responder que seja guiado pelo Espírito como Paulo a quem o Espírito disse para não ir a tal cidade e ele teimosamente foi, mas com O ( O Espírito do próprio Deus ) qual tinha ( Paulo ) comunhão e era poe Ele ( O  Espírito, nada menos que Ele mesmo  ) dirigido?

Finalmente de que origem, de quem originam as mensagens pregadas no púlpito, as palavras ditas a cada reunião, os ensinos privilegiados em cada denominação? e ainda os efeitos, os resultados, as mudanças reais acontecidas nas vidas dos que já estão na igreja e dos que chegam a cada dia? Se pudermos responder acertadamente e biblicamente essas questões, estamos no caminho e com a postura corretas.

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 8 de janeiro de 2011

A IGREJA PRECISA DE SINAIS E DEMONSTRAÇÕES DE PODER

Teólogos se satisfazem com o que tem organizado em termos de fé, esse é seu legítimo e necessário trabalho. Nem todos nós temos capacidade de síntese, organização e também detalhamento. Essa deficiência e uma aventura presunçosa faz com que muitos cristãos sinceros e que amam verdadeiramente ao Senhor digam e proclamem bobagens. Recentemente uma cristã sincera suponho, que ama ao Senhor, consagrada apostola ( se há apóstolos, em era dila por que não haver "apostolas" no Brasil ) anunciou a volta do Senhor Jesus para 2017 ou 2018. Mesmo que qualquer um de nós viva próximo a esses anos e sinta de todo coração que as coisas estejam chegando a um clímax, por simples questão de humildade e de obediência a Palavra de Deus, especialmente declarações feitas pelo próprio Senhor Jesus que aquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos nos céus, mas somente o Pai, deve obrigatoriamente se calar.

Pois bem, teólogo se satisfazem com pouco, os menos sábios, repetem o que lhes garante ouvintes e influência junto aos cristão, outros são palpiteiros gratuitos como um que recomenda à "igreja", que não é dele, mas do Senhor Jesus, que mantenha "diálogo como os autodenominados homossexuais ", esquecendo que  a ordenança da da à igreja é pregar a todos, incluídos aí os homossexuais.Se há direitos a serem justamente preservados, independente da prática social, compete ao Estado e não a igreja definí-los. Há os teólogos territoriaristas que defendem os seus espaços e das denominações e posições teológicas que lhes pareçam mais convenientes por algum motivo. Tem eles, pelo menos pensam assim, podem incluir ou excluir um outro grupo, conforme  os seus valores, até gostariam que " o que ligardes na terra será ligado nos céus " a eles e a suas decisões se referisse, mas não crêem nas Escrituras com uma fé tamanha para tanto. 

Há entretanto os verdadeiros teólogos, os quais por mais conhecimento que possuam, relativos à sua área de competência, vivem como recéns convertidos, em um autêntico primeiro amor, gratos por serem salvos de fato e de "terem os seus nomes escritos nos céus." Estes se alegram de fato por cada conhecimento novo, seja histórico, científico, escriturístico, que lhes ampliem o entendimento de quem seja Deus e de qual seja a sua perfeita vontade. Estão prontos para os novos passos, coisas mais maravilhosas a serem feitas e realizadas, milagres e prodígios e coisas reveladas aos pequeninos para confundir os sábios desse mundo.

A teologia tem dois víeis importantes: 

Um deles, de organizar a nossa fé, nesse sentido restringe e impede os devaneios provindos de mentes loucas ou com menor capacidade de organização; 

Dois o de baseado justamente nesse conhecimento organizado possibilitar a nível humano e da razão perceber os erros e o descaminhos passíveis à fé em mundo de complexidade e dinamismo constante.



Notem entretanto que não nego a eficácia e a legitimidade da teologia mas lembro do seu "poder" restritivo. Vamos a um exemplo contemporâneo e atual no Brasil, para não irmos muito longe e ficarmos só na teoria:

Quando se estudo teologia no Brasil, alguns autores que se debruçam sobre certos aspectos da fé cristã,para analise e estudo, não acatamento simples, para quem não sabe são justamente teólogos católicos romanos. Dois motivos justificam tal fenômeno, um deles é a qualidade do estudo feito por esses teólogos, tempo para pesquisa, instituições educacionais, países em que estudaram ,etc. Em segundo lugar, a escolha de temas e assuntos pouco eleitos como importantes por parte de teólogos protestantes e particularmente evangélicos de linha mais recente. Outro categoria de teólogos de semelhante perfil são teólogos ligados a igrejas reformadas, protestantes tradicionais, como presbiterianos, metodistas, luteranos, batistas tradicionais, etc. 


Esse circulo de pensadores, mesmo no seio do protestantismo constituem um colegiado não oficial sobre fé cristã não-católica, já que somos igrejas sem um governo único, sem um "papa" e que na maioria das vezes se autoconsntituem e se autogovernam mesmo sendo de nomes e mesma denominação. Na prática são conservadores, não no bom sentido da palavra, mas no mau, e presos a uma tradição. São ortodoxos, não novamente no bom sentido da palavra, mas justamente no mau, presos a uma ordotoxia teórica distante da prática e da realidade da operação de Deus no mundo. Para esses Deus se submete à compreensão humana e não o homem se submete a Deus.


Por ser uma ciência ( uma forma de conhecimento organizado e estruturado ) se comportam no seu pensamento  como a ciência secular que submete a criação a sua compreensão particular. Se a ciência  apontar para a existência de Deus, esse deus será um deus submetido as suas fórmulas matemáticas, descrição energética e física, etc. Da mesma forma para a teologia "Deus é o que cremos e como cremos e o entendemos" não o Deus que diz "Eu Sou o que Sou". De fato Moisés pediu a Deus uma teologia para ser pregada aos Egípcios e Deus  lhes deu por meio de Moisés exatamente "sinais".


Mas vamos ao exemplo de hoje, no Brasil. Por questões razoáveis de cultura e institucionais, nunca vi ninguém dizer publicamente ou até em conversa reservada, que "milagres" em Aparecida do Norte, Fátima, Lourdes e por parte de padre Cícero, sejam embustes e falsos. Marcelo Tass do CQÇ na Band se referiu gratuitamente a falsas curas de AIDS feitas por pastores. Alguns médicos, não tantos, e terapeutas simplesmente ignoram os fatos concretos de pessoas que deixam de fumar e beber e de se drogarem  me igrejas evangélicas , sendo fato culturalmente aceito e não só por intermédio das igrejas pentecostais e neopentecostais, mas desde as tradicionais e reformadas. Entretanto irmãos de igrejas de posicionamento teológico diverso conseguem a proeza de negar os milagres, muitos, não todos é verdade, documentados
com exames, depoimentos médicos, fotos, vídeos, etc. Os discursos vão desde a negação  burra, a alcunha de falso profetismo e o encaixe justo no que diz as Escrituras, que muitos dirão naquele dia terem feito isso e aquilo e  que finalmente nunca vos conheci. 

Uma coisa não exclui a outra: muitos ( palavras de Jesus ) farão proezas em seu nome sem  conhecê-lo, mas todos deveríamos fazer proezas em Seu nome, já que o conhecemos. Trata-se de um sinal que deve acompanhar o ministério ( serviço ) de todo crente ao pregar o genuíno Evangelho Bíblico. Portanto os sinais e prodígios são bíblicos e não aventados sem o aval divino. A igreja tem que operar milagre em o nome do Senhor Jesus. Se tal igreja, através de seu anjo ( pastor ), não caminha nessa direção significa que parte substancial do evangelho está sendo negada por sua pregação e testemunho, e há claramente algo errado. E isso sim é bíblico e teológico. Se somos, como igreja, o corpo de Cristo, deveríamos fazer como seus membros, as mesmas ações que Ele mesmo faria hoje aqui, perante tantos doentes, escravizados espiritualmente, famintos de pão, famintos de sabedoria, em densas trevas, sem nenhuma luz, presos pessoalmente por Satanás, possessos por demônios, circunstanciados pelos mais terríveis pecados. Trata-se de fato de uma guerra espiritual e não somente didática, teórica, professoral.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A IGREJA DE CRISTO É ESPIRITUAL E QUANDO A IGREJA INSTITUCIONAL, LOCAL, DEIXA DE SER ESPIRITUAL DESMORONA

Talvez eu seja um dos poucos ( não por virtude  mas por manter-me desvinculado de confissões próprias, denominacionais, tutoradas por teologias específicas, etc. ) a reconhecer os passos de Deus em várias denominações cristãs evangélicas, embora reconheça que nenhuma seja digna de uma defesa, de uma paixão e de um vínculo maior e mais real do que com o próprio Senhor. Dessa forma nenhum escândalo na igreja visível me abala. De fato nem me coço. Me alegro com os acertos, com almas com vidas transformadas, com novas pessoas amando ao Senhor. Embora conheça relativamente bem ( para o gasto ) as diferenças doutrinárias, as práticas, as formas de governo, as lideranças e as ênfase em cada uma não entro em questões satélites com nenhum ardor. Defendo e alegro os acertos contra os erros segundo a ótica de Deus.

Determinada igreja não tem milagres? Esse pastor é apenas  um cego guiando outros cegos, isso para ser delicado. Determinado pastor lê uma pilha de livros e escreve seus sermões plagiados nesses mesmos livros e sermões sem ouvir a voz de Deus? É surdo falando a outros surdos. É apenas um teólogo profissional sem a paixão e sede pessoais acerca da Palavra de Deus? coitado dele e dos que o seguem. Sua posição teológica é de uma facção,de um]grupo a quem respeitosamente concorda e bajula? Jamais soube os caminhos de Deus. Quem o segue estará com a mesma atitude. Seguindo a um grupo e não ao seu Senhor.

Homens e mulheres de Deus podem iniciar uma obra grandiosa e depois  como tempo começarem a produzir erros. Aquele que arranca elogios de Deus não está livre da corrupção pelas circunstâncias, um bom exemplo disso é o outrora sábio rei Salomão. Talvez para que a última glória não seja nossa, mas não por culpa de Deus, mas nossa, até algo legítimo pode desabar anos depois, por nossa própria tendência pecaminosa,por uma presunçosa segurança em não necessitarmos mais da direção e do suporte de Deus. Isso é bastante real e acontece uma ou outra vez, de fato é algo recorrente, e pode acontecer de novo com qualquer líder,com qualquer um que esteja hoje fazendo grandes coisas para Deus e amanhã a sua obra comece a perder o brilho adquirido pela espiritualidade cultivada no passado e hoje perdida.

Por Helvécio S. Pereira

Veja a notícia abaixo:


Disputa por sucessão e dívida tomam conta de megaigreja americana
Posted: 27 Oct 2010 11:00 AM PDT

Catedral de Cristal, em Garden Grove, Califórnia, está envolta em disputa familiar e possui dívida de US$ 43 milhões.
As 10.664 janelas da Catedral de Cristal, a famosa igreja de vidro fundada pelo Reverendo Robert H. Schuller como uma das primeiras empresas de radiodifusão religiosa, não foram lavadas este ano. Voluntários cuidam dos 40 hectares de jardins da igreja, agora que os jardineiros foram despedidos. O império que Schuller construiu pode estar em perigo, manchado por uma disputa familiar e uma dívida de US$ 43 milhões que, mesmo para os padrões de uma megaigreja, é grave.
A Catedral de Cristal pediu proteção contra falência na semana passada

Quando a Catedral de Cristal pediu proteção contra falência na semana passada, Sheila Schuller Coleman, pastora sênior e filha mais velha de Schuller, culpou a crise econômica.
Mas a igreja estava com problemas muito antes da crise econômica, de acordo com fiéis e membros da família entrevistados na semana passada. A instituição já estava sofrendo com a sucessão fracassada de Schuller, projetos de construção vaidosos demais e mudanças na indústria de radiodifusão religiosa.
Quando Schuller anunciou em 2006 que entregaria o púlpito para seu único filho, o reverendo Robert A. Schuller, a igreja já tinha uma enorme dívida por conta de seu projeto de construção. Mas, em pouco mais de dois anos, o filho foi descartado antes que realmente tomasse as rédeas da igreja e algumas de suas irmãs tomaram conta com seus maridos.


Briga de família

A briga de família deixou a igreja sem uma liderança clara no momento em que seus programas precisavam urgentemente de uma reforma para atrair uma nova geração de seguidores.
Em risco está o legado de Schuller sênior, que aos 84 anos ainda prega seus sermões com sua famosa marca de otimismo e inspiração cristã. Seu programa de domingo, A Hora do Poder, foi transmitido por 40 anos e foi o programa religioso semanal mais assistido por mais de uma década nos Estados Unidos.
Quando o jovem Schuller tomou as rédeas em 2006, o público da igreja estava diminuindo, obscurecido por pregadores com um formato mais contemporâneo. Enquanto isso, a audiência de A Hora do Poder – responsável pela maior parte da renda do ministério – também encolhia.
Os problemas pioraram quando o jovem Schuller tentou instituir regras básicas de bom gerenciamento usadas por muitas organizações sem fins lucrativos. Ele queria tirar qualquer um com conflito de interesse da diretoria. Isso significava derrubar alguns dos seus familiares.


Golpe

O golpe veio em julho de 2008. Schuller disse que foi informado que sua pregação não era "abençoada". Um trio de presidência – do qual dois membros eram seus cunhados – foi criado para liderar a megaigreja. Ele recebeu o papel limitado de pastor da congregação local e foi removido da pregação de A Hora do Poder. E se demitiu.
O papel principal de pregação de A Hora do Poder é agora preenchido por um elenco de convidados. Em 2009, Schuller Coleman foi feito pastor titular da Catedral de Cristal.
Eles planejam em breve transmitir um programa de pregação com um novo membro da terceira geração de Schullers no ministério: Robert V. Schuller, neto do fundador da Catedral de Cristal e filho de Robert A. Schuller. O neto lidera uma congregação em crescimento voltada para um público mais jovem.

Notícias Cristãs com informações do The New York Times/Último Segundo

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

QUANDO A IGREJA FALHA

É bastante recorrente a queixa de alguns irmãos relacionada a certo perfil da igreja hoje, particularmente a igreja evangélica brasileira. Setores mais tradicionais manifestamente chocados com a relação estabelecida pelas pessoas de fora da membresia cristã não católica, se sentem incomodados por serem vistos como parte dos novos evangélicos, notadamente os neopentecostais, que em certa medida se distanciam do comprometimento histórico protestante, como os batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, etc. A esses que se dizem insatisfeitos e desconfortáveis, é inaceitável que o crescimento dessas novas igrejas seja resultado de técnicas de convencimento, pregação pouco bíblica e falta de fidelidade ou comprometimento com os reformadores promotores do rompimento teológico com a igreja católica apostólica romana, o maior acontecimento religioso dentro do cristianismo em mil e quinhentos anos aproximadamente.

Declarações institucionais, frente a esse movimento que não é exatamente tão novo, já de décadas, declara ressentidamente, como se houvesse alguma utilidade nessa declaração que embora legítima, é absolutamente insípida, que esses novos crentes de igrejas neopentecostais não são reconhecidamente evangélicos e devem portanto ser rebatizados e redoutrinados, se virem a filiar-se a igrejas tradicionais e reformadas. A minha posição é que atitudes e ações como essas não refletem de modo algum algo que esteja acontecendo de modo sobrenatural e do ponto de vista, da forma como Deus as vê. Nunca nenhuma igreja cristã foi cem por cento recomendável e perfeita em todos os seus elementos. Se tal igreja existisse todos os homens e mulheres deveriam imediatamente acorrerem a ela. Essa igreja nunca existiu e nunca existirá. O que sempre houve e ainda muitas vezes haverá, é que nas igrejas cristas visíveis, homens e mulheres após conhecerem e terem uma experiência real com o Deus bíblico passam a proclamá-Lo e espalhar ao mundo parte das Suas promessas, anunciando as pessoas o que Deus pode fazer por elas. Dessa forma Lutero, João Calvino e outros trouxeram a sua geração e a nossa a Salvação pela graça e somente em Cristo e a Palavra de Deus , a Bíblia como única regra de fé e conduta. Encurtando a história, pois creio que o leitor a conheça em muito mais detalhes, bem mais recentemente tivemos a renovação carismática, que nem precisaria ter esse nome, e mais recentemente a chamada errôneamente de teologia da prosperidade, que tem teria que ter esse nome.

O fato é que as pessoas tomam conhecimento que o Deus da religião é competente para todos os demais assuntos e a fé está intimamente relacionada com todas as áreas da vida, sem contudo oscilar para o andar de baixo ou o somente o andar de cima, segundo a cosmovisão de São Tomas de Aquino. Esse Deus tanto sustenta e guia a igreja na sua ação evangelística como sustenta os seus filhos em todos os seus empreendimentos como os ates tido como seculares e separados das coisas de Deus: política, artes, esporte,economia e empreendedorismo, entre outros.

Mas o que motivou essa postagem e sua consequente reflexão  ( tudo o que escrevi até a gora  é apenas introdução...desculpe... ) tem a ver com mais um documentário que assisti agora a pouco sobre o Timor Leste. Não é possível, por motivos óbvios e pertinentes ao formato de uma postagem, recontar toda a  história dessa nação e de sua recente epopéia de sofrimento e terror. O que é base do proponho refletirmos é que em um período histórico anterior, as duas partes da grande ilha oceânica  de Timor foi colonizada ao oeste pelos holandeses e a leste por portugueses. E que relevância tem essa informação?

Naquele imenso arquipélago distante da Europa, do outro lado do mundo, duas nações, autodenominadas cristãs, na se esforço expansionista, propiciaram que dois grupos de cristãos e de certa forma , e de forma diferente, crentes em Jesus Cristo como O Filho de Deus, se tornaram na prática os portadores da história e da mensagem de salvação na pessoa de Cristo, cada qual a sua maneira e por determinações históricas diferentes. A oeste os reformados holandeses e a leste os católicos romanos portugueses. Muitos podem arrazoar que esses "cristãos" não eram cristãos de fato e certamente boa parte deles, principalmente os católicos romanos nem renascidos em Cristo eram. Pouco importa ao meu ver, a igreja que propiciou educação, fé e possibilidades de ambos, Lutero e Calvino a realizarem a reforma, fenômeno e fato tão importante para o verdadeiro cristianismo hoje, e os professores que incutiram e fomentaram o princípio dessas idéias em suas mentes , eram pessoas também de uma igreja diversa da nossa igreja evangélica atual.

Bem encurtando a conversa, naquele canto do mundo, as duas igrejas e comunidades cristãs, falharam em influenciar e mudar os destinos daquele povo, tanto espiritualmente quanto materialmente. Não se trata de alguma reclamação mas alguns amigos cristãos não concordam com o que chamam de meu pragmatismo. A igreja e crentes podem muito legitimamente ter aparência de piedade, fazer algo que lhe auto satisfaz e ter nenhuma influência no mundo. Aliás religiosos profissionais ( sem referência pejorativa, mas apenas por se ocuparem dessa tarefa únicamente ) sempre se manifestam ferozmente sobre uma ou outra coisa com uma presunçosa autoridade que se mostra inútil se nada de concreto acontece no mundo real. Isso porque o cristianismo não é uma religião filosófica, ideológica, redentora por uma fórmula litúrgica ou sacramental. O cristianimo é centrado na pessoa de Deus que tem nome e materialidade, Jesus Cristo, e no que Ele fez em sua vida, particularmente no seu ministério de três anos e meio e no que Ele parece realizar nos dias de hoje segundo os testemunhos de pessoas com destinos, pensamentos, vida mudados; através das curas e milagres recebidos, da sobrevida e da libertação de desconfortos e limitações de forma sobrenaturais.

As duas igrejas, e particularmente os dois grupos de cristãos dos dois lados da ilha, falharam por seus líderes reformados ou católicos, não andarem com o seu Deus, não serem iluminados pela Palavra de Deus, não promoverem conversões e pessoas renascidas nos dois lados, nas duas nações; não preverem e não vencerem o mal personalizado no ódio dos muçulmanos, dos comunistas  e outros grupos anti-cristianismo, e portanto permitirem que o mal sobrenatural que também desconheciam e desprezava se materializassem em ditadores e milícias assassinas.

Portanto sem crentes com comunhão e fé desafiadora, sem formação de promotores e defensores do cristianismo como instituição e fenômeno religioso, sem governantes ou pelo menos legisladores convertidos e renascidos só restariam o óbvio e o amplamente recorrente na história humana, incluindo a mais recente: o mal se instaura e produz o que lhe é natural, a expressão máxima e real, material do próprio mal.

Aí o teórico, o absolutamente mental não se impõe de fato frente aos desafios do mundo real. De fato, fica até patético e semelhante ao que universamente reconhece como "conversas bizantinas", uma conversa teórica que frente a realidade não se impõe, a realidade a nega imediata e  peremptoriamente. O nosso Senhor Jesus não era e nem foi assim. Ele ensinava com autoridade, não como os fariseus, demonstrava essa realidade traduzindo-a d forma inteligível aos mais diversos níveis de compreensão e fazia as coisas acontecerem diante dos olhos de todas as pessoas e não somente de uma plateia que lhe era favorável.

Muitos ministros e pastores com opinião e posicionamento mais tradicional e histórico, só falam para claque ( aquele grupo de pessoas em   programas de tv que batem palmas e vaiam conforme um cartaz na mãos de um animador lhes anunciam a ação, conforme a direção do programa ) pessoas que lhe são favoráveis e vão ouví-los dizer coisas que eles mesmos diriam a se mesmos. Notem que a culpa não é exatamente deles, dos pastores ou ministros, algo inconsciente prazeiroso para os dois lados.

Se a igreja não for decisivamente espiritual, anda em trevas, existe para si mesma e não é útil aos reais planos de Deus e seu consequente objetivo para o mundo perdido, não percebe para onde as coisas vão ou deixa de ir. Pode até, legitimamente opinar e se posicionar frente certos assuntos aparentemente mais relevantes e até endurecer referente a uma opinião ou outra. Pode também  aparentemente de forma legítima fazer um barulhão por pouca coisa e deixar escapar ou não reconhecer uma cilada maior espiritual, urdida pelo inimigo, Satanás, que redundará finalmente um desastre espiritual, traduzido em um fato, ou em fatos reais, no mundo real.

As duas igrejas do Timor falharam e o resultado foram injustiças, morte e morte espiritual de um povo, que só o tempo e muitos outros investimentos, incluindo materiais e espirituais poderão produzir pessoas salvas e redimidas pela verdade do Evangelho de Jesus. Certamente se pudessem ver o futuro não seria isso que desejariam ver acontecer. E nós? o que desejamos, o que sabemos, e o que deve ser feito, particularmente no Brasil? Acusações e críticas seriam a solução ou a igreja como um todo deve fazer outra coisa especificamente, que segundo o ponto de vista de Deus deva ser finalmente feito? Se a igreja falhar o mal acontecerá com certeza. O que desejamos  individualmente como crentes que se julgam, que se reconhecem, como conhecedores da verdade conforme revelada na Bíblia, a verdadeira e única Palavra de Deus? 

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A TEOLOGIA MINISTERIAL



Falamos na postagem anterior acerca das  diferentes teologias. O objetivo era contribuir para um grupo específico de irmãos e para todos os crentes e cristãos estudiosos da Palavra de Deus lembrando-os que quando refletimos e debatemos com irmãos de diferentes formações, e que concebam ou usem como base de sua compreensão diferentes teologias, fatalmente podemos chegar a lugar nenhum durante os  embates muitas vezes calorosos e pouco amistosos.

Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e  teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu testemunho, são particularmente a teologia popular ( o seu lado bom ) aliada a teologia ministerial.

A teologia popular tem com algo que a fortalece e explicita a sua fé, a convicção pessoal do crente, o pouco aprendido na prática da teologia ministerial. Ela é deveras boa quando resultado da segunda. Os líderes, os pastores, praticam uma teologia ministerial que passada para os membros das igrejas, unida a experiência de cada um se torna na prática, uma teologia popular saudável. Convenientemente a teologia ministerial é sujeita ao tipo de prática e ênfase da sua denominação ou igreja. Dessa forma, mesmo que seus ministros sejam acadêmicamente mais preparados, com bagagem de uma teologia profissional e até acadêmica, a teologia que a igreja defende e professa será sempre a teologia ministerial sujeita a confissão da denominação ou igreja.

Tal fato explica que ainda que uma igreja tenha possibilidades de fomentar e propiciar estudos teológicos aprofundados a seus membros leigos e ministros, quase nunca se desviarão dos princípios originais do tempo das "vacas magras". Isso explica o fato de bons teológos católicos romanos, bons teólogos protestantes, e teólogos paraprotestantes ( também os há ), cujos estudos e formação teológicas, em grande parte passa por cadeiras e matérias comuns, não deixarem de professarem e defenderem seus antigos pontos  de vistas com, inclusive, mais ardor.

Logo não é por  ignorância absoluta mas por natural sujeição e sensibilidade as necessidades do homem. Praticaram teologias ministeriais Lutero, João Calvino e todos os líderes e fundadores de igrejas e  denominações. As suas respectivas teologias refletiam a prática ministerial e sua pregação conforme percebiam as possibilidades de bençãos reveladas nas Escrituras e na carência das pessoas. Isso explica, guardadas as proporções, as pregações e ênfases dadas nas diversas igrejas, que refletem em maior ou menor grau, a cosmovisão de cada uma delas, a ênfase em diferentes bençãos passíveis de serem concedidas por Deus aos que nEle depositam toda a sua confiança. Explica também o  afastamento, a alienação, e até a negação por parte de determinadas denominações em facetas do evangelho claramente expostas nas Escrituras.

De certa forma, se não tão boa, a teologia ministerial, restringe a atuação dos crentes que descansam em seus pressupostos, embora em parte seja também uma segurança, na organização e na  compreensão e defesa de sua fé em particular. em um embate entre reformados e neopentecostais, por exemplo, nenhum proveito surgirá por mais acirradas que sejam as discussões. Ambos os lados, por motivos diferentes manterão a todo o custo os seus pontos de vistas. De fato, sem se darem conta, uns mais que outros, representam ambos facetas da mesma revelação escriturística e constituem o resultado visível de teologias ministeriais diferentes. No caso os neopentecostais bem como os pentecostais levam alguma vantagem, pois se um crente tradicional, obter um milagre contundente por exercitar na pratica uma faceta da revelaçao bíblica que a teologia ministerial de sua igreja  induzia a negar, poderá ser um "novo" neopentecostal agora com uma teologia leiga ou ministerial mais refinada.

Mas nem tudo é tão fácil e se qualquer um de nós espera que Deus intervenha em nossas contendas domésticas pode desistir, pois ao que parece a despeito de nossas controvércias, Ele, o Senhor  espera que em meio as nossas "pendengas", todos produzamos os frutos e os resultados, que segundo Ele são realmente mais importantes.

Cuidemos pois, que porventura, não estejamos perdendo algum precioso tempo, no exercicio de vãs discussões ( bons temas podem ser fonte de debates banais e inapropriados ) ao invés de fazermos a verdadeira obra de Deus. Podemos ser reféns da normal e legítima teologia ministerial ou sermos impelidos por ela a fazermos a boa obra de Deus. a escolha ou o discernimento é nosso, embora alguns possam supor, que seja legítimo não haver essa possibilidade.

Tenhamos pois um olhar maduro e não infantil e superficial mas nos esforçamos em ver as coisas como Deus as vê. Isso não significa não sermos críticos e nem tão pouco reflexivos examinando cada situação em particular mas principalmente a nós mesmos, algo naturalmente tão fácil de ser esquecido e tão difícil de ser exercitado no dia a dia .


Por Helvécio S. Pereira

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