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domingo, 20 de janeiro de 2013

POR QUE AS IGREJAS EVANGÉLICAS, SEUS PASTORES, E OS CRENTES EM GERAL, RECEBEM TÃO DURAS CRÍTICAS NA SOCIEDADE BRASILEIRA?



Acabei de ler uma postagem em um endereço do facebook, um site com pretensa formatação jornalística que se propõe a tratar de uma forma, pretensamente mais fundamentada que todos os outros veículo de imprensa e comunicação, pesadas e diretas críticas recorrentes às igrejas e pastores evangélicos. Nada de original. de fato, repeticício como sempre.

Na chamada do que deveria ser uma postagem contra o Big Brother Brasil, foi transformada em defesa do referido programa da Rede Globo e um ataque a todas as demais, tal qual  escrito nessas declarações:

"BBB: O MAIOR VILÃO DA TV? 


Mudar de canal? Talvez a maior questão acerca do BBB, do 1 ao 13, seja exatamente saber por que o reality global virou o grande bode expiatório da miséria da TV aberta brasileira, cuja programação está recheada de programas de auditório para lá de sensacionalistas, que submetem pobres ao ridículo em troca da reforma do barraco; de dramaturgias ancoradas em cenas com apelos sexuais; e do mais rasteiro telecharlatanismo, praticado por “pastores” bons de palco e pós-graduados no evangelho da enganação."


Uma regra básica, que deveria basilar um texto candidato a texto jornalístico, contra ou a favor do que fosse, seria conter elementos, fatos, que ou fizesse uma boa acusação e denúncia ou uma exemplar e contundente defesa. Mas a tática é sair pela tangente, ir para um assunto que não 'que é vendido pela cabeça do texto, de modo que o verdadeiro assunto, que normalmente não chamaria a atenção desejada, receba agora alguma atenção. E mais: as mentes já antes preparadas para discutir o primeiro assunto, absorvem o acriticamente o segundo,sem uma posição pre-determinada.

É mais ou menos assim: um bandido covarde e descontrolado mantém sobre a mira de uma arma uma jovem mulher grávida de sete meses de gravidez por quatro horas. Depois de toda as tvs, rádios e população acorrerem ao local e todos via satélite verem o show, o crápula se entrega e humildemente como um adolescente rebelde que reconheceu que a merda feita por ele não deu em nada agora se faz de vítima. Se um policial mais exaltado lhe dá um tapa, ou os policiais permitem que alguém da família da mulher esbofeteie o fedelho ( é isso mesmo,as vezes não há nada mais exato para nomear um execrável desses, enfim é apenas uma figura linguística para quem não saiba ), teremos imediatamente em toda a mídia com espaços para especialistas tímidos, obesos, consumidores de uísque, de gabinete e todas as Ongs que surripiam espaço e dinheiro do governo sobre os direitos individuais no safado. 

Aqui é a mesma coisa. O BBB e a Rede Globo que não puniram o estuprador em rede nacional, rescindente, que honrou o contrato de imagem com ele até ao fim, um ano depois, que não promoveu e não permitiu o achincalhamento que ele no mínimo mereceria já que no âmbito da justiça não tenha dado em nada ficam fora da conversa.



Agora vamos aos fatos: 



1) fazer pessoas passarem por ridículo e dar-lhes carros reformados, casas, tratamento de beleza é uma fórmula antiga de programas de tvs norte-americanos que a Rede Globo também usa, e convenhamos é bom que qualquer um faça coisa boas para qualquer pessoa. Seja a Rede Globo, o SBT ou a Rede Record. Pior em quem definitiva e certamente não faz nada como o infeliz articulista autor dessa porcaria de texto acima citado! ignorante ou maldosamente inclinado, parcial e burro!


2) sexo, as pessoas gostam, direta ou veladamente, sensual ou veladamente romântico. E pior que hoje, melhor é ver sexo de homem com mulher do que o que quase aposto que o articulista certamente apóia, como massivamente todos os pretensos intelectuais. Sexo em público de forma que muitos ate mesmo gays mais conscientes repudiam, é exatamente como se vê no dia seguinte da Parada Gay em São Paulo, milhares de camisinhas usadas espalhadas pelas calçadas das principais vias da cidade. Infelizmente as crianças hoje precisam ser criadas aprendendo que homens devem gostar de mulheres e mulheres devem gostar de homens. E para sexo mesmo, para que diminua até o número de casamentos falidos quando um descobre que o outro, ou a outra, gosta de outra fruta! Logo as repetidas novelas tornam público algo simples e planejado originalmente por Deus. Não é de fato o pior da TV, os vídeo games violentos são decidida e claramente muito piores.

3) infelizmente o articulista em questão, e muitos crentes na carona dos fatos e das opiniões contra as  igrejas ( eu disse crentes membros de algumas igrejas ) não conhecem, e portanto não creem no poder do Evangelho. Não importa quem pregue, é o de menos, se esse sujeito disser que Deus fará  algo e aquele ouvir crer, Deus mesmo honrará o seu nome e salvará, e mudará a vida do sujeito. Isso acontece todos os dias, vinte quatro horas, em todos os dias dias ano. Pessoas se arrependem e são salvas, separadas das que como o imbecil permanecem perdidas! E talvez muitos que estejam sendo salvos, ou algum deles, seria exatamente um que poderia dar um tiro da naus cabeça em uma simples briga de trânsito ou em um assalto, seu idiota! Ou seja a sua vida de bom incrédulo, cego e ignorante espiritual pode estar muito bem sendo salva pela salvação de alguém, por meio de um "pastor televisivo"!

4) "bons de palco" são os artistas bizarros da música que você certamente ouve e louva, dos pseudo intelectuais que o são por acreditarem piamente em pensamentos de um monte de defuntos que foram filósofos, sociólogos, escritores, e que morreram infeliz, solitários, deprimidos em densas trevas e que a bem da verdade nem sabiam como seria a sociedade hoje. Gente até com capacidade e inteligência acimada média, escolaridade, até percepção, mas simples homens como qualquer um outro ser humano, e cujos, muitos deles, a sabedoria era fundamentalmente apenas uma loucura mais refinada.Um exemplo fácil, S. Freud! mas são inúmeros casos e provas disso que afirmei.

5) O uso de  "pastores" entre aspas, denota a clara distinção entre os que são os alvos de ataque separados dos demais aos quais as criticas não se destinam. Mas qual a diferença? A diferença é clara, os que não incomodam o mundo, o mundo não se incomoda com eles. Esses anônimos que pastoreiam legitimamente e discretamente seus pequenos ou grandes rebanhos, sejam mantendo costumes atrasados, esdrúxulos e sem um discurso que incomodem ao mundo são aceitos. Os outros que para o bem ou para mal sacodem, põem em xeque,  aquilo que o mundo tem como prática e discurso são execrados. Não importa o que dizem, mas o que dizem põe em dúvida o valores e crenças mundanas. Há algumas organizações religiosas não católicas com crenças exóticas e que nunca são denunciados como danosos à sociedade. O pior que muitos crentes  que segregam outros de outras denominações e de outras posições teológicas alimentam essas críticas.

MAS AFINAL POR QUE O DISCURSO CONTRA AS IGREJAS EVANGÉLICAS QUE SE NÃO SÃO PERFEITAS, QUE TÊM PROBLEMAS E MALES REAIS, HÁ DE SE CONCORDAR QUE SÃO MALES ADVINDOS DO MEIO SECULAR E NÃO DOS IDEAIS RELIGIOSOS?




1) AS IGREJA EVANGÉLICAS SÃO A ÚNICA IGREJA, QUE MAL OU BEM, DENUNCIAM O PECADO!


O ISLÃ, EMBORA FALE DE PECADO E DE PERDÃO DE PECADO, EMBORA DIFERENTEMENTE DO CRISTIANISMO NÃO ACEITA O PECADO DE ADÃO E PORTANTO A TENDÊNCIA PECAMINOSA DO SER HUMANO EMBORA SEJA RADICAL NA PUNIÇÃO DE MUITAS DAS PRÁTICAS HUMANAS COMO ROUBO, ADULTÉRIO, ETC. OUTRAS RELIGIÕES IGUALMENTE TEM UMA VISÃO DIFERENTE DA DO CRISTIANISMO MAIS  MENOS NA LINHA DE QUE TODO SER HUMANO É BOM, BEM AO FEITIO DO HUMANISMO MODERNO.

OU SEJA A IGREJA EVANGÉLICA É A ÚNICA COM APELO RADICAL AO ARREPENDIMENTO TAL QUAL EXPOSTO CLARAMENTE NO EVANGELHO NA BÍBLIA SAGRADA. 

EXATAMENTE POR ISSO É COMBATIDA INDIRETA E REPETICIAMENTE SEJA ATRAVÉS DA ARTE (  CANÇÕES COMO UMA ANTIGA DO CANTOR GABRIEL PENSADOR, SÉRIES TELEVISIVAS, PROGRAMAS HUMORÍSTICOS, ARTIGOS, REPORTAGENS, EM DEBATES INDIRETOS E DIRETOS, COM FALSAS NOTÍCIAS OU NOTÍCIAS REAIS COM ÊNFASES DIFERENTES.

Por essa abordagem, com base em fatos reais ou parcialmente reais, são abordados e enfatizados  de forma diferente.

Esse "evangelho da enganação"  é o que tem alcançado para o bem ou para o mal, milhões de pessoas, homens, mulheres, jovens e pessoas adultas, mudando o destino de muitas e muitas vidas. Não se trata apenas de mudança de confissão ou prática religiosa. Ex mendigos, ex-prostitutas, ex-ladrões, ex-homossexuais, ex-violentos, ex-mentirosos, ex-adúlteros, ex-fornicadores, ex-alcoóltras, ex-drogados e tantos ex-pecadores costumazes com pecados mais inomináveis por questões até óbvias.

O resultado indesejável é que além de crerem em algo de forma diferente, esses novos religiosos tem uma nova cosmovisão que interfere decisivamente no estado natural compreendido por essa sociedade. As pessoas ficam ressentidas com o acúmulo de riquezas de alguns políticos, mas entendem como os políticos, adquirem ou aumentam o poder e a influência que têm. Mais natural é a aceitação e até o louvor a riqueza adquirida e acumulada por jogadores de futebol e artistas de televisão ou do cinema, alguns, principalmente entre cantores, de talento medíocre,e entre os jogadores de personalidade patética. Todos esses recebem do povo, de todos o poder, a fama adquirida que muitas vezes não fica bem com o histórico de confusões e de maus exemplos dados á toda a sociedade.


2) HISTORICAMENTE POR QUE RAZÕES OUTROS GRUPOS DE CRENTES SE AJUNTAM AO CORO DAS CRÍTICAS SECULARES?

PRIMEIRAMENTE SÃO GRUPOS COM FORTE IDENTIFICAÇÃO DENOMINACIONAL E TEOLÓGICA COM GRANDE DIFICULDADE DE RECONHECER A UNIVERSALIDADE DA IGREJA CRISTÃ INVISÍVEL, EMBORA NO DISCURSO DIGAM QUE CREIAM NELA




Um pouco de história:


A atitude direta e mais pragmática desses novos pregadores e igrejas é detestado, criticado e combatido teologicamente justamente por igrejas, pregadores e teólogos, que tem uma visão de uma igreja com outros padrões de crescimento e de visibilidade. Alguns desses grupos, séculos atrás, como era uma circunstância específica, ao pregarem a sua mensagem, tomaram o poder político e social, inclusive banindo e matando os inimigos de seu cristianismo.


De certa forma não deveria ser surpresa para esses, se parte da igreja constitucional não católica tenha estabelecido uma meta de influenciar os poderes econômicos e políticos em nosso país, e justamente isso que assusta e ojeriza os incrédulos. Qualquer que seja a denominação que cultive a sua fé em seu gueto, alienada dos projetos que interfiram na sociedade não será nem notada, e portanto não será perseguida, com ou sem razão aparente.

Por ocasião da Reforma Protestante, a nova igreja com a sua nova fé conquistou diretamente o poder político e econômico juntamente com a proclamação da sua mensagem. Não deveria parecer para muitos de fato estranho, a conquista de baixo para cima e a ocupação e trânsito de certos setores do poder sob alguns e diversos de seus aspectos. João Calvino se apropriou da educação pública, do poder político, do poder religioso de forma a ter podres para banimento e morte de desafetos. Isso não chega nem perto do que, por exemplo, grupos neopentecostais conquistaram em termos de influencia nas últimas décadas no Brasil.


Os calvinistas embora não digam isso em um primeiro momento, não creem sinceramente que Jesus Cristo tenha morrido por todos, fazendo uma confusão injustificada, baseada em última instância como ignorância linguística simplória das demais pessoas e de uma lógica ridícula:

Segundo eles "se Jesus tivesse morrido por todos, todos seriam automaticamente salvos" (sic ) ou seja ninguém iria para o inferno! 


Também segundo eles ( os calvinistas ) embora enfatizem a Graça como uma realidade na revelação bíblica, não explicam a contradição inegável entre ser salvo graciosamente e ser eleito por antecipação.



Outra confusão grave é entre Deus saber, Deus ver e Deus realizar. Segundo a sua cosmovisão particular a conclusão óbvia ( a menos que se fuja dela ) é que Deus só fez um único ato uma vez, sendo na prática um Deus amarrado por haver determinado tudo uma única vez, ao que eu a chamei em uma postagem bem antiga ( há cerca de dois ou três anos atrás ) constatada por outras pessoas, não calvinistas e até não cristãos: "a teologia do teatro!"


Dessa forma se uma igreja que se diz pronta a pregar ao mundo e que não creia que esse mundo possa ser salvo pela sua pregação e pelo seu evangelho particular, não aceita o crescimento assustador de outra igreja e do próprio cristianismo chegando a desconfiar até mesmo de outros  calvinistas mais agressivos e desejosos de alcançar maior número de pessoas, chegando a combatê-los através de literatura, mídias diversas, debates em que esses novos calvinistas ( neocalvinistas ) a seus olhos sejam julgados como sinceros, corretos teologicamente ou não, pois eles mesmos constituem a seus próprios olhos,  como modelo ideal a ser mantido e tido como padrão de procedimento e teológico.

MAS ATENÇÃO!

NADA DE FATO IMPEDE QUE UM CRENTE, GUARDADAS CERTAS DIFERENÇAS TEOLÓGICAS, PREGUE E TESTEMUNHE DE SEU SENHOR E SALVADOR. ESSA É A NOSSA PRIMEIRA FUNÇÃO ANTES DO ENSINO, DA DOUTRINA, DA  LITURGIA, POIS SE O SEU TESTEMUNHO É VERDADEIRO, O SEU OUVINTE VAI QUERER CONHECER A VERDADE DA QUAL VOCÊ SE DIZ PORTADOR.

Entretanto ( acabo de ler um dos sermões de João Calvino intitulado "A Segunda Vinda de Cristo", um sermão baseado em texto bíblico, portanto textual, em que por várias vezes ele, Calvino, se refere aos católicos, chamados por ele de "papistas". É exatamente essa atualidade de denúncias, esse combate ao erro, a mostra de uma outra possibilidade, e ações que mostre publicamente a eficácia do Evangelho é que precisamos hoje, e justamente essa atitude que faz com que vários setores da sociedade se levantem para preservar seus interesses vis, contra à igreja, seja qual denominação for e qual posição teológica interna, dentro do cristianismo que ela espose.



OPOSIÇÃO DENTRO DOS ARRAIAIS CRISTÃOS, PROTESTANTES OU EVANGÉLICOS

Nessa circunstância não é de se admirar que, o crescimento dos neopentecostais sejam mal visto, independentemente das outras razões, fatos, escândalos, reais ou não,  ou mesmo a falta deles. Esses que por defesa, diferença ou ojeriza apontam as falhas reais ou imaginárias fazem coro ao mundo anti-cristão e anti-bíblico.

Outros grupos religiosos tem opiniões diferentes e mais conservadoras, mas a suas opiniões ficam praticamente restritas às suas próprias comunidades e o se discurso a seus próprios púlpitos. Os adventistas do sétimo dia guardam os sábados e tem o privilégio legítimo e legal em provas, vestibulares e empregos por causa de sua fé, mas como não são  audaciosos em implantar o sábado na sociedade  como modelo a ser seguindo universalmente, não se tornam para essa sociedade, digamos "perigosos".


Os paraprotestantes, entre eles as Testemunhas de Jeová, não aceitam a transfusão de sangue e  que seus seguidores cantem o Hino Nacional Brasileiro, essa particularidade, guardada somente para eles não representam perigo o Status Quo da sociedade.

Os exemplos são muitos... e por simples economia deixo de listá-los aqui.

Os neopentecostais interferem na política, apoiam políticos e manifestam opiniões contra ou a favor de determinados pontos e adquirem influência econômica ( que convenhamos a exceção dos franciscanos, ou até mesmo eles, em certa monta todos buscamos e almejamos velada o claramente em todo o tempo ).

Afinal quando alguém sem histórico favorável inflama milhões de pessoas que passam a ser temidas por suas ações na sociedade, esses aos olhos da sociedade tem que ser combatidos legítima ou ilegitimamente.



A grande questão é a ética:

As pessoas devem ser inspiradas a serem cristãs, evangélicas, crentes, por nossas qualidades éticas somente ou por nossa pregação, ou ainda as duas coisas?

O senhor mesmo responde: as duas coisas, não de pode esconder uma lamparina debaixo da cama, mas colocá-la obrigatoriamente em local de destaque, por outro lado a nossa justiça deve em muito exceder a justiça dos escribas e fariseus, ou seja aos que usam as leis regras a seu favor e dos que se propõem a fazer uma defesa de Deus fundamentada em suas opiniões e posições pessoais, essas cultivadas prazerosamente.

Esse parente dilema pode ser percebido em que pontos a sociedade secular com seus valores descritos biblicamente são dilapidados espiritualmente.A matemática é também simples, quantas pessoas deixam o pecado, passam a buscar a Deus, se tornam melhores e radical e apaixonadamente passam a amar a Deus.

As igrejas cheias APENAS de pessoas legitimamente boas, sem uma população de ex-um-monte- de-coisas  destetáveis aos olhos humanos e arrependidas disso, não constituem o melhor modelo de "igreja evangélica" e que cumpre a grande ordenança de marcos 16.

Finalmente crentes altamente "denominacionais" não compreenderão o sentido dessa postagem preferindo ter uma atitude que claramente por várias razões não sejam confundidos com aqueles que a sociedade detesta e persegue. Lembrando que aos olhos do mundo as razões das perseguições são as menos importantes na prática.

COM TUDO QUE A IGREJA POSSA PREGAR, DE TEOLOGIA, TIPO DE LITURGIA, PROSPERIDADE, LIBERTAÇÃO, POSSA OFERECER AMBIENTE PARA ADORAÇÃO, DEVE SOBRETUDO PREGAR CONTRA O PECADO, POIS SEM ARREPENDIMENTO NÃO É POSSÍVEL CRENÇA VERDADEIRA NO EVANGELHO (exatamente nessa ordem ).


Há entretanto algo muito grave:


Embora a Lei da Mordaça Gay, graças a alguma resistência e enfrentamento público, por exemplo de alguns pastores, destacadamente o Pr Silas Malafaia que repetidamente dá a cara a bater, não tenha sido aprovada de fato, como era o objetivo dos militantes gays, de colocar na cadeia quem falasse até nos púlpitos contra as suas práticas, todas as igrejas e pastores são hoje no Brasil, direta ou indiretamente extremamente cautelosos, em dizer em público algo contra a prática e pensamento gay. Isso é um desastre da Igreja Cristã!


Em uma pesquisa rápida, constatei quem em VARIAS AS VERSÕES recentes das traduções da Bíblia em português não trazem em dois textos outrora conhecidíssimos as palavras "sodomita" e "homossexuais" que são:

Apocalipse 21:08  e 22: 15, permanecendo apenas a palavra "efeminado" em 1 Coríntios 6:9

"Acaso não sabeis que os injustos não hão de possuir o Reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem os EFEMINADOS, nem os devassos." ( versão católica em português )

Na versão Almeida corrigida e Revisada Fiel, esse longo verso é terrivelmente encurtado: "Não sabeis que injustos não hão de herdar o reino de Deus?"

A palavra SODOMITA, só parece nessa referida versão em 1 Timóteo 1:10 "Para os devassos, para os SODOMITAS, para os roubadores de homens , para os mentirosos, para os perjúrios
, e para o que for contrario à sã doutrina."

Em textos não finais, menos conhecidos, das Escrituras ( como se esperaria e era encontrado nos textos de Apoc 21:08 e 22:15 ), na Nova Versão Internacional pode ser encontrada em 1 Timóteo 1:10 e 1 Coríntios 6:9. Na versão britânica em português, nesses mesmos textos essa palavra não aparece estranhamente.

Bem deve-se fazer uma exaustiva pesquisa em exemplares físicos de edições antigas de Bíblias impressas, para se avaliar a extensão de mudanças mais recentes nos diversos textos bíblicos ligados a uma questão que se tornou nevrálgica nos últimos anos, envolvendo debates sociais, legais e comportamentais, antes clara e fundamentalmente opostos ao que prega e adverte o cristianismo em todos os séculos anteriores.



FINALMENTE O MUNDO ACEITA QUALQUER FORMA OU PREGAÇÃO CRISTÃ QUE NÃO LHE INCOMODE!




O mundo nos odiaria e se, o mundo não nos odeia e não nos combate (não por causa das nossas convicções internas e quase secretas, ou falhas reais ) é porque não fazemos a menor diferença para ele. E cá entre nós isso é um grande e indesculpável desastre!


Por Helvécio S. Pereira



NOTA FINAL:



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domingo, 5 de dezembro de 2010

ESCOLHA QUE EVANGELHO PREGAR

Há no mundo não poucos lugares e regiões, países, povos, tribos, em que a própria inferência ao cristianismo não se faz presente. Literalmente: nunca se ouviu falar de Jesus Cristo e de sua história. Há não poucos outros lugares e povos em que a história conhecida sobre Jesus é uma história substituta e vaga, a de um profeta que fez milagres,  que fugiu, se casou e morreu em determinada região longe da Palestina e de Israel.  No Ocidente, da Europa para cá, temos deste um cristianismo outrora fervoroso e agora decadente até todo o tipo de acréscimo. Na África e em parte do Oriente, temos um sub-produto do cristianismo protestante-evangélico, como o fenômeno reverendo Moon e sua igreja. Na América do Sul não faltam malucos e no Brasil inclusive, com indivíduos se autodenominando o próprio Cristo e idiotices como patriarca "x" e "y".

Aos crentes verdadeiros causa tristeza, indignação e ações confusas, onde todos desconfiam de todos e criticam os resultados, no caso o crescimento de não-católicos, não-espíritas e de novos não-ateus. Alguns, na verdade, parcela considerável, chega a abominar os milhões de evangélicos surgidos de décadas para cá, número ainda crescendo. Artistas, jogadores de futebol, celebridades e suas conversões, são ora levadas pouco a sério, ou ora exaltadas além da conta, como acontecimentos de exceção. Ex-bandidos, ex-assassinos, ex-travestis, ex-gays, ex-tudo, ex-qualquer coisa são vistos ora com alegria  eora como bizarrices. Há ainda excrescências como igreja evangélica ( que se use outro nome, pela liberdade de crença,  reunião e culto, mas sem causar confusão ) como igreja evangélica destinada a opções sexuais diversas.

Não são na verdade poucas as inconsistências que chocam com aquilo que se projeta de uma igreja cristã evangélica modelar. E isso não tem e não terá solução. Alguns berra, esbracejam, outros esperneiam, outros se entristecem e lamentam e há os que desistem infelizmente, embora essa seja a pior e a mais injustificada alternativa. A cada exemplo citado lembro-me, enquanto escrevo de um fato concreto, documentando, público, ou pelo menos constatável na sua materialidade.

Um pastor meu colega como professor, e amigo, me contou que, acompanhando determinada igreja batista aqui  na região de Belo Horizonte, em uma das convenções batista ( esse é o seu trabalho  na igreja )  nessa tal igreja, o filho do pastor presidente pediu a demissão de seu pai do ministério, por esse ser gay, e não apenas enrustido ( se me entendem ) o que terminou sumariamente na exclusão e demissão do  pai. O filho também pastor, tentou substituí-lo na liderança da igreja e essa o resistiu e negando finalmente o seu pedido. Isso tudo diante da igreja em um culto pela manhã de domingo. Nos Estados Unidos, uma igreja patrocina uma hora de programa ao vivo em rede de televisão, para esclarecer o fato de o seu pastor ter feito sexo a três no interior da igreja ( sua esposa, ele, e uma funcionária da igreja ). Outro fundador de uma mega-igreja com filhos grandes e mais de vinte  anos de casamento revela diante da igreja que tem duas certezas na vida: ser gay e ter sido chamado para ser pastor (???) .

Com o desenvolvimento da mídia, redes sociais, internet, tv a cabo e celulares, até as celebridades evangélicas mais respeitáveis, vez ou outra, deixam escapar pérolas de incoerência e inconsistência indefensáveis. O que deveria ser opinião privada com compreensível revisão de pensamento e de opinião é tornada pública causando não poucas dúvidas e confusões.  Gostaria de dizer que Deus não tomará partido nem pelos que estão aparentemente mais corretos,  nem pelos destemperados, não para que tenhamos uma igreja pela qual possamos humanamente nos gloriar.

Mas o que eu gostaria de lembrar é que o evangelho permanece o mesmo e a sua proclamação tão eficiente como sempre fora. Também os seus efeitos na vida de quem o acolhe no coração, os mesmos e maravilhosos efeitos, mesmo que pela nossa avaliação algo tenha falhado e tudo pareça tão caótico. Jesus é o Salvador todoeficiente e onipotente. O Senhor é todo capaz de guiar e usar o ser humano renascido de Deus para a Sua obra ( obra de Deus ). Isso nunca mudou em nenhuma época posterior a primeira vinda do Senhor a esse mundo.


Gostaria de ressaltar, e esse é o propósito original dessa postagem e reflexão, que há dois evangelhos basicamente a serem pregados ao mundo: o que Jesus veio e deu a vida por todos e o que Jesus veio e deu a vida só por alguns, e isso não tem nada a ver com a reconciliação universal que reza que no final todos se darão muito bem com Deus de alguma forma. Nada disso.

No meio evangélico protestante há dois evangelhos ou pregação dos mesmos: há os que dizem que Jesus veio para salvar a todos os que nEle crêem e os que dizem que Jesus não veio para salvar qualquer um, ainda que esse um deseje ser salvo sentindo que o destino na eternidade sem a  salvação será terrível e insuportável ( pois o será psicologicamente, se assim o podemos dizer  ). As justificativas dos primeiros são de fato inconsistente e pouco ou nada razoáveis, mas isso não é perceptível facilmente dentro do enorme blá-blá-blá teológico. Não se trata de facilitar as coisas e deixar a revelação bíblica mais palatável. Também não é isso. Falo de um posicionamento que na prática tem diferenças pragmáticas concretas. Ou se assume uma ou outra posição. Ou se diz clara e inequívocamente que se trata de uma mensagem ou de outra.

Pois bem, tentarei colocar de modo mais claro e inteligivelmente possível: para esses, em nome de uma defesa da Soberania Divina, Deus escolheu sem base nenhuma alguns para serem salvos e os demais para serem perdidos, façam o que façam e que com base nesse raciocínio, Jesus Cristo morreu só por esses, por uma minoria e ponto final. Contra objeções dizem nesciamente: se Jesus tivesse morrido por todos ( como assevera João 3:16) ninguém poderia ser condenado ao inferno. De fato o número de salvos é indubitavelmente uma minoria, mas não por que Deus o desejasse, mas por consequência, mas esse é um outro assunto.

Na prática os desdobramentos são de fato terríveis  e passam desapercebidos de nós todos, independentemente da posição assumida, no calor de cada debate teológico. Aparentemente alguns de nós se importam muito com cada uma de nossas opiniões particulares e posicionamentos e não com o mundo perdido diante de nós. Se você crê em Cristo e na Sua obra redentora, você é salvo, isso é bíblico e está correto. Se o outro não entende, não crê, ele é um perdido, isso também é bíblico e correto.  Mas você crê porque, segundo esses, Deus o escolheu para crer nEle e ao outro não, não importa o que ele faça, ou pelo menos o quanto se sinta desesperado e perdido. Isso na sua família, esposa, pais, filhos, marido , sogra, colegas de serviço, um benfeitor seu, alguém que lhe tenha salvado a vida, médico, bombeiro, policial, etc. Há outro problema, se você e eu somos salvos, e cremos que somos, e pela graça, não vem de nós, por que fomos então escolhidos em detrimento de outros? Se fomos por algum motivo, e claro esse motivo é especial, já não é por graça mas por algum tipo de mérito, de meritocracia.

Finalmente não há de fato uma igreja em que possamos nos gloriar, e não digo isso por ser negativo e pessimista, ao contrario, ainda bem que não há. Posso e devo apenas me gloriar na pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo, reconhecendo que como homens e mulheres, mesmo nos esforçando para acertarmos, não conseguimos sermos perfeitos em todo o tempo e em todas as situações. Do mesmo modo que a nossa história e biografia são, a exemplo das personagens bíblicas, com altos e baixos, acertos e erros. Não há uma posição doutrinária cem por cento irreprensível, e quem se apoia em uma ou outra por simpatia, está perdendo o seu tempo. Não há então  uma teologia estritamente bíblica a ser apreendida? Sim há e curiosamente essa teologia e doutrina estritamente bíblica é dada a compreensão de cada um conforme possa suportar. O básico para alguns, mais para outros, mas nunca além do que possa ser colocada em prática e obedecida.

Só a título de exemplo: determinado pastor de igreja "A', "B" ou "C" com toda a sua capacidade e preparo para trazer boas mensagens dominicais calcadas na Bíblia, mensagens consoladoras e edificantes, não crê que pessoas sejam possessas por demônios e que portanto essa coisa de expulsar demônios é um embuste moderno de outras denominações apenas. Sinto muito... você não pode ser meu pastor e eu me recuso a ser sua ovelha, pois a minha Bíblia diz que demônios invadem os corpos e atormentam as mentes das pessoas e que alguns só saem com jejum e oração. Bem pelo seu peso, jejum para você é apenas uma prática oriental e depois medieval. Outro pastor pode dizer muito coerentemente que "crentes" não podem ser acometidos de possessão demoníaca...mas os fatos, e a minha Bíblia me dizem que os que crêem e conhecem a Deus podem se desviar tanto da vontade de Deus e serem usados pelos demônios sim. Você também não pode ser meu pastor. Me recuso em perder tempo em ser sua ovelha. Outro diz que o óleo citado na Bíblia para unção dos enfermos era apenas um tipo de medicação usada naqueles tempos primitivos ( sem a ciência contemporânea claro ) e portanto "ungir" e lambrecar doentes hoje é uma prática inoportuna e ignorante nos dias de hoje. Desculpe, você também não serve para ser meu pastor, e não recomendo que seja de alguém. 

Há tantos exemplos concretos e reais que poderia ficar citando um a um, e se não expusesse não poucas pessoas,  poderia citar nomes e igrejas. Me aterei finalmente a seguinte: Não importa os hinos tradicionais, os corinhos e canções escolhidas a dedo pela coerência bíblica, a criatividade  na pregação das mensagens nos cultos e a correlação com os acontecimentos contemporâneos ( isso parece sempre agradar a plateia ), a mostra de clara erudição ( o tal fala bem, escreve bem, tem cultura, isso também agrada e nos sentimos bem em levar a igreja um parente, patrão, colega ou amigo, eles saem bem impressionados )...se o tal crê que Jesus morreu por alguns e não por todos, não concordo com o tal. Se há tantas posições e tantas reparações com relação a isso ou aquilo, o que fazer, ou que posição tomar, a mais dentro da vontade perfeita de Deus? Trata-se de uma angústia sincera dos que são crentes sinceros, legitimamente sincera.

Numa pregação, em qualquer lugar, para qualquer pessoa eu diria: Jesus morreu por todo homem, mulher, ser humano, enfim nascido nesse mundo. Se crer nisso todo o benefício de Sua obra virá sobre você. Não sei como, mas Ele fará uma obra na sua vida, que começa agora e será aperfeiçoada durante todos os dias e anos de em que você puder viver nesse mundo. Não há a menor restrição ou desculpa, pois Ele mesmo já dissera: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados e Eu ( Jesus ) os aliviarei".

Quanto a você que já crê, se vive encasquetado com posições doutrinárias de homens, e tem dúvidas em trocar algo "mais sofisticado" teologicamente por algo tão simples, ore a respeito, embora eu ache que em certos casos Deus não dirá nada, mas os resultados e frutos, mostrarão qual deva ser a escolha certa. Deus tem feito a Sua obra, a despeito de nossa confusão. Pessoas estão sendo salvas, milagres da parte de Deus estão sendo realizados todos os dias, para desconforto religioso até mesmo de crentes evangélicos. O crescimento numérico é real embora não nos termos aos quais nos referimos visivelmente. As portas do inferno, conforme palavras do próprio Senhor Jesus, nem  resvalam em prevalecer contra a Sua Igreja.

Sobretudo, cada um de nós, só temos um Senhor, e só sob a esfera de Seu poder e direção, deveríamos nos submeter unicamente, para o serviço e para o louvor de Sua glória.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MUNDO REAL, EVANGELHO REAL

MUNDO REAL, EVANGELHO REAL

‘Alguns choravam, diz pastor que negociou rendição de traficantes"

Evangélico que acompanhou líder do AfroReggae no Complexo do Alemão defende anistia como forma de resolver confrontos no Rio.

Na véspera da invasão da polícia ao Complexo do Alemão, um grupo de cinco pessoas da ONG AfroReggae decidiu subir o conjunto de 14 favelas na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, e tentar convencer os traficantes a se entregarem. Liderados pelo diretor-executivo da organização, José Junior, eles argumentaram que a polícia venceria um possível confronto e que inocentes seriam as maiores vítimas. Ao lado de Junior estava um dos coordenadores da área social da entidade, Rogério Menezes, respeitado por traficantes, viciados e detentos do sistema penitenciário do Estado.

José Junior e o pastor Rogério Menezes (de azul) a caminho da favela da Grota, no Complexo do Alemão

Evangelizador da Assembleia de Deus, Rogério é chamado de pastor. Em meio à negociação com os criminosos, no sábado (27), José Junior recorria ao Twitter para mandar informações em tempo real. "Pastor Rogério é o cara que mais salvou vidas que eu conheço. Muitas, inclusive, na Vila Cruzeiro e no Complexo do Alemão. Homem de Deus", escreveu o líder do AfroReggae na ocasião.
Ex-viciado, pastor Rogério admite que já traficou drogas, pegou em armas e cometeu crimes. Foi preso. Sobreviveu a duas overdoses de cocaína, até receber um "sinal" e "ser salvo por Jesus”. Hoje, ele diz que sua vida pregressa o permite compreender o que passa pela cabeça de criminosos e apresentar argumentos para tirar muitos da marginalidade. “Já salvei uns 300 que estavam amarrados para morrer”, garante.
Sobre a ação de retomada do Complexo do Alemão pelo Estado, o pastor diz acreditar “que a intenção foi uma das melhores”. Segundo ele, “o governador tem feito um trabalho muito bom”. Contudo, o religioso defende que somente uma anistia aos traficantes será capaz de pôr fim à ameaça de guerra no Rio. “Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares e pela Justiça.”

A seguir, leia mais sobre o que pensa o pastor.

iG: Às vésperas da polícia invadir a favela, no sábado (27), o senhor e o José Junior entraram no Complexo do Alemão para conversar com os traficantes. Na sua avaliação, esse gesto ajudou a evitar derramamento de sangue?
Rogério Menezes – Sim. Eu e o José Junior estávamos todo o tempo juntos. Ele virava para mim e falava “pô, Rogério, o que a gente pode fazer para ajudar?”. Eu respondia: “Junior, eu sei que é perigoso e arriscado, mas imagina se a polícia entrar? Vai morrer muita gente. Temos de ir lá”. Expliquei que o máximo que poderia acontecer era a gente ser tomado como refém. Falei: “Deus está nos mandando ir”.

iG: O que o senhor pensava naquele momento?
Rogério Menezes - Pelas informações divulgadas pelas autoridades, havia ali mais de mil pessoas com algum envolvimento com o crime. Se houvesse confronto, eles iriam enfrentar, como foi noticiado, 2.600 policiais civis, militares, homens do Exército e da Marinha. Sem contar os inocentes, os jornalistas, imagina o derramamento de sangue que poderia existir... Eu só pensava nisso.

iG: Como vocês chegaram até os traficantes?
Rogério Menezes – Entramos na favela e perguntamos onde eles estavam. Nos orientaram a chegar até a parte mais alta. Encontramos um grupo de cerca de 60 homens, os mais perigosos. Conversamos olho no olho.

iG: E como foi a conversa?
Rogério Menezes – Eles vieram até a gente. Estavam cansados, sem forças até para falar. Nós argumentamos que não dava para eles encararem. E muitos diziam “pastor, me ajuda. Pelo amor de Deus. O que o senhor pode fazer por mim?” O José Junior respondeu que não havia nada que a gente pudesse fazer e que o melhor seria se renderem à polícia; que a única garantia que a gente podia dar era a de que ninguém seria assassinado se aceitasse a rendição.

iG: E eles estavam inclinados a aceitar a proposta?
Rogério Menezes – Um dos chefões virou para mim e falou: “Pastor, o senhor me conhece. Sabe que a minha vida todinha eu tirei dentro da cadeia. O senhor quer que eu volte?” Respondi: “Rapaz, é melhor você se entregar do que ser morto. Você tem uma vida, tem família. Pensa muito bem no que você vai fazer.”

iG: E qual foi a reação?
Rogério Menezes – Muitos deles estavam desesperados, amedrontados. Alguns tremiam, estavam com os olhos arregalados. Outros olhavam para a gente como se fôssemos uma saída, um porto seguro. E a gente foi tentando acalmá-los. Mas eles diziam que era complicado se entregar. Em determinadas facções, se entregar é complicado. Eu sei disso. Hoje sou pastor, mas já fui do crime. Entendo a posição deles. Mas é aquele negócio, para o homem é impossível, mas para Deus tudo é possível.

iG: Quer dizer que alguns queriam se render, mas tinham medo de ser assassinados na cadeia por retaliação da facção criminosa a que pertencem?

Rogério Menezes – É por aí. Cada caso é um caso. Depois dessa conversa que tivemos com eles, 37 se entregaram. Um se apresentou na delegacia com a mãe, a imprensa acompanhou. É o Mister M. Teve um pai que foi entregar o filho por acreditar que isso era melhor do que vê-lo morto pelo Bope. Acredito que eles não viam saída. Eu e o José Junior os motivamos a não irem para o confronto. Ninguém imaginava que o Alemão poderia ser ocupado da forma como foi. O maior mérito foi de Deus. Mas há também o mérito do AfroReggae, do José Junior, que foi muito corajoso.

iG: Qual foi o diálogo com os traficantes que mais marcou o senhor?

Rogério Menezes – Vi homens de alta periculosidade me chamarem no canto e se abrirem para mim e para o José Junior. Teve gente que chorou na nossa frente. Não de medo. Chorou porque não queria o confronto, porque tinha família. Ele estava se sentindo traído por amigos que o deixaram na mão. Foi o momento que mais me compadeceu. Eu ficaria o tempo todo ao lado daquelas pessoas, ainda que a polícia entrasse.

iG: Nesse grupo havia chefes do tráfico?

Rogério Menezes – Positivo. Mas não vou falar disso em detalhes. Meu trabalho é religioso e eles confiam em mim. Quero apenas afirmar que eles não queriam guerra.

iG: Quem falou mais, os senhores ou os traficantes?

Rogério Menezes – Eles ficaram mais tempo calados. Queriam ouvir a gente, queriam uma luz. Eles não estavam conversando com traficantes, mas com pessoas que simbolizavam a paz, a vida. Tem pessoas ali que me conhecem desde 1993, quando comecei a pregar. Muitos eu vi ir para a cadeia, sair da cadeia, visitei na favela. Havia homens com armas nas mãos, mas os que conversavam com a gente não estavam armados. Em momento algum eles diziam que iriam meter bala ou que optariam pelo confronto. Isso eu não vi.

iG: O senhor diz que muitos traficantes não querem se render porque temem retaliações de colegas de facção dentro da cadeia; outros que já ficaram muito tempo presos e não aceitam voltar. A polícia afirma que vai permanecer na favela até realizar as prisões e recuperar as armas. O senhor defende alguma proposta para que não aconteçam novos conflitos?

Rogério Menezes – Sou a favor da anistia. Converso muito com traficantes e com viciados, visito muita boca de fumo. Eu evangelizo muito. Faço um trabalho de Deus, um trabalho do bem, espiritual. Já tirei muitos dessa vida e encaminhei para um emprego. E já vi caso também de pessoas que largaram o crime, se mudaram para outro estado, mas não conseguiram emprego porque devem à Justiça. Tiveram de voltar e retornar para o crime, tinham família. Mas eles me diziam “pastor, o senhor viu que tentei. Voltei para o tráfico, mas não bebo, não me drogo mais, nem a baile funk eu vou. Vai acabar meu plantão na boca e vou para casa ficar com meus filhos”.

iG: O senhor não acha difícil propor para a sociedade que essas pessoas sejam anistiadas sem pagar pelos crimes que cometeram?

Rogério Menezes – É muito difícil responder sobre isso. Como religioso, acho que o culpado disso tudo são as forças espirituais do mal. Vou dar um testemunho da minha vida. Eu trabalhava, ganhava bem, três salários mínimos. Não era de uma vida errada. Mas em um determinado momento me senti sem chão. Tudo começou quando perdi meu pai. Minha mãe arrumou outro homem logo em seguida e eu não aceitei. Ela então me expulsou de casa. Eu tinha 16 anos. Bateu uma depressão tão grande, que perdi meu emprego, não conseguia trabalhar. Era morador da Baixada Fluminense, morava numa comunidade carente, conhecia bandido, conhecia traficante, mas eu era trabalhador. Nem todo mundo que mora dentro de uma comunidade é bandido. Minha família me deu estudo, o melhor que pôde dar. Mas eu caí na vida do crime, me entreguei à bebida, às drogas, fui preso. Houve momentos em que me vi sentado, chorando, querendo sair dessa. Eu despertei, procurei uma casa de recuperação. Tive apoio.

iG: Apesar da visão religiosa do senhor, a anistia não é uma proposta polêmica?

Rogério Menezes – Cada caso é um caso. Proponho que essa decisão seja avaliada pelo governo, pelos parlamentares, pela Justiça. Caso a caso, insisto. Mas, particularmente, eu acredito que num universo com 100% de criminosos, se você oferecer uma oportunidade pelo menos 40% aceitam largar essa vida. É preciso considerar que muitos temem por suas famílias. Se forem presos, quem vai sustentar suas mulheres, seus filhos? Tem que haver um projeto social também.

iG: Muitos bandidos fugiram e a polícia diz que vai capturá-los. O senhor acredita que esses traficantes vão voltar para o Complexo do Alemão futuramente? Ainda pode haver enfrentamento?

Rogério Menezes – Acredito que muitos homens que estavam ali no meio, inclusive os que fugiram, não têm antecedentes criminais. Às vezes até segura uma arma, mas é só um viciado. A polícia tem feito seu trabalho. E cabe à polícia e ao governo continuarem a fazer o seu trabalho. Contudo, também acredito que aquilo ali foi a mão de Deus a fim de despertar esses jovens. Acredito que muitos vão analisar e ver que não vale a pena se envolver com o crime. É a resposta que posso dar para essa pergunta.


iG: O senhor está certo da recuperação dessas pessoas?

Rogério Menezes – Vou dar um exemplo. Trabalha com a gente lá no AfroReggae o Gaúcho. Durante muitos anos ele foi o chefe do Alemão, era um dos mais temidos na área. Ele tirou 28 anos de cadeia e hoje está aí, fora do crime, trabalhando com carteira assinada. Isso é a prova de que enquanto há vida, há esperança. O Bem-te-vi, aquele que morreu na Rocinha, ele vivia me dizendo que queria sair do crime. Eu ia para lá pregar umas sete da noite e ele não me deixava ir embora antes das três, quatro horas da manhã. Ele tinha o prazer de estar do meu lado. Muitas vezes o vi chorar. Ele me dizia “pastor, me ajuda. Quero sair dessa vida, mas não tenho forças. A sociedade me marginaliza, não acredita em mim”. Eu dizia, “rapaz, o mais importante é Deus estar olhando para você. Deus tem um plano para sua vida. Você não pode se entregar à criminalidade”.

iG: Por que evangélicos são tão respeitados pelos criminosos?

Rogério Menezes – No sábado, na hora em que a polícia se posicionou para invadir o Complexo do Alemão, tinha um pastor na entrada da favela de terno e com a Bíblia na mão. Estava ele e a mulher dele. Aliás, havia mais de um, eram muitos. Eles ficaram entre os militares da polícia, do Exército e da Marinha, e os jovens. E eles procuravam esses jovens e diziam para que saíssem dessa vida. Ofereciam apoio: “quer se entregar comigo?”, perguntavam. No momento mais difícil, havendo risco de vida, eles estavam ali. E tem os testemunhos daqueles que saíram do crime e hoje estão aí, vivendo com dignidade. Isso mostra para eles que é possível.

Fonte:Notícias Cristãs com informações do Último Segundo


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segunda-feira, 5 de abril de 2010

O EVANGELHO AVANÇA E BOBAGENS VÃO JUNTO. CONCORDO. POR QUE? E QUAL A SOLUÇÃO?

Espero não ter passado a idéia de que eu seja indiferente a coisas que são ditas ou praticadas no chamado "mundo gospel" e que partilho de uma posição, apenas em gratuita  oposição a posição de outro grupo de crentes. Esclarecendo: que eu seja simplóriamente contra os calvinistas e favorável aos arminianos, contra os reformados e tradicionais ( ou parte deles ) e inteiramente favorável aos pentecostais e neopentecostais. Não é essa a minha posição. A minha posição é  a seguinte, dois pontos, um em cima outro embaixo:

Ambos comentem erros e ambos contribuem em muitas circunstâncias para a proclamação do evangelho às demais pessoas. Os reformados, ou parte, ou muitos deles, se sentam em seus sofás confortáveis, na segurança de suas casas, nos momentos de folga ministeriais ( falo de pastores e ministros evangélicos ) e assistem todos os programas dos demais pastores e denominações evangélicas e como críticos e comentaristas de futebol, fazem longas análises dos erros e mancadas dos outros ( muitas delas reais ). Qual o problema então, se isso  é legítimo até para eles? Direito garantido de expressão, assim como o meu, ou o de qualquer um? Simples, de algum modo, esses mesmos não cumprem satisfatoriamente a sua tarefa de alcançar as pessoas, com o seu evangelho melhor e mais correto. Trocando em miúdos: para muitos deles a sua mensagem não passa de blá-blá-blá e a sua fé é sujeita, tanto quanto a do outro grupo, a uma chamada  ética de grupo.

Se você não sabe o que é isso, é o seguinte: todos nós construimos a nossa prática de vida baseada em uma ética pessoal e uma outra dos nossos pares. A segunda, a ética de grupo, sujeita a nossa prática e vivências ao crivo da ética de nossos pares. Isso explica duas coisas, pelo menos. Quando Deus quer usar alguém para algo específico, retira essa pessoa do grupo. Abrão ( Abraão ), Moisés, Daniel, Saulo ( não só esses e nem históricamente rigorosamente nessa ordem ). O grupo é necessário a nossa formação (" assim como uma faca afia outra faca assim um homem a outro homem"- Provérbios ). O contrário, uma étiva forjada solitariamente vira delírio e surgem coisas absurdas e estapafúrdias. O normal é que a ética construinda no grupo possa ser melhorada individualmente ou a construida individualmente piorar no grupo, graças ao respeito e conscessões mútuas dadas acriticamente aos pares.

Isso explica o fato de calvinistas e outros reformados serem tão endurecidos em certos aspéctos claramente incoerentes. Não vão se deixar convencer dos pontos  em que estão  errados. Não só eles, qualquer um de nós em qualquer grupo e associação humana. O grupo, a sua ética fortalece o erro. Os parabéns, tapinhas nas costas os favores mútuos, a repetição das mesmas falas, enrigessem e aparentemente consolidam as mesmas crenças. Esse fenômento é o mesmo fenômeno antropológico nos paraprotestantes, espíritas e católicos e em qualquer religião ou movimento ideológico. Os pentecostais e neopetencostais não estão fora disso, nem os ateus, os políticos, os fanáticos ideológicos, os guerrilheiros, etc. Nós somos assim e assim funcionamos internamente.

O resultado é que alguém nessas condições passa a não ver criticamente as suas atitudes e falas, e não há nenhuma virtude intríssica  nisso. Não se trata de fé...da fé que agrada a Deus, que se origina em um coração semelhante a de uma criança, aberta para o novo, sem preconceitos ( no sentido lato da palavra ). Por essas e por outras, todos somos passíveis de erros, em maior ou menor proporção.

Por que estou falando isso? Líderes importantes ( pela atividade e repercussão pelo que fazem, por suas iniciativas ) frequentemente cometem erros, que qualquer um de nós cometeria na mesma posição - não exatamente os mesmos mas de mesma natureza - e todos ficam a se perguntar, e críticas voam de todos os lados, muitas com boa dose de razão, e que deveriam ser seriamente observadas, outras divergentes apenas pelo jeito diferente de como determinadas coisas são realizadas.

Todos os erros, sejam falas ou práticas, poderiam ser igualmente  evitados, observado o equilíbrio entre a ética individual e ética de grupo, ambas igualmente falhas, e que podem nos induzir a erros. Solução? comunhão efetiva  com Deus, e nunca trocar o que Deus pensa e acha, pelo que Eu acho ou o Grupo ache. Por isso homens de Deus, no sentido de estarem ativos na Obra de Deus em nossos dias, fazerem concessões a outros pregadores e abrirem espaço para que digam bobagens em nome de Deus. Outros simplesmente discordam até com razão, mas a sua comunhão com o mesmo Deus não os possibilita fazer o trabalho que outros estejam fazendo, até de modo mais correto e mais efetivo. Todos nós erramos. E o inferno só não prevalece contra a Igreja de Jesus, pois o próprio Senhor Jesus nos garantiu que tal fato não aconteceria. Pois não poucas vezes contribuimos inadivertidamente para que, se possível, tal acontecesse.

Vale dizer que alguém que queira sinceramente ser usado por Deus terá que ser forjado na comunhão e no caminhar santo com Deus. Parece de fato, que boa parte da nossa vida cristã, gostamos de caminhar meio "soltinhos", com nossas próprias pernas, construindo as nossas próprias alianças. Oxalá aprendamos alguma coisa com os erros dos outros, sem julgá-los simplesmente, mas tirando lições para as  nossas próprias vidas e para o melhor  serviço ao Senhor.

por Helvecio S. Pereira

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domingo, 28 de fevereiro de 2010

EVANGÉLICOS, QUEM SOMOS E COMO SOMOS HOJE? uma visão histórica


OU


QUEM SOMOS HOJE COMO CRENTES? uma visão histórica

Não se assuste, o texto abaixo publicado no blog  brasileiro "Graça Plena " é de grande utilidade, para quem de posse dessas informações, possa discernir positivamente, e com bases históricas, o que somos hoje, como evangélicos, crentes, membros ou, como técnicamente resolveu nos designar agora a grande  imprensa secular, de fiéis de uma igreja evangélica. Por outro lado, essa forma de de nos ver, do ponto de vista histórico-sociológico não corresponde, certamente, a forma como nos vemos no dia a dia e principalmente como Deus nos vê, e se torna irrelevante na exata medida em que o nosso foco for a vida , a prática e sobretudo o testemunho cristão, através  da comunicação de nossa fé e experiências individuais, e de uma comunhão real com o Senhor Jesus, o verdadeiro senhor da igreja.

QUEM SÃO DE FATO, OS EVANGÉLICOS HOJE?

Michael Horton

Parece que uma nova tempestade ou, pelo menos, um vendaval se formou recentemente ao redor do termo "evangélico". Um número crescente daqueles que identificam como evangélicos está compreendendo que nem todos crêem nas mesmas coisas, nem mesmo em relação às doutrinas essenciais. Em resposta a isso, alguns começaram a escrever manifestos que tentam reafirmar as características de uma identidade evangélica. Outros estão escrevendo livros e realizando conferências que têm como alvo recentralizar o movimento como um todo. Outros decidiram que é melhor descartar o termo e chamar a si mesmos de "pós-evangélicos".
Esse problema não é novo. Nunca foi fácil determinar quem são os evangélicos, porque o evangelicalismo sempre foi um movimento diversificado. Lutero queria que seus seguidores fossem chamados de "evangélicos", significando pessoas do evangelho (foram os seus inimigos que apelidaram seus seguidores de "luteranos"). O outro braço da Reforma também se alegrava em compartilhar da designação evangélica (os luteranos ortodoxos cunharam o termo "calvinistas" como um modo de fazerem distinção entre seu próprio ponto de vista e opiniões reformadas sobre a Ceia do Senhor). Depois, com o advento do pietismo e do avivalismo, o rótulo "evangélico" tomou muitas direções. Hoje o termo é uma designação tão ambígua que alguns historiadores julgam que a melhor definição é a de George Marsden: "Qualquer pessoa que gosta de Billy Graham".
No entanto, com um pouco de perspectiva histórica, não é difícil perceber porque essas tempestades, ou vendavais, são constantes: o evangelho está se tornando para sempre separado dos evangélicos; essa é a razão por que é tão difícil saber quem são os evangélicos.





PIETISMO E AVIVALISMO
O termo "evangélico" entrou em uso comum durante a Reforma como um esforço para esclarecer e proclamar o evangelho. Anglicanos, presbiterianos e, no Continente, os seguidores de Bucer, Calvino, Knox e Beza também gostavam do termo "reformado" porque o seu objetivo não era começar uma nova igreja ou denominação, e sim reformar a igreja histórica. Além disso, as igrejas luteranas e reformadas, apesar de suas importantes diferenças, mantiveram-se lado a lado em defender o evangelho de distorções, tanto de Roma como dos anabatistas.
O advento do pietismo e do avivalismo complicou as coisas. A princípio, o pietismo era um movimento de reforma dentro das igrejas luteranas e reformadas, estimulando uma conexão mais profunda entre a doutrina e a piedade. Por fim, o pietismo começou a se parecer cada vez mais com a espiritualidade anabatista. O avivalismo (inglês e americano) também empurrou o pietismo para longe de suas raízes reformadas.
Um preço crucial de admissão ao arraial evangélico durante o Primeiro Grande Avivamento era ser pró-avivamento. Muitos ministros luteranos e reformados eram ambivalentes quanto à própria idéia de esperar tempos de avivamento, suspeitando que ele abrigava uma opinião inferior do ministério regular da igreja. Mas no Segundo Grande Avivamento não houve questionamentos. O foco mudou de uma ênfase na obra salvadora de Deus, em Cristo, por meios dos instrumentos ordenados por Deus, para uma ênfase nas decisões e esforços humanos, por meio de métodos e "estímulos" pragmáticos. O principal personagem por trás do segundo avivamento, Charles G. Finney (1792-1875), até rejeitava a doutrina do pecado original, da expiação vicária, da justificação somente pela fé e o caráter sobrenatural do novo nascimento.
O Segundo Grande Avivamento, representado por Finney, criou um sistema de fé e prática adequado a uma nação autoconfiante. O evangelicalismo – ou seja, o protestantismo americano do final do século XVIII – foi um instrumento para inovações. Na doutrina, serviu à preferência da modernidade quanto a uma confiança na natureza e no progresso humanos. Na adoração, transformou o ministério centrado na Palavra e nas ordenanças em entretenimento e reforma social, criando o primeiro sistema de estrelas na cultura de celebridades. Na vida pública, confundiu o reino de Cristo com o reino deste mundo e imaginou que o reino de Cristo poderia ser tornado visível por meio de atividades sociais, morais e políticas dos santos. Havia pouco espaço para qualquer coisa imporante que fosse capaz de restringir o movimento, disciplinar suas celebridades empresariais ou questionar seus "avivamentos", à parte de sua freqüente publicidade de curta duração.
Em algum ponto ao longo do caminho, o evangelho se tornou separado da evangelização; a mensagem ficou subserviente aos métodos. A religião americana se tornou digna da caracterização de Dietrich Bonhoeffer: "Protestantismo sem Reforma".[i]
"Encontros extremos", comentou B. B. Warfield, no final do século XIX, a respeito dos pietistas conservadores e dos racionalistas liberais. "Os pietistas e os racionalistas têm caçado juntos, em duplas, e abrandado as suas contendas juntos. Eles podem diferir quanto a por que estimam a teologia um traste e por que não querem que um futuro ministro desperdice seu tempo em obtê-la. Um ama tanto a Deus, e o outro o amam tão pouco, que não se preocupa em conhecê-lo".[ii]
Herman Bavinck, o colega holandês de Warfield, observou: "Movimentos poderosos, como aqueles que o pietismo fez surgir na Alemanha e que o metodismo desencadeou na Inglaterra e na América, todos eles tinham em comum o fato de que mudaram o centro de gravidade do objeto da religião para o sujeito da religião. A teologia seguiu esse caminho nos sistemas produzidos por Kant, Schleiermacher e suas escolas".[iii] A ala erudita do pietismo protestante na América tendeu a ser assimilada pelo modernismo, enquanto a sua ala fundamentalista produziu uma colheita sempre nova de jovens cínicos e iludidos que achavam a outra uma mera opinião atraente. No entanto, modernistas como Harry Emerson Fosdick e fundamentalistas como Bob Jones podiam citar Finney e seu legado com afeição.

A CORRENTE REFORMADA

Entretanto, a corrente reformada do evangelicalismo americano não havia se esgotado completamente. O Princeton Antigo foi uma fonte especialmente fecunda para renovação e defesa do legado do verdadeiro evangelicalismo. Luteranos como C. F. W. Walther, presbiterianos como Archibald Alexander, congregacionalistas como Timothy Dwight, episcopais como o bispo William White e batistas como Isaac Backus podiam reconhecer uma essência de convicções reformadas que tinham em comum contra a maré crescente de infidelidade. Muito proveito resultou (e ainda resulta) da cooperação evangélica no campo missionário, nos ministérios diaconais comuns e na erudição fiel.

Clérigos como Warfield e Hodge se consideravam evangélicos no sentido distintamente reformado e se esforçaram por trazer o protestantismo americano à harmonia com essa definição. Eles também eram firmemente comprometidos e envolvidos de modo pessoal com os amplos esforços missionários nos Estados Unidos e no exterior, e isso os colocava em constante comunhão e cooperação com outros evangélicos.

Apesar disso, Warfield começava a perceber que a tensão entre opiniões competidoras da identidade evangélica tornava mais difícil o permanecer como apoiador irrestrito da causa evangélica. Em 1920, certo número de evangélicos apresentou "um plano de união das igrejas evangélicas". Warfiel avaliou o "credo" desse plano, enquanto era estudado por presbiterianos, e observou que a nova confissão proposta "não contém nada que não seja crido pelos evangélicos", mas "não contém nada que não seja crido... pelos adeptos da Igreja de Roma". Ele escreveu:
Não há nada sobre a justificação pela fé neste credo. E isso significa que todos os ganhos obtidos naquele grande movimento religioso que chamamos de Reforma são lançados pela janela... Não há nada a respeito da expiação no sangue de Cristo neste credo. E isso significa que todo o ganho da longa busca medieval pela verdade é lançado sumariamente fora... Não há nada sobre o pecado e a graça neste credo... Não precisamos mais confessar nossos pecados; não precisamos reconhecer a existência de tal coisa. Precisamos crer no Espírito Santo somente como "guia e consolador" – os racionalistas não fazem o mesmo? E isso significa que todo o ganho que o mundo inteiro obteve dos intensos conflitos de Agostinho é lançado fora juntamente com as outras coisas... Também é verdade que os ganhos obtidos dos debates que ocuparam a primeira era da igreja cristã, por meio dos quais atingimos o entendimento das verdades fundamentais da Trindade e da deidade de Cristo, são lançados fora por este credo. Não há Trindade neste credo; não há deidade de Cristo – ou do Espírito Santo.[iv]
Se a justificação pela fé é o âmago do evangelho, Warfield questionou, como podem "os evangélicos" omiti-la de sua confissão de fé comum? Ele perguntou: "Este é o tipo de credo que o presbiterianismo do século XX acha suficiente como base para cooperação nas atividades evangelísticas? Então, ele pode prosseguir suas atividades evangelísticas sem o evangelho, pois este credo nega completamente o evangelho". De novo, o evangelho se separara dos evangélicos. "Comunhão é uma palavra excelente", concluiu Warfield, "e um grande dever. Mas a nossa comunhão, de acordo com Paulo, tem de ser no ‘progresso do evangelho’".[v]
O diagnóstico do cristianismo americano oferecido por Dietrich Bonhoeffer ("Protestantismo sem Reforma"), depois de sua viagem para preleções nos Estados Unidos, parece vindicado. Ele escreveu:


Deus não tem dado qualquer reforma ao cristianismo americano. Ele lhe deu fortes pregadores avivalistas, clérigos e teólogos, mas nenhuma reforma da igreja de Jesus Cristo por meio da Palavra de Deus... A teologia americana e a igreja americana como um todo não têm sido capazes de entender o significado do "cristicismo" pela Palavra de Deus e de tudo que isso significa. Eles não entendem que o "criticismo" de Deus toca até a religião, a cristandade da igreja e a santificação dos cristãos e que Deus fundou a sua igreja acima da religião e da ética... Na teologia americana, o cristianismo é essencialmente religião e ética... Por causa disso, a pessoa e a obra de Cristo foram, quanto à teologia, colocados em segundo plano e permanecem mal entendidos, porque não são reconhecidos como o único fundamento do juízo radical e do perdão radical".[vi]


ONDE ESTÁ O EVANGELICALISMO HOJE?

 
Hoje, alguns dos maus frutos do pietismo e do avivalismo subsistem. Muitos têm por certo que aqueles são muito interessados em doutrina são os que menos se interessam por alcançar o perdido (ou, como se diz hoje, "os sem-igreja"). Os evangélicos são freqüentemente desafiados a escolher entre tradicional e missional, dois campos que são descritos tipicamente como nada mais do que caricaturas. Os primeiros evangélicos se reuniam, simultaneamente, ao redor de manter o evangelho correto e de anunciá-lo, mas hoje a coalizão é definida, cada vez mais, por seu estilo ("contemporâneo" versus "tradicional"), sua política ("conservadorismo compassivo" ou a mais nova redescoberta de raízes progressistas avivalistas) e suas principais estrelas musicais, e não por suas convicções a respeito de Deus, da humanidade, da salvação, do propósito da história e do julgamento final.



UM PARQUE TRANQUILO

Entendo que nem todos esses "credos" são hoje tão minimalísticos como aquele que Warfield avaliou. E o evangelicalismo americano não tem permanecido sem os seus defensores da fé. Em sua declaração de fé, a Associação Nacional de Evangélicos afirma a Trindade, a deidade de Cristo, "a morte vicária e expiatória, por meio do derramamento do sangue de Cristo", e a necessidade de renascimento espiritual. Contudo, ali não há nenhuma menção da justificação – o artigo sobre o qual uma igreja se mantém de pé ou cai –, e a única convicção concernente à igreja é a crença em "uma unidade espiritual de crentes no Senhor Jesus Cristo". O batismo e a Ceia do Senhor não são nem mencionados.
Ironicamente, a genuína fé evangélica se encontra com freqüência fora do movimento evangélico e dentro do evangelicalismo ela é contestada em muitas frentes. Tem se tornado cada vez mais comum os evangélicos questionarem a autoridade (e não menos a suficiência) da Escritura e as doutrinas básicas em torno das quais evangélicos de diferentes segmentos eram capazes de se unir. De acordo com cada grande pesquisa que tenho visto, a maioria dos evangélicos americanos desconhece muitas das verdades básicas do cristianismo. Em vez disso, há um amplo "deísmo moralista e terapêutico", como comprovou o sociólogo Christian Smith. O fato de que pessoas que crescem em igrejas evangélicas provavelmente – e, em alguns estudos, maisprovavelmente – aceitarão esse tipo de espiritualidade amorfa, deixando de lado os credos cristãos, pode fazer você perguntar o que há de "evangélico" no "evangelicalismo". O evangelho abandonou os evangélicos?
Ao mesmo tempo, encontramos freqüentemente cativantes defesas do cristianismo histórico, incluindo as percepções da Reforma, procedentes daquelas que poderiam parecer as fontes mais improváveis.





Por tudo isso, ainda estou convencido de que há um lugar para sermos "evangélicos". Por quê? Em palavras simples, porque ainda temos o evangelho. Em minha opinião, o evangelicalismo serve melhor como um parque tranqüilo, à semelhança dos parques públicos no centro das cidades da antiga Nova Inglaterra, para todos os que afirmam este evangelho. É um lugar em que os cristãos de igrejas diferentes se encontram para discutir o que têm em comum, bem como as suas diferenças. Ajudam um ao outro a se manterem honestos.
Em sua fase presente, a igreja é um povo peregrino. Acho que a confissão reformada é o mais fiel resumo dos ensinos da Bíblia. Contudo, a minha fé é fortalecida por encontrar-me com cristãos de tradições diferentes que me desafiam a pensar mais profunda e completamente a respeito das ênfases que tenho perdido.
Esse lugar tranqüilo também provê uma área comum na qual os cristãos podem testemunhar aos não-cristãos a esperança que compartilham e um espaço comum no qual nossos vizinhos de determinada comunidade podem ser servidos pelo amor cristão. O perigo surge quando o parque se torna dominado por uma atmosfera quase pelagiana e, confiando em si mesmo, imagina que sua Grande Tenda é a catedral que reduz as igrejas ali estabelecidas a simples capela.


[i] Dietrich Bonhoeffer, "Protestantism without Reformation", em No Rusty Swords: Letters, Lectures and Notes, 1928-1936, ed. Edwin H. Robertson, trad. Edwin H. Robertson e John Bowden (London: Collins, 1965), p. 92-118. 
[ii] B. B. Warfield, "Our Seminary Curriculum", em Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield – I, ed. John E. Meeter (Nutley, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1970), p. 371.
[iii] Herman Bavinck, Reformed Dogmatics: Vol. 3: Sin and Salvation in Christ, ed. John Bolt, trad. John Vriend (Grand Rapids: Baker Academic, 2006), p. 556.
[iv] B. B. Warfield, "In Behalf of Evangelical Religion", em Selected Shorter Writings of Benjamin B. Warfield – I,ed. John E. Meeter (Nutley, NJ: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1970), p. 386.
[v] Ibid., p. 387.
[vi] Dietrich Bonhoeffer, op. cit.


COMENTÁRIO EXTRA:

Se mostra absolutamente necessário ao leitor e crente brasileiro, lembrar que , as diferenças entre a sociedade americana e brasileira, são bastante patentes, bem como a educação, organização social e valores. A grande utilidade da análise  lida acima, na postagem em questão,  é a de  ajudar a compreeder, com base histórica, que há diferenças mais sutis e invisiveis entre grupos diferentes de cristãos ou crentes, que embora possam ser ignorados subsistem. Tal abordagem explica, de um forma ou de outra, os atritos e as diversas formas de resistência, manifestas ou não, justificadas ou não, a práticas consideradas diferentes. Sempre em um esforço compereensível em melhorar e purificar a prática cristã, avançando mais além ou reafirmando um passado não muito distante em
termos históricos. O alvo é sempre, de um modo ou de outro, ao que se crê ter sido a real situação e prática da igreja chamada primitiva. Olhemos somente para a Bíblia, a inerrante Palavra de Deus e para o autor e consumador de nossa fé: O Senhor Jesus Cristo, vivo e ressurreto.

por Helvecio S. Pereira 


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