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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O LIVRE ARBÍTRIO DENTRO DA COMPREENSÃO CALVINISTA

Tenho adotado o princípio de que as Escrituras são suficientes pra dar a compreensão devida a qualquer pessoa interessada nas Suas revelações, sejam essa pessoa simples ou de cultura e educação refinadas, A Teologia embora indubitavelmente importante e tendo por isso o seu lugar e utilidade como ferramenta e ciência, por si só pode lançar não poucas dúvidas, mais do que certezas e conduzir a descrença, se a sua relação com as Escrituras, a Bíblia forem, de fato invertidas em ordem de importância. Daí o fato de ser até bastante comum, após se adotar o hábito de ler atentamente inúmeros compêndios teológicos, relacionar-se não poucas objeções legítmas sobre uns ou outros pontos. Já com a Bíblia diretamente, quando confrontado com seus textos, tenho que confessar radicalmente: creio ou não creio e assumir as devidas consequências.

O crente autêntico não gosta de todas as passagens e textos das Escrituras, de fato alguns pode ter até certa aversão, mas não se pode deixar de crer nele óbviamente, poi toda a Escritura é inspirada por Deus e apta para instruir. Uma das postagens mais acessadas nesse blog é que pergunta: Livro de Gênesis, literal ou não?
Uma pessoa simples, um crente simples, de cultura e educação humildes, não se sente constrangido de na sua congregação de pessoas tão simples quanto ele ou mais, de ler a narrativa do Gênesis tal qual lá está e explicá-la, como está lá, aos seus ouvintes simples e crentes.

Já um outro pastor com longo curriculo acadêmico e cercado de membros de classe social favorecida, cultura e educação igualmente desejáveis, ficará cheio de toques, ao ler e explanar algo sobre o mesmo livro das Escrituras. Certamente recorrerá as últimas notícias científicas e recorrerá a algum cientista, pelo menos partidário do Desing Inteligente, para respaudar a sua fé na Bíblia como verdade, no caso aparentemente, nem tão absoluta assim. Duas situações, duas reações diferentes e de consequências diferente em termo de fé e testemunho da Palavra de Deus. Nós preferecialmente gostamos mais da segunda e Deus, não preferirá certamente a primeira?

A presente postagem está sendo feita e as reflexões constantes aqui tem uma explicação. A cerca de um tempo teci um comentário em um blog de um irmão calvinista após a sua exposição sobre o tema "depravação total ". Acusei, a época, sem ser indelicado de ser incoerente em suas colocações ( não no geral mas no particular, em alguns aspectos ). Só hoje li a sua resposta no meio dos demais comentários, todos faroráveis a sua exposição, muito bem escrita e lógica, é verdade. Dizia o irmão que não tinha que me responder pois não havia eu apontado em meu texto observativo de quatro linhas em que sua exposição havia sido conflituosa. 

Ainda como justificativa, dizia que eram resultado de nove anos  de estudos da Bíblia, em oração e comunhão com Deus acompanhados, claro de respectivos estudos teológicos, acerca da  referida questão. Claro a minha crítica não é com relação a seus métodos e nem a sua, certamente, sinceridade. Trata-se de uma reflexão cerca de uma doutrina e não dogma ( reveja se puder a minha postagem referente a Dogma, doutrina e opinião ).

A teologia nos coloca em camisa de força. Começamos a caminhar  com ela em pontos com pouca dúvida e medida que avançamos o gosto pela especulação pode nos levar a nos perder nos detalhes e inclusive afastando-nos do foco principal e até da realidade. A teologia é útil e importante, mas passível de ter a sua importância colocada a frente e acima da própria  Escritura, razão pela qual  a teologia cristã se sustente e não ao contrário.

O termo teológico em questão foi a " Depravação total" que nada mais é do que a posterior e atual situação de qualquer ser humano hoje: uma natural inclinação ou tendência ao pecado, ainda em maior ou menor dose, variando de indivíduo para indivíduo. Após a queda somos pecadores pór sermos naturalmente prontos a pecar coisa que segundo as colocações desse irmão, diferente de outros calvinistas, Adão não tinha. Inclivelmente as suas colocações são favoráveis a uma posição que sempre vi nas Escrituras: segundo ele Adão tinha "livre-arbítrio" e escolheu pecar. Então para ele Adão escolheu pecar e nós não escolhemos pecar, somos feitos para pecar,máquinas de pecar, e por nós mesmos não conseguimos fazer o bem.

Só que dentre todos os demais descendentes, seres humanos depois de Adão, Deus escolheu, predestinou alguns para a salvação ( e outros naturalmente não ) e que Jesus morreu somente por esses predestinados ( embora máquinas de pecar, sem nenhuma outra opção, tanto quanto os outros não predestinados ) que finalmente são os salvos.

Esses salvos nada fizeram, nada sabiam e talvez ainda não entendam bem por que são salvos, "eleitos". Já os perdidos, nem que por frações de tempo percebam e vislumbre uma nova possibilidade, nada poderão fazer para trilharem o caminho da verdade. Uma vez não predestinados, não eleitos, uma vez perdidos, perdidos pra sempre.

Bem vale dizer que outros calvinistas nem ao menos acreditam a possibilidade de Adão ter escolhido pecar, em nome claro da "absoluta soberania de Deus". Para esse Deus é a origem de todo o bem e também de todo o mal. A gota d'água, na ocasião, foi quando esse irmão disse que no caso de um estupro, o estuprador é um ímpio ( claro ), não eleito e predestinado, era vítima ( no caso uma mulher crente ) era predestinada e como tal o estupro "seria apenas uma forma de Deus  transformar o tal mal é bem " e beneficiar, abençoar (??? ) a vítima.

Aí está o mal da teologia. Você fica refém do modelo penosamente construído e cujas idéias detalhadas se interrelacionam e você se torna incapaz de ver a mais clara e craça realidade. começa-se a justificar coisas que relmente a luz da razão são insjustificáveis e cujas explicações reais são realmente outras e que na maioria das vezes, tão claras qaue todos vêem a sua incoerência. Contudo os elogios foram do tipo: "excelente texto", "brilhante texto", "perfeitas as suas colocações", etc.

No que essa doutrina difere do declarado francamente nas Escrituras e sem necesidade  nove anos para compreendê-la?

Depravação total: ok! Todos somos pecadores e nos inclinamos ao pecado com toda a certeza, mas somos capazes de fazer o bem, pois se não não justificaria o fato de Jesus no instar a fazê-lo. Temos então uma natureza pecaminosa e da qual seremos finalmente livres após a nossa morte, se crermos em Cristo hoje.

Livre arbítrio: ok! no que se referia a Adão e a Eva, mas também aplicável a nós, embora a tendência pecaminosa desiquilibre sobremodo a balança a favor do pecado, do engano, do erro, etc.

Morte de Jesus somente pelos eleitos : errado! Cristo morreu por todos, homes e mulheres em todos os tempos, mas somente os que aceitarem a Sua obra redentora e crerem em Sua pessoa serão salvos.


Na situação de etupro usada pelo irmão como exemplo: é da vontade de Deus" Errado!! Não é da vontade de Deus, no máximo permissão de Deus por uma série de outras razões. A vontade de Deus não é feita na terra como e feita no céus. Logo nem tudo o que acontece na terra é da vontade absoluta de Deus. O nosso desafio como crentes no Senhor é orar todos os momentos para que ela, a vontade de Deus prevaleça sobre a ordem caótica desse mundo.


Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 4 de junho de 2010

UM ESQUEMA SIMPLES SOBRE A PREDESTINAÇÃO CALVINISTA

Não costumo simplesmente replicar nenhuma postagem sobre qualquer assunto por considerar os espaço de um blog útil a manifestação pessoal, embora eventualmente faça coro a uma ou outra posição. Se por um lado a predestinação segundo a posição calvinista parece ser um dilema em relação a posição contrária que diz que o homem possui livre escolha ( semelhante ao livre-arbítreo aventado na filosofia ) não o é históricamente mas novos crentes se sentem alinhados com uma ou outra posição. De fato alguns gostam de ser calvinistas e outros preferem não sê-lo. O ideal que tanto uns como outros se alinhassem com o que a Bíblia deixa revelar nessa questão.

Por apresentar um esquema simples que contempla os principais pontos controversos sem a presunção de falsa profundidade em discussões aparentemente teológicas demais, reproduzo a seguir, postagem encontrado em um dos sites da Igreja Evangélica Congregação Cristã do Brasil, uma igreja protestante de origem italiana, que já foi a maior igreja evangélica brasileira, a que abriga boa parte de membros e lideranças afrodecendentes e em certo aspecto a mais calvinista no que se refere a organização e prática das denominações evangélicas brasileiras. Trata-se de uma reprodução fiel a postagem original, sem adendos e comentários meus.



 Predestinação x Livre Arbítreo


                   Lima em Sab Fev 20, 2010 5:45 pm
Deus excluiu algumas pessoas do seu plano da salvação?

Alguns "teólogos" não conseguem, em seu próprio raciocínio, reconciliar a onipotência de Deus (Salmo 91:1) com seu convite para todos os homens a se arrependerem (Atos 17:30). Se Deus é Todo-Poderoso, pensam eles, como é que o homem pode exercer o livre-arbítrio e participar ativamente de sua própria salvação? A solução para alguns, mais notavelmente João Calvino e seus seguidores, é rejeitar a idéia de livre-arbítrio e concluir que Deus, em seu capricho, decide salvar alguns e condenar a outros. Conforme tais doutrinas, a expiação pelo sangue de Cristo é limitada aos poucos predestinados por Deus à salvação e não ajuda aqueles que Deus deseja punir eternamente.
Outras pessoas, por causa de dúvidas mais práticas, questionam também a justiça de Deus. Será que ele condenará multidões que, ao que parece, não tiveram a oportunidade de serem salvas? Esse questionamento surge quando ouvimos de povos indígenas isolados em cantos remotos do mundo, surge esse questionamento.
Para ajudar-nos com tais dúvidas, Deus nos revelou vários fatos importantes:
Ele não explica tudo que gostaríamos de saber, e sim tudo o que precisamos compreender para sermos salvos (Deuteronômio 29:29; 2 Pedro 1:3).
As nossas dúvidas não negam a grandeza de Deus e não nos dão direito de questionar o caráter dele (Jó 38:1-2; 40:1-8; 42:1-6).
Deus é verdadeiro, mesmo quando o homem não compreende a sua sabedoria e justiça (Romanos 3:4).
Deus não deseja a condenação de ninguém (2 Pedro 3:9). Por querer a salvação de todos, ele os chama ao arrependimento.
Desde o princípio, Deus se revelou aos homens. A própria criação serve como testemunha em todos os cantos do mundo (Salmo 19:1-4; Romanos 1:20).
Ele promete àquele que o buscar, de coração bom e honesto, o encontro com seu Senhor (Mateus 7:7-8; Atos 17:27; Lucas 8:15).
Além da responsabilidade de cada um em buscar a Deus, ele deu mais ajuda enviando seus servos para anunciar as boas novas (Mateus 28:18-20; 2 Timóteo 2:2). Sabemos um pouco da história de alguns pregadores de várias épocas, mas não conhecemos todos os meios empregados por Deus para ajudar os buscadores encontrarem pessoas capazes de lhes ensinar. Não sabemos quem pregou a quem, mas Deus o sabe.
Deus, sendo perfeitamente justo, banirá de sua presença os que não lhe conhecem e os que não obedecem ao evangelho (2 Tessalonicenses 1:7-9).
Devemos nos lembrar de que o pecado traz a morte espiritual, e que Deus oferece o dom da salvação (Romanos 6:23). O fato de nós - homens míopes - não vermos tudo o que Deus faz para salvar os outros não nega a graça e a bondade do Salvador.

-por Dennis Allan



Predestinação 


"Fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as cousas conforme o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11). A controvertida palavra proorizo é consistentemente dada como "predestinado" ou "preordenado." Pro significa "de antemão"; horizo, de onde vem horizonte, significa "lançar uma fronteira, marcar definitivamente, determinar." O Novo Testamento ensina que Deus decidiu alguma coisa de antemão sobre 1. sua sabedoria ou plano para salvar o homem por Cristo (1 Coríntios 2:7); 2. os acontecimentos da morte de Cristo (Atos 4:28); e 3. aqueles que seriam salvos (Romanos 8:29-30; Efésios 1:5,11).

Isto significa que o futuro está fixado? O homem tem livre arbítrio? Deus tem perfeito conhecimento prévio. A tensão resulta da tentativa equilibrar o propósito predeterminado e o conhecimento prévio de Deus com a resposta do homem a Deus. "O que dizem as Escrituras" (Romanos 4:3) com respeito às facetas da predestinação relatadas?

O homem tem livre arbítrio. Ele tem poder para escolher. Ele é posto em pé, com capacidade para escolher entre o bem e o mal, a vida ou a morte, para buscar a Deus, para querer, para vir à luz, para buscar a imortalidade, para perguntar, para buscar e bater, e para encontrar e entrar no caminho estreito que conduz à vida (Eclesiastes 7:29; Isaías 7:16; Deuteronômio 30:15; Jeremias 29:13; João 7:17; 3:21; Romanos 2:7; Mateus 7:7-8,13-14). Alguns dizem: "Não posso evitá-lo; é assim que Deus me fez. Não posso fazer nada com isso." Mas o homem pode assumir plena responsabilidade por sua vida (2 Coríntios 5:10).
Deus nunca revogou o livre arbítrio do homem, fazendo dele um pião cósmico. Faraó pecou endurecendo seu próprio coração (Êxodo 9:34; 8:15). Deus deu a Faraó oportunidades para crer, mas sabia que ele decidiria ser teimoso (7:14). O mesmo sol que derrete a cera, endurece a argila. Desde que Deus apresentou a Faraó estas circunstâncias sabendo que ele lhes resistiria, é dito que Deus endureceu o coração dele (4:21; 7:3; 9:12; 10:27; 11:10; 14: . Assim, Deus predeterminou que ele seria glorificado pela resistência dos egípcios (6:7; 9:16; 11:9; 14:17-18). A providência de Deus pode usar as livres escolhas dos homens maus para cumprir seu propósito (Jeremias 21:1-14; 25:4-14; Isaías 10:5-7, 15; Habacuque 1:6, 12). Se o homem não obedece, não é porque foi predestinado para que não possa obedecer. É porque ele não obedece (João 5:40; 3:19-20).

Deus deseja que todos sejam salvos (1 Timóteo 5:24). Ele não quer que ninguém seja perdido, pois não se deleita na morte dos ímpios (2 Pedro 3:9; Ezequiel 18:32). Não sendo parcial nem arbitrário, ele ama todos os homens igualmente (Atos 10:34; Romanos 2:11; 5:8; João 3:16). Jesus morreu por todos, pois o evangelho é para todos (Hebreus 2:9; 1 João 2:2).

Assim, Deus não poderia ter tirado nomes de um chapéu antes da fundação do mundo e feito arbitrariamente uma lista dos que iriam para o céu ou o inferno. Seja em que lista que você estivesse, você não poderia fazer nada sobre isso??? Não, pois Deus é bom e justo (Deuteronômio 32:4)!

Deus sabe todas as coisas. Nada é oculto de seu infinito entendimento (Hebreus 4:13; Salmo 147:5). Sendo onisciente, ele sabe o fim desde o começo e pode, sem errar, predizer o futuro (Isaías 46:10; 41:23). Exatamente como ele faz isto está além do nosso conhecimento (Romanos 11:33). Desde que ele habita a eternidade (Isaías 57:15), ele transcende tempo e espaço, não sendo sujeito a suas limitações. Ele não tem futuro nem passado, mas somente um eterno agora, como um infinito EU SOU (Êxodo 3:14). Ele não vê o que consideramos o futuro como uma potencialidade não exercida, mas como realidade efetiva, fixada pelos resultados da livre escolha do homem dentro de seu propósito transcendente. Se você gravasse com uma filmadora de vídeo um jogo de futebol, o que você visse estaria fixado. Mas, gravando-o, você não determina a contagem final. Outros o fariam. Deus, de Seu elevado ponto de observação, vê e opera a história sem interferir com a liberdade do homem ao usá-la.
O perfeito conhecimento prévio de Deus não viola a escolha do homem. Há uma diferença entre saber uma coisa e fazer com que ela aconteça. Eu sei que John F. Kennedy foi morto em 22 de novembro de 1963. Entretanto meu conhecimento não altera um acontecimento passado. O conhecimento de Deus também se estende ao que consideramos o futuro. Ele pode prever um evento sem fazer com que aconteça. Ele chamou Ciro e Josias pelos nomes muitos anos antes deles nascerem e soube exatamente o que eles livremente fariam (Isaías 44:28-45:7; 1 Reis 13:2).

Se Deus experimenta os acontecimentos como o fazemos, então seria impossível predizer sempre acuradamente o futuro. Se há coisas que ele não sabe, então ele as aprenderá e se surpreenderá quando acontecerem, até mesmo no Dia do Julgamento. Se fosse assim, ele não seria imutável e onisciente! Alguns pensam que ele decide não saber algumas coisas. Mas ele teria que primeiro conhecê-las para que pudesse saber que tinha escolhido não conhecê-las (?). Deus, contudo, sabe todas as coisas de sua eterna perspectativa. Ele sabe, desde a fundação do mundo, os nomes dos que não seriam inscritos no livro da vida e, daí, os nomes que serão (Apocalipse 13:8; 17:. )
Deus tem um eterno propósito. Sua determinação eterna é um plano de salvação para o homem (1 Pedro 1:20; 1 Coríntios 2:7; Efésios 1:11). O propósito de Deus para salvar o homem será aceito por aqueles que o amam e obedecem (Romanos 8:28; Atos 10:35). "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho... e aos que predestinou, a esses também chamou" (Romanos 8:29-30). Ele sabia de antemão que alguns responderiam livremente ao seu gracioso plano. Aqui, o propósito de Deus de redenção é visto como completo, para mostrar a segurança dele. O plano de Deus é dito como sendo cumprido quando o cumprimento ainda é futuro (Gênesis 17:5; Josué 6:2; Atos 18:10). Seu propósito não pode falhar. Os homens podem escolher ser parte dele. Estes são predestinados. Você pode predestinar uma secretária determinando previamente as habilidades exigidas. Aquela que preencher sua especificação foi predestinada! Deus predeterminou que os salvos seriam somente aqueles que escolhem ser "conformes à imagem de seu Filho". Estes obedecerão ao chamado do evangelho. Esta adoção benevolente de filhos obedientes em Cristo é a predestinação: ".. nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade" (Efésios 1:5). Estejamos encorajados, porque podemos escolher ser uma parte do eterno propósito de Deus.

¬por W. Frank Walton 



Deus predestinou a salvação do homem?


Deus predeterminou, antes mesmo da criação do mundo, que haveria de enviar Cristo como um sacrifício pelo pecado. Ele preordenou que salvaria todos que entrassem e permanecessem em Cristo. Deus até mesmo predispôs as condições exatas que seriam necessárias par ser unido com seu Filho e experimentar esta salvação. Deus tem o direito de escolher salvar quem ele quer; e predeterminou salvar aqueles que o amam, aqueles que obedecem fiel-mente ao evangelho de Cristo. Textos tais como Efésios 1:3-14 e Romanos 8:28-30 deverão ser estudados cuidadosamente. 
Deus não predestinou quais pessoas escolheriam cumprir a estas condições de salvação. Cada pessoa determina esta parte. O sangue de Cristo é adequado para salvar a todos (Hebreus 2:9; 1 João 2:2) e o apelo do evangelho é dirigido a todos (Mateus 28:19; Marcos 16:15). Deus quer que todos sejam salvos (1 Timóteo 2:3-4; 2 Pedro 3:9) e providenciou os meios necessários para a salvação de todo aquele que estiver pronto a submeter-se a ele em fé. O evangelho revela que tipo de pessoa Deus predeterminou salvar e agora cada pessoa tem que escolher se o obedecerá. 
A idéia de uma predestinação arbitrária de indivíduos para a salvação ou condenação é totalmente contrária aos princípios básicos das Escrituras. A Bíblia ensina claramente que Deus não mostra favoritismo (Atos 10:34-35; Romanos 2:11) e que o julgamento será baseado em nossos atos, e não em algum tipo de pré-escolha individual por Deus (Romanos 2:6; 2 Coríntios 5:10). 
Assim, a predestinação é a predeterminação de Deus a enviar Cristo e salvar aqueles que estão nele. Deus escolheu o povo que ele salvaria; nós temos agora a livre escolha para nos juntar com esse povo e tornarmo-nos uma pessoa do tipo que Deus predestinou salvar. Todo homem foi convidado a se tornar um dos escolhidos.

-por Gary Fisher

Fonte:


FÓRUM CCB SEM CENSURAS
Fórum destinado a membros da CCB, religiosos e pessoas interessadas em trocar idéias sobre as Sagradas Escrituras, vida cristã e sociedade em geral.


NOTA  CCB é  de fato a sigla da CONGREGAÇÃO CRISTÃ DO BRASIL, uma das reconhecidamente a mais  calvinistas das igrejas protestantes existentes no Brasil, na sua prática e e teologia. A Congregação Crista do Brasil completa 100 anos de existência no Brasil, conforme divulgado no próprio Site do Fórum.

sábado, 27 de março de 2010

ESCOLHA E ELEIÇÃO

Mesmo que, a princípio, você não concorde com a minha reflexão sobre esse assunto, espero que a leia até o fim, pois não se trata de defender um ponto de vista ou de ganhar uma discussão pura e simplesmente. Lendo blogs de irmãos que admiro e amo, mas que em certos pontos nem eles concordam comigo e nem eu com eles, embora pense que haja temas mais importantes a serem abordados do ponto de vista prático e mais relacionados a vida e prática cristãs, abordo-os para que não haja apenas uma voz se levantando acerca dessas questões. Visto que, também, há consequências diferentes quando tais idéias chegam na nossa prática e opções de fé no dia a dia, no nosso cotidiano enfim.

Há algo a esclarecer que julgo importante: a salvação, a razão primeira de toda a revelação Escriturística que aponta para um único Salvador, que é Ele mesmo o princípio e o fim de todas as coisas, não é um concurso classificatório, um vestibular em que os que sabem mais, estejam por isso a frente dos demais; que fique claro que os critérios divinos para recompensa e galardão são outros  e que este é um ótimo assunto para outra hora. Somos salvos pela graça e únciamente. A obra confiada por Deus aos reformadores foi a de exatamente trazer a tona essa verdade escriturística. Lutero, Calvino e outros fizeram muito o bem o seu trabalho as custas de muita determinação e lutas. Graças a eles, em pleno século vinte e um, temos a manutenção dessa revelação Bíblica diante de nós, e se não a rejeitarmos e se continuarmos a proclamá-la, é essa graça que alcança as pessoas e lhes proprociona a certeza de uma tão grande salvação, conforme as mesmas Escrituras.

Não importa portanto, se somos calvinistas, arminianos, paraprotestantes e até católicos. Como reza a confissão de fé batista, o homem tem acesso a Deus independente da igreja, sendo nenhuma delas , nem mesmo a protestante ou evangélica, de alguma forma, intermediária  entre o ser humano e o seu criador. De fato, quando a igreja como institução humana e sua consequente teologia, quando não ajuda e não proporciona condições ideais para que esse homem cresça no conhecimento de Deus, só atrapalha. Muitas vezes terrívelmente, comprometendo em boa parte ou totalmente, o seu perfeito ou melhor conhecimento da vontade divina.

Um dilema entre calvinistas e arminianos ( mais para os calvinistas ) é a questão básica se o homem escolhe ir a Deus ou se Deus como único agente promotor de todas as coisas faz com que determinadas pessoas venha a Ele ou não. É aparentemente inútil relacionar todos os versículos Bíblicos intriscicamente  dependentes ao tema, todos amplamente conhecidos por ambos os contendedores. O erro, creio que de fato o há, consiste nas idéias por trás do que a Bíblia declara, oriundo de debates filosóficos ao longo da história e que contaminam de fato, as discussões. Quando convém à defesa da idéia em questão, recorre-se ora a Bíblia, as Escrituras e ora a dados históricos e seculares e até a outras informações julgadas relevantes.

Não se trata em escolher ou eleger o livre arbítrio filosófico em oposição à revelação escriturística. Não é necessário nem mencioná-lo, pois não é confiado no que se declara sobre ele que advém a minha compreensão do processo divino de escolha ou não escolha, de predestinação ou não predestinação, de eleição ou não eleição. A Bíblia, as Escituras se esclarecem por Si mesmas, justificado  ainda mais, pelo simples fato de, o que a Bíblia revela, não encontra paralelo na dicotomia recorrente, tanto na filosofia como na religiosidade construída culturalmente ao longo da história humana. Um bom exemplo disso é que o Criador apresentado nas Escrituras não é uma entidade  que emerge de uma grande conflito entre ela e uma entidade igual e oposta como em todas as religiões não abrâmicas, seja orientais, pagãs, animistas, etc. O  Deus Bíblico e Escriturístico não tem começo e nem fim, origem e mutação,  está além da Sua criação e criaturas, decorre daí o conceito de "Santo", ou seja "separado" , absolutamente de tudo.

A revelação Escriturística independe também das opiniões de "A" ou "B", seja personagens importantes e claramente cristãos, ou crentes como Calvino, Lutero, Arminus  ou seja lá quem for. A Bíblia se basta como  Escritura de Deus e como revelação de Deus, se cremos que o que nela permaneceu registrado passou pelo Seu divino crivo,  para que lá estivesse do jeito como está exatamente, nem para menos e nem para mais. Caso o leitor não saiba ou não se lembre, o apóstolo Paulo escreveu muito mais do que temos de seus escritos no Novo Testamento, mas Deus só permitiu o que lá encontramos. Em bom português, Paulo, o grande Paulo, pode ter dito alguma "abobrinha" em muitas de suas cartas, que Deus permitiu, deixou, fez que simplesmente se perdessem definitivamente. Paulo era um apóstolo instituído pelo próprio Senhor Jesus em cisrcustâncias inigualáveis, mas se o próprio Senhor deixou que apenas parte do que era divinamente revelador permanecesse, imagine Calvino, Lutero e outros. Embora a serviço de Deus, mas com um "apostolado menor", são reverenciados e seus escritos tidos como base de interpretações iguais ou circustancialmente acima da Bíblia, quando se  recorre às colocações  feitas por eles para explicar aquilo que deveria se entender diretamente das Escrituras.

Um irmão afirmou categoricamente, concernente à essa questão- e não foi o único, que o que Calvino declarou é a própria Escritura. A minha posição é decididamente a seguinte: todo crente deveria conhecer e aprender com esses grandes homens de Deus tão próximos de nossa época, e avaliar a sua fé e as lutas que esses grandes homens de Deus empreenderam, por amor ao Senhor, em seu tempo e época ,e só. No que disseram e estavam certos, pode ser absolutamente compreendido através da mesma Bíblia, a que temos em mãos hoje e agora, e ponto final.

Vamos portanto a reflexão acerca da ELEIÇÃO e da ESCOLHA.

Comecemos pelo conceito Bíblico de Escolha. Lembrando que a teologia tem para mim uma importância de instrumentalização, como ferramenta. Não entronizo a teologia e o seu conhecimento. Não está acima da comunhão com Deus e da experiência pessoal com Ele. A experiência sensorial entretanto não se dissocia da teologia escriturística. Siginifica em última instância que manifestações porventura aprensíveis pelo sentidos não tem valor se forem contra a revelação Bíblica ( discos voadores, abduções, entidades mortas, visões em bola de cristal, arrepios, calor, desmaios, arrebatamentos, visão de anjos, etc. ), isso porquê a revelação escriturística na Bíblia, como Palavra de Deus é inteiramente coerente do Gênesis ao Apocalípse.

A palavra hebraica para escolha é bãhar , que siginfica escolher, eleger, decidir por. Alguns termos derivados são ( bãhir ) escolhido, ( mibhrã ) escolhido, o melhor e  ( mibhôr ) escolha. Evidentemente não conheço o hebraico e o aramáico originais para eu mesmo fazer essa abordagem. A fonte são bons dicionários Bíblicos e o esclarecimento que eles proprorcionam acerca de cada assunto ou idéia. A minha colocação e lembrança, as quais julgo pertinentes são a de que não basta a tradução, mas  a idéia por trás de cada vocábulo em cada língua, se faz importante para a nossa compreensão atual do termo empregado e traduzido em nossa respectiva língua materna. Só a título de ilustração, a língua japonesa não tem plural, a língua russa não tem artigos, a vietnamita tem nada menos que 32 vogais, o hebraico original não tinha nenhuma, sem contar tempos verbais ausentes ou presentes em uma ou outra língua, como o aurista grego, etc. A observância da construção das idéias em cada língua se faz essencial portanto para um areal compreensão do sentido do que é declarado finalmente.

Ocorrendo 198 vezes no Antigo Testamento, a idéia da raiz do vocábulo ( escolha )  é a de " uma olhada penetrante em algo "  . Portanto visto como os calvinistas vêm ou como os armenianos, a Bíblia, as Escrituras não estão aí para nos agradar, o sentido é o mesmo. Tem a conotação de " testar" ou "examinar" encontrado em Isaias 48:10 e provérbios 10:20. Isso é importante simplesmente pelo fato de a língua estar historicamente distante, não é como uma tradução moderna que se recorre a falas presenciais ou a um dicionário e pronto. Inúmeras e por que não dizer exaustivas comparações linguísticas tem que ser feitas incluindo textos não religiosos e profanos para devidas comparações. Afinal a língua usada para Deus se comunicar nas escrituras é a língua e linguagem do tempo em que viveu o escritor humano do texto e seus contemporâneos, a quem primariamente se destinou a referida mensagem. O termo escolha tem até o sentido de "cultivar", "dividir o solo para cultura " e relacionado ao conhecimento, à ciência, o de "penetrar". Porém, o sentido mais preponderante é o de  "escolher" e "testar". O termo sempre implica em uma escolha  cuidadosa e bem pensada. A capacidade e não a simples arbitrariedade é o ponto principal. Mais a frente citarei os versículos Bíblicos a essa questão relacionados.

Para calvinistas e armenianos, e isso é concorde, somos salvos pela graça, única e exclusivamente e sobre isso ( grande trabalho dos reformadores ) não há nenhuma discórdia. Vale recorrer sim a história e lembrar que João Calvino se perguntou certa feita, por que os homens não se convertiam e criam na declaração escriturística acerca da salvação escriturística, formulando a resposta de que uns  eram   predestinados para a salvação( escolhidos, eleitos ) e os demais ( os que não criam evidentemente ) não. Pergunta errada, formulada erradamente, resposta formulada errôneamente também.


Levadas em conta os sentidos relativos à palavra escolha no Antigo Testamento ( por enquanto ) fica desqualificada a teologia calvinista nesse ponto. Senão vejamos:

Deus se basearia numa escolha bem pensada, testada, examinada e nunca numa simples arbitrariedade. Daí só se poderia concluir que Deus, na sua onisciência, examinaria cada um de nós,  testaria cada um de nós e nos provaria e por algum motivo positivo nos escolheria. Onde pois estaria a salvação pela graça e não pelas obras, por algum merecimento?

Deus olharia pra o João, no futuro, no presente, no passado, não importa Ele conhece tanto um como os outros ( todos o tempo está diante de Si mesmo ),  e depois de pesar acuradamente, diria: "Salvaremos o João!" Ou olharia para o Judas e após a mesma análise diria:  "- Não o salvaremos !"

O que a Bíblia revela e claramente é que Deus "examina os corações", "olha o interior  e não o exterior" e faz isso, procede dessa maneira com relação a uma obra específica, para a qual determinadas potencialidades parecem ser necessárias. Um dia desses li em um blog de um pastor que sempre acompanho, a opinião do mesmo sobre uma frase na camiseta de um dos jovens crentes vistos por ele em algum lugar que rezava o seguinte: " Deus não chama os capacitados mas capacita os escolhidos ". O referido pastor se inflamou contra  o que afirmava  a frase e relacionou quase uma dezena de personagens cristãs evangélicas desde a Reforma até os nossos dias enfatizando a idéia de que Deus só usa pessoas devidamente capacitadas usando o fato como argumento contra os despreparo dos neopentecostais ( algo que ele faz recorrentemente ). Na minha opinião essa discussão da perspectiva de Deus é absolutamente inútil. Nem o autor da frase está inteiramente correto ou errado e nem o pastor revoltado com tão pouco. Deus faz as duas coisas, pois Ele vê todo o tempo. Pode capacitar antes de chamar, o caso do grande Moisés ou do grande Isaías o qual purificou a língua e lábios para profetizar em seu nome. Ele é o Senhor... e ponto final.

"Eleitos" e "escolhidos" não são para a salvação, evidentemente. Somos salvos pela graça e únicamente, através da obra redentora de nosso salvador e Senhor Jesus Cristo, ponto pacífico entre calvinistas e arminianos e quem mais aparecer, se crer realmente na salvação únciamente pela graça. A doutrina da capacidade de escolha divina demonstra inexoravelmente que, não um mecanismo cego, mas uma personalidade estão no centro do universo reconhecido por nós, como no centro de tudo o que possa existir. 

Outro ponto que corrobora para o sentido da escolha não ser para  a salvação é que o termo é usado muitas  e muitas vezes com conotação militar ( Jz 20: 15 e 16 ) e de escolha pessoal ( Is 42:1). ( Sl 89: 3 e 4) examinado e achado melhor ( Gn 23:6).

Outros versículos que podem e devem ser lidos, obervando o emprego do termo na língua original:

Is 48:10, Pv 10:20, Ex 18:25, Dt 23:16 e 17, I Sm 17:40, I Rs 18:25, Is 1:29; 40: 20, I Rs 8:16, I Cr 28:5,
I Sm 10:24, 2 Sm 6:21, Dt 12:5, Dt 14; 6, Dt 7:7, Is 41: 8, 43:10, e 48: 10, I Sm 2:27 e ss, Sl 78:31, Jz 20:15 e 16,Is 42:1, Sl 89:3 e 4, e Gn 23: 6.


Finalmente, já que a salvação não é pela chamada predestinação, como que se dá , conforme claramente demonstrado nas Escrituras, já que é concorde entre os evangélicos, que a mesma se dá única e exclusivamente pela graça?

Falarei sobre esse segundo ponto em uma próxima postagem.

Por Helvecio S. Pereira

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domingo, 14 de fevereiro de 2010

PREDESTINAÇÃO

NOVAMENTE EM PAUTA.


Embora já tenha feito algumas abordagens referentes ao tema "predestinação" volto a mesma, não com uma  postagem minha, mas com outra feita por outra pessoa, a qual achei direta e sucinta. Portanto fácil de ser analisada, estudada e compreendida. Vale lembrar que a expressão "livre-arbítreo" embora anão aparecça na Bíblia e cunhe uma abordagem filosófica posterior não se choca inteiramente com o que é revelado na Bíblia acerca da relação do homem com Deus. A ênfase na predestinação ou a manutenção de um dilema em torno do assunto produz outros erros e desvios de interpretação Bíblicas, essas sim desastrosas. Se alguém crê na obra Redentora e salvadora de Jesus e não crê exatamente em um inferno de sofrimento eterno, para este, desde que salvo, na prática não houve prejuízo algum. Da mesma forma se alguém crê na predestinação e for salvo finalmente pela mesma fé em Cristo, para esse também não houve prejuizo prático mas em ambos os casos os prejuizos consequentes ocorrem no testemunho, na pregação e cosmovisão referente a morte e ao destino das demais pessoas. Daí, nesse caso, uma análise cuidadosa e uma posição definitiva serem bastante plausíveis.

Predestinação
 
"Fomos também feitos herança, predestinados segundo o propósito daquele que faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade" (Efésios 1:11). A controvertida palavra proorizo é consistentemente dada como "predestinado" ou "preordenado." Pro significa "de antemão"; horizo, de onde vem horizonte, significa "lançar uma fronteira, marcar definitivamente, determinar." 

O Novo Testamento ensina que Deus decidiu alguma coisa de antemão sobre:

1) sua sabedoria ou plano para salvar o homem por Jesus Cristo (1 Coríntios 2:7); 

2) os acontecimentos da morte de Jesus Cristo (Atos 4:28); e 

3) aqueles que seriam salvos (Romanos 8:29-30; Efésios 1:5,11).
 
Isto significa que o futuro está fixado? O homem tem livre arbítrio? 


Deus tem perfeito conhecimento prévio. A tensão resulta da tentativa de equilibrar o propósito predeterminado e o conhecimento prévio de Deus com a resposta do homem a Deus.  


"O que dizem as Escrituras" (Romanos 4:3) com respeito às facetas da predestinação relatadas?
 
O homem tem livre arbítrio. Ele tem poder para escolher. Ele é posto em pé, com capacidade para escolher entre o bem e o mal, a vida ou a morte, para buscar a Deus, para querer, para vir à luz, para buscar a imortalidade, para perguntar, para buscar e bater, e para encontrar e entrar no caminho estreito que conduz à vida (Eclesiastes 7:29; Isaías 7:16; Deuteronômio 30:15; Jeremias 29:13; João 7:17; 3:21; Romanos 2:7; Mateus 7:7-8,13-14). Alguns dizem: "Não posso evitá-lo; é assim que Deus me fez. Não posso fazer nada com isso." Mas o homem pode assumir plena responsabilidade por sua vida (2 Coríntios 5:10).

Deus nunca revogou o livre arbítrio do homem, fazendo dele um pião cósmico. Faraó pecou endurecendo seu próprio coração (Êxodo 9:34; 8:15). Deus deu a Faraó oportunidades para crer, mas sabia que ele decidiria ser teimoso (7:14). O mesmo sol que derrete a cera, endurece a argila. Desde que Deus apresentou a Faraó estas circunstâncias sabendo que ele lhes resistiria, é dito que Deus endureceu o coração dele (4:21; 7:3; 9:12; 10:27; 11:10; 14:8). Assim, Deus predeterminou que ele seria glorificado pela resistência dos egípcios (6:7; 9:16; 11:9; 14:17-18). A providência de Deus pode usar as livres escolhas dos homens maus para cumprir seu propósito (Jeremias 21:1-14; 25:4-14; Isaías 10:5-7, 15; Habacuque 1:6, 12). Se o homem não obedece, não é porque foi predestinado para que não possa obedecer. É porque ele não obedece (João 5:40; 3:19-20).
 
Deus deseja que todos sejam salvos (1 Timóteo 5:24). Ele não quer que ninguém seja perdido, pois não se deleita na morte dos ímpios (2 Pedro 3:9; Ezequiel 18:32). Não sendo parcial nem arbitrário, ele ama todos os homens igualmente (Atos 10:34; Romanos 2:11; 5:8; João 3:16). Jesus morreu por todos, pois o evangelho é para todos (Hebreus 2:9; 1 João 2:2).
 
Assim, Deus não poderia ter tirado nomes de um chapéu antes da fundação do mundo e feito arbitrariamente uma lista dos que iriam para o céu ou o inferno. Seja em que lista que você estivesse, você não poderia fazer nada sobre isso??? Não, pois Deus é bom e justo (Deuteronômio 32:4)!
 
Deus sabe todas as coisas. Nada é oculto de seu infinito entendimento (Hebreus 4:13; Salmo 147:5). Sendo onisciente, ele sabe o fim desde o começo e pode, sem errar, predizer o futuro (Isaías 46:10; 41:23). Exatamente como ele faz isto está além do nosso conhecimento (Romanos 11:33). Desde que ele habita a eternidade (Isaías 57:15), ele transcende tempo e espaço, não sendo sujeito a suas limitações. Ele não tem futuro nem passado, mas somente um eterno agora, como um infinito EU SOU (Êxodo 3:14). Ele não vê o que consideramos o futuro como uma potencialidade não exercida, mas como realidade efetiva, fixada pelos resultados da livre escolha do homem dentro de seu propósito transcendente. Se você gravasse com uma filmadora de vídeo um jogo de futebol, o que você visse estaria fixado. Mas, gravando-o, você não determina a contagem final. Outros o fariam. Deus, de Seu elevado ponto de observação, vê e opera a história sem interferir com a liberdade do homem ao usá-la.
O perfeito conhecimento prévio de Deus não viola a escolha do homem. Há uma diferença entre saber uma coisa e fazer com que ela aconteça. Eu sei que John F. Kennedy foi morto em 22 de novembro de 1963. Entretanto meu conhecimento não altera um acontecimento passado. O conhecimento de Deus também se estende ao que consideramos o futuro. Ele pode prever um evento sem fazer com que aconteça. Ele chamou Ciro e Josias pelos nomes muitos anos antes deles nascerem e soube exatamente o que eles livremente fariam (Isaías 44:28-45:7; 1 Reis 13:2).
 
Se Deus experimenta os acontecimentos como o fazemos, então seria impossível predizer sempre acuradamente o futuro. Se há coisas que ele não sabe, então ele as aprenderá e se surpreenderá quando acontecerem, até mesmo no Dia do Julgamento. Se fosse assim, ele não seria imutável e onisciente! Alguns pensam que ele decide não saber algumas coisas. Mas ele teria que primeiro conhecê-las para que pudesse saber que tinha escolhido não conhecê-las (?). Deus, contudo, sabe todas as coisas de sua eterna perspectativa. Ele sabe, desde a fundação do mundo, os nomes dos que não seriam inscritos no livro da vida e, daí, os nomes que serão (Apocalipse 13:8; 17:8).
Deus tem um eterno propósito. Sua determinação eterna é um plano de salvação para o homem (1 Pedro 1:20; 1 Coríntios 2:7; Efésios 1:11). O propósito de Deus para salvar o homem será aceito por aqueles que o amam e obedecem (Romanos 8:28; Atos 10:35). "Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho... e aos que predestinou, a esses também chamou" (Romanos 8:29-30). Ele sabia de antemão que alguns responderiam livremente ao seu gracioso plano. Aqui, o propósito de Deus de redenção é visto como completo, para mostrar a segurança dele. O plano de Deus é dito como sendo cumprido quando o cumprimento ainda é futuro (Gênesis 17:5; Josué 6:2; Atos 18:10). Seu propósito não pode falhar. Os homens podem escolher ser parte dele. Estes são predestinados. Você pode predestinar uma secretária determinando previamente as habilidades exigidas. Aquela que preencher sua especificação foi predestinada! Deus predeterminou que os salvos seriam somente aqueles que escolhem ser "conformes à imagem de seu Filho". Estes obedecerão ao chamado do evangelho. Esta adoção benevolente de filhos obedientes em Cristo é a predestinação: ".. nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade" (Efésios 1:5). Estejamos encorajados, porque podemos escolher ser uma parte do eterno propósito de Deus.

­por W. Frank Walton 

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

EXPIAÇÃO LIMITADA, EXPIAÇÃO ILIMITADA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO,SOBERANIA DE DEUS, SALVAÇÃO...

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Prometi não falar mais sobre Calvinismo e Aminianismo e não o farei. Antes  de enveredar pelas reflexões dessa postagem, gostaria de citar que na vida você as vezes tem um problema e outras vezes você cria um problema. É de fato, o famoso, "procurar chifres na cabeça de cavalos". Se você se der ao trabalho de ler todas as minhas postagens  ( essa é a de número 73! ) a única e grande defesa que faço é da vida e do testemunho cristão que funcionem, e por isso exatamente fui até tachado de pragmático, como aquele que para atingir os seus objetivos ignora os meios e métodos. Seria a máxima Jesuítica de que "os fins justificam os meios" e o que defenitivamente não é.

Outra observação a ser feita, é que nas várias discussões teológicas, se reclama das necessárias referências bíblicas que refutem ou reafirmem certas crenças bíblicas. Funciona mais ou menos assim: todos os vercículos relacionados ao tema da discussão, através de uma palavra ou mais, fatos, pessoas ou lugares são interrelacionados; a seguir são detalhados e comparados; se isso não é suficiente para ambas as partes, recorrem a uma ou mais traduções da Bíblia  na língua em questão ( normalmente ambas as partes desqualificam imediatamente uma ou mais traduções que não lhes favoreçam ); persistindo o dilema recorrem aos textos originais ( aos quais poucos tem formação e conhecimento para reinventar a roda e portanto acabam todos comendo pelas mãos de outros); persistindo a "pelenga" , desqualificam-se agora aqueles que elaboraram alguma interpretação ou citação da língua original; incapazes de reinventar a roda abandonam a discussão e cada um fica com suas convicções anteriores ( somente os da pratéia, os com menor informação é que mudam de lado, já que não possuem elementos capazes de lhes possibilitar uma análise completa ). Dessa forma um dos lados permanecem ora com um número maior de adeptos e concordantes, ora outros e aí vai até o dia que o Senhor voltar. O definitivamente triste na história é que não são poucos os números de "desviados", pois esse caminho de discussões gera mais dúvidas do que certezas genuínas. Esses desviados são abandonados, quase sempre definitivamente, por ambos os partidários de posições teológicas opostas. Talvez por estes terem se mostrado incapazes de optar por um ou outro lado, apresentando um sintoma visível para os tais teólogos, de "falta de fé" ou "incredulidade".

Durante toda a minha vida cristã tive algum contato com posições divergentes e por que não dizer, "criativas" relacionadas à revelação Bíblica. Para o meu bem fiquei sempre com a Bíblia e quando as coisas não eram claras nem pela própria Bíblia, tive a humildade de confessar a minha ignorância e confiar ao Senhor que soberanamente me instruiria ou não, no devido tempo, se assim o aprovasse e fosse, aos olhos dEle, realmente necessário aquela compreensão. Por isso até hoje me surpreendo e digo para mim mesmo: " como foram inventar uma coisa dessa? "... " que falta do que fazer..."

No caso de Calvino e Armenius, chegam a atacar as suas figuras hitóricas e a qualquer um que tenham simpatia por um ou outro, ou  que se alinhe inteiramente a um e a outro. Para mim  ambos foram crentes e assumiram a sua fé em Cristo em suas épocas, contra todas as dificuldades e risco deixando-nos um legado importante. Mas cá entre nós, são tão ilustres defuntos como qualquer outro ilustre defunto que tenha contribuido intelectualmente para o desenvolvimento e maior entendimento humanos.

EXPIAÇÃO LIMITADA,  EXPIAÇÃO ILIMITADA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO,SOBERANIA DE DEUS, SALVAÇÃO...

As expressões e palavras acima, com algumas excessões referem-se a fatos reais, revelados na Bíblia, não são imaginários, ou que tenham vindo a se materializar na mente de algum teólogo para preencher alguma lacuna, no esqueleto da relação Deus-mundo-homem. Vistos dessa forma carecem naturalmente de uma descrição seja qual descrição fo, e por parte de quem for efetivamente feita. Significa também que não fora João Calvino e nem tão pouco Armenius, aqueles que deram um "start" no assunto e que  graças a eles, há crentes de um lado da questão e outros de outro lado. Nem eles e nenhum teólogo do passado ou contemporâneo  triuxeram uma nova revelação Bíblica. A Bíblia sempre revelou o que ela, como Palavra de Deus tinha para revelar. Com exceção das duas primeiras expressões que se opõem e portanto se excluem uma a outra, só há uma delas revelada na Sagrada Escritura, e de forma anterior a qualquer teólogo. Não há e nem deveria ter se dúvidas  entre um e outra.

Comecemos as nossas reflexões pela última palavra: Salvação. Seguiremos a ordem feita em qualquer reflexão Bíblica em busca do que ela , a Bíblia tenha a dizer: vamos a Bíblia na linguagem disponível a todas as pessoas, sejam de um país, nação , língua, povo, etc. Logo primeiro ( e suficiente, na minha opinião ) a Bíblia.

A Bíblia revela uma salvação, coisa não cogitada em nenhuma religião não judáico-cristã, pelo menos da forma como a própria Bíblia nos revela. Há uma salvação e isso é concorde a todos os cristãos. Uma salvação que inclui para nós pós advento de Jesus, sua morte e ressurreição e pré segundo advento, uma vida no céu. Entretanto essa vida no céu eterna é apenas parte da "Tão grande salvação" proporcionada por Deus. Ao homem materialista a simples mensão de uma"salvação" lhe soa bizarra e miticamente pois para ele não há mais nada que o mundo em que vive com suas equações físicas e culturais, nada mais que a sociedade humana de se tempo. Para esse homem não há sequer a idéia de salvação pois não há sequer uma perdição.

Tomemos uma das referências mais antigas referentes ao termo. Está registrada em Gênesis;
Gênesis 49:18

Um dos recursos de entendimento e compreensão de um texto Bíblico é seguramente a observação do contexto. Qual é o fato, onde ocorre no tempo e no espaço, quais as personagens envolvidas, quem fala , a quem se destinam as palavras e quem as ouve. No caso em questão  ( Gênesis  49: 1 -29  ) é o patriarca Jacó, ou Israel. Visto esse texto podemos depreender que a idéia de salvação não é nova e neotestamentária. É ampla e durante a história ela é aguardada e se concretiza de alguma forma também no espaço e no tempo.
Os protestantes, os reformadores, os batistas ( não nessa ordem ), os neopentecostais e nem tão pouco os católicos são inventores de um céu como parte de uma salvação. São igualmente acusados pelos de fora como "vendedores de uma céu", o que em parte já foi verdade, não exclui a verdade Bíblica de que há um céu e uma salvação.Os que conheciam ao Senhor aguardavam uma salvação, não importando o quão longe ela viesse de fato a acontecer. E qual o conceito de salvação para o crente da Velha Aliança?  A palavra é "yesha" ( com um til sobre o "e" ) significa Salvação, livramento, vitória, ajuda, segurança, vingança e preservação são alguns dos sentidos atribuídos a ela e mais algumas palavras equivalente so longo do chamado Velho Testamento.Vê-se portanto que a salvação é real e de sentido amplo, total. Deve ser esperada, almejada e buscada mas inacessível do ponto de vista do próprio homem. Entretanto o homem não pode salvar-se a si mesmo. Essa é uma idéia importante, diferenciada  e  central da salvação Bíblica. Segundo o conceito bíblico e da Antiga Aliança essa salvação, entendida como livramento, alargamento, só pode ser proporcionada , só pode vir de um ponto exterior ao da parte oprimida. Concluindo, essa parte da reflexão, a salvação é uma revelação Bíblica e só pode vir de fora do homem.

A segunda consideração a ser feita é a que se refere à Soberania de Deus.O Deus Bíblico é:

auto existente,

autossuficiente,

ilimitado (  onipotente, onipresente, oniciente - conhecedor de todo o passado, de todo o presente e de todo o futuro )

O Deus revelado nas Sagradas  Escrituras, o Deus Bíblico é igualmente único. Nenhuma concepção divina em nenhuma cultura se iguala aquela revelada na Sua Palavra. Seja do que concerne ao Universo,  ao planeta  terra - à natureza, ao mundo dos humanos - à sociedade humana. O Deus Bíblico  pode ( relativo à potência ) tudo. Ele é portanto, se podemos afirmar de forma redudante, totalmente Soberano.

Notemos algo na segunda ponto sobre a soberania divina, mais exatamente a que se refere a "autossuficiência". Deus não necessita de ninguém. Ele é de fato, o único ser que sozinho não é solitário. Isso escapa a nossa compreensão e a toda e qualquer lógica. Deus se basta. Um ser humano pode até  sobreviver sozinho durante toda uma vida, desde que o lugar onde se refugie  lhe proporcione alimento, segurança, ausência de germes e agentes biológicos que lhe sejam perigosos,etc. Mas esse homem pode enlouquecer. De fato enlouquecerá, é só questão de tempo. Partindo ainda  da premissa que ele se formou, se criou entre outros seres humanos, portanto em, uma sociedade, e que somente então  um dia se isolou de seus iguais. Deus não é assim, assim nos revela a Bíblia, embora haja seres de que certa forma o servem e se relacionem com Ele, Deus é antes de tudo, antes do princípio, antes e tudo que se possa imaginar ou conceber-se. E se todas as coisas forem por Ele estintas Deus permanecerá tão suficiente quanto era antes de tudo , de todos sos demais seres possíveis e imagináveis, enfim  de todas as coisas.

A pergunta portanto é a seguinte: o que tem a ver esse atributo divino com o entendimento e compreensão de Sua  soberania? Deus se relaciona consigo mesmo nas três pessoas que O constituem. Essa revelação não se baseia em uma expressão cunhada tanto tempo depois, a palavra "trindade". Aparece em Gênesis na feitura do homem, na confusão das línguas em Babel, na visita a Abraão.
Gênesis 1:26
Gênesis 11:7
E ainda Gênesis 18: 1-19

1 O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia.
2 Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra.
3 "Meus senhores, disse ele, se encontrei graça diante de vossos olhos, não passeis avante sem vos deterdes em casa de vosso servo.
4 Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés.
5 Descansai um pouco sob esta árvore. Eu vos trarei um pouco de pão, e assim restaurareis as vossas forças para prosseguirdes o vosso caminho; porque é para isso que passastes perto de vosso servo." Eles responderam: "Faze como disseste."
6 Abraão foi depressa à tenda de Sara: "Depressa, disse ele, amassa três medidas de farinha e coze pães."
7 Correu em seguida ao rebanho, escolheu um novilho tenro e bom, e deu-o a um criado que o preparou logo.
8 Tomou manteiga e leite e serviu aos peregrinos juntamente com o novilho preparado, conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam.
9 E disseram-lhe: "Onde está Sara, tua mulher?" "Ela está na tenda", respondeu ele.
10 E ele disse-lhe: "Voltarei à tua casa dentro de um ano, a esta época; e Sara, tua mulher, terá um filho." Ora, Sara ouvia por detrás, à entrada da tenda.
11 {Abraão e Sara eram velhos, de idade avançada, e Sara tinha já passado da idade.}
12 Ela pôs-se a rir secretamente: "Velha como sou, disse ela consigo mesma, conhecerei ainda o amor? E o meu senhor também é já entrado em anos."
13 O Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Será verdade que eu teria um filho, velha como sou?'
14 Será isso porventura uma coisa muito difícil para o Senhor? Em um ano, a esta época, voltarei à tua casa e Sara terá um filho."
15 Sara protestou: "Eu não ri", disse ela, pois tinha medo. Mas o Senhor disse-lhe: "Sim, tu riste."
16 Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando.
17 O Senhor disse então: "Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer?
18 Pois que Abraão deve tornar-se uma nação grande e poderosa, e todos os povos da terra serão benditos nele.
19 Eu o escolhi para que ele ordene aos seus filhos e à sua casa depois dele, que guardem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e a retidão, para que o Senhor cumpra em seu favor as promessas que lhe fez."



Essa passagem clássica, entre outras, mostra a comunhão de Deus consigo mesmo. Imagine um Deus  trino e uno que se relaciona pacíficamente e em sabedoria consigo mesmo trazendo as coisas a existência, interferindo na história, se relacionando com o homem. Pois é exatamente nessa relação consigo mesmo que reside a chave para a Seu relacionamento com os demais seres por Ele criados, estando neles incluídos nós seres humanos. Deus é revelado na Bíblia como o Deus de Paz, o Deus da Paz. Deus é soberano mas não é déspota. Os seres por Ele criados não são extensões e nem marionetes diante de Seu poder ilimitado em todos os sentidos e dentro de todas as concepções possíveis. Deus não um louco que fala sozinho para si mesmo e consigo mesmo fazendo o papel de um interlocutor virtual. Deus não fala com as criaturas inteligentes que criou como um ventríloco que manipula o  seu boneco e cujas plavras ditas por ele mesmo encontra um sincronismo forçado na manipulação da boca do boneco de pau ou papel marché. Há por assim dizer, uma soberania que salvaguarda cada personalidade. O Pai, é a Vontade ( revelação dada a nós por intermédio do próprio Senhor Jesus- "seja feita a Tua vontade assim na terra , como nos céus" ) é um, e há atribuições ilimitadas à Sua pessoa. O Filho é o agente, o meio, pelos quais todas as coisas foram criadas ( o Logos, o princípio e o fim de todas as coisas, pré-existente e igualmente eterno - " sem ele nada do que foi feito se fez"), O Espírito ( pairando sobre as Águas, o Consolador, O revelador, o Intercessor, O Ensinador- " e quando Ele vier lhes ensinará todas as coisas" ). Essa relação é estendida as demais criaturas, relação de paz entre os diferentes indivíduos e da qual ficaram excluídos, primeiramente Satanás e os demais anjos rebelados, e o homem, originalmente posto a prova  e caído, agora lidando com o bem e o mal dentro de si e incapaz de lidar com essas duas possibilidades por si mesmo. Sujestionado pelo diabo produz obras semelhantes as dele. Quando reconciliado com o Deus verdadeiro dá frutos e produz uma obra segundo a Sua eterna e perfeita vontade.

A idéia de uma soberania total e excludente da possibilidade da existência de personalidades extra-Deus aparentemente o exalta, mas de fato é ilógica. Deus seria angustiadamente solitário e todos os demais seres seriam atores de um texto sem possibilidade de nenhuma manifestação original e pessoal. Mas isso não se manisfestaria na realidade de um Deus limitado, de soberania limitada, já que alguém pode contradizê-lo e fazer com que as coisas fujam a seu controle e desígnos originais? Essa possiblidade não fariam Deus um réles refém ao invés de soberano e infinitamente soberano? De forma alguma. A total soberania de Deus é que determinam a nossa liberdade. Não somos livres por nós memos. Podemos inclusive pecar porque foi nos dada essa possibilidade, a faculdade de pecar. Deus não se desapontou com a queda do homem ou com rebeldia de Satanás ou ainda com a rebelião de um terço dos anjos. Soberanamente deu a eles,  a todos eles e a nós, essa possibilidade.
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Lembremos da saga de Abraão. Deus lhe fez uma promessa, mas deu a Abraão tempo, tempo na perspectiva humana. Abraão sob sugestão de Sarah aceitou a possibilidade de ter um filho com Agar. Deus conhecia de antemão o coração de Sarah, de Abraão, de Agar, e embora criassem suas próprias soluções, Deus, porque se agradava das três personagens, interviu nas suas vidas de forma particular. Observando atentamente o texto, Deus se manifestou e falou a cada um deles em particular. Dos três, aparentemente, Sarah era a de menor fé pois riu-se da promessa de Deus e criou uma "solução" para a decendência de Abraão. Abraão o mais fiel ao Senhor sabia que o Senhor na Sua soberania daria uma solução ainda que não parecesse , a princípío algo lógico. Agar, aprendeu na convivência e liderança de Abraão sobre o verdadeiro Deus. A  estrangeira, a escrava, a egípcia Agar, a que tinha a melhor compreensão tardia da grandeza e soberania de Deus em relação a sua pequenez ( coisa que deveríamos hoje ter consciência absoluta ). Lemos em Gênesis 16:13

"Então Agar deu ao Senhor este nome: " O Deus que Vê". Isso porque Ele havia falado com ela, e ela havia perguntado a si mesma: "Será verdade que eu vi Aquele que Me Vê?" Embora relativamente curta a menção biográfica de Agar encontrada na Bíblia, o seu testemunho e a sua fé são verdadeiramente invejáveis tanto quanto o testemunho e pregação da serva do general sírio Naamã. Duas mulheres com possibilidades sociais limitadas no seu tempo mas que conheciam verdadeirametne a Deus. Que maravilha! Quem não gostaria de ser ouvido por Deus, o Deus único e criador de todas as coisas e, ser socorrido por Ele. De ter uma promessa tal qual ela, Agar, a estrangeira, escrava e oriunda de um povo politeísta obteve? E hoje somos testemunhas do cumprimento das declarações e promessas divinas feitas aquela solitária, e quem sabe, frágil mulher.

A Predestinação se explica pelo fato de Deus efetivamente escolher previamente, pessoas em meio a milhares de outras. A predestinação é uma realidade Bíblica antes que teólogos  escolham uma ou outra posição em relação a sua existência factual ou não. Deus escolheu a Abrão na cidade de Ur na antiga Caldéia. E a partir de Abraão temos basicamente todo o povo àrabe e israelita hoje. Ambos igualmente odiados pelo mundo e tantos como a areia da praia ou como as estrelas do céu. cumprindo a promessa declarada por Deus a Abraão e também a Agar mãe de Ismael e de todos os àrabes. Certamente Deus escolheu São Jerônimo para dedicar a sua vida a uma das mais importantes traduções da sua Palavra, escolheu  Lutero para no seu tempo fazer a necessária reforma no cristianismo, João Calvino, e tantos e tantos outros. Ainda hoje Deus escolhe pessoas para cumprir o seu propósito na história, nas nações, nos povos, nas cidades, e ninguém, nem nada, pode  frustrar os seus planos. Deus escolhe governantes para efetuarem mudanças políticas no mundo, igualmente cientistas para proporcionarem desenvolvimento à humanidade e muito mais. Mas Deus não é a origem do mal como inferem certos modelos teológicos. Pois em Deus "não há sombra e nem variação alguma". 


A Bíblia nos revela que Deus "conhece o mal" e que passamos a ser como Ele, " conhecedores do bem e do mal". "Eis que agora o homem é como nós, conhecedor do bem e do mal..." O pai da mentira entretanto é o Diabo, palavras de Jesus. E ainda "ele ( o príncipe desse mundo - Satanás, o Diabo ) nada tem em mim" - palavras declaradas pelo próprio Senhor Jesus. "Eu e o Pai somos um", "quando vier o Consolador lhes dará o que é meu". Essas passagens deixam claras que o Pai, O Filho e O Espírito  Santo compartilham a mesma natureza e se não há nada de Satanás em Jesus, o mal existente, não há em Deus. Deus não é origem e nem promove o mal em nenhuma de suas formas ( "Deus a ninguém tenta" ). O mal é apenas uma possibilidade que permanecerá mais um pouco no mundo. O mal finalmente, depois de ser afastado, voltará pela última vez após o milênio, e depois nunca mais após o juízo final ( " não haverá mais morte nem dor e toda lágrima  será enxugada" ). Possibilidade essa permitida, e aí sim , pela absoluta soberania de Deus. Toda a criação será finalmente testemunha que não por imposição ou simples despotismo, mas por perfeita justiça,  Satanás o Pai e mentor da mentira e fomentador da morte e da desapropriação ( roubo ) será lançado  definitivamente no lago de fogo e enxofre e atormentado para todo o sempre, e com ele todos pecadores não arrependidos de suas obras, como as obras  listadas finalmente no livro do Apocalípse.

Eleição é de fato uma condição de destaque mas não por méritos, pois somos salvos únicamente pela graça  ( não por méritos, obras, para que ninguém se glorie ), pela fé em Jesus Cristo, o Filho. Os eleitos são portanto feitos tais, não para salvação, mas apenas para uma  obra específica,  para algo específico dentro do soberano plano de Deus. Alguns poucos exemplos dentre os muitos encontráveis facilmente na Bíblia:

Lemos nos livros de:
1 Samuel 13:14 Agora o teu reino não subsistirá. O Senhor escolheu para si um homem segundo o seu coração e o fará chefe de seu povo, porque não observaste as suas ordens.
1 Crônicas 29:1 Disse o rei Davi a toda a assembléia: Meu filho Salomão, o único que Deus escolheu, é ainda jovem e fraco, e a obra é considerável, pois não é a um homem que este palácio é destinado, mas ao Senhor Deus.


Predestinado é de fato preparado antes no tempo para uma obra no tempo e no espaço, na "plenitude" de Deus. Exemplos? Moisés, Ester Maria, José, João Batista. Eleitos, separados no tempo, portanto predestinados. Alguns exemplos de eleitos: Jacó, José do Egito, Jonas, Paulo, João o evangelista e discípulo amado. Os salvos são "eleitos" no tempo por aceitarem o evangelho não são predestinados. A igreja como corpo é predestinada, no plano sobernao de Deus há um papel a ser cumprido por ela, cada um de seus membros entretanto  são eleitos. Trata-se de fato de duas coisas distintas: "Muitos são chamados e poucos escolhidos" dissera Jesus certa vez. Não há contradição e nem implicação alguma a ser contornada por uma teologia especial. Essa é a revelação Bíblica.

Não dá pára citar os textos a essa verdade relacionados, mas se observar a Bíblia, respeitando o contexto e cada afirmação feita, haverá de certamente fazer essa distinção importante. O Senhor Jesus escolheu seus discípulos  e não foram eles que o escolheram, mas para um  propósito, um serviço, uma obra separada só para eles e não para as massas e pessoas que corriam a Jesus. Para por Ele serem curadas e abençoadas. "Eclésia" significa em última instância, assembléia de eleitos. Uma considerável redundância "igreja assembléia de Deus", se já é uma igreja já é uma assembléia. O correto é dizer Assembléia de Deus que equivale a outro nome "Igreja de Deus", mas enfim isso é apenas um detalhe para uma questão definitivamente secundária, não é tão importante.

Finalmente  o último ponto: O sacrifício de Cristo foi por todos ou por alguns? Se foi por todos por que todos não o aceitam? Por que o número de perdidos será infinitamente maior que o de salvos? Deus foi finalmente contrariado na sua soberania e a sua obra redentora não teria ficado terrivelmente frustrada? A morte de Jesus poderia perdoar todos os pecados de toddos os homens e mulheres de todos os tempos ou haveria algum limite? Lemos em Romanos 5: 18 e 19


18 Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida.
19 Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos.

E se há alguma dúvida sobre quem são esses "todos" : Romanos 5:17


17 Se pelo pecado de um só homem reinou a morte {por esse único homem}, muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!

Ou ainda Romanos 5:15 ( vale a pena ler todo o capítulo atentamente!)


15 Mas, com o dom gratuito, não se dá o mesmo que com a falta. Pois se a falta de um só causou a morte de todos os outros, com muito mais razão o dom de Deus e o benefício da graça obtida por um só homem, Jesus Cristo, foram concedidos copiosamente a todos.

Consideremos então  o que foi, de fato,  a perdição, a queda do homem. A queda do homem nada teve de , por assim dizer, de "original". Foi antecedida por uma queda de outro ser, a antiga "estrela da Manhã", "o portador da Luz". 


Lemos em Isaias capítulo 14 os versos:
9 Debaixo da terra se agita a morada dos mortos, para receber-te à tua chegada; despertam em tua honra as sombras dos grandes, e todos os senhores da terra, e levantam-se de seus tronos todos os reis das nações.
10 Todos tomam a palavra para dizer-te: Finalmente, eis-te fraco como nós, eis-te semelhante a nós.
11 Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes sobre um leito de vermes e os vermes são a tua coberta.
12 Então! Caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações!
13 Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembléia, no extremo norte.
14 Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo.
15 E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo.

Aquele que servia a Deus um dia no tempo incomensurável, nele foi encontrada, achada, iniquidade . Rebelado  a sua posição hierárquica fez com que "um terço das estrelas do céus" seguissem após ele. Precipitado na terra e preso nela, vaga por ela indefinidamente. O homem e a mulher foram deixados expostos a uma escolha: obedecer a declaração e limitação impostas por Deus ou aspirar mais e mais e apropriar-se por sua própria vontade aquilo que lhes era legalmente vedado. Interessante é que a eles foi proporcionado a mesma posssiblidade aspirada pela "antiga estrela da manhã", ser mais do que efetivamente eram e portanto fazer mais, ter mais, alcançar mais poder do que lhes fora dado debaixo da soberania de Deus. O então diabo sugeriu a mulher e portanto ao  homem um desejo que era originalmente seu, e uma condição que já era sua por pura rebeldia estendeu-se ao homem, a condição de condenado. Feita a escolha errada e manifesta a mesma ambição esse homem foi excluido do plano original de Deus que seria retomado em um futuro no tempo e no espaço por ocasião que um outro homem faria exatamente o contrário,.Abriria mão do que realmente era ou tinha ( Jesus esvaziou-se de sua real condição e igualou-se a nós, não na condição de pecado ) manifestando total obediência a Deus. Esse homem foi Jesus, o segundo Adão, e esse  segundo Adão, venceu todas as  tentações e obteve a salvação para  o homem, salvação entendida como  vitória. Essa salvação foi conquistada portanto para todos os homens, como possibilidade e nela, inclusive está incluida a redenção de todas as coisas criadas, da própria natureza, que por causa do pecado, da queda do homem, passou a apresentar a mesma ambiguidade, ou seja o bem e o mal em toda a sua materialidade. A natureza será finalmente redimida com a criação de "novos céus e nova terra" mas aos homens, aos seres humanos só participarão dessa redenção, os que crerem. Os demais irão para o inferno, originalmente destinado ao Diabo e seus anjos, no tempo prederminado para eles,( "por que veio atormentar-nos antes do tempo "- disseram eles ao serem expulsos do Gadareno ) novamente dentro da soberania de Deus, que nunca foi menor ou diminuida  em nenhuma circusntância temporal ou espacial.

A salvação é portanto  plena, total,  a expiação é portanto ilimitada. Deus seria limitado na sua soberania se não pudesse salvar a todos ou proporcionar uma salvação que alcançasse a todos os quantos a aceitassem. A soberania absoluta de Deus se manifesta nos critérios. Há um critério irremovível para que o homem seja salvo. A liberdade de retroceder, afastar-se, se recusar a compreender fazem parte igualmente da soberania de Deus. Também a de crer, aceitar, buscar ao Senhor, de amá-lo estão dentro da soberania de Deus. Deus entretanto promete e Ele é inteiramente fiel em não nos abandonar sozinhos a exposição diabólica ou ao poder dos homens inconversos que seguem voluntaria ou incoscientemente ao Diabo e o servem. O próprio Diabo possui uma liberdade permitida, de atuação restrita, dentro da soberania de Deus ( veja o livro de Jó ). Satanás em sua condição assemelha-se a de cão bravo preso a uma coleira, uma corrente e a um cabo que lhe permite  apenas se movimentar em um espaço restrito e determinado  pela soberania absoluta de Deus. Ele é culpado por  cada um de seus atos, da sua cobiça e  rebeldia, por todas as suas atuações como criador da mentira, de todas as mortes, e de toda influência exercida a cada ser humano em maior ou menor monta. Outra verdade revelada é a que cada homem e mulher são culpados por se rebelarem individualmente contra Deus. Mesmo a despeito da Revelação Geral e  da Revelação particular dada através das Escrituras insistem  em  ignorá-lo, negá-lo ou ainda aceitando a realidade da Sua existência fazem-No mentiroso negando-lhe a realidade espiritual e material revelada na Sua Palavra.



Enfim o assunto é tão maravilhoso que este espaço embora importante, não é suficiente e o mais adequado a todas as considerações. Fato é que não preciso mais doque aminh aprópria Bíblia, algo novo e um verdadeiro privilégio, a termos em sua totalidade em nossas mãos. Não era assim na igreja primitiva e durante séculos não foi assim. E ainda hoje boa parte das pesaos do mundo não tem essa possiblidade de examinar as próprias Escrituras. Que dirá uma biblioteca teológica...Honestamente, pode chocar a muitos...mas é a mais pura e incontestável verdade. Não precisamos  de ninguém mais, nenhum honorável defunto, para tomarmos partido e nos desviarmos do foco que é ofato de sermos testemunhas de uma grande salvação, de uam salvação plena que semelhante ao pai do filho pródigo ( filho rico, despojado de suas próprias riquezas e condição natural de filho ) pode proprocionar a qualquer um que queira e creia. Amém e amém.

por Helvecio S. Pereira

Amigo se a realidade exposta na Bíblia, a verdadeira e única Palavra de Deus foi até agora desconhecida e compreendida essas coisas através, quem sabe da leitura dessa simples postagem. Não titubie em hoje mesmo decidir-se por Jesus, aceitando-O como seu único Senhor e Salvador. Você receberá pelo seu arrependimento imediato: A salvação predestinada a todos os que crerem em Jesus. Você será imediatamente eleito para o serviço e a obra de Deus como Sua testemunha. A soberania de Deus se manifestará na sua vida mudando todas as condições contrárias  a manifestação de Sua  soberana vontade, e essa tão grande salvação transformará de fato todas as áreas de sua vida .Você poderá confessar: "quão grandes coisas fez o Senhor". Amém. Deus te abençoe!

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