Pesquisar este blog

SANDI PATTY LOVE IN ANY LANGUAGE

Mostrando postagens com marcador O Calvinismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador O Calvinismo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SER "CALVINISTA " OU "ARMINIANO" ? ASSUNTO RELEVANTE OU NÃO?


Bem eu não sou um gênio e não são sou poucas as provas a esse respeito e a minha condição humana pessoal, mas algumas vezes tenho me sentido melhor, de fato bem, tranquilo e em paz, quando das minhas posições menos alinhadas com alguma maioria encontram pares em alguma mente iluminada pela sabedoria mais do que eu. 

Isso porque se há algo que eu aprendi a aprender na vida calmamente, foi aprender a aprender. Desse modo vou com calma, observando e provando cada coisa,verificando as suas implicações e cônscio que embora tenha que me posicionar, pois a neutralidade não conduz a nada, como o sábio Gamaliel , da para aguardar e observar mais um pouquinho.

A tecnologia e a disponibilização das informações facilitam em parte pelo acesso a um maior número de testemunhos, opiniões  e provas. Embora deva se ter a maturidade para não se ter a presunção de redescobrir a redondeza d a terra e reiventar a roda, cada um de nós muitas vezes cada descoberta de uma coisa já estabelecida corre o risco realmente de ser atribuida como  uma novidade. Desse modo reproduzo abaixo umtexto que sintetiza o meu pensamento, a minha experiência e portanto não terei por agora de escrever por mim mesmo algo que já consistia a mais tempo a minha posição sobre o assunto.

Por Helvécio S. Pereira


O DEBATE SOBRE O CALVINISMO: QUEM É O INIMIGO?


O Calvinismo é uma teologia desenvolvida por John Calvin nos anos 1500. Ele apresentou essa teologia nas suas Institutes of Christian Religion (Instituições de Religião Cristã), que em seguida chegou a ser a pedra angular das teologias Presbiteriana Reformada. Ela também é chamada de teologia TULIP. Calvino mesmo não usa o termo TULIP para descrever sua teologia, mas tal termo é um reflexo preciso, apesar de simplificado, dos seus pontos de vista; e, ao contrário do que alguns clamam, cada elemento básico da teologia TULIP pode ser encontrada nas Institutes de Calvino.





Um sumário da teologia TULIP


Total Depravity (Depravação Total): O homem é totalmente corrupto e morto, e não pode receber o Evangelho a não ser que Deus o capacite, de maneira soberana.







Unconditional Election (Eleição Incondicional): Deus escolhe incondicionalmente aqueles que serão chamados para salvação. Calvino acreditou que Deus também escolhe aqueles que vão para o inferno.aneira, que alguns homens nasceram destinados desde o útero para uma certa morte, a fim que o Seu nome seja glorificado na destruição destes. ... Deus escolhe como Seus filhos quem Lhe apraz … enquanto Ele rejeita e reprova outros” (Instituições de Religião Cristã, Livro III, cap. 23).








Limited Atonement (Expiação Limitada): A morte de Cristo foi somente para aqueles que Deus chamará para salvação. Calvino denunciou o sacrifício universal do Evangelho. “Quando parece que quando a doutrina da salvação está sendo ofertada  a todos para o seu próprio benefício, isto é uma prostituição corrupta do que foi declarado estar reservado especialmente para os filhos da Igreja” (Instituições, Livro III, cap. 22).








Irresistible Grace (Graça Irresistível): A chamada de Deus para salvação é eficaz e não pode ser resistida.








Perseverance of the Saints (Perseverança dos Santos): Aqueles que são salvos continuarão na fé.

Alguns pensamentos diversos sobre o Calvinismo


1. Estudei o Calvinismo de primeira mão [diretamente da boca dos próprios maiores defensores do Calvinismo]. Para ter um bom entendimento do Calvinismo para mim mesmo, estudei as Institutes of Christian Religion de Calvino, como também os escritos de muitos Calvinistas influentes, tanto aqueles contemporâneos como os do passado. No final de 2000, fui convidado a pregar numa conferência sobre o Calvinismo na Heritage Baptist University em Greenwood, Indiana, que foi organizada em Abril de 2001. A conferência era oposta ao Calvinismo e concordei em falar porque eu simpatizava com um tal modo de pensar. No entanto, antes de fazer a mensagem para a conferência, fiz muitas coisas. Uma delas foi estudar com muita atenção as Instituições de Calvino, por mim mesmo. Também entrei em contato com o Dr. Peter Masters em Londres, Inglaterra, que me ligou a seguir e discutimos a respeito do Calvinismo. Ele distribuiu alguns dos meus livros durante muitos anos. Falei-lhe que o amo e o respeito em Cristo e também amo e respeito o seu predecessor, Charles Spurgeon, apesar de não concordar em todos os pontos com nenhum desses dois homens a respeito do Calvinismo (ou alguns assuntos, enquanto a isso). Estudei durante muito tempo as pregações de Spurgeon e isto me beneficiou. Nos últimos anos, passei muitos dias frutíferos e abençoados estudando na Spurgeon’s Library em Missouri perto de Kansas City. Contei ao Dr. Masters que gostaria que ele me falasse quais livros ele poderia me recomendar para que eu possa corretamente entender o que ele acredita sobre o assunto (sabendo que há muitas variedades do Calvinismo). Eu não queria apresentar o Calvinismo de modo errado. No meio de outras coisas, o Dr. Masters recomendou que eu lesse Spurgeon vs. the Hyper-Calvinists (Spurgeon contra os hiper Calvinistas) de Iain Murray. Comprei o livro e o apreciei grandemente. Foi uma grande ajuda no alvo de entender melhor o Calvinismo. Assim fiz um esforço considerável para entender o Calvinismo corretamente e para não apresentá-lo de modo errado.







2. Os batistas precisam encarar o assunto do Calvinismo. É um assunto que divide, mas precisa ser encarado porque toca um dos pontos mais importantes da verdade bíblica e afeta a maneira como os crentes percebem o evangelho e a própria pessoa de Deus. É interessante observar que sempre houve muitas divisões entre os Batistas quanto ao Calvinismo.  Os Batistas da primeira hora na Inglaterra eram divididos entre General Baptists (Batistas Gerais) e os Particular Baptists (Batistas Particulares), referindo-se ao modo como consideraram a expiação de Cristo, seja ela para todos os homens (geral) ou somente para os eleitos (particular). O livro de Adam Taylor History of the General Baptists of England (1818) (História dos Batistas Gerais da Inglaterra) trata da história dos Batistas não calvinistas na Grã-Bretanha, e eles eram muitos. Que eu saiba, [Taylor] é o único historiador batista britânico do século 19 que não era calvinista. Está por certo que a grande maioria das histórias batistas foram escritas por calvinistas e eles tipicamente negligenciam e às vezes pervertam a história e as crenças dos batistas não calvinistas. Seja como for, o fato permanece que os Batistas sempre foram divididos neste assunto e não seria sábio evitar tocar no assunto, mesmo provocando divisões.








3. Estou convicto de que John Calvin causou grandes e desnecessárias divisões entre o povo de Deus por causa dos seus erros, e poucas coisas impediram o evangelismo bíblico mais do que o Calvinismo. Como veremos mais tarde, isto quase matou as igrejas batistas da Inglaterra nos anos 1700 e no princípio dos anos 1800. Sei que muitos não estarão de acordo comigo, mas estou convicto do que, entre os Calvinistas, evangelismo está sendo feito APESAR do Calvinismo, e não por causa dele.








4. É importante entender que o Calvinismo é uma teologia não assentada. Calvinistas estão seriamente divididos entre si e sempre o foram. Há muitas variações da teologia TULIP, e há alguns Calvinistas que totalmente rejeitam alguns pontos de TULIP. Sempre que alguém tenta apresentar a teologia TULIP e depois a recusa, há calvinistas que vão discutir com você falando que você está apresentando o calvinismo de modo errado. Não é tanto que você esteja apresentando o Calvinismo de modo errado, na verdade. Você poderia estar citando diretamente vários calvinistas ou até Calvino mesmo. O problema é que você está apresentando de modo errado o Calvinismo deles! Há Calvinistas de Calvino e Calvinistas de Thomas Fuller e Calvinistas de Arthur W. Pink e Calvinistas Presbiterianos e Calvinistas Batistas e muitos outros tipos de Calvinistas. E eles disconcordam entre si sobre muitas coisas. Muitos Calvinistas nunca leram as Institutes of Christian Religion de Calvino. Eles simplesmente estão seguindo alguém que segue alguém que pretende seguir a Calvino.  Calvinistas acreditam que têm o direito de rejeitar ou modificar algumas partes ou conclusões de Calvino. Concordo com eles a 100%, e, além disso, digo que também temos o direito de rejeitar a coisa inteira se estivermos convencidos do que ela não está sendo confirmada pelas Escrituras!








5. Deus não manda Seu povo escolher entre Calvinismo ou Arminianismo! A Bíblia diz “Examinai tudo. Retende o bem” (1Tes. 5:21). A Bíblia mesma é o teste da verdade, não a teologia sistemática de alguém. Tenho o direito e a responsabilidade de testar cada teologia pela Bíblia e tenho a liberdade diante do Senhor de rejeitar qualquer parte ou até tudo dessa teologia. Não preciso escolher entre teologias humanas. Eu posso ficar firme exclusivamente com a Bíblia mesma. Ela é a única autoridade para a fé e a prática. Muitos Calvinistas não autorizarão fazer isto. James White, autor de “The Truth about the King James Bible Controversy” ("A Verdade sobre a controvérsia da Bíblia do Rei Tiago") e vários outros livros, me escreveu um ano atrás e me desafiou a entrar num debate público. Ele me impeliu para “defender o Arminianismo.” Achei uma coisa estranha pois não sigo o Arminianismo e não dou a mínima pelo Arminianismo. Estudei um pouco a teologia de James Arminius e encontrei erros nela como também encontrei erros na teologia de John Calvin. White tem essa idéia tipicamente calvinista que um Cristão precisa seguir o Calvinismo ou precisa seguir o Arminianismo. Se não for Calvinista, com certeza é um Arminiano. Nada disso! Mas essa idéia teve início com Calvino mesmo. Ele tratava aqueles que não estavam de acordo com a sua posição sobre a eleição como inimigos de Deus e do evangelho, e não admitia que pessoas rejeitassem o Calvinismo e podiam ainda acreditar na Palavra de Deus! Desde a época que fui salvo pela Graça maravilhosa e gratuita de Deus, há 28 anos atrás, até hoje, quis entender a vontade de Jesus Cristo e quis ser um fiel servo dEle através da Palavra preservada de Deus, as Escrituras. Fiz disso a minha única teologia, da melhor maneira que podia. Eu gosto de teologia sistemática; no momento estou ensinando um curso de doutrina bíblica numa nova escola bíblica que começamos no sul da Ásia e estou preparando a publicação dum livro sobre Doutrina Bíblica , mas estou comprovando as várias teologias com as Escrituras só, e nunca concordei inteiramente com alguma teologia humana. Louvo a Deus de não estar debaixo de alguma obrigação divina de seguir o Calvinismo ou o Arminianismo.


Algumas coisas boas sobre o Calvinismo

Apesar de eu não concordar com a teologia calvinista, preciso admitir que há muitas coisas boas a respeito do Calvinismo, especialmente quando contrastado com a teologia e o evangelismo raso, focalizada no homem, que está tão popular hoje em dia. Quatro coisas logo vêm a mente:









1. O Calvinismo exalta Deus como o único Autor de salvação e dá glória somente para Ele. Neste assunto, o Calvinismo está correto e perfeitamente bíblico e acerta bem no alvo. Não tem salvação à não ser em Deus. Não há nada de bom no homem e não há nada que ele possa fazer para obter a sua salvação. Precisa ser inteiramente de Deus. Se não fosse pela misericórdia e a graça de Deus que providenciou salvação em Cristo e atraiu homens para essa salvação, convencendo-os e iluminando-os e concedendo-lhes fé e arrependimento (que são ambas dádivas de Deus), ninguém seria salvo. Toda Glória a Deus.








2. O Calvinismo faz o homem humilde e não lhe dá parte nenhuma na salvação e nada para se glorificar. Isso é a outra parte do ponto prévio, e nisso o Calvinismo está seguindo perfeitamente as Escrituras. A Bíblia não dá razão nenhuma para o homem se gloriar. Salvação é uma coisa inteira de Deus e nada do homem. Romanos 4:2 diz que se a salvação de Abraão não fosse inteira de Deus, ele teria alguma coisa para se gloriar, mas isso claramente não é possível já que nenhum homem pode em momento algum se gloriar de coisa alguma diante de um Deus três vezes santo. Até a justiça do homem, as melhores ações dele, não passam de imundícia diante de Deus (Isaías 64:6).








3. O Calvinismo dá uma segurança eterna àquele que crê. O Calvinismo promete uma segurança eterna ao crente, porque sabe que (1) salvação é inteira de Deus e assim não depende de algum modo das obras do homem, sejam elas boas ou más , (2) Deus elegeu e ordenou a pessoa salva para uma herança gloriosa e eterna, e (3) os salvos perseveram na fé através da obra efetiva e a moradia do Espírito Santo. Nisso [o Calvinismo] acerta bem no alvo.








4. O Calvinismo ensina que os eleitos darão provas da sua chamada. O Calvinista sabe que a salvação produz uma mudança total na vida de uma pessoa, e nisso [o Calvinismo] acerta bem no alvo. Uma “salvação” que não dá início a uma mudança de vida e direção e pensamento e propósito não é uma salvação bíblica.



Todos os Calvinistas não são iguais

É importante entender que existe uma grande variedade de doutrinas e práticas no meio dos Calvinistas, e não considero, de forma alguma, um homem como inimigo da verdade somente porque aceita parte da teologia calvinista. O livro de Iain Murray "Spurgeon vs. Hyper Calvinists: The Battle for Gospel Preaching" (Spurgeon Contra Hiper Calvinistas: a Batalha da Pregação da Palavra) (Edinburgh, Banner of Truth Trust, 1995) descreve de modo excelente as diferenças entre os Calvinistas. Existem Calvinistas ganhadores de almas, Calvinistas com muito zelo evangelístico e missionário; e existem Calvinistas que condenam estas coisas. Alguns interpretam o Calvinismo de tal maneira que não acreditam em oferecer salvação ou pregar a Palavra para todos os pecadores; até mesmo não acreditam que Deus ama a todos os homens.







Charles Spurgeon encarou isto um dia. Ele acreditou no Calvinismo em parte, apesar de recusar permitir que qualquer teologia possa revirar o ensino da Bíblia. Nos seus comentários sobre 1 Timóteo 2:3-6, por exemplo, Spurgeon escreveu:

“E então? Tentaremos colocar um outro sentido no texto do que já tem? Penso que não. Precisa-se, para a maioria de vocês, conhecer o método comum com qual os nossos amigos Calvinistas mais velhos lidaram com esse texto. ‘Todos os homens,’ dizem eles, -- ‘quer dizer, alguns homens’: como se o Espírito Santo não poderia ter falado ‘alguns homens’ se quisesse falar alguns homens. ‘Todos os homens,’ dizem eles; ‘quer dizer, alguns de todos os tipos de homens’: como se o Senhor não poderia ter falado ‘Todo tipo de homem’ se quisesse falar isto. O Espírito Santo através do apóstolo escreveu ‘todos os homens,’ e sem dúvida quer dizer todos os homens. Estava lendo agora mesmo uma exposição de um doutor muito apto o qual explica o texto de tal forma que muda o sentido; ele aplica dinamite gramatical no texto, e explode o texto expondo-o … O meu amor pela consistência com as minhas próprias doutrinas não é de tal tamanho para me autorizar a alterar conscientemente um só texto da Escritura. Respeito grandemente a ortodoxia, mas a minha reverência para a inspiração é bem maior. Prefiro aparecer cem vezes ser inconsistente comigo mesmo do que ser inconsistente com a palavra de Deus” (C.H. Spurgeon, Metropolitan Tabernacle Pulpit, 1 Timothy 2:3,4, vol. 26, pp. 49-52).

Amém e amém. Este é que é um Calvinista sábio!

Spurgeon recusou-se a tentar reconciliar toda contradição aparente na Bíblia, e era sábio o suficiente para saber que não podia entender cada mistério de Deus. Ele disse:

“Que Deus predestina, e que o homem é responsável, são duas coisas que poucos enxergam. Acredita-se que são inconsistentes e contraditórias; mas elas não são. É simplesmente a culpa do nosso julgamento fraco. Duas verdades não podem ser contraditórias. Se, então, acho ensinado em um lugar que tudo foi pré-ordenado, é verdade; e se achar em outro lugar que está sendo ensinado que o homem é responsável para todas as suas ações, é verdade; e é a minha grande tolice que me leva a imaginar que duas verdades podem se contradizer. Não acredito que essas duas verdades jamais poderão ser amalgamadas numa só sobre qualquer bigorna humana, mas elas serão uma só, na eternidade: são como duas linhas que são tão paralelas, que a mente que persegui-las o mais longe possível, nunca descobrirá que elas convergem; mas elas convergem sim, e se encontrarão em algum lugar na eternidade, perto do trono de Deus, de onde nasce toda verdade ” (C.H. Spurgeon, New Park Street Pulpit, Vol. 4 (1858), p. 337).

Spurgeon advertiu para não se criar teologias que tentam reconciliar cada dificuldade bíblica:



“Homens com uma ansiedade mórbida de ter uma crença coerente, uma crença que se ajunte para formar um quadrado como um quebra-cabeça chinês,--são muito aptos a estreitar as suas almas. Aqueles que somente acreditam naquilo que eles podem reconciliar necessariamente duvidarão muito quanto à revelação divina. Aqueles que recebem pela fé tudo o que eles encontram na Bíblia receberão duas coisas, vinte coisas, ou vinte mil coisas, apesar de não conseguirem construir uma teoria que possa harmonizá-las todas” (C.H. Spurgeon, “Faith,” Sword and Trowel, 1872).

Nesses assuntos, Charles Spurgeon era um Calvinista, mas ele era muito mais do que um Calvinista; ele era um Biblicista. Fala-se a respeito de Spurgeon, que se você desse uma furada nele, até o sangue dele era “bibliano.” Ele amava teologia e estudou teologia com diligência, mas a coisa mais importante é que ele tinha uma fé de criança em tudo o que a Bíblia fala e não admitiu que alguma teologia humana revirasse um ensinamento claro das Escrituras.

E mesmo se Spurgeon pode ser considerado como Calvinista, ao mesmo tempo ele era um grande evangelista e acreditou que podia-se oferecer a salvação a todos os homens. Spurgeon pensava que mais pecadores poderiam ser salvos se o evangelho fosse pregado para [mais de] eles, e ele não tentou reconciliar um tal ponto de vista com a eleição de Deus. Ele pensava que a sua responsabilidade era de pregar o evangelho para o maior número de pecadores possível. Ele acreditava que instrumentos como a oração poderiam resultar em uma maior ceifa de almas. Ele tinha reuniões de oração antes dos cultos, e toda segunda-feira a noite, e também em outras ocasiões. Às vezes, quando o auditório do Metropolitan Tabernacle estava cheio, um grupo ficaria na sala de oração de baixo para orar durante a pregação (informação recebida por e-mail da Sra. Hannah Wyncoll, Assistente Administrativa, Metropolitan Tabernacle, June 2, 2000). Spurgeon gostava de ganhar almas e ensinou as suas ovelhas a serem ganhadoras de almas. O seu famoso livro The Soul Winner ("O Ganhador de Almas") continua sendo impresso. Havia alguns na igreja de Spurgeon que “fizeram sua a tarefa especial de ‘olhar para almas’ na nossa grande congregação, e de tentar levar a uma decisão imediata aqueles que aparentemente foram impressionados pela pregação da Palavra. [Nota do Irmão Cloud: Observa-se a palavra “decisão” na descrição que Spurgeon dá destes ganhadores de almas!] Um irmão ganhou para si o título de meu [de Spurgeon] cão de caça, porque sempre está pronto a pegar as aves feridas. Uma segunda-feira à noite, numa reunião de oração, ele estava sentado ao meu lado no palco; de repente senti a sua falta, e agora o ví do outro lado do prédio. Depois da reunião, perguntei-lhe porque ele saiu tão rápido, e ele falou que o gás iluminava o rosto de uma mulher na congregação, e ela tinha um olhar tão triste que ele deu volta, foi sentar do lado dela, pronto para falar sobre o Salvador depois do culto” (C.H. Spurgeon, The Full Harvest, p. 76). Assim, vemos que Charles Spurgeon era um homem muito zeloso para ganhar almas, e o seu Calvinismo e suas convicções sobre a soberania de Deus não impediram isso de modo nenhum.

De outro lado, muitos Calvinistas da época se opuseram de modo veemente a Spurgeon, tanto nos seus púlpitos como nas suas revistas, e denunciaram sua prática de estender convites a pecadores para virem a Cristo. (Na verdade ele não convidava as pessoas para virem à frente durante o culto, como se faz hoje em dia, mas os convidava a vir para Cristo assim mesmo; e ele acreditava que no final um pecador era salvo em cada assento no enorme auditório do Metropolitan Tabernacle daquele dia.) Por exemplo, um jornal calvinista muito popular na época de Spurgeon era o Earthen Vessel. Numa das suas edições em 1857, simplesmente declarou que “é um absurdo pregar que é dever do homem crer em Cristo para salvação.” Era exatamente o que Spurgeon pregava. Portanto, para muitos Calvinistas da sua época, Spurgeon era um cara absurdo!

Isso nos lembra que há vários tipos de Calvinistas e não seria sábio considerá-los todos da mesma forma.

Tive o privilégio de conhecer, ou pelo menos de comunicar-me à distância, com muitos Calvinistas homens de Deus e ganhadores de almas. Muitas vezes correspondei-me com Dr. David Otis Fuller, o pastor formado em Princeton da Wealthy Street Baptist Church em Grand Rapids, Michigan, e também editor de muitos livros importantes defendendo a English Authorized Version ("Versão Autorizada Inglesa [também conhecida como King James Bible, a Bíblia do Rei Tiago]"). Dr. Fuller acreditava no Calvinismo, pelo menos em parte, mas faleceu enquanto estava levando uma menina a Cristo na escola dominical.







Dr. Ian Paisley, pastor da Martyrs Memorial Presbyterian Church em Belfast, Irlanda do Norte, é outro exemplo. Tenho muita consideração por ele, apesar de ele ser um inabalável Calvinista. Lembro com alegria o nosso encontro em um restaurante no centro de Belfast, alguns anos atrás. Eu estava pregando em algumas igrejas batistas na Irlanda, e ele me chamou para a sua casa e me convidou para almoçarmos juntos. Foi uma bênção encontrar este homem de Deus, e isto foi a parte mais destacada desta viagem interessante e proveitosa. Ele me deu dois livros da sua biblioteca para ajudar na minha pesquisa sobre a história da defesa da King James Bible. Ele me mostrou a sua cópia do meu livro “For Love of the Bible: The History of the Defense of the Authorized Version and the Received Text from 1800 to Present.” ("Por amor da Bíblia: A História da Defesa da Versão Autorizada e do Texto Recebido, de 1800 até hoje.") Ele tinha escrito [sobre o livro] as palavras, “Cloud is not beclouded.” ("Cloud não está sendo nublado.") [Observação do tradutor: aA palavra "cloud" quer dizer "nuvem", então se trata aqui de um jogo de palavras com o nome do autor deste artigo. Na verdade é quase impossível oferecer uma tradução que reflita corretamente o verdadeira sentido desta frase.] Isso foi um encorajamento, porque eu estimava muito o Dr. Paisley pelo seu zelo, pela fé, e a pela sua exposição do mistério da injustiça.








Dr. Timothy Tow, pastor da Life Bible Presbyterian Church, Dr. S.H. Tow (M.D.), pastor da Calvary Bible Presbyterian Church, e Dr. Jeffrey Khoo, Academic Dean do Far Eastern Bible College, são outros exemplos. Esses homens são inabaláveis Calvinistas mas também são Calvinistas ganhadores de almas e de grande zelo missionário. Eles e outros dos seus companheiros foram responsáveis pela pregação da palavra em muitos cantos escuros da Ásia, e me regozijo por isso. Eles distribuem os meus livros nas suas livrarias e comunicaram-se comigo em várias ocasiões, e considero-os como amigos na fé; apesar de não concordar com o Calvinismo deles nem com a posição deles sobre o batismo. E eu não posso, por essa última razão em particular, falar nas suas igrejas. Mas amo-os e não os considero como inimigos. (Se alguém dos meus leitores batistas pensa de modo diferente e pensa que homens como estes deveriam ser inimigos, é o seu privilégio, mas gostaria que não me escrevesse e me chateasse sobre este assunto.)








Dr. Peter Masters, pastor do Metropolitan Tabernacle em London, Inglaterra, é um outro exemplo. Correspondi-me com ele e falei com ele pelo telefone. Essa igreja continua seguindo os passos do seu estimado pastor de antigamente, Charles Spurgeon, neste sentido que a sua teologia é Calvinista mas também é zelosa quanto à evangelização e missões estrangeiras. O Tabernacle organiza a sua grande evangelização da Escola Dominical durante a tarde. A Escola Dominical e as Young People’s Bible Classes (Aulas Bíblicas para Jovens) começam às 3 da tarde. Tem mais de 100 funcionários, e uma frota considerável de carros ajunta-se aos 15 microônibus e ônibus maiores da igreja para buscar as crianças. Além das aulas que se dão no prédio principal da igreja, há outras filiais em outras partes da cidade. O número total de pessoas freqüentando a Escola Dominical era de cerca de 750 quando me informei alguns anos atrás. O Tabernacle também hospeda todo mês um encontro da Student Focus no sábado à noite durante os meses de aula. Esses encontros têm um caráter evangelista e recebem um bom número de participantes. Algumas reuniões com grande publicidade reuniram mais de 400 estudantes. A igreja também organiza um “chá para estudante” (uma refeição leve) cada domingo à tarde, “em parte porque senão os estudantes hospedados em albergues da juventude perderiam uma refeição vindo para igreja.” Ela mantém um camelô gospel semanal na área de shopping Elephant & Castle que está ao redor da igreja. Há uma entrada principal do metrô de Londres logo do outro lado da rua do Tabernacle. O camelô oferece Bíblias e literatura tanto para os não salvos como para os crentes, e destaca cartazes com frases como “Answers to Questions Everyone Asks about Religion” (Respostas às Perguntas que Todos Fazem à Respeito de Religião). É mantido por voluntários. O Tabernacle também usa cartazes evangelistas colocados em estações chave do metrô de Londres. O desenho muda de vez em quando. Os cartazes atuais mostram várias coisas que impedem as pessoas de ir para igreja para ouvir a Palavra. O título em cima pergunta, “O QUE IMPEDE VOCÊ DE OUVIR A PALAVRA?” Por baixo há seis desculpas comuns que as pessoas dão para não atender a igreja ou se interessar pela Bíblia. Entre essas encontra-se “Não vim a Londres para me tornar religioso”, “O Cristianismo não é nada além de mitos hebraicos, gente velha e hipócritas”, e “O que meus amigos falariam se soubessem onde fui?” Os cartazes apresentam repostas breves a essas idéias e convidam o leitor a “vir, ouvir, e decidir por si mesmo”, e a “ENCARAR OS FATOS NO TABERNACLE, PRÓXIMO DOMINGO ÀS 6:30 DA TARDE.” A Sword & Trowel fez a observação: “Estes [cartazes] são vistos por milhões de pessoas, e ao decorrer dos anos muitas pessoas que entraram pela primeira vez depois de ter visto um cartaz, foram salvas.” Assim o Calvinist Metropolitan Tabernacle (que tem 350 anos de idade) envergonha um grande número de igrejas não-Calvinistas no seu zelo para evangelizar.


Na minha opinião, Calvinistas como estes não são inimigos da verdade. Apesar de eu fortemente não concordar com eles quanto à sua teologia Calvinista, e apesar do fato que eu não gostaria de me tornar membro das suas igrejas por causa do modo diferente como consideramos este assunto, também não os considero inimigos. O Calvinista que é inimigo da verdade é o Calvinista que autoriza a teologia Calvinista a impedir ou até matar o zelo evangelista e a paixão ganhadora de almas e a visão missionária.

Poderíamos dar muitos exemplos de como o Calvinismo fez exatamente isso. A teologia Calvinista quase matou as igrejas batistas da Inglaterra nos anos 1700 e no início dos anos 1800, e a visão missionário tinha totalmente desaparecida. Consideramos a citação seguinte do livro History of the Baptists ("História dos Batistas") (1890) de Thomas Armitage:


 “O livro de William Carey ‘Inquiry into the Obligations of Christians to Use Means for the Conversion of the Heathen’ (Pesquisa sobre as Obrigações de Cristãos para Usar Meios para a Conversão de Pagãos) foi publicado em 1792, mas encontrou poucos leitores e produziu pouco resultado. Para a maioria dos Batistas, os pontos de vista de Carey eram visionários e até extravagantes, em conflito aberto com a soberania de Deus. Numa reunião de pastores, onde Ryland senior era presidente, Carey propôs que no próximo encontro eles discutiriam a tarefa de tentar espalhar a Palavra para os pagãos. ... Ryland, escandalizado, se colocou de pé e ordenou o Carey se sentar, dizendo: ‘Quando agradar a Deus converter pagãos, Ele o fará sem a sua nem a minha ajuda!’


 Onde foi que este líder batista encontrou uma tal idéia? Com certeza não foi na Bíblia, mas na sua teologia desviada.











Um exame da teologia TULIP

Que tal a doutrina da Depravação Total do Homem?


A Bíblia ensina que o homem é moralmente corrupto (Jer. 17:9; Rom. 3:10-18) e morto em ofensas e pecados (Ef. 2:1) e espiritualmente cego (1 Cor. 2:14), mas ela não ensina que o homem não pode responder ao Evangelho. Muito pelo contrário, a Bíblia ensina que Cristo dá luz para todo homem (Jo. 1:9), que Ele atrai todos os homens a Si (Jo. 12:32), e que Ele convence os homens através do Espírito Santo (Jo. 16:8). Deus chama os homens para salvação através do Evangelho (2 Tess. 2:14), e Ele deu ordens para que o Evangelho fosse pregado a toda criatura (Mc. 16:15).

Que tal a doutrina da Eleição Incondicional?


A Bíblia é muito clara quanto ao fato de que os homens não são eleitos para destruição. Homens não vão para o inferno por causa de eleição, mas porque rejeitaram ou negligenciaram o Evangelho (Mt. 23:37; Atos 13:46; 2 Tess. 2:10-11).


Que tal a doutrina da Graça Irresistível?

A Bíblia afirma claramente que Deus estendeu Sua graça para os homens e ela foi rejeitada por eles.

Caim (Gen. 4:6,7)
O mundo antes do dilúvio (Gen. 6:3)
O velho Israel (Rom. 10:21)
Israel na época de Cristo (Mt. 23:37; Jo. 5:40)
Os Judeus na época de Paulo (Atos 13:46)

Que tal a doutrina da Expiação Limitada?


Deus ama a todos os homens (Jo. 3:16)
Deus deseja que todos os homens sejam salvos (2 Pe. 3:9)
Deus deu ordens que o Evangelho seja pregado para toda & cada pessoa (Mc. 16:15)
Jesus é o preço de redenção para todos os homens (1 Tim. 2:6)
Jesus provou a morte por todos os homens (Heb. 2:9)
Jesus providenciou propiciação para todos os homens (1 João 2:2)
Deus providenciou reconciliação para todos os homens (2 Cor. 5:19)
Jesus comprou até falsos mestres não salvos (2 Pe. 2:1)
A iniqüidade de todos os homens foi colocada sobre Jesus (Is. 53:6). Se a primeira parte de Isaias 53:6 é universal, e sabemos que ela é, fica bizarramente inconsistente interpretar a segunda parte como limitada.




Alguns Versículos Usados por Calvinistas


João 6:37 “Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.” Este versículo é usado por Calvinistas para ensinar que Deus escolhe quem será salvo, e quando Ele escolhe que uma pessoa será salva, esta pessoa sem dúvida virá a Cristo. Então, este versículo é usado para suportar as doutrinas Calvinistas da Eleição Incondicional e da Graça Irresistível. Como sabemos que a interpretação Calvinista está errada? Este versículo deve ser interpretado à luz do seu contexto. Se o versículo fosse deixado isolado do resto da Bíblia, poderia ser interpretado de maneira Calvinista, mas ele deve ser interpretado à luz do resto do ensino de Cristo em João. O versículo 40 explica o versículo 37. É a vontade de Deus que cada um que crê em Jesus seja salvo. Os que Deus Pai deu ao Filho são aqueles que crêem nEle. Este é o ensino consistente do Evangelho de João. Vejam João 1:11-12; 3:15-18, 36; 5:24; 6:29; 11:25-26; 20:31.

João 6:44 " Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressucitarei no último dia."



Este versículo é usado por Calvinistas para suportar sua doutrina da Eleição Incondicional, que somente aqueles que foram escolhidos por Deus de modo soberano é que podem ser salvos. O problema aqui é duplo: (1) Cristo falou que Ele atrairia todos os homens a Si ( Jo. 12:32; 1:9 ). (2) A Bíblia fala que Deus deseja que todos os homens sejam salvos ( 1 Tim. 2:3-4; 2 Pe. 3:9 ). Então, enquanto seja verdade que ninguém pode vir a Cristo a não ser que ele seja atraído por Deus, também é verdade que todos os homens são atraídos e que aqueles que são rejeitados são aqueles que rejeitam a verdade e não crêem ( 2 Tess. 2:10,12 ).








Atos 13:48 “E os gentios, ouvindo isto, alegraram-se, e glorificavam a palavra do Senhor; e creram todos quantos estavam ordenados para a vida eterna.”  


O Calvinista interpreta este versículo à luz da própria teologia e fala que a eleição de Deus não tem nada a ver com a reposta do homem para o Evangelho, embora isso ignore o contexto imediato do versículo. Logo antes disto, no versículo 46, Paul declarou porque os Judeus não crêem. Não foi porque eles não foram escolhidos por Deus para crer. Foi porque eles mesmos O colocaram longe deles. Eles mesmos rejeitaram a verdade. Não era da vontade de Deus que agissem assim. Não foi porque eles foram preordenados para a danação eterna. Eles receberam a luz de Cristo (Jo. 1:9) e eles foram atraídos por Cristo (Jo. 12:32) e eles foram convencidos pelo Espírito Santo (Jo. 16:8), mas eles rejeitaram tudo isso, e por esta razão foram rejeitados por Deus.








Romanos 9:13-16 “Como está escrito: Amei a Jacó, e odiei a Esaú. Que diremos pois? que há injustiça da parte de Deus? De maneira nenhuma. Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.”  


Estes versículos são usados por Calvinistas em geral para suportar sua doutrina da Eleição Soberana, que Deus escolhe de modo soberano quem será salvo e quem será perdido. Como sabemos que está interpretação está errada? (1) O contexto não trata de salvação pessoal, mas da eleição por Deus da nação Judaica e do programa geral de Deus pelos tempos. Deus escolhendo Jacó e rejeitando Esaú não se refere à salvação pessoal deles, mas ao lugar deles no plano de Deus para Israel. Quando a Bíblia fala que Deus odiou a Esaú, isso não quer dizer que Ele não amou Esaú. Isso quer dizer que Ele rejeitou Esaú como aquele que era para fazer parte da descendência de Israel. A mesma palavra é usada em Lucas 14:26, onde Cristo falou que um discípulo deve odiar seu pai e mãe e esposa e filhos e irmãos. Será que isso quer dizer que é da vontade de Deus que um crente não sinta amor pela sua família? Alguns cultos falsos interpretaram isto assim, mas não faz sentido. O resto da Bíblia demonstra claramente que é da vontade de Deus que o crente ame seus pais e esposa e filhos. A palavra “odiar,” como está sendo usada nestes versículos, não quer dizer falta de amor; quer dizer que alguma coisa é rejeitada como tendo o primeiro lugar na vida ou no propósito de alguém. Jacó foi escolhido para ter a posição exaltada, enquanto Esaú foi rejeitado para essa posição. Da mesma forma, o discípulo de Cristo deve colocar seu Mestre na posição exaltada [suprema] na vida dele e rejeitar todos os outros desta posição. Em comparação com o amor do discípulo a Cristo, o amor dele às demais coisas deveria ser como ódio. (2) Além disso, o contexto também ensina que a salvação é disponível para todos os homens e que os homens se condenam rejeitando o Evangelho (Rom. 10:1-4,9-13). (3) O trecho em Romanos conclui falando que Deus encerrou a todos na falta de fé a fim de poder ter misericórdia de todos (Rom. 11:32). Assim a Bíblia ensina de modo consistente que a salvação está disponível para todos.



Cuidado com outro perigo: Quick Prayerism


Um perigo pelo menos tão danoso para o evangelismo quanto o Calvinismo, é o chamado “Easy Believism” (“Crença fácil”) ou “Quick Prayerism” (“Oramento rápido”) que prevalece tanto no meio de [alguns] Batistas fundamentalistas como em muitos outros grupos. Prefiro chamá-lo de Quick Prayerism ao invés de Easy Believism, porque o fato é que a salvação vem pela fé (Jo. 3:16) e a esta [fé salvadora] não é difícil. Aqueles que praticam o Quick Prayerism podem ser caracterizados como abaixo explicado:


(1) Eles são ávidos & rapidíssimos para levarem pessoas a pronunciarem uma oração [pré-fabricada, curtinha, mecânica] até mesmo quando não têm prova de convicção ou de regeneração, ao oposto do Apóstolo Paulo o qual, como João Batista, exigia prova de arrependimento.  
“Antes anunciei primeiramente aos que estão em Damasco e em Jerusalém, e por toda a terra da Judéia, e aos gentios, que se emendassem e se convertessem a Deus, fazendo obras dignas de arrependimento.” (Atos 26:20).







(2) Eles são ávidos & rapidíssimos para ignorarem [o assunto] arrependimento, ou para redefinirem arrependimento de modo a não ter nada a ver com afastamento do pecado ou mudança de vida. Eles tipicamente rejeitam as definições básicas [e bíblicas] do arrependimento como sendo “uma mudança da mente que resulta numa mudança de vida”, e redefinem o arrependimento, em lugar disso, como uma simples “mudança do estado de falta de crer para o estado de crer.” Eles não têm medo de contabilizar grandes números de confissões falsas, porque não acreditam que o arrependimento sempre traz uma mudança de vida.

(3) Eles são ávidos & rapidíssimos para dar uma segurança para as pessoas mesmo quando não houver prova de salvação. A segurança bíblica vale somente para aqueles que realmente nasceram de novo, e os tais darão provas claras disso (2 Cor. 5:17). Dar uma segurança para alguém somente porque essa pessoa orou uma [pré-fabricada, curta, mecânica] oração de pecador, ou foi à frente através de um corredor entre os bancos da igreja, e confessou Cristo para um oficial daquela igreja, é muito perigoso, porque dá uma falsa esperança para grandes números de pessoas não regeneradas.

(4) Eles são ávidos & rapidíssimos para contar números, não importa quão enganadores eles sejam. Aqueles que praticam o Quick Prayerism tipicamente relatam que têm grandes números de “salvações”, apesar de uma porcentagem significante das suas confissões não dão prova de salvação. Na minha experiência, não é caso raro que 90% das confissões produzidas em tais ministérios ficam sem fruto. É desonesto dar tais relatórios [dessa maneira]. Falar que “20 homens oraram para receber a Cristo na prisão ontem à noite” ou “500 pessoas oraram a oração do pecador através do ministério da nossa igreja o ano passado” é uma coisa. Mas é uma coisa totalmente diferente falar que “20 homens foram salvos na prisão ontem à noite” ou “500 pessoas foram salvas através do ministério da nossa igreja o ano passado.” Isso é mais verdadeiro ainda quando aquele que traz a notícia sabe por experiência que a maioria dos seus “convertidos” não ficam na bateia do garimpeiro [isto é, não são verdadeiros, não depositam no fundo como ouro, mas saem pelas bordas, como areia amarela] e que a grande parte das confissões produzidas no seu ministério são tão vazias quanto a geladeira de um homem sem um lar.

  

Conclusão


Concluindo, não estou dizendo que há formas de Calvinismo que são escriturais e que somente alguns tipos de Calvinismo mais extremo são não escriturais. Spurgeon falou que precisamos voltar ao Calvinismo de John Calvin. Apesar de eu ter um grande respeito para Charles Haddon Spurgeon (sabendo, também, que era somente um homem), preciso discordar deste grande velho guerreiro neste assunto particular. Digo que precisamos ir bem além disso. Calvino mesmo voltou até Augustino, mas isso, também, não é longe o suficiente. Na verdade, apoiar-se sobre o muito inconfiável Augustino foi um dos erros maiores de Calvino. Não precisamos voltar até Calvino. Precisamos voltar o caminho todo até a fé dispensada aos santos como foi perfeitamente e suficientemente registrada nas Escrituras! Este é o ponto onde a nossa teologia sistemática deve começar e terminar.




David Cloud
Copyright 2001, Fundamental Baptist Information Service, P.O. Box 610368, Port Huron, MI 48061-0368, 866-295-4143, fbns@wayoflife.org.



Traduzido por Philippe van Mechelen, 2004.


Todas as citações bíblicas são da ACF (Almeida Corrigida Fiel, da SBTB). As ACF e ARC (ARC idealmente até 1894, no máximo até a edição IBB-1948, não a SBB-1995) são as únicas Bíblias impressas que o crente deve usar, pois são boas herdeiras da Bíblia da Reforma (Almeida 1681/1753), fielmente traduzida somente da Palavra de Deus infalivelmente preservada (e finalmente impressa, na Reforma, como o Textus Receptus).



(Copie e distribua ampla mas gratuitamente, mantendo o nome do autor e pondo link para esta página de http://solascriptura-tt.org )








 Fonte: http://solascriptura-tt.org/ SoteriologiaESantificacao/ 
&   http:// 
solascriptura-tt.org/ )

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

DADOS QUE DEVEM SER CONSIDERADOS

Sou grato pela vida de qualquer um que conheça e ame ao Senhor Jesus. Em meio a um mundo incrédulo e decididamente contra tudo que represente Deus, Sua Palavra e vontade registradas na Bíblia Sagrada. Desse modo apoio todos os movimentos e iniciativas que levem o conhecimento da Palavra de Deus e consequentemente ao conhecimento de Deus, da fé no Salvador Jesus Cristo e assim recebimento dos benefícios de Sua obra redentora.

Reconheço que a igreja e os homens e mulheres que como testemunhas do Senhor não tem uma fé uniforme e cem por cento concordes, que sim possuem diferenças de compreensão e ênfases diferentes não se desviando de modo algum da única fé salvívica: Jesus Cristo é Deus e Filho de Deus, o único caminho e único nome pelo qual devamos ser salvos.

Contudo há detalhes que pessoas com interesse maior desejo devem contudo honestamente saber. Isso esclarecerei após o encarte de uma informação pública da Wikipedia mas disponível tanto na literatura religiosa ou histórica:


João Calvino exerceu uma influência internacional no desenvolvimento da doutrina da Reforma Protestante, à qual se dedicou com a idade de 30 anos, quando começou a escrever os "Institutos da religião Cristã" em 1534 (publicado em 1536). Esta obra, que foi revista várias vezes ao longo da sua vida, em conjunto com a sua obra pastoral e uma coleção massiva de comentários sobre a Bíblia, são a fonte da influência permanente da vida de João Calvino no protestantismo.
Calvino apoiou-se a frase de Paulo: "pela fé sereis salvos", esta frase de epístola de Paulo aos Romanos foi interpretada por Martinho Lutero ou simplesmente Lutero como pela fé sereis salvos. As duas frases, possuem a mesma coisa, ou seja, não muda o sentido.
Para Bernardye Cotitretw, biógrafo de Calvino, "o calvinismo é o legado de Calvino e torna-se uma forma de disciplina, de ascese, que não raramente é levada ao extremo da teimosia". O Calvinista é pois no extremo um profundo conhecedor da Bíblia, que pondera todas as suas ações pela sua relação individual com a moral cristã. O Calvinismo é também o resultado de uma evolução independente das idéias protestantes no espaço europeu de língua francesa, surgindo sob a influência do exemplo que na Alemanha a figura de Martinho Lutero tinha exercido. A expressão "Calvinismo" foi aparentemente usada pela primeira vez em 1552, numa carta do pastor luterano Joachim Westphal, de Hamburgo.
O Calvinismo marca a segunda fase da Reforma Protestante, quando as igrejas protestantes começaram a se formar, na seqüência da excomunhão de Martinho Lutero da Igreja Católica romana. Neste sentido, o Calvinismo foi originalmente um movimento luterano. O próprio Calvino assinou a confissão luterana de Augsburg de 1540. Por outro lado, a influência de Calvino começou a fazer sentir-se na reforma Suíça, que não foi Luterana, tendo seguido a orientação conferida por Ulrico Zuínglio. Tornou-se evidente que a doutrina das igrejas reformadas tomava uma direcção independente da de Lutero, graças à influência de numerosos escritores e reformadores, entre os quais João Calvino era o mais eminente, tendo por isso esta doutrina tomado o nome de Calvinismo.
Uma vez que tem múltiplos fundadores, o nome "Calvinismo" induz ligeiramente ao equívoco, ao pressupor que todas as doutrinas das igrejas calvinistas se revejam nos escritos de João Calvino.
O nome aplica-se geralmente às doutrinas protestantes, que não são luteranas, e que têm uma base comum nos conceitos calvinistas, sendo normalmente ligadas a igrejas nacionais de países protestantes, conhecidas como igrejas reformadas, ou a movimentos minoritários de reforma protestante.
Nos Países Baixos, os calvinistas estabeleceram a Igreja Reformada Neerlandesa. Na Escócia, através da zelosa liderança do ex-sacerdote católico John Knox, a Igreja Presbiteriana da Escócia foi estabelecida segundo os princípios calvinistas. Na Inglaterra, o calvinismo também desempenhou um papel na Reforma, e, de lá, seguiu com os puritanos para a América do Norte. Na França, os calvinistas, chamados de Huguenotes, foram perseguidos, combatidos e muitas vezes obrigados ao exílio. Em Portugal, na Espanha ou na Itália, estas doutrinas tiveram pouca divulgação e foram ativamente combatidas pelas forças da Contra-Reforma, com a ação dos Jesuítas e da Inquisição.
O sistema teológico e as práticas da igreja, da família ou na vida política, todas elas algo ambiguamente chamadas de "Calvinismo", são o resultado de uma consciência religiosa fundamental centrada na "soberania de Deus".
O Calvinismo pressupõe que o poder de Deus tem um alcance total de atividade e resulta da convicção de que Deus trabalha em todos os domínios da existência, incluindo o espiritual, físico, intelectual, quer seja secular ou sagrado, público ou privado, no céu ou na terra. De acordo com este ponto de vista, qualquer ocorrência é o resultado do plano de Deus, que é o criador, preservador, e governador de todas as coisas, sem excepção, e que é a causa última de tudo. As atividades seculares não são colocadas abaixo da prática religiosa. Pelo contrário, Deus está tão presente no trabalho de cavar a terra como na prática de ir ao culto. Para o cristão calvinista, toda a sua vida é um culto a Deus.
De acordo com o princípio da Predestinação, por causa de seus pecados,o homem perdeu as regalias que possuía e distanciou-se de Deus. O homem é considerado "morto" para as coisas de Deus e é dominado por uma indisposição para servir a Deus.
Só havia, então, uma maneira de resolver esse problema: o próprio Deus reatando os laços. Deus então, segundo a doutrina da predestinação, escolheu alguns dos seres humanos caídos para salvar da pecaminosidade e restaurar para a comunhão com ele. Deus teria tomado esta decisão antes da criação do Universo. Mas é claro que não é por causa de quaisquer boas ações que eles foram escolhidos: "porque pela graça sois salvos,mediante a fé, e isso não vem de vós;é dom de Deus; não vem de obras, para que ninguém se glorie".(Efésios 2:8,9) Os cinco pontos do calvinismo (conhecidos pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês) são doutrinas básicas sobre a salvação, definidas pelo Sínodo de Dort.
São eles:
Depravação total do homem;
Eleição incondicional;
Expiação limitada;
Vocação eficaz (ou Graça Irresistível);
Perseverança dos santos.

O Calvinismo também defende uma Teologia Aliancista e os Sacramentos como meio de graça, Santa Ceia e Batismo, incluindo o Batismo infantil. Calvino na sua principal obra, as Institutas diz: "Eis aqui por que Satanás se esforça tanto em privar nossas criaturas dos benefícios do batismo; Sua finalidade é que se esquecermos de testificar que o Senhor tem ordenado para confirmar as graças que ele quer nos conceder pouco a pouco vamos nos esquecendo das promessas que nos fez a respeito disto. De onde não só nasceria uma ímpia ingratidão para com a misericórdia de Deus, mas também a negligência de ensinarmos nossos filhos no temor do Senhor, e na disciplina da Lei e no conhecimento do Evangelho. Porque não é pequeno estimulo sabermos que educá-los na verdadeira piedade e obediência a Deus. E saber que desde seu nascimento foram recebidos no Senhor e em seu povo, fazendo-os membros de sua igreja." (CALVINO, 1999, p. 1069.) O calvinismo deveria ser austero e disciplinado, ou seja: As pessoas não tinham direito a excessos de luxo, e conforto, sem esbanjamento matriana.
Interpretação Sociológica

Sociólogos como Max Weber e Ernest Gellner analisaram a teoria e as conseqüências práticas desta doutrina e chegaram à conclusão de que os resultados são paradoxais. Em parte explicam o precoce desenvolvimento do capitalismo nos países onde o Calvinismo foi popular (Holanda, Escócia e EUA, sobretudo).
O Calvinista acredita que Deus escolheu um grupo de pessoas e que as restantes vão para o Inferno. Conseqüentemente, a pergunta que qualquer Calvinista se faz é: "Estarei eu entre os escolhidos?".
Como é que um Calvinista sabe se está entre os escolhidos ou não? Teoricamente, não é ele que o determina. A decisão está tomada. Foi tomada por Deus. Como é que eu sei se fui escolhido ou não? Resposta: Deus me atraiu e eu cri na sua palavra. Ela é que me diz: "Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus a saber os que creem em seu nome". Pela graça sois salvos, isto não vem de vós é dom de Deus para que ninguém se vanglorie.
Sendo um bom cristão, trabalhando muito, seguindo sempre todos os princípios bíblicos, o Calvinista prova a si mesmo que foi um escolhido, pelo seu sucesso como cristão. Não é a sua própria ação, mas de Deus, pois se Deus trabalha por ele, ele conclui que foi um dos eleitos.
Sendo assim, historicamente, para muitos Calvinistas, o sucesso no trabalho e a conseqüente riqueza poderá ser um dos sinais de que está entre os escolhidos de Deus. Os Holandeses, os Escoceses e os Americanos ganharam, então, a fama de serem sovinas, pouco generosos, interessados apenas no dinheiro. Estas características são na vida moderna quase um dado adquirido em qualquer cultura, mas nos tempos da Reforma Protestante, o Calvinismo terá instituído uma nova e revolucionária forma de relação com a riqueza. Ver Ernest Gellner para mais detalhes...
Ocorre que o uso dos ideais calvinistas para o alavancar da sociedade capitalista é equivocadamente relacionado a ideais capitalistas intrínsecos ao calvinismo. Calvino em sua obra afirma que a riqueza não tem razão de ser se não para ajudar aos que necessitam, e critica a avareza ao dizer que o fruto do trabalho só é digno se útil ao próximo:
"Da mão de Deus tens tu o que possuis. Tu, porém, deverias usar de humanidade para com aqueles que padecem necessidades. És rico? Isso não é para teu bel prazer. Deve a caridade faltar por isso? Deve ela diminuir? Não está ela acima de todas as questões do mundo? Não é ela o vínculo da perfeição?" Sermao CXLI sobre Dt 24.19-22. OPERA CALVINI, tomo XXVIII, p. 204
"Condena o Profeta a estes ladrões e assaltantes que lhe parecia deterem o poder de oprimir a gente pobre e o pequeno trabalhador, uma vez que eram eles que tinham grande abundância de trigo e grãos; ... é o mesmo como se cortassem a garganta dos pobres, quando os fazem assim sofrer fome." Os Doze Profetas Menores, op. cit., Am 8.5

Mas o Calvinismo se espalhou pelos países que estavam passando pelo processo da Expansão Comercial. Entre eles os países eram: França, Holanda, Inglaterra, e Escócia. Isto atraíra vários comerciantes, e banqueiros.
A prosperidade econômica também foi um sinal da escolha divina, o que valorizava o trabalho, e a justificativa as atividades da burguesia.


Denominações Calvinistas

O Calvinismo é a doutrina de diversas denominações Protestantes, dentre elas destacamos:
Igreja Reformada Suíça - religião oficial da maioria dos cantões da Suíça.
Igreja Protestante Evangélica Holandesa - recentemente unificada, não é mais a religião oficial dos Países Baixos
Igreja Reformada Francesa - a igreja dos Huguenotes
Igreja Congregacional - concentrada na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos, hoje parte da Igreja Unida de Cristo.
Igreja Reformada Hungara
Igreja da Escócia
Igreja Presbiteriana do Brasil
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil
União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil
Igreja Presbiteriana Conservadora do Brasil
Igreja Evangélica Presbiteriana de Portugal

fonte: wikipedia

Qual o propósito dessa postagem? Dos vinte países onde a qualidade de vida é melhor, apenas um não é protestante e sim muçulmano. A Holanda por exemplo, ou seus emigrantes protestantes na África do Sul, criaram e mantiveram até muito mais tardiamente o Apartheide. com que bases segregaram os nativos africanos? com bases religiosas discriminatórias, ou que geraram posicionamentos naturalmente discriminatórios. Os católicos consideravam índios e negros errôneamente sem alma, com pressupostos supostamente bíblicos e cristãos. Os holandeses, calvinistas, consideravam legítimas e Bíblicas o fato desses mesmos africanos não serem eleitos e portanto predeterminados à salvação em Cristo. Não os culpo, mas esses são fatos reais. 

Hoje alguns calvinistas combatem com relativa propriedade os desvios e exageros da chamada errôneamente "teologia da prosperidade" que no máximo é apenas uma doutrina, um ênfase em um aspecto escriturístico levado a extremos acríticos, e se esquecem que a título de uma predefinida eleição foram o mais forte elo ao fortalecimento do capitalismo, amor ao dinheiro, exploração e pouca contribuição para causas não estritamente religiosas e calvinistas.

Ainda hoje, países de origem reformada e calvinista, por consequente equívoco de ênfase na eleição, são liberais garantindo liberdade e legalização para prostituição, uso de drogas, sexo em parques, e há os que lutam pelo direito de serem pedófilos. Notem que esses holandeses atuais não são nem convertidos e portanto nem crentes evangélicos, mas herdeiros de uma presunção de serem eleitos e inseridos em um cristianismo muitas vezes ( há exceções ) apenas institucionais, pelo batismo infantil, prática confirmada pelos reformadores tanto alemães ( luteranos ) como não luteranos ( calvinistas ).

O propósito não é atacar os irmãos que abraçam e confessam sua posição calvinista no Brasil, pois há diferenças culturais e históricas que fazem que grande parte dos calvinistas brasileiros, diferentes dos europeus e norte americanos, os daqui são convertidos e nascidos de novo e fiéis as práticas bíblicas puritanas. Mas o de apenas alertar que as coisas não são tão "preto no branco" e tão simples de ser polarizado. ser ou não ser calvinista é direito legítimo, mas antes é ser de Cristo, acima da história, da cultura humana geralmente tão contraditória e indefensável.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 22 de agosto de 2010

FÉ EM CONSTRUÇÃO



A melhor experiência e a melhor coisa que uma pessoa pode e deve fazer na vida é sem dúvida, conhecer a Deus, o que significa crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus e único salvador de sua alma, recebendo como Senhor de sua vida. Em linhas gerais é a aceitação do evangelho e a adoção como filho de Deus, herdeiro dos céus, perdoado, remido, nascido de novo e sacerdote universal.

Bem lá atrás no início de tudo, no começo da caminhada cristã, pouco se sabe sobre detalhes doutrinários, posições doutrinárias, etc, mas com o tempo o crente contemporâneo principalmente, pode aos poucos procurando ou não, tomando conhecimento de cada uma delas. O ideal é que se concentre nas Escrituras, na oração, na comunhão com o seu Deus e Senhor, humildemente e sem maiores pretensões, de que Deus lhe revele coisas que jamais tenha revelado a outros ( com base em que faria isso especialmente a você )  e ponha em prática cada coisa aprendida nas Escrituras, afinal, não é o que ouve a Palavra de Deus que será elogiado pelo Senhor, mas o que a põe em prática.

Durante toda a minha vida, por força do meu temperamento até, que me ajuda e faz com que eu tenha uma certa independência, fui aprendendo coisas necessárias e relacionadas às Escrituras, à igreja, às denominações, à teologia, às grandes e pequenas mudanças culturais na igreja evangélica, etc. Evitando o mal, reconhecendo as boas coisas, louvando a Deus pelas conversões, pelos testemunhos reais e número de pessoas alcançadas. Mas nem tudo foi ou é tão fácil, se se olhar para os lugares errados, prestar atenção em certas coisas, e vê-las pelo foco errado você encontrará não poucos motivos para facilmente errar no julgamento, e usar alguma dessas coisas, como desculpa, ou todas elas, para abandonar a  fé.

Três décadas depois alguém ( não se trata de crítica particular, mas circunstancialmente )  parece me forçar a assumir estar num grupo ou outro, que postula um menu de posições articuladas ou outro, a ele oposto. É exigido, entre aspas, que eu tenha uma admiração por um pensador cristão ou por outro, que devem ser obrigatoriamente um ou outro, a baliza de tudo o que ouvi, ouço ou creio. E não há meio termo. Um deles é João Calvino, sobre o qual já escrevei postagens específicas acerca de sua pessoa, da admiração pelo que fez em sua época, pelas dificuldades que enfrentou e pelas lutas em defesa das suas convicções e do amor ao mesmo Salvador e Senhor ao qual amamos de todo o coração. Mas para mim Calvino, Lutero, e qualquer um foram apenas homens que exerceram seus papéis e defenderam legitimamente a sua fé. A minha fé cristã nasceu independente do que creram, como creram  e concordando ou não com eles, em nada validam o que eu creio e como creio.

Temos a Bíblia, as Escrituras, não preciso deles ou da tutela teológica de  nenhum outro contemporâneo ou atual. Mas alguém parece exigir que eu confesse a minha dependência deles ou de alguém que tenha se oposto a ele. A opção é sempre entre um elenco de crenças e outro elenco de crenças. Se aceito tal coisa devo aceitar tal outra se não, essa também não. Não se trata da fé da confissão da igreja local ou denominação, é algo que paira sobre todas as cabeças dos crentes e a ela devem todos estar alinhados. Você nem precisa ir a Bíblia, basta listar o que se deve crer e tê-las na ponta da língua.

História da igreja cristã é um luxo acadêmico que quem puder tê-lo, até deva tê-lo, por absoluta falta do que fazer,  e com a legítima  certeza que de que não afetará a sua fé para pior, a sua comunhão com Deus e o seu mais autêntico serviço na obra de Deus. Pois só a título de aviso: não encontrará só coisas boas e o lado melhor de cada história. De fato é muito triste e bizarro na maioria das vezes. Sobrevivendo a todo esse volume de informações não inspiradas. No caso dos partidários de uma ou outra posição, o pior é que se você não concorda não adianta de fato discordar: você é tido como "burro". Não se trata de se olhar para o problema em questão, de encontrar a resposta ou a definição para tal compreensão. Passa-se a ser um repetidor de uma lista de afirmações que até soam como algo pertinente mas no fundo não são. Gente culta e que acumula conhecimento nem sempre é verdadeiramente sábia, em discernimento, ou concluiu por si mesmo um monte de coisa. Se assim fosse todos ao se debruçarem sobre algum tema, com respaldo natural de longos e aperfeiçoados currículos acadêmicos chegariam as mesmas conclusões. Começassem por onde começassem. 

Mas não é o que acontece, na sua maioria por mais cultas e informadas que as pessoas sejam, são meros repetidores de coisas pelas quais tiveram simpatia, e apenas giram em torno do mesmo eixo, repetindo indefinidamente os mesmos discursos. Fato é que se de alguma maneira Deus, não sei por que razões específicas, não disser pessoalmente ao sujeito ou lhe mostrar de um modo mais contundente que ele está errado, ele não largará o osso jamais.

Eu não ligava para o calvinismo, embora o conhecesse. Ano passado até por inocência fiquei implicado com blogs cristãos, de ministros principalmente, que se arvoraram contra as chamadas mega igrejas neopentecostais. Críticas legítimas, contra aparente escândalos, ou práticas que geram naturalmente mal estar em crentes de igrejas evangélicas mais tradicionais. A época tentei apenas demonstrar que se alguém não concorda como as coisas são feitas, vá e faça-as da maneira que se acredita, com igual alcance e força, enfim   arregace as mangas e faça o trabalho de pregação que ache que deva ser feito e aí naturalmente o erro será erradicado. 


Depois de mais de trinta anos conhecendo profundamente a cultura evangélica, achei que sinceramente o problema era só esse. Não era como não é. Boa parte desses não crêem em milagres, não crêem que demônios entre e possuam as pessoas, não crêem em profecias, em línguas estranhas, não crêem que Jesus morrera por todos, não crêem que Deus fará algo específico hoje pois já decretou tudo antes da fundação do mundo, e a minoria de eleitos dos quais cada um só sabe de si já está definida, por isso odeiam multidões, põem sob suspeição conversões aos milhões e a única igreja com qualidade espiritual é a igreja reformada, etc. Misturam críticas legítimas para apoiarem-se nas suas convicções infundadas, deturpadas e anti bíblicas, embora organizadas, defendidas por infindáveis literaturas produzida durante séculos.

Bem nesse momento despendo energia para fazer o que muitos fazem, atacar os demais. Farei porém mais uma única vez por crer intimamente que há um prejuízo nisso tudo. Não se trata de ter ou não ter tal posição, coisa que é absolutamente legítima. Já é muito difícil se concentrar no que é realmente importante em termos de cristianismo, de vida cristã, o piso está cada vez mais movediço, para todos nós os que cremos e para os que se achegam a igreja a cada dia. Se ater a algo secundário está cada vez mais fácil e se agarrar em algo que não constitua o verdadeiro alicerce do Senhor é absolutamente temerário. Precisamos guardar o que temos, aquilo que um dia foi e deve permanecer o essencial, a experiência e o genuíno amor ao Senhor.

Ser calvinista é como ser adventista do sétimo dia, testemunha de Jeová, não necessariamente pelo conjunto e tópicos das referidas crenças, mas pela incapacidade de se discutir os pontos inconcistentes com disposição de realmente avaliá-los. Isto porque ser calvinista significa aceitar toda a  Teologia Reformada com seu próprio plano de salvação- a doutrina reformada da salvação. Esse plano da salvação constante da Teologia Reformada, não é exatamente o Plano da Salvação Bíblico, por mais que se esforcem em dizer que sim, pois ao expô-lo ficam claras e patentes as diferenças.

Você não vai entrar em uma igreja calvinista e ouvir o Pastor dizer no início do culto: "Jesus não morreu por todos, só pelos eleitos!" e nem tão pouco: " Se você não é eleito está perdendo o seu tempo em vir e aqui e o nosso também." ou ainda: " Se Deus não pensou em salvá-lo volte para o mundo, você não tem nenhuma chance."  O único apaixonado pelas almas perdidas e calvinista, foi certamente o pastor e pregador batista Charles Spurgeon, cujo ministério alcançou milhares de pessoas em sua época e cujas pregações registradas em livro podem ser lidas hoje em um livro chamado "O ganhador de Almas" de capa verdinha, o qual li a muitos anos e fez meu coração ficar abrazado por suas pregações. Mas não por ser de confissão calvinista mas apesar de sê-lo.

Para os calvinistas todo cristão é calvinista ou arminiano e não há como escapar. Para um calvinista ou você é calvinista ( há algumas categorias internas com nomes estranhos ), arminiano ou bem próximo de um católico romano. Quando alguém apresenta alguma argumentação contra o calvinismo é acusado de não  conhecer o calvinismo profundamente e de estar deturpando-o. O ponto de partida é sempre a Soberania  de Deus e aí querem fazer você acreditar que você faz de Deus menos soberano do que eles reconhece-No. É claro que Deus é soberano para todos os cristãos, para os católicos inclusive, para os judeus e para os muçulmanos contudo um calvinista sempre argumentará que a sua concepção de Deus o faz menos soberano do que é.

As razões são óbvias e claras: se o homem tem uma ínfima parte de responsabilidade por poder escolher crer ou não crer, cai a predestinação e rui a razão principal de toda a arquitetura calvinista, a eleição do salvo feita  antes da fundação do mundo. O Adventista do 7º dia não acredita no inferno como condenação eterna, pois voltado ao Velho Testamento por causa dos 10 mandamentos e principalmente por causa do sábado, nega a imortalidade da alma e uma coisa leva a outra. As Testemunhas de Jeová acham que o nome legítimo de Deus é Jeová ou seria  Yavé ( ???), então Jesus não pode ser Deus, mas "deus" e o Espírito Santo não pode ser "Espírito" mas "espírito". É sempre o raciocínio humano, simplista e excludente. Por pouca coisa se constrói uma teologia absolutamente espúria.

A recorrência contínua a expressões complexas e a ligação de idéias a nomes "importantes" parecem ser uma fixação calvinista, pois a bem da verdade, o rol de versículos citados e repetidos a exaustão, não são nem de longe suficientes para sustentar sua teologia. Sempre defendi que os versículos e capítulos na Bíblia ( algo amplamente sabido ) são artificiais. Citação avulsa de versículos não constituem a melhor defesa de nenhuma teologia ou doutrina. A uniformidade doutrinária da Bíblia, ou unidade doutrinária é percebida a partir de um conjunto de narrativas em que essas verdades podem ser comprovadas. a liberdade de escolha do homem pode ser comprovada, independentemente que se chame de livre-arbítrio ou livre-agência do Gênesis ao Apocalipse, quando Deus fala com cada ser humano, esse lhe dá uma resposta e Deus lhe abençoa ou  condena. São 1595 "ses" em toda a Bíblia, essa simples partícula condicional, pressupõe poder de  escolha ao ser humano e boa parte 602 estão no Novo Testamento  e dirigida a nós, crentes pós advento de Cristo.

O calvinismo é tão inconsistente só bíblicamente que seus defensores tem que recorrer insistentemente a "confissões" ou seja, documentos eclesiásticos famosos historicamente, que são no fundo declarações documentais não inspiradas, de simples homens. Eu sou crente não por causa do credo de Nicéia ou por causa do mais fiel deles o credo apostólico "Creio em Deus Pai criador dos céus e da terra, etc, etc, etc". é legítimo mas não está nem de longe ao mesmo nível da Escrituras divinamente inspiradas por Deus. 

Finalmente a salvação pela graça não é uma invenção calvinista, é Bíblica e antes de João Calvino portanto. Nem a justificação pela fé, mas a Expiação Limitada é uma invenção calvinista e deve ser refutada e a Expiação de Cristo como revelada na Bíblia deva ser pregada por todo crente interessado na salvação das pessoas perdidas.

A muitas maneiras de se perder tempo e gastar energia para nada. Infelizmente essa é uma delas. Gostaria que esses que amam verdadeiramente ao Senhor, fossem úteis na sua obra de outra maneira conforme o ide de Marcos, com manifestações de poder e de autoridade no nome de Jesus Cristo, algo impossível para quem se ocupar com tão pouco.

Por Helvécio S. Pereira

CLIQUE NA IMAGEM E FAÇA O DOWNLOAD DESSE E-BOOK

CLIQUE NA IMAGEM E FAÇA O DOWNLOAD DESSE E-BOOK
Clique na imagem acima e saiba como fazer o download desse importante e-book

EM DESTAQUE NA SEMANA

VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER




09 Dez 2010
Reflexões acerca do que a Bíblia revela e declara sob a ótica cristã autêntica. Nada porém substitui a leitura pessoal da Bíblia, a inerrante Palavra de Deus. LEIA A BÍBLIA! Salmos 119:105 Lâmpada para os meus pés é tua palavra, ...
19 Dez 2010
Essa pessoa sai pensando em Deus de um modo ou de outro, e em decisões que fatalmente terá de tomar frente ao divino. Nas prisões, após ouvir um pregador ou missionário de uma ou outra igreja, os criminosos mais terríveis param para ...
01 Dez 2010
A Bíblia é fonte inesgotável de ensinamentos dados do ponto de vista de Deus. As Sagradas Escrituras só não revelam o que, segundo a aprovação de Deus, Ele mesmo por Si não quer revelar-nos. Deus não revela coisas imposto pela ...
09 Dez 2010
Infelizmente ou ao contrário, como seres sociais e assim planejados por Deus, só construímos conhecimento em cima de informações e conhecimentos que nos antecedem. Por isso é natural não poucos de nós repetirmos conclusões feitas por ...

UM ABENÇOADO E VITORIOSO ANO NOVO A TODOS! OBRIGADO A TODOS OS LEITORES E VISITANTES!

Arquivo do blog

TEOLOGIA EM DESTAQUE: DIVERSAS POSTAGENS


26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
Por experiência entenda-se todas as comprovações factuais acerca do que se crê conforme a teologia crida, seja essa oficial, oficiosa, leiga, individual, etc. Assim posto, é necessário colocar que o que me fez tocar nesse ...
25 Ago 2010
A teologia leiga é portanto um passo além da teologia popular, na verdade uma passo acima. Quando um crente dedica-se mais sistematicamente a investigação da sua fé , buscando uma melhor forma de não só expor o ...
11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...

links úteis

Atenção!

TODAS AS NOSSAS POSTAGENS TRAZEM ABAIXO LINKS PARA COMPARTILHAMENTO E IMPRESSÃO E SALVAMENTO EM PDF. NO CASO CLIQUEM 'JOLIPRINT' E UM SITE CONVERTERÁ O POST EM UM PDF AGRADÁVEL DE SER SALVO E PORTANTO GUARDADO PARA LEITURA POSTERIOR ( fica visível em alguns navegadores, aproveite essa funcionalidade extra! )

CRISE NO CATOLICISMO

ACESSE JÁ CLICANDO NO LINK ABAIXO

ACESSE JÁ CLICANDO NO LINK ABAIXO
VÁRIAS VERSÕES, ESTUDOS SOBRE CADA LIVRO DAS ESCRITURAS

NÃO PERCA UMA POSTAGEM DIGITE ABAIXO O SEU E-MAIL OU DE UM AMIGO

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner

ATUALIDADE ! CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E LEIA AGORA MESMO!

ATUALIDADE ! CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E LEIA AGORA MESMO!
NÃO PERDER O FOCO...QUAL O REAL PRINCÍPIO DO CULTO? CLIQUE NA IMAGEM ACIMA E ACESSE

CURSO TEOLÓGICO GRÁTIS! *HÁ TAMBÉM OUTROS CURSOS DISPONÍVEIS

QUEM INVENTOU O APELO NOS CULTOS?

SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS

25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
Como parte do pentateuco, o Gênesis, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre ...
21 Nov 2010
A religiosidade cristã moderna ou atual, de há muito tem se contentado e desprezado as narrativas de Gênesis, precioado por parte majoritária de setores quase que totais do mundo científico e da falsa sensação de que tudo pode ser ...

O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS

NÃO DEIXE DE LER OS SEGUINTES POSTS DENTRE OS MAIS LIDOS...

29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
English (auto-detected) » English




English (auto-detected) » English


English (auto-detected) » English

VISITE JÁ UM BLOG SOBRE ATUALIDADES RELIGIOSAS E FATOS IMPORTANTES NO MUNDO

VISITE JÁ  UM BLOG SOBRE ATUALIDADES RELIGIOSAS E FATOS IMPORTANTES NO MUNDO
CONTANDO OS NOSSOS DIAS ACESSE JÁ. CLIQUE AQUI!

ESTUDE EM CASA.TRABALHE EM CASA!


leitores on line

OPORTUNIDADE!

LEIA: E-BOOKS EVANGÉLICOS GRÁTIS Clicando na imagem a abaixo você fará os downloads dos mesmos