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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

SOBRE A IGREJA HOJE NO BRASIL! TALVEZ A PALAVRA MAIS FRANCA QUE JÁ ESCREVI NESSE BLOG ( ESPERO )... MAS NECESSÁRIA

Há uma falsa idéia que o cristianismo a semelhança de outras inumeráveis religiões possa ser algo visivelmente constituído e perfeito. Direi de outra forma: uma igreja instituída que tenha, na medida do possível um belo templo, um líder sobrehumano, irreprensível, inerrante, uma liturgia perfeita, símbolos, sacramentos únicos,  uma cosmovisão ( teologia ) que tenha resposta sobre todas as questões,  uma comunidade de pessoas perfeitas em todos os sentidos e que tenham o mais perfeito conhecimento e respostas a todas as questões.

É assim que as pessoas, cristãs ou não, crentes ou atéias, católicas ou evangélicas, imaginam uma igreja! Principalmente a sua própria igreja...E deixe-me dizer: essa igreja não existe de fato! E não há como "vendê-la" aos outros, convencendo as pessoas de que uma ou outra denominação, mais histórica ou mais nova, seja ela a terra prometida! Elas todas fazem algo que Deus deseja, fazem parte da obra de Deus, mas não são de forma alguma detentoras de uma pretensa exclusividade dessa mesma obra de Deus!

É assim que vemos as igrejas, é assim que ansiamos ver os cristãos e crentes. E quero dizer que tudo isso já foi tentado, ainda é tentado recorrentemente e  feito, e mesmo os crentes evangélicos mais autênticos, têm essa esperança inconscientes de que possa existir uma denominação perfeita e que suplante todas as demais em todos os quesitos materiais e espirituais. Por esses mesmos quesitos desqualificamos tudo que é feito de outra forma da que fazemos ou aceitamos dentro de nossa particular teologia. Não quero dizer que tudo seja válido que não haja ( e há de fato ) uma teologia bíblica única, uma única verdade revelada. Não se trata disso!

Vamos desconstruir essa idéia agora mesmo e não se trata de minha opinião, mas algo encontrável na Bíblia, nas  Sagradas Escrituras, ainda que vistas aqui de passagem, apenas rápida e resumidamente.

Normalmente, tendemos conforme a conveniência do debate ou do discurso entre "servos inúteis" e "perfeitos imitadores de Cristo", embora seja verdade que a segunda opção seja mais agradável a nossa inconsciente vaidade. Se é verdade que cristão signifique originalmente cristos menores, eu não consigo ver em ninguém a semelhança nem física e nem espiritual, mesmo nos, digamos , melhores crentes. é verdade que o crente quando testemunha, ora, prega, faz o que tem de ser feito sob a ótica de Deus, constitui-se nos braços, nos pés e na boca do Senhor nesse mundo, mas passando desse momento é um Zé ou Maria das quantas como qualquer um e se há algo extremamente frustrante é quando debatendo com alguem profundamente incrédulo por várias razões, ou em um debate em que se discuta ideias e conhecimento, o crente quase sempre naufraga em questões que naturalmente, por educação, formação e conhecimento mesmo, se mostra patético. e aí o seu "testemunho" cai por terra.

Não sei mais sobre ciência que um cientista ateu proeminente, não sei mais sobre matemática que um matemático, e temerário saber mais sobre arte do que outro que tenha a mesma formação de professor de Arte e de historiador de Arte como eu. Em debates com irmão calvinistas, alguns mais radicais apelam e me chamam de ignorante sobre o calvinismo, tentando calar--me a boca...e eles têm razão, não sei tudo sobre o calvinismo, só que eles também não sabem... e não sabem disso...E a bem da verdade mesmo que eu tivesse a maior formação em calvinismo e tivesse livros e livros escritos sobre o assunto, eles não me ouviriam... logo é um debate inútil baseado em coisas inúteis.

O que eu quero dizer é que o cristianismo  não é uma instituição visível em que podemos ver e delinear seus contornos esteticamente perfeitos. Aos que andam tristes pela situação de igreja e de igrejas, de líderes e de líderes, de história de denominações e denominações e envergonhados ou incomodados...esqueçam disso!


Não testemunhamos de denominações, de pastores e padres, de igrejas e templos, de liturgias  e formas como os cultos são conduzidos, de como as pessoas se vestem ou deixam de vestir, mas de uma pessoa: Jesus Cristo Deus e Filho de Deus, e de uma salvação que não pode ser desperdiçada por nenhum ser humano com capacidade de pensar e avaliar o valor de sua alma, da qual ele tem de ser informado que a tem de fato, e de que pode perdê-la se não se encontrar de alguma maneira com o único Salvador, Jesus Cristo!

Mas por que as coisas são como são? Nós que tivemos a graça de conhecer a Palavra de Deus, onde a conhecemos de alguma maneira, cremos nela como tal em certa medida, experimentamos parte do sentimento de compreender o sentido de uma vida em que o Deus criador, o único Deus tem a importância que deva ter, construímos as tendas sugeridas por Pedro no monte da transfiguração: a igreja, a denominação visível, com todas as características que legitimamente ela passa a ter.

Eu ainda sou membro da Igreja Batista de Lagoinha, lá minha mãe conheceu a Jesus Cristo, o que  garantiu para ela a salvação eterna. Eu aos dezessete anos fiz o mesmo, depois meus filhos, a menina aos nove aceitou a Cristo e meu filho aos seis, a experiência deles com Deus transcorre por toda vida com aprendizado, erros, distanciamento e aproximações ( como todo mundo )... a IBL hoje é enorme ( o seu templo e suas multi-instalações e espaços ) mas adquiriu por força dessas mudanças um culto diferenciando do culto original quando só tinha um órgão e as domingos o coral atrás do púlpito, bastante semelhante a igreja batista tradicional da qual se originou. Embora o seu líder pregue do mesmo modo a décadas, não cantam mais os hinos do C.C. ( cantor cristão ) supondo-se que as novas gerações não aguentem tanta velharia, esse é uma das coisas realmente diferentes.


Está errado? Não. mas a prioridade é a ordem do culto e mesmo para uma igreja em que haja demônios a serem expulsos eventualmente, curas por imposissão de mãos e unção com óleo, e profecias, isso "estragaria" beleza das reuniões.

Não dará certamente para listar todos os casos, mas os tradicionais, os históricos, reformados ou arminianos, priorizam  outro tipo de reunião, com pregações apoiadas em temas bíblicos ricamente diversos ( como deve ser ) e os reformados em temas que circundem e reforcem a teologia calvinista. O objetivo é o mesmo nos dois casos: que seus ouvintes e membros saibam cada vez mais e sempre uniformemente sobre a sua fé ( legítimo também, coerente ). Então o que está errado nessa história?

O que esta errado é que quando todos nós ( tradicionais, reformados, renovados, pentecostais, neopentecostais, paraprotestantes ou católicos romanos ) lemos na Bíblia acerca do que é consenso, a igreja perfeita ( a igreja primitiva )  não vemos nada, NADA, do que somos hoje! Embora tenhamos elementos que supostamente eles tivessem e cultivassem. Isso é um desastre e não nos  damos conta disso.

Se não vejamos:

Não tinham a Bíblia toda como nós abençoadamente a temos hoje ( e não sabemos o que fazer com ela!

Por uma série de fatores, eram na sua imensaa maioria ignorantes (mesmos os ricos ) e analfabetos! Poucos eram como Saulo, os próprios Fariseus, Gamaliel e outros.

A sua fé se baseava porcamente no testemunho contundente que ouviam acerca de Deus e do salvador Jesus Cristo! ( não que esse testemunho não fosse mais que suficiente )

Não tinham belos hinos, hinários, cantores maravilhosos, dicografia, musicalidade contextualizada e moderna, gravadoras, jornais, rádios, tvs, twitters, orkuts, facebooks, sites, blogs ( como esse e outros e não que não devamos usar tudo isso )...!

Não tinham templos ( edifícios especialmente construídos para abrigar a comunidade e ser objeto visível de espaço de culto e reunião! ) confortáveis, atendendo a todas oupelo menos a maioria das necessidades temporias e legítimas como estacionamento ( gratuito ), berçários, salas para crianças, espaço para deficientes, rampas de acesso, segurança contra incêndio, saídas de emergência, telões, som exprẽndido, instrumentos afinados e profissionais, bons microfones... livrarias, lojas com bugigangas evangélicas... coisas boas e louváveis, legítimas repito...

Não conheciam tudo acerca da fé que tinham! alguns nem sabiam que havia Espírito Santo ( hoje também alguns não sabem )! Escritores, conferencistas, reitores de universidades teológicas, consultores para assunto diversos, porta-vozes de comunidades evangélicas, congressistas, relações públicas de determinada denominação, etc.

Mas sabiam que não tinham outra opção a não ser depositar a sua esperança ( total esperança )  na pessoa de um homem que havia dito ser Deus!

E as reuniões? Tinha de tudo o que não temos ou não queremos ter: línguas estranhas, profecias, mortes ( pela ocultação da oferta e mentira ao Espírito Santo ) a sombra de Paulo que curava as pessoas, expulsão de demônios e curas em publico diante de todas as pessoas, anjos intervindo visivelmente a favor dos crentes, ensinamento acerca de Deus, debates, discussões acirradas entre crentes, barulho, aglomerações...ceia com comilança e desperdício...barulho, muuto barulho, gente acotovelada e empurrando umas as outras... 

Bem poderia me alongar tentando descrever a igreja primitiva em contraponto a igreja que normalmente supomos que seja ou enha sido ou desejemos como ideal, mas o ponto aqui é a obra de Deus, aquilo que somos instados a fazer e deixamos de fazer por uma ou outra questão menor.

Há igrejas que não expulsam demônios porque crêem sinceramente e defendem isso por maracutaias teológicas que não há demônios a serem expulsos de pessoas! Quando são apertados na questão, se socorrem, pasmem, não da Bíblia, mas da psicologia! Há evangélicos que pensam e defendem a idéia que "unção com óleo" era apenas uma tradição antiga ou uma figura pelo fato de o óleo ser um mendicamento usado na antiguidade! Há outros que desdenhem de profecias, de línguas estranhas e de outras manifestações visíveis e audíveis por terem todas como embustes e falsidade ( a Bíblia sempre disse que há as falsas e os embustes mas nunca, em nenhum lugar negou as autênticas e reais )!

Claro que há muitas vezes uma incompetência em dizer, expor e ensinar as coisas da melhor maneira e que há excessos grotescos, mas a briga entre a validade ou não da chamada "teologia da prosperidade" é inócua e desastroza, pois se eu leio no Salmo primeiro que tudo o que o homem que teme ao Senhor fizer prosperará! Eu não-preciso de uma "teologia" para respaldar a Bíblia, mas ao contrário a prosperidade sempre esteve lá nas Escrituras! Aliás os calvinistas eram chamados de "pãos duros " justamente por crer de certa forma nela! As nações calvinistas, curiosamente, estão entre as mais ricas do mundo! Basta crer nessa verdade e não ocultá-la ao mendigo, ao sem terra, ao sem teto, etc, algo que históricamente as denominações tradicionais sempre esqueceram e ocultaram.

O problema não é se Deus dá ou não prosperidade, e em que medida dará a alguém, mas quem pode se enquadrar nesse caso, quem pode ser a pessoa em que essa promessa se cumprirá. Eu creio que posso dizer com toda a segurança a qualquer um: andando com Deus você prosperará sim, sendo fiel a Ele, Ele abrirá as janelas do céus sim... a benção material é algo que existe e é real biblicamente! Nenhum pobre é contra a teologia da prosperidade (  e nem acho que ela deva ser defendida como é exposta ) mas somente  pastores adcomodados, com seus ricos salários, filhos em escolas particulares, casa própria ou fornecida pela sua denominação, escritores, políticos eleitos por sua denominação ( poderia citar o nome de um ), enfim com o boi na sombra!

Tudo o que disse até aqui e para reafirmar o que digo agora:  cultuamos, projetamos uma igreja que não corresponde a igreja que realiza em tempo integral a verdadeira obra de Deus. Essa que admiramos ou tentamos reafirmar nos afasta do alvo e do que temos efetivamente de fazer. As denominações são legítimas com suas particularidades, mas devem elas, seus líderes e membros, terem a consciência de que quando reforçadas sua caracteríticas próprias mais restritas são as coisas que biblicamente realizamos. Passamos a exigir uma perfeição que jamais terão e passamos a realizar coisa em função delas mesmas e não de Cristo.

O cristianismo, não como religião institucional mas como realidade, é relacionamento do homem (cada individuo ou pessoa ) com Deus, e a itervenção de Deus na presente história da humanidade. Quando passa a ser um auto culto ( a si mesmo ao cristianismo como religião ) ele sucumbe fatalmente, como na Europa, na América do Norte e agora no Brasil.

No Brasil uma obra de Deus está sendo feita indenominaconalmente, como sempre foi, e espero continuar a sê-lo. Há um Deus a ser revelado e testemunhado as pessoas e há necessidades e intervenções espirituais e materiais a serem feitas, e o são , por uns e por outros diferente e pontuadamente.

Há pessoas que não basta-lhes dar uma nova crença e igreja, são endemoniadas e carecem de serem espiritualmente libertas; há pessoas que necessitam serem curadas, morrerão em suas doenças rápida e e inexoravelmente e alguém precisa dizer-lhes que o Deus da Bíblia as curará; há pessoas que podem ser ensinadas e levadas a uma compreensão de Deus e que essas podem após essa experiência ensinar a outros; há pessoa que conhecendo esse Deus poderão anunciar com contudência essa mesma verdade a outros tantos; há pessoas que com a sua visibilidade poderão testemunhar das grandes coisas feitas por Deus a elas onde outras pessoas não poderiam ir naturalmente e assim por diante.

Finalmente, a sua igreja pode ter muitos "furos" e erros, o mesmo líder, pastor, pastora, que lhe conduziu ao conhecimento de Deus e de Cristo, pode ter sucumbido a erros patéticos e ainda permaneça neles, lembre-se entretanto que os maiores personagens bíblicos incorreram em erros terríveis e desastrosos. Você e eu não temos uma denominação a defender ( e nem sempre obedecer, quando erram ) e a contragosto de muitos nem a combater, mas sermos executores do que Jesus afirmou e ordenou no  reconhecido "Ide"...e que a sua e a minha igreja pode biblicamente ( por vários motivos que ela ou o líder acha correto )  ser e estar inoperante.

Tradicionais são incompletos em suas ações como crentes, negando boa parte do que a Bíblia afirma ( não deixam de ser salvos e crentes por isso ), renovados, pentecostais e neopentecostais podem errar em outras tantas questões, e erram de fato. Quem se coloca na brecha para fazer da melhor forma a obra de Deus hoje? Com todas as contradições da igreja visível, pessoas estão sendo salvas, libertas, transformadas, e tendo um encontro real com Deus, havendo um divisor em suas vidas,, um antes e um depois, uma velha e uma nova história.

O Bom samaritano, nos lembra que muitas vezes o certo é feito pelo que aparantemente está mais errado no conceito geral. Poderia citar vários testemunhos reais de pessoas que hoje conhecem a Deus, mas que foram despertadas por pregadores, crentes, igrejas, aparantemente menos coerentes e supostamente mais corretos. aos que procuram exatidão aviso humilde e francamente lembrando-lhes as palavras do Senhor: "prostitutas e publicanos entrarão adiante de vós no Reino dos Céus, por que creram e vós não".

Não é o que a igreja visível é aos nossos olhos, mas o que ocultamente Deus opera através dela com seus erros e acertos é o que efetivamente importa. Hoje, nesse mesmo dia, nessa hora, o Senhor está alcançando alguém de uma forma estranha e maravilhosa e mais alguém poderá testemunhar que as misericórdias do Senhor não tem fim e se renovam a cada manhã, amém!

Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

DO BURRINHO DE JESUS A BMW, DOS DESCAMINHOS DAS CELEBRIDADES GOSPELS, À RETOMADA DO CAMINHO DA IGREJA EVANGÉLICA EM 2012...URGENTES E FRANCAS REFLEXÕES

Quantas vezes na Bíblia Sagrada encontramos relatos detalhados de fracassos, de grandes fracassos, decorrentes de erros espirituais? Faço esse questionamento a você pastor de qualquer denominação, de qualuer corrente teológica, de qualquer ministério, de qualquer geração, mais velha ou mais nova... responda não para os outros, mas para si mesmo. Se não for nesse momento pesquise cuidadosamente em sua própria Bíblia, use diferentes traduções, mas faça esse objetivo exame. Trata-se de uma lição importante a ser reaprendida.

A Bíblia deixa claro não poucas vezes e algumas vezes são bastante notórias, mais do que outras, que o caminho fácil, não é o bom caminho, não produz os melhores resultados, ou pelo menos o melhor resultado. Entretanto parece recorrente que medidas aparentemente bem sucedidas, ou indicativos de bem sucedidas, são exageradamente tomadas e desgastadas em substituição a métodos mais seguros e legítimos e o que é secundário torna-se primário e prepoderante.

Eu tenho particularmente uma visão diferente de muitos irmãos e de pessoas não internas ao meio cristão evangélico. Normamente quando alguém em destaque no meio evangélico erra e erra de modo claro, julga-se a pessoa por um ato, por dois atos, por dez atos, até mais atos que seja, enfim toda a sua história de conversão é de repente apagada ou negada, estranha e muitas vezes prazeirosamente! Não compreendo assim pelo que as mesmas Escrituras nos revelam sobre nós, seres humanos, e já explico.

Se alguém se converte, se converte de fato, e isso não só é um fato histórico pessoal como diante do universo, se podemos assim imaginar. A pessoa sabe que algo fundamental aconteceu, os anjos sabem que tal aconteceu, segundo declarações do pŕoprio Senhor Jesus Cristo. Segundo Ele, o Senhor, há festa no céus. Jesus não mentiu, pois Ele ( Jesus Cristo ) não pode mentir, logo essa é a mais completa e absoluta verdade.

Por exemplo, grandes líderes execrados hoje, e posso citar numa lista notável deles, Reverendo Caio Fábio de Araújo, Pastor Jimmy Swaggart, Pastor Estevam Ernandes e sua esposa Sônia Hernades, Pastor Ricardo Gondim, Pastor Silas Malafaia, Bispo Edir Macedo, os mais vísiveis e criticados por uma ou outra excrecência, um dia se converteram de fato e não podemos acusá-los simples e gratuitamente de mentirosos, falsos, hiṕocritas, etc ou de coisas bem piores, por que os apanhamos em algum gafe e finalmente não gostamos deles.

Trata-se de uma defesa irrestrita desses irmãos, antes amigos e apoiadores mútuos, que curiosamente brigam e se acusam publicamente hoje? Não. Tiro, ou tento tirar, apenas lições para mim e para você. Quantos que os criticam não fizeram nem um centésimo do que esses fizeram em alguns anos, duas ou três décadas? São, foram perfeitos, isentos de erros, e até erros na sua maioria plenamente evitáveis? Sim não foram, não são e alguns podem de fato chegar a  endurecer no erro e até nesse erro piorarem. Só que não só eles, mas nós também, na nossa anônima vida cristã somos perfeitamente passíveis de perdermos o fio da meada como se diz popularmente. Só que no nosso anonimato parefce que nada fizemos ou dissemos alguma vez. Quem acha que não corre esse risco atire alguma pedra, nem seria a primeira nem a útima, atire a sua se puder.

Essa é apenas a introdução, adianto-lhe que o texto será mais ou menos longo. O que desejo trazer a reflexão é exatamente o erro recorrente de nos maravilharmos com algo que deu certo e exagerarmos nisso, trocando as prioridades, muitas vezes esquecendo princípios bíblicos irrevogáveis. Estratégias, métodos, a própria liturgia são meios, bem sucedidos temporariamente, dentro de uma situação, de uma cultura, não são e não podem ser objetivos em si mesmos. Cantar, tocar, gravar um CD, um DVD, ter uma carreira musical, é apenas um meio, não pode se tornar um objetivo em si mesmo. Muitos hoje se esquecem disso.

Em provérbios encontramos a exortação para "não mudarmos os marcos antigos." Um dos marcos antigos, dos limites antigos e irrevogáveis, é exatamente que o mundo é nosso inimigo. Significa que mesmo sem saber, as pessoas envolvidas e movidas pelo mundo, via de regra agirão como nossas inimigas, mesmo que não o saibam e não o desejem. Serão em última instẫncia inimigas da Evagelho, da legítima declaração bíblica. Aceitarão no máximo algo mais palatável, menor, sem sal, uma luz mais tímida e relativa.

O Burrinho de Jesus e a BMW é o ápice disso, ou uma ponta de pedra que se levanta no espelho d'água que pode levar o barco a fazer muita água. Não é que a Mariana não seja crente, que não seja uma jovem mulher pura e cristã, comparada as poposudas do mundo ou as novas "evangélicas" do último BBB. Não é que seu marido seja um rapaz zombador das coisas de Deus. Apenas o fato de ser moderno, da possibliidade factual de ser uma estrela musical, de usar, como disseram, as tecnologias disponíveis, e de se apropiarem de uma linguagem mais proximal da sua geração, e tudo isso ter dado certo, do ponto de vista humano os fez agir como levianos, e ter a pexa de imbecis. 

Mais de três décadas de pastorado de pregações essencialmente bíblicas, em que a velha Bíblia era e é folheada, página por página, cujos sermões, cujos estudos bíblicos, pesados e repensados, passíveis de serem escrutinados pelo mais rigoroso viés teológico, a excessão do ponto de vista calvinista, mas mesmo assim dentro da esfera de uma rigorosa apologética cristã evangélica. Louvores de hinos centenários, tradicionais, sempre os mesmos, longos mas HINOS, cansativos, repetitivos... mais do que "tira o pé do chão igreja!!!..." ( ??! ) tudo jogado no ralo, por uma segunda geração de filhos de crentes, em poucos anos, e desastre após desastre, em poucos meses.

Sabem eles quantos milhares não ouvirão mais suas canções, nem as melhorzinhas? Passarão longe dos seus CDs, DVDs, e ate das livrarias evangélicas que vendem de tudo, de Caio Fábio, Ricardo Gondin, Benny Himm até" A CABANA"? Sabem quantos não ouvirão nem suas boas mensagens bíblicas? Sabem eles quantos zombam de sua ignorância e presunção? Que o mesmo twitter que defenderam tão apaixonadamente como ferramenta de "benção" advinda da neocantada tecnologia, é curiosamente o mesmo que "pia" incansavelmente fazendo deles a mais nova piada. Eles que fogem das desculpas e do arrependimento? Que se absteem de dar as reais explicações igualzinho o mais ignorante jogador de futebol ou o mais desonesto e desmemoriado politico? 

Perderam respeito diante dos tradicionais ( batistas, calvinistas, luteranos, presbiterianos, etc. ), dos  paraprotestantes que procuravam em algumas de suas canções algum sopro de espiritualidade/ modernidade ( adventistas )  e dos católicos romanos, que os via como exemplo e modelo a ser resgatado especialmente entre os jovens. Mas na contabilidade como celebridades, não eram para serem cada vez mais aceitos? Foi como um castelo de cartas, como uma vareta que movida erradamente no jogo.

Não os acuso, de fato é quase imposśivel na nossa miserável vida escaparmos incólumes. De fato, tolo é quem acredita ser isso possível. Alguns exemplos como aviso aos que cultuam de certa forma, praticam enfim qualquer culto a personalidade ou a alguma celebridade, ainda que aparentemente mais legítimamente:

Lutero, o principal reformador indubtavelmente, defendeu a certa altura, o escurraçamento dos judeus, as expulsão de suas casas e quiçá o seu assassinato. João Calvino, por várias vezes foi um ordenador de assassinatos, incluindo de póprios fiéis calvinistas, incluindos aí no Brasil por simples divergências litúrgicas e teológicas menores. Outras vezes ele as aprovou de terceiros. Salomão Guisburg, o maior tradutor de hinos para o CC ( Cantor Cristão) além de Maçom, graças a ele, a primeira igreja batista foi inaugurada no Brasil.


Poderia prosseguir com mais uma dezena de exemplos só agora, mas me absterei de enumerá-los. E quedirá dos escãndalos anônimos, lutas internas, entre filhos de fundadores de igrejas, pelo poder, pela liderança, pela sucessão. Ou da luta de filhos contra pais pastores, discipulos contra antigos mestres, favorecidos antigos contra seus padrinhos e também o contrário. Ou seja, mesmo acertando, testemunhando, pregando, levando outras pessoas ao conhecimento da salvação, o registro dos verdadeiros fatos traduz uma pateticidade arrepiadora.

Assim posto só um tolo, um imbecil completo, pode achar que está por cima da carne seca. A recente e crescente receptividade da mídia secular aos artistas "gospels" ( e não há nada de errado em serem artistas, aqueles capazes de lidar e bem, competentemente,  com a linguagem da arte,  no caso a música ) faz parte de um jogo maior, não da Rede Globo, não de seus executivos e diretores, mas de uma pessoa mais inteligente, que têm experiência e domínio da situação, o princípe desse mundo, o Diabo. A contragosto de muitos, ele existe e infelizmente é real a sua inimizade contra todo ser humano. E isso não é novo, não é um resgate preferencial e estratégico, mas bíblico, verdadeiramente bíblico.

Em dois meses, enquanto os tolinhos de alguns irmãos que nunca viveram no mundo propriamente dito, criados na igreja ( e não há nada de errado ou ruim nisso, apenas que os faz despreparados para lidar com o mundo com reais reservas ) foram genialmente assimilados, bajulados, e nivelados às demais manifestações religiosas como a do candoblé, como os mais simplórios e degradantes ritmos populares. Perderam ouvintes, pessoas que os tinham como exemplo, viraram enfim piada e chacota.

Mas o pior está para vir: se eles pessam que os católicos ( da Canção Nova e outros )  reagirão em defesa do burrino como BMW de Jesus, estão  totalmente enganados. A Canção Nova e setores mais modernos do catolicismo investirão na parte que deu certo, enfatizando a diferença entre o sagrado e o secular, e se não puderem fazer retornar muita gente à sua igreja, deterão a sangria para denominações antes mais bem aceitas como batistas, dos quais não se tinha até a poucos anos nada a acusar.

Cair no Espírito, BMW de Jesus, Jesus engenheiro do império romano, grande investidor, grande arrecadador e aplicador de recursos da época, fizeram juntos um buraco, um estrago não antes imaginado, estrago esse de forma tão contudente e rápida. Será que Paulo, o grande Paulo, não tinha visto em seus dias estragos semelhantes quando dissera para as mulheres ficarem caladas na igreja? Por mais que os pais se esforcem, e isso vale para nós todos, filhos ainda que bonzinhos quando desandam a se exceder, não há pai, avó, avô que lhes consiga parar, por-lhes freio, antes que façam um belo  estrago.

O pior é a existência de não poucos puxa-sacos! Não há um que lhes puxe a orelhas e lhes dê uns tapinhas ( tapinhas não, a irmã do dono do Pânico na Tv, filha de militar criou essa excressência...tapinha não pode ). Gente que não conseguiu outra coisa a não ser viver sob a sombra dos galhos de uma igreja rica é fogo... lugar onde abundam os cargos... se falar perde o emprego...e vai para onde? E o carro? E os contatos? Sai de uma denominação que os irmãos todos lhes viram as costas! Ô povinho com amor só de fachada sô!

Onde nós estamos? pastores e bispos da Igreja Renascer deixam a sua igreja, a sua denominação, por falta de pagamento de... salários meus amigos... dois ou mais meses de atrazos...!!! E qual seria o salário? Mínimo? Duvido! Mas acha que é somente lá essa coisaanormal e inimaginável? Vai algum pastor calvinista bem acomodado em uma igreja reformada falar algo fora do "script calvinista"... se atreva a fazer como o John Piper ( que é líder proeminente, praticamente dono de uma igreja batista ) a mencionar a contemporanidade dos dons espirituais... tá na rua... devolve casa, carro, até a Bíblia...depois de for o caso vai para a justiça processar a igreja em um processo MI-LI-O-NÁ-RI-O...é mole?

Enfim... a igreja precisa de testemunhas, testemunhas de mudanças, de conversão, de curas e até de riquezas, por que não? afinal um importante calvinista, na América do Norte, em seis anos saiu da pobreza e foi durante, muitos anos, dez vezes mais rico do que Bill Gates fora mais recentemente. Era ele um cristão fiel, sincero sob todos os aspectos e dessa forma foi espiritualmente abençoado. Da mesma forma o criador e dono da mais famosa aveia, o qual chegou a dar para a obra de deus, 90% do que abençoadamente lucrava com a estratégia que Deus lhe dera. Fatos são fatos, gostem alguns ou não.

Mas nunca é o caminho mais fácil, da bajulação humana, da aceitação, do nivelamento por baixo. A igreja não precisa do "caldeirão do Hulk", do "Xou da Xuxa", do "Esquenta", do" BBB" não sei das quantas, e eu não quero ser "moderno", nem "religioso", nem excêntrico, pois nem mais aceito ou menos aceito, esse mundo, as pessoas só se covertem quando se encontram com Jesus Cristo e não com a minha patética maneira de viver, patéticamente secularizada ou excêntricamente sobrenaturalizada, urrando, caindo, rindo, pulando, de olhos esbugalhados, andando de quatro... numa penumbra estranha...era assim na sala de desenvolvimento da União Espírita Mineira e mais alguns centros espíritas e de macumba grossa que frequentei na minha infância e adolescência juntamente com a minha mãe.

E sabe por que? Eles têm as duas coisas abudantemente no mundo, o extremo do sagrado que eles de certa forma admiram, e o extremo do profano: Do Dalai Lama ( presunsosamente "Oceano de Sabedoria" e Lady Gaga supra-sumo da imbecilidade. E por que não reconhecer ambos sendo talentosos para o que se propõem. Que as celebridades gospels tenham a consciência que o que construiram pelo atalho, pelo caminho mais fácil, para o ralo se  foi e ficará pior se não se arrependerem. Exemplos há abundantes, nas Escrituras e na história do mundo. Muitos jamais se levantaram, outros são hoje, uma pálida sombra do que foram, outros perderam completamente o rumo. Talvez jamais retornem.

Diferente dos deterministas que estão na geral apenas vendo os terríveis acontecimentos, eu creio que a escolha está permanente diante deles e  de todos nós: o caminho da campina ou do vale, como diante de Ló. Ló escolheu a região mais promissora, humanamente falando, ele não fizera uma análise errônea do ponto de vista humano. Anteviu humanamente as melhores possibilidades. Ló escolheu, fez de fato, a melhor escolha humana, o caminho mais direto, mais reto, para alcançar e obter legitimamente o  sucesso. Não só escolhera, se adaptára genialmente a situação, sobrevivendo e vivendo muito bem, fazendo concessões, até a ocasião do desastre súbito sobre os demais.

Não sou determinista ( e talvez você que é, humanamente se ofenda e não leia o resto do texto, mas lá no fundo concorda comigo ), por isso digo que temos que ser sábios e prudentes, guardando a fé, esquivando-nos do mal, resistindo ao diabo, salgando a terra e sendo a luz do mundo, enquanto édia, antes que a grande noite chegue e não se possa fazer mais nada. 

Há e eu espero, que surja uma nova geração de pregadores, apologéticamente corretos, mas crentes em milagres. Chega de crentes de uma perna só: um traz só palavras, palavras, palavras, e nada mais que palavras, e outro é dúbio, confuso, solto no ensino e na exposição mais ampla da fé bíblica. Não só de blá-blá-blá, mas cheios de autoridade no ensino e de poder como Pedro, Paulo e outros. Em nome de Cristo, levanta e anda. Pregadores que patéticamente defendam a idéia patética de que o Diabo não faz nada nesse mundo, que tudo está bem, que o homem não está perdido justamente nas suas escolhas, por ter justamente que escolher, sabe que está errado, gostaria de mudar, mas não tem forças para mudar, é vencido, amarrado, enganado e humilhado de todas as formas. Agradam mais das ideias de calvino do que de Jesus Cristo... foi exatamente isso que eu disse exatamente.


Não é porque para serem agradáveis a alguns ilustres defuntos e não gostarem dos métodos de pentecostais e neopentecostais ( que nem sempre são livres de alguma estranheza )  que Deus não faça nada além da mesmice que estão acostumados, por simples fidelidade a uma particular tradição. Olhem para Cristo, olhem para as suas próprias Bíblias. Não sejam incrédulos mas crentes. Vida cristã bíblica é experiência pessoal, não a do outro! Deus pode usá-lo corrigindo exatamente o erro que você e não quer no outro!

Alguns olham para homens do passado outros olham para homens do presente. Todos precisamos reaprender de Jesus Cristo... O único fiel exemplo e Senhor! Filho de Davi, em meio a essas terríveis trevas e acontecimentos, o que o Senhor quer que realmente seja feito por mim, ou através de mim? Pois eu sinto que as coisas não estão bem. Não estão certas. Uns se enganam e se desviam para a direita, outros para a esquerda, Senhor firma os meus pés no caminho certo para que eu não seja de todo envergonhado! Que correções aplicarás Ó Senhor a tua igreja particularmente a igreja no Brasil daqui para a frente?

Pastores sinceros estão angustiados, arminianos, calvinistas, paraprotestantes, até padres católicos... Senhor, só Tu conheces os corações sinceros, livres de vaidade, de ambições humanas, prontos a servir-Te... a mudar a si mesmo e a largar o lugar humanamente seguro... para o que Tu ordenares... Levanta novamente, dentre o Teu povo, homens e mulheres que tragam correções devidas á Tua igreja, pois é recorrente, que enquanto uns se cansam e se distraem, Tu preparas seus substitutos, ó Senhor, para que a Tua obra não retroceda e para que o inimigo Teu e da Tua igreja seja mais uma vez evergonhado Senhor, para a glória do Teu eterno nome. Amém.

Helvécio S. Pereira


OBS: Texto não subordinado a revisão, se você o leu em primeira mão. Desconsidere certos erros não ainda revistos.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

TEOLOGIA E EXPERIÊNCIA

Antes de mais nada definirei para uma clara reflexão os significados dessas duas palavras conforme as usarei nessa postagem.

Por teologia significará por ora a síntese do que se crê referente a Bíblia como Palavra de Deus, ao próprio Deus e Jesus Cristo no plano da salvação e proclamação ao pecador dessa mensagem. Alguns podem julgar demasiadamente simplista esse recorte, mas ele se faz necessário para não se perder o foco. 

Por experiência entenda-se todas as comprovações factuais acerca do que se crê conforme a teologia crida, seja essa oficial, oficiosa, leiga, individual, etc.

Assim posto, é necessário colocar que o que me fez tocar nesse assunto, foi um texto publicado na web por parte de alguns irmãos tradicionais, reformados, que legitimamente se colocam frontalmente contra os movimentos neopetecostais. O texto ironico até bem humorado, faz uma analogia simplista perguntando ao leitor se Jesus hipoteticamente fosse neopentecostal faria uma série de coisas ( práticas das igrejas neopentecostais como IURD, IIDGD, IMPD e outras assemelhadas ) como eventos com nomes pomposos, lencinhos, óleos tais, dia disso e daquilo, etc.

A primeira vista o autor dessa criativa postagem nos apresenta, de modo lógico, fatos e evidências que descredenciam os irmãos neopetecostais, levando-nos a concordar com a sua posição. Por outro lado, as coisas não são assim tão simples e uma abordagem desse tipo demonstra ou ignorância da realidade, retaliação, preconceito, julgamento e falta de substituto lógico, ao que se aponta como erro.

Durante toda a história da Igreja cristã, os poucos privilegiados com cultura e informação, capazes de deglutir informações, conceitos e ideias complexas, conviviam com uma massa maior de gente muito pragmática e que para crerem em algo dependiam de fato dos que podiam sintetizar e esmiuçar conforme a necessidade a fé confessada por todos. E isso não se dava ou se dá, só no cristianismo. Trata-se, de fato, de um processo religioso real e que todos nos colocamos de um lado ou de outro.

A igreja ou indivíduos de uma igreja, seja qual for, por processo natural e humano, compartilham o que crêem e fazem prozélitos, discípulos, ganham pessoas que concordem com o que acreditam, crêem, e combatem no campo das ideias e buscam resultados práticos que corroborem para comprovação do que crêem e que demulam toda e qualquer oposição.

Eventualmente as ideias, a teologia, se mostram eficientes ou ineficientes, ora é a prática que se mostra efetivamente correta ou errática. O sucesso das duas, ou mais uma que a outra, fazem crescer naturalmente o rebanho, havendo condições sociais para tal. Evidentemente não é só isso, mas esquematicamente para reflexão, penso estar claro o esquema.

Desse modo uma denominação, uma igreja local, pode no decorrer de décadas ou séculos, percorrer um caminho que mostre o seu esforço em construir um pensamento sintético e analítico, que descreva todas as áreas e reflexões relacionadas ao que se crê, tanto relacionadas às coisas estritamente espirituais como as materiais, também relacionadas à vida e as relações e desafios seculares. 

Desse modo também uma denominação, uma igreja local, pode no decorrer também de décadas ou séculos, demonstrar e empreender um esforço em proporcionar, provocar e cultivar experiências reais, fundamentalmente espirituais, que demonstrem o caráter espiritual da vida cristã. 

O primeiro grupo pode, e de fato, contenta-se com o pensamento construído, a visão de mundo e os sentimentos vivenciados interiormente, a partir da cosmovisão e crenças cristãs. O interior é enriquecido as coisas podem parecer dividas como na concepção tomáz-aquiniana, a do andar de cima e do andar de baixo. Não há porém preocupação ou até crença que o mundo natural possa efetivamente, realmente ser modificado pelo espiritual, ambos são estradas paralelas e não estradas que convirjam de fato uma com a outra, desembocando em uma nova direção. A dicotomia espiritual-material, golpeada pela inicial ética protestante parece prevalecer agora de um modo ainda sutil.

Dessa forma um grupo teologicamente construído e que se dedique quase compulsivamente ( e não há nada de errado nisso ) em refletir sobre as Escrituras, faz dessa prática, o seu foco, a teologia. Diametralmente oposto outro grupo busca experiências sobrenaturais como as presentes nas mesmas  Escrituras cridas e estudadas pelo primeiro grupo. Ambos se acusam de erros e delicadamente de "menos crentes", "menos de Deus", se acusam de hipócritas, de não salvos, de diabólicos, para não falar coisas piores...  E simples desculpas ou aceitação educada, politicamente corretas, não resolverão o problema, enfim esse quase eterno dilema.

Do ponto de vista prático temos os seguinte:

Irmãos reformados, crentes históricos e tradicionais ( tenho que generalizar por força de avaliação ) embora confessem e creiam sinceramente e defenda tudo o que a Bíblia como Palavra de Deus é e declara, negam não poucas vezes a sua eficácia, algo que poderia relacionar aqui para comprovação do que digo, mas não se trata de um julgamento, mas de uma avaliação dolorida, de nós como igreja invisível de Jesus Cristo, espalhada e heterogênea, sinceramente ( eu presumo ) confessando e lutando para proclamar ao mundo a verdade do Evangelho. Os demais por motivos sociais de escolaridade ( nem sempre impresindível para a proclamação do verdadeiro Evangelho ), de estudos estritamente teológicos ( que até geram maior liberdade na prática ), uma ética própria, não titubeiam em tentar objetivos mais audaciosos.

O vital para nossa reflexão, e espero que nisso ela seja útil  ( jamais publico algo ou escrevo algo que não seja para edificação do corpo de Cristo, da igreja invisível, dos crentes - já tem lixo travestido de cristianismo demais na web ) não há essa divisão nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Ou seja o que o crente em Jesus Cristo crê,  deve acontecer, sejam curas, profecias, línguas estranhas, visões, expulsão de demônios, livramentos, etc.

Dessa forma o blá-blá-blá teológico dos "gondins" da vida, dos "caios fábios" da vida, enfim de uma lista enorme de cabeças autoiluminadas do cristianismo protestante, lista enfadonha com seus "pensares" enfandonhos, por si só é uma aberração patética. E o rancor, o ciúme desses contra os "bispos", "apóstolos", "missionários" neopentecostais, por si só, não é bastante para justificar a sua posição e a defesa de pensamentos que curiosamente só remontam a uma data aleatoriamente escolhida que é a de quinhentos anos atrás.

A Reforma com "R" maiúsculo foi um episódio de Deus, não descrito nas profecias bíblicas ( seria por que? se fossem Lutero e Calvino seriam tidos como profetas bíblicos no nível dos profetas do AT ) mas a igreja de Lutero e de Calvino eram a suas respectivas épocas uma pálida vela comparada aos dias de |Pedro e de Paulo, a essa igreja ( ou estado dessa ) é que todos ( reformados, tradicionais, históricos, pentecostais, neopentecostais  ) devemos de fato sermos.

Todos devemos criticamente ( olhando para as nossas próprias vidas e não para as dos outros como confortavelmente fazemos sempre ) e comprovarmos se somos o que a Bíblia aponta como modelo do que devemos ser mesmo que isso custe um franco confronto com a teologia denominacional.

O "erro" não é o Bispo Edir Macedo ter erigido uma grande denominação, ou o seu ex-discípulo o Apóstolo Valdomiro Santiago promover curas em sua denominação, e ambos tornarem públicos através da mídia algo que extrapole a simples celebração religiosa. O erro é igrejas tradicionais protestantes não conseguirem os mesmos feitos, inteiramente neotestamentários, a não ser por uma teologia arbitrária e espúria que busque tão somente justificar uma impotência espiritual de uma igreja que curiosamente constrói um pensamento estruturado teológica e academicamente, mas incapaz de manifestar no mundo algo sobrenatural.

Finalmente, por ora, muitos se arvoram a aparentemente  cômoda situação de "fiscais de Deus", garantidores de uma "qualidade total" na igreja de Jesus. Amigo gostaria de dizer que esse encargo não foi dado a nenhum de nós ( e não estou me referindo a apologética básica e legítima ), e o que nos compete é justamente o papel de fazer a obra de Deus. Ora estamos no estádio, no gramado jogando, ou ora estamos na arquibancada, como sossegados espectadores, julgando os que se arriscam acertando ( e por que não? ) errando, e as vezes acertando e errando muito.

Uma igreja que nunca expulsou um demônio ( para ser prático, pragmático ) não pode justificar-se e pretender pregar e levar avante o Reino de Deus nesse mundo. Uma igreja cujo pastor ou membros nunca ( e de fato há muitas igrejas e pastores assim ) que nunca vivenciou uma oração por cura de alguém e e cura efetiva, milagrosa dessa pessoa ( e não estou falando de cura com cirurgia e tratamento de um bom plano de saúde - não que seja contra procedimentos legítimos e proporcionados abençoadamente à toda uma sociedade, por parte de Deus, ou negue a sua eficácia e necessidade, não é isso! ).

Uma igreja que não se ouça um testemunho miraculoso de libertação seja de álcool, drogas, prostituição, homossexualismo, criminalidade, etc, decididamente é uma igreja apenas teórica e duvido que haja de fato pessoas renascidas nela ( novamente nem sempre a pessoa tem que ser uma excrecência humana para mostrar conversão, há crentes nascidos de novo que nunca fumaram ou beberam, ou mataram alguém, isso é curiosamente plenamente possível e factual ).

O que quero provocar é a ideia de que deve haver obrigatoriamente os dois elementos para que a referida igreja, seja qual ela for, seja completa. Tão completa e impactante e surreal como a Igreja primitiva, nas páginas do Novo Testamento, algo que curiosamente todos os crentes cristãos são concordes em afirmar que não somos mais, que esse brilho de alguma forma um dia se foi, e que deveríamos ser exatamente como ela foi naqueles dias. Quem diz que não deva ser assim é mal intencionado, insincero e não reflete de fato, o ardor por um Evangelho bíblico e impactante. E toda justificativa em contrário é leviana e biblicamente frágil.

Não se trata de  uma preferência denominacional, uma opção por um ou outro movimento, por uma ou outra teologia, nada disso, o que seria na verdade, algo muito menor. É espiritual, trata-se de uma necessidade para que esse mundo, toda a sociedade seja de fato, abalada pela proclamação de um Evangelho completo, que alguém poderá de fato não aceitar, mas nunca demolir e negar. Somos testemunhas de que tudo o que a palavra de Deus revela é a única e a mais completa verdade.

Por Helvécio S. Pereira

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

DESTRUIR A IGREJA? MOSTRAR O QUE ELA DE FATO É... É A SOLUÇÃO?


E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os. 
 O SIGNIFICADO DA PORTA DO TEMPLO ( metafóricamente )

Volta e meia alguém do meio cristão e particularmente evangélico levanta a bandeira do discurso contra a religião. De fato é conveniente à posição e cosmovisão protestante de liberdade de consciência e de livre exame das Escrituras ( algo a ser defendido e preservado acima de outras posições relacionadas a busca do conhecimento do divino ) e em oposição clara e franca ao exclusivismo auto impingido do catolicismo romano, a desconstrução da religião institucional e portanto de alguma igreja em detrimento da defesa de uma suposta supremacia.

Posto isso a igreja não é de fato importante ( pelo menos a coisa mais importante ) e toda liderança será e é de fato passível de questionamento, descredenciamento e portanto de desobediência franca e clara. Claro que a contragosto de alguns, pessoas mudam ( geralmente para pior ) e quem um dia já foi um líder exemplar e irrepreensível pode estar hoje incoerente, fragilizado por erros e com a credibilidade definitivamente abalada. Isso é visto todos os dias. Há outros que por uma necessidade ou tendência natural cultuam personalidades, mesmo personalidades legítimas e que já tiveram um papel definitivamente importante. Lutero e Calvino os mais lembrados reformadores são objeto de referência e memória e Calvino é quase fanaticamente defendido. Nenhum calvinista o critica em momento algum, jamais lhe apontam um erro, alguns bastante claros e de registro histórico comprovado como assassinatos consentidos ou autorizados, perseguições semelhantes as sofridas.

Ateus têm, em dados e fatos históricos, ótimos argumentos para tentar descredenciar e demolir legitimidade da mensagem advinda ou patrocinada por qualquer religião, especialmente a cristã, a partir de igrejas cristãs, como se o vaso e o conteúdo pudesse ser confundidos. A igreja prega algo que não é seu, especificamente, que independentemente de sua pressuposta perfeição, continua e permanece como verdade, algo claro nos registros quase que jornalisticos dos evangelhos, anterior a qualquer igreja cristã, liderança religiosa e que se mantém através desses pouco mais dois mil anos, sustentada miraculosamente e extra-históricamente, construída humanamente.

Atacar a igreja institucional, atacar e descredenciar a igreja como fenômeno, embora compreensívelse torna um fator perigoso para quem o faz pois tira dele toda a possibilidade de conhecimento e de real experiência com o divino. Há de se notar que o conhecimento de Deus e a própria experiência e relação com Deus antecede e ultrapassa a própria igreja institucional que de fato é apenas sombra da real experiência com Deus, atemporal e intimamente .

Quando Jesus perambulou pela sua terra entre os seus, pregando, ensinando, curando e revelando uma nova visão de Deus, passou não poucas e reiteradas vezes pelo principal templo de Jerusalém e sinagogas da região, onde havia religiosos devotos, religiosos nominais, incrédulos e doentes, atribulados, entre esses, mendigos, coxos e cegos. Alguns desses que foram curados o foram por estarem próximos aquele lugar singular e inquestionavelmente especial.

Estar longe do templo espacial e geograficamente é se colocar fora da influência da informação acerca de Deus, e se colocar num processo cada vez mais desfavorável a esse tipo de experiência imprescindível para o encontro e experiência reais com Ele ( Deus ). Pessoas que teimam em ter essa atitude de forma até obstinada, cerceiam de se mesmas essa oportunidade imprescindível na experiência e na vida humana, que a contragosto de muitos só existe uma única vez. 

Achega-se à janela para ver a vidraça ou a paisagem além dela? Deve-se conhecer a igreja ou o Senhor da igreja? 

Fica aí a grande questão.


* Não discorri largamente sobre o que pretendia originalmente e talvez o faça se Deus quiser em outro momento. Por ora fica o recado de que afastar-se da igreja, se colocar fora, distante do seu eficaz alcance ( pregações, exortações, apelos, mensagens, etc ) é deliberadamente impedir que Deus esteja disponível com Sua ajuda e amor a cada um de nós. Aos inimigos da igreja ( a invisível que as vez\es se confunde com a institucional, local ) destruí-la ainda que legitimamente ( apontando suas as vezes não poucas mazelas reais ) é  impedir que a porta do templo por conveniência se assentes todos os tipos de necessitados, afligidos, perdidos, urgentemente carentes. Daí talvez a afirmação do Senhor Jesus corrigindo a observação dos discípulos: "...aquele tal não anda conosco e prega e cura em teu nome ( parafraseado )..." Ao que o Senhor Jesus diz a contragosto de muitos mesmo hoje:  "quem comigo ajunta não espalha...deixai-o".

Por isso dou graças a Deus pelas muitas, muitas e diferentes igrejas, muitos e muitos irmãos, e procedimentos diferentes, que tem juntos salvos milhões de pessoas em todo o mundo e impedido que tenha perdidas as suas almas. Há infelizmente os "controladores de qualidade do Reino" ( pelo menos agem e se acham assim ) e que de fato são um impedimento e escândalo a verdadeira obra de Deus, mais que os escândalos e erros em si. Vigiemos e esses mudem de atitude e passem, entendam e ajam, em prol da proclamação do evangelho a todas as pessoas, em todos os lugares e de todas as maneiras.

Por Helvécio S. Pereira 

sábado, 30 de julho de 2011

QUE IGREJA SE FILIAR E QUE DOUTRINAS PARTICULARES PROFESSAR?


Curiosamente encontrei na web mais uma denominação evangélica e, ao contrário do que o leitor possa imaginar, não é nova, tem pelo menos 350 anos e só no Brasil 98 anos! Antes de dizer qual é exatamente ( pois esse não é o propósito dessa reflexão nessa postagem ) é levantar o questionamento que tendo o privilégio de conhecer a Bíblia, crer nEla como a autêntica e única Palavra de Deus, como inerrante revelação divina, crendo em Jesus Cristo como único Salvador e Senhor, se uma vez crente, portanto cristão, essa pessoa ficará em uma igreja, ou ainda escolherá uma ocasionalmente, por simpatia, por uma peculariedade, capricho, circunstâncias, prática ou detalhe doutrinário. 

O que significa isso? ou quais os elementos para uma eventual análise da situação?

Significa que a igreja é geralmente boa ( a igreja local, a congregação ) mas que a sua permanência em uma igreja ( e isso não é errado e nem algo a ser evitado ou combatido ) não é implicitamente  por uma fé mais acertada biblicamente, ou pela melhor prática cristã ou liturgia eclesiástica, nem por uma clara e pressuposta defesa de uma verdade acima das confessadas por outras denominações, mas por simpatia por um ponto ou outro, nem sempre principal, nem sempre o mais acertado, às vezes caracterizado mesmo por uma interpretação errônea ou um erro histórico mesmo.

Gostaria de dizer com bastante propriedade que não há igreja ( falando de igrejas cristãs- evangélicas- as outras definitivamenteestão mais longe do cristianismo bíblico ) que não apresente circunstancialmente uma visão estapafúrdia de algum ponto relacionado à revelação escriturística, da Bíblia. Isso não somente é um fato a ser aceito mas uma decorrência de algo que cosiste na grande virtória da Reforma Protestante: o livre exame das Escrituras, algo a ser não só defendido, preservado e não diminuído por assentimento a uma teologia em particular, qualquer que seja.

Infelizmente por não compreenderem essa realidade, muitos crentes desgastam a sua fé, decaem na vida cristã, mudam de igreja após igreja, e finalmente com a fé combalida, passam a combater o cristianismo, a Cristo e ao próprio Deus. Numa militância objetiva buscam descredenciar não só as denominaçẽos evangélicas, como toda e qualquer submissão a qualquer tipo de liderança e organização eclesial. Portanto é inútil se lançar em uma imaginada cruzada por uma igreja ( denominação ) perfeita e completamente isenta de alguma heresia ou erro patente, ou da superioridade de uma defesa teológica que sobreponha as demais.

Como crentes defendemos acima de tudo o livre exame das Escrituras ( para acertos e para erros ) o qual somente é garantidor do acesso a mais genuína experiência cristã. Geralmente um indicativo de erro é a classa defesa de uma supremacia doutrinária como distintivo comparada a todas as demais. Uma novidade apresentada como algo importante pode ( e normalmente não é ) nada relevante e muitas vezes uma erro simplório, apenas alimentado a custa de muita literatura realimentadora de um erro e nada mais.

O que fazer então? deixar a sua denominação e sair a procura de outra que se encaixe nas suas expectativas mais imediatas? de imediato não, pois pode ocorrer um desgaste e uma repetição dessa atitude por inúmeras vezes até um prejudicial impacto na sua fé. Posteriormente, a não ser que seja claramente pontos impactantes na convicção de salvação e na pregação do evangelho, o crente deve antes se concentrar na qualidade de sua vida cristã pessoal. Afinal não somos chamados e exortados a manifestarmos uma fé denominacional ou nenhuma defesa apaixonada de certos pontos da teologia cristã.

Finalmente uma igreja é nos dada, a comunhão com os irmãos, como defesa da liberdade de culto ( é assim em boa parte das legislações nacionais pelo mundo incluídas aí países em que são proibidas reuniões em lares e em lugares que não sejam templos nominalmente das várias religiões e igrejas ) e de comunhão gerando naturalmente famílias e descendentes que sejam de fato herança do Senhor. Pode-se e deve-se mudar ocasionalmente de igreja e de denominação, mas impulsionada essa mudança por razões mais legítimas e defintivamente boas como melhor oportunidade de serviço a obra de Deu como um todo e não a denominação ou congregação local exatamente, que de fato não se confunde com a igreja universal e invisível, com a verdadeira noiva de Cristo, tomada emprestada a figura que ilustra a relação do Senhor Jesus com o grupo universal de salvos, de crentes em toda a história da igreja e em todo o mundo hoje.

A denominação a que me referi no início da postagem foi a Igreja Batista do Sétimo Dia ( IBSD ), denominação membro da Aliança Batista Mundial, que defende a guarda do sábado, não reconhece os escritos de Helen G. White como profetiza e nem seus escritos com a mesma a importância das Escrituras, reconhece a imortalidade da alma e a existência do inferno. Logo o seu distintivo em ralação as demais denominações evangélicas é justamente a da guarda do sábado para todos os crentes e portanto para todos os que aceitarem a mensagem do evangelho hoje.

Ao ler a sua história, da denominação, os trâmites legais e legítimos para organização da igreja e da doutrina, muito semelhantes as defesas de outros pontos feitos por outros inúmeros grupos de crentes, como elementos particulares de identidade de sua fé cristã, penso como muitos de nós sempre erramos em defender o que é secundário ( não se trata de um erro particular desses irmãos dessa denominação, de forma alguma ) em detrimento do que é mais importante: somos ordenados a anunciar ao mundo que há uma salvação e um Salvador e que somos testemunhas de que isso é a única verdade.

Dessa forma agimos na maioria das vezes nesciamente como alguém que possui em suas mãos uma bóia capaz de salvar a vida de alguém prestes a se afogar e nos concentramos em descrever as particularidades da bóia e descrevermos detalhes das águas, das rochas, dos peixes e da beleza dos céus em tal ocasião. 

Pessoas se perdem todos os dias, perdendo a sua alma eterna, nesse número estão incluídos todos os dias desafetos e pessoas que prezamos muito. Uma religiosidade prezeirosa, embora legítima ( ela por si só ) é o menos coerente com a urgência e realidade da mensagem do evangelho.  Só há uma salvação disponível por haver proporcionalmente urgente uma perdição igualmente eterna e irreversível segundo exposto nas Escrituras, na inerrante Bíblia Sagrada.

Em que consistem as suas prioridades relacionadas a mais genuína fé cristã e visão da igreja de Cristo? É algo para se pensar seriamente.

Para você que conheceu ao Senhor Jesus recentemente, firme-se somente nas muitas promessas da própria infalível e inerrante Palavra de Deus:

Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. Fará sobressair a tua justiça como a luz e o teu direito, como o sol ao meio-dia. Salmo 37:5-6 

e

Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim os seus ouvidos, invocá-lo-ei enquanto eu viver. Salmo 116:1-2 

Por Helvécio S. Pereira 

domingo, 8 de maio de 2011

BRASIL SIM, MAIS EVANGÉLICO DO QUE NUNCA

Republico do meu blog "Contando os Nossos Dias", uma postagem anterior devido a urgência e a atualidade das declarações feitas muito apropriadamente. Se achar pertinente como cristão e crente compromissado com a verdade, espalhe essa postagem o mais que puder para que tenhamos, cada um de nós, o que dizer quando acusados de radicais, preconceituosos, alienados e ignorantes, independente de sua igreja, denominação, pastor, líder, posição teológica defendida. A Palavra de Deus é a única realidade a proporcionar o homem o seu afastamento das trevas e a sua chegada a única luz. Isso é patente e inegável para a sociedade e suas mazelas,que não são poucas. Não se omita, repercuta e comente dando a sua opinião.

COM TODOS OS PROBLEMAS O BRASIL TEM QUE SER CADA VEZ MAIS EVANGÉLICO SIM!




pouco tempo o controverso Pastor Ricardo Gondim publicou um texto com o título Que Deus nos livre de um país evangélico e gerou uma grande discussão na internet. Recente mente o Bispo Robinson Cavalcanti, da Igreja Anglicana, publicou um texto com o título “Que Deus não nos livre de um país evangélico”em uma possível referência ao polêmico pastor da Igreja Assembléia de Deus Betesda.
Apesar da abordagem e foco diferentes, ambos os textos falam sobre a influência evangélica na sociedade brasileira. Confira na integra abaixo:
Uma primeira constatação é que estamos ainda distantes de ser um “país evangélico”: quarenta milhões da população é formada por miseráveis; uma insegurança pública generalizada; uma educação pública de faz-de-conta; uma saúde pública caindo aos pedaços, assim como as nossas estradas, a corrupção endêmica no aparelho do Estado, o consumo da droga ascendente, prostituição, discriminação contra os negros e os indígenas, infanticídio no ventre, paradas de orgulho do pecado, uma das maiores desigualdades sociais do mundo. Uma grande distância do exemplo de vida e dos ensinamentos de Jesus de Nazaré, cujas narrativas e palavras somente conhecemos por um livro chamado de Bíblia, que o mesmo citava com frequência, e que foi organizado por uma entidade fundada pelo próprio: uma tal de Igreja. Uma grande distância da ética e da “vida abundante” apregoada pelas Boas Novas, o Evangelho.
Percebemos sinais do sagrado cristão em nossa História e em nossa Cultura, mas, no geral, ficando na superfície. Se os símbolos importassem tanto, o Rio de Janeiro, com aquela imensa estátua do Cristo Redentor, deveria ser uma antecâmara do Paraíso.
Como cidadão responsável, e como cristão, como eu gostaria que o meu País fosse marcado pela justiça, pela segurança, pela paz, fruto do impacto das Boas Novas, do Evangelho. Sinceramente, gostaria muito que tivéssemos um Brasil mais evangélico.
Fico feliz que Deus não tenha nos livrado da imigração dos protestantes alemães, suíços, japoneses, coreanos, e tantos outros. Fico feliz pelo seu trabalho e por sua fé.
Fico feliz por Deus não nos ter livrado do escocês Robert R. Kalley, médico, filantropo e pastor escocês, fugindo do cacete na Ilha da Madeira (Portugal), pioneiro da pregação do Evangelho entre nós, nos deixando as igrejas congregacionais. Ele nem era norte-americano, nem fundamentalista, pois esse movimento somente surgiria meio século depois. Eram norte-americanos, e também não-fundamentalistas os pioneiros das igrejas presbiteriana, batista, metodista e episcopal anglicana que vieram ao Brasil na segunda metade do século XIX.
Fico feliz por Deus não nos ter livrado desses teimosos colportores que varavam os nossos sertões sendo apedrejados, vendendo aquelas Bíblias “falsas”, cuja leitura, ao longo do tempo, foi tirando gente da cachaça e dos prostíbulos, reduzindo os seus riscos de câncer de pulmão, cuidando melhor de sua família, como trabalhadores e cidadãos exemplares.
Fico feliz por Deus não ter nos livrado desses colégios mistos, desses colégios técnicos (agrícolas, comerciais e industriais), trazidos por esses missionários estrangeiros, em cujo espaço confessei a Jesus Cristo como meu único Senhor e Salvador. E, é claro, tem muita gente agradecendo a Deus por não nos ter livrado do voleibol e do basquetebol introduzido pioneiramente nesses colégios… nem pelo fato do apoio à Abolição da Escravatura, à República ou ao Estado Laico.
Por essas e outras razões, é que vou comemorar (com uma avaliação crítica) com gratidão, dentro de seis anos, os 500 anos da Reforma Protestante do Século XVI, corrente da Cristandade da qual sou militante de carteirinha desde os meus dezenove anos.
Essa gratidão ao Deus que não nos livrou dos protestantes de imigração e dos protestantes de missão, inclui, sinceramente, os protestantes pentecostais, herdeiros daquela igreja original, dirigida por um negro caolho (afro-descendente portador de deficiência visual parcial, na linguagem do puritanismo de esquerda, conhecido por “politicamente correto”)…, mas que abalaria os alicerces religiosos do mundo. Eu mesmo sou um velho mestiço brasileiro e nordestino, e não me vejo como um ítalo-luso-afro-ameríndio de terceira idade…
Olhando para o termo “evangélico”, usado sistematicamente na Inglaterra, a partir de meados do século XIX, como uma confluência da Reforma e de alguns dos seus desdobramentos, como o Confessionalismo, o Puritanismo, o Pietismo, o Avivalismo e o Movimento Missionário, com paixão missionária pelo Evangelho que transforma, dou graças a Deus que Ele não nos tenha livrado da presença dos seus seguidores e propagadores. Até porque, por muito tempo, não tivemos presença fundamentalista (no sentido posterior) e nem do liberalismo, pois esses últimos são bons de congressos e revoluções de bar, mas não muito chegados a andar de mulas por sertões nunca antes trafegados…
Minha avó é quem dizia que “toda família grande vira mundiça”, se referindo ao fato de que quando qualquer instituição, grupo ou movimento social cresce, é inevitável que ao lado do crescimento do trigo haja um aumento significativo do joio. Nesse sentido, o protestantismo e o evangelicalismo brasileiro são normais (com desvios e esquisitices), mas, garanto que temos muitíssimo mais trigo (às vezes armazenados nos celeiros, quando deveriam estar sendo usados nas padarias). No meu tempo só tinha crente militante e desviado; depois apareceram os descendentes, os nominais, os de IBGE, os bissextos e os ocasionais.
No sentido histórico dou graças a Deus pelo localizado movimento fundamentalista nos Estados Unidos, em reação ao racionalismo liberal, pois também afirmo a autoridade das Sagradas Escrituras, o nascimento virginal, a cruz expiatória, o túmulo vazio e a volta do Senhor. Depois o termo foi distorcido por um movimento sectário, antiintelectual, racista, e hoje é aplicado até ao Talibã, em injustiça à proposta original
Quanto ao Tio Sam, nem todo republicano é evangélico, nem todo evangélico é republicano, embora, de época para época, haja deslocamentos religiosos-políticos naquele país. Eu mesmo não tenho muita simpatia (inclusive aqui) pelo Partido do Chá (Tea Party), pois tenho longa militância no Partido do Café e no Partido do Caldo de Cana com Pão Doce.
A Queda do Muro de Berlim assinalou o ocaso da modernidade e o início de uma ainda confusa pós-modernidade, com a mundialização da cultura anglo-saxã, no que tem de bom e no que tem de mau, mas, como nos ensina Phillip Jenkins, a Cristandade está se deslocando do hemisfério Norte para o hemisfério Sul, e, inevitavelmente, revelamos nossas imaturidades, que devem e podem ser superadas.
Agora, todo teólogo, historiador ou sociólogo da religião sérios, perceberá a inadequação do termo “protestante” ou “evangélico” (por absoluta falta de identificação caracterizadora) com o impropriamente chamado “neo-pentecostalismo”, na verdade seitas para-protestantes pseudo-pentecostais (universais, internacionais, mundiais, galáxicas ou cósmicas), e que é algo perverso e desonesto interpretar e generalizar o protestantismo, e, mais ainda, o evangelicalismo brasileiro, a partir das mesmas.
O avanço do Islã e a repressão aos cristãos onde eles dominam é um “óbvio ululante”, a defesa da vida em relação ao aborto, à eutanásia, aos casais que não querem ter filhos, ao homossexualismo, o atentado ao meio ambiente (“cultura da morte”) é coerente com o princípio da Missão Integral da Igreja na “defesa da vida e da integridade da criação”.
A identidade evangélica se faz por um rico conteúdo e não por antagonismo ou relação reativa a conjunturas.
Sabemos que o mundo jaz do maligno, que o evangelho será pregado a todo ele, mas não que todos venham a se converter, e que descendentes de cristãos nem sempre continuam nessa fé. Assim, o Brasil nunca será um País totalmente cristão, protestante ou evangélico, mas creio que será bem melhor com uma Igreja madura que, sem fugas alienantes, adesismos antiéticos ou tentações teocráticas, possa “salgar” e “iluminar” com os valores do Reino.
Para isso necessitamos (na lícita diversidade protestante quanto a aspectos secundários e periféricos) de líderes sólidos e firmes, vestindo a camisa do nosso time com entusiasmo e garra para o jogo, sem se perderem em elucubrações estéreis, de quem já perdeu a fé na Palavra, não acredita mais na Queda, nem na Redenção, nem na singularidade de Cristo, deixando uma geração órfã de heróis.
Assim, espero que Deus não nos livre dessa presença cultural transformadora; que Deus não nos livre de ser, cada vez mais, um País evangélico.
A Ele, Onipotente, Onisciente e Onipresente, Senhor do Universo e da História, com os anjos e arcanjos, coma Igreja Triunfante e a Igreja Militante, intercedendo por todos que atravessam crises espirituais, seja toda a honra e toda a glória!
 Bispo Robinson Cavalcanti, da Igreja Anglicana
Fonte: Gospel+

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09 Dez 2010
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26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
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25 Ago 2010
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11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...

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SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS

25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
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21 Nov 2010
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19 Mar 2010
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04 Mar 2011
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