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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A CRIAÇÃO NUMA PERSPECTIVA CORRETA

Quantas e quantas vezes inimigos da Bíblia e de Deus ( por se sentirem incomodados por uma cosmovisão que descredencia em muito a sua cosmovisão particular e interesseira ) buscam descredenciar, ridicularizar e se pudessem, destruir qualquer rastro de qualquer de suas inferências?

Em defesa os crentes ( cristãos e judeus ) reclamam que os textos que constituem as Escrituras, a  Bíblia, especialmente o do Gênesis não seja um registro com pretensões científicas, pelo menos nos moldes atuais e contemporâneos.  Já meios acadêmicos dizem que as declarações bíblicas mesmo não sendo científicas interferem em muito, por contradizerem muitas das premissas científicas relacionadas as explicações acerca da origem do mundo e da vida. Ou seja, ou se aceita no todo ou em parte as declarações escriturísticas ou as científicas, já que aparentemente, pelo andar das descobertas  e teorias científicas, se contradizem. Nessa postagem entretanto, desejo considerar que os textos bíblicos objetivam bem mais que o que a ciência como tal aspira e pode explicar com o que ela supõe ter como dados e teorias. 

Inicialmente, contradizendo o senso comum e a uma leitura apressada e superficial, o texto bíblico ( particularmente o do Gênesis ) não objetiva em princípio, dar um relato do processo e muito menos do método criativo de Deus. Primeiramente revela que há um Deus e que esse ser conclusivamente maior que a sua criação, fez todas as coisas, coisas essas perceptíveis pelos sentidos e apreendidos pela inteligência, seja humana ou dos animais. Trata-se de um fato revelado, pois todas as eventuais testemunhas são pós-criação e lá não estavam no momento do próprio ato criativo. Obviamente é uma declaração a ser crida ou a relação entre o homem que a ouve é de frontal desconfiança e negação da pessoa que aparentemente o declara. A conclusão natural  é que, ou Deus não disse o que disse; ou o registro não corresponde ao que Deus disse ou não passa de simples imaginação de algum ser humano muito criativo.

Como sabê-lo?

As declarações e registros bíblicos não são excrudentes, não interrelacionais. Ao contrário se interrelacionam, uns são razão e justificativa, explicação para outros e não somente linearmente mas em paralelo, transversalmente e de alcance tal que ultrapassa milênios de história guardando as mesmas e importantes relações. Não são casuísticos e nem tão pouco caóticos escapando a qualquer razoabilidade e impossíveis de compreensão. Pode-se naturalmente não entendê-los a uma primeira vista ou vista superficial, mas fatalmente serão compreendidos mais tarde e com novos dados, e deles se tem provas tanto universais e públicas quanto pessoais e individuais. 


Essas provas não são particularizadas as chamadas ciências exatas, a biologia, mas as humanas nas suas múltiplas lucrubaçṍes. Pode-se não aceitar algo que as Escrituras tem declarado, mas sábia e justamente, pode-se quanto do possível, aguardar-se e ver-se que algo que é dito e revelado, se mostre como fato diante de nosso olhar e testemunho. Tem sido sempre assim, como um cubo impossível de ser derrubado, ainda que aparentemente seja movido e virado, se mostra eternamente de pé a cada ida e volta na investigação escriturística.

Gênesis , especialmente de 1:1 em diante, até a expulsão do Éden, não é história por história e nem ciência como lhe é exigido, mas história sucinta, ciência sucinta, filosofia sucinta e religião sucinta, como vermos a seguir. Portanto não é somente gênesis das Escrituras judaico-cristãs, mas o "princípio" ( a Gênesis ) de todas essas áreas mais ou menos definidas como tal e indo bem além do que cada uma em particular consegue ir e pretensamente alcançar.  

Temos em Gênesis:

A origem da matéria como a percebemos;

A origem da vida como a experimentamos e vivenciamos;

A origem da moral como a intuímos.

Há algum tempo desejei falar dessa maneira sobre o Gênesis, embora tenha ensaiado tocar em certos pontos, em postagens relacionadas nesse mesmo blog. Crer no Gênesis como ele nos é revelado é uma questão de coerência e de segurança para a fé e portanto para a crença no Deus Criador e em todas as demais revelações e registros escriturísticos, sem excessão.  


Se algo nas  Escrituras não corresponda  à verdade sobre Deus e seus atos, como ter certeza que algo  em particular o seja? E se o Deus das Escrituras ( Aquele que nelas é revelado historicamente ) o é de fato como revelado, como pode ter deixado escapar a Seu controle uma declaração indevida e portanto não a Ele diretamente relacionada, e por Ele dita e autenticada? Ou Ele não é o que é ou não é todo capaz mesmo sendo o que é. Trata-se de algo lógico e razoável e não são declarações antipáticas as Escrituras que poderão descredenciá-las mas elas próprias ( as Escrituras ) se descredenciam a si mesmas.

A existência é um dilema filosófico. Não se concebe o nada. O nada é inconcebível. É irrazoável segundo a mais séria investigação. Por outro lado a existência só pode ser concebida em oposição ao nada. A existência é uma novidade que se contrapõe a não existência. É verdade que mesmo hoje em pleno século XXI com a explosão, ilhada é verdade, do conhecimento, que dá a maioria dos seres humanos, meios ferramentas e brinquedos tecnológicos das mais variada matizes, que a maioria de nós nasce e morre sem gastar o mínimo de suas vidas miseráveis em todos os sentidos e de uma inteligência mediana nessas questões. Vive-se  e morre-se como animais e as vezes menos do que animais , todos os dias, sejam miseráveis, pobres, remediados ou abastados. Para que afinal saber a verdadeira razão das coisas? Vivamo-las o melhor que pudermos e aproveitemos o pouco tempo que temos para fazê-lo. Aparentemente a estupidez dá mais paz e prazer do que a anguśtiada busca pela sabedoria...

Pois bem a Bíblia nos diz em apenas um versículo que a matéria foi criada num único momento chamado princípio. Essa matéria é perceptível naquilo que vemos acima dos nossos olhos e a nossa frente: os céus e a terra. A ciência sabe ( a ciência moderna com seu assombroso conhecimento, que embora não seja total, ao contrario bem distante disso, que escapa ao imaginável pelo cidadão, ser humano comum ) que tudo o que existe diante de nosso olhos, para cima nos céus ou na terra e abaixo dela é constituído de mesma matéria, seguindo regiamente a s mesmas e imutáveis leis que ultrapassam os mais inimagináveis números e grandezas, tanto em direção ao macrocosmo por excelência como ao microcosmo. Não há limites tanto para fora como para dentro das coisas ( algo sabível e incontestável hoje, cientificamente falando ).

O Deus revelado nas Escrituras não é mítico, lendário, antropomórfico, imaginado a partir do homem e inflado de algum poder imaginado. Ele é Deus na total implicação do ser: ilimitado, inobservável, incontido, intocável, impensável... tudo o que significa a palavra "santo"... separado. Gênesis 1:1 é original mas não só isso é de fato uma declaração suficiente a uma resposta inteligente. Não é superficial e nem por insinuação mítico ou lendário. Pode-se dizer com propriedade, extremamente científico na melhor avaliação probatória.

Mas escapa a uma esperada comparação ou paralelo, descrição? Sim, pois é razoavelmente antes de tudo, sejam leis físicas, elementos, linguagens, dimensões, razões, fins, etc.  Pode ser negado naturalmente, mas quem terá algo melhor? De fato ninguém jamais teve ou terá.  Deus é a origem da matéria, de algo além de Si mesmo. Deus não é a matéria e nem a matéria parte de Si mesmo. Ela surge não espontâneamente, por si mesma, auto criada e auto formulada, mas a partir de uma vontade, um ato, de um ser e não de uma coisa, com o resultado de um acontecimento fortuito, um acidente, uma convulsão de coisas, um cataclisma ou algo que se assemelhe. A matéria se origina por um ato inteligente e determinado.

A matéria, entretanto era apenas a base, passa a existir mas não apresenta objetivos razoáveis a sua existência, não se justifica. Ela passa a ser então organizada conforme propósitos definidos. Propósitos esses que a justificam e interrelacionam suas muitas partes. Há dois elementos: trevas e abismo. Hoje sabemos que as trevas não são sinônimos exatos de não existência, veja-se o caso dos buracos negros, locais onde se há mais matéria que em outras regiões do espaço e do universo. Já o abismo, facilmente apreendido como um espaço desconhecido onde pode haver ou não coisas. De faro todo o universo se expande e se movimenta em um, a princípio infinito abismo, olhe para que direção se venha a olhar e a perscrutar.

Na terra, o Espírito de Deus se movia sobre as águas, inegavelmente a única combinação de elementos inteiramente favorável à vida  em todo o universo, embora se conheça hoje pouquíssimas exceções.H'aa seguir uma descrição cíclica entre o processo orgasicional criativo tanto na terra como no cosmos, onde coisas, elementos são dispostos segundo um minucioso e criterioso objetivo. Luminares para dia e noite, para anos, provendo energia e repouso indispensáveis à vida e seus ciclos como para o tempo de início, maturação e término de cada processo, fatos e fenômenos inegáveis pela própria ciência atual, a qual se vale cada vez mais da previsibilidade a partir do que já se conhece e do que se imagina. Essa mesma lógica nos faz "ver" partículas infinitamente minúsculas no universo do átomo ou na imensa e descomunal distância do cosmos.

Não se se muitos dos meus leitores se lembram do aprendido, principalmente  no colegial ou ensino médio no Brasil, ensinado por bons ou excelentes professores de física, química e biologia: que a vida é uma improbabilidade sob todos os aspectos. Algo vivo sendo visto é uma coisa e objeto da mais autêntica admiração mas considerando a vida a partir da matéria inanimada, é uma contradição, de fato uma total impossibilidade. Poucos se dão conta disso. Se apercebem disso. Tem consciência dessa dramática realidade. A vida é uma aberração lógica. Um monte de produtos químicos nada originais, bem abundantes e comuns, arranjados numa medida certa probalisticamente dificílima de ser alcançada num processo de ensaio e erro e muito menos provável ( para ser delicado ), de fato improvável para alcançar essa equação por si mesma, é de fato um evento impossível.

Gênesis nos revela que a vida é um ato da vontade de Deus e uma ordem ( ordem de ordenação e não só de mando, determinação ). Por Sua palavra os elementos se organizam e produzem os primeiros seres vivos, as primeiras combinações favoráveis a vida, as primeiras proteínas, aminoácidos, células, etc. O engraçado e trágico é justamente quando podemos entender e aceitar melhor essa declaração das Escrituras é justamente quando mais orgulhosamente a buscamos refutar, descredenciar, talvez na tentativa presunçosa de nos livrar definitivamente de um Ser que lógica e possessóriamente teria o direito de reger as nossas vidas segundo o seu querer e não segundo o nosso. Desejamos ser donos dos nossos narizes, vivemos como se a vida e o mundo em que vivemos fossem nossos, mesmo que não houvesse razão para ele e nós existirmos. Anseiamos sermos seres sem um passado que nos cobre algo e sem um futuro que não seja o fazemos do nosso presente.

O terceiro ponto revelado nas Escrituras é o da criação moral. Tema a ser desenvolvido em uma próxima postagem, se Ele o Senhor, me permitir.

Belo Horizonte, 31 de Agosto de 2011

Por Helvécio S. Pereira

* ACESSE AS DEMAIS POSTAGENS RELACIONADAS E OUÇA A NARRAÇÃO DE CID MOREIRA EM VÍDEO LOGO NO INICIO DA PÁGINA DO BLOG E MEDITE SINCERAMENTE ( RELENDO NA SUA BÍBLIA ) NO QUE FOI REFLETIDO NESSA POSTAGEM. DEUS O ABENÇOE. 

domingo, 3 de julho de 2011

OS SEIS DIAS DE GÊNESIS...UM DILEMA?



Tenho em mente nessa manhã, de fato uma desde ontem em minhas meditações durante todo um dia, e uma ocorrida exatamente agora, nas primeiras horas desse domingo, mas de inúmeras revisitações anteriores. Uma é mais importante embora uma delas seja mais urgente. Essa é a menos urgente mas atemporalmente importante.

Tenho um grande irmão em Cristo, o Jorge F. Isah, participante e testemunha de uma das fases mais decisivas de minha vida inclída aí a vida cristã, tutor do blog Kálamos, nascido de novo, apaixonado pelo Senhor, o qual diverge de mim e eu dele em coisas absolutamente secundárias, mas que juntos defendemos a inerrância das Escrituras, a sua infabilidade e a sua pela atualidade. Esses três pontos defendidos objetivamente tanto nos seus blog como nos meus é, de fato, a nossa bandeira máxima e da qual não arredamos o pé.

A nossa divergência, primeira é que é ele como calvinista é determinista bíblico e eu não, mas esse é outro assunto, explorado vez ou outra, tanto aqui como lá, por razões, considero intuítivas, simpáticas e por último de informação, pois todos bebemos em fontes alheias e essa é a nossa grande limitação. Porém tanto ele como eu defendemos a supremacia e a total suficiência reveladora da Bíblia sobre todo livro, autor, teologia, etc. Tanto ele como eu estamos a qualquer momento dispostos a ficar somente com as Escrituras em detrimento de qual fonte ou influência secundária for.

Isto posto, lembro que se uma única porção da Escritura for falsa, errática, dúbia, falaciosa, acidental, toda a Escritura estará fatalmente comprometida. O problema não é então, não o que está lá e como está registrado, mas a nossa atual comprensão do que nela está registrada. Há vários textos que são atacados contínuamente pelos inimigos da religião cristã, da Bíblia judáico-cristã, e portanto do Deus bíblico, escriturístico ( embora estranhamnte aceitem um "Deus" bíblico diferente segundo seus interesses e conveniêncas pessoais e de grupo ). A bem da verdade, certos textos  parecem ser o calcanhar de Aquiles das Escrituras, aparentemente mais passíveis de serem colocados em dúvida e até em certa conta desmentidos, como os episódios realtivos à criação de Adão e Eva, a tentação da Serpente, as duas árvores do jardim e de seus frutos, Jonas e o grande peixe, os frutos gigantes de Canaã ( algo já comprovado pela multidão de frutas gigantes ocorridas em várias partes do mundo, incluídas várias regiões do Brasil ).

O texto da vez é exatamente  o que descreve os seis dias da criação de encontrados no livro de Gênesis. A polêmica, ou até o dilema consiste no seguinte: 

1) cada dia do Gênesis era de fato um dia de 24 horas como mendimos hoje - embora  amedida de uma dia não dependa exatamente da unidade usada, mas do periodo de sol e preenchido pela noite- ou não.

2) a incompatibilidade entre os assombrosos números apresentados pela ciência moderna, sempre emtorno de milhões, bilhões, trilhões, quaquilhões, etc.

3) os fósseis, embora tenha havido e haja certa manipulação de informação e até provas falsas promovidas  pelo mundo científico, quando não explicam representam novos problemas e novas questões sem respostas definitivas.

4) a idéia de que em todo o tempo  o universo imaginado se comporte, ou tenha se comportado exatamente como vemos as suas leis físicas prevalecerem hoje.  

Do ponto de vista da suposição de quem Deus seja ( Todo poderoso ) não seria nenhum problema, pois Aquele que criou e sutenta todas as coisas inclúidas as chamadas leis naturais estaria completamente livre para não se sujeitar a elas mesmas ( sob esse aspecto se vê o milagre hoje biblicamente - porque para Deus todas as coisas são possíveis ). Mas Deus não'é um louco varrido, um incoerente, irrazoável, inlógico. Ou seja embora possa TUDO, não fará jamais TUDO sem uma alto grau de coerêcia e razoabilidade. O louvor a Ele devido é exatamente o reconhecimento da excelência de sua perfeita obra. Se fosse diferente o louvor seria algo decididamente inapropriado.

Posto isso,  ao lado do que conhecemos parciamente detalhes do mundo e do universo, com o nosso conhecimento científico atual, podemos afirmar que a Bíblia não erra em seu relato ecônomico acerca da Criação dos céus e da terra. O problema é o tempo gasto para tal criação. Sabemos, por experiência, que um bolo  de determinado tamanho em um forno a tantos graus demora tantos minutos para assar. Pelas condições gerais de clima, pressão atmosférica, etc, etc, nãohá comoser muito diferente. Se alguém dissesse que um bolo de mesmo tamanho possa estar totalmente assado e saborodo em trinta segundos ou menos será alvo de riso e desafiado a provar tal feito. No caso da criação do mundo não há como repetir-se a experiência por se tratar de fato único e de nós, comoseres humanos estarmos incluídos como elementos do referido objeto de experimentação. Simplificadamente, para entendimento de todos, é exatamente isso que a ciência faz. Conhece-se detalhes do cozimento geral de um bolo, logo o tal bolo em trinta segundos é inconcebível.

Outro ponto é a utilidade. Para que alguém eterno como Deus é e com todo o tempo do mundo  ( O tempo foi por Ele criado como grandeza junto como espaço ) precisaria se apressar e criar o mundo apressadamente, repito, quase a "toque de caixa"?

Penso que o problema seja outro: não o de dar uma cronologia, ou uma medida de tempo em que a obra da criação foi feita ( quanto tempo durou ) mas a ordem inteligente da criação ( que cá entre nós, coincide exatamente com a ordem "descoberta" e suposta pelo mundo científico atual. As palavras manhã, tarde e noite seriam subdivisões do período maior "dia".

"Dia", mais do que o período iluminado pela luz solar, significa "perído de atividade " enquanto "noite" período de repouso. Logo a atividade feita no "dia" frutificaria a "noite" e no"dia" seguinte uma nova sequência de atividades seria iniciada, curiosamene nova e só passível da compretude da primeira.

Há de se notar que não poderia ser "um dia" de vinte e quatro horas, pois a criação da Luz, das estrêlas, da terra, são anteriores ao emprego da palavra "dia". Ou seja o dia terráqueo ainda não existia com temos hoje e portanto não passível de referência. Leia em sua Bílbia, qualquer versão e língua ou ouça a excelente narração de Cid Moreira  em um vídeo maravihoso no início desse mesmo blog. 

O sétimo dia, foi um período de tempo em que nenhuma nova atividade aconteceu, descansou Deus de toda a sua obra que tinha feito. Notemos também que não há registro e nem inferência de  "oitavo dia", "nono dia" ou mesmo um início de uma nova semana, o que seria natural e esperado. O que se depreende muito possivelmente que o sétimo dia seja exatamente o "dia" em que vivemos hoje, em que toda a história humana e todos os seus eventos ocorrem. O próximo dia portanto será " O dia do Senhor", claro isso é uma simples inferência e,por favor, ninguém transforme isso em uma bandeira ou algo a ser defendido com maior destaque. Trata-se apenas de uma compreensão pessoal  e momentâneamente legítima, e que não afeta a desejavel e muito mais importante compreensão objetiva da Escritura e a que ela de fato se propõe.

Dessa forma o ataque às declarações e registros do Gênesis com objetivo de conseguir uma libertação moral de tudo o mais que as Escrituras, como a Palavra de Deus, nos trazem é inutilizada. Logo, os dias  da criação não são dias de vinte e quatro horas ( embora Deus pudesse fazê-lo exatamente assim ) mesmo porque essa medida de tempo não constitui, pelo relato escriturístico, a informação mais relevante do texto, de fato é bastante secundária, e como tal não acrescenta algo objetivamente relevante. Relevante é a ordem dos fatos, intrínsicos e encadeados entre si e expressivamente lógicos.



Obviamente essa postagem não é pretensiosamente uma palavra final, no máximo uma opinião pessoal, um exercício meditativo legítimo acerca dessa importante porção das Escrituras e uma confissão de uma fé irrestrita no que ela revela acerca do único e eterno Deus, acima  de todas as ficcioneiras construções  pseudo-divinas bem limitadamente humanas, em toda a sua história.

Gênesis nos revela não só  uma força inigualável e portanto originadora de todas as coisas, mas de um Deus ( um ser supremo ) pessoal, inteligente, relacional e objetivo naquilo que se propõe a fazer. Não existimos soltos de uma lógica e plenamente livres de um padrão a ser  alcançado. Não existimos por nada e para nada e não podemos conceber a nossa existência, algo palpável e factual por simplesmente existirmos, a partir de nossos próprios critérios e apontamentos. Sob esse aspecto a nossa rebeldia é impossível e completamente ilógica, de fato um grande delírio.

Por Helvécio S. Pereira

 Gênesis

Chave: Princípio

Gênesis; Do grego genesis, origem.

Comentário:


Gênesis pode ser descrito com exatidão como o livro dos inícios. Pode ser dividido em duas porções principais. A primeira parte diz respeito à história da humanidade primitiva (caps. 1-11). A segunda parte trata da história do povo específico que Deus escolheu como o Seu próprio (caps.12-50), para si. O autor apresenta o material de forma extremamente simples. Oferece dez "histórias que podem ser prontamente percebidas segundo o esboço do livro. Algumas dessas histórias são breves e muito condensadas, mas, não obstante, ajudam a completar o conteúdo. É bem possível que o autor do livro tenha empregado fontes informativas, orais e escritas, pois seus relatos remontam à história mais primitiva da raça humana. Embora muito se tenha escrito sobre o assunto das possíveis fontes literárias do livro de Gênesis, há muitas objeções válidas que nos impedem de aceitar os resultados da análise destas "fontes".

O livro de Gênesis salienta, por todas as suas páginas, a desmerecida graça de Deus. Por ocasião da criação do munto, a graça se exibe na maravilhosa provisão preparada por Deus para as Suas Criaturas. Na criação do homem, a graça de Deus se manifesta no fato que ao homem foi concedida até mesmo a semelhança com Deus. A Graça de Deus se evidencia até mesmo no dilúvio. Abraão foi escolhido, não por merecimento, mas antes, devido ao fato de Deus ser cheio de graça. Em todos os seus contatos com os patriarcas. Deus exibe grande misericórdia: sempre recebem muito mais favor do que qualquer deles poderia ter merecido.

Há uma outra importante característica do livro de Gênesis que não se pode esquecer, a saber, o modo eminentemente satisfatório pelo qual responde nossas perguntas sobre as origens. O homem sempre haverá de querer saber como o mundo veio à existência. Além disso, sente bem dolorosamente o fato de que alguma grande desosordem caiu sobre o mundo, e gostaria de saber qual a sua natureza; em suma, preocupa-se em saber como o pecado e todas as suas tremendas consequências sobrevieram. E, finalmente, o homem precisa saber se existe alguma esperança básica e certa de redenção para este mundo e seus habitantes de que consiste essa esperança, e como veio a ser posse do homem.

Autor:
Ninguém pode afirmar com absoluta certeza que sabe quem escreveu o livro de Gênesis. Visto que Gênesis é o alicerce necessário para os escritos de Êxodo a Deuteronômio, e visto que a evidência disponível indica que Moisés escreveu esses quatro livros, é provável que Moisés tenha sido o autor do próprio livro de Gênesis. A evidência apresentada pelo Novo Testamento contribui para essa posição (cfe. especialmente João 5:46-47); Lucas 16:31; 24:44). Na tradição da Igreja, o livro de Gênesis tem sido comumente designado como Primeiro Livro de Moisés. Nenhuma evidência em contrário tem sido capaz de invalidar essa tradição.

-
Traduzido por João Bentes, da Holman Study Bible, publicada pela A. J. Holman Co. de Philadelphia, Pa (EUA), cfe. A Bíblia Vida Nova, S.R. Edições Vida Nova, São Paulo, Brasil, 1980.


NOTA: TEXTO SUJEITO A REVISÃO, QUASE SEMPRE ESCREVO DE UMA MANEIRA MAIS DIRETA POIS USO EDITOR DE POSTAGENS DO PRÓPRIO BLOGGER E ALGUMAS VEZES PERDI O TEXTO PRODUZIDO. DESSE MODO O SALVO ( PUBLICO ) E DEPOIS FAÇO CORREÇÕES E REVISÕES. PODE SER DESAGRADÁVEL PARA OS PRIMEIROS LEITORES MAS TRATA-SE APENAS DE UM DETALHE.  SE VOCÊ RECEBEU POR E-MAIL, POR FAVOR VISITE ASSMIM MESMO A PÁGINA O BLOGSPOT E LEIA A ÚLTIMA PUBLICAÇÃO. OBRIGADO.

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