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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

GUARDAR A FÉ... A DIFERENÇA SUTIL ENTRE SER SALVO E PERDER A SUA ALMA...

As pessoas nascem com tendências diferentes, tal fenômeno é perceptível e observável embora não se tenha chegado a um consenso de como isso se dá. Desse modo se tem pessoas com tendencia maior a serem religiosas ou a uma religiosidade e outras mais anárquicas, menos sucetíveis a repetições de coisas ou menos dependentes de processos litúrgicos, etc. Portanto mais desorganizadas ou menos "fieis" diante dessas mesmas liturgias, menos atentos a dogmas e até mesmo menos conhecedores da teologia de suas pretensas religiões, herdadas familiar ou tradicionalmente. Assim como há pessoas com mais prazer explícito na prática de um esporte, há pessoas que igualmente têm um claro prazer em práticas religiosas, seja qual religião for.

Isso é perfeitamente normal, foi em toda a nossa história pregressa e ainda é hoje nas novas denominações surgidas no meio protestante evangélico ou em movimentos carismáticos católicos. Eu mesmo, acompanhando minha mãe, passei com ela por algumas religiões em períodos simultâneos e diferentes e mesmo depois de convertido a Cristo, não poso ser considerado um "fiel" aos costumes e à cultura denominacional. O que é sério para muita gente, um acontecimento impactante, algo imperdível, para mim não tem nenhum atrativo maior.

O resultado que modismos vêm e modismos vão, novidades vêm e novidades vão e eu me surpreendo sim como pessoas que se mostraram vibrantes e tão impactadas por determinadas coisas  que jamais voltam a falar nelas e pior: muitos se desviam do Evangelho e aquelas coisas tão grandiosas não servem nem ao menos para lembrá-los que a experiência com Deus deveria ao menos ser lembrada e retornada! Não vejo na minha igreja ninguém se referir nem de passagem ao episódio dos "dentes de ouro" e eu me pergunto por que não falam, não escrevem, não testemunham e não falam mais disso?

Inconscientemente sabemos hoje, e poucos são recalcitrantes em pensar o contrário, que a religião não salva o ser humano. Pouco são tão néscios em atribuir estritamente à sua religião o poder de salvação, mesmo ente os muçulmanos que consideram ( como os judeus no judaísmo ) a sua religião a única religião para salvação que certos atributos como justiça e bondade deve acompanhar a vida de quem parte dessa vida. Obviamente como crentes sabemos que a salvação real e verdadeira só se dá pela graça e por uma única pessoa: Jesus Cristo homem e Deus!


Mas mesmo no meio cristão, protestante, evangélico moderno, contemporâneo, há discrepâncias inconscientes: muitos sinceramente acham que Deus os tenha posto em determinada denominação e igreja por lá ser exatamente a melhor igreja! e convidam as demais pessoas perdidas, somente para a sua denominação, com toda a sua cultura denominacional desencorajando-as de irem a outra igreja! E se as pessoas perdidas não vão ou vão e não se adaptam, elas simplesmente perderam um importante e insubstituível suporte para a salvação delas! Na verdade não dizemos isso às outras pessoas, não dizemos isso aos demais irmãos de outras igrejas e denominações, mas de fato é assim que pensamos no fundo de nossa mente e pior agimos sem a menor autocrítica!

Não fora assim durante um tempo promissor para o Evangelho no Brasil! alguém pregava nas praças e ruas e as pessoas eram todas incentivadas a irem na igreja mais próxima de sua casa e milhões se converteram assim no Brasil há quarenta, trinta ou até vinte anos atrás! hoje muitos preferem protegerem as pessoas de determinadas igrejas mesmo que em tese possam ser atropeladas minutos depois sem serem salvas! Algo mudou para pior!

Elegemos "igrejas melhores" e igrejas piores" como se isso fizesse para Deus alguma diferença. Não poucos irmãos hoje, no Brasil, atualmente se engajam apaixonada e duramente em combates como "alguns contra o arminianismo" e outros "contra o calvinismo". Embora pessoalmente  eu tenha convicção dos erros da teologia calvinista e aportunadamente denuncie seus desvios bíblicos, ser calvinista ou arminiano além de não ser algo fácil e acessível a 90% dos crentes ( por não estarem nem aí para essas questões ) não é garantia de santidade, de fé, enfim de salvação!

Logo Deus espera de cada um de nós atitudes e fé muito mais agradáveis que um simples embate movido ou pelo gosto pelo conhecimento ou pela vaidade de estar mais certo que o seu oponente. Deus sabe oque não sabemos! Deus sabe o que não entendemos! Deus sabe que só sabemos o que sabemos porque outro ser humano limitado como nós mesmos nos disse ou transmitiu tal conhecimento ou opinião para nós mesmos. E não haveria outro modo de saber isso, é um fato normal essa limitação da dependência do que o outro sabe e crê!

Se houvesse uma igreja, uma denominação, um pregador, um líder, com  100% de correção, Deus deveria se sentir responsável e obrigado em guiar todas as pessoas para ela e para seguir esse único líder, mas sabemos que não é assim, pois só há um pastor a quem todas as ovelhas devem ouvir a Sua voz: Jesus Cristo e não a um pregador em particular!

Portanto não há essa igreja e essa denominação! o que há é pregadores pregando a Palavra de Deus que é viva e que tem ação própria! eles pregam de acordo com a limitação de cada um, e são suficientes para que ouvindo sua mensagem, alguém seja salvo! Uma situação bem diferente de alguém que nunca viu uma igreja, nem mesmo católica, uma cruz sobre uma torre e nunca ouviu a biografia de Jesus Cristo contada de alguma maneira!

Todos os que em alguma época já travamos esse conhecimento básico, de ouvir falar de Jesus Cristo, já obtivemos elementos suficientes para sermos salvos ou não! Imagine um de nós nascido no Brasil do século XVI onde praticamente toda a população vivia sobre o domínio e influência do Catolicismo Romano com suas crendices, regras, dias santos, idolatria, dogmas e etc? Entretanto o Catolicismo Romano contou a história de Jesus Cristo e a fez conhecida naquele tempo, que desculpa, teria alguém vivido naquela época por não haver crido em Jesus como o Salvador? nenhuma! mesmo sem apelo para aceitar Jesus, sem escolas dominicais, sem curso de batismo, sem batismo pelas águas, etc.

Há na Bahia, em uma de suas mais famosas igrejas católicas, um epitáfio escrito em uma tumba nointerior dessa mesma igreja, na tampa do jazigo:"Aqui jaz um pecador". Um homem rico doou à igrej ao terreno e possivelmente bancara em vida a construção da mesma, mas a grande lição desse homem que ao ter crescido ouvindo a biografia de Jesus Cristo, ouvido falar da sua Salvação, ao morrer esse homem tinha total consciência de que era um homem pecador e perdido carente da Salvação e da Graça do Salvador. Na cultura que vivia e nas possibilidades de expressar a sua féno Salvador, com as posses que tinha, deixou um testeumunho público e permanente de como ele, pecador entendia a sua condição diante do Filho de Deus. Teria o testemunho dele menor valor e força do que o do Centurião Romano cuja fé fora eleogiada prontamente pelo Senhor Jesus? uma fé diametralmente oposta foi a da sincera dúvida de Nicodemos o religioso da única religião correta em sua época!

Da mesma forma nos dias de hoje, por estar na pressupostamente "melhor igreja" com as melhores pregações, com livros cristãos a rodo nas livrarias, com a melhor teologia, com incontáveis canções de todos os gêneros e gostos falando sobre Jesus Cristo, sobre salvação, curas e milagres, etc, etc. é garantia de salvação no melhor sentido da palavra! Somos salvos por algo simples e se nos perdermos quando nos perdemos por algo igualmente simples: a fé em Jesus Cristo ou a ausência dela!

Sou professor e tenho dois colegas e amigos professores que tiveram a liberdade e não por provocação em conversas dizerem duas coisas fatais para as suas almas: um disse-me certa vez "Jesus não é Deus!" O outro disse em outra ocasião da forma mais sincera: "Esse negócio de Jesus ser Deus não me desce... não consigo entender! O primeiro crê em coisas absurdas ligadas a esoterismo e reencarnação, gosta de falar em Deus e estimular as pessoas a agradecerem e a pedirem ao "Grande Arquiteto do Universo", o segundo estimula os seus filhos a terem alguma fé, a terem uma religião, mas ele mesmo não consegue crer!

Trata-se no exposto acima de dois exemplos desastrosos do contrário da fé e da segurança da salvação: boas pessoas negando justamente aquilo que as pode salvar, a única salvação, a fé Jesus Cristo no que Ele é, Deus, homem e Salvador!

A porta da perdição é larga, conforme afirmara o Senhor Jesus e a da salvação estreita! não que ser salvo seja exatamente difícil ( Jesus dissera que a salvação seria difícil aos ricos mas por esses terem a sua atenção voltada as suas facilidades e a ilusão de se sentirem autossufientes! ) mas sem dúvida se perder, perder a sua alma é extremamente fácil, basta crer em qualquer coisa que não seja a Salvação na pessoa de Jesus Cristo!

Por isso a razão e o objetivo dessa simples postagem: é necessário, é imprescindível "guardar a fé", guardar aquilo que é realmente mais importante e relegar a segundo plano tudo o que é mais passageiro, mutante, de época, cultural.

A nossa experiência na igreja ou nas igrejas é cultural, tratando-se apenas de uma experiência tão característica de uma época, de um tempo! Em quarenta e um anos desde que atendi ao apelo do querido pastor Márcio Valadão, em um culto de segunda-feira a noite, chamava-se "Culto de Poder", quase tudo mudou na mesma igreja, muitas coisas para melhor e talvez muitas para pior, mas não era e não é para a cultura da igreja que  eu deveria ou devo olhar... olhando para ela quantos convertidos sinceros e abençoados a deixaram e muitos, de uma forma pior deixaram a fé em Cristo!

O mesmo sempre ocorreu e ocorre em tantas denominações! Alguns por sorte, mantém a sua fé deslizando de denominação em denominação, de igreja em igrejas, colecionando alegrias e tristezas, bençãos e desapontamentos, boas novidades e coisas ruins que vão minando a sua fé e passando muitas vezes algo ácido para seus descendentes, parentes, filhos criando uma barreira para que esses um dia nem cheguem a crer e serem salvos!

O propósito de Deus, e algo indesculpável pelo ser humano é que Deus não nos dá motivos para que percamos a fé. A segurança de que ninguém pode arrebatar-nos de suas mãos é real, verdadeira! e não como erroneamente é entendida como "uma vez salvo,salvo para sempre" como se o então "salvo" pudesse fazer o que fizer e continuar a ser salvo! Deus não é Deus de injustiça e confusão! Igualmente a salvação pela graça, bandeira única e irretocável de todos os Reformadores, não é coerente com a presunçosa predestinação calvinista. Se alguém fosse salvo predestinadamente deixaria de ser de graça e graciosamente, teria que ter um motivo e uma razão, a não ser que tenha sido um sorteio cósmico, coisa que certamente não foi, pois "Deus amou o mundo" e Jesus Cristo veio para que "todo aquele que nele crer tenha a vida eterna!"

Um dos criminosos nas cruzes ao lado do Senhor Jesus foi um homem salvo, sem ser religioso, sem ter testemunho de uma vida honradamente religioso, sem uma oração com imposição de mãos sobre a sua cabeça invocando que Deus o recebesse e escrevesse o seu nome no Livro da Vida, ele apenas após defender o Senhor Jesus diante da zombaria e escarnio do colega, se dirigiu ao Senhor Jesus e lhe dissera pessoal e objetivamente: "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino"!

Um soldado romano próximo à cruz dissera de forma audível aos que estavam a sua volta: verdadeiramente é o Filho de Deus!"

O que salva um ser humano da sua condição de perdido não é o conhecimento de um Jesus Cristo como personagem histórica! Poucos duvidam que tenham havido um Napoleão, um Alexandre, determinado Faraó, muitos da mesma forma creem em um Jesus histórico! os judeus acreditam que tenha havido um judeu historicamente conhecido como Yeshua ( Jesus ) tanto que o denigrem e e o difamam ativa e sistematicamente até os dias de hoje! os muçulmanos igualmente, não negam a existência de Jesus como profeta, até dizem que ele voltará, mas o denigrem e mudam as características que provariam a sua divindade! os kardecitas igualmente destacam o  seu exemplo de amor, mas negam a sua divindade e negam o que Jesus enfaticamente dissera sobre o inferno, sobre o juízo e sobre realidade de apenas uma única vida para o ser humano nesse mundo, negando peremptória e objetivamente a possibilidade de reencarnação e uma pressuposta putrificação e/ou evolução a partir dela.

Que fé Paulo, o outrora e anterior Saulo guardara em seu testemunho final em uma de suas cartas?
Paulo, antes Saulo cria sinceramente e totalmente em Deus como Criador, Soberano, e todos os demais atributos revelados  no Antigo Testamento! a nova fé de Paulo era justamente  a fé oriunda, resultante do encontro real como ressuscitado Jesus Cristo o qual ele, Saulo, veementemente não acreditava e combatia!

A fé que devemos guardar e não devemos que nada e nem ninguém nos roube em circunstância nenhuma é a fé do encontro pessoal com Ele, a mesma fé que um dia nos deu a percepção da realidade de que Ele é, que Ele existe e é tudo o que Ele mesmo disse um dia!

Imagine que tenha conhecido uma grande personalidade humana um dia, qualquer uma! décadas depois tudo mude, a respeito daquela pessoa, e todo o contexto em volta dela e relacionado com ela. O que valerá para você? o seu contato pessoal com ela ou tudo o que ocorreu independentemente desse contado, o que as pessoas passaram a dizer, o que essa mesma pessoa se tornou, etc?

Ouvi essa história real de uma pessoa que teve tal experiência: um engenheiro brasileiro esteve no Iraque trabalhando lá em uma época que o Brasil e construtoras brasileiras tinham grande cooperação com o governo iraquiano. Quem governava o Iraque era o ditador Sadan Russen. Após voltar ao Brasil, muito impressionado com a rigidez mas hospitalidade oferecida por uma cultura oriental, no caso a iraquiana, anos depois, em seu aniversário o tal engenheiro mineiro, recebe pelo correio, uma caneta de ouro com uma carta assinada pelo próprio Sadan Russen.

Todos nós hoje conhecemos o triste final e os atos bárbaros do então governante iraquiano, porém para esse engenheiro, mineiro, brasileiro de Minas Gerais, ficou e ficará até ao final de sua própria vida a impressão do contado pessoal com aquele homem!

Essa deve ser a fé a ser guardada diate do Senhor Jesus! o nosso contato íntimo com Ele um dia ainda mais que contrariamente ao que foi o ditador Sadan Russen, Jesus Cristo é o mesmo hoje e sempre! Não deve haver mudança no que que creio a respeito dEle para pior! Ele é imutável, é o mesmo Jesus que andou por aqui na Terra há pouco mais de dois mil anos atrás! É o mesmo Jesus que nas minhas primeiras orações eu me dirigi a Ele e senti sendo ouvido e recebido! Ele não mudou! Ele não mudará! Por que então minha fé tenha que mudar?

Ele é a pedra de esquina, é a rocha firme sobre a qual devamos todos estar firmados! Ele é a nossa segurança! A nossa máxima, total e única segurança!

Não é o fato de ser batista, pentecostal, tradicional, reformado, calvinista, neo pentecostal, etc que me dá segurança, ou nos dá segurança, ou aumenta a nossa segurança! Se cremos nEle, todos já temos total segurança nEle!

Essa é a semente caída e brotada no melhor solo!

É legítimo estarmos em uma igreja, em uma denominação, em contato com irmãos e crentes mas nem isso mesmo é a nossa segurança, tudo isso apenas é um contexto que pode ser mais ou menos favorável, como morar em um país melhor ou em um país pior, em uma cidade pior ou em uma cidade melhor, em estudar em uma escola mediana ou ruim ou em uma escola melhor, mas o que conta finalmente é o que somos apesar das circunstâncias e contexto em que estamos.


Quanto tempo perdido e a quanta atenção despendida com o que não é definitivamente o mais importante!

Após o falecimento de minha sogra, soube por depoimento de minha esposa que preste a morrer em decorrência de uma pneumonia, no leito sem melhoras ela perguntara ultimamente: "... e Deus, ode está Deus?" ao que não sei se houve tempo ou uma resposta que lhe desse paz definitivamente naquele momento.

Minha mãe morreu no hospital em decorrência de um câncer para o qual não havia mais solução médica. Um dia em uma visita, por causa do horário da visita, tivemos que acordá-la, ao que ele ao acordar dissera: "Huum! vocês me acordaram... eu estava num lugar tão bonito!"

Minha sogra não quis seguir o exemplo de meu sogro e se converter ao Evangelho... minha mãe creu antes de mim e me levou a conhecer a Cristo.


Essa é a diferença!

Há um provérbio mais ou menos novo nascido na modernidade evangélica, mas é verdadeiro:

"Você pode viver sem Cristo! mas você não pode morrer sem Ele!"


Que essa postagem seja de alguma forma benção para você na sua vida!



Por Helvécio S. Pereira*


* graduando em teologia

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CRER OU NÃO CRER... A FÉ E ANTI-FÉ, OU SE TEM UMA OU SE TEM OUTRA! QUAL A SUA ESCOLHA?

Ontem me deparei com uma notícia a mim desagradável, talvez mais desagradável a mim que a muitas outras pessoas. Hoje tive contato com mais informações acerca do fato e soube de um detalhe a mim mais doloroso. Mais a frente me reporto a esse fato e a esse detalhe.

Antes do século XX ( apenas um tempo aletório escolhido por mim para essa reflexão, certamente há um tempo historicamente mais exato, mas que não fará diferença substancial agora ) se poderia optar, qualquer um de nós, dependendo do lugar e da cultura em que tivéssemos a sorte ou o azar de vivermos, em crermos e confessarmos uma crença e fé ou não crermos!

Se escolhêssemos não crermos, por exemplo, no cristianismo o faríamos por teimosia ou por implicância, como o falecido e teimoso escritor português, falecido no século XXI, José Saramago que quando doente gravemente e inquirido por um repórter sabedor da sua inimizade e combate ao cristianismo, à igreja Católica Romana principalmente e contra Deus, se mesmo doente não cria na existência de Deus, petulante e não temente, disse "por que deveria?"

Após o século XX, como disse acima, Saramago é uma triste exceção, pelo menos famosa, ou entre famosos, quando alguém não crê na existência de Deus e combate a fé nEle, busca fazê-lo com subsídios, aparentemente razoáveis e logicamente organizados.

Ou seja, se não cremos, escolhemos um time de pensadores, e escalamos argumentos, com as cores que temos simpatia, e treinamos o que dizer e como atacar a fé dos que creem. Lemos os seus textos sagrados, nos esmeramos em conhecer a fraqueza histórica ou argumentativa dentro de sua fé, e nos mostramos satisfeitos tanto com o preparo, quanto a atividade anti-crença que escolhemos para nos divertirmos durante parte ou até toda a nossa curta vida.

Vida essa tão necessitada de coisas que lhe deem até os mais patéticos e frágeis momentos de ocupação, porque principalmente outras coisas simples e nada muito inteligentes ocupam essa nossa curtíssima existência, vazia de significados, a não ser que diligentemente busquemos e nos dediquemos a essas coisas, sobra-nos a cobiça por ter coisas, por sabermos coisas, de sermos aparentemente mais donos do nosso narizes, por usarmos os nosso órgãos sexuais, nosso paladar, comermos dormirmos e defecarmos. Alguns até se reproduzem e outros nem isso.

Não crer para muitos é tão fundamental e decisivamente desculpável como crer. Aliás, podemos no seculo XXI, exceção à algumas peculiaridades regionais e culturais, crermos no que quisermos, principalmente se temos mais acesso à informação e à diversidade da cultura e da crença humana. Isso fora do cristianismo, uma série ou gama de religiosidades exóticas, incluindo as estatisticamente mais numerosas. Pode-se por informação puramente estatística ser muçulmano, positivamente por ter mais adeptos entre todas as religiões fora do cristianismos.

Pode-se da mesma forma não ser um muçulmano pelo aspecto negativo: a sua ligação com indesejável e injustificáveis maus atos e crimes contra a humanidade cometidos por parte de ativistas autodenominados muçulmanos. Mas as possibilidades ainda são e permanecem  muitas: há um número notável de religiões exóticas na Índia e em todo o espaço terrestre fora do chamado Ocidente cristianizado e que podem exoticamente ser importadas praticadas sem incômodo ou estrição desde que em cada território nacional nas democracias ocidentais o novo adepto não faça uma grande merda com  prejuízo à sociedade que vive, ou às pessoas a sua volta.

Pode-se ainda legitimamente, e muitos hoje o fazem, optar por alguma ideologia falida, comprovadamente falida, e pior sem a conhecê-la com a profundidade religiosa, que muitas vezes uma religião minimamente exija: basta repetir alguns bordões, alinhar ou listar alguns pobres argumentos e repeti-los quase como um mantra ou uma proclamação profética. Isso pode garantir ocupação, emprego e cargo em uma Ong despudorada, partido político e pode até ser eleito. Quantos casos há casuisticamente como exemplo real? o do nosso ex-presidente com crasso despreparo para o cargo e para o pós cargo como da sua avatar eleita segundo o seu gurunato!

Há ainda a opção de se manter distante, alheio, vendo como finalmente ficarão as coisas. Uma atitude aparentemente ( só aparentemente ) mais sábia e justa, afinal: não falo mal de ninguém, não ataco ninguém, deixo que os "religiosos" se batam uns nos outros e que a idiotice deles seja manifesta e eu como mais inteligente não tenho nada com isso!

É nesse último caso, caso do exemplo acima e não último de fato, uma posição aparentemente segura sem a ser! uma posição geralmente de filhos de pais crentes, católicos ou protestantes, que durante toda uma vida, creram e se esforçaram em não deixar os seus filhos órfãos de alguma luz nessa vida. Mas os filhos estudaram mais, tiveram mais informações acadêmicas que os seus pais pobres cristãos jamais tiveram ou sonharam saber certos saberes, e a fé arcaica e inocente se seus pais não lhes sirva mais! trata-se decididamente de uma situação desgraçada, uma situação da qual, graciosamente, não saberei porque, eu não me enquadro!

Entre os que cultivam alguma fé, sincera e cuja fé é o motor de sua existência, seus valores e atitudes, há os cristãos, com uma enorme variedade de possibilidades, há os kardecistas, herdeiros de uma fase histórica do século XX em que a hegemonia dos dogmas e a supremacia fria do catolicismo, mas também nas regiões onde ele se fortaleceu, da frieza do protestantismo, ambas as manifestações visíveis e institucionais importantes do cristianismo se mostrara religiões sem sinais, pessoas que sinceramente valorizam uma ética cristã idealizada, exaltada e louvável, muitas vezes levada a prática, e que simpaticamente o leitor ou outra pessoa escolhe por afinidade estar em uma ou outra igreja, no espiritismo moderno e elitizado, ou não estar em lugar nenhum e ter uma teologia pessoal ( assunto abordado com mais profundidade em outra postagem nesse mesmo blog ) um conjunto de crenças sem muita cola, ligação, lógica, mas que são pessoalmente cultivadas como um menu escolhido pessoalmente em um almoço ou jantar sofisticado.

Em resumo são essas as opções e um retrato da atitude de cada um de nós frente à realidade desprezada por tantos: há algo mais relacionado ou implicado à nossa singular e bastante rápida existência, para muitos mais rápida do que aparente e naturalmente deveria ser.

O fato a que me referia no início dessa postagem ( ver detalhes e mais informações ao final dessa postagem ), é triste e lamentável, algo ocasional,uma morte desastrosa e por que não, injusta, da única vítima fatal em um acidente de trens lamentável ocorrida nos EUA: de uma mulher brasileira, jovem, talentosa, estudada, uma mulher moderna, independente, com um futuro interessante e promissor diante de si.

Nem dentro do trem ela se encontrava, se encontrava na plataforma da estação, talvez distraída a ponto de não perceber e fugir a tempo dos destroços que voaram em sua direção. Isso não lhe impõe a culpa final da sua morte precoce. Li na notícia hoje, que um homem, correu contra a multidão que fugia, e que se pôs a seu lado, possivelmente a tomara nos braços, e percebendo a sua gravidade lhe disse aos ouvidos e talvez olhando nos olhos da moribunda: " Senhora! saiba que se estiver morrendo, não está sozinha, ficarei a seu lado."

Lembro de dois relatos, de duas mulheres em situação de acidente, aqui em Belo Horizonte, gravemente feridas, talvez por ter maior vocabulário, e por serem mais eficientes na comunicação, elas muitas vezes conseguem até expressar seus últimos pensamentos, ambas diziam as pessoas à volta delas: " não me deixem morrer, não quero morrer" enquanto lágrimas sinceras e que expressavam a consciência da derradeira situação soava certamente como um soco no ombro de cada pessoa.

Meu amigo, minha amiga, certamente vocẽ se enquadra em uma das situações ou perfis, descritos ainda que rapidamente nessa postagem. Vivemos, a maior parte de nós em um país em que por bem ou por mal, podemos crer, decidir crermos o dia e a hora que bem quisermos. Podemos escolher a religião e falando do cristianismo, a igreja cristã que quisermos! Mas a igreja não é nem a mais importante, todas elas, mais ou as vezes menos, são lembretes, são gritos e frases que podem repercutir aos nossos ouvidos um aviso: há mais do que vocễ se interessa e julga tão importante.

Depois que deixei de ser católico, deixei de ser kardecista, deixei de ser ateu ( não necessariamente nessa ordem, mas próximo disso ) mesmo no universo teológico mítico do catolicismo, a verdade bíblica presente lá se torna audível aos meus ouvidos! um Novo testamento, dado a mim por um padre quando eu tinha nove ou dez anos, quando lido hoje, grita aos meus ouvidos, as mesmas verdades entendidas e cridas por mim hoje. Em uma igreja de confissão calvinista, uma igreja de confissão renovada, ou mesmo uma pentecostal ou neopentecostal, as mesmas verdades são a mim alertadas ( não confundir unanimicidade teológica ).

Quem é Jesus Cristo para você? ele é Deus como se é dito acerca dEle nas Escrituras, ou não é nada? apenas uma figura histórica, mítica, carinhosa, simbólica ou o Deus Criador de todas as coisas, ocasionalmente, autorrestrito a uma humanidade igual à nossa?

Há uma vida eterna que Ele mesmo dará conforme a sua palavra pessoal, promessa reiterada que Ele mesmo dará graciosamente a quem simples e somente crer no que Ele é e quem é ou não?

É essa a diferença!

É essa a escolha que você deverá fazer logo após ler essas últimas linhas, para que por ocasião da morte certa, vinda para cada um de nós em uma hora surpresa em nossas vidas, não nos sejamos achados órfãos da fé salvífica, que querendo ou não, não há rival em nenhuma outra fé em toda história humana, de uma salvação tão real, tão acessível, tão facilmente inteligível, bastando que se confesse e que se diga na solidão do tempo e do espaço: Jesus de Nazaré, eu creio que Tu podes me salvar, eu creio que Tu és Deus e a partir de hoje o meu único e suficiente Salvador e Senhor da minha vida.

Por Helvécio S. Pereira

Sobre a notícia da morte da brasileira nos EUA

O acidente com um um trem no estado americano de Nova Jersey, na manhã desta quinta-feira (29), deixou 114 pessoas feridas. A única morte registrada foi a de uma brasileira. Fabíola Bittar de Kroon tinha 34 anos e era advogada. Ela era de Santos e morava nos Estados Unidos há menos de um ano. O marido trabalha em Nova York. Nas redes sociais, os dois aparecem em fotos viajando pelo mundo. Eles moravam em Hoboken, no estado de Nova Jersey. Fica do lado de Nova York.

O rio Hudson separa a ilha de Manhattan da estação. A polícia ainda investiga as causas do acidente, que aconteceu as 8h45, horário de rush, numa das estações mais movimentadas da região metropolitana de Nova York. O trem estava chegando na estação e não diminuiu a velocidade. Invadiu a plataforma, bateu contra uma parede e o teto que ela sustentava caiu. Fabíola estava na plataforma na hora do acidente. Sofreu vários ferimentos na cabeça. Em uma imagem aérea dá pra ver onde a estrutura não resistiu. O prédio ainda está ameaçado, a fiação ficou toda exposta.

Conversamos com o Omar, que estava no trem, indo pra aula: "Num primeiro momento, pensei que era uma explosão, uma bomba". Omar contou que a maior parte dos feridos estava na estação ou no primeiro vagão do trem. O marido de Fabíola estava numa viagem a trabalho na hora do acidente. Pouco antes, ela tinha deixado a filha de um ano na creche.


DOIS:

[Em entrevista nesta sexta-feira (30) ao programa Good Morning, America, da rede de televisão ABC News, uma pessoa que testemunhou o acidente na estação de trem Hoboken, em New Jersey, a 11km de Nova York, nos Estados Unidos, contou que tentou confortar a brasileira Fabíola Bittar de Kroon, momentos antes de ela morrer, após a colisão do trem contra a estação. Fabíola estava em uma plataforma da estação e foi a única pessoa que morreu em consequência do acidente.

O número de feridos chega a 114, segundo as autoridades. Na entrevista, Rahman Perkins conta que percebeu que Fabíola estava prestes a morrer e se dirigiu a ela com as seguintes palavras: "Senhora, eu não vou abandoná-la. Se você morrer, não vai morrer sozinha, estarei com você, junto". O programa Good Morning, America tem uma das maiores audiências dos Estados Unidos. Brasileira de 34 anos é a única vítima do acidente de trem em estação de Nova Jersey Rahman Perkins disse ainda que, no momento do acidente, por causa dos destroços que voavam pelo ar, as pessoas — dentro e fora da estação — corriam em pânico procurando um lugar seguro.

"Quando todo mundo começou a correr para fora, eu comecei a correr para dentro", disse Perkins ao programa. Ele conta que decidiu socorrer as pessoas porque aprendeu com os pais, desde pequeno, a ajudar os outros. "Meus pais ensinaram a nós, filhos, a sermos bravos", acrescentou Segurança O acidente está provocando inúmeras críticas ao sistema de segurança de trens nos Estados Unidos. Segundo a imprensa norte-americana, a empresa de trem não instalou um equipamento de segurança recomendado pelo órgão da rede ferroviária federal, que é subordinado do Departamento de Transporte dos Estados Unidos.

Trata-se de um software chamado Controle Positivo de Trens, que permite desacelerar automaticamente a locomotiva, evitando assim acidentes provocados por erro humano. O Comitê de Segurança Nacional de Transporte dos Estados Unidos investiga o acidente. O maquinista do trem está internado e é considerado uma testemunha chave a ser ouvida nas investigações. O equipamento de segurança deveria ter sido instalado até dezembro de 2015, conforme estabelecido pelas autoridades. No entanto, as empresas do setor reclamaram do prazo que consideraram 'curto e arbitrário'.

Por isso, o Congresso dos Estados Unidos atendeu ao pedido das empresas e estendeu o prazo para o final de 2018. Essa prorrogação foi criticada pelo senador democrata Richard Blumenthal, na época. Após a aprovação do novo prazo, Blumenthal disse que a prorrogação foi muito grande e que poderia provocar acidentes e mortes.]

fonte: ( http://noticias.r7.com/internacional/testemunha-confortou-brasileira-antes-de-ela-morrer-em-acidente-de-trem-30092016)

VEJA O VÍDEO COM A REPORTAGEM ( FONTE R7.COM )

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A GARANTIA DO INFERNO...A NÃO SALVAÇÃO



É estranho e chega a ser cômica, a compreensão errônea dos que acham uma ofensa, ouvirem  outros  confessarem-se "salvos", ou seja, terem a certeza da salvação. Católicos romanos, na sua imensa maioria não praticantes, e muitas vezes mais praticantes de outra religião, o espiritismo, que tecnicamente não possui ritos como batismo, casamento e culto fúnebre, razão pelas quais espíritas também são  católicos romanos, se sentem ofendidos, quando um evangélico diz com todas as letras ser um salvo.

Estranho é que se eles mesmos não se reconhecem como salvos deveriam estar muito preocupados por serem justamente ( ainda que por pura possibilidade ) perdidos. Ser um perdido ainda que no último dia, lá no Juizo Final, não é boa coisa a se pensar. Um empresário, um financista, um político, um esportista, não brinca com a possibilidade de uma situação adversa. Pergunte-os sobre o assunto e verá que nenhum deles considera algo de menor importância, ou sem importância nenhuma, o fato de perderem dinheiro, abandonarem um projeto, ficarem na miséria, perderem um campeonato ou uma eleição. Como ao se tratar da vida eterna, em um estado de perfeição, em um mundo perfeito as pessoas não considerarem a seriedade do caso?  

A salvação é algo a ser obtida, pois não se a tem. Deve ser desejada e buscada, sonha-se com ela, deseja-a com paixão e ardentemente. E isso contra as opiniões superficiais de alguns, não é algo pertinente a cristãos evangélicos pois religiões não cristãs e com outra cosmovisão, a purificação, o aperfeiçoamento e a esperança de unir-se a algo ou alguém em estado de perfeição faz muito seriamente parte de sua esperança. Pergunte a um muçulmano, a um hindu que se banha no Ganges porque se sacrificam indo a Meca ou ao Ganges pelo menos uma vez na vida, e no caso dos indianos a levarem corpos de parentes ou cinzas do mesmos até as águas poluidas do rio sagrado de sue país e cultura? Por que no ocidente com base em justificativas pouco razoáveis, se zomba tão insistentente da própria consciência que assinala para a condição de carência humana, do desejo de uma vida que suplante a morte e que alcance um estado ideal em uma presumida eternidade?  

Havendo um Deus provedor e dono ( sentido da palavra ou termo  Senhor ) no caso de um mundo e um destino futuro, não teria esse Deus, essa divindade soberana, o direito legal de salvar quem a Ele aprove, seja por critérios por Ele definidos? Consequentemente não salvar ( e aí o perdido é a condição consequente de uma eliminação ou não aceitação, de uma não salvação ) a quem não satisfizer determinadas condições, legalmente determinadas por Ele mesmo?

Claro que sim, ainda que essas condições fossem difíceis, impossíveis a grande e imensa maioria, havendo perdição, condenação, essas seriamente determinadas deveriam ser temidas em extremo e todos deveriam mui logicamente tentar de todos os meios a elas escaparem, não ignorá-las. Se essa não salvação, esse estado de condenação não for lá assim muito grave, claro e obviamente deveriam ser aceitas com resignação, desde que fossem tão suportáveis como a média geral de sofrimentos ocorridos nessa vida. Até, técnicamente a salvação poderia até ser preterida, ou desejada apenas por alguns mais ambiciosos.

Não é isso que a Bíblia declara. Pelo que ela revela em sues muitos registros e nas palavras do próprio Senhor Jesus, a perdição é a pior coisa que pode acontecer a um ser humano. É o pior mal, o maior sofrimento possível e pior não pode ser suportada e nem resignada. É uma doença sem cura e sem final, uma dor sem alívio e sem consolo, é uma consciência que não se aplaca. É puro tormento no mais inimaginável estado de dor e sofrimento. Ninguém quer ficar miserável, doente, mudo, incapaz, solitário ( uma marca da condenação eterna, não haverá vida social no inferno, melhor consciência, aprendizado, nada!  )  como então acreditar de bom grado a possibilidade plausível de uma condenação e uma perdição?

Pois é exatamente isso que  a grande maioria das pessoas fazem nesciamente todos os dias, durante toda uma vida. Não se trata de religião "A" ou "B", denominação "x" ou "y", teologia "Z" mas de salvação que a Bíblia afirma e revela categoricamente ser possível apenas por um meio cuja simplicidade é desprezada e ignorada pela imensa maioria das  pessoas: somente pela graça e pela fé confessada única e exclusivamente na pessoa viva do Senhor Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus e mais nada. Quem tem o Filho tem a vida, quem não tem já está condenado.

O que todos têm assegurada e desgraçadamente é um passaporte carimbado para a perdição eterna. cada um precisas urgentemente livrar-se dele, mudar a sua condição de perdido para a de salvo, pois o dia da morte não se sabe qual é por motivos alheios a todos os seus cuidados ou por limite natural, mas a morte, o último suspiro é certo e definitivo. Se não é salvo , se a sua convicção de salvação não tem apoio nas Sagradas Escrituras, como revelados na Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, você segundo essa mesma Palavra é um perdido eternamente, morra hoje ou morra depois.

Não há como não tocar nesse assunto tão sério e falar claramente acerca de um dilema teológico no arraial cristão evangélico. Todo crente em Jesus e em comunhão com Ele, tendo como seu único e suficiente Salvador é um salvo, perdoado, remido, purificado e herdeiro da vida eterna. Todos salvos pela única e suficiente graça de Deus dada em Cristo Jesus. Porém há os que tem a opinião de que Jesus não morreu por todos mas somente por alguns. Isso parece xique teologicamente mas é de uma maldade e insanidade tal que além de prejudicar grandemente a pregação e possibilidade da salvação dos perdidos, peca pela classa inlogicidade. 

A predestinação errôneamente compreendida é loucura, embora eu não entre em questões teológicas nesse momento. Você irmão calvinista, pare para pensar um pouco, de modo claro: você é salvo porque creu e crê no Senhor Jesus e no evangelho, na salvação pela graça e segundo o seu entendimento você é um "escolhido", isso é bom e aceitável, mas segundo a sua mesma compreensão os perdidos já foram criados para se perderem não é mesmo? Nada e nem eles mesmos podem mudar essa condição pois segundo esse raciocínio além de ser uma decisão divina antes de todo o tempo, na eternidade, se Deus não lhes dá a fé, não poderão jamais crerem e claro serem salvos. como em sã consciência você pode olhar para um pai, uma mãe, uma esposa, um esposo, um filho, uma filha, uma avó , um avô, tio, tia, falando de parentes mais próximos de pessoas naturalmente muito queridas, sorrir para elas, usufruir da comunhão e amizade, respeito e gratidão e aceitar naturalmente a sua perdição?

Não precisa me responder eu conheço as respostas dadas por alguns. Responda para si. O meu modelo, a minha compreensão é melhor, e mais condizente com tudo que  a Bíblia diz : todos podem ser salvos se assim o desejarem, se assim o quiserem, se assim crerem. O Senhor Jesus Cristo morreu por TODOS e TODOS os que tomarem conhecimento de SUA salvação e crerem nEle serão salvos, graciosamente, somente pela fé nELE. Por isso todos devemos testemunhar, anunciar, pregar, convidar, instar, orar, visitar, "forçá-los a entrar para que a minha casa se encha" disse o Senhor Jesus. As cartas não estão marcadas, todos os que quiserem podem vir e beberem da água da vida. Famílias inteiras, se todos, se cada um dos indivíduos crerem poderão ser salvas. Não impedimento ou restrições, só a possibilidade da fé, de livremente sentirem o terror da perdição e buscarem a sua própria salvação naquele que pode ressuscitar-nos no último dia.

Os demônios não podem ser salvos. A possibilidade oferecida aos homens os foi por justiça e por motivos aos quais ignoramos negada completamente. A nós é oferecida amorosa e insistentemente apenas com uma condição, a mediação do testemunho de outro ser humano. Anjos não podem pregar o evangelho aos homens. A salvação, a cura, a libertação só pode ser anunciada por outro ser humano. De um lado o testemunho fiel e o amor de uma pessoa anunciado a mesma graça a seu semelhante, do outro um outro ser humano que só pode crer através de um testemunho de outro ser humano igual a ele, pecador limitado. Quem ouve pode duvidar, ignorar, fugir da mensagem e não dar ouvidos a verdade presumida e permanecer perdido. É a liberdade individual, a benção e a maldição da escolha livre e responsável.

Diante do homem está pois colocada mais uma vez a benção e a maldição, a vida eterna ou perdição eterna. Lembrando que a perdição cada um já tem assegurada e carimbado o seu passaporte para o inferno. Um acidente, uma doença, a própria longevidade dão fim a oportunidade de ser salvo, a possibilidade única de salvação que depende da confissão da fé salvadora na pessoa de Jesus Cristo vivo, eternamente Deus. Ao homem é ordenado morrer uma só vez vindo depois disso o juízo. Qual a sua escolha?

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 20 de novembro de 2010

HÁ ALGO QUE DEUS NÃO SÁIBA?


Poderia Deus ser surpreendido por um pensamento, fato ou ato? Se dissermos SIM, estabelece-se uma limitação a Deus e Ele Deus, deixa de ser Todo, total em parte de Seus eternos atributos como supomos a partir do que encontramos revelados através de registros e fatos nas Escrituras Sagradas, na Bíblia, a qual consideramos a Palavra de Deus, inerrante e sobretudo o ponto de vista de Deus sobre Si mesmo e sobre toda a Sua criação.

Como entendemos unânimamente a partir desses mesmos registros que Ele, Deus não pode ser surpreendido e portanto SABE e CONHECE tudo, todas as informações, dados e possibilidades de todas as coisas a resposta única possível é NÃO. Deus não pode ser surpreendido por um pensamento, fato ou ato, seja qualquer que seja, por parte de  qualquer ser criado por Ele em qualquer lugar, portanto espaço e tempo. Qual o problema então que se coloca?

A questão é para alguns Ele não só sabe como determinou todas as coisas, entende-se aí, que nada do que criaturas suas façam, muito mais que coisas e fatos que se sucedem são obras e atos exclusivos e primariamente de Deus. Dito retóricamente parece ser algo apenas bonito mas se for verdade as implicações morais inseparáveis atribuem a Deus o que Ele não é. Quando aplicadas ao terreno nas conjecturas, digamos religiosas, parece algo sólido e até digno de ser defendido, porém levado as últimas consequências, basilado pelo bom senso não é a mesma coisa. 

Durante a breve ocupação francesa no Brasil, cinco pastores calvinistas, a pedido de nada menos do que Nicolas Durand de Villegagnon (Provins, Seine-et-Marne, França, 1510 – Beauvais-en-Gâtinais, 9 de janeiro de 1571) , foram enviados da Suíça ao Brasil pelo próprio João Calvino, estabelecendo-se a grande oportunidade de levar a mensagem reformada, quem sabe a todo o Brasil. Após um culto, diferenças sobre a realização da ceia do Senhor, terminara na execução sumária de quatro e o enforcamento após fuga e apreensão do quinto religioso. Poderia citar outro fato qualquer  tirado diretamente das manchetes dos jornais diários, seja acidente, assalto com vítimas  ou ainda um grande acontecimento internacional político ou econômico. A todos os partidários dessa compreensão diriam que foram atos de Deus, sejam estupros de mulheres inocentes, abusos de crianças, assassinatos de idosos ou o pior que puder-se imaginar. Eu diria e digo que não. Deus não fez isso. Deus permitiu isso e isso é radicalmente diferente.

Todos esses fatos e muitos outros assemelhados de aspecto e consequências terríveis podem ser relacionados e o resultado será o mesmo. Ou atribui-se a Deus a culpa e os atos de cada acontecimento ou a explicação factual é outra. Deus sabe antecipadamente e totalmente do desfecho de cada acontecimento mas esses acontecimentos não são a Sua vontade e nem o Seu prazer. De outro modo um outro elemento se inclui nessa dinâmica: a vontade soberana de Suas criaturas, vontade essa determinada pelo próprio Deus. Ele mesmo determinou o limite e atuação de cada uma delas ( criaturas ). No episódio de Jó, Sobre a argumentação de Satanás de que Jó assim procedia, sendo justo, pelo simples fato de todas as circunstâncias lhe serem favoráveis, disse a ele ( Satanás ), que fizesse conforme sua argumentação ( de Satanás ) somente não tocasse em sua alma.

O que se deseja com argumentação em contrário, argumentação essa que coloca Deus como único agente de todas as coisas e as suas caricaturas inteligentes como simples marionetes cumprindo um roteiro macabro que contradiz a própria natureza de misericórdia e amor atribuídos ao próprio ser de Deus, que aceitos unânimamente não correspondem ( tal roteiro ) ao que Ele, Deus tenha prazer? As Escrituras, a Bíblia afirmam terminantemente que Deus não têm prazer no mal e que o fim último é exatamente a sua erradicação completa do cenário da existência não só humana mas celestial.

É o grande problema da teologia, ao construir-se prazeirosamente um conceito e uma compreensão, tudo o mais passa a girar em torno dela mesma. A questão central é a eleição dos salvos, justificada por sua pressuposta predestinação que por necessidade lógica, exige que seja abolida outra vontade livre, no caso a do homem. Se o homem for livre, esse pode aceitar ou rejeitar a dádiva da salvação, e os eleitos não são eleitos por serem "escolhidos" sob base nenhuma ( dirão da graça, que deixa de ser graça pois exige-se também lógicamente uma razão, um motivo lógico, que aí não há, lógicamente, não mais se sustenta ), e temos agora o outro modelo, onde há sábios e loucos, os que atendem aos apelos do amor divino e os néscios que o rejeitam, sem medir as razoáveis consequências dessa escolha. 

Para piorar temos um cenário de encenação pura, em que um pregador prega a todos  a mensagem que ele mesmo não tem coragem de assumir nas suas primeiras palavras e de modo claro e transparente: "Jesus não morreu por todos mas somente pelos eleitos, que ainda bem e modestamente sou um deles". Eu diria: "Jesus Cristo morreu por todos os homens, por todas as mulheres, por toda a humanidade, e embora nenhum de nós mereça essa salvação, ela nos oferecida graciosamente, gratuitamente, sem restrição, a qualquer um de nós que, cansado de suas dores e pecados, desejar ser livre, curado, restaurado, consolado e amado, pode vir e recebê-lo, tão imediatamente como o ladrão na cruz ao lado de Jesus, e como cada um que o encontraram e creram nEle, quando em carne nesse mundo, para ser salvo eternamente, perdoado, limpo, purificado, redimido, e que será ressucitado e viverá com Ele nos céus, e reinará com Ele por toda a eternidade. Isso Ele fez, comprando-nos com o seu sangue derramado no Calvário."

É essa a diferença!

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 10 de outubro de 2010

DESVIANDO-SE DO FOCO E O NÃO DISCERNIMENTO



A arquitetura teológica é tão complexa e as vezes temos um prazer real em reconstruí-la para termos uma melhor compreensão que nos fixamos em alguns pontos que se tornam elementos a serem defendidos mais por orgulho que por primazia em si mesmos. Nos debatemos em torno de outros textos, esquecendo muitas vezes aqueles que são os fundamentais para aquela discussão e polêmica, os quais ficam de fora. Se fossem incluídos antes dos outros poderiam muito bem dirrimir toda a dúvida.

Algumas polêmicas duram séculos e nos encontramos em um rigoroso e durável dilema, praticamente sem vencedores. Outro dado é que a qualidade do discurso não é factualmente um elemento definidor da verdade. Uma mentiras, um engano, um erro pode-se, para defendê-lo, graças ao talento e capacidade construir-se um discurso praticamente irrefutável,pela forma como é construído e apresentadas as idéias e reflexões numa sequência lógica e inteligente ( notem que estou me esforçando também ). Li um artigo, muito bem escrito ( afinal não leio só o que me agrada e coisas que eu concorde com elas,  e autores que expressam e espelham somente as minhas idéias ) sobre uma defesa do profeta Maomé do Islã. 

Como disse tratou-se de uma análise bem escrita, bem fudamentada, que defendia o Islã e seu fundador das três principais argumentações sobre a sua fidedgnidade ou veracidade. O autor enumerou imparcialmente todas as acusações e posições dos que tem alguma ou muita resistência contra o Islã e seu profeta, aliou-as, definiu-as conforme os autores das posições contrárias, de forma polida e educada, sem omissão e respondeu segundo a sua opinião uma a uma. Dificilmente alguém ocidental e cristão nominal, com menos informação e discernimento poderia apresentar argumentos contrários. Desse modo, polida ou educadamente, muitas vezes uma posição aparentemente é ganha no grito, ainda que  seja um grito educado e respeitoso.

Aí há a necessidade de um elemento decisivo nessas questões: o discernimento. O discernimento é algo que o faz detectar que algo, ainda que com um belo verniz, uma boa camada de tinta, ou um pequeno desvio não corresponde à legítima verdade. Mas não basta ser algo perfeito, essa busca parece se mostrar inútil, pois por parte de nós seres humanos não se concretizará, mas de discernir o que é fundamental e o que é acessório. A Bíblia nos fala disso, de coisas que são mais importantes e de coisas legítimas ligadas as coisas divinas, que são menos importantes.

Um exemplo disso, e é exatamente o que quero abordar nessa reflexão é a questão do famigerado livre-arbítrio. Parece que ele é potencialmente perigoso à Soberania divina, quase como uma disputa pelo trono. Se o homem é livre ainda que parcialmente, limitadamente, Deus teria que descer do trono e não ser mais Deus. Se Deus permanece no seu trono, o homem não é nada, é apenas um fantoche e todas ( disse todas ) as ações feitas pelo homem é Deus fazendo por trás, ou pior através dele ( homem ). Quem afirma isso não imagina, não vê as imagens, as ações e atos terríveis e inomináveis e Deus lá como executor dos mesmo. Nem ateus atribuem, na possibilidade de Deus existir, tal possibilidade. Quem assim pensa não está sendo honesto. Deus não é o agente de estupro com ou sem morte, de um ato de pedofilia, de homossexualismo, Deus não faz ( Ele Deus ) um travesti se transformar até se mutilar em um transsexual...e não se trata só de "escolhas" sexuais, há uma abundância de maldades em todas as áreas da existência humana, muitas inomináveis, indescritíveis e um Deus três vezes santo, não estaria legitimamente por trás de cada uma delas.

Mas a discussão persiste como se essa fosse o princípio de toda a cosmovisão na relação Deus-homem. Versículos são resgatados uns após outros na expectativa de que algum deles finalize a disputa quando a questão é de fato, ao meu ver, outra. Se não vejamos:

No Édem, após a criação de todas as coisas, Deus criou o homem e a seguir a mulher e lhes deu uma ordem, ou algumas ordens:que se multiplicassem , que sujeitassem todas as coisas e que não comessem do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Esse texto é tão conhecido, originalmente ou por citação, que todos sabem pelo menos alegóricamente sobre Adão e Eva. Religiosos cristãos ou não, letrados, cultos ou não, passam de largo pelos primeiros capítulos de Gênesis e vão em busca de coisas mais controversas. Boa parte nega-o como factual. Afinal, aparentemente não precisamos desse relato simplista para termos o nosso cristianismo seja de qual tendência for. Há no cristianismo muito mais questões importantes, as profecias, as cartas de Paulo, a organização da igreja, a pregação do evangelho para encher as igrejas e mantê-las aparentemente vivas, etc.

Pois bem. Pensemos num Deus Soberano ( e todos concordamos que Ele o seja , isso é fato ) e de repente encontramos esse mesmo Deus estabelecendo um princípio de autoridade, o primeiro da nossa história. Princípio esse tão importante que é frequentemente questionado, desafiado e destruído ( se fosse realmente insignificante quem se importaria com ele? ), o princípio da autoridade. Isso você deve fazer, não é uma opção, você fará e isso você não pode fazer ( não no sentido de potência, mas de dever fazer ). Multiplicar-se, reproduzindo-se, povoando a terra e dominando seus elementos,animais, vegetação, recursos naturais e leis físicas, foi uma ordem, expressa, a qual, todos nós, crédulos , incrédulos, religiosos ou não religiosos e até ateus a obedecemos até hoje. Comer do fruto do conhecimento do bem e do mal, não deveria ser feito jamais.

Satanás procurou Eva para corrompê-la e por consequência levar a raça humana a uma condição de queda, pois na linha de autoridade estabelecida por Deus, Adão deveria representar autoridade sobre Eva e Deus sobre Adão. Sutilmente Satanás quebrou a autoridade de Adão, corrompeu Eva que viva após comer o fruto deu a Adão seu marido o qual em consequência subverteu a autoridade de Deus o que nos separou de Deus como  espécie.

Notemos que se na visão de um homem e uma mulher sem liberdade de escolha não haveria  lógicas para o principio da autoridade. Seriam semelhante a robôs impossibilitados de desobediência. O interessante é que a Bíblia e não filósofos ou pensadores ateus, chamam a atitude de nossos pais de "desobediência". Ou seja eles podiam como puderem desobedecer a Deus no que ele Deus, lhes havia falado e ordenado, mesmo sem alguma tendência ao mal como estabelecido após a queda.

Após a queda, o homem sendo como Deus e anjos, conhecedor do bem e do mal , tem agora uma tendência que favoreça ao pecado, ou seja, é muito difícil não pecar,mas ainda é possível. é impossível não pecar nunca, ainda que seja um único pecado, mas é possível acertar sempre, com muito esforço e desejo de servir a Deus. Dessa forma José fugiu da mulher de Potifar como poderia não ter fugido. Pedro negou a Jesus como poderia não ter negado ( sobre o caráter da profecia ver meu outro post sobre o que é a profecia, que uma boa discussão também e que esclarece o episódio de Pedro ).

Somos pecadores mesmo sem termos pecado a primeira vez, ou se fosse possível uma única vez. Na ciência, mesmo não sendo  declarações científicas fonte para comprovação  de uma revelação bíblica, chama-se tendência os elementos que determinam algumas ações  e comportamentos, como por exemplo a violência maior entre indivíduos machos do que fêmeas, destancando-se entre os seres  humanos. Isso explica o farto de a violência social ser masculina e não feminina, embora mulheres apresentem outros tipos de animosidades.

A obra de Cristo nos confere a possibilidade de sermos restaurados e o pecado erradicado definitivamente de nossa natureza. Uma vez salvos com Cristo não haverá nenhuma, nem ao menos a menor possibilidade de pecarmos. Teremos a mesma limitação de Deus ( outro tema importante e pouco ventilado ) a Sua divina natureza. Deus "pode" tudo por potência, mas "não pode" tudo por Sua divina e Santa natureza. Com a natureza de Deus e não mais com a nossa não pecaremos jamais e teremos a vida eterna, que nos foi impedida justamente pelo pecado em nós ( para que não coma da árvore da vida e viva eternamente disse o Senhor no Édem ).

O Senhor Jesus poderia pecar, por potência, por possibilidade ( senão a obra redentora seria um teatro )  mas não pecaria pela sua natureza perfeita, como O Filho de Deus- outro assunto sensacional de ser abordado. Negar que o homem pecou por si mesmo,por um exercício de autonomia, e escolha, ainda que sob a intenção inconsciente de atribuir a Deus uma maior e total soberania leva a incorrer em graves erros de compreensão do que as Escrituras revelam como um todo, na sua unidade doutrinária.

A teimosia e tentativa em estruturar o que a Bíblia revela em cima de uma lógica humana, que no mundo ocidental se calca na cultura greco-romana, no modo como estabelecemos relações entre idéias opostas e convergentes, etc, limita a nossa aceitação do que as Escrituras simplesmente declaram e pronto. Ou seja Deus é soberano de qualquer jeito podendo descrever ou não os limites ( ?! ) dessa soberania e o homem é o agente de sua rebeldia e condição decaída. Concordo com o irmão Jorge F. Isah, no seu blog Kálamos, quando em uma de suas postagens afirmara: "Se há um absurdo é transferir para Deus a responsabilidade que nos pertence"(sic), na postagem intitulada "O Julgamento de Deus".

Embora tenha discorrido defendendo uma outra posição a sua frase e declaração enfática e clara, corresponde a única verdade. O homem é livre para aumentar em um côvado a sua estatura como advertiu-nos o Senhor Jesus? Não. Há limites para a atuação e realizações humanas, sejam boas ou más ( outro fato explicitado em toda a Escritura ), mas essas possibilidades são provas contundentes e claras da soberania de Deus determinando até onde o homem pode ir. Adão recebeu de Deus autoridade sobre todas as coisas nesse mundo mas estava submetido à autoridade de Deus.

Na inocência anterior à desobediência, o certo errado só seria sabido pela boca de Deus, outra importante lição do episódio do Gênesis. Deus era a fonte do conhecimento do bem e do mal e assim seria para toda a humanidade. Quando o homem se volta para Deus a maior virtude é exatamente essa condição de obediência a Deus, à sua Palavra. Somos filhos de Deus por obedecermos a Deus e não por nossas próprias idéias. Quanto mais submisso a Deus, à sua autoridade, mais autoridade terá esse crente para influenciar o mundo, fazendo a verdadeira obra de Deus.


Se o homem não tivesse liberdade para obedecer e desobedecer em si mesmo e fosse portanto um mero fantoche, uma extensão do decreto inflexível de Deus, o mérito da autoridade que determina e ratifica a desobediência por parte de Adão e Eva deixaria de ser e seria de fato ilógico. E mais: ficou instituída a relativa autoridade de Satanás sobre a existência humana. O homem trocou inadvertidamente a autoridade de Deus a qual deveria se submeter pela de Satanás sem supor que essa se tornaria um fardo para sua existência. Jesus convida a todos a trocar  o peso que os sobrecarrega pelo Seu fardo ( de Jesus ) suave. Faça-o mesmo hoje e agora mesmo.

E no que se refere à salvação? Se não houvesse a possibilidade de qualquer perdido se salvar Deus não  seria misericordioso e a Bíblia reitera não poucas vezes que Deus é amor e misericordioso. "Todo o que quiser venha e beba da água da vida". "Vide a mim todos os que estais cansados e sob recarregados e Eu ( Jesus ) vos aliviarei ". "Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá" afirmação de difícil explicação mas que leva a um ponto extremo o desejo de ter vida através da pessoa de Jesus Cristo.

O Senhor Jesus lhe convida a vir a Ele, e se você não for, não se decidir a ir até Ele, ficando onde está , permanecerá perdido, pois todo homem e mulher nesse mundo já está na condição de perdido, de não salvo, e necessita daurgente salvação, da redenção, do resgate provido unicamente através da pessoa de Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

P.S.: Se se interessar, há uma série de três postagens minhas intituladas " O pecado contra a autoridade", para acessar uma delas, clique  AQUI










NOTA: RECORRENTEMENTE POR SE TRATAR DE UM BLOG CUJA ABORDAGEM É RELIGIOSA MAS NÃO RESTRITA A UM TIPO DE RELIGIOSOS É RECORRENTE ANÚNCIOS DO GOOGLE COM REFERÊNCIA ESTRANHA A GENUÍNA FÉ CRISTÃ COMO N.S TAL, VIDAS PASSADAS, ETC. CARO VISITANTE. TAIS ANÚNCIOS APENAS REFLETEM AS TREVAS QUE O MUNDO JÁZ, E SE VOCẼ NÃO CONHECE A PALAVRA DE DEUS E NEM O SALVADOR JESUS CRISTO, CONVIDAMO-LO A CONHECÊ-LO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL. ISSO PODE ACONTECER HOJE MESMO. A BÍBLIA TRAZ E REVELA-NOS AS RESPOSTAS DEFINITIVAS ACERCA DA VIDA, DA MORTE, E DA SALVAÇÃO ETERNA: JESUS CRISTO O FILHO DE DEUS. DEUS  O ABENÇÔE!

domingo, 12 de setembro de 2010

O QUE O HOMEM PODE?



Eu e alguns irmãos, temos pequenas diferenças de opinião sobre algumas pequenas coisas, dentro de nossa fé. São pequenas, por que são nossas, determinadas pela nossa ótica e capacidade de alcance. Tem sido parte do nosso exercício de reflexão sobre o que cremos frente ao que vemos e as mudanças a nossa volta, particularmente no que se refere a igreja protestante, evangélica, não católica-apostólica-romana.

Lá também há mudanças e forças diferentes influenciam a sua comunidade pelo mundo. Mas é do nosso arraial e das coisas que afetam o nosso brio, o nosso ardor, que costumamos falar em nossos blogs, em escrever em nossos comentários as vezes diários a distância, uma possibilidade moderna e atual. Naturalmente ficamos os pés em alguma observação, ou numa posição mais claramente defendida, mas os fatos e as grandes questões estão lá, independentes da opinião de uns ou de outros.

Nós concordamos que Deus é Absoluto e Soberano. Nenhum de nós arranha essa declaração. Nenhum de nós dirá: "Deus não sabia...", "Deus falhou..." Deus nada podia fazer..." "Foi sem a permissão de Deus..."  " Deus enfim com alguma limitação. Para nós Ele pode tudo, sabe de tudo e não pode ser aproximado, muito menos igualado. Porém Deus, pelo menos agora, não é único e solitário, há uma criação de pé e plenamente funcional, pelo menos no universo em que conhecemos. Somos informados pela Sua Palavra, que há de a muito outros seres além de nós. Aliás crentes não procuram Ets, não votam  nas câmaras municipais a favor de liberação de verbas para a construção de campos de aterrizagem para Ets, como em mais de uma cidades brasileiras ( faz me lembrar a necessidade de políticos cristãos e crentes na Bíblia Sagrada nesse país - um partido teocrata cristão não votaria e nem defenderia uma parvoíce dessas ). Cristãos sabem que existem Querubins, Serafins, Arcanjos e anjos, para que mais extraterrestres que seres celestiais?

Pois bem sobre Deus não temos dúvidas, a dúvida reside em como essas criaturas tem e exercem seus poderes e a Bíblia fala muito sobre isso. Fala muito mas não como propósito de descambar um culto a anjos como a Nova Era promove e ainda bem caiu em relativo desuso. Deus tem todo o poder, os Querubins e Serafins tem enorme poder e também Arcanjos e anjos. E o homem tem algum poder? 

Em duas ocasiões no Antigo Testamento ou Antiga Aliança ( gosto mais do segundo termo, mas ambos os usos são claramente compreensíveis  ) o homem representa algum "perigo". O uso da palavra perigo não sugere nem de longe e não tem essa intenção de dizer que o homem poderia ou pode frustrar os planos de Deus, o que ficará mais claro ao final dessas reflexões, nessa postagem.

A primeira, segundo declaração do próprio Senhor, após a expulsão do primeiro casal, Adão e Eva do Jardim do Éden, quando o Senhor coloca anjos,e não eram anjos normais, querubins e um objeto semelhante a uma espada flamejante impedindo a entrada do Éden e o texto reza exatamente o seguinte:

" E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." Gênesis 3:24

Uma das postagens bastante acessadas em meu blog é exatamente a que faz a pergunta: " Gênesis interpretação literal ou não?" É plenamente possível ao cristianismo subserviente à modernidade e a um pressuposto conhecimento cientifista revelador da verdade negar esse versículo integralmente.  O texto diz claramente: o homem poderia em algum tempo, anos, décadas, séculos, invadir o jardim do Éden e comer do fruto da Árvore da Vida e viver indefinidamente, para sempre. Em rebeldia franca contra Deus faria o que? Bem pior do que faz atualmente  em um período de "multiplicação da iniquidade".

Outra ocasião, anda no Gênesis, é em Babel. a região onde há os mais antigos edifícios do mundo com até seis andares fica no sudeste da Ásia, um lugar onde ainda hoje se fala o Aramaico, mais ou menos de onde Abrão ( Abraão ) foi chamado por Deus. Babel para muitos estudiosos reflete a rebeldia do homem contra os plano original de Deus que era de espalhar-se  pela terra e povoá-la. Segundo arquitetos renomados, as cidades constituem  a origem  dos centros de poder e portanto do governo centralizado. É a gênesis da autogerência humana, autogerência franca contra Deus. Um dos filhos de cão, Cuxe teve um filho Ninrode que "começou a ser poderoso na terra", "E  o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Cainé, na terra de Sinar"  Gênesis 10:10. em um vale da terra de Sinar ( Gênesis 11:2 )

A idéia era construir uma torre em  que, segundo pesquisadores " fossem escritos nela os céus " e não necessariamente que chegassem até os céus e a partir desse centro de poder "não fossem espalhados pela terra." ( Gênesis 11:4)

"Então desceu o Senhor para ver  a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;" ( Gênesis 11:5)

"E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora,não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer."  (Gênesis 11:6)

"Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entendam a língua do outro" ( Gênesis 11:7)

Não houve nada mais drástico para o atraso do desenvolvimento  humano que a a diferença exagerada no número de línguas faladas pela humanidade. Quase não se fala nisso pois a ciência, na sua maior parte, negadora  do que as escrituras registram como acontecimentos históricos, prefere espalhar aos quatro ventos  que todos descendemos de macacos espalhados pelo mundo e que cada pré-humano, ou grupo de , criou a sua própria língua do nada. Linguistas sérios entretanto estabelecem ligações reais entre grupos e famílias de línguas, indicando uma mesma origem, legitimada por palavras iguais em povos geograficamente e separados e insuperadamente distantes.

Porém nesses dois "perigos", já explicado o seu sentido usado nessa reflexão, Deus, o Senhor não ficou impassível e nem foi pego de surpresa, e nem se mostrou de modo algum fraco.

"Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade." (Gênesis 11:8 )

Vimos que o homem como ser social e inteligente pode,em tese fazer relativo estrago. Mas afinal o que a Bíblia diz tacitamente sobre o poder do homem?  O homem  pode alguma coisa ou não? Pode resistir e confrontar a Deus? Suas ações diminuem a soberania de Deus ou ao contrário, a tornam mais patente?

Talvez, ou melhor, certamente, não dará para avançar tanto no tema, e explorá-lo mais convenientemente, mas é o começo para que as coisas sejam colocadas bíblicamente nos seus devidos lugares.

Três livros no antigo Testamento falam muito do homem: Salmos, Provérbios e Jó ( não nessa ordem ) tratam do homem, a relação desse homem com Deus e de Deus como o homem  pintando diante de nós um quadro fiel e materializando um cenário completo diante de nossos olhos. 

Deixe-me dizer, o que me levou a considerar esse tema e a meditar novamente nesses textos. O irmão Jorge Fernandes Isah, tem um segundo blog intitulado "Guerra pela Verdade" onde publica postagens que ele julga pertinentes e uma delas, tenho de relê-la, tratava exatamente da soberania de Deus e considerava muito apropriadamente que nós como crentes e cristãos nos apropriamos de terminologias e as passamos a usar, mesmo sendo legítimas sem considerarmos a sua extensão e implicabilidade. Excelente texto,depois colocarei o título da postagem e o nome do seu autor, mas nada impede que você vá lá e ache o texto entre tantos outros excelentes. Deus pode tudo, mas que tudo é esse? E o homem, com o seu pecado que dano pode realmente causar, ao ponto de ter que ser mandado para o inferno por toda  uma eternidade? É ele, nós, realmente uma praga capaz de contaminar e produzir dano em qualquer cantinho da criação de Deus ou não?
Somos os únicos que emporcalham a terra, nem os dinossauros com seu alto poder  de defecação fizeram tanto.  

Bem em Salmos encontramos:

Como ser social, como humanidade, como nação:
1) O  homem pode escarnecer ( zombar ) Salmo 1:1
2) O homem pode se amotinar ( rebelar ) e imaginar coisas vãs ( Salmo 2:1)
3) Multiplicar-se como adversários ( salmo 3:1 )  referindo-se ao Messias
4) Converter a glória de Deus em infâmia e amar a vaidade e buscar a mentira ( Salmo 4:1)
5) Renuncia ao Senhor (Salmo 10:3)
6) Blasfema (Salmo 10:13 )
7) Nega a existência de Deus ( Salmo 14:1)
8) Despreza a sabedoria e a instrução ( Provérbios 1:7b)
9) É perverso, maquina o mal e semeia contendas ( Provérbios 6:14 )

O que ele,o homem é de fato?

1) É mortal ( Salmo 8:4)
2) É pouco menor do que os anjos ( Salmo 8:5 )
3) Tem domínio sobre as obras das mãos de Deus ( tuas mãos ) ( Salmo 8:6)
4) Tudo puseste debaixo de seus pés ( do homem ) ( Salmo 8:6 ler 8:7 e 8:8 )
5) É sem conhecimento ( Jó 38:1 e 2 )
6) Não tem  ( toda ) a inteligência, que se compare a de Deus ( Jó 38:4)
7) Seu conhecimento é limitado e não há como ser diferente (Jó 38:33)
8) Não é sábio ( Jó 40: 2)
9) Não é igual a Deus ( Jó 40:9)
10) Não pode julgar a Deus ( Jó 40:8)
11) Não pode salvar-se a si mesmo ( Jó 40:14 )
12 Não possui nada de si mesmo  ( Jó 41:11)

Obviamente nem uma parte considerável dos textos relacionados ao tema foram relacionados mas um deve ter o referido  destaque, nas palavras do Senhor Jesus:

"E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado ( cerca de 33cm ) à sua estatura?" 
( Lucas 12:25 )   


Concluindo: 

A Bíblia nunca declarou que o homem fosse um ser passivo e inativo. Ao contrário, instigado, incitado inicialmente por Satanás, fez inicialmente, repito, um grande estrago a si mesmo, mas a toda a terra e se chegasse a algum planeta levaria o estrago feito aqui para lá. Aliás um elemento pouco percebido pelos que assistem filmes de ficção científica e viagens planetárias, é a insistente mensagem que os cineastas fazem questão de repetir e repetir, que a é a possibilidade do homem repetir em qualquer lugar as suas imperfeições e ambições e pecados pelo universo afora, algo factual, como na série "Guerra nas Estrelas" e outras. 


Omitir a realidade das terríveis possibilidades pecaminosas humanas não implica em deixar claro a maior ou menor  Soberania de Deus. Deus é soberano, plenamente soberano, absoluto e plenamente absoluto e não é uma relação de igualdade onde um dos lados é zero que faz com que o outro seja cem. Se uma simples lógica determinasse isso teríamos um enorme problema sobre a origem de Deus. Pela lógica humana como haver alguma coisa antes do nada ou  eterno não  ter início e nem causa exigisse a sua existência.

A Bíblia dá a nos, seres humanos, o retrato do que somos, do que poderíamos ter sido e o que seremos sendo resgatados, salvos e com a vida eterna finalmente. A perdição eterna e o inominável grau de infelicidade dos perdidos também é nos revelado, bem como a total responsabilidade da rejeição a tão grande salvação concreta na pessoa e no nome de Jesus Cristo somente. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 29 de julho de 2010

VOCÊ ESTÁ PERDIDO!!

Não é um esbôço de sermão ou pregação evangelística, mas apenas um análise comportamental de alguns regadores e ao final termina com um apelo ao leitor que ainda não se decidiu em aceitar ao ao Senhor Jesus. Espero que anime os crentes a pregarem mais as pessoas a sua volta, tocando em alguns elementos básicos que tem que ser respondidos pelo pecador sem certeza, convicção de salvação...

No início da minha conversão tive muitas oportunidades de pregar. Amei a Bíblia desde que tive contato com a mesma. Sempre gostei de ler, fui alfabetizado rápida e talvez, não hoje, precocemente, aprendi a ler em paenas dois ou três meses na escola ( Grupo escolar Afonso Pena, professora D. Sônia, uma jovem solteira com corpo e rosto de miss! ) Lia desde os seis, na escola prendi mais foi a escrever. Lia tudo, livros, jornais, revistas de histórias em quadrinhos, livros de catecismo, de histórias, anúncios, nomes de ruas, avenidas, lojas, produtos, etc.

Na igreja não foi diferente. Lia todos os vercículos citados nas pregações, todos citados nas Escolas dominicais, todos em todos os Estudos Bíblicos, lia indicados, lia por minha própria conta, marcava-os na minha Bíblia várias vezes, riscando de uma cor, de outra cor, com setinhas, estrelinhas, até não ter como marcar mais no mesmo lugar. Não marcava para decorá-los, tinha prazer em lê-los outra e outra e outra vez. Sempre fui mais exagerado, obsecado por uma coisa considerada boa. E nada melhor que a Palavra de Deus, claro.

Por conta disso, o próprio Pastor Márcio confiou-me, através de outros pastores e seminaristas a época, pregar muitas vezes, até dar um estudo bíblico, um avez em uma quinta-feria a noite na igreja da Lagoinha.Depois ajudando irmãos da Igreja Metodista Wesleyana, muitas vezes pude fazer a mesma coisa, pregar. Muito tempo depois, minha esposa foi pastora por três anos e e a auxiliei, pregava na Igreja, ajudava-a no esboço de sermões e na rádio que mantínhamos. Bons tempos, dos quais parei para lembrá-los agora justamente enquanto escrevo essa postagem.

Tentarei pregar como já fizera antes nessas ocasiões, e espero transmitir o mesmo fervor, das vezes que tive esse privilégio, e abençoar, se possível, ainda que uma única pessoa aí do outro lado por esta vasta world web.

Normalmente ao se pregar um sermão segue-se uma linha, e um esquema mais ou menos rígido que atenda o tema, o tempo e contemple o grupo de ouvintes. Um texto um versículo são recomendáveis na introdução. Pela mídia usada no momento,pelas circunstâncias fugirei desse esquema rígido e tradicionalmente seguido.

Um texto de referência poderia ser tanto o que registrou o  jovem rico, cônscio de uma salvação, que procurara a Jesus para certificar-se de sua condição espiritual, e que retira-se triste por ter que fazer a única coisa, que no caso dele deveria ser feita, seu único impecilho a sua salvação, ou ainda o ladrão ao lado de Jesus na cruz que também cônscio de sua condição de eminente perdição pediu a Jesus a salvação nas últimas horas de sua vida na terra.

A religião, qualquer que seja ela emite alertas, luzes que piscam, placas  que  são mostradas a quem passa por elas, ou longas listas descritivas ou explicativas sobre uma série de coisas. Não há nada de errado nisso, mas a razão é porque a religião, qualquer que seja, e não só as igrejas cristãs, tem que entreter  o fiel durante enquanto ele viver.  Não pode ser tão direta e esclarecedora, senão esse crente, esse fiel, se tornará independente da  igreja, da sua religião. Dessa forma, inconscientemente todo o cardápio religioso é distribuído ao longo  de uma vida, repartido com seus familiares ( se estes se aderirem e também confessarem a mesma fé e prática ). repito. nada de errado, se essa religião, essa igreja, esse pastor, esse pregador, não transmitir as pessoas, da igreja e fora dela a urgente mensagem de que estão perdidos!

O homem não precisa de um edifícío religioso, uma construção lógica e teológica rebuscada, cinco estrelas, nobre, com belos metais, grandes cômodos, espaçosas salas e livings, playgrounds ( tomando emprestada a metáfora arquitetônica de uma bela casa ou apartamento ), para que este crente se sinta confortavelmente  para ouvir e aprender acerca da sua condição espiritual.  Não confunda não estou falando de catedrais, de templos, estou falando de como a religião e a igreja cristã mantém seus membros e ouvintes dando-lhes metódicamente porções de informações religiosas, para que sempre esteja lá,sem a urgência de uma salvamento.

Todos nós vivemos bem conosco mesmos quando temos a ilusão de termos todo o tempo do mundo. Só nos desesperamos quando um aviso de cobrança nos chega com a declaração: não há mais tempo, seu nome está incluído no SPC, no SERASA, etc. Enquanto um do cônjuges não diz, estou indo embora, não se senta para avaliar no que se está errando com relação ao outro. Não se para de fumar, e as vezes nem assim, enquanto o  médico não diz: você tem um câncer no seu pulmão e não há mais chance para você.

Imagine alguém se afogando, a deriva no mar, e tem a oportunidade de usar um celular mundial e liga pedindo socorro e alguém do outro lado diz: calma você ainda tem muito tempo, o oceano é imenso, tem muita água, se você conseguir boiar, o que normalmente se faz na água, não é preciso pressa...

Pessoas em uma reunião em uma igreja, podem estar salvas ou não, todas tem parentes salvos ou não, normalmente muito mais perdidos do que salvos. E os seus pastores não vão para os púlpitos como alguém que vai salvar alguém. Não tem  uma postura de urgência. Não são como cardiologistas ao socorrerem enfartados, ou obstetras em partos de risco. Parecem mais jardineiros cuidando de praças, afinal a grama, a palmeira, estarão sempre ali e amanhã, enfim todo o jardim estará ali pelas próximas e muitas décadas, continuarão os mesmos cuidados, e depois e depois. Não há urgência, estresse, nem por parte do jardineiro nem dos transeuntes que passam ali todos os dias e vão relaxar e sentir a brisa da tarde. A igreja as vezes parece uma praça, um parque, um point agradável apenas. Celebremos esse lugar tão bom, sem urgência alguma. Falemos coisas boas, criemos boas programações que não aborreça e preocupe as pessoas. Já chega as últimas notícias na Tv, não é mesmo?

Alguém poderá dizer, isso é apenas uma simplificação, e de fato o é. Mas em muitas igrejas, muitos púlpitos, a postura, e a calma com que pregam a mensagem salvívica, quando pregam é exatamente essa. A maneira como olham para os membros de sua igreja, pensam nos seus parentes, nos vizinhos da igreja, qualquer um na sociedade é exatamente essa. Seus filhos, os filhos dos membros de sua igreja, seu mecânico, o síndico de seu prédio, etc. Os pregadores do passado não eram assim, os  reformadores, os fundadores de igrejas, os missionários, os pentecostais e os neopentecostais. Pregadores que até são divergentes na sua teologia em coisas secundárias, se igualaram na urgência de sua mensagem, comparada ao fervor apostólico, de Pedro, de Paulo.

Você pode sentir-se bem em qualquer igreja ou sentir-se desconfortável, pela reunião, pelos cânticos, pelos costumes, pelos jeito dos membros, do pregador, etc. Mas tanto um como no ouro modo  se sentir-se acomodado espiritualmente e convencido da sua própria justiça, algo está errado. Algumas perguntas tem que ter a sua resposta pessoal e individual:

Deus existe ou não?

Você o conhece ou tem ideias estranhas sobre Ele?

Há ou não para você, vida após a sua morte ( não a dos outros )?

Você é ou não um  pecador?

Há um céu e um inferno, ou não?

Se há para qual deles você merece ir?

Você é o que você acha que é ou o que a Bíblia diz quem você é?

A Bíblia é verdadeira ou mentirosa para você?

Está pronto para reconhecer o que a Bíblia diz quem você é e a fazer o que ela diz que você deve fazer para ser salvo?

Está pronto para enfrentar a morte quando ela vier, mesmo que seja hoje, agora?

O que você pode dizer a Jesus Cristo hoje se puder, dizer-lhe que Ele é uma farsa, ou reconhecê-Lo pelo que Ele diz ser?

Você é um nascido de novo?

É claro que não é um sermão usual em uma igreja, onde o pastor não pode dirigir-se diretamente a você a confrontá-lo a ter uma atitude imediata. Nem sei se foi a melhor maneira de despertá-lo para esse urgente assunto, mas tentei. Nem as perguntas podem ser somente essas e nessa mesma ordem, mas elas são reais e urgentes. Você terá que confrontá-las mais dia, menos dia.

Mas você sabe as respostas dadas por você, a cada uma das questões acima. Dependendo de como você as responde no seu coração, você ainda é um perdido.

Você pode e deve mudar essa condição ainda hoje, na verdade agora. Faça-o.

Ajoelhe-se onde estiver, em em secreto, ora a Deus que te ouve em secreto, dizendo:

Senhor, não o conheço, mas entre em minha vida, e revela-Te a mim, eu quero crer que o Senhor morreu sobre a cruz e ressuscitou para salvar-me. Perdoa meus  pecados e faça-me nascer de novo, a ter uma nova vida, a partir desse momento, pois sei que sou um pecador, perdido e merecedor, como todos os demais seres humanos da condenação eterna, por minha rebeldia contra Ti. A partir de agora quero ser uma nova pessoa, pelo que Tu fará em mim, e esse milagre eu recebo em teu nome Senhor Jesus, Amém.

Feito isso, se o fez sincera e verdadeiramente, Ele o Senhor o guiará a uma igreja para que cresça na fé e conheça mais do Senhor e da sua grande salvação. Amém.

Por Helvécio S. Pereira




De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo. 

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