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sexta-feira, 18 de abril de 2014

O QUE É MAIS IMPORTANTE? COMO DISCERNIR O QUE É DE FATO A VIDA CRISTÃ? COMO PREGAR O EVANGELHO SEM RESTRIÇÕES PARA QUE HAJA SALVAÇÃO DOS PERDIDOS TÃO PRÓXIMOS DE NÓS?



Estive ausente durante um tempo entre a última postagem e a de hoje. O motivo é que embora me encontrasse meditando sobre temas importantes relacionados à Bíblia como a Palavra de Deus e a vontade única de Deus para as nossas vidas, o tempo para colocar isso responsavelmente em uma postagem que poderá ser lida indefinidamente por centenas de pessoas não pareceu suficiente devido ao trabalho, etc.

Hoje embora haja uma produção de mensagens, noticias, reflexões, estudos, notícias relacionadas ao cristianismo e em especial à fé cristã evangélica, boa parte não é de fato edificante, muito ao contrário, são contra a fé, e divide irmãos, escandaliza não crentes. Há muita contribuição irresponsável que ignora um aviso solene do nosso Senhor Jesus: um reino dividido não subsiste! Lição aliás muito melhor aprendida e colocada em prática pelos agentes inteligentes do reino das trevas encabeçados pelo próprio Lúcifer e não apreendido por muitos crentes.

Nessas semanas de intervalo uma das coisas que me ocorreu falar, foi exatamente a questão da salvação e da prioridade em enunciar Jesus como o Salvador a ser crido e aceito urgentemente. Todas as demais coisas são objetivamente secundárias em relação a essa prioridade. Logo esse post ou essa postagem têm o objetivo de repisar esse assunto, despertando alguns irmãos e a mim mesmo, com relação a esse assunto.

Em primeiro lugar gostaria de lembrar que há para todos nós, felizmente ou infelizmente, uma mudança de atitude ao menos estranha: ao longo da vida cristã após à conversão, seja em qual denominação cristã for. Quando nos convertemos, por falta  ou por pouco conhecimento, somos simples, humildes, e focados no encontro real com o Senhor Jesus. Anos após essa experiência, a liturgia, a forma do culto, a ocupação na igreja, cargos, a intimidade com a denominação, um lugar na hierarquia eclesiástica e denominacional, a tradição, a identidade denominacional, a acréscimo de conhecimento teológico específico, a fidelidade doutrinária denominacional ( que é diferente da fidelidade estritamente bíblica muitas vezes ) fazem desse cristão arrependido e focado no encontro sobrenatural com o Senhor, seja de fato um outro crente, com interesses e atitudes diluídas em tantas coisas secundárias!

É esse tipo de crente exatamente que, seja de qual igreja for, de qual denominação for, simpático de qual corrente teológica for ( calvinista ou arminiano ), que infesta a web, ansioso e desastrado na sua contribuição através de textos, posteres, difamação através ( pasmemos todos ) de piadas e charges "cristãs", de combate às denominações, que por mal ou por bem crescem enquanto as suas igrejas além de não crescerem não fazerem nenhuma diferença socialmente, esse crente "tão crítico dos outros" não prega o Evangelho ou a Salvação a ninguém. Esse tipo de crente afasta as pessoas, primeiro de algumas igrejas e por consequência de todas as demais igrejas, e de toda e qualquer pregação bíblica. Por último faz delas pessoas descrentes e desinteressadas em encontrar a verdade. Portanto almas perdidas em potencial! A salvação não pode ser adiada indefinidamente! Louco! Essa noite te pedirão a tua alma e que tens a apresentar? A salvação só pode ser obtida em um encontro pessoal e intransferível com Jesus Cristo através de uma fé pessoal.

O Evangelho ( e não um evangelho particular de uma igreja, de uma denominação, de uma teologia particular seja qual for, calvinista, arminiana, da prosperidade, da missão integral e os cabaus ) só cresce e salva, quando proclamado por nascidos de novo e salvos na medida do que foram perdoados e se sentiram transformados, pois nada pode contra o testemunho dos verdadeiramente nascidos de novo.

Deveria ser desnecessário lembrar que os que assim procedem militam erradamente, desviam do que é prioritário e urgente, causam escândalos, fazem o jogo muitas vezes melhor e mais eficientemente que o próprio Satanás faria. O que os move, é inquestionavelmente diferente da fé original e humilde que proporcionou a eles e a todos nós uma experiência inicial na nossa vida cristã. Se sabíamos e conhecíamos menos, e às vezes quase nada, tínhamos o foco correto, simplesmente gratos e eficientes no nosso testemunho falávamos a todos da nossa grandiosa experiência, satisfação e felicidade em termos conhecido a verdade através da única Palavra de Deus.


Se ao contrário investimos agora em mostrar a nossa teologia particular, em apontar os erros da outra denominação, em discutir filigramas de textos bíblicos, em discutir o teor de verdade e inverdades em canções cristãs, em combater os que de modo diferente crescem e alcançam mais pessoas que a nossa própria denominação e igreja local e tudo isso publica e muitas vezes ativamente através da gratuidade e  até do semi-anonimato da internet, não estamos fazendo a coisa mais certa.

A grande e terrível verdade é que nossos parentes, nossos colegas de trabalho, bons amigos, profissionais que salvaram as nossas vidas, pessoas a quem temos uma dívida de gratidão vão para o inferno, enquanto cantamos hinos, participamos de inúmeras e várias atividades da igreja, convidamos pessoas a irem a Jesus passando pela simpatia da denominação e criamos dessa forma uma degrau artificial que se antepõe à mensagem urgente da salvação que só é unicamente possível quando alguém conhece a Cristo através de um encontro pessoal e uma fé na Palavra de Deus.



Quantos parentes, amigos e colegas de trabalho ou tantas pessoas que conhecemos e gostaríamos de ver salvos ( que deveriam ser salvas pelas suas próprias almas ) não o são por simplesmente nós aguardarmos o culto conveniente, a apresentação especial, ou parte da doutrina que deva antes ser assimilada por eles, muita vezes após mostrarmos o erro ou difamarmos outra denominação?

Honestamente isso é "pregar o Evangelho"? Não é exatamente isso que ultimamente todos parecemos fazer em uma concorrência estúpida e inconsciente? Quantos de nós,diferentemente de um passado não  muito distante, nos alegramos com a conversão de alguém seja em que igreja for, contando que a conversão ( e não a igreja ) fosse genuína?

No que diz respeito a própria vida cristã, o que é mais importante? o que  apresentar aos outros em testemunho? uma nova justiça própria, um novo "status" de cidadão com uma pressuposta integridade que nem sempre, infelizmente, resiste a uma investigação mais estrita ou a uma convivência diária? Quantos de nós como crentes somos só chatos, mais chatos que exemplares? Afinal não há possibilidade, embora sejamos e devamos ser encorajados a sermos íntegros e termos uma justiça exemplar, de ao passarmos essa imagem, levarmos pessoas a Cristo por nossa própria justiça. Do ponto de vista estritamente religioso, haverá por várias razões melhores  pais, patrões, empregados, profissionais de toda espécie, religiosos de outros credos melhores do que nós mesmos. A diferença só pode ser uma: apresentar a Jesus Cristo e não a nós mesmos. A nossa ética é eficaz somente em não contradizer a afirmação de que O conhecemos e que temos aprendido e sido transformados pela comunhão com Ele mesmo. O Evangelho é Jesus Cristo e não a nós mesmos. A eficácia do Evangelho reside no fato de sermos testemunhas verdadeiras.



A nossa preocupação excessiva com o outro, revela a nossa tolice em dizer sem dizer, que Deus é incapaz de cuidar de todas as coisas inclusive da Sua Igreja. Essa incoerência é mais patente vinda de calvinistas, se para eles não há livre arbítrio, se todas as coisas e ações são objetivamente resultado da particularmente entendida por eles como resultado de uma  particular "soberania de Deus", não há lugar para o combate dos que crêem de forma diferente ou ajam de foram diferente, pois segundo os que eles, calvinistas crêem, ninguém pode mudar o seu rumo, ações ou crenças por si mesmo. Convencer o que não pode ser convencido é uma incoerência interna de sua própria crença.

Nós entretanto, chamados por eles de arminianos, cremos que todos têm a liberdade de escolha embora o pecado nos tenham nos dado uma tendência ( pegando emprestado a definição científica ), uma inclinação ao mal, condizente com o que ensina e declaram as Escrituras como a Palavra de Deus. Dessa forma, toda a forma de embate, toda mensagem e testemunho produzidos, podem ser medidos, equalizados, feitos no momento oportuno e da melhor forma, de modo a produzir a oportunidade para que alguém além de nós, o outro, entenda, creia e decida ser salvo no único nome dado para a salvação, no céu e abaixo do céu: Jesus Cristo! Logo há espaço para toda a ação que possibilite a compreensão e a fé para ser salvo, como a que cria barreiras e dificuldades e impedem ou atrasam a salvação para muitas pessoas. 

Tudo o que desvia dessa simples e única experiência passa ser um processo enganoso que adia, desvia e torna ineficiente o testemunho cristão para a salvação. Quantos anos, meses, semanas ou minutos são necessários para levar a salvação a alguém? Revejamos isso nas Escrituras, objetivamente, com urgência! O contrário tem acontecido e muito: anos se passam, pessoas convivem conosco, jamais decidem, morrem repentinamente por um ou outro motivo, e perdidas!

Todo crente ( não importa de arminiano, calvinista, etc ) é em tese uma testemunha. Esse crente como testemunha pode dizer ao ainda não crente que Jesus é real e vivo, é Deus e Filho de Deus e que há só nEle uma salvação e fora dele permanecem perdidas as pessoas que o rejeitam. Crer nEle, aceitá-Lo como Salvador é a coisa mais urgente a ser feita. É irrazoável que após a compreensão desse fato tão decisivo e simples, alguém em sã consciência, o rejeite ou ainda nesciamente adie essa decisão.

Quem lamentará as suas almas? a sua denominação? a teologia particular que orgulhosa e teimosamente defende? Ou será melhor morrer sem crer na salvação em Cristo do que vê-la ir justamente para a denominação que você odeia e combate objetivamente? 

Não é isso que muitas vezes fazemos? dizemos objetivamente ou desencorajamos: não vá para aquela que pede dinheiro... nem para aquela que faz curas... nem ouça aquele cantor ou cantora... não ouça aquele pastor e nem assista o programa daquela igreja... nem para as outras, nem para a nossa... para o inferno certamente.

Eu conheço pessoas salvas em todas as denominações, que encontraram de verdade ao Senhor Jesus, tiveram a vida e o destino mudados, têm algo real a dizer e a testemunhar... salvas das formas as mais diferentes... não ouso julgar suas experiências singulares e únicas. Creio, tenho visto e aprendido que se  um calvinista salvo testemunhar de Jesus, produzirá outro salvo, muitas vezes nem sempre calvinista, e o contrário também é verdade. Deus só deseja que um salvo diga a um não salvo quão grandes coisas, Ele Deus, tem feito a alguém. Nada menos e nada mais que isso.

Algumas pessoas precisam ser curadas e aí há uma denominação repleta de crentes que negam a cura hoje! que desastre! algumas pessoas precisam de uma palavra reveladora! e aí temos uma denominação que nega a profecia verdadeira nos dias de hoje! alguns precisam de milagres na sua vida secular, a tal moeda na boca do peixe, a pescaria maravilhosa, e a tal denominação com a sua teologia nega isso! Algumas denominações impõe regras e caminhos quando a exemplo do eunuco da rainha de Candace a pergunta é: o que impede de ser batizado? Algumas pessoas têm que aprender a crer na Bíblia sem restrições, como a única Palavra de Deus, e uma certa denominação, uma certa teologia começa a apresentar dúvidas e segundas opções às genuínas interpretações bíblicas ( e são muitas hoje, em todas as classes sociais que tentam se promover pela interpretação alternativa e singular )

A perdição de uma alma pode ser imediata, por que a salvação tem que ser compulsoriamente, demorada ou dificultada, seja por processos longos de discipulado, de aceitação de uma liturgia, de assentimento a uma teologia particular, a agradabilidade de um evento? 

Necessitamos urgentemente mudar a nossa atitude e sermos mais eficientes em nosso testemunho e pregação do Evangelho que bem ou mal sabemos e ansiamos em levar a todos que perdidos na condição de desprezarem e não conhecerem a verdade.

Conseguiremos isso? a quantos próximos de nós poderemos ainda levar o Evangelho e consequentemente a salvação única ao Senhor Jesus? Ou será possível isso sem revermos as nossas atitudes inconscientes e errôneas?

O fato é que o que está posto não é a nossa salvação, mas  a salvação das outras pessoas que gostemos ou não, compreendamos ou não  a extensão e a importância do nosso papel e decisão em relação a eles, se falharmos, se todos nós falhamos, o que será finalmente deles?



Finalmente dois ou três textos para meditação sincera e urgente:

Texto 1:  A oração de Abraão por Sodoma e Gomorra; ( a intercessão pelo perdido )

Texto 2:  A escrava do general Naamã; ( o testemunho acerca do poder de Deus e da solução certa, a pregação que o milagre é possível )

Texto 3:  A saga de Jonas e sua pregação à cidade de Nínive. ( a disposição de Deus em proporcionar salvação e o dever de falar ao perdido independente da empatia que se sinta ou não por ele )



Quantos anos, meses, semanas ou minutos são necessários para levar a salvação a alguém? Revejamos isso nas Escrituras, objetivamente, com urgência! O contrário tem acontecido e muito: anos se passam, pessoas convivem conosco, jamais decidem, morrem repentinamente por um ou outro motivo, e perdidas!



Que o Senhor nos abençoe na nossa sinceridade e preocupação pelas almas das outras pessoas.


Por Helvécio S. Pereira

segunda-feira, 7 de março de 2011

A FÉ...O QUE É A FÉ BÍBLICA?



A fé é um tema frequentemente abordado entre os cristãos, seja através de pregações, livros ou canções. A fé como conceito é algo presente também em todas as manifestações religiosas, se não de exposto de modo organizado teologicamente na prática seu conceito é facilmente apreendido. O resultado é que sempre que se refere-se a fé, usando o vocábulo em questão, como o sentido da palavra linguísticamente falando, está sempre no ouvinte e não em quem diz, esse ouvinte entende o que bem deseja a partir de sua própria experiência.

Do ponto de vista da fé bíblica, mesmo em círculos cristãos evangélicos, é bem possível, mesmo após anos e décadas de experiência e vivência religiosas, não se ter a “fé” desejável biblicamente, mas outra “fé”, que no discurso se confunda bem com a primeira. É possível ter-se pastores sem essa “fé”, igrejas inteiras sem essa “fé”, denominações inteiras sem essa “fé” e nações inteiras sem essa mesma “fé”, embora todos esses ajuntamentos e associações humanas, se autodenominem, no caso “cristãs”.

Outra confusão é a que área da da vida religiosa, da experiência religiosa, se refere essa “fé”. Já vi discussões em que, determinado cristão de determinadas posição teológica, põe em dúvida a “salvação” do outro que não compartilha, não concorda com a sua posição, por ele obviamente considerada a única correta. Ambos pertenciam majoritariamente a uma mesma denominação e a uma certa posição teológica, mas discordavam em um ponto por eles considerado importante, mas que nem se referia a questão da redenção, salvação, etc.

Outro ponto é a relação entre o que se vê, se pratica, o vocabulário teológico usado, e a “fé”, como conjunto de crenças, arquitetura racional teológica. Aparentemente o fazer igual ou o fazer diferente implica, a priori, em uma fé diversa mesmo entre os que direcionam a sua fidelidade e amor ao mesmo Deus.

Essa fé parece se impor como um “pacote” herméticamente fechado e acabado no tempo e no espaço, algo que se deva apenas confessar em extensão e aparência, importando menos os resultados visíveis. Há recentemente uma diferença entre grupos cristãos evangélicos atuais, mais notadamente entre os neopentecostais e tradicionais, que estranhamente não negam esse aspecto prático nas ações necessárias no âmbito secular.

Dessa forma os “sinais”, os resultados da “fé”, são não só bem vistos mas necessários e prova cabal da fé bíblica manifestada e aceita por Deus. Estranhamente os calvinistas se impuseram, sobre certo aspecto do mesmo mod, tanto que  a chamada “ética protestante” e o desenvolvimento do capitalismo, se impuseram do mesmo modo: o resultado positivo em todas as ações da vida eram provas cabais da aprovação de Deus, seja concernente à “eleição” do indivíduo quanto a aprovação de seus atos e projetos por Deus.

Bem, não me coloco aqui como alguém já saiba o que seja fé exatamente, e que a tenha praticado de tal forma a dar a receita final a todos que têm algum problema em crer com algum propósito objetivo, seja para salvação, para cura, para restruturação de áreas da vida como familiar, profissional, financeira, etc. Atenho-me a compartilhar a minha percepção do que não é “fé”, ao invés de apontar o que seja a fé mais desejável - essa só pode ser encontrada nas Escrituras, afinal "a fé vem pelo ouvir e ouvir a Palavra de Deus."

Mas o que, afinal,  a "fé" não é? A Fé, com "F" maiúsculo, não é “opinião”, ou não se restringe apenas a posicionamentos sobre um ou outro assunto. Muitos crentes após o conhecimento e aceitação da verdade bíblica, constroem sua vida e prática religiosa cristã-evangélica, em posicionamentos e passam a a adotar esses mesmos posicionamentos como ponto principal de sua cosmovisão e da sua relação com Deus. Deus deixa de ser o primeiro mas o segundo na hierarquia de importâncias relacionadas a fé. Não mais apenas  Ele, mas o como as coisas são vistas e como se interligam, e por esse modelo se ofendem, se dividem, se odeiam e se excluem mutuamente. 


Não que o "como" e os "por quês" e "porques" não tenham o seu lugar, os discípulos do Senhor tinham visões compreensões e descrições que não poucas vezes se afastavam das dadas pelo próprio Senhor, como na ocasião qie confundiram Jesus andando sobre o mar com um "fantasma" (!?). O importante é manter uma relação pessoal com Deus pois sem ela, toda a cosmovisão religiosa perde o sentido e se subverte desastrozamente. Se nos perguntarmos pela razão pela qual sempre a igreja parece se afastar da vontade de Deus, a resposta parece ser simples e uma só: começa a andar sozinha, sem comunhão íntima com Ele como no início da caminhada cristã.

Fé não é exatamente, comparada à fé bíblica, o arcabouço de um conjunto fechado de conceitos religiosos, embora haja sempre esse mesmo conjunto de crenças, a qual denomina-se teologia individual, esse conjunto de pontos que se crê ou não. Pode subsistir aparte e independentemente do conhecimento ou não de Deus, de uma experiência mais real ou não com Deus, como Jó que confessou ao final de sua experiência pessoal com Deus, em havê-lo conhecido “só de ouvir” mas que agora que agora o via com os seus próprios olhos.

A fé bíblica é individual, pessoal, provada e vivênciada, embora não seja resultado da projeção individual daquele que crê. Qualquer um pode inventar uma crença e passar a viver por ela, esperando que essa crença tenha validade. Desse modo estão excluídas todas as religiões e práticas religiosas “inventadas” pela imaginação humana. A verdadeira “fé” é a consonância entre a fé do que crê e a fé desejada, esperada por  Deus no coração do crente, procurada por Ele nos que crêem. Essa é a fé bíblica.

Essa verdade é facilmente comprovada na revelação Escriturística, ou seja na Bíblia Sagrada, nos seus relatos e registros. A fé do centurião, uma fé não encontrada pelo Senhor Jesus Cristo mesmo entre o povo de Israel, educado religiosamente acerca da verdadeira religião e do verdadeiro Deus. A fé de Zaqueu, a fé da mãe cuja filha se encontrava doente que argumentou com Jesus que até os cães comem das migalhas que caem da mesa de seus donos”. Ou ainda da mulher com fluxo de sangue que se esforçou em tocar em Jesus em meio a multidão para ser curada ou de Zaqueu com seu arrependimento que lhes fez decidir o que devolveria a quem ele tinha roubado.

A fé bíblica, emerge da Bíblia e não aparte dela, nasce no coração do crente acalentada pela fé de um grupo. Desse modo é impraticável crer-se, vivenciar algo, e por em prática dentro de um grupo que a negue. Alguém não poderá vivenciar uma cura divina por exemplo, dentro de um grupo que a negue peremptoriamente ou que construa decididamente um conjunto de “reservas teológicas” a ela relacionada. A experiência da grossolália em um grupo que a negue. O “batismo no Espírito” em grupo que o negue o o explique teologicamente de outro modo ( o que é negar do mesmo modo). A salvação pela graça em meio católicos que conjuntamente a admitam em tese, mas que a neguem na prática com determinadas explicações teológicas. A salvação oferecida, oportunizada a todos, passível a todos os que crerem ( e não a imensa bobagem alardeada e sem novidade do pastor Bell ), em meio a um grupo que defenda a expiação limitada. 


A fé é portanto individual e para uma possibilidade efetiva de concretização maior e frutos efetivos, deve concordar pelo menos com mais um, além de Deus é  claro. É o que nos advertiu apropriadamente o Senhor Jesus. Permancer em uma igreja pelo prazer de brigar com todo mundo, não é só desgastante é infrutífero do ponto de vista pessoa, como para os próprios demais irmãos, a quem presunsosamente se deseje "recuperar". 

A fé bíblica agrada a Deus de modo diferenciado e a falta dela, diametralmente, impede a ação e o agir de Deus em todos os sentidos, seja se revelando, seja intervindo na vida do indivíduo ou da igreja local, por anos,décadas e séculos. Algumas vezes Jesus não pode operar milagres em alguns lugares por causa da “incredulidade deles” registram as Escrituras.

A fé pode ser alimentada e opostamente “contaminada” pro pessoas a nossa volta. Curiosamente as grandes experiências com Deus em toda a Bíblia só são possíveis no seu nascedouro e e no ápice dos grandes embates, solitariamente, longe dos incrédulos e até mesmo dos que de certo modo tenham o mesmo conhecimento religioso. A chamada de Abraão, a experiência de Jacó, a experiência de Jó e mais recentemente ( nem tanto para nós ) a Reforma com a experiência de Lutero. João em Pátmos, Saulo no caminho de Damasco e experiências inúmeras e anônimas contemporâneas.

A experiência mais individual entretanto e que demande uma fé estritamente bíblica e o início de toda comunhão com Deus é sem dúvida a fé da conversão. A crença direcionada e claramente definida na pessoa de Jesus Cristo como Deus e Filho de Deus. A crença que após a nossa experiência individual da morte, um dia na eternidade, imediatamente como descrita por alguns, Ele nos ressucitará e nos receberá para que onde Ele está, estejamos, nós todos os que cremos nEle, com Ele estejamos, salvos, perdoados, graciosamente premiados com a voda eterna. 


Nenhuma religião, igreja, teologia, agente ou representante religioso até mesmo cristão possa fazê-lo. Não há substituo para essa fé bíblica, nenhuma alternativa ou variante para a experiência individual sobre a qual toda uma caminhada e um leque de experiências verdadeiramente bíblicas se abrem como reais possibilidades para toda uma vida.

Por Helvécio S. Pereira


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