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terça-feira, 28 de junho de 2011

JÓ, O LIVRO DOS CONFLITOS ou a razão deles, 1900 anos A.C. COM UM ESTUDO BÍBLICO ACERCA DO LIVRO

Normalmente, intuído por um tema, passo a escrever uma introdução que tem a função de prender a atenção do leitor ( me incluo e me imagino como um deles lendo um texto que ainda não conheço ) e se claro a introdução me cativar leio o resto, não importando se terei que contradizê-lo, refutá-lo em parte, desprezá-lo ou acatar o que é exposto. Dessa vez, embora tenha tido a intuição de falar sobre o que estarei dizendo linhas abaixo ( na verdade alguns pequenos fatos reais ) e por razões logísticas ( parte do testo está em outro computador, minhas USBs estão todas ocupadas neste, estou com preguiça de desmontar as ocupadas neste, etc, etc, etc, enfim detalhes tão transcendentais e tão importantes frete aos demais problemas e desafios do mundo, que quase desisto. além do que as três lâmpadas do meu quarto queimara a pouco e ficam tão altas, tenho uma escada pequena e elas estão bem ao centro do quarto sobre a beirada da cama...tantos problemas e detalhes...e não tenho uma lâmpada para trocar, na verdade duas, fluorecentes tão grandes que não precisava tanto, e nem sei onde encontrá-las amanhã a tarde, e certo que não será em qualquer loja ou supermercado...ufa...!

Bem espero não ter perdido os leitores que casualmente ou esperançosamente deram com essa postagem, ou pela boa cabeça de texto ( chamada no jargão jornalístico ) mas tem a ver com a introdução a minha abordagem do livro de Jó, uma dos que mais gosto na Bíblia, e não é pela vida e simpatia por Jó, que muitos naturalmente têm, mas pela discussão em trinta e cinco ou trinta e seis capítulos desse importante livro. De fato perdem muito, os teólogos liberais e outros assemelhados que buscam todo o custo e bastante objetivamente ( nove em cada dez professores de teologia em seminários tradicionais ) desqualificar negando a sua veracidade, a existência do homem Jó e portanto os fatos a sua vida relacionados e registrados. Azar deles!!!

Nesse quesito, os pentecostais ( de fato não os godins da vida ) e os neopentecostais levam vantagem sobre todos os demais ( reformados, tradicionais, etc, etc ) pois acreditam em Jó, Sodoma e Gomorra, Adão e Eva, o Diabo, inferno, céu, anjos, demônios, Jonas...ah! o Jonas e a o grande peixe ( que para eles pode ser baleia mesmo ) e como diz a minha esposa, se fosse Jonas engolindo a Baleia ( Cachalote a maior delas ), estando na Bíblia, sem problemas, cremos do mesmo jeito. Nem o centurião com tanta fé!!!

Os livros poéticos ( e Jó se inclui pelo estilo de registro claramente literário neles mesmo sendo biográfico ) são livros profundamente reflexivos, as palavras neles encontradas são diálogos do homem com a sua própria alma, e diálogos de sabedoria, aqueles diálogos sonhados pelo filósofo em busca da verdade. Portanto não são decididamente de fácil compreensão, não são para pessoas ( são para todos os que deles tomarem conhecimento ) mas não para aqueles que mesmo lendo-os não se quedam calmamente a uma reflexão a sós consigo mesmos.  Mas não é só isso são igualmente proféticos, testemunhais, eternos como toda a Palavra de Deus, reveladora da exaltada Sabedoria, justiça e amor de Deus. Igualmente reveladora da real situação humana, como indivíduo ou grupo maior como família, nação e povo.

Para usufruir do livro de Jó, sua revelação sábia e divina, esse homem, esse ser humano tem que ter obrigatoriamente perguntas, sede e busca pela verdade, tem que ser alguém que se indague a cerca da vida, do mundo, da humanidade e de Deus, acerca do bem e do mal. Só assim sedento, curioso, desejoso de uma resposta, humilde, começará e poderá finalmente ser abençoado com a sabedoria dos céus, reveladas nessa porção da santa e verdadeira Palavra de Deus.

Não repisarei o texto do livro de Jó, demandaria tempo, vá a uma Bíblia e leia-o lá. O palco é o mundo e os atores são os homens, mas não são os únicos. Nele e fora dele estão Deus, os filhos de Deus ( seres nos céus quase certamente, mas isso é uma outra consideração particular ) e dentre eles um palpiteiro, mas infelizmente não um palpiteiro qualquer, de fato um velho conhecido, mal visto e mal vindo, pelo menos para nós: Satanás. Satanás põe em dúvida algo provável, uma meia verdade, a de que Jó bendiz a Deus ( de fato Jó não são cria e era portanto um crente no melhor modelo, mas Jó produzia frutos condizentes com a sua fé em Deus, temia a Deus inclusive pelos seus filhos, péssimos exemplos de filhos e filhas de um homem temente e exemplar diante de Deus. Satanás não mentiu, disse uma verdade válida para centenas e milhares de crentes  antes de Jó e milhares de nos depois verdade para mais um monte de cristãos hoje: bendizem a Deus enquanto tão somente Deus lhes favoreça, embora hoje também não seja a única verdade para todos.

Deus acatara a sugestão de Satanás, não porque Satanás seja ou fosse grande coisa, mas por justiça: Deus não pode favorecer alguém em situação injusta, jamais. De fato, os filhos e filhas d Jó, sua mulher, como pode ser visto mais a frente, não eram grandes coisas. Não expor Jó seria proteger injustamente uma corja de incrédulos e sobre os quais Satanás, se a eles se referissem teria toda a razão. Uma importante observação: Satanás é maior do que um simples homem, um ex-querubim, com vida eterna, indestrutível e incansável, obstinadamente mau, mas não é burro. O pai da mentira e mentiroso desde o princípio, não diz uma mentira totalmente imprópria, foi assim do Éden e assim com o Senhor Jesus:ela a distorce e confunde, de forma que o ônus do erro fique sempre apara a sua vítima. O comportamento de Jó era bastante provável, razoável e humano, tanto que a sua esposa, teve exatamente a atitude prevista por Satanás( não profetizada, imaginada, Satanás não vê o futuro, apenas o imagina, joga com as probabilidades exatamente como nós ).

O livro de Jó traz uma resposta direta e reveladora: Deus não é a causa do mal ao homem! Pois Deus é amor revelada peremptoriamente em todas a Escritura. Quando alguém diante do Senhor Jesus, disse-lhe se quiseres podes limpar-me  ( o leproso ), o Senhor Jesus prontamente respondera: Quero!Sê limpo. Infelizmente setores do cristianismo evangélico erram e erram feio, sob pretexto de dar maior glória e reconhecimento a soberania de Deus, afirmar que Deus criou e exerce o mal na vida do homem. Dessa forma e por consequência, o  estupro, o assassinato, o mais vil dos crimes é o pelo braço de Deus. Confundem "permissão", "conhecimento" ( pré, em tempo real, e histórico/ memorístico/ registrativo ), com "vontade" ( decreto, lei, ação ). Segundo a compreensão destes, corremos o risco de não odiarmos a Satanás e não tomá-lo como inimigo odioso e não festejarmos a suas condenação certa e irreversível. Pra estes errôneamente só a Deus e mais nada. Uma igreja assim , com pastores a sua frete com essa mentalidade é inofensiva nesse mundo e o Diabo, Satanás, ri-se dela e da maneira como compreende a realidade espiritual, essa igreja não lhe é perigosa, em nenhum sentido.

Vemos no livro de Jó que infelizmente Satanás tem sim grande poder, fez desabar a casa em que os filhos de Jó estavam. Matou-lhes o rebanho e numa segunda investida autorizada pelo próprio Deus tocou-lhe o corpo produzindo desordem física, quem saber em termos científicos, uma bactéria nocivas um vírus, uma doença auto imune, não sabemos, mas as consequências foram terríveis. Somente a alma, a mente foram, sob ordem de Deus foram impedidas de serem tocadas por ele, Satanás, mas até elas poderia tocá-las se lhe fosse permitido por Deus. Satanás escraviza, faz sofrer, produz desordem física , emocional, na vida de muitas pessoas hoje diariamente, todos os dias, em todos os lugares do mundo e das mais diversas formas, de acordo com as diversas vulnerabilidades de cada pessoa. Essa é a terrível realidade.

Dos mais de trinta e quatro capítulos restantes, temos diálogos preciosos e indagadores acerca das relações entre os homens, incluídas justiça, soberba, humildade, crime, cobiça, ignorância, rebeldia, obediência, sabedoria, etc. Acho que convém relacionar essas coisas e abordá-las com mais calma e profundidade em uma segunda postagem sobre o assunto. Que tal? Segue-se agora dois esboços de estudos bíblicos a serem feitos pessoalmente ou com a sua igreja. Portanto abençoe-se a si mesmo ou a outros irmãos e família. Mãos a obra!

Por Helvécio S.Pereira



Chave: Provação

Comentário:


A apresentação claramente visível do livro - prólogo, discurso e epílogo, além dos ciclos dentro dos próprios discursos - demonstra-nos que se trata de uma interpretação teológica de certos acontecimentos da vida de um homem chamado Jó. Do começo até ao fim o autor procura com diligência responder a uma pergunta básica. Qual é o significado da fé?


Chefe tribal de extraordinária piedade e integridade, Jó é abençoado por Deus com prosperidade terrena que o converte no homem "maior do que todos os do oriente" (1:3). De repente, Jó sofre vários reveses de fortuna. Vítima de uma série de grandes calamidades, vê-se privado primeiro de seus bens e de seus filhos (1:13-19). Seu corpo se cobre de uma enfermidade repulsiva (2:7). Três amigos, que se apresentam com a intenção evidente de consolar Jó, insistem em que seu sofrimento é castigo pelo pecado , e por isso mesmo, seu único recurso é o arrependimento. Mas Jó repudia com veemência esta solução, afirmando sua integridade, e admitindo ao mesmo tempo sua incapacidade de entender sua própria condição.


Outro amigo, Eliú, sugere que Jó está passando por um período de disciplina de amor ordenada por Deus, para impedi-lo de continuar pecando. Jó rejeita também esta interpretação. Finalmente, Deus responde às contínuas solicitações de Jó, de uma explicação direta de seus sofrimentos. Deus responde, não mediante uma justificação de sua conduta, nem mediante uma solução imediata, mas em virtude de sua apresentação de si mesmo com sabedoria e poder. Esta apresentação é suficiente para Jó; observa ele que, por ser Deus quem é, deve haver uma solução, e nela apoia sua fé.

Conquanto o tema do sofrimento e suas causas seja predominante no livro, este preenche um fim mais amplo na mente do autor: o de demonstrar que a certeza da fé não depende das circustâncias externas nem das explicações conjeturais, mas do encontro da fé com um Deus onipotente e onisciente.

Autor:


O livro não nos dá indicações certas do autor nem do tempo em que foi escrito. Embora muitos, atualmente, afirmem que foi escrito no exílio ou em época pós-exílio (sexto a terceiro século a. C), tradicionalmente tem-se fixado a data na época dos patriarcas (século XVI a.c.), ou nos dias de Salomão (século X a.C.).

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Robert B. Laurin
Doutor em Filosofia e Letras 




ESTUDO SOBRE O LIVRO DE JÓ



Autor: Incerto (Moises ou Salomão)
Data: Não especificada ( do séc. V ao II aC)
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Para melhor estudar o Livro de Jó
devemos considerar alguns aspectos importantes...

Épocas referentes ao Livro
(1)Escrito por Esdras ... Satanás era pouco conhecido
(2)Vivido quando Abraão e Israel não existia
Explicações dadas nos relatos
(3)Que Deus não faz o mal... 1Sm.19:9, 2Sm.24:1
(4)Que o mal vem do Diabo... 1Cr.21:1
(5)Que Deus permite, mas sob Seu controle
(6)Que mesmo os justos sofrem aflições
(7)Que não devemos reclamar, mas descansar
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Esboço de Jó
Introdução 1.1-2.13
Jó é consagrado e rico 1.1-5
Satanás desafia o caráter de Jó 1.6-12
Satanás destrói as propriedades e os filhos de Jó 1.13-22
Satanás ataca a saúde de Jó 2.1-8
Reação da esposa de Jó 2.9,10
A visita dos amigos de Jó 2.11-13
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I. Diálogo entre Jó e os seus três amigos 3.1-26.1
Clamor de desespero de Jó 3.1-26
Primeiro diálogo 4.1-14.22
... Elifaz repreende a Jó e afirma a Justiça de Deus 4:1-21
... Elifaz exorta a Jó a que busque a Deus 5:1-27
... Jó justifica as suas queixas 6:1-7:21
... Bildade refuta as palavras de Jó e justifica a Deus 8:1-22
... Jó confessa a justiça de Deus e pede alívio para a sua miséria 9:1-35
... Jó protesta contra a severidade de Deus 10:1-22
... Zofar repreende a Jó, mostra a sabedoria de Deus e exorta ao arrependimento 11:1-20
... Jó defende-se das acusações de seus amigos 12:1-25
... Jó acusa seus amigos de defenderem falsamente a Deus 13:1-28
...Jó roga ofavor de Deus por causa da brevidade e miséria da vida humana 14:1-22
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Segundo diálogo 15.1-21.34
... Elifaz acusa Jó de presunção 15:1-35
... Jó acusa seus amigos de falta de compaixão e misericórdia 16:1-17:16
... Bildade acusa Jó de presunção e impaciência 18:1-21
... Jó queixa-se da obstinação e dureza dos seus amigos 19:1-29
... Zofar descreve as calamidades que os ímpios sofrem 20:1-29
... Jó mostra que os ímpios muitas vezes gozam prosperidade nesta vida 21:1-34
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Terceiro diálogo 22.1-26.14
... Elifaz acusa Jó de diversos pecados e o exorta a não resistir ao Todo-Poderoso 22:1-30
... Jó deseja apresentar-se a Deus e confia na sua misericórdia 23:1-17
... Jó contesta que os ímpios, muitas vezes, ficam sem castigo nesta vida 24:1-25
... Bildade sustenta que o homem não pode, sem presunção,justificar-se diante de Deus 25:1-6
... Jó repreende Bildade e exorta o poder de Deus 26:1-14
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II.Discurso final de Jó aos seus amigos 27.1-31.40
... Jó sustenta sua integridade e sinceridade 27:1-23
... O homem tem ciência das coisas da terra, mas a sabedoria é dom de Deus 28:1-28
... Lamentação de Jó, ao lembrar-se do seu primeiro estado 29:1-25
... Jó descreve o estado miserável em que caiu 30:1-31
... Jó declara sua integridade nos seus deveres 31:1-40
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III. Eliú desafia Jó 32.1-37.24
... Eliú repreende Jó e a seus três amigos 32:1-22
... Eliú acusa Jó de se opor a Deus e de entender mal os seus caminhos 33:1-33
... Eliú acusa Jó de falar injustamente de Deus 34:1-37
... O bem e o mal não afetam a Deus, mas algumas vezes, por faltar fé aos aflitos, ele não os ouve 35:1-16
... Eliú justifica a Deus e diz a Jó que o seu pecado estorva a bênção divina 36:1-33
... O homem, por conhecer as obras de Deus e a sua sabedoria, deve temê-lo 37:1-24
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IV. Deus responde de um redemoinho 38.1-41.34
... Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria 38:1-41:34
...... O primeiro discurso... Seu conhecimento 38:1-40:2
...... O sábio silêncio de Jó 40:3-5
...... O segundo discurso... Seu poder 40:6-41:34
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V. A resposta de Jó 42.1-6
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VI. Parte histórica final 42.7-17
... Deus manda os amigos de Jó ir ter com ele e oferecer sacrifícios 42:7-9
... Deus confere a Jó o dobro da prosperidade que tinha antes 42:10-17
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Outro Esboço 
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Autor
A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés. Outros atribuem a um dos antigos sábios, cujos escrito podem se encontrados em Provérbios ou Eclesiastes. Talvez o próprio Salomão tenha sido seu autor.
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Data
Os procedimentos, os costumes e o estilo de vida geral do livro de Jó são do período patriarcal (cerca de 2000-1800 aC). Apesar dos estudiosos não concordarem quanto à época em que foi compilado, este texto é obviamente o registro de uma tradição oral muito antiga. Aqueles que atribuem o livro a Moisés, acham que a história surgiu lá pelo séc. XV aC. Ouros acham que surgiu lá pelo séc. II aC. A maior parte dos conservadores atribuem Jó ao período salomônico, pela metade do séc. X aC.
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Conteúdo

A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez 14.14 e Tg 5.11. Jó era um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão de Abraão. Conhecia Deus pelo nome de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30 referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem rico e levava um estilo de vida siminômade.

O Livro de Jó tem sido chamado de “poema dramático de uma história épica”. Os caps 1-2 são um prólogo que descreve o cenário da história. Satanás apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos de Deus, e desafia a piedade de Jó, dizendo: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?” (1.9). Vai mais longe e sugere que se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus dá licença a satanás para provar a fé que tinha Jó, privando-o de sua riqueza, da sua família e, finalmente, da sua saúde. Mesmo assim, “em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (2.10). Jó, então, é visitado por três amigos—Elifaz, o temanita; Bildade, o suíta e Zofar, o naamatita; que ficam impressionados pela deplorável condição de Jó que permanecem sentados com Jó durante sete dias sem dizer uma só palavra.


A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos pelo desafio de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder a pergunta: “ Por que sofre Jó?” Elifaz, argumentando a partir da sua experiência, declara que Jó sofre porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam são punidos. Como Jó está sofrendo, obviamente pecou. Bildade, sustentando sua autoridade na tradição, sugere que jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os problemas vieram, então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti” (8.6). Zofar condena Jó por verbosidade, presunção, e pecaminosidade, concluindo que Jó está recebendo menos do que merece: “Pelo que sabe Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade” (11.6)


Os três homens chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é conseqüência direta do pecado, e a iniqüidade é sempre punida. Argumentam que é possível avaliar o favor ou desfavor de Deus a alguém pela prosperidade ou adversidade material. Assumem erroneamente que o povo pode compreender os caminhos de Deus sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a retribuição divina podem ir além da vida presente.


Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe consolo.


Depois que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú, confronta-se com Jó, que prefere não responder suas acusações. O argumento de Eliú pode ser resumido desta maneira: Deus é maior do que qualquer ser humano, isso significa que nenhuma pessoa tenha o direito ou autoridade de exigir uma explicação dele. Argumenta que o ser humano não consegue entender algumas coisas que Deus faz. Ao mesmo tempo, Eliú sugere que Deus irá falar se ouvirmos. A sua ênfase está na atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará Deus a intervir. Essa é a essência da sua mensagem: em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó demonstra a mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a razão pela qual ainda está sofrendo aflição. O apelo de Eliú a Jó é:

1) ter fé verdadeira em Deus, em vez de ficar pedindo explicação.

2) Mudar a sua atitude para uma atitude de humildade.




Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de Deus foi se fazendo conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões eram incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um relato inspirado pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.


Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um remoinho. A resposta de deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, Deus procura tornar Jó mais humilde. Quando relemos a fala de Deus através do remoinho, tiramos três conclusões a respeito do sofrimento de Jó:

1) não aparece a intenção de se revelar a Jó a causa dos seus sofrimentos. Deus não podia, provavelmente, explicar alguns aspectos do sofrimento humano, no momento em que acontece, sem o risco de destruir o próprio objetivo que esse sofrimento é destinado a cumprir.

2) Deus se envolve com a realidade do ser humano: Jó e o seu sofrimento são suficientes que Deus fale com ele.

3) o propósito de Deus também era o de levar Jó a abrir mão da sua justiça própria, da sua defesa própria e sabedoria auto-suficiente, de forma que pudesse buscar esses valores em Deus.
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O Espírito Santo em Ação

Eliú, em seu debate com Jó , faz três declarações significativas sobre o papel do ES no relacionamento do povo com Deus. Em 32.8, declara que o nível de compreensão de uma pessoa não está relacionada à sua idade ou etapa de vida, mas é antes o resultado da operação do Espírito de Deus. O Espírito é o autor da sabedoria dando a cada um a capacidade de conhecer e tirar lições pessoais das coisas que acontecem na vida. Assim, conhecimento e sabedoria são bênçãos do Espírito aos homens.

O Espírito de Deus é também a fonte da própria vida (33.4). Se não fosse pela influência direta do Espírito, o homem como nós o conhecemos não teria chegado a existir. Assim foi na criação original do homem, e assim continua sendo. Eliú declara que a sua própria existência dá testemunho do poder criador do Espírito. O Espírito de Deus é o Espírito da vida.

Como o Espírito de Deus dá vida e sabedoria ao homem, ele também é essencial à própria continuidade da raça humana. Se Deus tivesse que desviar a sua atenção para outro lugar, se tivesse que retirar o seu Espírito-que-dá-vida deste mundo, certamente a história humana chegaria ao seu fim (34.14,15). A intenção de Eliú é deixar claro que Deus não é caprichoso nem egoísta, pois cuida do ser humano, sustenta-o de forma constante pela abundante presença do seu Espírito. Dessa forma, o Espírito Santo no livro de Jó é o criador e mantenedor da vida, conferindo –lhe significado e racionalidade.

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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

PAULO E JÓ

Que a Bíblia, como Palavra de Deus, é rica em ensinamentos e revelações é fato concorde entre cristãos. A diferença é que uns postulam que os ensinamentos encontrados nas Sagradas Escrituras, sejam apenas morais asseverando que algumas de suas muitas histórias e relatos são tenha sido reais. Consideram esses que muitas dessas histórias assim vistas são ensinamentos semelhantes as das parábolas contadas pelo Senhor Jesus.

Nós entretanto, e muitos outros crentes, as vemos como relatos reais de fatos reais, que embora agridam a nossa presunção de conhecimento contemporâneo ( muitos julgam que vivemos na idade áurea do conhecimento científico, outro mito moderno ) embora a mesma ciência, dia a dia comprove com documentação produzida por ela mesma, sob a forma de pesquisas conclusivas a partir de evidências inquestionáveis, que muitas delas são fatos já comprovados, como é o caso do Dilúvio na Europa, o tamanho e estatura de Golias, o tamanho das frutas de Canaã ( já é corriqueiro hoje morangas de 400 kg, madiocas de 3m ).

A nossa presente postagem trata de dois personagens Bíblicos. Um deles é incontestável a sua existência histórica nos meios religiosos cristãos, e  quanto ao outro há certas controvérsias e objeções, no caso de Jó, se esse personagem existiu de fato ou não. A minha posição é que Jó existiu de fato e o livro da Bíblia que conta a sua história e de sua família, ou seja a sua biografia, traz ensinamentos e revelações que ultrapassam o mundo real.

Escolhi os dois personagens para uma reflexão importante: Paulo era um homem que cria no verdadeiro Deus, fariseu, religioso obstinado e zeloso de sua fé. Jó também, a Bíblia diz que Jó era temente a Deus e fiel a Ele, apresentando sacrifícios frequentes a Deus pelos seus filhos. Ambos em suas respectivas sociedades e épocas pertenciam a uma classe mais privilegiadas. Paulo pertencia a um grupo com cidadania invejável a época, cidadão Romano, fariseu, discípulo de Gamaliel, um dos mestres fariseus mais importantes de sua época e embora não tenhamos mais informações sobre as suas posses época da conversão e que tenha desenvolvido uma trabalho relativamente mais humilde como fabricante de tendas para sustento de seu ministério de pregação não era exatamente um "joão ninguém". Já Jó, era bastante próspero e o suficiente para bancar vidas ostentosas de muitos filhos os quais viviam como playboys modernos. Ambos tiveram certamente uma educação desejável concernente as coisas de Deus, não eram nem ignorantes e nem tão pouco simplórios. 

Muitos elementos importantes podem ser considerados a partir dessa duas histórias, desses dois personagens bíblicos, mas uma delas é a maneira distinta de como Deus agiu com relação a cada um desses homens.

Paulo foi um predestinado, um eleito para exercer o ministério de substituição ao que Judas provavelmente exerceria. As razões são óbvias: Judas pertencia a uma classe social relativamente privilegiada, possuia também cultura e transito na sociedade da sua época, tanto entre os fariseus e provavelmente entre os romanos a quem provavelmente odiava e planejava um levante, já que pensa-se dele pertencer a um grupo organizado e fechado que pretendia levar avante um movimento de libertação de Israel. Já Paulo, culturalmente e socialmente favorecido poderia desempenhar bem o papel que lhe coube finalmente, ao de maior missionário, e aquele que mais pregou aos gentios, aos não judeus, mas também aos próprios Judeus. Paulo foi a figura mais importante, dentre todos os Apóstolos do Senhor, na organização da fé da igreja primitiva, verdadeira matriz teológica do verdadeiro cristianismo.

A esse Paulo, o próprio Senhor Jesus ressuscitado em uma operação sobrenatural, aparece e revela que Ele, o próprio Senhor, mostraria a Paulo o quanto ele, Paulo deveria sofrer pelo Seu nome. Já Jó, o sofrimento passageiro de Jó e não definitivo, já ue o estado final de Jó, de riqueza e de filhos e esposa, foram finalmente superiores ao primeiro, foi permitido por Deus e atribuído a ação permitida e limitada de Satanás em sua vida.

Acerca dos sofrimentos de Paulo, pode-se pensar como simples resultado de sua perseguição aos crentes de sua época, perseguição anterior a sua conversão. Embora zeloso e temente ao verdadeiro Deus, o Deus de Israel, desprezava, perseguia, prendia e matava, pelo sua aversão a mensagem pregada acerca de Jesus Cristo como Messias. Finalmente guardando as vestes do que maltratavam e finalmente mataram, o primeiro mártir oficial do cristianismo, Estevão, Paulo incorreu no pecado de maldade que seria vítima futuramente por todos os que se oporiam a sua futura defesa e proclamação do evangelho de Cristo. 

Deus portanto, pessoalmente o Jesus ressuscitado, cobraria de Paulo todo o sofrimento impingido aos que creram nEle antes perseguidos pelo próprio Paulo, antes Saulo. Lembrando que o próprio Deus jamais retirou de Davi as consequências do mal exercício de sua paternidade e das muitas guerras em seu reinado, asseverando que Davi não teria paz no seu finalmente no seu reino e que os seus filhos teriam uma vida amorosa marcada por eventos indesejáveis e reprováveis e que a Davi não seria permitido a construção do templo do Senhor, coisa destinada a um de seus filhos somente, Salomão.

As lições não param por aí, dois homens crentes no verdadeiro Deus, com histórias diferentes, com situação social desejável em suas respectivas épocas, mas que Deus, pessoalmente, permitiu em doses diferentes e por tempos diferentes certo tipo de sofrimento. Em ambos os casos não foram nunca abandonados e por razões diferentes a suas respectivas histórias se desenvolveram. E suas hoje, suas histórias mais que simples biografias, revelam a justiça de Deus e como ele trata as nossas vidas dentro de um contexto maior, ou seja a época em que vivemos, os posicionamentos que assumimos diante dEle e do mundo em que vivemos, seja a sociedade, as pessoas, a religião, a família, etc.
Quantas vezes, fieis, ministros religiosos, pastores, tiveram que em determinada altura da vida, tomar decisões, frente a sisões doutrinárias, ministeriais, de escândalos internos em suas denominações, em prol ou contra pessoas dentro da igreja, em julgamentos internos em várias questões, no julgamento de outros ministérios e igrejas, em alinhar-se a favor de outros crentes ou contra esses, pela contigência social, perseguição pela imprensa, oposição secular a pregação do evangelho, etc. Quem pensa que basta ir a uma igreja, manter o seu constume religioso, sua prática religiosa, sua relação com os demais membros de sua igreja, etc. Será que a vida de crentes anônimos fariam com que esses também fossem anônimos diante de Deus? Parece óbvio que não. Crentes em uma ou outra posição podem  de repente com posições assemelhadas a de Jó em sua época e a de Paulo, terem o mesmo tratamento por parte de Deus? Ou será que a fidelidade semelhante a de Jó, mas com grande favorecimento social, não seria igualmente  colocada a prova e a rebeldia de sua família não seria de certa forma punida?  Uma perseguição gratuita, que é diferente de intervenção corretiva pessoal e construtiva, a outros crentes por divergências posicionais e teológica, ou simplesmente de prática, ficariam igualmente impunes? Não seria aparentemente mais sábio aguardar os acontecimentos como asseverou o sábio e prudente Gamaliel?

A Bíblia registra que tudo o que foi escrito "para nosso exemplo foi escrito". Evitar erros classos e produzir posições e atos de justiça podem acontecer em nossas vidas pela simples observação do que as Escrituras trazem.  "Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos" está registrado no salmo 119. É importante considerar que quando se trata de uma alegoria as mesmas Sagradas Escrituras o declaram o que não é o caso da biografia de Jó com os fatos e todos os diálogos nele narrados. 

A mensagem central do livro de Jó não é centrada no próprio  Jó mas na origem de parte do mal que pode ocorrer na vida de um crente. Em nenhum outro livro da Bíblia isso aparece registrado de forma tão clara. Já a biografia de Paulo, antes Saulo, é o retrato mais nítido de uma conversão e de um novo nascimento, já ue isso embora real, nunca é tão claro na vida dos demais apóstolos, já que estes chamados pelo próprio Senhor Jesus anteriormente, sempre estiveram físicamente com Ele. Paulo é símbolo da conversão em qualquer época posterior, sobrenatural e com uma relação com um Cristo invisível e ressurreto, já que Paulo jamais vira Jesus em carne.

Por Helvécio S. Pereira






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segunda-feira, 24 de maio de 2010

SATANÁS, ATUAÇÃO E PERMISSÃO - PARTE TRÊS -

Evidentemente Satanás não é o tema principal de nossas reflexões, de minhas reflexões, mas a sua existência decididamente negada, a sua existência decididamente travestida, a sua existência nésciamente explicada favorece-no nas suas ações de todas as formas.

Apocalipse12:9E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.


Vimos em duas postagens anteriores:

1- Satanás existe, a Bíblia o revela como personagem real e perigoso - Jesus disse isso  não com relação a si mesmo, mas como advertência a nós.

2- Satanás está na terra, não em um planeta, nos abismos sejam terrestres ou marítimos, na desabitada Lua ou Marte e isso é Bíblico, revelado com detalhes necessários a compreensão nas Escrituras, a única e fiel Palavra de Deus.

Muitos, na verdade não poucos negam-lhe a existência, cristãos ou auto denominados cristãos. Crentes evangélicos o sublimam, segundo interesses e necessidades confessionais e denominacionais. Quantas vezes uma revelação escriturística é terminantemente negada ou sublimada pois implica diretamente em relações com os irmãos de fé ou garantia de emprego (?! ). Incrivelmente membros de igrejas ou estudiosos independentes têm mais liberdade de confessar crença em coisas que a Bíblia revela do que religiosos profissionais ( não, professionais ). Alguns por que a tal confissão adotada por sua denominação não diz tal coisa sobre tal assunto ou diz isso sobre esse assunto. Outros porque atribuem uma "outra" razão ao fato de alguém dizer que tal e tal coisas acontecem. Para esses falar no demônio, no diabo, em Satanás, significa "demonizar" convenientemente os ouvintes para torná-los mais afáveis.

Sinto, mas tenho que dizer-lhes que a minha Bíblia mostra Jesus falando de satanás, falando dos demônios, como são, o que fazem, como se comportam, coversando com eles, dizendo a nós a extensão de seu poder, avisando-nos do perigo que corremos se não vigiarmos convenientemente e não considerarmos sériamente as possibilidades reais de suas investidas.

Recaptulando:

Satanás existe;

Satanás está na terra;

e Satanás não é Deus, nem tampouco um deus.

Dessa forma podemos escriturísticamente concluir que Satanás não é "inimigo de Deus" no que tange a correspondência de poder, jamais pode se equiparar a Deus em nenhum momento ou oportunidade. Deus portanto e verdadeiramente não tem inimigos.

Já disse, de outra feita, que o nosso costume de ler a Bíblia verso por verso, todos endereçados, cruzados uns com os outros, muitas vezes sem dar importância ao contexto, e principalmente à mensagem do livro, que era algo memorizado e corretamente assimilado pelos leitores, estudiosos e os não leitores mas que de suas mensagens ( de cada livro ) tomavam deles conhecimento, trás alguns prejuízos realmente importantes.

Dois livros são essenciais para termos o conhecimento que Deus quer que tenhamos sobre Satanás:

Um deles é o livro de Jó que curiosamente é tão teológicamente atacado nos dias de hoje. Através do livro de Jó podemos ter a revelação, a compreensão dos objetivos de Satanás com relação ao homem. O centro do livro não é Jó, mas o papel de Satanás com relação ao homem e de como Satanás é confrontado e derrotado em seus intentos e como Deus é glorificado e finalmente melhor revelado ao final de tudo. A história de Jó é triste no que tange ao seu sofrimento, mas é bobagem achar que nenhuma pessoa no mundo tenha atingido igual ou maior grau de sofrimento físico. Basta procurar e achará facilmente alguém com grau de sofrimento igual ou maior do que Jó e que também não praguejam, blasfemem, etc.

Outro é o livro de Ezequiel, cuja narrativa atribuida como reveladora da origem de satanás, tem sido objeto de desvirtuamento, mais uma vez supostamente teológico, sendo que o texto fala ao mesmo tempo de duas personagens distintas: um rei histórico e o próprio Satanás. Esse texto também nos revela que Satanás não é o único ser sobrenatural que anda a solta e é reconhecidamente inimigo do homem. Os outros são os anjos , grande número deles que se tornaram partícipes de suas intenções. Esses seriam os demônios, cujo nome de origem grega significa "inteligentes" e que curiosamente na cultura muçulmana, são os "gênios" transpantados para a cultura ocidental como "bonzinhos". Na cultura muçulmana os "gênios" são seres inteligentes que enganam com promessas e mil ardis os seres humanos. 

Pode parecer "inteligente", uma teologia que força uma denominação durante séculos, a reconhecer apenas teóricamente ( como o faz o catolicismo ) a existência e atuação dos demônios e afirmar que pelo fato de no tempo de nos espaço já estarem derrotados em seus malígnos propósitos, que não tem nenhum poder sobre o homem, poder sobrenatural, a não ser através de pensamentos e atos pecamionosos por eles inspirados, incluindo-se aí, naturalmente, cristão e crentes com opiniões e estratégias diversas das suas ( se a atuação do inimigo se restringisse apenas em - segundo alguns - dança na igreja, teologia da prosperidade, etc. seria apenas inocente.

Quanto a história humana, o relato de Gênesis , nos indica que ela estava lá , no início da história  humana, em complemento ao relato encontrado em Ezequiel, que nos indica que ele já existia antes da origem do homem.

A nossa abordagem de hoje é para levar a reflexão de que Satanás não é inimigo potencial de Deus ( no que concerne a rivalidade de forças ) mas inimigo como aquele que oferece uma aternativa a tudo o que Deus faz.
Foi assim no Édem, foi assim com Jó, foi assim com Jesus. Notem que Satanás não sabia ( e não sabia mesmo ) quem era Jesus Cristo e pediu-lhe uma prova, aliás impôs-lhe uma prova de que Jesus era o Filho de Deus. Talvez Judas tenha participado dessa mesma dúvida e tenha urdido um plano para "provar racionalmente" quem Jesus de fato era, e qual era o seu objetivo como Messias. Só que Judas não sobreviveu a própria culpa para ter essa prova que Satanás teve com a ressureição do nosso Salvador.

Lucas22:3Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze;


Não há dúvida que a oposição de Satanás é legal do ponto de vista divino. Já que ele sem dúvida jamais representou perigo aos planos e desígnos divinos sua ação na terra é divinamente permitida e limitada. Dois textos claramente nos remetem a essa compreensão:

Primeiro: quando os demônios dizem a Jesus : " Por que viestes nos atormentar antes do tempo?"

Segundo: no livro de Apocalípse quando encontramos a decalração que depois de aprisionado seria "solto e sairia a enganar novamente as nações".

Apocalipse20:7E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão,



Portanto: 

Deus não tem um inimigo que atente contra a Sua soberania. Deus é soberano em todos os momentos da história.

Satanás tem a sua ação permitida e limitada, contudo essa ação representa enorme perigo ao homem e a humanidade.

1:12E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto tem {está} na tua mão, somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor.


"O Diabo, anda em derredor buscando a quem possa tragar" e o aviso de jesus a Pedro: "Satanás reclamou para te cirandar como trigo".

Lucas22:31Disse também o Senhor: Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo;


Por Helvecio S. Pereira


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