Que a Bíblia, como Palavra de Deus, é rica em ensinamentos e revelações é fato concorde entre cristãos. A diferença é que uns postulam que os ensinamentos encontrados nas Sagradas Escrituras, sejam apenas morais asseverando que algumas de suas muitas histórias e relatos são tenha sido reais. Consideram esses que muitas dessas histórias assim vistas são ensinamentos semelhantes as das parábolas contadas pelo Senhor Jesus.
Nós entretanto, e muitos outros crentes, as vemos como relatos reais de fatos reais, que embora agridam a nossa presunção de conhecimento contemporâneo ( muitos julgam que vivemos na idade áurea do conhecimento científico, outro mito moderno ) embora a mesma ciência, dia a dia comprove com documentação produzida por ela mesma, sob a forma de pesquisas conclusivas a partir de evidências inquestionáveis, que muitas delas são fatos já comprovados, como é o caso do Dilúvio na Europa, o tamanho e estatura de Golias, o tamanho das frutas de Canaã ( já é corriqueiro hoje morangas de 400 kg, madiocas de 3m ).
A nossa presente postagem trata de dois personagens Bíblicos. Um deles é incontestável a sua existência histórica nos meios religiosos cristãos, e quanto ao outro há certas controvérsias e objeções, no caso de Jó, se esse personagem existiu de fato ou não. A minha posição é que Jó existiu de fato e o livro da Bíblia que conta a sua história e de sua família, ou seja a sua biografia, traz ensinamentos e revelações que ultrapassam o mundo real.
Escolhi os dois personagens para uma reflexão importante: Paulo era um homem que cria no verdadeiro Deus, fariseu, religioso obstinado e zeloso de sua fé. Jó também, a Bíblia diz que Jó era temente a Deus e fiel a Ele, apresentando sacrifícios frequentes a Deus pelos seus filhos. Ambos em suas respectivas sociedades e épocas pertenciam a uma classe mais privilegiadas. Paulo pertencia a um grupo com cidadania invejável a época, cidadão Romano, fariseu, discípulo de Gamaliel, um dos mestres fariseus mais importantes de sua época e embora não tenhamos mais informações sobre as suas posses época da conversão e que tenha desenvolvido uma trabalho relativamente mais humilde como fabricante de tendas para sustento de seu ministério de pregação não era exatamente um "joão ninguém". Já Jó, era bastante próspero e o suficiente para bancar vidas ostentosas de muitos filhos os quais viviam como playboys modernos. Ambos tiveram certamente uma educação desejável concernente as coisas de Deus, não eram nem ignorantes e nem tão pouco simplórios.
Muitos elementos importantes podem ser considerados a partir dessa duas histórias, desses dois personagens bíblicos, mas uma delas é a maneira distinta de como Deus agiu com relação a cada um desses homens.
Paulo foi um predestinado, um eleito para exercer o ministério de substituição ao que Judas provavelmente exerceria. As razões são óbvias: Judas pertencia a uma classe social relativamente privilegiada, possuia também cultura e transito na sociedade da sua época, tanto entre os fariseus e provavelmente entre os romanos a quem provavelmente odiava e planejava um levante, já que pensa-se dele pertencer a um grupo organizado e fechado que pretendia levar avante um movimento de libertação de Israel. Já Paulo, culturalmente e socialmente favorecido poderia desempenhar bem o papel que lhe coube finalmente, ao de maior missionário, e aquele que mais pregou aos gentios, aos não judeus, mas também aos próprios Judeus. Paulo foi a figura mais importante, dentre todos os Apóstolos do Senhor, na organização da fé da igreja primitiva, verdadeira matriz teológica do verdadeiro cristianismo.
A esse Paulo, o próprio Senhor Jesus ressuscitado em uma operação sobrenatural, aparece e revela que Ele, o próprio Senhor, mostraria a Paulo o quanto ele, Paulo deveria sofrer pelo Seu nome. Já Jó, o sofrimento passageiro de Jó e não definitivo, já ue o estado final de Jó, de riqueza e de filhos e esposa, foram finalmente superiores ao primeiro, foi permitido por Deus e atribuído a ação permitida e limitada de Satanás em sua vida.
Acerca dos sofrimentos de Paulo, pode-se pensar como simples resultado de sua perseguição aos crentes de sua época, perseguição anterior a sua conversão. Embora zeloso e temente ao verdadeiro Deus, o Deus de Israel, desprezava, perseguia, prendia e matava, pelo sua aversão a mensagem pregada acerca de Jesus Cristo como Messias. Finalmente guardando as vestes do que maltratavam e finalmente mataram, o primeiro mártir oficial do cristianismo, Estevão, Paulo incorreu no pecado de maldade que seria vítima futuramente por todos os que se oporiam a sua futura defesa e proclamação do evangelho de Cristo.
Deus portanto, pessoalmente o Jesus ressuscitado, cobraria de Paulo todo o sofrimento impingido aos que creram nEle antes perseguidos pelo próprio Paulo, antes Saulo. Lembrando que o próprio Deus jamais retirou de Davi as consequências do mal exercício de sua paternidade e das muitas guerras em seu reinado, asseverando que Davi não teria paz no seu finalmente no seu reino e que os seus filhos teriam uma vida amorosa marcada por eventos indesejáveis e reprováveis e que a Davi não seria permitido a construção do templo do Senhor, coisa destinada a um de seus filhos somente, Salomão.
As lições não param por aí, dois homens crentes no verdadeiro Deus, com histórias diferentes, com situação social desejável em suas respectivas épocas, mas que Deus, pessoalmente, permitiu em doses diferentes e por tempos diferentes certo tipo de sofrimento. Em ambos os casos não foram nunca abandonados e por razões diferentes a suas respectivas histórias se desenvolveram. E suas hoje, suas histórias mais que simples biografias, revelam a justiça de Deus e como ele trata as nossas vidas dentro de um contexto maior, ou seja a época em que vivemos, os posicionamentos que assumimos diante dEle e do mundo em que vivemos, seja a sociedade, as pessoas, a religião, a família, etc.
Quantas vezes, fieis, ministros religiosos, pastores, tiveram que em determinada altura da vida, tomar decisões, frente a sisões doutrinárias, ministeriais, de escândalos internos em suas denominações, em prol ou contra pessoas dentro da igreja, em julgamentos internos em várias questões, no julgamento de outros ministérios e igrejas, em alinhar-se a favor de outros crentes ou contra esses, pela contigência social, perseguição pela imprensa, oposição secular a pregação do evangelho, etc. Quem pensa que basta ir a uma igreja, manter o seu constume religioso, sua prática religiosa, sua relação com os demais membros de sua igreja, etc. Será que a vida de crentes anônimos fariam com que esses também fossem anônimos diante de Deus? Parece óbvio que não. Crentes em uma ou outra posição podem de repente com posições assemelhadas a de Jó em sua época e a de Paulo, terem o mesmo tratamento por parte de Deus? Ou será que a fidelidade semelhante a de Jó, mas com grande favorecimento social, não seria igualmente colocada a prova e a rebeldia de sua família não seria de certa forma punida? Uma perseguição gratuita, que é diferente de intervenção corretiva pessoal e construtiva, a outros crentes por divergências posicionais e teológica, ou simplesmente de prática, ficariam igualmente impunes? Não seria aparentemente mais sábio aguardar os acontecimentos como asseverou o sábio e prudente Gamaliel?
A Bíblia registra que tudo o que foi escrito "para nosso exemplo foi escrito". Evitar erros classos e produzir posições e atos de justiça podem acontecer em nossas vidas pela simples observação do que as Escrituras trazem. "Lâmpada para os meus pés e luz para os meus caminhos" está registrado no salmo 119. É importante considerar que quando se trata de uma alegoria as mesmas Sagradas Escrituras o declaram o que não é o caso da biografia de Jó com os fatos e todos os diálogos nele narrados.
A mensagem central do livro de Jó não é centrada no próprio Jó mas na origem de parte do mal que pode ocorrer na vida de um crente. Em nenhum outro livro da Bíblia isso aparece registrado de forma tão clara. Já a biografia de Paulo, antes Saulo, é o retrato mais nítido de uma conversão e de um novo nascimento, já ue isso embora real, nunca é tão claro na vida dos demais apóstolos, já que estes chamados pelo próprio Senhor Jesus anteriormente, sempre estiveram físicamente com Ele. Paulo é símbolo da conversão em qualquer época posterior, sobrenatural e com uma relação com um Cristo invisível e ressurreto, já que Paulo jamais vira Jesus em carne.
Por Helvécio S. Pereira
De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo.
LEMBRE-SE: NÃO HÁ OUTRO NOME DADO NOS CÉUS OU DEBAIXO DOS CÉUS PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS. PORTANTO JESUS CRISTO É O ÚNICO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS. QUE VOCÊ CONHEÇA ESSA VERDADE E FAÇA DELE ( JESUS CRISTO ) A ÚNICA PESSOA E O ÚNICO NOME ATRAVÉS DO QUAL DIRIGIRÁ SUAS ORAÇÕES A DEUS O PAI. DEUS O ABENÇOE!
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