Deus é uma idéia, claro, Ele existe, mas para nossa compreensão a Sua divina e verdadeira pessoa, torna-se individualmente, uma idéia, uma projeção lógica em nossa mente. O ateu confunde a idéia de Deus, que naturalmente por necessidade mental precisamos intuir, com a pessoa real de Deus independente de qualquer inferência real, mais próxima do real ou não. Deus é, Deus existe, sem que eu o imagine ainda que próximamente do que, no caso a Bíblia revela sobre Ele. Se ninguém crer nEle ou aceitar a Sua existência, ainda assim Ele existirá de fato. Uma pulga pode desconhecer a existência do planeta Júpiter, mas o planeta Júpiter não deixará de existir de fato por sua incapacidade de intuir que ele, Júpiter exista de alguma forma.
O ateísmo embora se autodeclare mais sábio que a religião, de fato não o é. De fato tem menos a oferecer algo como prova de uma não-existência de Deus. A maior prova e a menos aventada como tal, da existência de Deus, é simplesmente o fato de que nós existimos. Por simples lógica não poderia deixar de existir, algo ou mais exatamente alguém, superior a nós, e causa lógica de nossa existência, com inteligência superior a nossa, de uma constituição pessoal, como nós.
Por ser causa, teria que ser obrigatoriamente maior do que nós e maior do que o resultado de sua ação, portanto maior que a criação, que toda a existência. Se ateus buscam a lógica para provar a sua anti-fé, aí está a lógica que teima e não conseguem combater. Um automóvel só existe porque alguém o concebeu funcionalmente e com um objetivo, que ele se mova, e todos os seus comandos têm a ver com quem o conduzirá, um ser humano, por estradas, por ruas, de cidades habitadas por humanos. Do mesmo modo a nossa inteligência e capacidade de compreender o mundo, as coisas e a nós mesmos deve ser assim para se comunicar com alguém que também possa fazê-lo, ainda que em nível mais alto. Mesmo porque em um nível mais baixo, não há um animal e nenhum outro ser capaz de compartilhar conosco a nossa imensa e complexa capacidade de compreensão, e expressão das coisas. Os mais domésticos compartilham conosco palidamente algumas funções e emoções nada mais do que isso. O materialismo impõe ao homem um dramático e terrível estado de solidão e vazio objetivo de razão de nossa existência.
Essa ídéia de Deus é por força de necessidade perfeita, pois Deus é o ideal possível, a razão, a lógica naturalmente exigida para que a existência tenha coerência, razão sem ser redudante, objetivo e fim. Daí serem atribuídos a Deus quando se concebe uma descrição de seu Ser, atributos tais como perfeita justiça, inerrância, imutabilidade, poder, plena soberania, etc.
Recorrerei a alguns exemplos práticos para descrever a reflexão sugerida no título da postagem. Antes porém muitos irmãos negam os verbos arrepender, entre outros, que aparentemente atribuem a Deus um movimento ou ou ato contrário a Sua pretensão anterior. Simplesmente a título de um antromorfismo, ou seja o fato de descrever atitudes divinas como humanas, como uma metáfora, como se de fato, tal não tivesse acontecido.
Para nós, como cristãos em sua maioria, cremos na inerrância das Escrituras, ou seja a Bíblia não contém erros, nem nas passagens aparentemente mais obscuras e difíceis de serem explicadas sem chocar inicialmente a nossa preferencial teologia. Se não entendo, se não gosto da resposta aparentemente encontrada, não importa, a Bíblia deve ter razão e continua devidamente inerrante. Não é sábio e nem honesto culpar-se as muitas traduções, a igreja, a tradição, a cultura, a ignorância dos antigos, etc. Afinal ela só erra quando vai contra meus interesses?
Arrepender-se, não no uso Bíblico, mas no uso comum, pode ser o de ter uma grande tristeza relacionada a algum ato ou fato. "Arrependeu-se de ter comprado aquele carro". O tal comprador arrependeu-se mas nada de fato aconteceu de concreto...ele pode estar agora de pé diante do carro, calado, desejando nunca ter entrado na concensionária e tê-lo adquirido. Pode tê-lo vendido a próxima vítima e se livrado do aparente problema. Deus ao arrepender-se poderia, diferente do homem, ter apagado o tempo e pulverizado aquele dia da compra da existência. Deus poderia voltar o tempo e escolher outro modelo. Deus poderia simplesmente consertar o carro.
Deus como tal, como Deus que realmente é, não estaria restrito a nenhuma das possibilidades humanas ( quase nulas de fato ). Deus não precisaria aturar Satanás na sua nociva e inútil existência. Até a menção de sua existência seria apagada. Ninguém poderia saber que um dia esse ser vil existiu. No caso do homem, Adão, Eva, seus descendentes, todos e cada um de nós, idem.
O primeiro "arrependimento" de Deus foi por ocasião do dilúvio. Incansavelmente negado pela ciência, ou setores interessados em descredenciar a Bíblia, há três ou quatro décadas, finalmente, não que as Escrituras carecessem dessa defesa por parte da ciência, na região abaixo de toda a Europa ocidental e oriental, foram comprovados um grande e único avanço das águas de impactos colossais. Onde é o Mediterrâneo, um a região por pouco transformada em deserto a época, de repente a razão de mil vezes a vazão do Rio Amazonas, toda a região foi inundada, fazendo que o nível dos oceanos em todo o mundo baixassem cerca de 9,5 metros, foi realmente e definitivamente inundada. Claro que esse não foi provavelmente o dilúvio universal mas parte dele talvez, ou uma descrição terrível da transformação real em uma geografia real, apenas uma dentre as muitas ocorridas por ação divina direta na história de nosso planeta.
O primeiro "arrependimento" de Deus foi por ocasião do dilúvio. Incansavelmente negado pela ciência, ou setores interessados em descredenciar a Bíblia, há três ou quatro décadas, finalmente, não que as Escrituras carecessem dessa defesa por parte da ciência, na região abaixo de toda a Europa ocidental e oriental, foram comprovados um grande e único avanço das águas de impactos colossais. Onde é o Mediterrâneo, um a região por pouco transformada em deserto a época, de repente a razão de mil vezes a vazão do Rio Amazonas, toda a região foi inundada, fazendo que o nível dos oceanos em todo o mundo baixassem cerca de 9,5 metros, foi realmente e definitivamente inundada. Claro que esse não foi provavelmente o dilúvio universal mas parte dele talvez, ou uma descrição terrível da transformação real em uma geografia real, apenas uma dentre as muitas ocorridas por ação divina direta na história de nosso planeta.
A Bíblia declara contudo que por ocasião do ordenamento do Dilúvio, "Deus se arrependeu de ter criado o homem" e a razão foi "a maldade do seu coração." Lembra-se do carro? Deus não ficou refém da situação, mesmo porque na sua onisciência e na sua pré-ciência, nada lhe foi surpresa, apenas uma possibilidade concreta e real. Creio mesmo que Deus veja ao mesmo tempo várias realidades, dentre elas, uma a humanidade servindo-O, sem a queda e outra a humanidade longe de Si, após a queda de nossos primeiros pais.
A segunda humanidade é a que se materializou na história, segundo a Sua permissão, mas Ele a trará de volta aos trilhos originais. Destrói a parte excedente, os contemporâneos de Noé, e dá continuidade ao Seu projeto de uma raça e um povo para comunhão consigo mesmo. Para isso Ele, o Senhor, só precisa da autêntica fidelidade encontrada em um homem na sua geração, Noé. E a história começa de novo lentamente, a medida que os descendentes de Noé se multiplicam e enchem novamente a terra de novos seres humanos.
O arrepender-se de Deus, no caso não tem nenhuma conotação de "errei na minha previsão", "tive um ato falho", " me enganei", mas não tratarei mais com esses homens e mulheres nesses termos, fica estabelecido que durante o período de construção da arca e pregação de meu servo Noé, os que crerem participarão de um novo começo, os demais perecerão.
Mas o que significa arrepender no texto bíblico em hebraico e aramaico?
Vejamos.
Vejamos.
Nõham, no hebraico significa ter pena, arrepender-se, lamentar, mas pode ser também ser consolado e consolar. A raiz da palavra pode significar " respirar profundamente" e na maioria das vezes tem a ver com a compaixão de Deus e não do homem. Quando usado para o arrependimento homem tem o significado de "voltar-se" ( do pecado para Deus ). No caso o "arrepender-se" de Deus consiste sempre em uma abrandamento de Sua justiça e mudança de atitude com relação a esse homem, objeto de compaixão.
Alguém pode asseverar que três textos das mesmas Escrituras afirmam que Deus não se arrepende, que são:
1 Sm 15:29, ver verso 11; e Sl 110:4 " O SENHOR jurou e não se arrependerá". De fato tal declaração não consiste em nenhuma contradição doutrinária das Escrituras, já que o cumprimento de coisas positivas por parte de Deus dependem de respostas positivas por parte dos homens. Os juízos de Deus são condicionais no sentido que uma benção previamente concedida no coração de Deus será finalmente recebida pelos homens, ou deixada de ser recebida. Sob essa perspectiva todas as bençãos que a geração de Noé receberiam sobre a terra, foi por eles, homens e mulheres, rejeitada e portanto perdida. O "arrependimento" de Deus não foi uma mudança de planos originais, mas a não dispensação de bençãos já preparadas, para aquele povo que foi finalmente retidas e após a pregação de Noé, construção da arca e fechamento de suas portas, definitivamente perdidas para aqueles homens e mulheres.
O arrepender-se de Deus refere-se, portanto à possibilidade dEle soberanamente exercer misericórdia para conosco, suas criaturas. Notem que no Dilúvio, todos deveriam ser destruídos e a raça humana definitivamente extinta. No Édem, bem antes da mesma maneira. Bem mais tarde Israel, representado naquela geração que rejeitou Jesus Cristo não mereceria ser jamais o Povo de Deus e se Deus desistisse das promessas feitas a Abraão seria algo perfeitamente justo. Mas tal não aconteceu e Deus tem planos para Israel e eles todos serão cumpridos antes do fim de todas as coisas.
1 Sm 15:29, ver verso 11; e Sl 110:4 " O SENHOR jurou e não se arrependerá". De fato tal declaração não consiste em nenhuma contradição doutrinária das Escrituras, já que o cumprimento de coisas positivas por parte de Deus dependem de respostas positivas por parte dos homens. Os juízos de Deus são condicionais no sentido que uma benção previamente concedida no coração de Deus será finalmente recebida pelos homens, ou deixada de ser recebida. Sob essa perspectiva todas as bençãos que a geração de Noé receberiam sobre a terra, foi por eles, homens e mulheres, rejeitada e portanto perdida. O "arrependimento" de Deus não foi uma mudança de planos originais, mas a não dispensação de bençãos já preparadas, para aquele povo que foi finalmente retidas e após a pregação de Noé, construção da arca e fechamento de suas portas, definitivamente perdidas para aqueles homens e mulheres.
O arrepender-se de Deus refere-se, portanto à possibilidade dEle soberanamente exercer misericórdia para conosco, suas criaturas. Notem que no Dilúvio, todos deveriam ser destruídos e a raça humana definitivamente extinta. No Édem, bem antes da mesma maneira. Bem mais tarde Israel, representado naquela geração que rejeitou Jesus Cristo não mereceria ser jamais o Povo de Deus e se Deus desistisse das promessas feitas a Abraão seria algo perfeitamente justo. Mas tal não aconteceu e Deus tem planos para Israel e eles todos serão cumpridos antes do fim de todas as coisas.
Por Helvécio S. Pereira
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