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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UMA SÓ SEGURANÇA: UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS CRISTO!

Quanto mais leio na web e através de livros e outros meios de registro do pensamento, passíveis de serem lidos, vistos e ouvidos, mais certamente constato que é de fato tão fácil depois de ouvir falar da Bíblia, da salvação em Cristo, tão facilmente é desviar-se da simplicidade da fé. Essa constatação terrível é real, factual e comprovável a cada dia. 

O natural desejo de ir além, de obter-se algo diferenciado ( espiritualmente falando ), de se distinguir-se de algo simples, singelo e que funcione, em troca de algo que nos faça sentir bem, é real e de múltiplos modos. A primeira vista todos nós observamos essa atitude nos outros e quase sempre é algo que nós não faríamos. Algo que parece exceder ao que é feito, ao que possui uma tradição. Dessa forma tememos e muitas vezes sabiamente evitamos a novidade por ser exatamente uma novidade e nada mais que uma reles "novidade". Outras vezes, após essa relação, o nosso olhar se dirige ao passado, para algo esquecido, desprezado, depreciado, mas singular, algo que nos pareça uma singular e importante descoberta.

Temos aí o primeiro grupo de risco, os que temem e rechaçam a novidade por ser novidade ( e podem estar certos nisso ) e adotam ou perscrutam em busca de algo perdido, esquecido, desvalorizado e que valha a pena ser trazido para o seu presente como um troféu. Você sabia que das heresias modernas, grande parte ou quase a totalidade são resultados de olhares presunçosos para algum passado?

Outro grupo é o grupo das novidades, das introduções oportunistas, das que chocam a maioria dos acomodados mas que atraem os que eram outrora apáticos. Temos aí um rol de práticas, métodos, achados, "descobertas", promovendo rupturas, adaptações, rompejos de criatividade. Boa parte dos comportamentos também heréticos têm essa características.

O grupo dos que voltam o seu olhar ao passado é aparentemente mais teórico enquanto o grupo das novidades é decididamente mais pragmático. Ambos tem importante sucesso em épocas e situações diferentes. Ambos se mantém em evidência e produtivos em sua sustentabilidade também em épocas e situações diferentes. As classes sociais que lhes dão sustentação em seu nascedouro como na sua manutenção também são diferenciadas. O ponto de partida para ambos é uma situação problema e o olhar para o passado em busca do Elo perdido ou do Santo Graal  é apenas um detalhe, bem como uma solução imediata adotada como novidade revelada. Os exemplos reais são pródigos mas me furto a listá-los por ora devido ao sintetismo da presente postagem.

A realidade é que a voz  da antiga Serpente parece rondar  os crentes após a festa no céus pelo regresso de cada filho pródigo, pois esses no mundo teriam aflições, sussurrando ao seus ouvidos numa antiga insinuação: " - É assim que Deus disse?" E o complemento insinuado, ou alguma parte faltante é imediatamente agarrada ocupando o lugar de direito, de primazia total e clara do verdadeiro  e realmente bíblico e único Evangelho.

Curiosamente saber, conhecer, provar do simples evangelho não nos dá tanto prazer como a experiência de saber mais do que os outros, de fazer parte de uma elite ou de um colegiado mais iluminado. Mesmo que signifique apenas muitas abelhas e nenhum mel.

Essa não é uma palavra agradável. Mas não reconheço meritoriamente muitos cristãos  evangélicos, no dia a dia, no mundo real que se pareçam com "pequenos cristos". E olhe que não sou do tipo que julgue tanto as pessoas, as igrejas, as denominações. Vistos de fora, de modo distantemente crítico, não daria para relacioná-los com o que pregam ou com as atitudes religiosas vistas no interior das igrejas e no calor ( dependendo como se vê ) ou no respeito dos cultos. Alguns são tão chatos, e tem um tipo de conversa e atitudes frente a várias situações triviais da vida, que os fazem intragáveis ( e isso em várias igrejas evangélicas diferentes ). Alguns você os praticamente odeia  de fato, quando passa a conviver com os mesmos no trabalho ou escola e até em momentos descontraídos de gratuita diversão e descanço. 

De fato  ( infelizmente ) foi-se o tempo em que nos alegrávamos ao ver alguém com uma enorme Bíblia de capa preta nas mãos, importando menos a que denominação pertencia. Hoje infelizmente, quando um aluno ou outra pessoa me diz que é membro da minha igreja ( que é hoje muito grande )  a mim nada significa ( infelizmente repito ). Não há como ter laços imaginários com alguém que não se teve tempo de construí-los. Hoje só chamo de irmão ( na fé e de consequente fato ) as pessoas mais simples, de fé mais singela, ocupadas não em grandes cargos, envolvidos em grandes projetos e ações na própria denominação, mas os que entregam folhetos, arranjam lugar ao visitante, sorriem-lhes, aos anônimos da obra de Deus, as viúvas da pequena moeda lançada ao gazofilácio, os que ora pela igreja em vigílias anônimas. 

Há irmãos e posições teológicas que descredenciam a tudo e a todos. É fácil descredenciar a IURD ( Igreja Universal do Reino de Deus ), O apóstolo Valdomiro Santiago ( IMPD ) ou o cunhado do Edir Macedo, o Missionário R.R. Soares ( IIDGD ) e por várias razões, que as conheço e não as discuto aqui. É fácil descredenciar  o rev. Caio Fábio na sua decadência explícita, revolta, individualidade, presunção. É fácil descredenciar o pr Silas Malafaia na sua crítica dos outros e defesa de si mesmo. A lista não pára por aí, descredenciar o casal Estevan e Sônia Hernandes, por seus descontroles financeiros e mico na América pelo dinheiro escondido na Bíblia. é fácil porque são evidentes, públicos, escandalosos, mais o que erram do que acertam. Esse é o grupo das novidades pragmáticas, metodológicas e estratégicas. 

Mas sempre houve o grupo do pé no passado, e nem sempre é o pé estritamente no passado de dois mil anos atrás, mas em um  passado conveniente,  na tradição  que confere poder, continuidade, aparente legitimidade, inerrância, referência, todos elementos positivos institucionalmente. Numa das minhas pesquisas na web deparei com um dos muitos artigos e trabalhos acadêmicos, um em inglês, intitulado " A nulidade do biblicismo no evangelicalismo atual " . O texto enorme, parte de um livro sobre o assunto de mesmo título de  talvez mais de duas centenas de páginas, ataca a leitura simples das Escrituras e defende com exemplos a adequação de sua mensagem aos ouvidos dos interlocutores atuais ( de nossa época ) com suas demandas, aspirações, cosmovisão e reparações ao que a Bíblia parece dizer mesmo para os nosso dias com letras garrafais. O autor se recomenda, como é de praxe, e torna legítima autoridade em desdenhar a Bíblia e o testemunho do mais simples dos crentes, como doutor por uma tal de Universidade  teológica e de um curso de Doutorado em Divindade.

Eu disse que é fácil desdenhar e descredenciar em vários pontos os neopentecostais e pentecostais brasileiros, tanto em suas multiformes práticas como nas  suas biografias dinâmicas. Mas de onde vem esse doutor, entre tantos, que se opõe a simples verdade Escriturística e aos que pela fé comprovam as suas eternas verdades? Justamente das igrejas históricas, plantadas com suor e lágrimas no passado, entre perseguições e mortes, fundadas com a fé fundamentalista ( sem redundância ) que hoje combatem. Essas igrejas que já foram bençãos para a humanidade e para o espalho do Evangelho, que geraram famílias e gerações de   crentes com a mesma fé, enriquecidas e prósperas na América, hoje são canteiros férteis de heresias insidiosas que perpetram a sociedade moderna, inimizade declarada as verdades escriturísticas.

Uma igreja rica que produz literatura, pensamento oposto as verdadeiras coisas de Deus, produz congressos, dá treinamentos, que diferentemente dos líderes neopentecostais brasileiro, todos de origem humilde, fáceis de serem descartados a priori, possuem títulos acadêmicos invejáveis por qualquer pastor terceiro mundista, falando vários idiomas, conhecendo as Escrituras na sua língua original e capaz de lê-las assim. Há bossais na América e na Europa ( pastores e padres, na Holanda, Irlanda, Noruega, bem como aqui mesmo... ) porém enquanto aqui temos um ( pode ser encontrado no Youtube ) que conclui que a terra é QUADRADA, isso mesmo, com base na declaração do Senhor  Jesus, de que o "Evangelho seria pregado nos quatro CANTOS da terra". Lá nos EUA e na Europa, temos dezenas com excelente escolaridade secular e teológica, que buscam a todo momento "chifres na cabeça de cavalos". E como a teologia brasileira é submissa a autores estrangeiros...e mais, como nos seminários evangélicos, os melhores autores em certos assuntos da teologia, são ainda  católicos romanos, imagine!

O que quero dizer com essa conversa toda? Simples e direto: sem uma experiência real com Jesus Cristo e sem uma intimidade real com Ele que o faça depender dEle e só dEle em todos os assuntos, esse novo crente estará fadado seriamente a se desviar do foco principal e ter, repito fatalmente, uma vida religiosa, com cores diferentes, matizes diferentes, preferências diferentes, mas tão religiosa como qualquer religião, incluindo pagã ou mesmo cristã.

Católicos  romanos ativos em suas comunidades e na sociedade, são apenas bons religiosos e bons cidadãos. Evangélicos, crentes, crentes reformados, pentecostais, neopentecostais, paraprotestantes, bons nas suas igrejas, fieis em suas congregações, pastores profissionais, liderados obedientes ou líderes ativos e déspotas, são apenas religiosos a mais no mundo. Nada mais do que isso! A não se que tenha em si uma vivência espiritual com o testemunho íntimo de algo lhes tenha acontecido e os tornado diferentes, mas não segundo a sua própria imaginação e autojustiça, mas segundo os padrões estritamente bíblicos.

A profissão de fé, por si, ( entenda o que eu digo e não distorça o que eu estou a dizer ) é apenas uma concordância com o seu clube, com a associação humana, institucional que é a igreja. Sem ela você não está dentro. Você me entende? Sabe o que estou dizendo? Ela pode e é legítima, até biblicamente legítima, mas só e somente corresponde,r com o que você diz no seu coração perante o Senhor das Escrituras, diante do Senhor da Palavra, que diz que ela (  a Palavra de Deus ) não volta vazia mas faz sempre o que Lhe apraz!

Ou seja: você pode ser um crente reformado e nunca ter nascido de novo! Você pode ser um crente pentecostal mas nunca o poder miraculoso de Deus se manifestou através de você! Não é a solenidade reformada e nem o barulho dos cultos e reuniões pentecostais que farão de você um crente agradável a Deus. Ou seja: você sozinho diante do mundo nada acontecerá, o mundo o engolirá! Você não é como a serva de Naamã, você não é como Hagar sozinha com seu filho no deserto! Você não é como Abraão na incógnita do próximo momento no monte, prestes a sacrificar seu filho Isaac. Puxa! Estou falando como um fundamentalista!!


Você pode entupir a sua mente até o topo com uma biblioteca  teológica ( não que seja algo ilegítimo e errado diante de Deus, questão de prioridade. ), mas eu quero que saiba, que antes de você, muitos já subiram até o mais alto desses degraus e desceram incrédulos! Espalham  o fel da sua incredulidade e dúvidas complexas, pois não se contentam em seu orgulho em contê-las somente para si mesmos. Sua morte, o dia de sua partida, não será preenchida pela paz dos que crêem simplesmente. Na morte do grande cidadão Darcy Ribeiro, ateu graças a onda de acadêmica materialista que fez mais de duas gerações de ateus materialistas, ao seu lado ( segundo depoimento do próprio teólogo em questão, colega de turma de curso teológico do atual papa Bento XVI ), Leonardo Boff o qual deixou  partir para eternidade ( o Darcy Ribeiro com a idéia de que Deus não é Pai mas Mãe (?!) nem masculino nem feminino ( seria Deus "gay " segundo o cantor "super star" Elton John? ) Você ri ou se assusta, achando que isso acontece só no arraial católico romano com as suas visagens teológicas? Convide o Ricardo Gondim para as últimas palavras no seu leito de morte e pague para ver...não vai sair coisa seguramente boa...

Pessoas encontram ao Senhor todos os dias nas mais diversas igrejas, a meu ver isso é bom, muito bom, é obra de Deus. Muitos questionam a "qualidade espiritual e teológica" desses novos crentes e dessas igrejas as quais se unem.  Calvinistas naturalmente reclamam de tudo que não reflita a teologia particular calvinista e duvidam de tudo que escape dos seus cinco pontos ( embora a contragosto, hoje se tenha calvinista para todos os gostos, contrariando a lógica teológica calvinista, até calvinista pentecostal ou será pentecostal calvinista? ) e se põe como julgadores ( não todos é verdade ) de tudo o que é feito pelos demais crentes e pelas demais igrejas. Contrariam esses à sua própria lógica, de que o Deus bíblico pré-determinara todas as coisas. Ora, para mim, que não sou calvinista, mas concordo com Arminus, que acho que, não como compreendem, Deus na Sua plena Soberania  e real Onipotência deixou muita coisa em aberto ( e isso definitivamente não é o teísmo aberto, só porque querem criar mais um inimigo do calvinismo para sua autopromoção ); creio que Deus dá conta do recado, plenamente, e tem todas as coisas em suas mãos. Só que Ele puxa as cordas no presente também, é um Deus operante hoje e agora. Logo a forma como usa qualquer um que com e "Ele ajunta e não espalha", escapa a nossa mais simples e imediata percepção.

O Evangelho  é pregado pelos mais diferentes tipo de crentes, cultos, simples, simplórios, ricos, pobres, homens, mulheres, jovens, de etnias diversas e até inimigas, etc. Via as mais diferentes igrejas ou ministérios, como queiram, mas a marca é sempre a mesma, a da testemunha e do testemunho efetivo. Ou seja, do cego que disse aos seus interlocutores: "Eu era cego e agora vejo!". A mesma marca que une todos os crentes nesses dois mil anos, aparentemente interrompidos da efetiva pregação do verdadeiro e genuíno evangelho, pela longo período das trevas, a  idade média.

Dessa forma não é necessário ser calvinista pare ser o melhor crente e não adianta e ser calvinista para sê-lo igualmente. Nem o pentecostal será melhor crente do que o calvinista por ser pentecostal ou ainda o neopentecostal. De fato ser calvinista pode ser uma perda, ser pentecostal ou neopentecostal igualmente. O que de fato importa é o quanto de real você meu irmão, foi tocado um dia pelo Senhor Jesus como Saulo no caminho de Damasco. Um religioso, ainda que religioso evangélico, confessando tudo o que a sua denominação confessa e proclama como confissão de fé, só consegue fazer de outro ser humano um religioso igual a ele mesmo. Não adianta "dorar a pílula", essa é a verdade, bíblica e única! Porém um nascido de novo, com testemunho real, diante dos demônios e da eternidade, tem a sua palavra testemunhal, e a sua proclamação do simples Evangelho efetivamente eficiente. A esse crente tudo o que a palavra inerrante e eficaz registrada nas Escrituras diz, se cumprirá na sua vida e na vida  das pessoas que ouvirem seu testemunho.

Conheço um pastor, ele me batizou, batizou a minha mãe antes de mim, e embora não seja teologicamente simplório, em mais de trinta anos ( trinta e cinco para ser mais exato ) nunca em nenhuma de suas pregações ( você pode dizer que eu não ouvi todas e de fato não, mas uma grande parte e elas hoje estão registradas cada uma em um livreto que pode ser lido e distribuído gratuitamente ) se apoiou em citações de teólogos, mas só na simplicidade do que dizem as Escrituras. Isso sempre diante de qualquer plateia, de ricos, de cultos, de outros pastores, de farta bagagem teológica acadêmica, até superior a dele.  A sua pregação sempre foi e  é escriturística. Se houver na plateia um biólogo de Havard, esse biólogo de Havard vai ouvir sobre a queda, sobre Adão e Eva, sobre o Jardim do Éden, sobre o dilúvio, sobre os pecados de Sodoma e Gomorra, sobre a ressureição de Lázaro, sobre a morte e a ressureição de nosso Senhor Jesus Cristo. Sobre o amor de Deus expresso em João 3:16, sobre o céu e sobre o inferno. Sobre a ordenança do último verso de Marcos 16; sobre o recebimento do poder em Atos, com a descida do Espírito Santo. Vai ouvir que o mesmo Jesus do passado cura ainda hoje, tanto quanto nos dias em que  andou sobre essa terra. Vai dizer que esse homem e essa mulher culta e rica, devem escolher seguir ao Senhor e tal qual uma outra pessoa miserável, inculta, desfavorecida, diante de Deus são também miseráveis, pobres e nus. Que uma vez aceita essa verdade e colocada a suas vidas sob o Senhorio, governo, posse do Salvador, todas as coisas velhas serão passadas, nascerá então  um filho e uma filha de Deus, e que por cada um deles, há uma festa nos céus. E que a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus. Esse é o Evangelho simples e que deve ser proclamado. E esse é o melhor momento da vida do crente. Se morrer ali entra exuberante no céus.
Pois não é que a despeito dos muitos e variados testemunhos de cura, e de tantas maravilhas reais, com a conversão de milhões de pessoas em todo o mundo, conseguimos estragar essa maravilha e  essa benção?


Em que se apóia genuinamente a sua atual experiência cristã? Na sua denominação? na teologia da sua denominação? No seu prazer teológico religioso ou na sua real comunhão com Deus? Você ouve a voz de Deus em seu coração? Você é guiado por Deus nas grandes e nas pequenas questões? Você tem testemunho a contar? O que espera  de Deus intimamente em  em sua vida? Há poder de Deus em sua vida ou todas as suas compreensões são teóricas como as de Jó antes da definitiva experiência com o Senhor? Há o glorioso testemunho do perdão e portanto da salvação em sua vida? Você se acha melhor do que o dia da sua conversão? Ou mais autossuficiente ou mais docemente humilhado, dependente, sensível e pronto?

Espero que tenha entendido e que não se apoie nem em achados do passado e nem em invencionices do presente para , sentir-se, ser ou mostrar-se melhor. Amém. 

Que o Nosso Deus seja misericordioso com cada um de nós efetuando as correções de percurso necessárias as nossas histórias individuais em nome do Senhor Jesus. Novamente Amém!

Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 22 de abril de 2011

NOS VANGLORIAMOS DE TERMOS FÉ, TODOS A TEM...ALEGREMOS-NOS EM CONHECERMOS AO SENHOR


OU

PELA FÉ...SÃO MOVIDOS OS CRENTES, OS CRISTÃOS 

E OS QUE DIZEM NÃO CRER

Os calvinistas proclamam que não há nada em nenhum momento ou ocasião que não seja promovido por Deus, ou seja nada vem a existência a parte de sua ação, tanto as boas coisas quanto as más e as mais terríveis coisas e acontecimentos. A controvércia necessária  que se estabelece é se Deus mesmo move o braço do assassino e imobiliza a vítima numa defesa que não se mostra efetiva. Entretanto todos nós cristãos concordamos que nada existe a parte da permissão e do conhecimento de Deus. Os calvinistas asseveram também que quando alguém crê no evangelho é que foi feito crer aquela pessoa no evangelho e que essa não creu por si mesma, outra controvércia importante.

Entretanto calvinistas, e nós considerados pelos calvinistas como não calvinistas, reconhecemos que a fé seja um dom de Deus, que ao homem foi dada a capacidade de objetiva e obstinadamente, até teimosamente, possa fiar-se em algo, viver por essa coisa, ser, pensamento, idéia, morrer por ela e com base nela moldar toda a sua vida. Essa fé, vista desse modo, se direcionará a algo, seja a verdade, seja a mentira, seja a uma idéia, a uma opção de vida, etc. Dessa forma todos vivem pela fé embora não saibam disso. O torcedor que vai ao estádio a cada jogo, o sambista que trabalha e se envolve durante todo o ano, e ano após ano pela sua escola de samba crendo que dessa vez ganhará o campeonato, o desfile de carnaval. Ao homem foi dada a capacidade de viver pela fé, mesmo que não se reconheça vivendo com base nesse maravilhoso dom. Idolatria é portanto colocar essa fé em outra coisa, em alguém, em algo e não em Deus. Não terá outros deuses diante de mim, diz o Senhor nas Escrituras.

O ateu vive pela fé, ou embora a negue categoricamente, por um tipo de anti-fé, por ela luta, se defende e ataca os demais tidos como religiosos. O marxista, o gnóstico, o muçulmano, o budista, o animista, o crente evangélico reformado, o católico-romano, o pentecostal, o neopentecostal, o mórmom, o adventista, a testemunha de Jeová, o judeu, o kardecista, qualquer um enfim... Porém a fé só é recompensada por quem tem o poder ( de potência ) e a autoridade legítima para fazê-lo: para nós o Senhor Jesus Cristo. Crer é fácil, crer em qualquer coisa, pessoa ou modelo, ter a garantia de que a sua fé corresponda a uma realidade, que corresponda a que realmente acontecerá, já é outra história.

A definição paulina e portanto bíblica de fé é válida universalmente mas distingue-se pelo fato de ser a única que é recompensada verdadeiramente e comprovada factualmente pelo que as exerceram corretamente antes de nós ( leia o capítulo de Hebreus 11  acerca do assunto ). Vale a pena celebrar, festejar, alegrarmos nessa particular fé, que se inicia e se fundamenta em uma pessoa, na pessoa de Cristo. Que assume posteriormente naturalmente nuances mais descritivas, mais minuciosas, numa expressão particular da fé cristã, em uma igreja, uma denominação, um movimento, numa teologia, algo legítimo, válido e útil, mas que não substitui algo que deve anteceder e permear toda a experiência religiosa, e permanecer  acima dela. Para os cristãos evangélicos essa fé se alimenta, se corrige pela leitura bíblica, ou seja da Palavra de Deus, a qual se encontra acima, anterior a quaisquer e demais revelações, explicações, etc. 

Ou seja, o crente evangélico é um sujeito que absorve todo o conhecimento a sua volta de forma crítica, absorvendo-os, rejeitando-os, mas sempre voltando ao que a Bíblia diz, buscando compreender o que não foi compreendido, revendo a sua compreensão e entendimento, peneirando, abandonando as vezes o que se julgou incoerente, inconsistente, errático, tudo isso regado a uma comunhão com Deus materializada na oração pessoal ( não em reza e liturgias ) confessando, falando de si próprio a Deus, abrindo o coração e alma diante do Criador, indagando, buscando ouví-Lo no coração, pelo sentimento, pela emoção, pelos fatos do cotidiano, pela palavra dita por irmãos de fé e até por incrédulos desde que de acordo com o que já se encontra expresso em Sua eterna Palavra, pela pregação congregacional feita por um pregador que recorra aos textos e ensinamentos escriturísticos. 

De fato é uma experiência tão particular, que não se torna tão fácil a sua descrição de modo que a quem não a tem, é quase impossível descrevê-la fielmente em detalhes. É perfeitamente pessoal, e única, e  deve ser portanto vivida. A genuína vida cristã começa pela primeira manifestação de fé: a aceitação de Jesus como Salvador pessoal e obviamente o Senhor absoluto de sua vida, a esse ato sucede a transformação do coração, o que é chamado pelo próprio Senhor de "novo-nascimento", com a transformação das convicções, dos valores, e uma nova compreensão da vida, algo que se dá quase imediatamente. Daí  o alinhamento a uma teologia ou prática religiosa, embora camufle aparentemente a genuína conversão, não seja exatamente um substituto real a ela. Ser batista, assembleiano, reformado, calvinista, arminiano, luterano, presbiteriano, universal, mundial, da graça, wesleyano, etc, não garante a conversão, a salvação ou a comunhão com Deus. 

É necessário nascer de novo, condição indispensável e insubstituível para ser de Deus, perdoado, salvo e justificado pelo sangue de Cristo. Ao ateu não basta dizer "Deus existe", é necessário que haja uma fé direcionada a essa pessoa, Deus agora revelado, cuja existência esse ex-ateu agora reconheça a existência, e fé ( confiança ) no que Ele ( Deus ) diz e faz. Ou seja o ateu bem como o religioso de qualquer religião, até o autodenominado cristão, tem que nascer de novo, através da Palavra de Deus e do Espírito de Deus. Bem, quem já passou por isso sabe o que eu tentei explicitar nessas poucas linhas. Aos demais, cujas tais afirmações pareçam estranhas, resta o meu desejo que, no devido tempo, tal aconteça com o mesmo elas. Amém.

Por Helvécio S. Pereira



Fonte: You Tube

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CREMOS NELE MAS PERCEBEMOS O RUMO REAL DAS COISAS DE DEUS OU SEMPRE LIDAMOS COM NOSSOS PRESSUPOSTOS QUE PARECEM SER MAIS IMPORTANTES QUE OS PRÓXIMOS PASSOS DO SENHOR?

13
E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem?
14
E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas.

( Mateus 16:13 e 14 )

Leituras apressadas das Escrituras podem nos levar a compreensão simplória e errônea de determinados textos. Esse é um desses casos. A primeira vista entendemos que Jesus perguntava acerca de si mesmo, como na nossa língua portuguesa: "Quem dizem que "eu" seja  ( ou sou)?

Porém conforme demonstrado em outra postagem nesse mesmo blog ( O filho do Homem ), na língua grega essa construção era improvável linguísticamente e falar de si mesmo usando a expressão "filho do homem" incomum a ponto de não ser entendida pelas pessoas por não fazer parte de fala diária.

A resposta é portanto outra: Jesus perguntava aos seus discípulos quem os homens, as pessoas de sua época pensavam acerca  do Messias, o Filho do Homem predito pelos profetas, objeto da esperança segundo a fé dos Israelitas. Como não sabiam quem seria esse "Filho do homem" julgava ser um de seus heróis e profetas: João Batista que fora recentemente  decapitado; Elias que houvera sido arrebatado em uma carruagem de fogo e portanto não morrera; Jeremias e um ou outro dos profetas do Antigo Testamento.

Para dirrimir qualquer dúvida, que não era sobre si que o Senhor Jesus perguntara ( quem dizem que eu seja?) todos  sabiam que João Batista era uma pessoa e Jesus de Nazaré outra pessoa.

Continuando a gora Jesus questiona seus discípulos, agora sim perguntando-lhes sobre Si mesmo:

15
Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou?
16
E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

( Mateus 16:15 e 16 ) 


Aparentemente não era propósito que as pessoas soubessem da natureza de seu ministério messiânico aquela altura dos acontecimentos. O propósito era , aparentemente de dar essa compreensão primeiramente aos discípulos e não as multidões.

As multidões eram por Ele ( o Senhor ) curadas e ensinadas e sinais e maravilhas e eram feitos diante de seus olhos e o amor de Deus demonstrado de forma real e presente diante deles, mas os segredos dos céus estariam sendo revelados paulatinamente aos discípulos primeiramente.

Prova disso está no capítulo seguinte  Mateus 17: 1 a 13 :


1
SEIS dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte,
2
E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz.
3
E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele.
4
E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias.
5
E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o.
6
E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo.
7
E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos, e não tenhais medo.
8
E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.
9
E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dentre os mortos.
10
E os seus discípulos o interrogaram, dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha primeiro?
11
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e restaurará todas as coisas;
12
Mas digo-vos que Elias já veio, e não o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles também padecer o Filho do homem.
13
Então entenderam os discípulos que lhes falara de João o Batista

( Mateus 17:1 a 13 )


As revelações eram tão surpreendentes e contrariando as expectativas dos discípulos que eram todos judeus e israelitas conhecedores da fé judaica que mesmo o próprio Senhor lhes mostrando, ensinando e estando com eles, tinham certa dificuldade de assimilar todas as coisas ditas e mostradas pelo Senhor.

O texto a seguir torna-se mais surpreendente se o relacionamos com os fatos anteriores registrados e narrados  no final do capítulo 15 e início do 16 de Mateus:

14
E, quando chegaram à multidão, aproximou-se-lhe um homem, pondo-se de joelhos diante dele, e dizendo:
15
Senhor, tem misericórdia de meu filho, que é lunático e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água;
16
E trouxe-o aos teus discípulos; e não puderam curá-lo.
17
E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! até quando estarei eu convosco, e até quando vos sofrerei? Trazeimo aqui.
18
E, repreendeu Jesus o demônio, que saiu dele, e desde aquela hora o menino sarou.
19
Então os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Por que não pudemos nós expulsá-lo?
20
E Jesus lhes disse: Por causa de vossa incredulidade; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível.
21
Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.

( Mateus 16: 14- 21 )

Após a experiência única da transfiguração ao voltarem para o mundo mais real, para o meio das pessoas, para a obra determinada pelo Senhor  para que a fizessem, não a podem fazer e o homem do relato, pai de um filho endemoniado, vai diretamente ao Senhor e Lhe expõe o problema. 

Claro o Senhor expulsa o demônio e adverte os seus discípulos, que antes lhe inquirem, por que razão naquele caso, não puderam expulsar o demônio ( claramente a Bíblia registra que eles expulsavam demônios de muitas pessoas, não era o primeiro caso, não era uma iniciação para eles ).


Para nossa surpresa, e certamente o foi para eles, a razão era a incredulidade! 

Como? sabiam que Jesus era o Filho de Deus vivo ( conforme vimos no capítulo 15 ) e manifestavam incredulidade?

Sim frequentemente confundimos incrédulo com incredulidade. Eles não eram incrédulos, tinha a fé na pessoa de Jesus e o reconheciam como Deus e Filho do Deus vivo e mesmo assim eram incrédulos e a tal casta de demônios não os obedeciam quando mandados por eles ( pelos discípulos ) que deixassem os corpos das pessoas.

Os demônios percebem quando não cremos, semelhantemente as feras selvagens quando farejam o medo nas suas presas e até nos seres humanos.  

Outro motivo apontado por Jesus cheira a coisa antiga e ultrapassada para crentes nos dias de hoje: oração e jejum.

A diferença entre igrejas, denominações, teologias não é o que vemos exatamente e o que priorizamos. Nas nossas próprias vidas como crentes individuais é exatamente assim. 

Não importa se você pastor, membro de igreja, com cargo ou sem ele, reformado, renovado, pentecostal, neopentecostal, cujas igrejas sejam silenciosas ou barulhentas, com ou sem boa música, rica ou pobre. A diferença é se há em qualquer dessas igrejas crentes com fé ou crentes incrédulos, para fazerem, a verdadeira obra de Deus hoje, obra a ser realizada, como foram as obras feitas no passado, tanto pelo próprio Senhor Jesus, como por meio de seus discípulos.


Ou a Bíblia diz o que realmente diz, ou o texto é apenas moral e metafórico. Não há demônios, endemoniados, crentes incrédulos, e a oração e o jejum não passam de praticas purificadoras morais da mente e das toxinas devido a práticas alimentares errôneas e essas passagens não tem nada de sobrenaturais nelas, nem a transfiguração, nem os demônios e endemoniados, nada.

Pode ser difícil e duro admitir que o seu pastor ou o meu pastor é um homem incrédulo, com seu diploma, suas especializações, com décadas ou mais de ministério e como a sua denominação o vê. 

Ou eu mesmo, quando a minha fé é impotente, consiste apenas em uma bem arranjada retórica e só é eficiente,aparentemente, entre os meus pares. Diante do inimigo, Satanás e os seus demônios, ou eles ignoram ou zombam ( não sei o que é pior ).

Há uma fé para salvação e outra para fazer a obra de Deus. Uma fé que nos faz reconhecer a verdade, mas uma outra fé que nos fará andar sobre as águas. Vale a pena percorrer a Bíblia do Velho ao Novo Testamento e descobrir a sentido dada a fé em cada passagem, registro ou referência. Nota: não é o sentido genérico usado por nós hoje.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUE IMPORTÂNCIA TEM CERTO DOGMA OU CERTA DOUTRINA NO QUE CONSISTE EM MINHA FÉ PESSOAL?

Nem todas as pessoas, infelizmente ou felizmente (??) tem a mesma capacidade de apreensão ou de intuição referentes a assuntos complexos e mais subjetivos. A fé, a pessoa de Deus  e seus atributos constituem parte desses assuntos. Portanto seria inútil exigir-se de todas as pessoas o mesmo desempenho, as mesmas inquietações e a satisfação em ter o memso nível de resposta referentes a esses temas.

A alguns basta simplesmente saber-se, que Deus exista, por exemplo. A outros como essa existência se processa e quais saão as características dessa existência. Outros terão ainda um ademanda maiores de questões, não de dúvidas exatamente, mas o desejo de conhecer para entender mais um número indefinido de promenores. Algo pertinente e legítimo.

A genuina fé cristã chegou a nós, sem qjue reiventássemos novamente a roda a cada dia.  A preservação dos textos das Escrituras, a seleção e análise de promenores dos mesmos, tradução e enfim a Bíblia completa em nossas mãos, sem que tivéssemos de mover uma palha para tê-la íntegra e sermos abençoados por Sua verdade. Afora tudo isso os ínúmeros e infindáveis consílhos ao longo da história da igreja cristã, com todas as afirmações e reafirmações, e com todas as dúvidas e oposições surgidas. Não há "descoberta" escriturística nova, sã ou herética,que seja original, nessa altura da história. Do mesmo não há uma heresia pausível, que não tenha sido imagnada e delineada loucamente por alguém no passado próximo ou mais distante.

Assim posto algumas questões são dogmáticas como por exemplo o caráter de Jesus Cristo. Para o cristão, para o crente, culto, simples, de que povo for, nação, economia no mundo, Jesus Cristo é Filho de Deus e Deus e ponto final. Embora essa constataçãopossa ser feita "do zero", herdãmo-la a parir de algum ensino cristão ( pregação, livro religioso,  ensino religioso, da própria  Escritura ). Resolve-se então aceitá-lo ( o dogma ) como verdade declarada e justificada por uma doutrina cristã específica que o clarea e explicita, sendo o próprio dogma uma doutrina, um pensar, um imaginar-se a respeito de algo ou alguém, no caso o nosso  Salvador e Senhor.

É facil dizer-se sim ou não a uma declaração dogmática, a maioria das pessoas podem fazê-lo sincera ou apressadamente. As vezes no respeita a experiẽncia pessoal o dogma nem é tão importante mas a prática religiosa e o prazer aferido de forma prática, soa muitas vezes como a autẽntica declaração de fé, ainda que nenhuma relação hja entre uma coisa e outra. Um devoto de Maria pode sentir-se bem após fazer a sua devoção em função de um dogma católico romano e sentir-se grato e feliz por mais um dia dado pelo próprio Deus, uma "fé" sem relação nenhuma, pelo menos razoável, entre o dogma e o Deus criador.

Logo alguém pode ter preferência por certos dogmas e doutrinas por que se sente bem em cultivá-los como se fossem manifestações reais de uma fé relacional com um Deus vivo e históricamete real. A fé pessoal, contudo é um caminho de duas vias: eu creio que Jesus Cristo é o  Filho de Deus e Deus. Está correto, mas contudo é insuficiente, no que concerne ser apenas um conhecimento, uma informação distante e tão inóquoa como saber que a cidade de Londres existe. Na perspectiva Bíblica autêntica, essa e qualquer informação, deve deixar de ser apenas um conhecimento "só de ouvir" mas de "olhos que agora o vêem". O Senhor Jesus
deixou claro: " as minhas ovelhas ouvem a minha voz", "eu as conheço e delas sou conhecido" .

Mais do que uma perspectiva doutrinária ( algo que alguns adoram direcionar contemporãneamente ) e prática, quando o Senhor Jesus afirmara que muitos embora tivesem curado e expulsado demônios em Seu nome, seriam apartados dEle para o fogo eterno, pois Ele, o Senhor Jesus jamais os conhecera, não se trata de pentecostais e neopentecostais em favor de tradicionais. Curar e expulsar demônios, todos deveríamos fazer incluindo reformados  e tradicionais. Basta ser crente,mas não crente teórico e dogmático apenas, mas crentes que confessam uma crença no que o Senhor Jesus é, mas que tem um relacionamento pessoal com o Seu Senhor.

O catecismo, a escola dominical, os cinco pontos do calvinismo, a escola sabatista, as doutrinas da igreja "x" ou "y", podem e muitas vezes são o ponto de partida, mas não constituem a sua fé pessoal. e você deve tê-la. Outro exemplo pode ser facilmente entendido com o fato: a minha igreja crê na "cura divina" e eu não consigo ser curado... em última instância a sua fé é a sua e não do seu grupo. Deveria ser óbvio para as pessoas e parece não sê-lo. Por outro lado uma fé  dogmática  não bíblica pode comprometer a sua fé pessoal como dogmas católicos romanos, mórmons, das testemunhas de Jeová e outras que destoam do concensual, tirado históricamente como definitivo entre todos os cristãos.

Para o católco apostólco romano Jesus Cristo não é o único mediador ( há Maria, os milhares de santos, etc. ).Para os Mórmons Jesus não é Deus e igualmente para as Testemunhas de Jeová, para quem Jesus não é incriado, teve começo e é apenas um "deus" com "d" minúsculo. 

Para um calvinista, embora a um nível mais baixo do que o dógma, situado ao nível da doutrina ( embora um dógma seja um doutrina em um ponto mais alto e determinante ), Jesus não morreupor todos os homens, mas só pelos que previamente seriam salvos, os eleitos. Embora uma diferença sutil e por isso mesmo  pouco combatida, sugere a nível concreto que muitas passagens bíblicas não sejam bem como pareçam, incluindo João 3:16 que claramente diz:


Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. ( João 3:16)
Depreende-se que movido por alguma circustância ( cair-se em si como o filho pródigo, subir em árvore como Zaqueu, consciência de si da pessoa do Senhor, como o centurião romano, como o soldado que creu após a morte de Jesus, de um dos ladrões, enfim tantas possibilidades...) a possibilidade de salvação é concretamente aberta a qualquer um que ouvir a boa nova da salvação através de Cristo. Mas um calvinista dirá que não por simples alinhamento com a doutrina aprendida em sua  igreja ( presbiteriana, batista, etc.) Não muda nada em relação a si mesmo mas tem certamente uma visão distorcida da situação de salvação ou perdição de um familiar, parente, amigo, enfim das demais pessoas.
continua...
 

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