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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

QUE IMPORTÂNCIA TEM CERTO DOGMA OU CERTA DOUTRINA NO QUE CONSISTE EM MINHA FÉ PESSOAL?

Nem todas as pessoas, infelizmente ou felizmente (??) tem a mesma capacidade de apreensão ou de intuição referentes a assuntos complexos e mais subjetivos. A fé, a pessoa de Deus  e seus atributos constituem parte desses assuntos. Portanto seria inútil exigir-se de todas as pessoas o mesmo desempenho, as mesmas inquietações e a satisfação em ter o memso nível de resposta referentes a esses temas.

A alguns basta simplesmente saber-se, que Deus exista, por exemplo. A outros como essa existência se processa e quais saão as características dessa existência. Outros terão ainda um ademanda maiores de questões, não de dúvidas exatamente, mas o desejo de conhecer para entender mais um número indefinido de promenores. Algo pertinente e legítimo.

A genuina fé cristã chegou a nós, sem qjue reiventássemos novamente a roda a cada dia.  A preservação dos textos das Escrituras, a seleção e análise de promenores dos mesmos, tradução e enfim a Bíblia completa em nossas mãos, sem que tivéssemos de mover uma palha para tê-la íntegra e sermos abençoados por Sua verdade. Afora tudo isso os ínúmeros e infindáveis consílhos ao longo da história da igreja cristã, com todas as afirmações e reafirmações, e com todas as dúvidas e oposições surgidas. Não há "descoberta" escriturística nova, sã ou herética,que seja original, nessa altura da história. Do mesmo não há uma heresia pausível, que não tenha sido imagnada e delineada loucamente por alguém no passado próximo ou mais distante.

Assim posto algumas questões são dogmáticas como por exemplo o caráter de Jesus Cristo. Para o cristão, para o crente, culto, simples, de que povo for, nação, economia no mundo, Jesus Cristo é Filho de Deus e Deus e ponto final. Embora essa constataçãopossa ser feita "do zero", herdãmo-la a parir de algum ensino cristão ( pregação, livro religioso,  ensino religioso, da própria  Escritura ). Resolve-se então aceitá-lo ( o dogma ) como verdade declarada e justificada por uma doutrina cristã específica que o clarea e explicita, sendo o próprio dogma uma doutrina, um pensar, um imaginar-se a respeito de algo ou alguém, no caso o nosso  Salvador e Senhor.

É facil dizer-se sim ou não a uma declaração dogmática, a maioria das pessoas podem fazê-lo sincera ou apressadamente. As vezes no respeita a experiẽncia pessoal o dogma nem é tão importante mas a prática religiosa e o prazer aferido de forma prática, soa muitas vezes como a autẽntica declaração de fé, ainda que nenhuma relação hja entre uma coisa e outra. Um devoto de Maria pode sentir-se bem após fazer a sua devoção em função de um dogma católico romano e sentir-se grato e feliz por mais um dia dado pelo próprio Deus, uma "fé" sem relação nenhuma, pelo menos razoável, entre o dogma e o Deus criador.

Logo alguém pode ter preferência por certos dogmas e doutrinas por que se sente bem em cultivá-los como se fossem manifestações reais de uma fé relacional com um Deus vivo e históricamete real. A fé pessoal, contudo é um caminho de duas vias: eu creio que Jesus Cristo é o  Filho de Deus e Deus. Está correto, mas contudo é insuficiente, no que concerne ser apenas um conhecimento, uma informação distante e tão inóquoa como saber que a cidade de Londres existe. Na perspectiva Bíblica autêntica, essa e qualquer informação, deve deixar de ser apenas um conhecimento "só de ouvir" mas de "olhos que agora o vêem". O Senhor Jesus
deixou claro: " as minhas ovelhas ouvem a minha voz", "eu as conheço e delas sou conhecido" .

Mais do que uma perspectiva doutrinária ( algo que alguns adoram direcionar contemporãneamente ) e prática, quando o Senhor Jesus afirmara que muitos embora tivesem curado e expulsado demônios em Seu nome, seriam apartados dEle para o fogo eterno, pois Ele, o Senhor Jesus jamais os conhecera, não se trata de pentecostais e neopentecostais em favor de tradicionais. Curar e expulsar demônios, todos deveríamos fazer incluindo reformados  e tradicionais. Basta ser crente,mas não crente teórico e dogmático apenas, mas crentes que confessam uma crença no que o Senhor Jesus é, mas que tem um relacionamento pessoal com o Seu Senhor.

O catecismo, a escola dominical, os cinco pontos do calvinismo, a escola sabatista, as doutrinas da igreja "x" ou "y", podem e muitas vezes são o ponto de partida, mas não constituem a sua fé pessoal. e você deve tê-la. Outro exemplo pode ser facilmente entendido com o fato: a minha igreja crê na "cura divina" e eu não consigo ser curado... em última instância a sua fé é a sua e não do seu grupo. Deveria ser óbvio para as pessoas e parece não sê-lo. Por outro lado uma fé  dogmática  não bíblica pode comprometer a sua fé pessoal como dogmas católicos romanos, mórmons, das testemunhas de Jeová e outras que destoam do concensual, tirado históricamente como definitivo entre todos os cristãos.

Para o católco apostólco romano Jesus Cristo não é o único mediador ( há Maria, os milhares de santos, etc. ).Para os Mórmons Jesus não é Deus e igualmente para as Testemunhas de Jeová, para quem Jesus não é incriado, teve começo e é apenas um "deus" com "d" minúsculo. 

Para um calvinista, embora a um nível mais baixo do que o dógma, situado ao nível da doutrina ( embora um dógma seja um doutrina em um ponto mais alto e determinante ), Jesus não morreupor todos os homens, mas só pelos que previamente seriam salvos, os eleitos. Embora uma diferença sutil e por isso mesmo  pouco combatida, sugere a nível concreto que muitas passagens bíblicas não sejam bem como pareçam, incluindo João 3:16 que claramente diz:


Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. ( João 3:16)
Depreende-se que movido por alguma circustância ( cair-se em si como o filho pródigo, subir em árvore como Zaqueu, consciência de si da pessoa do Senhor, como o centurião romano, como o soldado que creu após a morte de Jesus, de um dos ladrões, enfim tantas possibilidades...) a possibilidade de salvação é concretamente aberta a qualquer um que ouvir a boa nova da salvação através de Cristo. Mas um calvinista dirá que não por simples alinhamento com a doutrina aprendida em sua  igreja ( presbiteriana, batista, etc.) Não muda nada em relação a si mesmo mas tem certamente uma visão distorcida da situação de salvação ou perdição de um familiar, parente, amigo, enfim das demais pessoas.
continua...
 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

QUEM É JESUS? PARTE 1

Não são poucos os personagens históricos que ficaram marcados para sempre por ou ou outro motivo, desde os motivos mais louváveis aos motivos mais bizarros. É uma verdade, mas o Senhor Jesus para os que nEle crêem e amam, não é importante por que o seu nome se impôs históricamente divindindo o tempo, fornecendo o marco zero para um novo calendário, que querendo ou não remete, crédulos e incrédulos, apaixonados e opositores em torno de sua existência. Jesus Cristo não é importante a partir simplesmente de uma estatística que lhe é claramente favorável. Ele o é e finalmente será assim reconhecido simplesmente por ser o que é e quem é.

Chegamos então ao primeiro marco divisor no desvendamento da pessoa de Cristo: o que Ele é e quem Ele seja. Todo o tipo de pesquisadores se concentra, incluindo religiosos e teólogos, na primeira abordagem, por ser claramente impessoal. Do que Ele é, do que seja constituído, aparentemente pode-se divagar a vontade, indagando-se se são ou não plausíveis cada uma de muitas possibilidades. Eu pessoalmente, desde a minha conversão, foi e ainda é a que menos me interessa ( algo pessoal ), entretanto nessa questão, nas muitas indagações e formulações de respostas, é a que pode afastar mais que aproximar o crente do seu Senhor. Não que não seja importante mas pela inviabilidade de respostas adequadas, cujo elemento da fé, nem sempre é preponderante.

A outra, como já afirmei, é QUEM, Ele, Jesus de fato seja. Enquanto o que Jesus é, possa pertencer ao campo da doutrina ( ver minha postagem sobre DOGMA, DOUTRINA E OPINIÃO ), quem Ele, Jesus Cristo é , pertence ao campo do dogma. Uma determinada igreja cristã na sua confissão de fé, confessa que "Jesus Cristo é Filho de Deus e Deus", isso é QUEM ELE É. A seguir nas doutrinas abraçadas, essa mesma igreja esmiúça o fato, confessando que o  Jesus Cristo em que seus membros  crêem, tem uma ou duas naturezas, isto é O QUE ELE É.

Geralmente o DOGMA se sobrepõe em importância à doutrina. Igrejas e crentes de diversas igrejas cristãs podem abraçar o mesmo dogma e diferir radicalmente na doutrina. A predestinação como é vista e aceita por calvinistas é uma doutrina e não interfere no dogma sobre o fato de QUEM É JESUS CRISTO. As Testemunhas de Jeová tem um dogma: Jesus Cristo não é DEUS, mas dEUS para os seus crentes. Assim como errôneamente o Espírito não é uma pessoa, mas uma força advinda da parte de Deus o Pai. Para as TDJ não há portanto a Trindade.

Bem voltemos ao início: Jesus Cristo é Filho de Deus e Deus. É nisso que cremos. Explicar como isso se processa deve ser possível a partir do que os escritores bíblicos deixaram registrados. Trata-se de uma colcha de retalhos, cujos recortes importantes se estendem por toda a Escritura. Como Ele , Jesus Cristo era no passado, antes de todas as coisas, como foi exatamente na sua encarnação e como será no futuro, só a partir ( se fosse possível ) de testemunhos pessoais.

Como Jesus era no passado, só Deus pode nos dizer, ou Ele mesmo Jesus Cristo. Do período de Sua encarnação, só o que os que conviveram com Ele, através das palavras registradas por seus contemporâneos. Do futuro, só Ele mesmo, ou anjos, ou o próprio Pai. Antes de prosseguirmos seria possível a um crente de possibilidades medianas no que se refere a cultura geral, leitura, etc, apreender essas informações a partir da simples leitura de sua velha Bíblia, sem o suporte confuso e muitas vezes verborrágico de teólogos onde as conclusões já vêm mais  ou menos delineadas? Eu acho que sim.

Vejamos o testemunho de Jesus:

"Antes de Abraão existir  Eu Sou!"  (                       )
"Eu vi a Satanás cair do céu como um relâmpago" (                   )

São duas de mais passagens que comprovam a sua pré-existência a importantes fatos reais.

Os evagelhos ( Mateus, Marcos, Lucas e João ) são como grandes documentários, grades reportagens, cada um com uma linha, digamos editorial, distinta. Mateus foi escrito para convencer aos Judeus, aos Israelitas; Marcos aos cidadãos romanos; Lucas a elite intelectual grega e João a todos os demais gentios. Abaixo, um dos capítulos de minha preferência quando me ponho a pensar sobre quem Jesus é. (João 1-1-34)


João 1

NO PRINCÍPIO era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus.
Todas {as coisas} foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;
E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome {era} João.
Este veio para testemunho para que testificasse da luz; para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz; mas para que testificasse da luz,
Ali estava a luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo,
Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.
Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome;
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João testificou dele; e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem depois de mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.
E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça.
Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer.
E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: quem és tu?
E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.
Disseram-lhe pois: quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?
Disse: Eu {sou} a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.
E os que tinham sido enviados eram dos fariseus;
E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?
João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.
Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca,
Estas {coisas} aconteceram em Betânia, da outra banda do Jordão, onde João estava batizando.
No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um varão que foi antes de mim; porque {já} era primeiro do que eu.
E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.
E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como {uma} pomba, e repousar sobre ele.
E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.
E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.

Na próxima postagem analisaremos essa passagem a luz de outras da Escritura.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ATUALIZADO!!! A TEOLOGIA, O DOGMA, A DOUTRINA E A OPINIÃO

Para aqueles que eventualmente acompanham minhas postagens ou dão de cara com uma delas, pode parecer que sou um cristão anti-teologia e anti teólogos, o que não sou. A teologia tem o seu lugar, importância, faz diferença na organização da genuina fé cristã, o que não descarta o seu mau uso, a limitação imposta ao crescimento do crente e até a mais sutíl cegueira espiritual, mesmo para o cristão.

Embora, rapidamente, gostaria de fazer uma reflexão acerca do DOGMA, da DOUTRINA e da OPINIÃO ou simples posicionamento.

Primeiramente DOGMA se refere a questões mais cruciais relativas a fé cristã. Eis alguns exemplos:

Maria como co-redentora, mediadora para a teologia católica é um dogma. Jesus Cristo como um deus com "d" minúsculo para as Testemunhas de Jeová, é um dogma. Alá, o Deus do Islã, é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo, mas o fato de não ser trino, a impossibilidade de ter um Filho, com "F" maiúsculo como é Jesus Cristo o Filho de Deus, é um dogma. 


As pessoas ao se filiarem a uma igreja cristã deveriam conhecer o seus dogmas, o que geralmente, na grande maioria dos casos são coincidentes principalmente acerca de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo. Geralmente jamais o fazemos, poucas pessoas tem acesso a confissão de fé de sua igreja, mas é um documento integrante da sua organização legal, e como que é ela, denominação ou igreja registradas.


Doutrina muitas vezes confundida com "usos e costumes" não tem nada a ver com  a permissão para se usar determiandas roupas, barba ou corte de cabelo. Doutrina tem a ver com a escatologia por exemplo. Em tese pastores e membros de uma denominação podem divergir legítimamente na doutrina. Alguns são pré-milenistas e outros pós milenistas, embora estas questões sejam na prática absolutamente irrelevantes no dia a dia para a maioria dos membros de igrejas que não se dão a esses embates doutrinários.

Fazem parte da doutrina ainda, questões como predestinação, livre-arbítreo, sacramentos ( batismo e casamento ) e ordenanças ( ceia do Senhor , Lava-pés, etc.) . Outras como dons e fenômenos carismáticos, incluindo profecias e curas divinas fazem parte da categoria de opiniões embora em algumas igrejas pentecostais assumam posição de doutrina. Nos Estados Unidos há uma denominação, talvez mais de uma sem dogmas e nem doutrinas que além de ser perigoso, um espaço sem limites, na prática transforma a OPINIÃO em um DOGMA praticamente.

A Trindade é uma doutrina indiretamente exposta em toda a Bíblia, sem contudo haver, nas Escrituras tal denominação. Da mesma forma o livre-arbítreo, cuja expressão também não aparece em nenhum lugar das Escrituras. Dessa forma os conceitos de Trindade e livre-arbítreo constituem em um exemplo de resultado de reflexão teológica sob todo co conjunto da obra, de tudo o que a Bíblia traz através de seus relatos factuais. Dessa forma também os modelos teológicos não são a realidade mas correspondem a realidade e nos ajudam, pelo menos em parte a compreendê-las. Chamamos isso de tarefa construtiva da teologia.

Ao debaterem sobre qualquer assunto dentro da esfera e experiência cristãs, deve-se antes, localizar a categoria que essas diferenças se referem para não incorrer-se no risco de tornar relevante o que pertence a uma categoria mais abaixo, embora necessária na prática.

Existiram dois momentos de progresso teológico absolutamente relevantes na história do cristianismo: durante as décadas de consolidação da igreja primitiva e mil e quatrocentos anos depois, na reforma protestante. A teologia progride, mas muito lentamente, com idas e vindas, com afirmação de erros já cometidos e com a afirmação de supostas novidades nem tão novas. Destaca-se nesse contexto a questão do sofrimento de Deus, no uma doutrina mas um dogma. Durante dois mil anos cristãos acharam impossível e blasfemo, o fato da possibilidade de Deus sofrer ( teologicamente ). Hoje teologicamente há dentro do cristianismo, uma parada para exame, no fato concreto de Deus, realmente sofrer com o sofrimento do homem, seja por desastres naturais, guerras, doenças e outras calamidades.

Cristãos reformados, embora herdeiros da reforma sejamos todos nós os evangélicos, diferindo no campo da doutrina, na maioria das vezes e da opinião, até o grande reformador Martinho Lutero e  João Calvino, não admitiam a possibilidade de Deus sofrer ( não amar ), de sentir a nossa dor, medo e todo tipo de sofrimento. Essa é uma posição mais ou menos recente pós segunda guerra. Católicos e protestantes constituíram sempre um grande grupo de cristãos  resignados que até viam com bons olhos o sofrimento. Hoje como resultado de que Deus se importa com o seu bem estar ou mal estar, temos, ora defendida apaixonadamente, ora combatida ferozmente, a chamada  teologia da prosperidade, que mais apropriadamente deveria ser categorizada como "doutrina da prosperidade"  e não teologia. Se Deus sofre com a sua fome, desemprego, condição de vida não condizente com a desejável para um ser humano, esse mesmo Deus pode agir em favor desse ser humano humilhado e considerado como nada nesse mundo. Seria o caso e o exemplo de uma opinião, uma visão particular da realidade mas que não a muda de fato, muda a nossa forma de vê-la. Note que é um posicionamento mais profundo do que realmente aparece e cuja contextualização aparentemente estranha não o é. Mas esse é um outro assunto.

A minha contribuição resumida , a qual espero seja útil , refere-se apenas a categorização, lembrando que a unanimidade de compreensão, a unanimidade teológica é improvável no contexto atual e nem seria de fato útil, pois qual delas prevaleceriam, em termos de Teologia, de Doutrina ou de simples Opinião?. De fato durante os últimos quinhentos anos a possibilidade de multiplicarem-se as opiniões sobre várias questões do próprio cristianismo se multiplicaram infinitas vezes. Na prática é possivel que algum crente mais inclinado a essas questões se ocupe sobremaneira com as mesmas, mas o simples interesse por elas, e até a paixão por alguma delas, não substituem a única coisa que consiste a vida cristã: a comunhão com Deus.

Afinal posso falar do presidente Lula ou o presidente Obama, e nunca tê-lo visto na vida e tão pouco ele a mim, e eles nem saibam que eu exista. Deus é a mesma coisa. Pode-se falar sobre Ele, discutir questões concernentes a Ele, sem conhecê-lo, e pior sem ser por Ele conhecido. Tal comunhão não se realiza sem o recurso da oração pessoal, sem a leitura da Sua Palavra, no sentido e ouví-Lo de fato a falar conosco. Não nos esqueçamos disso.

Por Helvécio S. Pereira

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