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sexta-feira, 4 de junho de 2010

HERESIA, O QUE ELA CAUSA DE FATO?

A fé ou crença, é o ingrediente principal e básico de toda e qualquer religião. Todo religioso, da mais diferente crença, diz para si  e para os demais: eu creio. Essa crença possui uma lista  pontos bem definidos, claramente ou indiretamente expostos e conforme um trabalho acadêmico feito por um irmão, pastor e teólogo, já disponibilizado nesse blog e bem lembrado, do ponto de vista de estudo, possui, quase sempre, uma teologia popular e uma oficial.  

Entre cristãos ( católicos, ortodoxos,reformados,protestantes,batistas, paraprotestantes, pentecostais, neopentecostais e etc, etc.) também há divergências naturais em consequência da diferença cultural, nível de educação, país, região, formação e história dos próprios indivíduos dando como consequência diferença de compreensão e de sistematização da fé cristã. Trata-se de algo absolutamente natural e, penso, mais que compreendida e alvo da misericórdia divina. Sobre as nossas dúvidas Jesus afirmou que "naquele dia nada me perguntareis" quando todas as nossas ansiedades e compreensões truncadas serão devidamente esclarecidas.

Entretanto mais que diferenças de opiniões, de visões, que geram posições diferentes com relação a uma série de ítens, há pontos mais e menos importantes, que causam, obviamente, maior e menor estrago a fé cristã como um todo. Outro ponto é o uso dessas diferenças como armas afiadas e até preparadas contra os próprios irmãos de fé. As vezes essa diferença é diminuida em regiões e ocasiões históricas de forte perseguição a cristãos, levando-os a considerarem menos importantes esses pontos divergentes. Em situação de franco conforto e liberdade religiosa sobra energia para o litígio franco e para a disputa por espaço e supremacia.

Outro caráter das diferenças de crença é o da novidade ou da reafirmação de algo já crido no passado e que foi de algum modo, por algum motivo abandonado na prática. Podemos dizer, quase que sem erro, que a razão é sempre, e até sincera de promover um aperfeiçoamento a fé, removendo arestas ou trazendo um novo brilho, conclamando  as pessoas, os crentes, a uma nova postura ou ação embora o efeito seja diverso, bem como a ênfase recaia em lugares indesejáveis para a própria crença cristã.

Há os que advogam uma "fé simples", outros defendem uma "fé rebuscada" baseada em altos e profundos pressupostos, quase elitizada. Alguns reforçam o caráter visível da fé, outros advogam uma fé apenas mental, teológica por excelência. Tanto num grupo como no outro, e isso parece ser sempre verdade, os "erros" parecem ser grosseiros e pouco ou nada razoáveis. Alguns erros afetam o que aparentemente vemos na liturgia e na prática do dia a dia, outros mais dissimulados só podem ser percebidos com muito estudo e análise dos pontos em questão. Alguns, aparentemente são mais aceitos pelo censo comum do próprio grupo religioso ou fora dele, outros mais sutis são impostos e aceitos a partir de um gosto excêntrico de alguns fiéis, fato mais ligado a temperamentos pessoais ou de lideranças.

Posicionamentos diversos não excluem por simples lógica, por simples possibilidade natural, a existência e a realidade de uma crença ortodoxa correta, diria melhor, uma fé cristã estritamente Bíblica, da qual se diversa, assim sim, esta crença se faz de fato herética. Fato é que chamar a um irmão de fé de herético, é algo comumente feito com "boca cheia", como um xingamento prazeiroso, e isso na boca de crentes ( falamos agora do arraial evangélico e não dos cristãos assim denominados como um todo ). Chamar um pastor, uma igreja de herética significa descredenciá-los como crentes, como pessoas que tiveram um encontro genuíno com o Senhor Jesus e que o estejam seguindo e mantendo uma comunhão pessoal com Ele. Mesmo que , além da posição teológica diferente, haja por trás o simples desconforto da percepção de que "aquele não crê como eu creio e não faz como eu faço" chamar um irmão de herético é diminuí-lo em relação a si próprio, é julgá-lo. Isso não quer dizer que, assim como por uma análise lógica , haja a fé correta, não haja a fé incorreta beirando a irracionalidade. De fato há e julgar os pensamentos não significa julgar as pessoas com base nos seus erros teológicos que podem advir de, desde a uma incapacidade intelectual até uma consciente maldade.

Mas o que é essa heresia afinal? Um erro de interpretação Bíblica maior ou menor, um ponto de vista, ou um sintoma de distância ou de nunca, jamais, tal pessoa ou grupo, ter conhecido e de fato ter comunhão com o Senhor? Podem ser as duas coisas, ou apenas uma delas, sendo que no segundo caso trata-se de algo severamente grave comprometendo a salvação do crente. 

Para nós crentes evangélicos ou a classificação acadêmica que se queira usar e abusar, a vida cristã começa com um encontro genuíno com o Senhor e que continua como vida cristã, com a promessa e a realidade de que "seríamos guiados em todas as coisas". Deus na Sua sabedoria e justiça, diferentemente providenciou um meio pelo qual, nem as diferenças culturais, econômicas, acadêmicas, de gênero, étnicas, de faixa de idade, pudessem interferir na forma como seríamos conduzidos e sustentados na nossa fé. Côncios  disso deveríamos nos sentir seguros que  a correta compreensão das coisas relacionadas a Deus se dariam, no plano individual sem maiores problemas. Ademais, a vida cristã, embora se confunda com a vida religiosa do cristão, não o é. 

A nossa vida consiste em termos comunhão diária com o nosso Senhor e Salvador e isso também não se confunde com a prática de orações formais, cânticos de hinários, reuniões nos templos e em locais de reunião. Nada disso, embora seja, cada uma dessas coisas, partes claramente benéficas de uma prática religiosa cristã, não são de fato vida e comunhão com Deus. Jesus disse claramente que nem o ato ou ação de pregar em seu nome, expulsar demônios em seu nome e curar enfermos em seu nome significaria conhecê-Lo. 

Conhecê-Lo e ter comunhão com Ele é algo que não podemos julgar no outro. Essa comunhão, penso, consiste em você viver todos os seus dias, a partir da sua conversão, como se não estivesse mais sozinho. Você dorme e sente que alguém lhe vê. Você acorda e sente que esse mesmo alguém lhe vê e o acompanha. Você sente que mesmo não sendo o melhor crente, a melhor pessoa, é ainda alvo de uma atenção especial. Mesmo quando não exatamente numa atitude "religiosa evangélica", há alguém a seu lado e você percebe que suas ações e pensamentos divergem ocasionalmente das dela. Do mesmo modo  você sabe quando algo que faz lhe agrada ou que deve fazer algo exatamente naquele momento. Sua mente e seus pensamentos estão sujeitos ao molde que Essa presença proporciona. Nada na sua história é alheio a Ele.E não há nenhum momento em que Ele seja excluído da sua existência. Você sente quando é aprovado e quando seus pensamentos e ações são reprovados por Ele. Não importa onde esteja e o que esteja acontecendo ao seu redor, com ou sem igreja, com ou sem reunião e culto, com ou sem a Bíblia nas mãos, a Sua Palavra está inscrita em seu coração e na sua alma.

Sob esse raciocínio a heresia estaria impossibilitada de subsistir em uma comunhão verdadeira como Senhor Jesus, não que o crente genuíno não pudesse dar explicações contraditórias sobre um ou outro assunto ( os discípulos no tempo de Jesus, e na presença dEle, acreditavam em fantasmas ),mas que ainda que sem a compreensão correta de muitas coisas, na comunhão pessoal, Deus nos ensina o que é mais importante naquele momento. Afinal nem todos são mestres ou tem dom para sê-lo e não deveriam ter a pretenção de sê-lo.

Mas o que causa a heresia de fato à igreja institucionalizada? A heresia, tenha a sua origem onde for ( coisa que veremos em outra oportunidade ) sempre rouba algo importante e revelado claramente nas Escrituras embora tenha o caráter de novidade, de esclarecimento, de purificação da igreja  visível e que obviamente foge totalmente a esse objetivo.

A heresia tolhe o evangelismo embora, aparentemente pareça promovê-lo em um primeiro momento criando uma casta de indivíduos diferentes e acima dos demais crentes por criar elementos diferenciadores e geralmente visíveis que visam e na prática marcam territórios.

A heresia só se impõe a partir da negação de uma verdade Bíblica já amplamente conhecida. Isso ela a faz de duas maneiras: dificultando ou facilitando uma declaração Bíblica. É como se o próprio satanás dissesse: "não é bem assim o que Deus disse".

A heresia surge e peca por detalhar o indetalhado. Há duas formas de se declarar alguma coisa, sintética ou analiticamente. Gênesis 1:1 é uma declaração sintética: " No principio criou Deus os céus e a terra". é bobagem esmiuçar essa declaração reveladora e simples. As heresias surgem nessa tentativa de elevar uma declaração simples a um nível mais alto ou mais profundo ( depende da visão que se tenha - dá na mesma) fazendo que o foco da mesma seja desvirtuado para um ponto secundário e menor, criando inúmeras variáveis.

A heresia não revela nada de novo, não traz exatamente luz nova sobre nenhum ponto, alimentando  tão somente a  vaidade natural de seus adeptos. De fato dá uma falsa compreensão sobre uma série de questões paralizando os crentes em torno dessas questões controversas e levando-os a desdenharem tudo o mais, constituindo-se esses únicos pontos uma bandeira de defesa e de luta. O herético é profundamente vaidoso com a sua descoberta, sentido-se mais ou menos "iluminado" e privilegiado. Só para lembrar, não acho que haja privilegiados mentais no reino de Deus, com revelações privilegiadas, há entretanto privilegiados para o serviço, para obras, para lugares, pra ações estratégicas, o que é outra coisa e ótimo assunto para outra oportunidade.

A heresia pode comprometer a salvação, dando aquele que a acata e ou  repercute a heresia, a falsa sensação de segurança religiosa e de correção na fé. Há dois tipos de adeptos de uma heresia: o que conheceu e teve sua compreensão das coisas de Deus afetada e distorcida por uma heresia e aquele que jamais conheceu a verdade e que por causa da heresia fica da vez mais distante de conhecê-la, a verdade, por cada vez isolar-se do contato com aqueles que a conhecem e por sua proclamação pública.  Esse passa a ouvir somente a sua própria voz e não mais a verdade. Isso porque a o reconhecer que está fatalmente errado teme esse um medo inconsciente de não ser capaz mais de crer. Só que a fé genuína não é um fim em si mesmo mas apenas um meio. A fé genuína é em uma pessoa e não em um modelo filosófico-teológico. Nesse caso se ama a uma pessoa: a Deus. A fé cristã não é uma fé na arquitetura teológica cristã, mas em um Salvador e Deus reais, aos quais nos relacionamos em amor,o que independe de nível cultural, social, econômico, temporal, etc. 

Finalmente é possível errar-se em interpretações da Escritura e não constituir isso uma heresia? Sim. Se a vida cristã fundamenta-se na comunhão como Senhor, posso entender algo de modo errôneo hoje e ter uma melhor compreensão amanhã ou com o decorrer do tempo, isso é a genuína experiência cristã. Quem não tem sabedoria, "peça a Deus", é nos dito nas Escrituras. Há a real possibilidade de não entender algo que as Escrituras declarem e isso é plenamente natural, mas ao que se refere essencialmente, todo crente renascido terá a compreensão de quem é o seu Salvador e Senhor e da esperança e promessas relacionadas a sua salvação. O erro é antes de ter a certeza, e a partir da presunção de saber tudo, sair convencendo os outros que também não sabem, ou sabe menos do que eu, das minhas vaidosas "descobertas".

Conhecimento de Deus e comunhão com o Senhor não podem ser aferidos por uma sabatina acadêmica ou muito menos não acadêmica, mas por uma vida sincera diante do Senhor e a partir de uma comunhão real com Ele. E não há nenhum problema em assumir que não sabemos tantas coisas mesmo relacionadas com a Palavra de Deus. Lembrando ainda que o  "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria. " Sejamos sábios e totalmente tementes a Ele o Senhor de todas as coisas, Perfeito e Santo.

Por Helvecio S. Pereira

FINALMENTE, VALE SEMPRE VER DE NOVO, UM EXCELENTE VÍDEO COM A CANÇÃO " O PRAISE HIM" DE DAVID CROWDER BAND QUE EXPRESSA A COMUNHÃO PESSOAL COM O SENHOR NO DIA A DIA , A VERDADEIRA BASE PARA O CONHECIMENTO DE DEUS.



De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo. 

sábado, 24 de abril de 2010

DESFAZENDO A LÓGICA ATÉICA FACILMENTE

Geralmente ateus zombam, para ser curto e direto, de deístas. Deítas igualmente desprezam ateus, sendo que em muitos casos religiosidade, presuposta fé, esconde uma moral altamente reprovável e detestável. alcançando ou ultrapassando até os pressupostos limites da sanidade, alcançando a loucura. Recentemente um religioso afirmou que terromotos são causados pelo comportamento sexual das mulheres. Veja-se por exemplo o caso de religiosos pedófilos. Nesse embate as justificativas apresentadas por ambas as partes são geralmente as mesmas e igualmente inaceitáveis por ambos os lados que não se deixam demover por uma ou outra razão. Ou seja religiosos, as vezes não avançam no seu objetivo de "provar a existência de seu Deus" e ateus continuam repetindo as mesmas afirmações e tentando, de uma forma ou de outra, fazer os crentes religiosos cairem em alguma contradição.

Entre os cristãos, os que creem na Bíblia, levam mais seriamente a sua fé. Nesse caso ateus tentam desmoralizar e descaracterizarem o livro máximo da fé deísta: a Bíblia. O mais engraçado é que ateus só debatem com cristãos, mais abertos a discussão, até por que se dividem dentro do próprio cristianismo em teologias distintas com pontos comuns e divergentes. com relação aos muçulmanos ateus nem se atrevem a dizer qualquer coisa, pois os islâmicos não admitem nem sequer uma menção que não seja honrosa e respeitosa ao Alcorão, seu livro sagrado. Esquecem contudo os ateus de plantão que o Deus Bíblico é o Deus de Abraão, em essência o mesmo Deus criador do Judaismo e do Cristianismo, o único e absoluto Deus.

Bem voltando ao tema da postagem. Não é tão difícil destruir a lógica do ateismo. Em primeiro lugar Deus não é, não pode ser, objeto de comprovação. Segundo a idéia que a Bíblia nos revela ( e é a que sinceramente  cremos ) Deus é externo a Sua criação. Não pode ser dectado, encontrado, em nenhuma parte do universo, supondo que Ele, Deus,  exista. Não se pode provar nem a Sua existência nem tão pouco a sua não existência. Para tal teríamos que sair daquilo que se supõe racionalmente ser o universo ou toda a matéria. Dessa forma não há argumentos para "provar " a Sua eventual existência e nem tão pouco, note bem ou para negá-lo. A sempre possível possibilidade de se crer ou não na Sua existência, e em ambos os casos, encontramos um caso de fé, de crença em última e absoluta análise.  Temos então o segundo ponto, crentes e incrédulos na existência de um Deus, o fazem por fé única e absolutamente, não por comprovação científica ou filosófica

Dessa forma temos de um lado os crentes ( os que creem na Sua existência sejam esses judeus, cristãos ou mulçumanos ) e do outro um grupo que não crê, "crendo" na não existência de um Deus criador. Admitir a existência ou não de Deus não tem nada de absolutamente "científico" mas de fé.

Você escolhe crer em uma crença ou crer na "não crença". Dai religiosidade ou não religiosidade não é questão de inteligência, informação ou cultura, mas de fé. Se você decidiu não crer na existência de um Deus criador não tenho que provar a você  a Sua eventual existência. O ateu não pode exigir que o crente tenha a obrigação moral, intelectual de dar tal prova, mesmo porque ela é em tese impossível. Parece que o ateismo depende da fé religiosa para se manter sustentando-se e as suas eventuais incongruências. Ou seja o ateísmo só existe porque há um deismo na sociedade. Se alimenta do oposto as suas convicções para sustentar as suas, já que não possui base inteirametne sustentável para a sua posição.

Uma pequena pulga está sobre a pele de um elefante. Se pudéssemos perguntar a pulga se o elefante existe, tal resposta seria impossível do ponto de vista da pulga. Por mais que vagasse pela pele do paquiderme não veria outra paisagem a não ser aquela que já faria parte da sua experiência de pulga. O ateu não vai achar Deus, ou prova de Sua existência, além do que é sucetível a todo o ser humano, o próprio mundo.  Então com que base poderia exigir mais alguma prova?

Porém se a pulga desse um enorme salto e se afastasse do elefante, saisse da sua pele grossa e enrugada, certamente não poderia reconhecê-lo. A sua visão, os seus sentidos de pulga não poderia detectá-lo por dezenas de metros ( necessários para se ver o elefante por inteiro ), ou como nós humanos podemos fazê-lo através do ar atmosférico, por centenas de metros. Fora dessa vida, se há alguma possibilidade de vê-Lo, a Deus, o ateu talvez pudesse ter a prova que lhe falta ou não. Morto não há possibilidade  de vÊ-lo, aliás o ateu nem crê em uma vida além da que tem,ou seja após a sua morte ou após a morte de qualquer ser humano, de simples pulga sobre a pele do elefante.

Há ainda mais um detalhe: há ateus que se dizem ateus por serem avessos e descrentes com a religião ou com alguma determina da religião, como um trauma. São duas coisas diferentes: religião e crença na existência de um Deus criador. Não confunda as coisas. Motivos antireligiosos não faltam nem mesmo aos que creem na existência de um Deus criador, mas isso não é desculpa em absoluto, para se negar a todo o custo a possibilidade da existência de um Deus criador. Abraão inaugurou e legou-nos a experiência possível de uma comunhão entre um reles ser humano e o seu  criador, e criador de todas as coisas, sem a intermediação religiosa institucional. Jesus Cristo também, embora seja um assunto para tratar-se em outra postagem. Jesus disse de si mesmo: "Eu Sou o caminho, A Verdade e Vida, ninguém Vem ao Pai a não ser por Mim."

Voltando a pulga, para saber ou não da existência do elefante, necessitaria ela, a pulga, que uma outra pulga que já conhecesse o elefante, e não só ele, as pradarias Africanas, toda a selva, o continente e a própria terra, lhe falasse em linguagem de pulga, para que a mesma pudesse entender tudo aquilo que  é improvável  sob a sua ótica limitada de simples pulga, e revelasse as coisas que ela, como simples pulga não poderia por si só alcançar  compreensão. Um ateu é, de fato tão crente quanto qualquer religioso. A determinação exercida nesse tipo de, diríamos, anti-fé, chega a ter ares de religiosa. Só que um crente sem nenhuma esperança.

A sua vida é a vida de alguém que apenas cumpre um papel em uma peça sem conhecer o roteiro, o autor, e a quem se destina o espetáculo. Nésciamente aguarda o fim da sua participação, nem o fim do espetáculo. Um dia, de repente a sua fala e a sua participação se estinguirá, sem lógica alguma, sem nenhuma razão. Não quer isso dizer que todos os religiosos e crentes estejam totalmente certos e que sejam todos melhores que você, mas certamente você escolheu estar bem mais no escuro que eles, exercitando digamos, um mesmo tipo de fé ao contrário, sem perguntas, sem questionamentos, presunsosamente autosuficiente, sem nenhuma esperança ou sentido.

Não digo isso para vencê-lo em um embate sobre a existência ou não de Deus. Contrariamente não quero  demovê-lo, mesmo por que não posso, assim como você não pode provar a sua posição. Essa postagem é apenas para situar a questão em outro patamar. Deus não é objeto de uma disputa em torno de sua existência ou não existência. Se existe é uma pessoa, um ser e como tal que certamente tem uma opinião sobre eu e você mais do que qualquer um de nós tenhamos dEle. Pense nisso. Boa sorte.

Por Helvecio S. Pereira

domingo, 18 de abril de 2010

DEUS NÃO PRECISA DE TEMPO!

Nós os que cremos nos julgamos melhores do que os que não crêem na compreensão das coisas de Deus, e do próprio Deus, e isso parece correto, já que dentre os que não crêem, há os que vão mais além em sua incomprensão, negando-Lhe até a Sua  existência. Devemos entretanto aceitar a idéia que daí, o fato de  compreedermos a Sua vontade, alcançarmos os Seus pensamentos, aproximarmos essa idéia do que Ele ( Deus ) realmente é, conforme revelado nas Escrituras há, de fato, há uma longa distância, muitas vezes, a despeito de nosso discurso e práticas religiosas. Vale para todos nós, cristãos de todo o tipo e crentes evangélicos, de fé mais teológicamente correta e Bíblica.

Muitas vezes nos aproximamos mais dos teólogos judáicos contemporâneos de Jesus, que cá entre nós, não ficaram com boa fama nesses últimos pouco mais dois mil anos. Calvinistas e Arminianos ( mais os Calvinistas contestando os Arminianos ) debatem a Soberania de Deus principalmente e parece "xique" dizer que tudo acontece graças unicamente a Deus, incluindo todo o mal e desgraça que a despeito do pecado e mesmo em meio a ele, temos a clara consciência de que é algo a ser renegado.

Para os Calvinistas Deus não pode delegar liberdade liberdade as Suas criaturas. Levado as últimas consequências o que dizem, um estuprador comete o estupro contra uma vítima feminina só porque Deus ( o Deus de perfeito Amor ) o fez cometer tal pecado. Não posso escolher amá-Lo simplesmente porque não tenho poder de escolha. Se O amo, se me arrependo é por um ato dEle. Ele me fez compreender, e dizer as palavras certas ( depois de ter causado muita desgraça, de todo o tipo ). Ele é o autor do roteiro completo e ainda me culpa legítimamente por isso (?!). Tudo é um grande teatro, um enorme e perfeito teatro. Esse deus calvinista ainda que aparentemente reconhecido em sua grandeza teológica não pode algo: não pode deixar de fazer essa farsa. É prisioneiro de algo que Ele mesmo cria e não pode evitar o mal que supostamente abomina. É prisioneiro de algo que fatalmente e "livremente" criou.

Cristãos que se autodenominam legítimos, negam declarações Bíblicas importantes, alegando todo o tipo de explicação que vai desde o erro dos escritores a catastróficas traduções sem deixar de dar a entender a ignorância dos antigos em contraposição a "sapiência moderna". Os crentes na suposta teoria da  evolução, quando concebem a existência do Deus Bíblico ( a maioria zombeteiramente o negam ) pressupõem um Deus  escravo do tempo, sem o qual nada do que faz ou cria , atinge uma maturação. Mas um tempo terráqueo baseando em nossos dias e anos. Quantos milhões, bilhões e trilhões de anos ou mais para surgir tal coisa e tal coisa e tal coisa. O funcionamento do universo é tão perfeito em meio a um aparente cáos, que se algo pequeno der errado toda a sua arquitetura entra em franco e irreversível colápso. Se alguém o fez e eu creio que foi Deus, o anteviu antes dele ( universo ) vir a existir. Daí a declaração e o registro de que "viu Deus que era bom" ( livro de Gênesis várias vezes ) não é  uma constatação de que "deu certo", pois Ele como Deus , soberano e absoluto, não necessitaria dessa constatação, mas de uma registro de prazer com algo que já se saberia ser ou funcionar daquela maneira.

A evolução é uma falácia. Deus não precisa de tempo para fazer nada, embora possa , do nosso ponto de vista , dispor dele, o tempo. Como absolutamente Todo-poderoso, pode Ele dispor a Sua vontade, do tempo ou da falta dele. A maneira como Jesus fez os Seus milagres nos dão essa idéia. Voltaremos a esse assunto em uma outra postagem. O Senhor nos abençôe e nos faça entender melhor a Sua Palavra.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

A IGREJA... O QUE É UMA IGREJA? ( OU QUAL É A IGREJA DO SENHOR JESUS? ) atualizada e revista!

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A IGREJA
A postagem a seguir, estava quase pronta e tratava de um importante e urgente assunto e... apagou de repente no servidor, um erro e o salvamento automático se deu exatamente um segundo após o texto desaparecer da janela de edição da postagem...enfim, vamos lá. Essa tem que obrigatoriamente ficar melhor. Que abençoe muitas pessoas e jogue luz em muitas mentes. Em nome do Senhor Jesus.

A minha consideração, inicialmente escrita, era primariamente sobre a palavra ou o significado da Igreja como fenômeno na sociedade. A palavra Igreja é uma tradução de “eclésia”, palavra grega que significa assembleia. Assembleia, consultando bons dicionários, significa grupo de pessoas eleitas ou o lugar onde esses eleitos, homens e mulheres se reúnem. Há um uso mais corriqueiro e popular do termo que é o edifício, a construção, o local, ainda que seja apenas um salão, um espaço, onde as pessoas religiosas, os fiéis, se reúnem, se encontram para uma reunião ou liturgia . Modernamente, ou melhor dizendo, atualmente, pode significar, determinada religião cristã, denominação, ministério e teológica mente, situação, ou estado de determinada classe de pessoas ( um outro assunto para um outro momento).

Em minhas visitas por sites e blogs, autodenominados cristãos-evangélicos, a minha surpresa não tem sido a mais gratificante. O mau uso das ferramentas e das enormes e sempre novas possibilidades, fazem na grande parte das vezes, a ponta mais visível do iceberg, uma maldição ao invés de benção, para os novos crentes e para os com anos de estrada. Visitando um desses blogs ou sites e clicando em um dos muitos links de blogs parceiros, visitei um deles. Vale lembrar que a possibilidade de parceiras, institucionalizada naturalmente, possibilitando que um grande número de pessoas visitem igualmente um grande número de sites e blogs relacionados ao mesmo assunto e com- na maior parte das vezes- mesma visão, opinião e valores, agrega um monte de gente, de autores, críticos, que analisando-se profundamente não tem tanto em comum, muitas vezes mais e profundas divergências, que apenas explicado pelo efeito comportamental chamado e”efeito manada” se juntam para atirarem pedras em alguns mesmos alvos.

Pois bem, um deses blogs, é alimentado, quase que diariamente, como o meu (  rs,rs,rs,rs )  com assuntos polêmicos dentro do cristianismo evangélico. Como na imprensa secular, prática tradicionalmente institucionalizada, há sempre um a "bola da vez”, para a qual postagem concorrem todos os leitores ávidos, não por edificação, mas por verem os erros cuidadosamente analisados por uma mente primariamente privilegiada e por uma prática cristã que a recomende ( geralmente contrária a tudo que todos os dias se publica- o cara é perfeito desde há muito tempo, pois não há novidade que o tal não repudie com destreza e história de vida – embora o autor “humildemente"  não admita.

Inflamado no meu senso de justiça, e como não sou exatamente ignorante sobre o assunto, posicionei-me duramente contra as suas reflexões, que cá entre nós, não eram, embora organizadas, suficientes para demonstrar o erro que apontava no outro crente como ele. Aliás até corroborava. Tratava-se e trata, pois a sua posição endurecida não mudará, do mais puro preconceito, do que chamada e aceitável análise teológica. Bati duro em meu comentário referente a postagem em questão, mais mesmo, pelo estilo do referido irmão em escrevê-lo. Quem bate prazerosamente deve ser capaz de levar umas boas bofetadas, pelo menos é assim a ética dos bons atletas.


A reação do mesmo veio carregada de ofensas diretas e indiretas, presumíveis e não presumíveis, armas mais imediatas de quem não tem realmente argumentos inteiramente válidos para defesa legítima de suas posições. Parece chavão, bordão, mas eu também não sou dono da verdade, mas a defesa reflexiva que faço das minhas posições são demonstradas, com certa razoabilidade, possibilitando que o leitor, mesmo que discorde completamente de mim, articule as suas próprias ideias e posições,  o que fatalmente o levará a ter argumentos mais fortes, mas razoáveis e lógicos, contra a minha posição, fortalecendo as suas próprias, ou reconheça como mais válidas as minhas afirmações. Trata-se de um processo inteiramente natural. Não preciso e nem há nenhum valor em ganhar-se uma disputa de ideias no grito. Mesmo porque noventa por cento ou mais de nossas afirmações, não são originalmente nossas, repetimos o que ouvimos, lemos e constatamos através de outros. O mérito pessoal pode ser apenas o de organizá-los e e o de rearranjá-los de modo mais claro, convincente e menos contraditório. Isso tudo porque Deus nos criou seres sociais e nosso aprendizado de dá exatamente uns com os outros, de forma mais ou menos atrituosa, mas assim se dá.

Voltando ao blog do irmão, ao qual perdi a oportunidade de amizade, mas que teve a ética de publicar o meu comentário, fato que reconheci dizendo -lhe exatamente isso em um segundo comentário ( acho por que principalmente que só puxa-saco, posta comentários lá, sempre elogiosos e concordes com a sua falazada – pode ele bater em alguém mais proximamente e que iria ler o que ele escrevera ) o que não farei novamente, por educação, coisa que deixei claro para ele no nosso breve interlóquio. Em seu blog ( o qual não darei o nome aqui, por duas razões, o debate de ideias se daria no web espaço de forma impessoal, e a meu ver, não abençoa de fato as pessoas, sejam crentes novos, antigos ou a não crentes ), o tal irmão destila uma diária artilharia contra tudo o que se inclua na compreendida igreja evangélica. Quase sempre há uma bola da vez. Não há como chutar cachorro morto. Ele mesmo parece admitir isso quando não aponta eros do catolicismo, espiritismo, testemunhas de jeová, mórmons ( palavras dele e justificativas dele ).

Em um de suas postagens reproduziu uma breve história da implantação em terras brasileiras, da primeira Igreja Batista do Brasil. O material com boa probabilidade de ser verdadeiro, do ponto de vista secular, é quase inócuo mas do ponto de vista do crente é bombástico. Conheço um bom número de pastores batistas de Igrejas Batistas históricas ou tradicionais, que se sentiriam desconfortáveis a ponto de rejeitarem a história de uma denominação com alto nível de aceitação dentro da esfera religiosa, entre católicos, espíritas, muçulmanos, e secular incluindo ateus. O referido irmão ( sim é irmão, pois semelhantemente a nossa família, em que não escolhemos como serão os parentes sanguíneos, a igreja, reconhecida como significante de família e corpo, não nos dá a liberdade de escolhermos os seus membros – quem julga é o Senhor ) se esmerou em espalhar autênticas pelotas de estrume humano no ventilador. Eu, que graças a Deus fui alcançado pela benção do evangelho ( primeiro minha saudosa e valente mãe, que morreu salva- Aleluia!- pelo mesmo evangelho e depois eu ) em uma Igreja Batista, com uma história recomendável e frutos fartos durante a sua breve história ( cinquenta anos ), não me lixei pelo que lá está publicado, mesmo sendo verdade.

Aliás o tal irmão dedicou dois ou mais "post" sobre o título "afogando-se na lagoinha" com referência um endereço para baixar um suposto vídeo, com base no qual pondera as suas reflexões difamatórias. São os ministérios da Igreja Batista de Lagoinha totalmente irreprensíveis? Claro que não. Mas pessoas estão conhecendo a Cristo lá, centenas todas as semanas. A s Escrituras, inclusive dão  claramente a estratégia ideal de resolver esses assuntos, essas diferenças. Implodir o prédio para consertar uma janela é algo impensável e nada  razoável. Até asseverei que o que ele diz, não o diria frente as pessoas criticadas e ainda mais se as conhecesse de fato. Confrontei-o dizendo que ele, o seu pastor, poderiam muito bem convidar todas as milhares de pessoas para deixarem, segundo ele e seus capichas, as espeluncas teológicas travestidas de igrejas, e irem todas elas, as milhares, para serem consoladas, curadas, libertas e ensinadas na sua igreja perfeita. Nada me respondeu sobre o assunto.


A igreja é portanto uma assembleia. Nada contra, mas é absolutamente redundante, e portanto desnecessário, o nome “Igreja Assembleia de Deus”, no fundo se está dizendo “igreja, igreja de Deus. O mais apropriado seria “igreja evangélica, assembleia de Deus, cujo significado seria: uma igreja evangélica, cujo nome é Assembleia de Deus. Bem mas isso não é, definitivamente, o mais importante. A assembleia, portanto a igreja ( eclésia – do grego, língua em que o Senhor Jesus proferia parte de seus ensinos, aos romanos e aos gentios- o aramaico era utilizado por ele para falar os israelitas e cuja língua foi escrito todo o Novo Testamento, ao qual sempre que posso me refiro a ele como Nova Aliança, por razões teológicas e que finalmente não faz a mínima diferença. Uma assembleia é constituída de eleitos e que em nada tem a ver com a predestinação, que é Bíblica, não do ponto de vista calvinista.

A predestinação Bíblica abordada por mim em outra postagem, refere-se a algo que Deus tenha destinado a alguém para ser feito, no passado com relação ao Israel e no história da Igreja de Cristo, para provê-la de recursos, avivamento e promoção da efetiva pregação do evangelho. Como excelentes exemplos e portanto claramente apropriados temos as personagens de Moisés, o grande legislador e escritor do pentateuco, e libertador da escravidão do Egito; José do Egito,aquele que iria ser o grande mordomo, em época de menor provimento de alimentos aquela região do mundo, para vários povos, o próprio Egito e para Israel e sua família, a base do que seria a futura nação de Israel; Esther e seu tio, como aqueles provisionados por Deus para preservar os judeus em terra e nação estranha contra os inimigos do povo de Deus; Maria e José, respectivamente como mãe e padastro do Jesus homem; Saulo como substituto de Judas e principal organizador da igreja pós acessão do Senhor aos céus, humanamente falando e muitos outros exemplos que poderíamos trazer a nossa memória. Predestinados para uma missão dentro do plano de Deus. Não que Deus os tenha antevisto.

O tempo é uma janela apenas para nós, não para Deus que tudo vê e conhece. Já eleição é o estado de graça, de favor imerecido que o crente só se coloca após o conhecimento e aceitação da mesma, através da pessoa de Jesus Cristo. Crendo nEle e aceitando-o como único Mediador, Salvador e portanto Senhor. Deus passa a vê-lo, esse homem ou essa mulher, com privilégios que outrora não tinha, incluída aí a salvação plena pela graça, mediante o sacrifício que foi a vida e a morte de Cristo Jesus na cruz do calvário.

É inútil e desnecessária, mediante a revelação bíblica entre arminianos e calvinistas, embora uns estejam mais certos que outros em relação a esse tema. Se você leitor der uma olhada na minha postagem anterior, em que cito, um excelente resumo das diferenças entre evangélicos, diferenças mais ou menos contemporâneas, você sabiamente abandonará de vez, aquele ideal de unanimidade alimentado infantilmente por muitos. Deus certamente despreza as nossas nomenclaturas e o clima criado e prazerosamente alimentado por muitos de nós em torno de coisas que nada tem de espirituais e pelas quais não somos, absolutamente, aferidos espiritualmente por Deus.


Voltemos ao pesado blog do tal irmão ao qual na última conversa via comentário prá lá e comentário prá cá - após ter afirmado que não cometeria a indelicadeza de postar novos comentários contrários a sua sincera opinião e que as nossas ideias divergentes em nível de impessoalidade se cruzariam e se manifestaria no espaço da web e nada mais – chamei de, no meu comentário dirigido a ele o autor da postagem e dono do blog, como “sôpa teológica-religiosa rancorosa”. Sugeri-lhe que ao invés de produzir tamanho conteúdo irresponsável, uma verdadeira metralhadora giratória, que além de matar a fé de novos crentes, tripudiar em cima de outros, dividir , seccionar, sob o pretexto de denunciar e mostrar a verdade, alimenta o que há de pior , mesmo em corações que se dizem cristãos e crentes evangélicos: ver o mal no lote alheio.


As “bolas da vez” são sempre peixes graúdos ( segundo a visão de alguns, até compreensível ) e de gente que está se mexendo, fazendo algo, e bem ou mal fazendo, essa é a verdade, alguma coisa. Partindo-se do princípio que a convivência religiosa e particularmente de crentes de mesma religião nunca foi e não é pacífica em nenhuma época ou lugar do mundo, não é agora em pleno século XXI, faltando cinco minutos para o relógio do Apocalipse, que alguém ache que as coisas serão mais fáceis. Igreja Universal do Reino de Deus, R.R. Soares, casal Hernandez da Igreja Renascer, Silas Malafaia, Igreja Batista da Lagoinha e agora o Apóstolo Valdomiro Santiago – sem falar da igreja Sara Nossa Terra, Quadrangular – aparentemente deram uma freadinha e não fazem jus ao gasto da pólvora teológica. Aliás, humildemente, o autor das postagens e dono do blog, reconhece não ser pastor, teólogo, desconhecer calvinismo e arminianismo ( aliás, palavras dele “ não quero nem saber”)  não ter gurus teológicos importados, ler apenas a sua Bíblia ( essa parte é ótima - mas deveria lê-la por inteiro, incluindo não desprezar a postura do sábio Gamaliéu ) e ter, na minha opinião um foco em apenas abençoar as pessoas, sejam não-crentes, crentes, evangélicas ou não, e de que igreja forem.


O cara, é contra tudo, cachorro louco, G12, dança, curas...em uma de suas falas incoerentes só para dizer minimamente, quando questionado se já expulsou algum demônio, disse que sim, mas sem o estardalhaço do Valdomiro Santiago e assemelhados. Falta-lhe lembrar da Bíblia, o próprio Jesus ao expulsar demônios do gadareno, esses clamavam em alta voz “por que vieste nos atormentar antes do tempo”, o que Jesus os advertiu para que calassem e declarassem o seu nome ( legião por que eram muitos que naquele corpo estavam )sendo pedido, por eles os demônios, logo após, que Jesus lhes permitissem entrar em uma legião de porcos ali próximos, o que lhes foi permitido.


Os porcos, organizadamente debandaram em direção ao mar, naturalmente em fila indiana, como fazem os porcos ordeiramente e educados como crianças excelentes, não é mesmo? Os porcos suicidaram-se no mar a vista de todos, incluindo os revoltados donos dos porcos que devem ter tentado detê-los. Se isso não for um “espetáculo” não imagino algo maior. E o que há de errado nisso? Nenhuma manifestação de amor pelas curas ali acontecidas. E olhem que não se tratam de apenas cadeiras serem erguidas, o que pode sem conhecer os envolvidos cheirar a farsa, ( não acho que seja o caso ). São pessoas pobres e outras até ricas, pelas quais a saúde pública e até caríssimos planos de saúde não pode transformar-lhes o sofrimento e aplacar-lhes a dor. Tumores, membros apodrecidos, cânceres, tumores, abcessos, libertação de drogas, crime, adultério, perdão, casamentos de amasiados, de divorciados com a mesma  esposa e marido, falidos, joãos e marias ninguém.

Os inimigos dessas maravilhas são inimigos de Deus, semelhantemente aos fariseus e saduceus, que criam de forma diversa, concordaram numa coisa: no suplício de Estevão, o primeiro mártir cristão. Não bastava o cego ver, diziam os fariseus essa cura é pelo espírito de belzebú. Nem uma reação de amor aquele cego, limitado miserável, que agora podia ver os céus, as pessoas, andar, mudar de cidade, trabalhar e se manter sem depender da misericórdia alheia. São esses do contra pelo fato de serem simplesmente  do contra, gratuitamente. Talvez se vivesse no tempo de Jesus, diante do mestre e vendo os seus prodígios, se alinhariam exatamente do outro lado da linha, dos que não criam e contribuíram com ódio para a Sua morte na cruz, sob o pretexto de defenderem a honra divina. Nada parece ter mudado.

Eu como crente, pode alguém falar mal, no caso, da Igreja Batista em que sou membro, no caso Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, prezo a sua história, a pessoa digna de seu pastor a trinta e cinco anos, tenho ressalvas relacionadas a muitas coisas e empreendimentos da mesma hoje da mesma forma que aplaudo outras inciativas. Não tenho poder de ingerência ou maior influência em seus assuntos embora tenha acesso livre a pessoa do meu pastor. Mas não estou nem aí para o que alguém possa difamar, denunciar ou dizer qualquer coisa acerca dela. Não porque seja conveniente negar as minhas ligações afetivas e teológicas com ela. Deus a mantém ou não. O Senhor Jesus conhece as suas obras e as aprova ou não , to tempo dEle. Ele é capaz de cuidar de sua obra. A mim convém cuidar para que eu não caia e seja reprovado, ou melhor dê fruto conforme a sua vontade. Não sou “batista” antes de tudo.

Sou crente no senhor Jesus, embora grato a ao Senhor pela Sua igreja que não é exatamente a igreja Batista de Lagoinha ou nenhuma denominação, ministério em particular. Daí eu posso me alegrar, sinceramente, quando alguém conhece ao Senhor, seja em que igreja for, independentemente da pregação, do pregador, do conhecimento escolar e teológico, da liturgia, do tipo de reunião, da classe social dos membros, etc. Uma tal de futura pastora ( Deus livre o mundo dos ministérios, sim, que nascerão por mão ministros como ela- e há muitos chegando ) passou uma tarde na Igreja Mundial do Poder de Deus, para fazer um relatório para a sua instituição de formação teológica acadêmica- fato obrigatório nos currículos, que minha esposa com muito mais experiência que essa fulaninha pretensiosa, fez várias vezes, em várias igrejas incluindo católicas, católicas carismáticas, centros e uniões espíritas, incluindo uma mesquita, etc – alinhavou algumas presunçosas “observações” acerca da reunião na Igreja de Valdomiro Santiago ao que vários irmãos fizeram coro, zombando, ridicularizando sem apresentar argumentos presumivelmente teológicos.

O dono do blog afirmou zombeteiramente : “como você aguentou?” certamente o tal não aguentaria para sua própria surpresa, uma tarde andando com Jesus. Caso os futuros bacharéis e patéticos pastores e pastoras desse “naipe” não saibam, se as suas faculdades teológicas que oferecem “pós -graduação” em “cartas paulinas” entre outras e “doutorado em eclesiologia” que a igreja primitiva, a do tempo de Jesus e o grupo de discípulos durante as suas andanças, era estética e organizacionalmente intragável. O culto evangélico moderno é outro coisa menos, na maioria das vezes , o lugar onde o “Espírito de Deus encontra liberdade e haja  liberdade para a operação plena de Deus.”


Nem uma vez, uma vezinha sequer uma linha, que seja duas palavrinha que fossem, duas palavrinhas sinceras, resultado de lágrimas que corram nos olhos por alguém que comprovadamente ser curado e ter o seu sofrimento acabado. Não estou falando de cadeiras de rodas levantadas para o ar. Embora seja verdade fica para muitas pessoas a desconfiança natural de que foi apenas uma encenação. Falo de fotos, de tumores, de moribundos, de histórias com início , meio e fim.

Ainda nos comentários, mais alguém argumentou - mais uma puxa-saco de plantão, mencionou que o dono do blog havia gasto o seu tempo ( a julgar precioso )   com alguém que não entende nada e que nem sabe do grande trabalho que ele ( o dono do blog )  faz na área da escatologia (!?!). Deixaram escapar, com aplauso dos demais irmãos em coro, que a tal igreja e o tal Apóstolo Valdomiro Santiago, tem dificuldades enormes em atingir as camadas mais "esclarecidas" da sociedade com a sua mensagem. E que as pessoas que dão o seu dinheiro para os referido ministérios são "trouxas". Inconscientemente cultuam as classes mais educadas, seus valores e estética e desprezam tudo que reflete os níveis sociais mais baixos. Pergunto isso é cristão? Jesus , o Senhor Jesus afirmara certa vez: "aos pobres é pregado o evangelho".



A MINHA POSIÇÃO


Alguém a essa altura pode perguntar legitimamente, por que a minha insistência em defender a Igreja Universal, R.R.Soares ( não as pessoas exatamente - quem as defende se elas se mantém dignas disso é felizmente o Senhor   ), Igreja Renascer, Valdomiro Santiago, etc é tão contundente? Seria eu um desleixado teológico, um aficionado do oba-oba, mais uma novidade no cenário evangélico? Bem primeiro, as "novidades" não são de hoje, pós internet, e são tantas e desastrosa eu nem pagaria a pena enumerá-las e ressussitar umas tantas que já cairam no esquecimento ou a prática ou os  seus praticantes determinaram o seu fiasco. A resposta é simples. A igreja não é a denominação, nem a teologicamente imaginária e até criativa definição de igreja segundo a teologia católica ( todo católico sabe ou deveria saber que a justificativa para o bizarro "purgatório" é a chamada "igreja padecente" e que essa somada a "igreja triunfante" - e que a soma das duas dá a  chamada " igreja invisível " )...é papo para teólogos regarem a vinho ou cerveja ou churrasco, horas e horas de papo inútil - já que grande maioria não é convertida e muito menos renascida daí a mensão a qualquer coisa que alimente as suas conversas bizantinas.

A igreja de Cristo é o Seu corpo, as Suas mãos e pés, a Sua mente, que materializa a vontade do Pai na terra como é feita nos céus. Se você for a alguma igreja que se auto-denomine cristã, incluindo a Igreja  Católica Romana, cristãos serão concordes em afirmar essas coisas. Parece  poético, uma figura de linguagem apenas. Não é ssa a minha afirmação. Enquanto igreja e parte dela, assembleia de eleitos, Jesus irá ir onde as pessoas estão através de você. as não é só isso, irá levar a cura através de você, fisicamente, a palavra saida de sua boca com vista à salvação de um perdido, deverá ser, não poeticamente, a pópria Palavra do Senhor Jesus. A sua mente deverá ser a mente de Cristo com aquilo que o Senhor e não nós, eu e você de forma natural privilegiamos.

Assim como uma pretensa vida monástica não redunda, necessariamente em uma comunhão com Deus, do mesmo modo um ministro evangélico com uma vida absolutamente normal, que se sente e comente acerca do futebol e o campeonato, que jogue uma sinuca, baralho, xadrez, que assista filmes de terror de vez em quando ( não estou falando de coisinhas, é apenas, de fato o é  uma lista aleatória ), portanto sem desenvolver a "mente de Cristo", não reconhecerá o agir de Deus no mundo e se guiará por outros elementos, digamos mais culturalmente aceitáveis, válidos para esse mundo. Esse tal não será jamais usado por Deus do ponto de vista de Deus. Terá uma vida religiosa, evangélico-cristã que apenas satisfará o nosso padrão de cultura religiosa evangélica brasileira, e só. Se você pertence a uma "igreja", local, denominacional, uma comunidade, uma religião ainda que cristã, ainda que seja capaz e devidamente ferramentado teologicamente para abordar questões religiosas do ponto de vista ainda que Bíblico, e dentro de uma cultura evangélica-religiosa, mas não vê como Cristo, não pensa como Cristo e não age como Cristo você não age, não milita, não testemunha e portanto não opera nada como Igreja de Cristo.

Se você é realmente de fato, igreja de Cristo, o que ele faria presencialmente entre nós, o fará através de você, seja você culto, simples, pobre, rico, feio , bonito. Não se trata de nenhuma evidência estética temporal, prática-cultural, mental-bancária ( referente à algum tipo de educação ). É bom que tenha e use a favor de sua vida cristã, pois literalmente seus diplomas teológicos  e o maior ou menor volume de informações pseudo-religiosas não valem nada nesse cenário espiritual. Não o aproximam um milésimo de milímetro sequer  de Deus, fazendo-o ( a você ) , de certa forma  mais capaz de fazer a sua obra.


Finalmente reconheço a validade de qualquer um que envergonhe o inferno ( entenda-se satanás, pessoalmente e o mal ) e demônios e espolie-o das muitas almas expostas diariamente a seu cativo no afã inglório de manifestar à criação que o projeto dEle, Deus o eterno, em relação ao homem foi um fiasco e fracasso. Entre os que de algum modo apontam para Jesus e sua salvação e para os que desnudam a igreja que podem ver impiedosamente, servindo sim aos propósitos satânicos. Prefiro os primeiros, não por que sejam melhores e irrepreensíveis, mas por que os últimos são estorvo, na maioria inúteis, não apresentam nenhum dos frutos que idealmente louvam. A igreja é a assembleia formada por eleitos com s quais o próprio Senhor se relaciona pessoalmente. cada um de nós é, ou deveríamos ser, um templo e habitação do Seu Santo e Eterno Espírito que nos guiaria em todas as coisas. Amém. Aleluia.


FINALMENTE:

É evidente que essa postagem não é uma postagem teológica, até porque essa foi a intenção em abordar os fatos e a mais palpável realidade, no nosso caso brasileira. Afinal o que é, e quem é essa igreja? Um  denominação, uma igreja local, crentes sob a direção e tutela de um líder máximo da denominação? Um grupo que assume certa teologia tida por eles como a mais correta e até perfeita trazendo todas as respostas? O templo? O local de reunião? As duas coisas separadamente ou as duas coisas que se completam? Pode ser ainda o conjunto de pessoas em todas essas igrejas tidas por todos ( olhando-se a outra denominação, a outra igreja e a outra liderança ) e com uma mesma marca especial, a marda do novo-nascimento e de uma fé sincera firmada numa paixão inegável pelo Senhor Jesus, senhor de todos nós?  Se tal é a resposta não deveríamos repensar a maneira como nos vemos, nos vemos o outro crente e como nos reconhecemos numa guerra real e franca, sem descanso contra as próprias trevas e contra os próprios demônios chefiados pelo próprio Satanás, o pai da mentira, o que veio para roubar, matar e destruir a todos nós se pudesse? Isso não nos faria recuar do nosso esforço inútil contra nós mesmos, já  que segundo as próprias palavras do Senhor Jesus, um reino dividido não subsiste? pensemos nisso urgentemente!


Por Helvecio S. Pereira

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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A MALDADE POR TRÁS DA FÉ

Provérbios 2:11
O bom siso te guardará e a inteligência te conservará;

A internet, a web enfim, tem se revelado como uma importante possibilidade de comunicação e de expressão de idéias. São encontradas na rede todo o tipo de manifestação de idéias e de comportamento. Há informação de todo tipo, diversão, pornografia, verdades, mentiras, etc. A manifestação da fé igualmente é compartilhada como consequência natural, já que o ser humano, como ser social, compartilha aquilo que acredita ter ou crer. Todas as religiões praticamente, todas as crenças, tem em alguns aficionados pela tecnologia, uma ferramenta capaz de registrar e dar formato a recortes de sua crença, à utilização da nova ferramenta e mídia.

O cristão não ficaria de fora, apesar de historicamente, por medo, haver se mostrado mais resistente a novas tecnologias. Primeiramente foi o rádio, depois a televisão e por último a internet, sem contar a resistência na inclusão no culto de novos instrumentos musicais e novos ritmos. É até cômico o mais recente apelo do papa católico, Bento XVI, a seus padres dizendo “ por Deus tenham um blog.” O crente evangélico ávido por proclamar o evangelho ao maior número de perdidos é uma personagem , graças a Deus, bastante ágil na utilização das diferentes possibilidades da web tais como podcasts, blogs, orkuts, twiters, etc.

Contudo na minha ávida peregrinação pela web, por gosto, que virou parte de meu trabalho profissional, me deparo com diferentes e não poucos blogs e sites evangélicos, quwe não são poucos no sibespaço da web. Criados e sustentados, na maioria por leigos, membros de igrejas de diversas idades, na imensa maioria homens, de diferentes denominações, confissões, gostos estéticos, musicais, etc. Há também sites e blogs de instituições teológicas, ministros, pastores, missionários, bispos, apóstolos, alinhados em diferentes teologias. Há sites de notícias ligados ao segmento evangélico, de humor, de testemunhos, de evangelismo, de fofocas, de serviços como Bíblias on line, dicionários bíblicos, materiais diversos grátis, como cds, e-books, aplicativos como editores de sermão, Bíblias eletrônicas, etc. Há também uam variedade de sites de vendas de produtos criados e consumidos  apenas pelo segmento de cristãos evangélicos, etc. As possibilidades são imensas e novas utilisasões surgem a cada dia.

Quero, entretanto me ater a algo que me incomoda: a maioria deles não é benéfica ao neófito na fé. Muitos são de efeito nefasto naquele que conheceu a pouco tempo a Palavra de Deus. De fato, muitos deles, o que  neles aparecem ou o que é colocado, não tem o objetivo claro de trazer a edificação da fé de quem acessa o blog ou site. Muitas vezes não é por maldade, quero acreditar, mas pela avidez, presa de expressar indistintamente o que vai no coração de quem produz o texto, enfim a mensagem, a notícia. No trabalho, na família, há , na maioria das vezes a possibilidade de se consertar uma declaração feita, se desculpar, dizer de outra forma. Na web como na mídia de massa em geral não há volta. Semelhante a uma flecha lançada, um tiro dado, não se pode mudar o seu curso e haverá uma consequência irremediável.

Meu sogro morreu com mais de noventa anos. Deve ter conhecido ao Senhor  Jesus com mais de setenta. anos de idade. Abraçou a fé no Senhor e o amou até o fim, ainda que nos últimos dois anos houvesse uma degeneração da sua mente e tenha ficado impossibilitado de fazer o que mais gostava: ler sua sua velha Bíblia. Quando o conheci, e alguns anos após casado com a sua filha, eu usava cabelo grande, como até hoje ( um dos genes que não herdei, pelo menos é o que parece até hoje é o gene da calvície ) e meu sogro algumas vezes me mostrava biblicamente, graças ao apóstolo Paulo, que eu deveria cortar os cabelos. De tanto ele falar, na verdade não falava tantas vezes, um dia como sou formado em Arte Plásticas,  fiz curso de estilismo e tudo o mais, expliquei-lhe que a gravata é um acessório masculino de símbolo fálico ( o que é plenamente verdade ). Não satisfeito ainda lembrei-lhe da perfórmace daquele comediante brasileiro o “Cocada” em que a sua gravata levantava toda vez que passava uma moça bonita. Para arrematar ainda dei-lhe o golpe final, mostrando a diferença e o motivo de padres e pastores de igrejas históricas usarem antigamente o colarinho ou gola clerical. Obtive em minutos a vitória! meu sogro nunca mais falou do meu cabelo e nunca mais usou gravata. Até o fim de sua vida, enquanto pode decidir por si mesmo, usava terno e  camisa social abotoada até em cima, sem gravata.

Foi uma vitória do discurso bem feito, incontestável, uma defesa de posição legítima, mas maldosa e egoista.  A visão de uma congregação de homns de ternos  xadrezes e cabelos cortados a máquina um não me agradavam como a visão dele de uma igreja de homens cabeludos e barbudos também lhe desagradava. Derrotei a igreja que simplesmente me incomodava e da qual estéticamente não me identificava. Se essa discussão fosse resultado de um concílio que impacto teria em todas as demais gerações não é? No momento parecia que valia a pena. Tratava-se de um grande serviço à causa da igreja de Jesus,  enfim liberta da breguice, da caretice. Essa mesma maldade move postagens sinceras na web. São defesas justas, sinceras mas maldosas. Em nome de uma defesa de uma fé particular, que na maioria das vezes só discute detalhes. Em nome de uma defesa da igreja do Senhor, em nome de uma defesa de posição teológica particular, posta-se tudo, fala-se tudo. Um pastor amigo de um amigo meu e grande irmão em Cristo, possui um blog. Sempre li as postagens em seu blog e continuarei a lê-las. Inteligente, culto, preparado teológicamente, postou em seu blog, entre outras coisas um trecho de um programa de uma das igrejas neopentecostais veiculados na tv. O vídeo tem poucos minutos e registra a fala dos pastores desse ministério ou denominação, com uma pilha de garrafinhas , miniaturas das garrafas de água mineral, em que eles mesmos, tais pastores diziam, pedindo uma oferta, “ que uma única gota dessa água ungida, meu amigo irá curar a sua enfermidade, onde você estiver, etc,etc,” Ele teve o trabalho de assistir o programa, gravar e editar o vídeo, colocá-lo no you tube e depois postá-lo em seu blog. 

A crítica feita por esse pastor e minsitro evangélico é tão legítima “teológicamente” como a minha feita ao meu sogro sobre a gravata. Porém não contribui em absolutamente nada para a fé de alguém que esteja desesperado e de repente ouve que Deus o ama e poderá curá-lo. Não é em  nome de Maria, em nome de José de João ou de alguma Nossa Senhora não sei das quantas. Posso discordar do método, das garrafinhas, mas se o Senhor Jesus quizer usar  a tal gota da garrafinha, eu não tenho nada com isso. Não é justo que através da minha crítica a pessoa tenha uma atitude de não-fé: " é mentira Deus não irá curá-lo (a) através dessa aguinha ungida...você está perdida...desista não  há nehuma chance para você."

Se você prestar atenção aos diversos relatos bíblicos, não havia precedentes para os sete mergulhos do general Naamã no rio Jordão, nem para o óleo da botija da viuva de Serápta, nem para o machado que flutuou nas águas, nem para os lenços que entrava em contato com o corpo do apóstolo Paulo. Para não nos gloriarmos Deus usa quem Ele quer e opera confome a sua soberania. Isso não  significa que todos os métodos sejam válidos mas que muitas vezes a linha é tênue e não devo apressar-me em julgar. Ponha-se na brecha e faça se possível  algo melhor do que aquele a quem busca criticar. Que suas palavras e testemunhos sejam só para edificação, nunca para descrença, que sempre aponte para o amor e o  poder ilimitado do Senhor na vida das pessoas.

Um irmão me acusou de pragmático. De certa forma acho que o sou. Quando me converti aos dezessete anos, não trabalhava, só estudava e quando decidi por Jesus ia todos os dias a igreja e visitava várias outras igrejas evangélicas. Não por curiosidade mas para aproveitar ao máximo e ouvir mais vezes a pregação da Palavra de Deus. Naquele tempo, por razões naturais, tínhamos nas igrejas apenas três cultos semanais. Sendo batista, as vezes cultos em outras igrejas como Quadrangular, Nazareno, Assembléia e tantas outras me incomodavam bastante e olhem que as diferenças se limitavam mais ao gosto musical, ao barulho no momento das orações e ao mal humor do pregador. Ah! havia as roupas e os cortes de cabelo...

O que relato a seguir não é um confronto ao que esse amado pastor postou em seu blog. é que como já disse e fui acusado por um irmão sou pragmático. Ao invés de ficar em casa sendo pastor ( deveria estar fazendo outra coisa, pregando em algum lugar, na praça, na rua, no monte, sei lá...) e vendo o programa dos outros deveria , sei lá fazer o que fiz. Um dia com tempo fui a sede dessa mesma igreja em Belo Horizonte. Chegando lá encontrei um irmãozinho que conheci a vinte anos atrás. O culto foi bem organizado, os cânticos, as orações, a mensagem inteiramente bíblica. Sem exageros, conduzido com sabedoria pelo bispo responsável,etc. Ao final do culto encontrei o tal irmão de tantos anos atrás. Disse que passou por situações difíceis, ficou distante do Senhor mas que agora voltava. Faltando um dente ou dois, com um pouco de bafo de bebida, ligeiramente mal arrumado...Algum tempo depois, uma mês ou mais, voltei a essa mesma igreja, reencontrei o mesmo irmão, mais animado, disse-me que estaria indo ao monte junto com os pastores e demais membros. Mais um tempo e uma outra vez estive lá, e ele participava de um grupo de preparação para novos obreiros. Mais recentemente estive lá, queria vê-lo, procurei-o com o olhar em meio a multidão. Vi-o com a tradicional calça azul marinho, camisa social azul, gravata azul marinho e craxá de obreiro. Alegrei-me. Esse irmão atravessou uma separação, um divórcio, a distância da única filha que agora está formada em um curso superior, casada e firme em uma igreja...a sua própria frieza na fé e acolhido por essa igreja ajuda outras pessoas a conhecerem a Cristo. Tenho eu o direito e a legitimidade de destruir tudo isso? Em nome de quê?


Mas o pior, ou o melhor, dependendo como se vê, relato agora. Esse irmão a três décadas atrás ou mais, era mendigo. Um dia ouviu em uma rádio um programa do mais analfabeto pregador que já tive notícia. Já falecido, chamava-se Geraldo de Carvalho. Inspirado no ministério da Igreja Deus é Amor, alugava horários em rádios AMs e se intitulava “Missionário Geraldo de Carvalho”. A sua pregação tinha de tudo de ruim e errado. Do português ruim a pregação estapafúrdia. O salão alugado para as suas reuniões ( uma vez passei na porta ) era uma coberta , que parecia ter sido uma oficina mecânica, ou algo semelhante, com um piso irregular, com os bancos dentro. Mas foi essa mensagem no rádio e as reuniões dirigidas por ele e a suas orações, que tiraram aquele irmão da sarjeta. É por esse motivo que não desdenho de ninguém que tenha a coragem de pregar o evangelho, com pouco ou muito preparo, com tal ou tal estratégia. Assumo o meu pragmatismo em prol do evangelho, e só faço uma crítica  àqueles que por naturais oportunidades puderam se preparar culturalmente melhor, que julguem que alguem esteja errando, só há uma atitude recomendável: que façam melhor, que abençoem mais pessoas, que alcancem mais pessoas. Nem sempre é a bondade que nos move nem mesmo quando temos atitudes e interesses aparentemente cristãos.

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CRISE NO CATOLICISMO

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QUEM INVENTOU O APELO NOS CULTOS?

SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS

25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
Como parte do pentateuco, o Gênesis, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre ...
21 Nov 2010
A religiosidade cristã moderna ou atual, de há muito tem se contentado e desprezado as narrativas de Gênesis, precioado por parte majoritária de setores quase que totais do mundo científico e da falsa sensação de que tudo pode ser ...

O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS

NÃO DEIXE DE LER OS SEGUINTES POSTS DENTRE OS MAIS LIDOS...

29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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