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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PROFECIAS BÍBLICAS: ELAS SÓ FAZEM SENTIDO A ÉPOCA DE SEU CUMPRIMENTO OU NÃO?

No cristianismo algo que é recorrente é o fato de denominações ou parte das mesmas, terem uma posição acerca de determinadas questões, especificamente as ligadas a escatologia. Por exemplo, mesmo não sendo de modo nenhum essencial à salvação, as posições amilenistas, pré-milenistas e pós-milenistas são ponto de discórdia e dissensão.

Essas três posições é ponto de conflito e de divisão acirrada, acentuada entre grupos de cristãos levando muitos a não se falarem, não trabalharem juntos em prol do testemunho e da proclamação do evangelho as demais pessoas. Já vi na web, onde a distância e o anonimato permitem um acirramento maior dos ânimos, dois irmão afirmarem em relação ao outro que o outro não era um salvo por ter determinada posição diferente da sua própria. Tais irmãos  não compreendem que embora legítimo e necessário por parte da denominação, de pastores e de crentes, uma posição acerca de certos assuntos ligados ás últimas coisas, é bastante provável que a nível de detalhes mais específicos, os erros interpretativos de uma ou outra posição terá sempre algum nível relevante de problemas. 

Aprendi há muitos anos através de uma excelente pregação dominical, que as profecias bíblicas embora inerrantes, são como cadeias de montanhas separadas por vales, dos quais não se percebe a extensão que as separa uma das outras. A falta da  real percepção da perspectiva real faz com que apressada e desnecessariamente, diga-se a verdade, procuremos preencher esse vazio de informação com nossas próprias imagens e ansiedades.

Na Bíblia,  nas Escrituras, o cumprimento de cada profecia é acompanhado pela percepção de algumas pessoas apenas. Qual é o segredo ou melhor: qual a lógica existente nas Escrituras para uma compreensão mais real do que ela revela acerca das coisas futuras?

Primeiramente uma profecia não tem o objetivo de satisfazer a curiosidade humana. Trocando em miúdos significa que Deus não nos deve respostas a nossa curiosidade gratuita. Toda profecia portanto objetiva ser um sinal e uma prova de que a declaração feita é de Deus.

Em segundo lugar, após ser uma prova para crentes e para não crentes, a profecia é um aviso para que os que crêem no Senhor, possa tomar no momento devido a decisão acertada.

Em terceiro lugar, uma profecia só tem sentido prático para aqueles a quem circunstancialmente ela se refere ou afeta. Trocando em miúdos novamente, não é importante para aqueles aos quais circunstancialmente não estão relacionados a ela. De outro modo, se não se relaciona circunstancialmente a você ou a mim, não temos obrigação e não devemos ter nenhuma ansiedade em compreendê-la totalmente. Não devemos tentar saber ou pior mostrar que sabemos o que não nos é afeito a saber no momento, pelo menos.

Voltemos a questão da volta do Senhor Jesus, chamada de Sua Segunda Vinda. Os crentes da igreja primitiva ( e poucos teólogos admitem publicamente isso e também pastores diante de suas congregações ) pensavam que Jesus viria novamente ao mundo em seus dias e morreram crendo que essa era a compreensão exata e o cumprimento das declarações inerrantes do Senhor. Ninguém sabia ou sabe o dia da volta do Senhor a esse mundo somente o Pai. Todos, incluindo todos os apóstolos e o próprio grande apóstolo Paulo não tinham a idéia exata de quanto tempo ( hoje sabemos mais de dois mil anos ) e Cristo ainda não voltara. Se Paulo por uma inegável grande proximidade e comunhão com o Senhor, intimidade com Deus, não sabia não será um teólogo do dias atuais que saberá mais do que ele sabia. Falta portanto, antes de tudo algo simples como humildade. Não sabemos, não saberemos ao menos que isso do ponto de vista de Deus seja relevante no momento histórico da humanidade e da igreja.

Se Jesus demorar mais quinhentos anos nenhum de nós estará vivo mas nossos descendentes distantes, bem distantes, mais de vinte gerações ( !! ) Por que então saber com detalhes ou imaginar esses detalhes se certamente os fatos históricos reais não tiverem mais relação com a nossa vida espiritual? O fato é que Jesus voltará, declaração clara, inequívoca reiterada nas Escrituras não poucas vezes incluídas declarações da própria boca do Senhor. Ao crente então compete crer que Jesus voltará! Foi-se o tempo, e felizmente não se acha e não se ouve tamanha bobagem hoje em dia, mas católicos diziam, não por mal, que se Jesus voltasse algum dia a esse mundo seria crucificado novamente! De fato a pregação evangélica fez com que as pessoas em geral soubesse da declaração bíblica que Jesus voltará, e voltará com glória e não em humilhação, embora desconheçam sobejamente os detalhes.

Há trinta anos tive acesso a um estudo bíblico que, baseado em profecias bíblicas, expunha que a Europa se tornaria algo como uma única nação e que haveria uma só moeda e décadas depois incrivelmente temos essa comprovação real e histórica. Da mesma forma muitos outros eventos podem ou não serem reconhecidos a época de seus acontecimentos. A igreja evangélica se divide hoje em basicamente, no Brasil especialmente ( mas não só ) em tradicionais e pentecostais ( renovados carismáticos ), ente os que historicamente refutam os dons sobrenaturais para os dias de hoje e os que os defendem e os experimentam. 

É aparentemente fácil, com base em um punhado de versos bíblicos ou uma síntese histórica, enfim dados legítimos, negar, combater e lutar obstinadamente contra ou pró a realidade dessa manifestação na igreja hoje ( cerca de cem anos iniciada em uma igreja Batista e materializada na fundação das Assembléias de Deus ) mas tal posição ( contra ou pró ) não muda os fatos ou a realidade: os dons tem sido manifestos na igreja e essa igreja só cresceu devido a um ardor advindo dessa experiência real, que pode ser documentada, registrada, testemunhada. E essa nova prática na vida da igreja evangélica só foi possível devido a uma compreensão particular e atenta de profecias das Escrituras. É possível continuar negando-a teologicamente mas as implicações graves não são poucas, entre elas: não são divinas portanto são diabólicas; se são diabólicas, falsas, Deus se mostra incapaz de fazer com que a verdade, a Sua verdade prevaleça; e finalmente ( entre outras ) como pode algo que não seja biblicamente de Deus concorra para a Sua glória? Não se trata apenas de organizar dados teológicos, escolher uma posição preferencial, etc.

A teologia se esforça em pintar um quadro completo e ao teólogo bem como ao cientista falta muitas vezes a humildade em confessar a impotência diante daquilo que momentaneamente não se saiba ainda. Os erros que se manifestam pateticamente na marcação de datas para o chamado "fim do mundo", quem seja o "anticristo", que é o próximo "falso profeta", etc podem ser evitados de duas maneiras simples e irretocáveis:

1) primeiramente comunhão com o Senhor. Somente aos que são bem próximos do Senhor, Ele revelará o real momento. Os que andam distantes, ou tem uma vida espiritual mais "religiosa", esses certamente por mais que falem e digam, certamente incorrerão nos mais patéticos erros e declarações, ainda que sejam  tidos pro muitos como referências teológicas e bíblicas.

2) em segundo lugar, pela relevância de sua atuação na obra de Deus ( não confunda tradição denominacional,  posto hierárquico denominacional, cultura, nível acadêmico, referência religiosa ), algo difícil de alguém deliberadamente afirmar acerca de si mesmo.


Na prática, o que se dá é mais ou mesmo um posicionamento mais ou menos simpático por uma outra posição, como se fosse possível a nossa posição acerca do assunto mudar de alguma forma a realidade. Posições pró ou contra uma determinada interpretação, funciona muitas vezes, como bandeiras objetivamente a serem defendidas alavancando movimentos, denominações, livros, carreiras acadêmicas, criando celebridades e especialistas em determinados assuntos.

Eventualmente, uma ou outra posição historicamente prevalece sobre outras em determinado período e, de fato, ser ou não mais predominante em determinado momento não determina o seu grau de validade. Quem estaria mais certo pré-milenistas? pós-milenistas? ou ainda amilenistas? Numa análise equidistante pode-se facilmente perceber que há lacunas em qualquer uma das três defesas, plenamente explicável pela ansiedade de prevalecer sobre os movimentos e sobre os defensores de outra posição.

Aliás mui raramente alguém expõe somente a sua posição, mas muito frequentemente usa-se uma inconcistência da outra posição, geralmente bstante oposta, para afirmar a sua própria posição. O resultado é que o ouvinte ou leitor, tem diante de si, uma colcha de retalhos teológica, que por incapacidade ou acomodação própria, individual, escolhe se aliar simpática e emocionalmente. Outro dado é que normalmente uma posição ( seja milenista, uma das duas, ou amilenista ) não se dá isoladamente mas visa dar sustentabilidade a outra posição doutrinária aparentemente em nada relacionada com a escatologia.

Um fato triste, que após a conversão, mais que um crescimento espiritual sadio, a pressa em manifestar um conhecimento bíblico, esse crente humilhado e vivificado espiritualmente na ocasião da maravilhosa e sobrenatural conversão, passa a sacar explicações de por algum motivo lhe pareça ser conveniente ao longo da vida cristã e atividade denominacional e não poucos tem deixado igrejas que lhes revelaram o Evangelho, mudado de denominações por essa razão ( não que mudar de igreja não seja legítimo muitas vezes e até necessário ) e pior deixado de buscar o que de fato é mais importante na vida cristã: a comunhão pessoal com Deus.

Essa postagem não é um tratado teológico e por economia me furto a citação de muitos eventos e textos bíblicos que me vêm a mente enquanto escrevo, baseando me que o leitor conheça sobejamente a sua  Bíblia, as Sagradas Escrituras. Não se trata, por ora, numa refutação ou defesa de nehuma das três posições escatológicas relativas a segunda vinda do Senhor Jesus e o fim do mundo. Não se trata de omissão pura e simples, mas de uma reflexão em busca da atitude sábia frente a preciosidade da revelação escriturística que, muitas vezes é comprometida na sua divulgação, devida pricipalmente a pressa, a presunção, ao orgulho, ao culto ao conhecimento puro e simples, do que à iluminação divina e à compreensão da ação de Deus no mundo.

As profecias bíblicas são pródigas, ricas, na revelação inequívoca de fatos todos eles relevantes e importantes na obra de Deus direcionada à raça humana, incluindo a chamada de Abraão, a criação do povo de Israel e a criação da Igreja. A obra da redenção, a manifestação da justiça de Deus perante todos os homens e salvação individual dos que crerem como o encerramento da história humana, a erradicação do mal, são elementos aos quais estão atreladas toda a revelação profética encontrada me toda a Escritura, em toda a Palavra de Deus.

Não se trata de revelar para aplacar a nossa curiosidade, mesmo sendo nós os que cremos no Senhor. Outro dado importante é que a primeira vista nenhum de nós é de fato, gratuitamente ( sem motivo ) repositório de algum segredo divino. Deus conhece a nossa maldade e como poderíamos inadivertida e gratuitamente nos sobrepormos aos demais irmãos e os liderarmos para a nossa própria glória. Em momentos decisivos Deus se revelou aos homens, as pessoas comuns, e lhes falou do futuro, futuro esse que em muitos casos na Bíblia já é passado, já é fato acontecido e dos quais somos testemunhas pelo registro dos mesmos. Os exemplos vão desde a Eva, passando por Noé, Abraão, Moisés, Isaías entre tantos outros em todo o Velho Testamento, passando por Maria, José, Isabel, Pedro, Paulo, e tantos mais.

Entretanto, um me emociona particularmente: o exemplo do sacerdote Simeão, que tomou a Jesus nos braços no templo, ao qual Deus na intimidade havia lhe dito que não morreria sem ver com os seus próprios olhos o Salvador. Que privilégio!

Em Lucas capítulo 2, especialmente no  verso 30 lemos a declaração desse homem com comunhão íntima com o Deus de Israel:

LUCAS 2


25 Ora, havia em Jerusalém um homem cujo nome era Simeão; e este homem, justo e temente a Deus, esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele.
26 E lhe fora revelado pelo Espírito Santo que ele não morreria antes de ver o Cristo do Senhor.
27 Assim pelo Espírito foi ao templo; e quando os pais trouxeram o menino Jesus, para fazerem por ele segundo o costume da lei,
28 Simeão o tomou em seus braços, e louvou a Deus, e disse:
29 Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, segundo a tua palavra;
30 pois os meus olhos já viram a tua salvação,
31 a qual tu preparaste ante a face de todos os povos;
32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo Israel.
33 Enquanto isso, seu pai e sua mãe se admiravam das coisas que deles se diziam.
34 E Simeão os abençoou, e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este é posto para queda e para levantamento de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição,
35 sim, e uma espada traspassará a tua própria alma, para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
36 Havia também uma profetisa, Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era já avançada em idade, tendo vivido com o marido sete anos desde a sua virgindade;
37 e era viúva, de quase oitenta e quatro anos. Não se afastava do templo, servindo a Deus noite e dia em jejuns e orações.
38 Chegando ela na mesma hora, deu graças a Deus, e falou a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém.


Não se deve esquecer dos três reis magos, sem traços definidos de serem religiosos judeus, mas aos quais Deus deu-lhes o privilegio de serem as três primeiras testemunhas públicas do nascimento do Senhor. Deixaria o Senhor os que andam próximos de Si, que intimamente têm uma comunhão com o Senhor sem nenhum sinal ou prova de seu amor? Penso que não, assim como demonstrou carinho e amor pelos que Lhes foram verdadeiramente fiéis no passado e distinguiam-se dos demais claramente apenas religiosos, Ele fará aos que são fiéis perceberem, de algum modo concreto, inequívocamente, a proximidade de Sua vinda, apesar de todos sinais por Ele mesmo enumerados em Sua Palavra.


O Senhor Jesus virá uma segunda vez, e com Ele se cumprirá tudo o que acerca dEle tenha sido revelado nas Escrituras. Os detalhes mais exatos são apenas suposições no momento, mas a chave para os que andam muito próximos do Senhor no exato momento, no momento decisivo, em que tal cumprimento estiver eminente. Os demais ou serão surpreendidos ou nem notarão o que de fato terá acontecido. A exceção será certamente o seu aparecimento nas nuvens quando todo o olho o verá, até mesmo os que traspassaram. Naquele dia nada lhe perguntaremos. Essa é a nossa esperança e mais do que isso: nossa certeza! Somos exortados a perseverarmos, estarmos constantemente atentos, vigilantes pois os fatos mudam constante e rapidamente ante os nossos olhos, a guardarmos a fé pois a recompensa está com Ele para dá-la a todos os que forem fiéis a Ele, conforme Ele nos assegurara.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!

Por Helvécio S. Pereira


terça-feira, 21 de junho de 2011

PENTECOSTALISMO E IGREJAS EVANGÉLICAS NÃO PENTECOSTAIS

Li a pouco, em um dos blogs do querido irmão Jorge F. Isah, um texto de outro querido irmão acerca da postura mais recente de um expoente do neocalvinismo americano, acerca dos dons carismáticos para  a igreja de Jesus hoje. Inicialmente não me agrada a especulação do caso ( teórica alheia à realidade ) e nem as cansativas discussões acerca do fato de a igreja de Cristo, a igreja de Jesus, hoje, de fato seus membros, profetizarem e falarem em línguas estranhas hoje, negando ou por outro lado tratando como fenômeno "científico". Vê-lo desse modo, trata-se apenas de uma ponta do iceberg, e não o iceberg em si. 

Há centenas, senão milhares de livros, ou até muito mais em vários idiomas e de autores de diversas partes do mundo sobre o assunto. Você pode lê-los, tomá-los como exemplo, como instrumentos de efetiva posição em um debate, sem contudo, concordando-se ou não, em um assentimento mental, racional, de verniz teológico, viver essa experiência. Trocando em miúdos: um crente nascido de novo, que ama ao Senhor, pode endurecer numa posição de resistência a realidade, no caso do dom de línguas, da profecia, etc, ou pode animadamente confessar a sua concordância com a possibilidade, em tese, da manifestação desses dons, e eu pergunto: e daí?

Fatos são fatos, podem ser passíveis de negação teimosa e obstinada, testemunho por sua veracidade, confissão e proclamação dos mesmos. Os fatos, alinhados resumidamente, são que houve uma igreja primitiva, que não era perfeita ( tinha muitos problemas e tão complexos na sua compreensão tanto interna como externamente ) mas que contradiz francamente tudo o que a igreja atual é de fato. Uma pessoa com clareza ao ler o Novo Testamento, particularmente o livro de Atos dos Apóstolos, não pode dizer que seja a mesma coisa. A igreja evangélica histórica, trouxe a luz, a salvação pela fé unicamente e não pelas obras, a confissão na crença na autoridade plena da Palavra de Deus, mas parou aí. E graças a esse não prosseguimento no conhecimento do que era de fato a igreja primitiva, produz hoje, uma enorme safra de ateus, teólogos liberais, agnósticos, etc, etc. E essa igreja, em muitos lugares, até por detalhes de sua teologia, não consegue levar o Evangelho ( que segundo a Bíblia é o poder de Deus para todo aquele que crê ) aos parcos familiares dos membros de sua igreja local. 

Trata-se de um evangelho mental, racional, no mesmo nível de crença de uma outra religião não cristã. De fato não se trata de concordar se se fala em línguas hoje, se não se fala, etc, etc. Eu particularmente creio que os dons sejam para hoje sim. Não falo em línguas, mas devo ter outros dons menos, digamos, ostensivos e de menor percepção pública. Sobre profecias, na vida de minha família sou testemunha de algumas muito importantes  já cumpridas. Na vida de algumas pessoas que amo muito em Cristo também. De fato, a igreja evangélica nascida a cem anos ( A Assembléia de Deus ) fundada por batistas suecos vindos para o Brasil, levou o evangelho a milhões de incrédulos que desconheciam o poder e a verdade da Palavra de Deus. Nascia aí um tipo de igreja evangélica, nomeada como igreja pentecostal. Numa segunda leva, batistas, presbiterianos, metodistas, adventistas ( um pouco menos ) foram atingidas por essa experiência bíblica, incontestável presencial e biblicamente. O resultado foi que pessoas simples passaram a proclamar a Bíblia com tal autoridade seguida de sinais que milhões foram alcançados pelo poder do Evangelho. 

As igrejas históricas, as precursoras da proclamação do Evangelho, já essas, minguaram na sua ação de testemunho ao mundo, encolheram e muito, bastando para simples constatação, examinar-se as estatísticas geradas e registradas em período  anterior ao surgimento das igrejas pentecostais. Um exemplo real, encontrado por mim mesmo na web,testemunhal, depoimento de um pastor de uma igreja reformada no interior de São Paulo, se não me engano, em trinta anos, a igreja tem apenas quarenta membros! Nem se o pastor fosse hipercalvinista acomodado, ou um calvinista caçador de eleitos, justificaria tal estado de coisas. Pois independente da posição, compreensão teológica particular, calvinistas e arminianos crêem ( ou deveriam indesculpavelmente crer de todo o coração ) que o Evangelho com "E" maiúsculo é o poder sobrenatural de Deus que transforma a vida do pecador sobrenatural e radicalmente. O evangelho portanto, para ambos e para todos nós , não é um fenõmeno apenas teórico, retórico, mas miraculoso e sobrenatural.

O dilema que obrigatoriamente nos conduz uma posição é : ou é verdadeiro e bíblico ou não é verdadeiro, é farsa e não bíblico. Pelos frutos conhecemos se é de fato verdadeiro ou não: uma igreja que renega certa manifestação sobrenatural encolhe e de fato míngua espiritualmente; outra cresce contra toda a lógica e explicação humana. Na primeira, temos um enorme contingente de gente rica e apóstata da genuína fé cristã, sem um testemunho de cura ( que dependa da fé denominacional ), sem conversões que não sejam de gente socialmente desejável ( quantos bandidos, assassinos, gays, prostitutas, ladrões, adúlteros, miseráveis, etc, há nessas igrejas? ). Muitas dessas igrejas ( e eu as conheço parecem clubes étnicos, como os de portugueses, italianos, libaneses, judeus, etc ) só possuem em sua membresia pessoas muito parecidas, antes de depois, e não pessoas arrebatadas da terrível realidade fora da igreja.

Mas as igrejas pentecostais e posteriormente, as neopentecostais, apresentam todo o tipo de deturpação ( não que as históricas não tivessem outro tipo de reparação a ser observada ). Muitas de fato constatáveis e passíveis de contundentes críticas, e o que fazer?  O dilema para muitas pessoas, crentes sinceros, nascidos de novo, é exatamente, sair da igreja histórica, ( rompendo com todo um arcabouço que não se restringe a apenas esses dois detalhes dessa reflexão,  línguas estranhas e profecias, ledo engando e simplificação do que de fato, está em jogo ), e filiar-se a uma nova igreja,  pentecostal ou até neopentecostal?

Não de fato, penso que não. A resposta está na sua comunhão pessoal com Deus. Feliz ou infelizmente, há nas igrejas históricas crentes fiéis e também nas pentecostais e neopentecostais, há também, por outro lado, pessoas que não tem uma relação verdadeira com Deus em ambas as igrejas, sejam tradicionais e ou renovadas. O Batismo com Espírito Santo, o revestimento de poder, uma autoridade sobrenatural, que não se baseia na formação acadêmica, na hierarquia denominacional, na recomendação eclesiástica, ou em outra coisa imaginável, que manifesta a verdade dos céus perante olhares e ouvidos incrédulos tanto na igreja quanto fora dela, ou se tem, ou não se tem esse Batismo dos céus, não importando a posição pela qual você se simpatize ou antipatize com alguma, seja com alguma restrição ou não. É experiência e não apenas teoria!

Quem me lê agora, e discorda da minha clara posição a favor dos dons espirituais para os dias de hoje e para a vida da igreja, e se sente angustiado, essa é a palavra, quase sem chão, por ainda que por um momento, perceber que terá que romper com a velha teologia, fria e abstrata e que não há uma igreja, uma denominação pela qual se possa dizer, essa é irreprensível, essa posso trocar pela antiga...que não há essa igreja e denominação, mas que só uma experiência pessoal com Deus ( se a desejar de fato ), pode dar-lhe uma dimensão realmente neotestamentáriamente bíblica.

Crentes com uma experiência além com Deus, curam pessoas pelo poder de Jesus Cristo, profetizam coisas decisivas para pessoas que estejam ocupadas com coisas decisivas no Reino e na obra de Deus hoje, e biblicamente oram e falam em línguas edificando-se na sua comunhão pessoal com Deus, dando-lhes ousadia para proclamar o Evangelho a toda e qualquer pessoa. É óbvio que crentes, ainda que sinceros, se não desejam fazer algo além, para Deus e que ministros evangélicos  confessadamente acomodados,  e cuja confiança e sustento se encontram  pateticamente apenas numa reles denominação, por mais respeitável  e legítima que seja essa ligação eclesiástica, e que essa igreja denominacional possa ser históricamente, não vão desejar  nada além do que aparentemente já tenha, ou ache que tenha.

O perigo para alguns, entretanto, não é a negação de que Deus dê ou faça nos seus filhos, na vida dos crentes hoje, negação teológica e denominacional, mas a zombaria. Alguns desses não desacreditam só dos dons espirituais, ou do batismo como segunda benção, mas de milagres hoje, de possessões demoníacas, portanto de libertação sobrenatural, desse e de tantos outros males, como das bençãos e manifestações malignas, todas incrivelmente bíblicas, embora a neguem por pretexto teológico acadêmico.

Olhemos para a igreja evangélica americana, ou antes dela a européia, sem a manifestação sobrenatural, as que não fecharam as suas portas, dos seus suntuosos e caríssimos templos, a maioria  transformados em boates, danceterias, estúdios de gravação, quando não demolidas, defendem a legalização da maconha, ordenação de homossexuais, a relatividade das Escrituras, a impotência de Deus, o não julgamento e a não punição dos homens. Enfim um Deus não bíblico de uma Bíblia que não é nada para eles mesmos e nem para o mundo que necessita ser confrontado nos seus muitos erros que o faz sofrer todos os dias. Frente aos dilemas da vida consultam a si mesmos, aos seus conselhos hierárquicos, fazem acordos espúrios e negam a Bíblia e o Deus Criador e sustentador de todas a s cosias nela revelados. Ricos, cultos, sofisticados e impotentes diante do brilho do mundo e da sua artificialidade anti-Deus.

A escolha é sua. Não digo que seja fácil e simples. Não é. É fácil ter uma opinião, difícil é tomar uma posição diante de Deus, posição essa que encontrará fatalmente retaliação, sem argumentos suficientes e sem uma prova pessoal, insofismável e poderosamente pública. Mas se você tiver essa experiência ela o transformará numa testemunha fantástica capaz de, mais uma vez na história promover uma revolução espiritual ao ser redor. Mas não vá em busca de livros, de autores, sejam a favor ou contra, vá a Bíblia e ore em secreto ao seu Deus que te ouve em secreto. Ou não crê nisso?

Deus o abençoe! ( nos abençoe, a todos! )


Por Helvécio S. Pereira

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