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domingo, 10 de junho de 2012

O PESSIMISMO EVANGÉLICO, O PESSIMISMO NA IGREJA

Não houve e não há quem saiba realmente qual o verdadeiro estado das coisas que não seja exatamente o Senhor Jesus, como Deus e homem. O que reputamos como bom e coisa boa pode ser muito diferente aos olhos de Deus, e o contrário também seja a verdade.

Falando da igreja evangélica no mundo e particularmente no Brasil, muita coisa de que nos orgulhamos, priorizamos, repetimos, gastamo a nossa energia pode ser aos olhos de Deus um fiasco e erro. O contrário pode ser igualmente a verdade, coisas  que não damos valor e não investimos a nossa energia, ode ser boas, frutíferas de fato e importantes aos olhos de Deus. 

Ontem vi um disco do excelente cantor e compositor evangélico João Alexandre e fiquei abismado com o investimento intelectual, artístico em destruir igrejas, denominações e ridicularizar coisas que estão sendo feitas hoje no Brasil em termos de cristianismo evangélico. É óbvio que erros há e não são poucos, mas a letra de uma ou mais de suas canções, postas em prática, resultaria no fechamento de todas as grandes denominações e do abandono de suas respectivas posições, tanto das de crentes históricos como de crentes pentecostais. Para eles todos estão errados em todo o tempo. Ou seja ele propõe através de sua arte que tudo o que está aí seja destruído e abandonado. São todos hipócritas, mentirosos ou pregam um evangelho errado e são imperfeitos.

Eu pergunto: as pessoas que se convertem todos os dias ( e convertem mesmo ), as que são curadas, as que passam a amar a Deus, as que O conhecem e O recenhencem em suas vidas, ficariam órfãs do dia para a noite e seguiriam a quem, adorariam e buscariam a Deus, ao Deus bíblico onde? na casa dele?

A atitude desse irmão além de ser carnal ( não no sentido de ser pecaminosa ) mas oriunda de seu temperamento melancólico reflete o despreparo natural para as mudanças boas e ruins que constantemente ocorrem no mundo e na vida. Algo absolutamente natural e humano e que não tem nada de "espiritual", algo como, de repente, passar a ver as coisas boas inclusive, de modo tão negativo e, porque não, legalista, de forma estreitamente legalista.

O Deus da Bíblia é soberano e realiza a Sua vontade no mundo, mesmo que essa vontade seja exatamente a de dar liberdade para que erremos e acertemos. Em trinta e poucos anos de minha conversão, a igreja que pregou o evangelho a mim e eu feliz e afortunadamente aceitei, não é mais a mesma, nem importa se é melhor ou pior, mas o evangelho é o mesmo, o relacionamento possível e desejável com Deus é o mesmo e válido para todos os crentes ainda hoje. Há excessos e erros, sempre os houve e haverá até o fim dos tempos, até a volta do Senhor.

A falta de consenso, erros e acertos, diferenças de prioridades são comuns mas algo de Deus está sempre sendo realizado no meio do de tudo isso. Uns realizam mais, outros menos, uns apresentam resultados mais duradouros, outros menos duráveis, há escândalos e  coisas honrosas. Verdades e mentiras e não devemos esquecer que o mundo se levanta contra tudo que se refere a Deus e que muitos ao se acharem do lado da verdadeira obra de Deus, estão justamente do outro lado impedindo-a e colaborando como inimigo dela, baseado no seu ego, nas suas opiniões pessoais e na ogeriza direcionada a outros irmãos de fé. Diferimos muitas vezes em detalhes menis importantes deixando de realizarmos o que de fato tem valor sob a ótica do Senhor. 

Peçamos ajuda a Ele para não incorrermos vez após vez em erros que podem muito bem serem evitados. Façamos a nossa parte, cada um de nós e sobretudo guardemos a fé. Muitos ao destruírem a fé do outro por uma ou outra divergência nem se dão conta que estão a destruir a própria fé, e se no futuro buscarem essa fé genuina e m si e ela não for mais achada? o que será destes?

Sejamos sábios e não néscios. Deus não é incompetente para cuidar da guerra que se trava constantemente entre os filhos das trevas e os filhos da luz. e que cada um de nós se encontre do lado certo a cada acontecimento, mudança ou batalha. Maranata! Ora vem Senhor Jesus.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 13 de novembro de 2011

JESUS CRISTO: ENCONTRÁ-LO, CRER NELE E SEGUI-LO...JAMAIS PERDER ESSE FOCO

Há um sentimento que pode não corresponder a realidade mas que de vez em quando constato na minha pessoal experiência ( o que não é exatamente um problema, não é uma imposição da minha percepção pessoal sobre a dos outros ) : que já foi mais fácil ser um simples e singelo crente evangélico a alguns anos atrás, ou décadas atrás.

Não que não houvesse escândalos, heresias, desvios, falta de autocrítica por parte de irmãos e lideranças em tantas situações, algo inevitável, como o próprio Senhor Jesus afirmara: é inevitável que escândalos venham...", mas como é difícil convidar alguém a crer no evangelho, via uma igreja, uma denominação, um pregador, um tipo de reunião e para piorar, até que tipo de Bíblia ler ou citar no momento de explicitar a fé no Evangelho. 

Como parece fácil, em um país que se tem, se não total ( de fato a restrições não legais mas circunstanciais  e essas talvez sejam as piores por serem mais sutis ) ao Evangelho e a Palavra de Deus novos e terríveis obstáculos e desvios, proporcionarem sempre a perda do foco no encontro com a verdade da Palavra de Deus e a possibilidade real e venturosa de prosseguir seguindo ao Senhor.

Meus irmãos Calvinistas ficam naturalmente bravos comigo, mas segundo o que leio na Bíblia, nenhum ser humano está, ou foi,  predestinado a ser salvo, mesmo porque em linhas bem simples haveria um motivo para ser "escolhido" para ser salvo, e a própria palavra relacionada e traduzida por "escolher", "escolhido", etc, nas Escrituras, em uma de suas diferentes ocorrências na língua original denota "escolha cuidadosa", a mesma escolha feita ao determinar quem iria ou não a uma guerra. Uma escolha portanto meritória e não graciosa. Logo a predestinação descrita e mencionada na Bíblia, é sempre ministerial, para uma obra ou serviço e nunca para salvação. A predestinação em questão se refere primeiro a Israel como o Povo de Deus e em segundo lugar à Igreja como propriedade de Jesus Cristo. Nesse caso a Igreja foi predestinada, a uma obra, a um serviço, a um testemunho, a uma pregação. a igreja portanto não é um acidente, algo que surgira como consequência da morte de Jesus, mas algo previamente estabelecida na mente de Deus.

Como indivíduo não somos predestinados e nem eleitos, mas como igreja, unidos a ela sim. a igreja portanto é predestinada, assim como Israel como nação o foi e ainda ocupa um lugar nos propósitos de Deus. A salvação portanto é encontrada individualmente por quem tem ouvidos para ouvir, por quem embora nunca tenha visto os milagres feitos pelo Senhor, por ocasião de sua primeira vinda, creram e esses são realmente bem-aventurados. Os salvos, cada um deles, é como o homem que achando um grande tesouro perdido em um campo, em segredo e sabiamente, vendeu tido o que tinha e comprando o terreno se tornou dono do tesouro. A salvação portanto depende de algo pessoal, individual e único que é inclinar-se para as coisas de Deus, amar a luz ao vislumbrá-la pela primeira vez, e perseverar em segui-la até o último dia de sua vida. 

É isso exatamente que a Bíblia diz e não há motivo para, em nome de agradar uma determinada teologia ou tendência teológica "facilitar" as coisas. Seria ótimo ser predestinado e nunca mais ter que se preocupar em ser fiel ou não. Mas não é isso que a Bíblia diz! Igrejas batistas reformadas são calvinistas e crêem na predestinação. Igrejas batistas não calvinistas, negam a predestinação mas rezam na sua confissão de fé que uma vez salvo salvo para sempre. Também estão erradas, não é isso que a Bíblia diz, desconfortadamente. 

Mas e quanto a segurança da salvação? Então não estamos seguros sendo tão fracos diante das tentações e da natural tendência ao erro todos os dias...  Deus da sua parte garante a nossa situação de salvos diante de Si mesmo. Temos a sua proteção, socorro, orientação, guarda absoluta, desde que o nosso coração não se distancie dEle. É essa a diferença.

Um calvinista e um arminiano embora expliquem a salvação por posições diferentes, são ambos salvos pela sua experiência de encontro reais e amor ao Senhor, e ponto final. Na eternidade nada perguntaremos como afirmára o próprio Senhor Jesus. Mas dar uma falsa segurança a quem ouve o Evangelho não é honesto e coloca não poucas pessoas em perigo. Se temos percepção da verdade devemos dizer a elas a verdade das Escrituras. Importa agradar mais a Deus que aos homens.

Igrejas diferentes, lideranças diferentes estão certas e erradas sobre várias coisas, algo absolutamente normal, algo resolvido se seguirmos a Jesus Cristo antes de seguirmos aos homens nossos iguais e irmãos no lugar do Senhorio de Deus e da revelação da Sua Palavra. Poderia dar inúmeros exemplos de contradições e acertos. Tentarei aleatoriamente dar alguns: irmãos reformados defendem objetivamente a inerrância das Escrituras contra toda relatividade atribuída a seus registros, esses irmãos estão inteiramente corretos! Os pentecostais defendem que Deus opera ( deseja e está ativo ) a partir da fe dos que crêem em Sua Palavra, a Bíblia Sagrada, como nos tempos apostólicos ( livro de Atos e NT ), e esses irmãos também estão certos, corretos! Torçam os narizes que quiser e não concordar com essa declaração de fé. A despeito de muito ruído em torno da "teologia da prosperidade", a favor e contra, antes dessa polêmica, a Bíblia já revela que o Deus da Bíblia é quem exalta, enriquece, prospera, etc.


Se algum pastor oculta essa possibilidade aos pobres de sua congregação age no mínimo de má fé ou demonstra incredulidade na Bíblia que tem nas mãos. Aliás o homem que foi durante muito tempo o mais rico do mundo, com fortuna três vezes maior que a de Bill Gates, era calvinista e se enriqueceu em apenas seis anos! Aliás antes da "teologia da prosperidade" combatida por tradicionais e calvinistas, o calvinismo representou uma fé possibilitadora de riqueza numa fomentação de uma ética protestante que sem ela não vingaria no capitalismo. Mas isso tudo é outra história.

O que importa é que se alguém é levado a parar, repensar a sua existência, dar ouvidos a Palavra de Deus, decidir a crer nela e principalmente no Deus criador de todas as coisas, arrependendo-se de seus pecados, entregando a sua vida para ser conduzida, vivendo agora não para si mesmo mas como propriedade legítima dAquele que nos fez e a todas as demais coisas, aguardando no seu coração, um encontro com o Seu Senhor e único suficiente Salvador Jesus Cristo,  ou antes dentro de sua geração, a Sua volta eminente e revolucionária na história do mundo e da humanidade.

Do outro lado estão todos que com base em motivos pessoais, isolados ou não, rejeitam peremptoriamente a Bíblia como a Palavra de Deus, a Jesus Cristo como Deus conosco, Salvador e Senhor, ou que crendo relutam em deixar os seus pecados, induzindo outros a erros maiores, e perpetuando uma religião cristã, com teologia, liturgia, comunidade, sem novo-nascimento e sem conhecer de fato ao Senhor Jesus Cristo.

A esses, e não pelo fato de ter ou não expulsado demônios e curado pessoas ( o centro da declaração não são essas ações em particular ) Jesus declara para que se apartem dEle ( Jesus ) pois jamais os conhecera, ou seja nunca se encontraram com Jesus e com Ele nunca se relacionaram. O texto usado erradamente como pretexto para não se fazer curas ou expulsar demônios serve como alerta aqueles que nunca creram que não deveriam curar alguém, expulsar demônios e assim libertar alguém, mas que igualmente aos advertidos na passagem bíblica, jamais se relacionaram pessoal e verdadeiramente com o Senhor Jesus. Seu cristianismo foi posicional, simpático como confissão e teologicamente, mas nunca pessoal, real, relacional, apenas teórico como qualquer ideologia, filosofia, posição científica, etc.

Crer sem reservas na Bíblia e no que ela diz como a Palavra de Deus leva o leitor a conhecer Aquele de quem toda ela testifica e revela: Jesus Cristo, Deus e homem, o único nome dado nos céus e dentre os homens para que sejamos salvos. Esse constatação leva inevitavelmente ao arrependimento e do arrependimento a separação ( santidade ): somos do Senhor quer vivamos ou morramos, essa é a nossa segurança, e sim  por essa perspectiva, não há perda da salvação por parte do crente.

Não por predestinação, ou por uma lógica resultante de algo fixo. Não nos perderemos porque O amamos e ele nos ama. Porque Ele é fiel, capaz, plenamente  capaz de cuidar de nós em todas as circunstâncias e contra todos os elementos dificultadores. Poderíamos nos perder pela oposição do Diabo, de Satanás, do mundo e por nossas próprias limitações pessoais. Mas se com Ele temos comunhão somos guardados a cada dia e a cada dificuldade Ele mesmo está conosco, onde estivermos, por mais diversa sejam a cultura, a época, os  desafios e as condições sociais e econômicas, na guerra ou na paz.

Querido irmão não perca  o foco. Não se deixe desviar ou passe a priorizar coisas que não são de fato prioritárias mesmo na vida cristã, na tradição evangélica como é o nosso caso. Não se escandaliza nem com grandes ou pequenas coisas. de fato nenhuma delas é de fato  uma 'novidade", não se assuste e e nem se escandalize. Não somos chamados a defender nada que não seja o Nosso Senhor, nenhuma denominação, movimento, nem mesmo grandes nomes tidos como grandes homens de Deus. Limpe o panteon de sua mente, e preserve apenas o nome do Senhor Jesus. Todas as demais coisas tem o seu lugar mas não podem rivalizar nem de longe com a autoridade única do Senhor único de todos nós.

As igrejas, as diversas denominações, podem e de fato possibilitam, oportunizam que talvez eu e você tenhamos acesso a coisas que sozinhos não teríamos, somos afinal seres sociais, em que uns ajudam aos outros construindo conhecimento e oportunidades coletivamente. O templo de Jerusalém, o templo de Herodes estava destinado a destruição, mas Jesus ia lá, pregava lá, observava as pessoas, Ele o Senhor Jesus não destruiu o templo previamente com tudo o que ele, o templo significava. Da mesma forma as diversas denominações coexistem e tocam as suas vidas, onde a Palavra de Deus está sendo pregada, lembrando as pessoas que devem lê-la, que devem buscar urgentemente ao Senhor. Há os que vem e ouvem e bebem de graça da água da vida e aos que desprezam. Essa é a linha divisória ente os que crêem e os que não crêem.

Por Helvécio S. Pereira




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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

UMA SÓ SEGURANÇA: UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM JESUS CRISTO!

Quanto mais leio na web e através de livros e outros meios de registro do pensamento, passíveis de serem lidos, vistos e ouvidos, mais certamente constato que é de fato tão fácil depois de ouvir falar da Bíblia, da salvação em Cristo, tão facilmente é desviar-se da simplicidade da fé. Essa constatação terrível é real, factual e comprovável a cada dia. 

O natural desejo de ir além, de obter-se algo diferenciado ( espiritualmente falando ), de se distinguir-se de algo simples, singelo e que funcione, em troca de algo que nos faça sentir bem, é real e de múltiplos modos. A primeira vista todos nós observamos essa atitude nos outros e quase sempre é algo que nós não faríamos. Algo que parece exceder ao que é feito, ao que possui uma tradição. Dessa forma tememos e muitas vezes sabiamente evitamos a novidade por ser exatamente uma novidade e nada mais que uma reles "novidade". Outras vezes, após essa relação, o nosso olhar se dirige ao passado, para algo esquecido, desprezado, depreciado, mas singular, algo que nos pareça uma singular e importante descoberta.

Temos aí o primeiro grupo de risco, os que temem e rechaçam a novidade por ser novidade ( e podem estar certos nisso ) e adotam ou perscrutam em busca de algo perdido, esquecido, desvalorizado e que valha a pena ser trazido para o seu presente como um troféu. Você sabia que das heresias modernas, grande parte ou quase a totalidade são resultados de olhares presunçosos para algum passado?

Outro grupo é o grupo das novidades, das introduções oportunistas, das que chocam a maioria dos acomodados mas que atraem os que eram outrora apáticos. Temos aí um rol de práticas, métodos, achados, "descobertas", promovendo rupturas, adaptações, rompejos de criatividade. Boa parte dos comportamentos também heréticos têm essa características.

O grupo dos que voltam o seu olhar ao passado é aparentemente mais teórico enquanto o grupo das novidades é decididamente mais pragmático. Ambos tem importante sucesso em épocas e situações diferentes. Ambos se mantém em evidência e produtivos em sua sustentabilidade também em épocas e situações diferentes. As classes sociais que lhes dão sustentação em seu nascedouro como na sua manutenção também são diferenciadas. O ponto de partida para ambos é uma situação problema e o olhar para o passado em busca do Elo perdido ou do Santo Graal  é apenas um detalhe, bem como uma solução imediata adotada como novidade revelada. Os exemplos reais são pródigos mas me furto a listá-los por ora devido ao sintetismo da presente postagem.

A realidade é que a voz  da antiga Serpente parece rondar  os crentes após a festa no céus pelo regresso de cada filho pródigo, pois esses no mundo teriam aflições, sussurrando ao seus ouvidos numa antiga insinuação: " - É assim que Deus disse?" E o complemento insinuado, ou alguma parte faltante é imediatamente agarrada ocupando o lugar de direito, de primazia total e clara do verdadeiro  e realmente bíblico e único Evangelho.

Curiosamente saber, conhecer, provar do simples evangelho não nos dá tanto prazer como a experiência de saber mais do que os outros, de fazer parte de uma elite ou de um colegiado mais iluminado. Mesmo que signifique apenas muitas abelhas e nenhum mel.

Essa não é uma palavra agradável. Mas não reconheço meritoriamente muitos cristãos  evangélicos, no dia a dia, no mundo real que se pareçam com "pequenos cristos". E olhe que não sou do tipo que julgue tanto as pessoas, as igrejas, as denominações. Vistos de fora, de modo distantemente crítico, não daria para relacioná-los com o que pregam ou com as atitudes religiosas vistas no interior das igrejas e no calor ( dependendo como se vê ) ou no respeito dos cultos. Alguns são tão chatos, e tem um tipo de conversa e atitudes frente a várias situações triviais da vida, que os fazem intragáveis ( e isso em várias igrejas evangélicas diferentes ). Alguns você os praticamente odeia  de fato, quando passa a conviver com os mesmos no trabalho ou escola e até em momentos descontraídos de gratuita diversão e descanço. 

De fato  ( infelizmente ) foi-se o tempo em que nos alegrávamos ao ver alguém com uma enorme Bíblia de capa preta nas mãos, importando menos a que denominação pertencia. Hoje infelizmente, quando um aluno ou outra pessoa me diz que é membro da minha igreja ( que é hoje muito grande )  a mim nada significa ( infelizmente repito ). Não há como ter laços imaginários com alguém que não se teve tempo de construí-los. Hoje só chamo de irmão ( na fé e de consequente fato ) as pessoas mais simples, de fé mais singela, ocupadas não em grandes cargos, envolvidos em grandes projetos e ações na própria denominação, mas os que entregam folhetos, arranjam lugar ao visitante, sorriem-lhes, aos anônimos da obra de Deus, as viúvas da pequena moeda lançada ao gazofilácio, os que ora pela igreja em vigílias anônimas. 

Há irmãos e posições teológicas que descredenciam a tudo e a todos. É fácil descredenciar a IURD ( Igreja Universal do Reino de Deus ), O apóstolo Valdomiro Santiago ( IMPD ) ou o cunhado do Edir Macedo, o Missionário R.R. Soares ( IIDGD ) e por várias razões, que as conheço e não as discuto aqui. É fácil descredenciar  o rev. Caio Fábio na sua decadência explícita, revolta, individualidade, presunção. É fácil descredenciar o pr Silas Malafaia na sua crítica dos outros e defesa de si mesmo. A lista não pára por aí, descredenciar o casal Estevan e Sônia Hernandes, por seus descontroles financeiros e mico na América pelo dinheiro escondido na Bíblia. é fácil porque são evidentes, públicos, escandalosos, mais o que erram do que acertam. Esse é o grupo das novidades pragmáticas, metodológicas e estratégicas. 

Mas sempre houve o grupo do pé no passado, e nem sempre é o pé estritamente no passado de dois mil anos atrás, mas em um  passado conveniente,  na tradição  que confere poder, continuidade, aparente legitimidade, inerrância, referência, todos elementos positivos institucionalmente. Numa das minhas pesquisas na web deparei com um dos muitos artigos e trabalhos acadêmicos, um em inglês, intitulado " A nulidade do biblicismo no evangelicalismo atual " . O texto enorme, parte de um livro sobre o assunto de mesmo título de  talvez mais de duas centenas de páginas, ataca a leitura simples das Escrituras e defende com exemplos a adequação de sua mensagem aos ouvidos dos interlocutores atuais ( de nossa época ) com suas demandas, aspirações, cosmovisão e reparações ao que a Bíblia parece dizer mesmo para os nosso dias com letras garrafais. O autor se recomenda, como é de praxe, e torna legítima autoridade em desdenhar a Bíblia e o testemunho do mais simples dos crentes, como doutor por uma tal de Universidade  teológica e de um curso de Doutorado em Divindade.

Eu disse que é fácil desdenhar e descredenciar em vários pontos os neopentecostais e pentecostais brasileiros, tanto em suas multiformes práticas como nas  suas biografias dinâmicas. Mas de onde vem esse doutor, entre tantos, que se opõe a simples verdade Escriturística e aos que pela fé comprovam as suas eternas verdades? Justamente das igrejas históricas, plantadas com suor e lágrimas no passado, entre perseguições e mortes, fundadas com a fé fundamentalista ( sem redundância ) que hoje combatem. Essas igrejas que já foram bençãos para a humanidade e para o espalho do Evangelho, que geraram famílias e gerações de   crentes com a mesma fé, enriquecidas e prósperas na América, hoje são canteiros férteis de heresias insidiosas que perpetram a sociedade moderna, inimizade declarada as verdades escriturísticas.

Uma igreja rica que produz literatura, pensamento oposto as verdadeiras coisas de Deus, produz congressos, dá treinamentos, que diferentemente dos líderes neopentecostais brasileiro, todos de origem humilde, fáceis de serem descartados a priori, possuem títulos acadêmicos invejáveis por qualquer pastor terceiro mundista, falando vários idiomas, conhecendo as Escrituras na sua língua original e capaz de lê-las assim. Há bossais na América e na Europa ( pastores e padres, na Holanda, Irlanda, Noruega, bem como aqui mesmo... ) porém enquanto aqui temos um ( pode ser encontrado no Youtube ) que conclui que a terra é QUADRADA, isso mesmo, com base na declaração do Senhor  Jesus, de que o "Evangelho seria pregado nos quatro CANTOS da terra". Lá nos EUA e na Europa, temos dezenas com excelente escolaridade secular e teológica, que buscam a todo momento "chifres na cabeça de cavalos". E como a teologia brasileira é submissa a autores estrangeiros...e mais, como nos seminários evangélicos, os melhores autores em certos assuntos da teologia, são ainda  católicos romanos, imagine!

O que quero dizer com essa conversa toda? Simples e direto: sem uma experiência real com Jesus Cristo e sem uma intimidade real com Ele que o faça depender dEle e só dEle em todos os assuntos, esse novo crente estará fadado seriamente a se desviar do foco principal e ter, repito fatalmente, uma vida religiosa, com cores diferentes, matizes diferentes, preferências diferentes, mas tão religiosa como qualquer religião, incluindo pagã ou mesmo cristã.

Católicos  romanos ativos em suas comunidades e na sociedade, são apenas bons religiosos e bons cidadãos. Evangélicos, crentes, crentes reformados, pentecostais, neopentecostais, paraprotestantes, bons nas suas igrejas, fieis em suas congregações, pastores profissionais, liderados obedientes ou líderes ativos e déspotas, são apenas religiosos a mais no mundo. Nada mais do que isso! A não se que tenha em si uma vivência espiritual com o testemunho íntimo de algo lhes tenha acontecido e os tornado diferentes, mas não segundo a sua própria imaginação e autojustiça, mas segundo os padrões estritamente bíblicos.

A profissão de fé, por si, ( entenda o que eu digo e não distorça o que eu estou a dizer ) é apenas uma concordância com o seu clube, com a associação humana, institucional que é a igreja. Sem ela você não está dentro. Você me entende? Sabe o que estou dizendo? Ela pode e é legítima, até biblicamente legítima, mas só e somente corresponde,r com o que você diz no seu coração perante o Senhor das Escrituras, diante do Senhor da Palavra, que diz que ela (  a Palavra de Deus ) não volta vazia mas faz sempre o que Lhe apraz!

Ou seja: você pode ser um crente reformado e nunca ter nascido de novo! Você pode ser um crente pentecostal mas nunca o poder miraculoso de Deus se manifestou através de você! Não é a solenidade reformada e nem o barulho dos cultos e reuniões pentecostais que farão de você um crente agradável a Deus. Ou seja: você sozinho diante do mundo nada acontecerá, o mundo o engolirá! Você não é como a serva de Naamã, você não é como Hagar sozinha com seu filho no deserto! Você não é como Abraão na incógnita do próximo momento no monte, prestes a sacrificar seu filho Isaac. Puxa! Estou falando como um fundamentalista!!


Você pode entupir a sua mente até o topo com uma biblioteca  teológica ( não que seja algo ilegítimo e errado diante de Deus, questão de prioridade. ), mas eu quero que saiba, que antes de você, muitos já subiram até o mais alto desses degraus e desceram incrédulos! Espalham  o fel da sua incredulidade e dúvidas complexas, pois não se contentam em seu orgulho em contê-las somente para si mesmos. Sua morte, o dia de sua partida, não será preenchida pela paz dos que crêem simplesmente. Na morte do grande cidadão Darcy Ribeiro, ateu graças a onda de acadêmica materialista que fez mais de duas gerações de ateus materialistas, ao seu lado ( segundo depoimento do próprio teólogo em questão, colega de turma de curso teológico do atual papa Bento XVI ), Leonardo Boff o qual deixou  partir para eternidade ( o Darcy Ribeiro com a idéia de que Deus não é Pai mas Mãe (?!) nem masculino nem feminino ( seria Deus "gay " segundo o cantor "super star" Elton John? ) Você ri ou se assusta, achando que isso acontece só no arraial católico romano com as suas visagens teológicas? Convide o Ricardo Gondim para as últimas palavras no seu leito de morte e pague para ver...não vai sair coisa seguramente boa...

Pessoas encontram ao Senhor todos os dias nas mais diversas igrejas, a meu ver isso é bom, muito bom, é obra de Deus. Muitos questionam a "qualidade espiritual e teológica" desses novos crentes e dessas igrejas as quais se unem.  Calvinistas naturalmente reclamam de tudo que não reflita a teologia particular calvinista e duvidam de tudo que escape dos seus cinco pontos ( embora a contragosto, hoje se tenha calvinista para todos os gostos, contrariando a lógica teológica calvinista, até calvinista pentecostal ou será pentecostal calvinista? ) e se põe como julgadores ( não todos é verdade ) de tudo o que é feito pelos demais crentes e pelas demais igrejas. Contrariam esses à sua própria lógica, de que o Deus bíblico pré-determinara todas as coisas. Ora, para mim, que não sou calvinista, mas concordo com Arminus, que acho que, não como compreendem, Deus na Sua plena Soberania  e real Onipotência deixou muita coisa em aberto ( e isso definitivamente não é o teísmo aberto, só porque querem criar mais um inimigo do calvinismo para sua autopromoção ); creio que Deus dá conta do recado, plenamente, e tem todas as coisas em suas mãos. Só que Ele puxa as cordas no presente também, é um Deus operante hoje e agora. Logo a forma como usa qualquer um que com e "Ele ajunta e não espalha", escapa a nossa mais simples e imediata percepção.

O Evangelho  é pregado pelos mais diferentes tipo de crentes, cultos, simples, simplórios, ricos, pobres, homens, mulheres, jovens, de etnias diversas e até inimigas, etc. Via as mais diferentes igrejas ou ministérios, como queiram, mas a marca é sempre a mesma, a da testemunha e do testemunho efetivo. Ou seja, do cego que disse aos seus interlocutores: "Eu era cego e agora vejo!". A mesma marca que une todos os crentes nesses dois mil anos, aparentemente interrompidos da efetiva pregação do verdadeiro e genuíno evangelho, pela longo período das trevas, a  idade média.

Dessa forma não é necessário ser calvinista pare ser o melhor crente e não adianta e ser calvinista para sê-lo igualmente. Nem o pentecostal será melhor crente do que o calvinista por ser pentecostal ou ainda o neopentecostal. De fato ser calvinista pode ser uma perda, ser pentecostal ou neopentecostal igualmente. O que de fato importa é o quanto de real você meu irmão, foi tocado um dia pelo Senhor Jesus como Saulo no caminho de Damasco. Um religioso, ainda que religioso evangélico, confessando tudo o que a sua denominação confessa e proclama como confissão de fé, só consegue fazer de outro ser humano um religioso igual a ele mesmo. Não adianta "dorar a pílula", essa é a verdade, bíblica e única! Porém um nascido de novo, com testemunho real, diante dos demônios e da eternidade, tem a sua palavra testemunhal, e a sua proclamação do simples Evangelho efetivamente eficiente. A esse crente tudo o que a palavra inerrante e eficaz registrada nas Escrituras diz, se cumprirá na sua vida e na vida  das pessoas que ouvirem seu testemunho.

Conheço um pastor, ele me batizou, batizou a minha mãe antes de mim, e embora não seja teologicamente simplório, em mais de trinta anos ( trinta e cinco para ser mais exato ) nunca em nenhuma de suas pregações ( você pode dizer que eu não ouvi todas e de fato não, mas uma grande parte e elas hoje estão registradas cada uma em um livreto que pode ser lido e distribuído gratuitamente ) se apoiou em citações de teólogos, mas só na simplicidade do que dizem as Escrituras. Isso sempre diante de qualquer plateia, de ricos, de cultos, de outros pastores, de farta bagagem teológica acadêmica, até superior a dele.  A sua pregação sempre foi e  é escriturística. Se houver na plateia um biólogo de Havard, esse biólogo de Havard vai ouvir sobre a queda, sobre Adão e Eva, sobre o Jardim do Éden, sobre o dilúvio, sobre os pecados de Sodoma e Gomorra, sobre a ressureição de Lázaro, sobre a morte e a ressureição de nosso Senhor Jesus Cristo. Sobre o amor de Deus expresso em João 3:16, sobre o céu e sobre o inferno. Sobre a ordenança do último verso de Marcos 16; sobre o recebimento do poder em Atos, com a descida do Espírito Santo. Vai ouvir que o mesmo Jesus do passado cura ainda hoje, tanto quanto nos dias em que  andou sobre essa terra. Vai dizer que esse homem e essa mulher culta e rica, devem escolher seguir ao Senhor e tal qual uma outra pessoa miserável, inculta, desfavorecida, diante de Deus são também miseráveis, pobres e nus. Que uma vez aceita essa verdade e colocada a suas vidas sob o Senhorio, governo, posse do Salvador, todas as coisas velhas serão passadas, nascerá então  um filho e uma filha de Deus, e que por cada um deles, há uma festa nos céus. E que a todos que o receberam, deu-lhes o poder de serem filhos de Deus. Esse é o Evangelho simples e que deve ser proclamado. E esse é o melhor momento da vida do crente. Se morrer ali entra exuberante no céus.
Pois não é que a despeito dos muitos e variados testemunhos de cura, e de tantas maravilhas reais, com a conversão de milhões de pessoas em todo o mundo, conseguimos estragar essa maravilha e  essa benção?


Em que se apóia genuinamente a sua atual experiência cristã? Na sua denominação? na teologia da sua denominação? No seu prazer teológico religioso ou na sua real comunhão com Deus? Você ouve a voz de Deus em seu coração? Você é guiado por Deus nas grandes e nas pequenas questões? Você tem testemunho a contar? O que espera  de Deus intimamente em  em sua vida? Há poder de Deus em sua vida ou todas as suas compreensões são teóricas como as de Jó antes da definitiva experiência com o Senhor? Há o glorioso testemunho do perdão e portanto da salvação em sua vida? Você se acha melhor do que o dia da sua conversão? Ou mais autossuficiente ou mais docemente humilhado, dependente, sensível e pronto?

Espero que tenha entendido e que não se apoie nem em achados do passado e nem em invencionices do presente para , sentir-se, ser ou mostrar-se melhor. Amém. 

Que o Nosso Deus seja misericordioso com cada um de nós efetuando as correções de percurso necessárias as nossas histórias individuais em nome do Senhor Jesus. Novamente Amém!

Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

FÉ EVANGÉLICA E NOVO QUADRO SOCIAL II


Solenidades oficiais esquecem evangélicos e descumprem Lei
Em 21 Fev 2011 04:26 AM 

Lei determina que eventos devem dar vez ao menos dois credos, mas pastores são esquecidos.

A posse dos deputados estaduais no início do mês reascendeu a polêmica sobre direitos dos evangélicos no Estado Laico. A presença apenas de representante da Igreja Católica na Assembleia Legislativa foi alvo de críticas de entidades que pedem a presença de alguém dos credos em solenidades oficiais. E não se trata apenas de um pedido, mas cobrança para que a Lei número 5112, sancionada em 13 de dezembro de 1999, seja cumprida.

Diz a Lei prosposta pelo deputado estadual Hélio Isaias (PTB) que "As solenidades oficiais promovidas pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, quando da participação das autoridades eclesiásticas, de forma facultativa, deverão contar com a presença de representantes de pelo menos dois credos religiosos". 

O pastor Robson Marcelo, presidente da Associação Interdenominacional de Pastores do Piauí, pretende solicitar audiência pública com deputados estaduais e o Ministério Público para tratar desse e outros temas, como a permanência de imagens sacras, objetos do catolicismo, em órgãos públicos. Segundo ele, os evangélicos se sentiram discriminados por não terem representante na posse dos deputados, mesmo tendo procurado o cerimonial antecipadamente. 

"Não somos contra a Igreja Católica. Somos contra a Assembleia Legislativa não contemplar as outras religiões", disse o pastor, lembrando que na oportunidade foram empossados deputados evangélicos. "Não reconhecer a representação de um pastor é desconsiderar o cargo", acrescentou.

Remédios Carvalho, presidente da Associação Evangélica Piauiense - AEPI -, se queixa que o descumprimento da Lei em diversas solenidades. Segundo ela, uma das raras exceções no Estado e municípios foi a posse do governador Wilson Martins em janeiro. A inauguração de prédios públicos costumam contar com um padre para benzer o local, mas pastores não são convidados. 

"Se chamar um padre, tem que chamar um pastor, um representante evangélico. E isso não é cumprido. O que nós da associação pedimos são direitos iguais. Que as autoridades nos respeitem, assim como repeitam a Igreja Católica", declarou.


Notícias Cristãs com informações do Cidade Verde

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A FORÇA DOS CRENTES


Até pensei em uma título ou chamada mais sofisticada para a reflexão a seguir, talvez pudesse agradar tanto um grupo de leitores como o outro, mas não importa. Fato é que é notório e patente as não poucas e as vezes mais ou menos sutis diferenças entre grupos de cristãos não católicos como  Pentecostais, Tradicionais, Reformados e Neopentecostais ( não necessariamente nessa ordem que não denota nenhuma prevalência de uns sobre outros ). Inútil seria também tentar convencer a uns  e a outros forçando-os a uma unanimidade que subvertesse as suas individualidades e o que mais têm de louvável nas suas práticas e crenças ( em nome de que harmonia e perfeição? ).Logo a inutilidade de tal ação e o incerto efeito benéfico pela ação "corretiva" humana seria certamente vã.

Vejamos então, pelo viés correto ou mais justo, na minha opinião claro:

Primeiro é patente a influência e a mudança cultural ( valores e comportamentos ) por força da maior presença na população brasileira de cristãos evangélicos, os chamados "crentes". Uns poderão argumentar ( como frequentemente vejo na web ) que a praga dos neopentecostais e dos pastores televisivos, etc, etc, não deveriam existir e eu pergunto: a igreja reformada, a igreja tradicional, fora a época de seu maior fervor ( quando dos seus primórdios ), fez o que e faria o que para levar mais pessoas a igreja? a resposta é óbvia: nada! Grande parte dos pastores e cristãos incrédulos no mundo com grandes perversões doutrinárias e práticas são metodistas, presbiterianos, etc... É claro também que há cristãos verdadeiros e fiéis a Deus inclusive nessas mesmas denominações, como há em todas. Bem mas estamos tentando ver o lado bom da coisa e o real. O número de crentes têm sim, a despeito de tudo, mudado a cultura e o comportamento da sociedade brasileira, sim.

Segundo, é claro, a redefinição de certos pontos, outrora não tão claros ou ainda completamente desconhecidos da genuína fé cristã, devido à cinco centenária cultura imposta católica-romana em nosso país e a volta às Escrituras, à Bíblia Sagrada com a autêntica e única Palavra de Deus.

Se não vejamos ( daria para escrever um livro com os dados que conheço e as práticas constatadas ):

Evangélicos são contra o pateon, o call center de "santos" e "santas" sem o que fazer e de péssimo mal gosto. Que se (!!!) salvos e nos céus, ficam como num eterno BBB olhando logo para o quê? Para esse mundo a ver as cenas mais inimagináveis e indescritíveis, as mudanças culturais (  o que definitivamente não é pouca coisa ) por mais de vinte séculos! Imagine Maria a mãe do Senhor Jesus, como "padroeira" ( matando a língua pátria, essa sim substantivo feminino ) de um país como o Brasil, onde  a maracutáia é regra, e onde quatro mulheres são de certa forma violentadas por minuto, se, citar minimamente as outras maldades e injustiças. Não só no Brasil e por todo o mundo? Que céu seria esse e que prêmio e sossego seriam esse dado aos "salvos" no céu?  Logo os crentes, os evangélicos, muito razoavelmente não aceitam e desmistificam tal bobagem, mudando a cultura advinda de um erro teológico católico e um mito que tem  prendido aos incautos ou mais respeitosos religiosamente em um crasso e grandioso erro..


Todos os "crentes" concordam e... 
Ainda mais, como imaginam irrazoavelmente os católicos romanos, ela sendo "eternamente virgem", assistindo estupros, atos heterossexuais e homossexuais, pedofilia, endofilia, zoofilia, e o que alguém  mais puder inventar com os genitais... E os pedidos feitos, por essa gente doida de pedra, aos inocentes "santos", salvos, e sem o que fazer nos céus? Que maldade!! Pois bem, Reformados, Tradicionais, Paraprotestantes, Protestantes, Renovados ( todos farinha do mesmo saco para os de fora )  reafirmam que só há um Deus, Criador de todas as coisas, e único digno de toda e qualquer adoração. 

Isso não é pouca coisa. A cultura do "Nossa Senhora", Valha-me Santa Mãe de Deus" e outras, foi trocada por "Misericórdia", "Sangue de Jesus tem poder", " Ó Senhor", "Meu Jesus" e outras. Alguns podem dizer que isso nada significa, são só expressões fáticas e as vezes, na maioria das vezes não passam disso é verdade, mas é inegável a sua força pedagógica. Aliás, foi esse sentido pedagógico, de "preparar o caminho do Senhor Jesus, a obra de João Batista. Logo não é pouca coisa. Orar substituiu o "rezar" e assim por diante...

Reformados, e calvinistas, a bem ou  mal ( e isso não é pejorativo de modo algum, apenas uma separação e independência da doutrina particular acerca da predestinação ensinada e defendida por eles ) afirmam, reafirmam, e brigam com coragem e empenho pela soberania irrestrita de Deus. Falam de um Deus que é presente, não distante,  conhecedor de todas as coisas e que não é surpreendido e nem suplantado em nenhuma situação. Reivindicam santidade, afastamento do mundo e nenhuma proximidade ou confusão entre a luz e as trevas. Reafirmam a veracidade irrestrita da Palavra de Deus e a esperança da salvação em contraposição à uma eterna perdição. Há para eles ( e não só para eles ), um céu e um inferno, um Deus de amor e um Juiz, um Juízo final e uma eternidade. Deus é tudo em exatamente tudo e nada menos que isso.

Pentecostais reafirmam que Deus é atuante nesse mundo, suas ações são visíveis e não secretas, públicas e notórias e que com esse Deus não se brinca. É o mesmo ontem, hoje e será eternamente. O mundo é um cenário de guerra e Deus é o Senhor de um exército de justos, santos, separados do mundo que não se conformam com ele ( o mundo ) e que esse mundo é confundido todos os dias por operações de maravilhas diante de seus olhos. Quando pentecostais oram, profetizam, expulsam demônios, falam em línguas, fica claro que são um povo diferente e que cujas ações não são submetidas à lógica desse mundo de misérias, trevas e pecado.

Neopentecostais afirmam ainda que Deus é plenamente capaz de atuar e ajudar o homem em todas as áreas de sua vida. Nada de Andar de Baixo a Andar de Cima, segundo a teologia de São Tomás de Aquino. Deus entende de sexo, de namoro, de casamento, de negócios, de trabalho, de esporte, de empreendimentos, de política e de poder, claro. Se o homem voltar-se para Deus, Deus será com esse homem, com essa mulher, exatamente como foi com homens e mulheres no Velho Testamento. Não se trata de um Deus distante, impotente, longe, mas um Deus que marcha com o crente e faz-lhe vencedor em qualquer área, não importando em que condição esse ser humano se encontre: doente, pobre, em pecado, ignorante, medroso, etc. Esse Deus pode e faz tudo. O mundo deve ser vencido, envergonhado, confundido no seu próprio terreno. O Diabo descoberto nos seus esconderijo ( mentes ou corpos das pessoas ) perseguido, escorraçado, envergonhado e banido e a vitória de Deus proclamada para que todos, gostando, querendo ou não possam ouvir. Não pedem licença, não se intimidam e nem se envergonha do que dizem ou fazem.

Claro, o que foi dito até agora, é de fato um esboço, um ensaio talvez. Daria para escrever um livro, com dados, histórias, etc. O que  quero ressaltar entretanto, é que a despeito de toda diferença e desprezo que uns tenham contra os outros, e não poucas restrições e divisões, todo esse povo heterogêneo nas suas crenças mais detalhadas, quarenta milhões de pecadores arrependidos e muitas vezes falhos. Mas trata-se de  um povo que ora, fala, pensa e se esforça em harmonizar os seus pensamentos com os pensamentos de Deus, é de fato, como um continente que se move sobre o magma do mundo. E essa enorme placa tectônica ao chocar-se com outra grande placa tectônica, de  pensamento e ações alienadas da Palavra de Deus, produz um grande terremoto, sacudindo todas as coisas. E isso é importante. Isso é real e acontece todos os dias diante de nossos olhos, entendamos tal processo, gostemos, aceitemos ou não. E é obra de Deus.

Gosto de imaginar particularmente, todo esse povo, nas milhares e milhares de grandes, médias e pequenas igrejas, das mais ricas as mais humildes, orando mais ou menos nos mesmos horários, ao Deus verdadeiro...Somos todos pecadores, nós-cegos mesmos, mas quando aprendemos a orar, pedir, chorar, clamar, isso faz uma enorme diferença. O diabo não teme a nossa liturgia, nem a nossa doutrina, nem o nosso conhecimento, mesmo sendo isso sendo legítimo, não nos faz corajosos e poderosos a ponto de  abalar-lhe o reino de trevas. Nem nosso blá-blá-blá.

Nesse contexto se inserem muito apropriadamente os sinais e as obras, dos quais a própria Bíblia nos fala. Vista pela perspectiva correta, o barulho feito por esse enorme povo, por essa verdadeira igreja, é algo sem precedentes na história religiosa brasileira. e se você não pode ver isso, é como o servo de Eliseu, ao qual foi prometido ver mas não participar do grande milagre e da grande obra do Senhor.

Você diz: mas não se pode ignorar o lado sombrio dos acontecimentos, escândalos, erros, etc. Eu lhe digo: também não de pode ignorar os milagres, as transformações, as histórias maravilhosas que por si só, se fossem todas amplamente conhecidas, o nosso regozijo no Senhor seria maior e talvez a nossa ação conjunta na obra do Senhor, seria mais efetiva. Ao invés disso desconfiamos uns dos outros. Julgamos com rigor maior que os que são claramente inimigos de Deus. Fornecemos ávidamente munição para mais difamação e mais incredulidade, por parte dos que estão chegando e de muitos que já estão dentro das igrejas, seja igreja "A", "B" ou "Y". Nos esforçamos gratuitamente para sermos um reino dividido, o qual não pode subsistir, segundo Palavras incontestáveis do próprio Senhor Jesus. Deveríamos ( biblicamente ) orar pelos INIMIGOS ( perdoem-me a caixa alta ) e  não perseguimos os próprios IRMÃOS ( ou o sangue de Cristo é impotente para apagar pecados? ).

Parece que constantemente pregando a salvação pela graça, mas na prática só nos aceitamos por certos méritos.

Somos implacáveis doutrinariamente e dúbios nas ações efetivas.

Devemos pregar ao mundo ou esperar que ele lentamente se afunde nas águas da perdição como um inexorável Titanic?

Que tenhamos, como crentes e como Filhos de Deus,  a bênção da sabedoria e do entendimento.

Por Helvécio S. Pereira



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terça-feira, 28 de setembro de 2010

COMO DEUS VÊ



Um dia desses, modo de dizer, na verdade era noite, e eu caminhava pela avenida Amazonas, próximo ao Mercado Central e vi três homens com jalecos verdes doando café com leite quente e lanche a um morador de rua. Várias pessoas ligadas a instituições religiosas particularmente fazem isso e é sem dúvida louvável. Espíritas Kadercistas, Católicos Romanos, Igreja Universal, e tantas outras igrejas e movimentos religiosos diferentes. Eu apóio e louvo o trabalho de todas, e de qualquer um, que se disponha a fazer tal atendimento humanitário.

Cito esse acontecimento, porque no momento fiz questão de parar ( eram quase 11 horas da noite ) e por ainda breve momento meditar sobre o que via. A conclusão pessoal foi imediata: sabemos o que é certo, o que é louvável. E mais, sentimos uma resposta quando fazemos o que é certo. Tempos atrás Marcelo Iuka o vocalista do Rapa foi assaltado uma segunda vez, tentara arrancar-lhe do carrão adaptado para  roubá-lo e como não o conseguira deixaram o músico caído preso ao cinto de segurança em uma posição perigosa e fugiram. Um dos jovens meliantes resmungou algo como "vou me ferrar mas..." e o pôs sentado novamente e então fugiu. Um dos bandidos voltou e fez o que era certo em meio algo tão inominável.

Na obra da igreja é a mesma coisa. Serei absolutamente direto: apóio as igrejas neopentecostais como Universal  do Reino de Deus, Internacional da Graça de Deus, Mundial do Poder de Deus, Renascer em Cristo, Deus é Amor e todas as igrejas evangélicas tradicionais, reformadas, renovadas, etc. Explico, não é pelo fato de não conhecer as minúcias e diferenças de doutrinas, ensinamentos e práticas e achar, essas diferenças de pouca monta. Não é por não ter uma posição definida em relação a muitas coisas. Também não é isso. Me esforço para ver as coisas como Deus as vê. Deus na Sua perfeita justiça e Amor ( o amor é paciente) sabe o que está sendo realizado e é o que é permanente e o que é eterno. Sabe igualmente dos não poucos erros que todos nós comentemos diariamente, em todas essas igrejas citadas como exemplo, e as que não foram citadas.

É muito cômodo em um período histórico e país em que nós pessoalmente, individualmente não  corremos o risco de vida ( ou de morte ) por termos  a nossa fé, e consequentemente termos a liberdade de vislumbrarmos uma igreja, que como denominação, ou instituição seja perfeita aos olhos humanos, seja na doutrina ou na prática litúrgica. Reclamamos das gravadoras, dos cantores, das letras das canções, da dança, dos congressos, dos acampamentos, dos festivais de música, das associações profissionais evangélicas, das editoras, das livrarias, do comércio, do dinheiro, do shofar, das pregações, dos programas de televisão , dos sites, dos blogs, por que estamos desocupados e podemos nos dar a esse luxo pseudo-espiritual. Aliás objeto de reclamação e de crítica não faltam e todas as críticas são aparentemente legítimas quando não o são de fato inegáveis.

Li hoje, perdido na biblioteca de minha escola ( escola em que sou professor ) uma das edições da revista Seleções Reader's Digest, de Outubro de 2003 (!!!). A reportagem em questão entre anedotas traduzidas em outro trecho da revista, relatos de cirurgias médicas e outras curiosidades, foi exatamente a intitulada: Richard Cole ajuda jovens brutalizados pela guerra a reaver a esperança, por John Dyson. Para quem não sabe a revista Seleções não é uma revista religiosa e nem cristã, mas secular embora seja de excelente conteúdo. A reportagem é encontrada nas páginas 82 a 87. Em uma oportunidade mais a frente a reproduzirei pois vale a pena o testemunho do pastor Richard Cole em Serra Leoa na África. Mais informações em www.selecoes.com.br.



O relato é maravilhoso, como todo relato de irmãos cuja fé é manifestada em circunstâncias tão surreais, cujos elementos poderiam ser legitimamente questionados à luz do nosso conforto material e mental, e da nossa quase  inutilidade como cristãos, sem desafios, e muitas vezes procurando chifres na cabeças de cavalos.

É fácil dizer a um calvinista que não se concorda com ele e vice-versa. Um reformado dizer o que pensa de neopentecostal e vice-versa. É absolutamente fácil e não há como não ter queixas e erros a apontarmos uns nos outros. Aliás quando o fazemos maldosamente, o fazemos melhor que o próprio Satanás faria a nós, individualmente. No fundo estamos dizendo uns aos outros: você é uma farsa! Pare imediatamente de fazer o que está fazendo e como está fazendo! Você não é de Deus como eu sou! Você não faz as coisas direito, como deveriam ser feitas!

Não digo que as coisas não se  pareçam estranhas as vezes, não nego isso. Entretanto Deus vê todas as coisas, não cansamos de repetir isso uns para os outros todos os dias e negamos a sua realidade. Deus é soberano. Também o repetimos a exaustão e negamos a concretude dessa realidade. O que dizemos no fundo é : Deus é incompetente, como pode deixar uma coisa dessas ganhar espaço e crescer no mundo em Seu nome? Deus não os corrige, será que não vê essas coisas todas que dizem e fazem? Claro que sim... e vê as coisas  ( muitas ) que eu você não fazemos e que deveríamos  fazer.

Eu não sou pastor, mas se o fosse e estivesse por essa única conta e ocupação, não poderia fazer menos que o máximo a ser feito, e não estar a frente de uma igreja pífia, com projetos pífios, e sem enxotar o mundo e as forças sobrenaturais da maldade. Mas a nossa igreja é pobre, e nossos membros são pobres, e não temos recursos. Se alguém lhe desse milhões para construir um novo templo, ter mais espaços  para novas pessoas, e ter uma visibilidade maior, isso mudaria  a sua fé do dia para a noite? Novas e grandes coisas passariam a acontecer em seu ministério? Se for assim você é pior do que aqueles que tenta combater, pois eles com erros passíveis de serem apontados, oraram, pregaram a tempo e fora de tempo e nunca se deram, pelo menos no princípio ( seres humanos mudam com o tempo, vide o exemplo do sábio Salomão ), ao descanso, ao lazer, e a férias.

Sabemos o que é certo. Todo ser humano sabe. Temos dúvidas sobre o que é aparentemente errado, as vezes pensamos que não é, e assim prosseguimos claudicando entre dois pensamentos. Todo crente sabe que a Palavra de Deus transforma vidas, destinos, povos inteiros e nações. Como não orar para que doentes sejam curados? Perturbados espiritualmente sejam libertos e restaurados? Falidos encontrem o caminho da prosperidade? Ignorantes a sabedoria? Perdidos, sem razão e objetivo válido paras a vida encontre a Deus?

Eu testemunho, que no conjunto, na grande movimentação social, a igreja do Senhor de diferentes maneiras e estratégias, está alcançando pessoas e fazendo em muitas e muitas delas, de modo que não podemos ver a verdadeira extensão, uma obra que só nos céus, a vitória do amor de Deus está sendo festejada. Pode parecer estranho, a aparência da igreja no geral não me agrada. Tanto numa ponta, nas chamadas tradicionais e seus ministros, nem na outra, no extremo neopentecostal. Mas é a minha visão humana, cultural, presa a minha época.


Mas pela fé eu confio que a verdadeira obra de Deus está sendo feita, que as portas do inferno não prevalecem sobre ela, e que cada um com sua visão limitada e todas as demais limitações, se ama verdadeiramente ao Senhor está fazendo o  que pode, a custa de incompreensões e julgamentos por parte de nós mesmos, uns contra os outros. Pessoas estão sendo salvas todos os dias, libertas de tantas coisas. Pessoas que passam a amar ao Senhor e que irão aprender com muito custo a andar nos seus caminhos e a agradá-Lo.


Não vemos e não alcançamos toda a extensão do que está acontecendo.Só vemos problemas mas será que somos mais competentes que o Senhor de todas as coisas? É óbvio que não. Lembremos que a visão dos fariseus era a visão religiosa ideal e legítima, até mesmo segundo a Bíblia e não "viram", não puderam reconhecer o que Deus estava fazendo diante deles.  O Senhor Jesus lhes disse diretamente: "Hipócritas,sabei reconhecer nos céus os sinais de chuva e não podeis ver o que Deus está fazendo nesses dias?" ( parafraseado ).  O Senhor  é soberano e absoluto e está realizando o ue lhe aprás, mesmo que ao nossos olhos não pareça, pois não inteiramente o idelaizado por nossa visão religiosa, ainda que legítimamente não católica romana. Não caiamos no mesmo erro.

Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A IGREJA SEMPRE FOI E É A MESMA? QUAL A IGREJA DOS DIAS ATUAIS?

Em toda a história do cristianismo cristãos sinceros estão, não poucas vezes,  bastante insatisfeitos. quase nunca se tem, podemos afirma que nunca, se tem uma igreja plenamente desejável, seja no que pratica, na sua ação, no seu testemunho irrepreensível,  na sua uniformidade, no seu conhecimento e na sua pretensa espiritualidade. Fato é que alguns se satisfazem com a igreja cristã de seus dias, diante de si, e outros ficam bravos desejosos por percepção legítima e bíblica ou por presunção egoista.

A título de análise somente, compartilhando a opinião que informações básicas não deva ser ignoradas com o risco de se incorrer na construção de discursos e teses, embora aparentemente complexas, constitirem-se em monumentos concretos a erros classos, registro o esquema simples abaixo:


· século II - a igreja lidava especialmente com a Apologética e os fundamentos do   Cristianismo;
· séculos III e IV - com a Doutrina de Deus;
· século V (início) - o homem e o pecado;
· séculos V até o VII - com a pessoa de Cristo;
· séculos XI até XVI - com a Expiação;
· século XVI - aplicação da redenção (fé, justificação, etc);
· século XIX - na metade deste século a Escatologia foi estudada precáriamente.

Considerando-se o esquema acima, bem aventuradamente se tivéssemos vivido as  nossas vidas em alguns desses períodos seriam mais ou menos essas as melhores preocupações da igreja em cada período.

Muito se poderia falar e deve ser cuidadosamente analizadas as características e os fatos que comprovam as características de cada época da igreja cristã e portanto dos crentes no mundo. Entretanto atentemos para a nossa época, em cada uma das questões podem ser retornadas movidas por interesses denominacionais, locais e pessoais.  Em pleno século XXI, com variações de lugar e de cultura para cultura, a igreja se ocupa em "provar" com evidências visíveis a sua mensagem.  Mais uma vez uma valorização do Antigo Testamento, não como parte alegórica das Escrituras, o criacionismo frente a teoria da evolução, o combate a mesma,e com muito mais "armas" que no passado; a intervenção pessoal de Deus na vida das pessoas, manifestadamente na capacidade de gerenciamento de sua nova vida envolvendo aspectos práticos como finanças e posses, curas e outros milagres, entre outras afirmações. 

Muitos, na verdade boa parte dos cristãos e crentes tem uma pálida idéia que a igreja primitiva é o grande modelo a ser seguido e buscado, embora essa igreja não possa ser recriada, a igreja autênticamente bíblica terá que obrigatoriamente ter o mesmo tipo de impacto visível.  De uma forma ou de outra é introjetada a idéia que teoria por teoria , retórica por retórica, a igreja não impõe-se ao mundo e nem se afirma diante de si mesma. esse pragmatismo é rejeitado e ressarçado por muitos mas que tem enormes dificuldades em não apresentarem outras provas como sinais, os quais também são exigências visíveis e também bíblicas sempre que a circunstâncias em última análise deixarem essa possibilidade em aberto.

É mais ou menos o seguinte: ao crente não lhe cabe ter o coração nesse mundo, desse modo se for para escolher entre um e outro, entrega-se a vida, perde-se a família e todos os bens e fica-se com Cristo. Mas a semelhança do povo judeu e da recomendação aos crentes do primeiro século, for possível ter uma vida piedosa, de testemunho diante dos homens,  ter uma boa vida legítima e prosperar com Cristo, assim o faremos. O Reino de Deus é buscado e as demais coisas acrescentadas a essa busca são todas legitimamente bem vindas. Dessa forma, a semelhança do que aconteceu com o povo judeu em toda a sua história, sempre que possível toda a vida do crente, com tudo que lha envolva será para a mesma glória de Deus.

Essa igreja é visível, mas não é denominacional, constituem-se de todos os crentes espalhados pelo mundo e na maioria das vezes com profundas pequenas diferenças de opinião e doutrinárias, mas que  contudo amam o seu Senhor e Salvador acima de todas as coisas.  São e deles pode ser dito, com toda a propriedade, o novo" povo de Deus", os novos  israelitas que amam em proclamam o Messias rejeitado e ignorado pelo povo judeu originalmente. é dessa igreja certamente, que o Senhor Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. Nós, como crentes e cristãos, ligados a uma igreja local, a uma denominação e com tendência a ter preferência por uma e outra prática, na maioria dos casos não lidamos muito bem com essa visão macro da igreja do Senhor. Para muitos de nós é realmente desconfortável o reconhecimento dessa igreja que para muitos não está definitivamente bem.  Mas temos que reconhecer contudo que, não vemos como o Senhor vê  e não julgamos como Ele julga, e finalmente não saberíamos o que fazer para melhorar, consertar, realizar realmente o melhor que a obra de Deus exigiria. Deveríamos e devemos nos esforçar para dar conta, pelo menos, do que concerne a nossa responsabilidade individual, naquilo que nos é mais próximo. A tendência entretanto é sempre tentarmos tirar o cisco do olho do do outro e esquecer-nos da trave ( algo infinitamente maior ) dos nossos próprios olhos.

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 21 de agosto de 2010

JÔIO E TRIGO



Cristãos sinceros almejam uma igreja perfeita nos moldes bíblicos e lamentam os descaminhos, que não são poucos, na igreja contemporânea. Claro que a igreja visível, denominacional, local, resultado de todas as transformações históricas e influenciadas naturalmente por tudo o que acontece fora dela, apresenta coisas, práticas, que pela "modernidade" em oposição a uma tradição legítimamente fixada que se chocam, para o bem e para o mal. Nós todos nos dividimos entre anciosos, sinceros, apressados, lentos, empedernidos e desonestos.

Na disputa pelo que fazer e como fazer nos acusamos, nos separamos, nos odiamos e as vezes cada um continua seu caminho, julgando uns aos outros e oferecendo farto material para os inimigos de Deus e do Seu evangelho. Não poucas vezes cada um se arvora o papel de "purificador"do ambiente, por palavras ou por ações a consertar as coisas. Há desde erros grosseiros a erros sutis mas ambos igualmente erros. Podemos até aceitar a idéia que nunca fazemos nada direito, dai a fala do Senhor Jesus que deveríamos dizer de nós mesmos que somos "servos inúteis", incapazes de fazermos as coisas com "perfeita perfeição".

A recomendação do Senhor em todas as circunstâncias é "deixar o trigo e o jôio juntos", se cortar um cortar-se-á o outro,  no caso, ao extirpar-se sem cuidado o jôio, perder-se-á o bom e desejável trigo. Há lugares no mundo em que não há um pregador ou igreja palidamente cristã. Por aqui pode ser escolhida num longo menu a igreja e o cardápio seja doutrinário ou litúrgico. Confesso  que é muito difícil para quem conhece e acompanha a igreja a algumas décadas. Para quem chega, concentrado na pessoa do Senhor Jesus e experimenta as primeiras e inesquecíveis bençãos e livramento talvez seja mais fácil. Depois as coisas ficam mais intragáveis. 

Você tem um pastor amigo e gente boa, um irmão de grandes possibilidades de convivência, de boa teologia, mas que não chega a lugar nenhum. Outro é intragável, no discurso, na convivência, na cultura, mas Deus pode cutucá-lo eventualmente, através de sua palavra. Não é exatamente dar os exemplos claros que conheço e ajudá-lo a perceber o quadro presente com todas as cores. Aí tem as coisas internas na igreja, a maioria legítima, mas que não tem outro objetivo do que mantê-lo ocupado e ali. E quanto mais o tempo passa, em congregações e igrejas locais irrepreensíveis, parece que algo está errado, as coisas não caminham para lugar nenhum. Em  outras contrariamente as coisas caminham sempre, para lugares cada vez e aparentemente mais estranhos.

Deus é ativo e nada lhe surpreende e Ele tem a condução das coisas, sem nenhuma dúvida, e quem o buscar O achará, quem clamar por Ele será achado e abençoado. Fácil não será fazer alguma coisa. Críticas sempre serão ouvidas e muitas aparentemente legítimas, se ouví-las jamais saberá o que Deus pensa delas, o que é infinitamente mais importante e o que importa de fato.

Quem com Ele ( Jesus ) ajunta não espalha e quem é por Ele não é contra Ele. Essas declarações pouco lembradas nos dias de hoje, pois não arbitram entre uns e outros, mas significam na prática, cada um faça o que pensa ser  feito e arque com as devidas responsabilidades, se a obra do tal resistir a prova do fogo e permanecer muito galardão certamente haverá. Se não uma medalha de lata ou de  nada será o final da história.

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 14 de agosto de 2010

TEÓLOGOS PODEM SE CONVERTER PELO FATO DE DOMINAREM A TEOLOGIA?

Tenho que escrever uma postagem acerca da minha posição com relação a Teologia, que pode  parecer, num primeiro momento, totalmente e radicalmente a ela  resiste. Não se trata disso na verdade. Não sou teólogo, mas poderia sê-lo a hora que arranjasse tempo para dedicar-me aos estudos correlatos de forma acadêmicamente reconhecida, o que por ora não é minha prioridade.

A minha, digamos implicância, dizendo de forma mais direta e simples, é que um teólogo pode defender uma bobagem durante décadas, toda a sua vida, até a morte e nada nem ninguém tem o poder de calar-lhe a boca, nem mesmos outros teólogos. Esse calar-lhe a boca não seria pela  censura e nem tão pouco extermínio, mas pela efetiva argumentação lógica  e racional. Entre um leigo com razão e um teólogo bobão, a quem dar-se-á ouvidos? Afinal além dos conteúdos pouco ou nada disseminados e conhecidos pelo grande público, muitos dominam línguas bíblicas e modernas, conhecem culturas, e nesse caldo de informações hábilmente selecionam a que lhes convém como defesa de seus mais estapafúrdios argumentos.

Se colocarmos dez teólogos cristãos de diversas correntes cristãs, se não sairem na briga, no corpo a corpo, por respeito aos seus longos currículos se alternarão entre demonstração de eloquência e tapinhas nas costas
por causa de seus comparáveis e longos currículos acadêmicos.  Sem se levar em conta, que por mais que alguém tenha o privilégio de ter acesso a qualquer área do conhecimento, excetuando-se as pesquisas, boa parte do que afirmamos são reles e descaradas repetições de afirmações feitas infinitas vezes no passado.

Podem esses, aparentemente trazerem alguma luz, sobre uma série interessante de aspectos, mas nunca, ou pelo menos quase nunca, excetuando-se uma circustância que mecionarei a seguir, realizar nada de concreto do que a Bíblia sugere como fazer a genuína obra de Deus. Iguais a eles ficam os que se colocam como satélites de sua pretensão e soberba.

Aliás vale dizer que, você pode ter um cristianismo se Cristo, um cristianismo tão bom, tão aceitável, tão palatável, que a sociedade o aplaudirá e receberá benvindamente em seu ceio, como foi  no Império Romano, para o bem ou para o mal. Uma denominação cem por cento bem quista pela sociedade certamente começa a esconder algo em detrimento de seu "cristianismo". Deus não precisa de igrejas bem vistas, nem pastores bem vistos socialmente, pelo menos não é essa a prioridade. Que sejam homens e mulheres justos, inrreprensíveis, do ponto de vista de uma justiça universal em todas as culturas. Esse detalhe fica muitas vezes esquecidos quando o senso crítico é enfraquecido pela soberba, pela autoridade hierárquica, pelo poder econômico, pela liderança exercida sobre milhares de pessoas,algo humanamente normal mas com consequências nefastas. Porém corra do que prazeirosamente vive as custas de tapinhas nas costas, bajulação, interna dos que com ele se alinham e um chuchu para os de fora, sem sabor, sal insípido.

Teólogos são úteis como contadores, advogados, médicos, engenheiros, políticos, etc. Seu trabalho  é impresindível para a religião pois se ocupam em fazer aquilo que as demais pessoas não poderiam fazer,por falta de conhecimento, argumentação, autoridade profissional. Mas não são profetas, não são pregadores, não são evangelistas e alguns nem crentes são, não nascidos de novo, não convertidos e sem nenhum relacionamento pessoal com o Senhor Jesus. Alguns não se enquadram em nenhuma dessas classificações e devem estar sentindo-se legitimamente ofendidos, pois não são a maioria, e sim uma minoria restrita a algum nicho da igreja cristã e até mesmo cristã evangélica.

Uma das razões é por que as pessoas, nós somos, diferentes entre nós, diferentes nos temperamentos e na maneira de construirmos a nossa cosmovisão. Alguns prazeirosamente são indagadores pacientes, pesquisadores abnegados, outros afirmadores apressados, vaidosos conhecedores, professorais, complicados, pouco práticos, etc. Predominantemente são racionais e não há nada errado nisso se a consequência não for a rigidez de compreensão das coisas, rigidez centrada em si mesmo,embora não o confessem.

Devem então ser erradicados do arraial religioso cristão? não. Essa postagem é um advertência prática, na qual eu me incluo como extremamente racional: você pode perder, ou já estar perdendo outro aspecto da vida cristã, a do sobrenatural, hoje e agora. Do passado, matéria prima de toda a ciência, matéria comparada com o presente e arriscada em um futuro, através da experimentação quando se é possível fazê-la, ou da relação lógica, pode-se legitimamente saber-se muito ou pouco  mas do presente deve-se ter uma marca real, pessoal, legítima, prova semelhante a que Maria tinha e "guardava em seu coração". Não basta saber sobre a Bíblia, como Palavra de Deus e suas grandes e importantes questões, nem tão pouco sobre Jesus de quem elas, as Escrituras testificam, mas ser conhecido por Ele. Ter algum tipo de comunhão com Ele. a comunhão, a relação com o Senhor que autentica a vida cristã. Não é a igreja, a denominação, o nível cultural, econômico, seu longo currículo acadêmico, etc.

Deus não vê a igreja e a cada pessoa como nós vemos e tem gente que não atina seriamente nisso. Trazendo para o contexto atual, alguns combatem aspectos externos legitimante colocados em dúvida e que constragem muito, como por exemplo, nomes de campanhas, de reuniões, chamadas para os cultos, etc. Boa parte foge descaradamente a "cultura tradicional cristã evangélica". E quem pode afirmar que Deus olha para os nossos aspectos culturais? Não são igualmente ridículos os títulos de nossas denominações mais tradicionais, grupos por faixas etárias, movimentos e reuniões por gênero? O que Deus deseja é que pessoas o conheçam e sejam alcançadas, ajudadas e salvas, o que a bem da verdade todas as denominações se propoêm a fazê-lo em menor ou maior aspecto.

Conheço boa parte, de forma prática, as denominações evangélicas brasileiras, e todas tem em algum aspecto conseguido proporcionar as pessoas, um conhecimento e uma experiência com o verdadeiro Deus as quais elas não tinham nenhuma noção. O batalhão de convertidos, embora heterogêneo, e com múltiplas histórias de vitórias e fracassos, nomináveis e réprobas, tem a seu favor uma avaliação extremamente positiva, e só não é melhor, por número ainda inferior de pessoas com uma qualidade que o teólogo na sua maioria não tem: uma comunhão real com Deus, desvecilhada de ataduras sociais e cultural-religiosas, e que possam ser efetivamente guiadas pelo Espírito de Deus em todos os momentos. Aqueles dos quais possa se dizer que o Espírito sopra e os leva a fazer o que Lhe apráz.

Um teólogo convencional não fará uma oração efetiva nem por um resfriado, ele tem vergonha disso. Não orará com a certeza que aquela situação que acomete uma família de loucos varridos será mudada, que um empresário falido, perseguido pela receita federal, como risco de ser preso poderá ter a sua vida financeira e empresarial reerguida. Em suma é um chato de galocha embora use toda a verbosidade bíblica se precisar dele estará perdido. Ele certamente cita milagres mas não crê em nenhuma possibilidade autêntica deles acontecerem.  Sua oração é profissional e se de seus olhos descerem lágrimas, certamente é de conveniência, sãocircustânciais como lágrimas em um enterro de pessoa desconhecida, casamento de desconhecidos, etc.

Não se trata de uma defesa aos incultos, despreparados, sem senso crítico, dos neopentecostais e dos megaministérios do gênero? Nem todos são despreparados e nem todos são incultos, embora certamente a maioria, imensa maioria o sejam, mas eles fazem o que você teólogo de carteirinha não tem a coragem de fazer que o de afirmar que Deus fará algo em favor daquela pessoa desesperada, desamparada e muitas vezes ignorante do ponto de vista cultural e portanto impotente socialmente. Muitos de vocês nem reconhecem que demônios se apossem das pessoas e até perdem tempo argumentando se os demônios podem ou não podem ser "entrevistados" nos programas e cultos televisivos. Em alguma igreja reformada, de pastor reformada, alguém ficou endemoniado?  Se a pessoa estava assistiu o culto, riu de sua presunção, e a carregou embora, só para ser duplamente culpada.

A nossa cultura não acrescenta nada ao caráter de Deus, nem a nossa desejável justiça humana, nem qualquer  outra coisa, Ele quer e "precisa" de escolhidos para fazerem plenamente a Sua obra, que sejam, seus pés, suas mãos, sua mente, sua boca, para pregarem, ensinarem, curarem, profetizarem ( ordenarem que coisas aconteçam em seu nome ), no Seu lugar. Muitas vezes o teólogo é apenas o "cientista das coisas de Deus", o consultor para assuntos religiosos e divinos, não o vaso , o corpo que vai com o Senhor dentro dEle  para fazer as mesmas e maiores obras que Ele faria naquele momento. E não é nada como, embora caritativa e de efetiva ajuda, sem repercussão espiritual como uma "madre tereza de calcutá", ou falsa e apenas visivel " humildade franciscana", ambas na versão protestante.

Há um Satanás ativo e "príncipe desse mundo", usando e abusando do limite de atuação dado a ele, para roubar, matar e destruir, e do outro lado um bando de almofadinhas religiosos, sem nexo do que, de fato, do ponto de vista de Deus acontece todos os dias, sem ação,impotentes, segregados a sua comodidade religiosa profissional.

Li em um site, de uma igreja reformada, o histórico da referida igreja. Cem membros em quarenta anos de existência no Brasil, sem perseguição religiosa declarada e legal. O que prega esse pastor? Que obras e testemunhos esses membros ( boa parte parentes, suponho média de pelo menos quatro por família ) tem para apresentar aos de fora?

Muitos podem achar que amo as reuniões da Igreja Universal do Reino de Deus, Internacional da Graça, Renascer em Cristo, Vitória em Cristo, Evangelho Quadrangular, Mundial do Reino de Deus, etc. Em algumas as reuniões são melhores e em outras deploráveis, em ternos de tudo, canto, organização, etc.
A igreja Batista em que me converti era, pela renovação, uma variação da igreja batista tradicional, em termos de hino, mensagem, ordem do culto, etc. a primeira vez que visitei a IEQ de um bairro próximo
achei a reunião uma "zona", um barulho ensurdecedor, uma pregação xumbrega, etc. Foi um choque cultural.
E daí? Em todas essas há testemunhos cujas mudanças não há nenhuma outra explicação: Deus tocou nessas pessoas e transformou as suas vidas radicalmente. Conheço as reuniões das igrejas históricas, precursoras legítimas da pregação da Palavra de Deus mas a igreja é o que o pregador crê, e Deus só operará nessa igreja com base no que esse líder local, tem  de comunhão e disponibilidade espiritual diante dEle o Senhor.

Não tem outro jeito. Ler um texto Bíblico e explicar o que está lá, qualquer um leitor mediano o fará, por ou melhor, mas quem poderá pregar com autoridade, em o nome do Senhor para que as coisas aconteçam? Quem poderá orar diferente do que normalmente se faz, por um membro da igreja hospitalizado, diante dos irmãos  na igreja, de modo quase profissional e logo a seguir gasta-se mais tempo com avisos relativos a acampamento, encontro de mulheres, jornalzinho e etc?

Pelo menos nas igrejas primeiramente citadas ninguém vai dizer como um pastor disse a minha esposa moribunda a vinte um anos atrás em uma visita: " irmã não fique triste você via para o céu". ao que ela moribunda respondeu: " ...mas eu tenho uma filha bebê para criar...eu não quero morrer..." E ele então não disse nada e foi embora minutos depois.

Um irmão de uma igreja pentecostal, de quem nem lembro o nome, nem dele, orou por ela no nome do Senhor Jesus, ordenando, como no velho testamento e nos evangelhos, que a doença fosse embora, e a doença foi! O irmaõ Jorge F. Isah do blog Kálamos e sua esposa Gorete, e sua mãe D. Terezinha e sua sogra D. Ana são algumas das muitas testemunhas do antes e do depois desse acontecimento. Um rapaz jovem, de origem humilde, profissão humilde, morador de um bairro distante do centro, pouco habitado e precáriamente estruturado a época, dedicava seus domingos de folga para ser o corpo, as mãos, a boca do Senhor Jesus, sem ser academicamente habilitado para isso, receber salário para isso , etc.

Quantas correções um teólogo faria a oração desse rapaz? a sua oração em línguas seria gravada se pudesse ser feito, e analisada febrilmente, para se comparada com um grego antigo, aramaico, hebraico, e se não constaria apenas de algumas repetições em nexo algum. diriam a ele: você deu ordens a Deus e não pediu humildemente para saber se era da vontade dEle curar essa mulher? Você a "ungiu" com óleo de soja barato ou com azeite o de oliva? Outros combateriam radicalmente a tal unção buzuntando a paciente no leito de hospital, e se tivesse contaminado por alguma outra bactéria perigosa a saúde?

Finamente, não gosto como gostava das reuniões das igrejas, é muito chato, muito previsível, mas não as combato e digo o porquê: a reunião, boa, ruim, chata, pequena, grande, é o momento da operação de Deus, pode ser o primeiro minuto de uma nova vida e a salvação de um desastre eminente. Igreja, contrariamente a prática de muitos cristãos, não é um lugar de convivência, um clube, uma associação, de encontrar os amigos, etc. É o lugar em que ( deveria ) o ouvinte ser estimulado livremente a tomar uma atitude de fé com relação a Deus e pronto. As pessoas não deveriam primariamente, escolher um igreja para viverem até o fim de seus dias, embora legítimanente isso possa acontecer. 

Não há igreja perfeita, aquela que garanta uma vida cristã feliz por todos os seus anos. A nossa fé é firmada apenas na pessoa do Senhor Jesus. Por isso quando encontro alguém necessitando de um encontro com Deus, nas rua, em algum lugar, olho a minha volta e encorajo-o a ir a primeira igreja disponível, seja neopentecostal, pentecostal, tradicional, reformada, etc. A esperança é que,  independente da igreja, haja lá naquele momento um servo, uma serva dEle, e que Deus possa continuar a Sua obra na vida dessa pessoa. E se não houver? O problema já não é meu, é de Deus, e para Ele não há impossíveis. como diz um velho hino americano: "He's able!", Ele é capaz!


Por Helvécio S. Pereira

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