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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

UMA ÚNICA ESCOLHA É NECESSÁRIA

Diante de nós, todos os seres humanos vivos hoje em toda a terra, e dos que nascem todos os dias em todos os lugares, é colocada a oportunidade única e indisfarçável de conhecer o mundo a sua volta  e de conhecer-se a si mesmo. Trocando em miúdos: significa que você pode nascer e morrer sem imaginar nem de longe quem você é e como é o mundo em que teve a oportunidade, de por pouco ou muito mais anos, viver da forma que lhe foi possível de um modo ou de outro.

Trata-se de fato de uma experiência pessoal e intransferível, palpavelmente única, que pode ter um investimento e ótimo resultado ou nulo ou ainda pior: um desastroso final. Como suporte a essa experiência única, temos na cultura em que nascemos ou vivemos parte importante de nossas vidas, a própria época ou situação histórica, uma religião ou todas as religiões a nossa volta, a ciência e todo o conhecimento acumulado, todas as limitações, sejam étnicas, de gênero, políticas, econômicas e as estritamente pessoais. Junte-se a isso as nossas escolhas feitas dentro das possibilidades restritivas a nossa volta, restritivas pessoais ( biológicas, de saúde, etárias, etc ) e restritivas advindas de nossas crenças mais pessoais.

Segundo o cristianismo mais ortodoxo, melhor ainda segundo o que é revelado claramente nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, ao final de uma vida, será cobrada de cada pessoa não só uma vida justa segundo os padrões de Deus ( e muita gente se esuqece disso sumáriamente ) mas primária e principalmente, se o tal não fez de Deus mentiroso rejeitando a oferta e a exortação de crer nEle, como Deus encarnado e que reconcilia o homem consigo mesmo.

Mesmo que seja através de uma  aparentemente estranha história, a de um carpinteiro que durante trinta e três anos viveu entre nós a aproximados dois mil anos atrás. Que mais estranhamente não era um homem santificado, o homem iluminado, um homem ascendido a uma espiritualidade, mas O Deus o próprio encarnado, embora esvaziado de Si mesmo, assemelhado a um homem que se fez formiga para falar com as formigas em um formigueiro ( se isso fosse possível a nós por nós mesmos ). A história da cruz é loucura, Paulo fala dela desse modo. Entretanto é mais sábia que a mais sábia sabedoria humana, mesmo a nosso franco cotragosto.

Esse Deus, encarnado no Jesus Cristo real e não somente histórico, prometeu que ressuscitaria no último dia a todo o que nEle cresse, independente de quem tenham sido esses homens e mulheres, onde e como tenham vivido, e de que pecados sórdidos tenham cometido em suas vidas. A todos entretanto, que desprezasse essa, que deveria ser uma Boas Notícia ( Evangelho em grego ) seria sumariamente condenados no dia do Juízo Final. Essa verdade máxima pode ser conhecida em uma simples declaração de sua própria boca em João 3:16.

Essa adesão, mas não somente uma adesão, mas de fato  mais do que isso, uma crença nessa informação ( algo que de fato é, o Evangelho é uma notícia, essencialmente uma informação ) promove uma conversão, uma ação por parte do homem em direção a Deus, biblicamente semelhante a atitude do filho pródigo ( filho rico ) registrado na Parábola do Filho Pródigo, um dos ensinos maravilhosos saídos da própria boca do Senhor Jesus. O homem cai em si e decide por si mesmo reconciliar-se, pedir e receber o perdão do Pai ( Deus ). O resultado ( e não o propulsor disso como defendem por se enganarem alguns cristãos e crentes ) é o Novo-nascimento e a Regeneração cuja perseverança na fé é certamente a Salvação eterna e definitiva nos céus ao lado de Deus para sempre.

Embora soe fantasiosa aos ouvidos e mentes não religiosas, concorra e seja incompatível com outras teologias fruto da imaginação humana somente, é a única e de fato será a definitiva prova de sua veracidade no Grande  Dia, no Juízo Final. Logo a prova dessa verdade se encontra sumariamente no futuro, do qual não se sabe futuramente o dia nem a hora, algo que as demais religiões não têm alcance e portanto nem prova de sua "verdade". De fato o cristianismo não tem mais provas definitivas ( nem prescinde delas ) que as demais cosmologias, dai o próprio Senhor Jesus ter dito certa vez a Tomé, aquele que ficou famoso pela sua "incredulidade" ( ou raiva? ): "Bem-aventurado os que não viram e creram!"

Quem não crê no Evangelho como é revelado nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, embora tenha o direito legítimo de fazê-lo (não crer no Evangelho ) não tem, de fato uma boa carta na manga, ou seja, é temerário "pagar para ver" quando não puder mudar o seu próprio destino na eternidade.


Contudo preocupa-me crescentemente a cada dia, a cada visita na web, a cada constatação do que grande parte dos crentes dizem sobre o cristianismo, de que embora fato e ação legítima, se de fato tiveram uma experiência de ouvir o Evangelho, crer nele, arrependimento genuíno, novo-nascimento e regeneração, como podem transformar a experiência e vida cristã em algo essencialmente religioso, denominacional, teológico ( no mau sentido ), profissional, partidário, secular, estrategista, e tome quantas alcunhas menos espirituais puder-se achar, embora não necessariamente ilegítimas ( repito ) mas desnecessárias espiritualmente. Esse tipo de cristianismo é filosófico e ideologica e organizacionalmente complexo, de relações artificialmente e secularmente complexas, ineficiente espiritualmente, embora muito de trigo se encontre, cresça e sobreviva a esse imenso joio.

O pior é que você pode, legitimamente ( repito ) se ocupar com esse enorme peso religioso. Enviei a um querido irmão ( O Jorge F. Isha, do bog Kálamos ) um link que trazia uma informação real, portanto correta e passível de ser conhecida, por algum tipo de crente, que era a de que "batistas" não são "reformados" após ter lido duas postagens feitas por ele em seu blog, registros de duas ótimas aulas sobre a importante confissão batista de 1689 - a questão de batistas não  serem reformados é de outro articulista.

São coisas legítimas, e irmão Jorge ( do blog Kálamos ) e o outro irmão não estão errados em abordá-los. A reflexão a seguir não é por causa do que disseram em seus respectivos textos, mas na enorme parte dos textos cristãos encontrados frequentemente na web. Li tantas vezes, ainda leio e os encontro sempre,  e li alguns novamente hoje, feriado no Brasil, em vários blogs e sites cristãos, sobre uma série de coisas, algumas correlatas e outras desconexas e controversas, sobre vários assuntos que me fez pensar: que tipo de crente é esse que tem que se especializar em tantos e complexos assuntos? ( normalmente relacionados na sua maioria a posicionamentos, visões particulares, acusações ao ouros grupos, opiniões pessoais, depoimentos pouco claros, dúbios, formas erráticas de expressão, e um monte de informações que não promovem edificação a nenhum novo ou velho convertido ).

Não falo dos dois irmãos supra citados que é um outro caso. Não é o que escreveram sobre, mas sobre as diversas situações factuais reincidentes e colocadas diante do viver cristão atual. Claro, por isso e para alimentar essa postura, é bastante provável que um crente novo, ou ainda com décadas de vida cristã, venha ouvir o "canto da sereia" e perder facilmente o foco. Não se trata de proibir que algo seja abordado, mas de avisar que não se trata da melhor escolha. Se não temos todo o tempo que gostaríamos de ter para aprender e fazer o que é de fato certo diante de Deus, que invistamos espiritual e exclusivamente, naquilo que Deus espera que façamos de melhor.

Eu não gostaria, e as vezes penso, que a época em que me converti foi melhor que a de hoje, no depender desse tipo de informação e desse tipo de formação "espiritual" fartamente oferecida, ofertada, disponibilizada irresponsavelmente. Tive alimento espiritual, digamos mais puro, direcionado para aquilo que é de fato importante. A "zona" atual, para ser delicado e não diminuir o estrago, embora haja ganhos, e mesmo assim muita perda, não me faria tão bem. Essa bagunça atual não me afeta tanto, só é frustrante.

Digo isso verdadeiramente, mas penso nos que chegam a cada dia, nas igrejas. Nos que se vão, nos que empacam nas suas vidas cristãs, nos que se escandalizam, nos que se desviam da verdade, a si e a outros após si mesmos. Pela minha visão, nem é culpa de alguma igreja ou denominação em particular, mas pessoal, individual, de cada um que conhece a verdade e se dispõe a conhcê-la melhor, a vivê-la melhor. Pois parece, e talvez seja de fato, improvável que se alguém tem algum nível de comunhão com o próprio Senhor, não consiga distinguir no dia a dia a sua mão direita da sua mão esquerda.

Eu sei que  a primeira igreja batista no Brasil foi inaugurada em uma loja maçônica, meu pai é maçom, e sei o quanto a maçonaria nada tem de cristã e bíblica, que os cristãos como igrejas independentes e denominações cometeram toda a sorte de erros ( e ainda comentem ) e que não há uma igreja ou denominação completamente isenta de um certo lado obscuro, que quem ainda vê as denominações e procura um igreja perfeita em particular, está labutando em vão e buscando uma miragem, mas que a despeito de tudo, Deus tem salvado pessoas, em todos os dias, em todos os lugares, desses que aparentemente sejam os dias mais próximos de Sua vinda, e que o Evangelho bíblico é a verdade a ser abraçada, crida, e recebida urgentemente por todos e por qualquer um, e que particularmente, uma igreja evangélica, por mais capenga que seja, por várias e reais razões, é o lugar ( o único embora não imprescindível ) que oportuniza a melhor condição para isso.

Não perca tempo, nem energia, com aquilo que muitas vezes até legítimo, não é de fato, de modo nenhum essencial para a sua vida cristã. Você e eu só precisamos da Bíblia e da oração.Tudo o mais pode ajudar ( embora nem sempre ) e se todos os demais suportes deixarem de cumprir o seu papel, lembremos de Daniel, numa terra estranha, num reino que não era um reino segundo a vontade de seu Deus, mas que guardava na sua experiência, algo essencial: a comunhão com o Seu Deus, com o Deus que deve ser e  é, o Nosso Deus hoje. Todos os saberes, todo o conhecimento legítimo repito, trânsito religioso, toda a cultura teológica, não são páreo e nem substituem a intimidade com Deus que tem duas mãos, ou seja uma via de ida e de vinda: eu falo com Deus e Ele me ouve, mas Ele também fala ao meu coração, e tenho de ser guiado, corrigido, ensinado por Ele. Deus não é um objeto, um ligar, uma celebridade, do qual apenas se fala ou se descreve.

O mundo inteiro fala de Deus de algum modo e em algum nível de abordagem, e nisso se incluem os cristãos e especificamente todos crentes evangélicos, mas isso não basta. Ele ( Deus ) tem que falar comigo, tem que haver de fato, concretamente um relacionamento, uma comunhão. E a mim cabe de algum modo manter essa ligação, com as duas pontas, os dois lados, se comunicando o tempo todo. Não é o que eu acho acerca de Deus, que seja o mais importante, mas o que Ele acha de mim, secreta e individualmente. Cristianismo verdadeiro não consiste na experiência religiosa estritamente visual e publicamente reconhecível ( pelo menos culturalmente, socialmente ) mas comunhão real com Deus.

Não há como ser melhor crente baseado em conhecimento, vivência denominacional, cristianismo  partidário ( partidário eclesialmente, sectariamente doutrinário apenas ). Posso ser um bom reformado, um bom batista, um bom  adventista, um bom pentecostal, um bom neopentecostal, e mais um leque enorme de posições e compreensões legítimas relacionadas ao cristianismo bíblico, e posso fazer todas essas escolhas e dizer: sou isso ou aquilo. Mas não é essa experiência, simplesmente essa opção por si mesma, que possibilita alguém nem mesmo ser cristão ou crente, mas unicamente a da conversão genuína. E é justamente essa que não pode ser relativizada e substituída por nenhuma prática, ainda que seja legitimamente cristã e cultural e historicamente evangélica.

Isso é bíblico? Sim, perfeitamente! Releia o episódio da ressurreição de Lázaro e o diálogo do Senhor Jesus com as suas irmãs, Marta e Maria, do até então falecido Lázaro que Jesus ressuscitaria após tal conversa . Há sim uma melhor parte a qual não nos será tirada, a escolhida por Maria enquanto Marta se distraia com muitos afazeres. Em que parte está o leitor investindo espiritualmente a sua vida cristã? Espero que seja sempre na melhor parte.

Nosso Senhor e Deus nos abençoe a todos! 

Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O VISÍVEL E O INVISÍVEL

Uma das constatações mais palpáveis é exatamente aquela que contatamos que o que é imediatamente visto parece ser exatamente o  que é de maior valor para nós e muitas vezes a única coisa a ser reconhecida como a mais importante e fundamental em uma experiência seja material ou espiritual.

Não há quem nunca tenha cometido alguma vez tal equívoco. Isso em várias áreas da vida, em áreas diferentes da relação humana, seja profissional, educacional, religiosa, etc. Quem não desconfiou da real capacidade  de ensinar algo precioso e da bagagem relacionada a um conteúdo específico de um professor e seguir de forma surpreendente viu que tal professor ou professora lhe transmitiram lições e princípios que nenhum outro jamais poderia? Quem nunca olhou e ouviu com desdém  por minutos inicias de uma pregação, um pregador, e ao final se encontrou em lágrimas tocado por uma impactante e totalmente bíblica mensagem? Em tantas áreas e vezes, em tantas situações diferentes nos confundimos entre aparência e conteúdo, entre expectativa e realidade? E quão duro é admitir que não estamos curados e portanto livres do risco de cometer essa inversão de percepção?

As razões são várias e não há uma segurança de que o simples fato de invertermos o que sentimos criando uma nova expectativa eliminará o problema. Afinal uma percepção inicial de ruindade pode significar algo ruim de fato ou não, ao contrário pode haver um diamante debaixo da aparência rude uma rocha escura. Mais parece ser sábio aguardar um pouco até que se mostre o que de fato seja essa nova coisa diante de nós. O erro parece residir em tomarmos a nós mesmos, a nossa incoerência como referência absoluta. Pessoas que se julgam muito sábias tendem a ouvir a outros que julguem a princípio serem igualmente seus pares, ou seja tão sábios quanto eles mesmos. Esses tendem a desprezar e não ouvir terminantemente pessoas julgadas abaixo de si mesmas embora a Bíblia nos exorte terminantemente a não sermos sábios aos nosso próprios olhos.

Alguns julgam aos outros mais pecadores que a si mesmos, esquecendo-se que embora essa seja uma possibilidade real, os outros podem apresentar maior virtude, em determinadas situações nas quais nós mesmos seríamos reprovados. Eu conheço um monte de pessoas,( a maioria nem crentes são ) mais pacientes que eu, mais amorosas que eu, mais voluntariosas do que eu. Por outro lado sou decididamente menos ambicioso que outras tantas  ( muitas crentes de carteirinha ). Ou seja, somos diferentes e temos muitas vezes defeitos diferentes e qualidades também diferentes. Há crentes e cristãos de determinadas posições teológicas que não admitem que o ser humano possa ter qualidades ou fazer nenhuma coisa boa.

O que  a Bíblia deixa claro é que não conseguimos o alto padrão de Deus e muito menos na maior parte do tempo e que as vezes e aquilo que acertamos não é o suficiente para negociarmos com Deus e exigindo_lhe arrancarmos dEle uma salvação  por méritos e obras e qualidades pessoais. É isso que a Bíblia diz. Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sem a capacidade de sermos o que Deus é e do que deveríamos ser. A prova do que eu disse que a mesma Bíblia exige que busquemos a excelência, que nos esforçemos, e sabendo o que é certo façamos o que agora conhecendo pela Sua Palavra, façamos o que é correto e santo diante dEle.

Contudo a idéia original dessa postagem, a que desejo retomar, após essa longa introdução, é de que é impossível que o visível construa o que é invisível, significando que na experiência religiosa ( e fora dela ) se houver uma inversão de valores, de princípios e de intenção o resultado final não será o mesmo.E não são poucas as vezes que invertemos as coisas e não percebemos.

Alguns irmãos que me lêem ( e eu os leio ) ficaram ao longo de algum tempo com uma impressão errônea que  defendo a ignorância religiosa, bíblica, teológica, etc, o que não é verdade e não reflete a minha sincera e real posição. A razão é  que critico duramente certos teólogos, certos autores cristãos, certos pastores empregados de suas denominações, as quais são senhoras de sua fé, cujas posições decididas em órgãos de seu governo sujeitam a esses e a toda a membresia, defendendo certas posições teológicas que só se sustentam  contra toda razoabilidade, pois se realimenta das mesmas inumeráveis repetições sem provar a si mesma e nem a outros,  a sua veracidade ou franca incoerência, desviando o foco e deformando a verdadeira mensagem do Evangelho claramente revelado na Bíblia, nas Sagradas Escrituras. 

Não defendo a ignorância, mas por outro lado não bajulo a mirrada sabedoria desse mundo ainda que essa sabedoria humana seja travestida de religiosidade, de espiritualidade conveniente.  Não importa quanto melhor ( e de fato  há ) tenha sido afortunadamente a oportunidade de formação acadêmica e escolar de determinado fulano e quantos não sei o quê de títulos acadêmicos teológicos, que denominação ele seja influente, se lê a Bíblia no seu texto original ou não ( normalmente de tudo o eu tenho lido e ouvido os tais de posse desse  bom conhecimento elitista e legítimo, são inimigos da verdade mais simples das Escrituras) .

Lembro de uma colega, professora de português/inglês e grego por excelência ( lê e escreve os dois tipos importantes de grego, para a leitura e estudo do Novo Testamento no original ) além do grego moderno: essa colegas que já deu aulas por anos em seminário teológico, agora está próxima da mais total incredulidade. É evidente que nem todos os que possuem afortunadamente conhecimento teológico e linguístico semelhante, tem todos uma fé decadente ou são ateus. O que quero dizer que não é essa exatamente há uma relação entre conhecimento e fé bíblica genuínas.  E se você está descendo a montanha achando que está subindo, revise já os seus conceitos e prioridades. Sua fé está sendo construída ou destruída? A Bíblia permanece e de fato é a luz que ilumina a sua vida ou o pensamento consequente de terceiros que iluminam as Escrituras? Trata-se de ato de uma inversão importante e pouco detectável para muitos, por ser extremamente sutil. A Bíblia nos fala: "assim diz o Senhor ". O teólogo ( muitas vezes, nem sempre , mas muitas vezes ) diz: " não é assim que Deus disse". Portanto toda atenção é necessária e o justo discernimento.

A religião institucional reflete uma realidade espiritual mas nem sempre é a essa correspondente. Um templo reflete o respeito pelo divino mas nem sempre corresponde a esse respeito e a divindade correta. Pode-se fazer uma igreja ( templo e associação institucional de pessoas ) mas não podemos fazê-la ser a igreja de Jesus. Pode-se compor belas canções e hinos mas esses podem não refletir de fato, verdadeiro louvor a Deus. Pode-se criar para um ser humano um comportamento religioso legítimo mas ainda sim não fazê-lo santo. Pode-se professar a grandeza de Deus sem crer na sua materialidade. A Escritura é de fato pródiga em dar não poucos exemplos de cada uma dessas muitas situações.

Novamente e recorrentemente o palatável, a percepção mais imediata toma o lugar do real, do que importa, do que tem valor, do ponto de vista divino, ponto de vista esse, o único que devemos ter para ser de fato válido. No Antigo Testamento as coisas foram acontecendo na relação homens e Deus e uma religião visível nasceu com o objetivo de deixar visível o invisível. O Templo, o Santos dos Santos, o sacerdócio, a gurda do sábado, os sacrifícios, as ofertas, a Lei de Deus, etc. Mas recorrentemente foram tomados como realidades em si mesmos de forma que os princípios que eles todos refletiam, já perdidos, não eram nem mais imaginados. Hoje a tradição litúrgica ( seja qual for  mais antiga ou recentemente construída ), posicionamentos teológicos escolhidos como livros em uma estante ( muitas vezes são assim mesmo assimilados e escolhidos ), a simples opinião defendida e confundida como fé autêntica, uma cosmovisão teológica que se sobrepõe a única realidade ( que pode muito bem ser desconhecida e temporalmente incompreendida ), um senhorio confessional que não se traduz na privacidade da relação pessoal com Deus.

Deus é dono da terra e dos homens que nela habitam reza o texto da Bíblia, mas só é Senhor daqueles que são guiados por Ele individualmente. E não é possível, razoável, que estejamos a ser guiados por Ele, quando as coisas dão todas erradas. É óbvio que  fizemos o que desejamos fazer, o que nos deu prazer, e com a permissão dEle, quebramos a nossa cara embora o chamássemos em nossas reuniões, cultos e orações de Senhor. A aparência construída não mudara a realidade. Ao contrário uma realidade interna, interiorizada deveria refletir exteriormente e na realidade visível.

Cantamos e dizemos a todo o momento nas canções e hinos que Ele é todo poderoso mas interiormente muitas vezes não só duvidamos mas negamos enfática e terminantemente que Ele fará qualquer coisa. é como se houvesse, existissem duas vozes dizendo o tempo todo duas coisas completamente diferentes e contraditórias. O pior é que alimentamos essa atitude as vezes por anos mesmo dentro de uma cultura religiosa a mais legítima: protestante e  genuinamente evangélica. Novamente Deus não pode operar, por justamente "não ter honra em sua casa". Os mais provavelmente aptos a crerem nEle  são surpreendentemente os que falam dEle e ensinam erroneamente sobre Ele. E novamente Jesus não pode fazer muita coisa, ou mais coisas, por causa de sua incredulidade ( entre os próprios crentes ).

Pare diante de uma igreja ( prédio, templo ) qualquer e veja as pessoas entrando e saindo e pergunte-se a tal igreja corresponde a igreja do livro de Atos dos apóstolos em sua inteireza... Não se trata de exigência de uma pressuposta perfeição, algo irrazoável por vários motivos, não é isso, mas se a tal igreja consegue, se esforça, tenta pelo menos, ser como a igreja que consegue realizar, materializar a ordenança pela de Marcos 16:15 e se não quais são os impedimentos mais imediatos,que incluem antes de nais nada posição teológica, sujeição a algum tipo de poder, liderança denominacional, dependência institucional, etc.

Caro pastor, se a sua denominação, se a sua liderança é impedimento para realizar a mais perfeita vontade de Deus, deixe-a como fez Lutero ao romper com a Igreja católica romana. Note que, de fato, se algo qualquer é senhor entre você e o seu Legítimo Senhor ( Jesus Cristo ) não fará jamais a verdadeira obra dEle. E sobretudo não fará nada e nem obras maiores do que Ele fez segundo a promessa dEle, se não tiver uma intimidade real com Ele. Será apenas mais um religioso e mais uma religião, as vezes legitimante cristã e evangélica. Será apenas um dos muitos chamados mas não escolhidos ( que nada tem a ver com a salvação para contragosto de muitos )

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 23 de junho de 2011

UM DESAFIO SIMPLES

Muitas vezes, em várias áreas da vida, somos definitivamente pouco ou nada práticos, nos contentando com algo que nos faça sentir bem, mas que não constitui de fato, a essência das coisas. O que seria mais importante na vida de um ser humano qualquer? saber o que e quem de fato é estando implicitamente a questão de conhecer a Deus. Não somente religiosos deveriam deixar-se confrontar seriamente com essa questão, mas ateus, desde que sinceramente. É fácil? Talvez não e definitivamente não, posto que o próprio indivíduo por suas limitações, e elas existem clara e verdadeiramente, pode se autoenganar, confundir questões e respostas; pode ser enganado por outros, pode não ter as informações necessárias a uma conclusão ou experiência. Mas tudo isso não exclui a importância e enquanto a vida se prolonga e se aproxima de um final certo, mas urgente.

Mas e os religiosos? Esses, tomando, os crentes evangélicos, de qualquer denominação que sinceramente já creiam na realidade das revelações escriturísticas, crêem na Bíblia como a integral Palavra de Deus, e crêem em Jesus Cristo como o Filho de Deus, Deus conosco, Senhor de todos, eterno, etc, etc, entre esses, entre nós pode-se distinguir vários níveis de proximidade ou de distância, seja de compreensão das coisas de Deus ou de intimidade com Aquele que é sobre todas as coisas, o Criador e Sustentador de todas as coisas, o Legislador Supremo, Aquele como Ele mesmo diz de Si mesmo, é o que é.

Os  discípulos e pessoas que seguiam a Jesus para ouví-Lo, se preocupavam a mais de dois mil anos, como seria o diferente grau de intimidade e proximidade com Deus. Perguntaram a Jesus, de fato uma mãe de dois filhos, se na volta do Senhor Jesus, qual se assentaria a direita ou a esquerda da mão de Deus. Na prática hoje, entre pastores, membros de igrejas, etc, admite-se que na prática, seria essa proximidade e intimidade cm Deus, aferida a partir de quem está "mais certo" e "menos errado".

Na prática, para não sermos excessivamente teóricos e desnecessariamente retóricos, crentes reformados, tradicionais se julgam claro, mais corretos teologicamente do que os pentecostais e mais ainda mais corretos e portanto mais próximos da vontade de Deus ( confunde-se conhecer cognitivamente a vontade de Deus com o ser íntimo dEle - seria a mesma coisa? ) do que os neopentecostais. O contrário também é verdade, os pentecostais e neopentecostais se julgam mais próximos de Deus e de Sua vontade ( novamente a confusão entre os dois conceitos ) dos que os reformados e tradicionais. Mas em nenhum momento o conhecimento, teórico apenas,  por si só, torna alguém, mais aceito e portanto  mais próximo de Deus. Via de regra o alinhamento com qualquer grupo, denominação, posição teológica, igreja local, movimento, teologia, etc, fazem, por si só, um crente ser mais íntimo de Deus ou ainda, um outro valor, mais agradável aos olhos de Deus.

A intimidade com Deus se dá, pós Sua vinda a esse mundo, via únicamente a pessoa de Jesus Cristo ( Ele é o único caminho ao Pai e o único nome dado entre os homens para que possam ser salvos ). O que está nEle, ligado a Ele como ramos a uma videira, ilustração do próprio Senhor, somente desse modo tem a vida dEle e portanto parte com Ele. Não há outro modo. 

Essa intimidade com Deus é registrada na vida de muitas pessoas, vidas que pelo registro são reconhecidas como importantes personagens bíblicas. Pessoas que conheciam tão intimamente a Deus que suas informações dadas a outras fizeram coisas acontecerem como a jovem serva do General Naamã. A lista é grande e espero que você por si mesmo lembre-se de muitos e que a lembrança do exemplo  dessas pessoas, lhe sirvam de iluminação acerca dessa verdade hoje. Enoque andou com Deus e Deus para Si mesmo o tomou. Enoque é um dos três homens que não morreram ( Enoque, Moisés e Elias ). Sobre Moisés a controvércias, mas ele reaparece ao lado de Enoque e Elias no monte das configurações falando com o Senhor Jesus.

Há outros como o sacerdote quando da apresentação de Jesus, ainda bebê, agradecendo a Deus pelo cumprimento da palavra dita pessoalmente por Deus a ele, que dizia que o mesmo não morreria sem ver o Salvador. Haveria privilégio maior que esse? E os reis magos, que foram levados a encontrar o Salvador pro ocasião do seu nascimento?

Infelizmente, hoje por suas implicações e recompensa sociais e relacionais, quantas vezes baseamos a nossa qualidade de vida cristã, "nível espiritual", e imaginada "proximidade com Deus" se apoiam em critérios tão artificiais, tão inverossímeis.

Pensemos seriamente nisso: não é o  que supomos ser a baliza da nossa proximidade de Deus, mas o que Deus pensa sobre nós. Muitos naquele dia ouvirão do Senhor,  "não fiz isso e aquilo em teu nome" ( os tradicionais adoram usar isso contra os pentecostais e neopetecostais, por esses últimos curarem e expulsarem demônios em Seu nome, esquecendo-se eles que não é esse o problema, expulsar ou curar, como se deixar de curar e expulsar não fosse também um sério problema de negação da eficácia do Evangelho genuíno ), ao que o Senhor respondera: "nunca vos conheci". Há tradicionais, reformados, calvinistas, seja o que forem que não conhecem  de fato a Deus, não nasceram de novo, e consideram sinceramente que o abrigo denominacional e teológico os promovem a próximos de Deus.

A regra então é simples: quem anda próximo de Deus, reconhece a Sua obra, compreende o que Deus faz no mundo, o Seu perfeito plano, a Sua perfeita sabedoria, e o vê presente ( não retóricamente ) tanto no seu dia a dia, individual, particular, na sua história pessoal, como no mundo a sua volta. Literalmente anda na luz, vendo o que é e como é. Esse tal é ouvido por Deus, nas suas orações, vendo-as as respondidas, as vezes com um "sim", as vezes com um "não", nos esclarecimentos acerca das coisas de Deus e até mesmo do mundo. Um Juiz brasileiro, ao decidir contra uma causa, contradizendo o politicamente correto e a tendência atual, confessou promulgar a sentença, pois Deus o havia incomodado a fazer o que fez, mesmo caindo em desgraça perante parte da opinião dos que não conhecem a vontade de Deus, um fato ocorrido nos últimos dias. Quem é de Deus, sabe, sente, ouve a Sua voz, o palpitar do coração de Deus, a mente de Deus lhe é íntima e natural, sabe o que Deus pensa e como vê tal situação. Isso lhe é claro, nítido, incontestável, porque esse tal conhece o seu Deus e pelo seu Deus ( o Deus bíblico ) é conhecido.

Que O Senhor nos abençoe e tenha misericórdia de nós todos. Amém

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 18 de junho de 2011

ERRAR, ERRAMOS. É ENTRETANTO IRRAZOÁVEL NÃO SERMOS CRÍTICOS E ALIMENTARMOS OS NOSSOS ERROS


Ocorreu-me agora, exatamente nesse momento, após ouvir um hino tradicional que expressa inarredavelmente a genuína fé cristã e um trecho de uma pregação atual de trinta anos atrás, que apesar dos esforços legítimos e não poucos de crentes em Cristo, sinceros, que ama ao Senhor, nascidos de novo, com comunhão com o Senhor e dedicados, por causa da nossa liberdade de agir, contestada por alguns e exacerbada por outros, cometemos erros que com um pouco mais de censo crítico poderiam, e de fato podem, para o bem do Evangelho e da compreensão do mesmo pelos de fora, pelos que não o conhecem verdadeiramente, esses erros primários e crassos serem evitados em nossas igrejas ( se de farto queremos ajuntar e não espalhar cm o Senhor ).

Todos sabemos que O Espírito do Senhor, veio porque Jesus foi para o Pai, e Ele o Consolador está aqui no mundo, de alguma forma atuante a cerca de dois mil anos, e sem essa sua atuação, a religião cristã é menos que qualquer outra religião arquitetada, inventada pelo ser humano. Isso simplesmente porque as demais religiões fornecem aos seus fiéis um efeito placebo a altura do que vislumbram. É verdade que não mais do que prometem, mas dentro do que se propõem pode-se dizer que sim. Quem tem medo da morte, em vida, bem antes do momento decisivo, por exemplo passa toda a vida religiosa crendo que morrer, renascer, ir voltar, é algo tão natural como dormir e acordar, de novo, de novo  e de novo, isso reza o kardecismo e todas as religiosidade derivada da crença na reencarnação. Maria aparentemente no catolicismo, aplaca toda rebeldia e questionamento, e torna o fiel católico-romano praticante, um fiel naturalmente e demasiadamente resignado ( geralmente o mais simples e sem acesso a cultura universal e a educação escolar de nível mais alto . O budismo, simplificadamente, fornece elementos para que o ser humano harmonize o seu interior com o exterior a si mesmo, dando lhe elementos para autocontrolar-se frente aos desafios e ao caos do mundo natural ou social em torno de si. O Islã, aparentemente retira o homem de sua inutilidade e anonimato e o insere em uma batalha universal em que, nessa batalha, ele afortunada e radicalmente está no único lado correto, seja em que país, nação e em que condição social, esteja, esse homem e essa mulher ( mais do que o homem ) é submisso a única causa legítima do ponto de vista religioso, a única cosmovisão válida,  que valha a pena.

O verdadeiro cristianismo não, ao contrário do que se propõem as demais religiões, e aí a lista é tão vasta que se torna impraticável refazê-la aqui, esse cristianismo verdadeiro, em sua totalidade, é loucura sob todos os aspectos, inclusive religiosos, e é muito mais fácil aparentemente, ter-se algo mais palatável e que possa ser consolidado perante a sociedade, como religião institucional, do que um obra executada pelo próprio Deus e que constantemente rompa com a mais desejável lógica humana, e com qualquer cultura humana real, materializada diante de nós, estejamos onde estejamos, lugar ou época. Ou seja é fácil fazer algo humanamente palatável e afável aos homens e passível de seu natural assentimento e tapinhas nas costas.

Deixe-me dizer algo: eu pessoalmente creio, compreendo que embora não compreenda todas as coisas, Deus, o Deus da Bíblia, o Deus bíblico está no controle da sua obra nesses dois mil anos, em todos os lugares, em todas as épocas e claro agora mesmo. Quando sou grato pela igreja evangélica, desde a Reforma até agora e aparentemente me surpreendo com as novidades e contradições ( que enganam-se os que pensam que acontecem essas contradições e estranhezas somente em nossos dias ) sei que Ele faz o que lhe apraz e usa quem Ele quer usar e algo segundo o seu alto padrão de perfeição sempre foi  e está sendo feito. Não fico perdido entre um movimento evangélico e outro, entre uma denominação e outra, entre um líder e outro, e principalmente entre alguns teólogos e outros pois tento ver como Deus vê ( não por presunção mas por ser o único ponto de vista correto ).

Vamos ao ponto prático e objetivo: a igreja erra quando pende inadvertidamente para a ordem e põe nessa ordem a premissa, algo irredável. Deus não é Deus de confusão, mas contudo não é limitado e restrito pelo que julgamos "normal", solidamente materializado pela tradição e pelo costume. Cegos não são curados todos os dias e só porque não acontece todos os dias , naturalmente quero dizer, não significa que Deus não cure o cego na igreja, você me entende? Não se ouve de mortos ressuscitados, não porque Deus não possa ( isso é patético é claro que pode, todos sabemos e cremos em certa conta nisso ), nem porque não queira ( duvida-se mais disso inquirindo-se se Deus quer ou não fazê-lo de alguma forma e pendendo-se para um fático "não"), mas porque rompe com a sequência natural das coisas, e uma igreja que paute a sua fé na normalidade absoluta das coisas não pode aferir milagres no seu meio. Não há lugar para cancerosos, carregados em macas, moribundos enfim, para isso há em nossa sociedade de planos de saúde ou sem eles, hospitais, as pessoas morrem ou sobrevivem nos hospitais. Igrejas ( muitas delas ) são como clubes para gente bonita, sadia e feliz. 


As vezes são como academias locais de letras, centro de estudos especializados, promovem congressos ( conversações sobre temas relevantes [ !?!] ) ogerizam a teologia da prosperidade não por sua eventual malignidade atribuída ( sua pressuposta irrealidade ), mas porque nas suas igrejas todos têm casa própria, carros do ano e seus filhos ( principalmente do pastor ) estudam nas melhores escolas. Temem um evangelho "macumbeiro" mas se aliam facilmente a teologia liberal, essa sim perniciosa, pois nega a Bíblia e consequentemente o Deus da Bíblia. As vezes fica no meio do caminho evitando tudo que lhe torne mais do que de fato é: um arremedo de cristianismo sem espelho na igreja primitiva. É outra igreja sem nenhum elemento encontrado no ministério de Jesus, aquele mesmo que ela teima em diz que é o seu Senhor e de quem juraria estar fazendo a Sua vontade.  O mundo não odeia essa igreja. De fato ele nem a nota, a desconhece por completo e o Diabo, esse nunca foi incomodado por ela, pois de fato ela não incomoda ninguém. Vive para si e da satisfação própria se alimenta.

A ordem do culto, de todos os cultos, a forma das reuniões, o lugar do sermão, dos cânticos, de tudo, constituem barreiras sólidas à operação de Deus. Jesus em certa ocasião não pode fazer muitos milagres pois em tal lugar as pessoas não criam. Nossas ações são manifestações claras do nosso assentimento ao maneira de Deus operar ou não. De ato mais do que as nossas palavras muitas vezes, aparentando declarações semelhantes e iguais. Não há lugar para que Ele ( Deus ) faça o que não queremos que de fato faça. Claro você pode discordar veementemente dessa minha última afirmação mas tem uma explicação melhor? diga-a então. 


Em certa reunião, uma senhora idosa no meio da reunião ajoelhou-se próximo ao altar, na frente de todo mundo, no meio do "culto" tal qual a futura mão do futuro profeta Samuel clamando a Deus, um diácono sentindo-se como o "segurança do culto", carregou a irmã tirando-lhe da reunião ( provavelmente uma "equipe de choque" a atendeu em uma sala particular dando-lhe alternativas que naquela denominação não se faziam as cosias dessa maneira, etc e tal ). Em outra ocasião uma irmã idosa desmaiou no meio do coral, por estar em jejum, pressão baixa, não importa.Foi retirada cuidadosamente diante da plateia ( demais de duas mil pessoas ), sem sequer atrapalhar a organização dos corista diante da igreja, nem o pastor pregando se virou, acho que nem viu, e ninguém da igreja comentou  ou apontou o dedo para o coral, para expressar alguma manifestação de surpresa ou dó.

Você pode defender uma posição, de que nesses dois casos, prevaleceram o bom senso, mantendo a atenção das pessoas para a ordem do culto, a expressão de louvor  nos cânticos, respeito pelo "local sagrado", ou a compreensão da mensagem pregada, etc. Entretanto mais do que idéias, uma organização de crenças, uma projeção de coisas ideais, o verdadeiro cristianismo constitui-se de coisas reais acontecendo diante de nossos olhos ofendendo a nossa mais consolidada lógica contra as coisas de Deus. Deus não encontra lugar na nossa forma de pensar e ver as coisas, mas ao contrário sempre encontra uma igreja que a exemplo de Caim, possui a sua própria compreensão consolidada de como as coisas devam ser feitas para Deus e que Ele apenas acene positivamente aos nossos atos religiosos, ainda que as vezes legítimos, como foi o sacrifício apresentado por Caim, mesmo por que o erro era de outra natureza e tal qual no episódio relacionado a Caim, se fizermos o que é certo podemos ser igualmente aceitos.

O oposto também é verdade, outros grupos, e muitos de nós almejam uma tão grande liberdade, que as ações originais, se tornam francamente patéticas, embora muitas vezes legítimas. A ânsia por uma manifestação nova e original a cada dia  se torna uma obstinação que francamente se contradiz não poucas vezes. Os "cultos" e reuniões têm que ser obrigatoriamente "animados", artificialmente festivos, enquanto os de outra posição defendem reuniões austeras e rigidamente ordenadas. O tal do grite "bem forte", "tire o pé do chão", "não fique parado", e outros bordões não tão criativos e nem originais do arraial cristão-evangélico, são usados como manutenção de um bom culto, de um "culto abençoado". 


Esquece-se que nem o primeiro e nem o segundo são regras para Deus, ou sejam por si só não constituem modelos a serem seguidos e nem garantem a operação divina por simples imitação, prova e manifestações cabais da operação e presença de Deus, do verdadeiro Deus, do Deus bíblico. A solução é abolir tanto a austeridade de um tipo de reunião, quento a espalhafatosa manifestação em outro? Não, a solução é ter a consciência que nem a obrigatoriedade de um ou de outro, ou a fórmula de um ou de outro, constituem a real obra de Deus e que o segredo, se há, se coloca clara e inequivocamente em outro importante ponto.


Jonas foi para mim, o mais bem sucedido pregador em toda a Bíblia, embora Jonas, por seu particular perfil, não desperte admiração dentre todos os profetas bíblicos. a contra gosto e porque não tinha um plano pessoal, uma ação sua, para fazer a obra de Deus. Jonas não queria a salvação dos ninivitas, inimigos do povo hebreu. Jonas igualmente não tinha uma falsa, mas agradável, falsa e palatável teologia a ser defendida e mantida como um troféu. Jonas tinha uma visão real de Deus, menos num ponto: a Sua misericórdia. Foi exatamente esse ponto que Deus pessoalmente teve que explicar-lhe ( nem imagino se Jonas  concordou e aprendeu sobre o assunto no final do seu livro ). Mas Jonas fez a obra de Deus exatamente do ponto de vista de Deus e  não de si mesmo  ( de Jonas ).

Em termos práticos, não é o culto evangélico tradicional e nem o a reunião neopentecostal, nem a imitação pobre e vazia nem de um, nem de outro, mas a real, verdadeira operação de Deus no seio da igreja segundo o ponto de vista de Deus e necessidade do homens perdidos e carentes, dos ninivitas. A denominação determina por tradição que seja assim ou assado ( que se dane! ) o homem de Deus a frente da igreja, em tese deveria saber o real querer de Deus. Essa é característica única do cristianismo que se pretenda ser o cristianismo bíblico: não dá para relativizar. Ou se tem a vontade de Deus feita na terra ou não se tem. O que se tenha diferente do a que Deus deseje é outra coisa, é oferta de Caim. A denominação,quero dizer a opção por uma outra denominação, a negação das práticas de uma, resolve isso? estar em tal denominação ou não estar resolve o problema? Em parte somente. Lutero teve que deixar o catolicismo romano. Outros deixaram igrejas, denominações, movimentos, teologias e se alinharam a outras. 


De fato, a única e real posição só pode ser definida por uma real e concreta vida de comunhão com o Deus bíblico. Pode-se legitimamente perguntar a muitos religiosos evangélicos que vivem sob a tutela e manutenção de suas denominações e um bando de capichas e "puxa-sacos": quem é verdadeiramente o seu Senhor? O Cristo de Saulo a quem Saulo perseguia ou, o Jesus de Paulo, o maior apóstolo de todos e escolhido, chamado pessoalmente pelo Senhor? Pode-se responder que seja guiado pelo Espírito como Paulo a quem o Espírito disse para não ir a tal cidade e ele teimosamente foi, mas com O ( O Espírito do próprio Deus ) qual tinha ( Paulo ) comunhão e era poe Ele ( O  Espírito, nada menos que Ele mesmo  ) dirigido?

Finalmente de que origem, de quem originam as mensagens pregadas no púlpito, as palavras ditas a cada reunião, os ensinos privilegiados em cada denominação? e ainda os efeitos, os resultados, as mudanças reais acontecidas nas vidas dos que já estão na igreja e dos que chegam a cada dia? Se pudermos responder acertadamente e biblicamente essas questões, estamos no caminho e com a postura corretas.

Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OS DIFERENTES NÍVEIS DO TRATO DE DEUS COM O HOMEM


A última postagem ficou no meio do caminho com coisas a serem ainda abordadas em profundidade e em sequência ao que foi tratado, a Teologia e a Comunhão ( com Deus ), como título definitivo e já corrigido que você pode ler aqui

A digressão a seguir trata dos diferentes níveis do trato com Deus com o homem, como posto no título ou chamada acima do "post". Uma linha de pensamento e compreensão diz que tudo está definido e que todos os acontecimentos ( e aí cita-se somente os convenientemente  registrados para justificar a idéia ) estão determinados antes de tudo existir e não há a mínima possibilidade de que sejam de outra forma.


Por extensão natural dessa linha de raciocínio o mal surgiu com todas as consequências por que Deus quis exatamente como a nossa  pobre linha moderna e ocidental consegue dizer com essa simples palavra. Se você pode lembrar de uma história real tão repleta de desgraças e injustiças não poderá aceitar facilmente tal explicação se realmente conhece fatos em que desgraçadamente não a menor justificativa para o mal, o sofrimento e finalmente a morte de pessoas completamente inocentes, simplesmente com a justificativa de Deus assim o quis, ou pior ao pé da letra Deus fez com tal coisa acontecesse. Mas voltaremos a esse ponto posteriormente.

Deus trata o homem em três níveis:

                        como um só, a humanidade

                        como grupo. uma etnia ( !!!??), um povo, uma nação, um grupo, uma casa ( família ),

                        e por último como indivíduo.


Sem obedecer a ordem acima, iremos ir e voltar, entre um nível e outro.

                        O povo de Israel é tratado como uma etnia em um momento mas em outros como povoe nação, já que estrangeiros agregados e convertidos a fé no único Deus, o Deus de Israel, são  aceito como participantes das promessas dadas a Israel.

                        Abraão é tratado como indivíduo que dará origem a um grande povo, e depois acaba dando origem a dois povos, aos quais Deus direciona uma bênção específica a cada um deles. 

                         Davi é escolhido e chamado como indivíduo mas após a sua sagração como legítimo  rei de Israel, entretanto após as promessas feitas por Deus durante a sua vida, passam a ser direcionadas a "casa de Davi".

                        A igreja é um grupo de eleitos  ( por haverem mudado de condição e não por serem exatamente melhores ), uma assembleia, de indivíduos que de algum modo creram no Messias e nascidos de novo, numa nova condição e única diante de Deus, embora tenham o privilégio de ter cada um  como indivíduo uma comunhão sacerdotal com Deus, a nível de Abraão e de Davi, ou qualquer um dos profetas do AT, são vistos como grupo, como família, sendo uns irmãos uns dos outros, condição nunca antes referida no antigo testamento. Os "amigos" de Jó eram amigos de Jó e não "irmãos de Jó". a irmandade e a relação familiar na igreja não se limita a simples retórica, mas trata-se de uma irmandade real, de fato. Vale lembrar que o meu irmão em Cristo o é por deferência de Cristo Jesus, goste eu ou não , concorde ou não, avalie ou não. É patético quando um congresso de uma igreja decide não reconhecer a outra igreja por ser diferente, aceitá-la ou não. Se Deus a aceita quem somos nós para não aceitá-los ( aos irmãos ) e do mesmo modo se Deus os rejeita, como poderemos nós aceitá-los, ou em que mudará a nossa aceitação, diante do que Deus mesmo  acha deles.

O exposto acima é tão simples e ao mesmo tempo tão profundo que quando esquecido deixa uma lacuna importante na compreensão de como as coisas procedem na nossa relação com o nosso Deus. Quando Adão e Eva pecaram, desconfiando da veracidade do que Deus disse, aliás do caráter de Deus, aceitando a sugestão satânica, de que "Deus não queria que eles, Adão e Eva, fossem como Ele (Deus )" todos nós seus descendentes e portanto filhos, como a Bíblia diz, "estávamos nele", caímos juntos e fomos separados da santidade de Deus. Conhecedores  do bem e do mal ( e isso é ponto importante e portanto nevrálgico  nessa questão ) poderíamos discordar de Deus, estender a nossa mão e comer da àrvore da Vida e viver  perpétuamente, eternamente ( a Bíblia, as Escrituras assim o dizem enfáticamente, aliás o próprio Deus ). 

A dívida de Adão se assim podemos dizer, de um estendida a todos, teria que ser paga por todos. A salvação, ou melhor a redenção ( restauração total )  em Cristo se estende a toda a humanidade e a natureza, ao mundo, sentido como usamos essa palavra. Mundo aqui é o planeta terra e não o universo inteiro. Porém a redenção para o homem é recebida individualmente, um a um. Cada um por sua vez deve arrepender-se e crer no evangelho. O arrepender é uma ordem e não um convite. Convite é vir a Cristo  ( "vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados"... quem quiser- cada um individualmente- vem e beba de graça da água da vida " ). Ide e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo". Pregação feita  a todos e fé individual, bem como atitude individual.

A religião muitas vezes enfatiza o grupo. No Islã, o fiel deve submeter-se a uma religião única e verdadeira, embora haja aparente divisão e lutas entre grupos, só há um Islã e um Corão, um único deus, Alá e um único profeta  ( maior ) Maomé. Dentro do cristianismo há diversas igrejas que excluem as demais e admitem textualmente ser a única casa a proporcionar verdade e salvação. Para o catolicismo romano, sob a falsa sustentação de um presunção histórica, textualmente  atesta que " fora da igreja católica romana não há salvação " . Outros grupos como os paraprotestantes Testemunhas de Jeová e Mórmons, proclamam ora delicadamente, ora mais enfaticamente serem cada um per si, a única igreja verdadeira. 

Outros em menor grau, como Adventistas do 7º dia, deixam a entender a sua superioridade doutrinária e compreensão escriturísticas. Correntes teológicas com os que individualmente se alinham as suas posições podem sutilmente ter o mesmo significado, de grupo que se eleva acima dos demais, mesmo sem constituir uma nova igreja ou religião, como os calvinistas presentes em várias denominações, ao asseverarem que "o calvinismo é a verdade bíblica". é claro que cada caso é um caso e as implicações e consequências não são iguais e portanto bem diferentes de uns para os outros.

A ansiedade humana parece querer exigir que Deus tome partido de um ou outro grupo, já que dentre os seus membros, sejam igrejas, tendências teológicas, há não poucas pessoas sinceras e que amam ao Deus da Bíblia, ao Deus das Escrituras como o entendemos. E Deus não o fará, pelo menos do modo que exigimos dEle. Infelizmente cabe a nós discernimos e acertarmos o caminho. Quem o pôs como juiz e repartidor entre nós? Se olharmos para o mundo real, para a biografia de homens de Deus, no decorer da história, podemos hoje até pensar: " mas esse homem e essa mulher não poderiam estar em uma igreja ou denominação melhor? não poderia partilhar dessa posição teológica que parece tão melhor do que aquela?

Eu creio que há ( e não é porque eu acho- isso de fato é irrelevante ) milhões de calvinistas renascidos de  Deus, milhões de pentecostias renascidos de Deus, milhões de neopentecostais renascidos de Deus, milhões de tradicionais renascidos de Deus ( calvinistas ou arminianos ), adventistas e até quem eu não possa imaginar e julgar e número significativo de calvinistas não nascidos de novo, pentecostais  não nascidos de novo, neopentecostais não nascidos de novo, pastores, diáconos, músicos de igrejas, professores de seminários, que se iludem por conhecerem e serem íntimos do comportamento e crenças de suas respectivas igrejas.

Não há plágio convicente da verdadeira experiência religiosa, falando de cristianismo autêntico. O crente verdadeiro tem comunhão com Deus, no sentido de construir uma caminhada e uma história com seu Deus. Não estou falando de orar somente.orar na igreja, no grupo,  mas de orar individualmente, e não só isso: o verdadeiro crente com uma experiência com Deus, Deus mesmo lhe falou um dia, de modo contundente, inquestionável, inegável. Só sei que era cego e agora vejo, disse o cego curado por Jesus diante dos sacerdotes e diante de todos os argumentos plausíveis dentro da lógica religiosa judáica de seu tempo. Já Jó dissera: "conhecia-O de ouvir agora os meus olhos o vêem".

Dentro das igrejas relacionadas acima como exemplo há os que diante de tudo, da execração da denominação, muitas vezes razoável e verdadeira, por vários motivos e circunstãncias, dirão igualmente que um dia de alguma forma, pela primeira vez, foram tocados por Deus, curados fisicamente, mentalmente, libertos fisicamente, restaurados socialmente e dirão que eram cegos mas agora seus olhos
vêem a Deus e o amam de todo o coração, se preciso for morrem mas não o negam e não o negarão jamais. 

Longe de ser inclusivista, como sugeriu um irmão, a um de meus comentários e colocações ( sei que não o foi por mal ) vejo a igreja, o evangelho e a sua pregação, não com olhos de um rigor legalista pois tenho visto e testemunhado o toque real de Deus em pessoas reais com histórias reais. as circunstâncias as vezes são aparentemente surreais mas não compete a mim julgá-las sob a minha ótica e limitada experiência pessoal. Mas há uma linha indelével que as une todas: Jesus Cristo.

O meu irmão em Cristo, o Jorge, calvinista, batista, determinista bíblico, teve um dia uma experiência desse tipo, o seu testemunho corre o mundo, através de seus próprios blogs, de outros blogs e de meus blogs, como recentemente comprovei, alguém de Portugal, leu nas suas próprias palavras a sua história falando de seu encontro com Deus e consequente salvação ( CLIQUE AQUI ). Após uma noite de lágrimas no outro dia a sua filha testemunha: "dormi com um pai e acordei com outro".

É por essa compreensão que por ser testemunha in loco de muitos casos e fatos assemelhados, não só de ouvi-los na web, em livros, etc ( não que isso os ponha em dúvida ) que dou graças a Deus pela ação de Deus através de igrejas e ministérios que são até rejeitados e discriminados por elite teológica que falhou e continua falhando na obrigação de todos nós, que fazer que "a minha casa se encha" indo "a encruzilhadas e esquinas e forçando-os a entrar para as minhas bodas". A eternidade, sem dúvida trará o verdadeiro resultado "de seu penoso trabalho". Você sabe do que eu estou falando. Deus o abençoe.

Por Helvécio s. Pereira

quinta-feira, 22 de julho de 2010

PERTO OU DISTANTE DO SENHOR

Se perguntássemos a cada cristão qual a sua aspiração como tal, certamente a resposta mais óbvia seria, ter comunhão com o Senhor, proceder e viver o mais parecido com o Salvador. Curiosamente, descontados o mau caráter de alguns líderes religiosos ocasionais, os quais nem crentes eram, a maioria, a imensa maioria de cristãos e crentes, criaram e fomentaram idéias mais ou menos errôneas durante todo o período da história da igreja cristã, por aspirarem serem melhores e desejarem uma igreja cristã melhor para o seu tempo, geração e futuro..

Não convém, e o espaço seria gasto de modo não tão confortável, em registrar os inúmeros exemplos  das mais diversas ações e invencionices teológicas ao longo do tempo até os dias de hoje. Debates menos amistosos, ódios, assassinatos e maledicências são algumas das consequências de tudo isso. Curiosamente, em muitos dos casos, o aparente zêlo pelas coisas de Deus, o pelo menos do que se vislumbrava como relação ideal com Deus  e o que realizar em Seu nome e para Ele, foram as causas precípoas de tudo que se fez.

Andar com Deus, próximo a Ele, ter autoridade a partir da confissão de fé no Seu nome, ter conhecimento advindo dessa proximidade e intimidade, reagir e agir como Ele. Ter compreensão das coisas de Deus, ensiná-las as outras pessoas, ter as respostas para perguntas e dúvidas comuns e que inquietam tanto os da fé, como os que se opõem a ela.

Portanto se analisar qualquer movimento, denominação, liderança, dentro do cristianismo histórico ou contemporâneo, a motivação é a mesma, considerando-se a sinceridade das pessoas, tanto no que diz respeito ao que as inquieta como ao que as motiva. Há exceções grotescas e claramente espúrias, mas não são com base nessas exceções, as minhas reflexões no momento. Pensemos, no quanto, nós cristãos e crentes, normais e comuns, sinceros e críticos de nossas próprias atitudes, podemos ainda incorrer facilmente em algum erro ou distorção, que por não atingir pícaros de insanidade, podem muito bem passar desapercebidas.

É fácil testar a nós mesmos, citando algumas figuras bíblicas, e tentar identificar a simpatia por cada uma delas devido a sua  pressuposta intimidade com Deus. Começando com Abel e Caim, passando por  Enoque, Noé,  Abraão e Ló, José, Isaque, Jacó, Davi, Salomão, Elias, Eliseu, Isaias, Jonas, Jeremias, Habacuque, Pedro, Paulo, João, e tantos outros que , aleatóriamente não citei.  Sem esquecer as mulheres: Haábe, Rute, Esther, Maria, etc.   Não se trata de um estudo ou defesa de um tema bíblico, mas apenas de uma reflexão passageira, e nem por isso menos válida.

Todos queremos estar próximos do Senhor, plenos no conhecimento de Sua vontade, tanto quanto possível. Um dilema aparentemente fácil e ao mesmo tempo impossível de ser alcançado. Embora sejamos, quanto possível e circunstâncialmente polidos, em afirmar que somos todos iguais e assim permanecemos diante do Senhor, internamente julgamos, ou pelo menos analisamos uns aos outros todo o tempo, e temos uma consciência de que ao nosso olhos, somos  melhores que os nossos interlocutores, sejam cristãos, crentes ou não.

Mas o que é de fato estar próximo de Deus? Não foram poucas as maracutaias bem ou mal intencionadas ao longo da história cristã, que foram e vão desde o isolamento absurdo, a alienação estúpida e inútil, até a autojustificação sob as mais diversas formas. Tudo para como desejo daquela mãe diante de Jesus,  que como uma mãe que era, pediu a Jesus que um de seus filhos se assentasse a direita de Cristo e outro a esquerda,  algo que nem para si mesma ela havia pedido. Ser preferido de Deus, é um velho desejo. Ser visto com distinção entre muitos. Essa pretensa proximidade pode ser vislumbrada e delineada idealmente sob diversas formas. Vai desde um enérgico defensor das coisas de Deus, como os fariseus e Saulo, que também era fariseu, até qualquer um defensor das coisas desse mesmo Deus hoje, com uma opinião legítima particular.

Outra possibilidade é ser um especialista, um mestre, um tem resposta para tudo que se relacione ao Deus cristão e a Sua Palavra, as Sagradas Escrituras. Isso sem contar os longos anos de serviço religioso, ministério, história para ser contada, posição na hierarquia-religiosa-denominacional-protestante-evangélica.
Digo o que eu digo, nesse momento, sinceramente, em nada direcionado a um grupo ou outro, denominação ou outra, movimento ou outro, pessoa ou outra. Trata-se, de fato, em um reflexão, na qual os parâmetros pensados, servem para mim também, ou seja, sinto me incluído e balizado, em minhas prováveis atitudes, igual   aos demais irmãos, sejam de que igreja forem, denominação, status religioso e ministerial, etc.

Todos igualmente, gostaríamos de estarmos mais próximos, mais íntimos e claro, mais úteis e agradáveis ao Senhor. Coitado de quem, ainda que insconscientemente, se julgue alguma coisa a mais na sua condição de cristão e crente. Quando olhamos para as personalidades bíblicas, com suas falhas e limitações, diante de desafios imensos, encruzilhadas em que tiveram que tomar uma decisão, cujas repercussões futuras, trou xeram consequências importantes do ponto de vista de Deus, tanto que ficaram registradas para nosso exemplo e consolo, ficamos pasmos, pois certamente não alcançamos o seu nível de intimidade com o Deus absoluto e criador de todas as coisas.

Com essa consciência que parece unânime, mesmo assim culpamos as lideranças, os modelos ministeriais, a má teologia ou  a falta da teologia legítima, as tendências contemporâneas, o secularismo, o conforto, o tipo de oração, enfim "n" coisas, todas fora de nós e esquecemos que andar perto ou longe do Senhor é, pelo menos  uma possibilidade individual, pessoal e intransferível. 

Se o véu do templo se rasgou em decorrência do sacrifício de Jesus por nós, dando livre acesso ao homem arrependido, por intermédio dEle  mesmo ( Jesus Cristo ) a Deus, o Pai, o que mais nos tolhe no nosso amor ao Senhor? Não somos mais os gentios, mas do número daqueles que se quisermos, podemos beber da água da vida.

Perdemos a humildade do dia da aceitação, do primeiro arrependimento, quando não éramos nada na hierarquia religiosa-denominacional-evangélica e não sabíamos praticamente nada da teologia que hoje confortávelmente abraçamos? Nos tornamos melhores no decorrer dos anos ou ficamos, de fato mais patéticos, cheios de nós mesmos, ainda que por motivos e elementos aparentemente legítimos? Será por isso que nosso cristianismo e vida cristã, seja altamente previsível e impotente embora eloquente na sua organização lógica  e discursiva? O erro do outro  ainda que aparente, justifica a nossa impotência e inoperância pessoal?

Será que por causa disso que o Senhor, observa a todos nós, esperando que todos nós, cada um de nós, examine-se a si mesmo e conserte-se, cada um a si mesmo, diante dEle? Chamamo-Lo de Senhor e a toda a hora dizemos com as nossas atitudes, e as vezes com palavras e discurso contundente, que Ele, o Senhor não está dando conta de pôr ordem no curral, e nas Suas ovelhas? Por acaso o Senhor não soube sempre, e sabe hoje, onde quer chegar e a que ponto estão a Sua obra e a Sua Igreja, da qual Ele afirmara que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela?

Finalmente esquecemos que somos objeto de Sua obra salvívica, não para em princípio, termos uma qualidade religiosa externa e aparte de uma relação de amor a Sua pessoa, mas de ter intimidade com Ele, de andarmos junto dEle e termos com Ele um acordo ( como andarão dois juntos se não houver entre eles acordo, di a Bíblia )acima de tudo?

Andar com Ele, como Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou, ou ser fiel como Abraão, ao qual chamou do meio de sua parentela e tirou de sua terra, ou como Isaias que viu o  Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, ou como Elias que fez prodígios em nome do Senhor, como Moisés que abriu o Mar Vermelho, como José guardado e favorecido em terra estrangeira em meio a descrentes. Que dizer de Daniel, ou de Maria e José, pais terrenos de Jesus, sobre os quais sabemos praticamente nada? E os milhões de anônimos, no passado e no presente, cujas experiências com Deus  não só não são registradas e muito menos organizadas literáriamente e assim conhecidas? 

A sua distância ou proximidade do Senhor te satisfaz ou angustia? Conhecendo-O o que mais se pode fazer para torná-la mais ideal, sem se apoiar em falsas premissas ainda que aparentemente legítimas?

Que Ele nos ajude. Essa reflexão é para todos nós. Amém.

Por Helvécio S. Pereira




De vez em quando, um ou outro anúncio completamente divergente da fé cristã evangélica é veiculado oportunamente em nosso blog. Trata-se puramente de um mecanismo do Google de incluir anúncios que se interrelacionem com o tema e assuntos abordados no blog. Trata-se algo normal, desde que aceitamos a possibilidade de adição de anúncios em troca, da gratuita possibilidade desse serviço na web que leva as nossas reflexões a milhares de pessoas. Se você é um crente saberá desconsiderá-lo. 

sábado, 22 de maio de 2010

DOIS MUNDOS OU APENAS UM?

É fácil para um cristão com conhecimento Bíblico mediano entender que a Bíblia fala em muitas ocasiões de dois mundos: o mundo natural, a terra o planeta em que vivemos, com as várias sociedades humanas, das que hoje vivem em um estágio tecnológico e cultural mais condizente com  a época em que vivemos,  até os homens e mulheres que vivem de forma primitiva, nus ou semi-nus, em tantos lugares isolados da terra e um mundo espiritual, além de tudo que vemos e vivenciamos no mundo material. Entre um estado de contrastes e muitas vezes caos na civilização humana e algo ideal pertencente a outro estado de coisas, de perfeição e de harmonia. E isso não se trata de discurso filosófico ou religioso.Qualquer um que pare um pouco para pensar sabe que há um mundo ao qual pertencemos e um mundo ao qual aspiramos e que certamente existe fora do que conhecemos através dos nossos sentidos.

De fato todos os seres humanos, salvo parcela menor, por razões culturais e sociológicas se arvora em não ter  nenhuma referência sobrenatural, ainda que não seja judáico-cristã. Ou seja a maior parte dos seres humanos, ainda que em trevas, tateia de algum modo através de tentativas e experimentações "espirituais", tentando conhecer e se conectar com algo além. Dizem parece, ser uma inclinação mais ou menos natural do ser humano. Como conceber um cristianismo evangélico sem esse mundo espiritual ou sobrenatural já que a origem e destino de todos os seres humanos tem origem sobrenatural que teimosamente o centificismo teima em negar, justamente por ser impotente em dialogar, ou aceitar o mesmo?

Por outro lado há o lado moral, o caminho segundo Deus e o caminho segundo o mundo. O mundo e seus conceitos se opõem ao caminho de Deus, seus propósitos e a cosmovisão que o verdadeiro cristão tem de ter. Durante a história recente humana ( últimos dois mil anos ) homens tem alternado entre fugir do mundo ou negar a realidade espiritual revelada nas Escrituras. Um meio termo indesejável é viver nos dis mundos, algo improvável, o que tem gerado em dias atuais, um não poucos religiosos profissionais envolvidos com os mais severos problemas de carnalidade, em nada conduzentes com o ministério e ensino genuinamente cristãos.

Aos homens para os quais Deus demonstrou propósito específico, Ele os chamou  tirando-os "do meio de sua parentela", como Abrão, ou ainda como o Rei Davi registrou no Salmo, longe do "caminho dos pecadores" e da "roda dos escarnecedores". Finalmente o Senhor Jesus afirmou que os Seus, não são do mundo, como Ele do mundo não era enquanto andando nessa terra, e que Seus discípulos segundo Ele também não o eram. Há uma realidade que o mundo ignora ou que insconsciente foge dela. Essa realidade só é percebida pelo que não somente crê mas conhece a verdade conforme revelada nas Escrituras, na Bíblia Sagrada. Isso é um fato.

Há portanto uma leitura e uma batalha espiritual inegável cujas armas não são naturais, contra a carne e sangue, racionais e físicas. A oração o único contato com o divino, com as coisas de Deus a contragosto se inegavelmente se impõe. É possível ter uma religião e uma religiosidade sem comunhão com Deus. A estrutura plantada temporalmente permanece. Daí tantas denominações históricas, com longo serviço espiritual à causa de Deus hoje são canteiros de pecados grosseiros que se chocam frontalmente contra o que é fartamente revelado nas Escrituras. Porém a oração e comunhão estabelecida entre o indivíduo, esse ser humano e O Deus criador e redentor não podem ser substituidas  ou geuninamente imitadas.

A batalha da Igreja, do crente, se faz na oração e a resposta vinda de Deus se estende ao material e não de outra forma. É no mundo espiritual que as coisas acontecerão e é só via esse mundo, via soberania de Deus que  a montanha obedecerá e se lançará ao mar e não de outra forma. "Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a Sentinela" é declaração factual e não teórica da Palavra de Deus. Desse modo se Deus não fizer nada a partir do que eu orar, nada poderá ser feito contra a Sua Soberania. O crente só é espiritual porque ora ao Seu Deus, intermediado por Jesus, o único caminho até o Pai, e ajudado pelo Espírito Santo e mais do que isso é ouvido pelo Seu Deus que o responde tal qual aos homens e mulheres cujos registros de suas experiências com o único Deus se encontram registradas na Bíblia, nas Sagradas Escrituras.

Ninguém absolutamente ninguém, pode fazer algo se o Senhor não o fizer, e ninguém pode fazer melhor do que Ele mesmo possa fazê-lo. Finalmente é a vontade de Deus nos céus é que rege os acontecimentos na terra e não ao contrário. Além do que o mal é espiritual,  e todo o desastre e destruição por ele causados ( e de fato o mal na sociedade é patrocinado por ele espiritualmente, isso não é mito e nem supertição ) só pode ser extirpado espiritualmente e não de outro modo. É por isso que a Igreja que vai bem, é a igreja que ora, ou melhor, a que mantém a comunhão plena com o Seu Deus e nada menos que isso.

Por Helvécio S. Pereira

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