Diante de nós, todos os seres humanos vivos hoje em toda a terra, e dos que nascem todos os dias em todos os lugares, é colocada a oportunidade única e indisfarçável de conhecer o mundo a sua volta e de conhecer-se a si mesmo. Trocando em miúdos: significa que você pode nascer e morrer sem imaginar nem de longe quem você é e como é o mundo em que teve a oportunidade, de por pouco ou muito mais anos, viver da forma que lhe foi possível de um modo ou de outro.
Trata-se de fato de uma experiência pessoal e intransferível, palpavelmente única, que pode ter um investimento e ótimo resultado ou nulo ou ainda pior: um desastroso final. Como suporte a essa experiência única, temos na cultura em que nascemos ou vivemos parte importante de nossas vidas, a própria época ou situação histórica, uma religião ou todas as religiões a nossa volta, a ciência e todo o conhecimento acumulado, todas as limitações, sejam étnicas, de gênero, políticas, econômicas e as estritamente pessoais. Junte-se a isso as nossas escolhas feitas dentro das possibilidades restritivas a nossa volta, restritivas pessoais ( biológicas, de saúde, etárias, etc ) e restritivas advindas de nossas crenças mais pessoais.
Segundo o cristianismo mais ortodoxo, melhor ainda segundo o que é revelado claramente nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, ao final de uma vida, será cobrada de cada pessoa não só uma vida justa segundo os padrões de Deus ( e muita gente se esuqece disso sumáriamente ) mas primária e principalmente, se o tal não fez de Deus mentiroso rejeitando a oferta e a exortação de crer nEle, como Deus encarnado e que reconcilia o homem consigo mesmo.
Mesmo que seja através de uma aparentemente estranha história, a de um carpinteiro que durante trinta e três anos viveu entre nós a aproximados dois mil anos atrás. Que mais estranhamente não era um homem santificado, o homem iluminado, um homem ascendido a uma espiritualidade, mas O Deus o próprio encarnado, embora esvaziado de Si mesmo, assemelhado a um homem que se fez formiga para falar com as formigas em um formigueiro ( se isso fosse possível a nós por nós mesmos ). A história da cruz é loucura, Paulo fala dela desse modo. Entretanto é mais sábia que a mais sábia sabedoria humana, mesmo a nosso franco cotragosto.
Esse Deus, encarnado no Jesus Cristo real e não somente histórico, prometeu que ressuscitaria no último dia a todo o que nEle cresse, independente de quem tenham sido esses homens e mulheres, onde e como tenham vivido, e de que pecados sórdidos tenham cometido em suas vidas. A todos entretanto, que desprezasse essa, que deveria ser uma Boas Notícia ( Evangelho em grego ) seria sumariamente condenados no dia do Juízo Final. Essa verdade máxima pode ser conhecida em uma simples declaração de sua própria boca em João 3:16.
Mesmo que seja através de uma aparentemente estranha história, a de um carpinteiro que durante trinta e três anos viveu entre nós a aproximados dois mil anos atrás. Que mais estranhamente não era um homem santificado, o homem iluminado, um homem ascendido a uma espiritualidade, mas O Deus o próprio encarnado, embora esvaziado de Si mesmo, assemelhado a um homem que se fez formiga para falar com as formigas em um formigueiro ( se isso fosse possível a nós por nós mesmos ). A história da cruz é loucura, Paulo fala dela desse modo. Entretanto é mais sábia que a mais sábia sabedoria humana, mesmo a nosso franco cotragosto.
Esse Deus, encarnado no Jesus Cristo real e não somente histórico, prometeu que ressuscitaria no último dia a todo o que nEle cresse, independente de quem tenham sido esses homens e mulheres, onde e como tenham vivido, e de que pecados sórdidos tenham cometido em suas vidas. A todos entretanto, que desprezasse essa, que deveria ser uma Boas Notícia ( Evangelho em grego ) seria sumariamente condenados no dia do Juízo Final. Essa verdade máxima pode ser conhecida em uma simples declaração de sua própria boca em João 3:16.
Essa adesão, mas não somente uma adesão, mas de fato mais do que isso, uma crença nessa informação ( algo que de fato é, o Evangelho é uma notícia, essencialmente uma informação ) promove uma conversão, uma ação por parte do homem em direção a Deus, biblicamente semelhante a atitude do filho pródigo ( filho rico ) registrado na Parábola do Filho Pródigo, um dos ensinos maravilhosos saídos da própria boca do Senhor Jesus. O homem cai em si e decide por si mesmo reconciliar-se, pedir e receber o perdão do Pai ( Deus ). O resultado ( e não o propulsor disso como defendem por se enganarem alguns cristãos e crentes ) é o Novo-nascimento e a Regeneração cuja perseverança na fé é certamente a Salvação eterna e definitiva nos céus ao lado de Deus para sempre.
Embora soe fantasiosa aos ouvidos e mentes não religiosas, concorra e seja incompatível com outras teologias fruto da imaginação humana somente, é a única e de fato será a definitiva prova de sua veracidade no Grande Dia, no Juízo Final. Logo a prova dessa verdade se encontra sumariamente no futuro, do qual não se sabe futuramente o dia nem a hora, algo que as demais religiões não têm alcance e portanto nem prova de sua "verdade". De fato o cristianismo não tem mais provas definitivas ( nem prescinde delas ) que as demais cosmologias, dai o próprio Senhor Jesus ter dito certa vez a Tomé, aquele que ficou famoso pela sua "incredulidade" ( ou raiva? ): "Bem-aventurado os que não viram e creram!"
Quem não crê no Evangelho como é revelado nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, embora tenha o direito legítimo de fazê-lo (não crer no Evangelho ) não tem, de fato uma boa carta na manga, ou seja, é temerário "pagar para ver" quando não puder mudar o seu próprio destino na eternidade.
Contudo preocupa-me crescentemente a cada dia, a cada visita na web, a cada constatação do que grande parte dos crentes dizem sobre o cristianismo, de que embora fato e ação legítima, se de fato tiveram uma experiência de ouvir o Evangelho, crer nele, arrependimento genuíno, novo-nascimento e regeneração, como podem transformar a experiência e vida cristã em algo essencialmente religioso, denominacional, teológico ( no mau sentido ), profissional, partidário, secular, estrategista, e tome quantas alcunhas menos espirituais puder-se achar, embora não necessariamente ilegítimas ( repito ) mas desnecessárias espiritualmente. Esse tipo de cristianismo é filosófico e ideologica e organizacionalmente complexo, de relações artificialmente e secularmente complexas, ineficiente espiritualmente, embora muito de trigo se encontre, cresça e sobreviva a esse imenso joio.
O pior é que você pode, legitimamente ( repito ) se ocupar com esse enorme peso religioso. Enviei a um querido irmão ( O Jorge F. Isha, do bog Kálamos ) um link que trazia uma informação real, portanto correta e passível de ser conhecida, por algum tipo de crente, que era a de que "batistas" não são "reformados" após ter lido duas postagens feitas por ele em seu blog, registros de duas ótimas aulas sobre a importante confissão batista de 1689 - a questão de batistas não serem reformados é de outro articulista.
São coisas legítimas, e irmão Jorge ( do blog Kálamos ) e o outro irmão não estão errados em abordá-los. A reflexão a seguir não é por causa do que disseram em seus respectivos textos, mas na enorme parte dos textos cristãos encontrados frequentemente na web. Li tantas vezes, ainda leio e os encontro sempre, e li alguns novamente hoje, feriado no Brasil, em vários blogs e sites cristãos, sobre uma série de coisas, algumas correlatas e outras desconexas e controversas, sobre vários assuntos que me fez pensar: que tipo de crente é esse que tem que se especializar em tantos e complexos assuntos? ( normalmente relacionados na sua maioria a posicionamentos, visões particulares, acusações ao ouros grupos, opiniões pessoais, depoimentos pouco claros, dúbios, formas erráticas de expressão, e um monte de informações que não promovem edificação a nenhum novo ou velho convertido ).
Não falo dos dois irmãos supra citados que é um outro caso. Não é o que escreveram sobre, mas sobre as diversas situações factuais reincidentes e colocadas diante do viver cristão atual. Claro, por isso e para alimentar essa postura, é bastante provável que um crente novo, ou ainda com décadas de vida cristã, venha ouvir o "canto da sereia" e perder facilmente o foco. Não se trata de proibir que algo seja abordado, mas de avisar que não se trata da melhor escolha. Se não temos todo o tempo que gostaríamos de ter para aprender e fazer o que é de fato certo diante de Deus, que invistamos espiritual e exclusivamente, naquilo que Deus espera que façamos de melhor.
São coisas legítimas, e irmão Jorge ( do blog Kálamos ) e o outro irmão não estão errados em abordá-los. A reflexão a seguir não é por causa do que disseram em seus respectivos textos, mas na enorme parte dos textos cristãos encontrados frequentemente na web. Li tantas vezes, ainda leio e os encontro sempre, e li alguns novamente hoje, feriado no Brasil, em vários blogs e sites cristãos, sobre uma série de coisas, algumas correlatas e outras desconexas e controversas, sobre vários assuntos que me fez pensar: que tipo de crente é esse que tem que se especializar em tantos e complexos assuntos? ( normalmente relacionados na sua maioria a posicionamentos, visões particulares, acusações ao ouros grupos, opiniões pessoais, depoimentos pouco claros, dúbios, formas erráticas de expressão, e um monte de informações que não promovem edificação a nenhum novo ou velho convertido ).
Não falo dos dois irmãos supra citados que é um outro caso. Não é o que escreveram sobre, mas sobre as diversas situações factuais reincidentes e colocadas diante do viver cristão atual. Claro, por isso e para alimentar essa postura, é bastante provável que um crente novo, ou ainda com décadas de vida cristã, venha ouvir o "canto da sereia" e perder facilmente o foco. Não se trata de proibir que algo seja abordado, mas de avisar que não se trata da melhor escolha. Se não temos todo o tempo que gostaríamos de ter para aprender e fazer o que é de fato certo diante de Deus, que invistamos espiritual e exclusivamente, naquilo que Deus espera que façamos de melhor.
Eu não gostaria, e as vezes penso, que a época em que me converti foi melhor que a de hoje, no depender desse tipo de informação e desse tipo de formação "espiritual" fartamente oferecida, ofertada, disponibilizada irresponsavelmente. Tive alimento espiritual, digamos mais puro, direcionado para aquilo que é de fato importante. A "zona" atual, para ser delicado e não diminuir o estrago, embora haja ganhos, e mesmo assim muita perda, não me faria tão bem. Essa bagunça atual não me afeta tanto, só é frustrante.
Digo isso verdadeiramente, mas penso nos que chegam a cada dia, nas igrejas. Nos que se vão, nos que empacam nas suas vidas cristãs, nos que se escandalizam, nos que se desviam da verdade, a si e a outros após si mesmos. Pela minha visão, nem é culpa de alguma igreja ou denominação em particular, mas pessoal, individual, de cada um que conhece a verdade e se dispõe a conhcê-la melhor, a vivê-la melhor. Pois parece, e talvez seja de fato, improvável que se alguém tem algum nível de comunhão com o próprio Senhor, não consiga distinguir no dia a dia a sua mão direita da sua mão esquerda.
Digo isso verdadeiramente, mas penso nos que chegam a cada dia, nas igrejas. Nos que se vão, nos que empacam nas suas vidas cristãs, nos que se escandalizam, nos que se desviam da verdade, a si e a outros após si mesmos. Pela minha visão, nem é culpa de alguma igreja ou denominação em particular, mas pessoal, individual, de cada um que conhece a verdade e se dispõe a conhcê-la melhor, a vivê-la melhor. Pois parece, e talvez seja de fato, improvável que se alguém tem algum nível de comunhão com o próprio Senhor, não consiga distinguir no dia a dia a sua mão direita da sua mão esquerda.
Eu sei que a primeira igreja batista no Brasil foi inaugurada em uma loja maçônica, meu pai é maçom, e sei o quanto a maçonaria nada tem de cristã e bíblica, que os cristãos como igrejas independentes e denominações cometeram toda a sorte de erros ( e ainda comentem ) e que não há uma igreja ou denominação completamente isenta de um certo lado obscuro, que quem ainda vê as denominações e procura um igreja perfeita em particular, está labutando em vão e buscando uma miragem, mas que a despeito de tudo, Deus tem salvado pessoas, em todos os dias, em todos os lugares, desses que aparentemente sejam os dias mais próximos de Sua vinda, e que o Evangelho bíblico é a verdade a ser abraçada, crida, e recebida urgentemente por todos e por qualquer um, e que particularmente, uma igreja evangélica, por mais capenga que seja, por várias e reais razões, é o lugar ( o único embora não imprescindível ) que oportuniza a melhor condição para isso.
Não perca tempo, nem energia, com aquilo que muitas vezes até legítimo, não é de fato, de modo nenhum essencial para a sua vida cristã. Você e eu só precisamos da Bíblia e da oração.Tudo o mais pode ajudar ( embora nem sempre ) e se todos os demais suportes deixarem de cumprir o seu papel, lembremos de Daniel, numa terra estranha, num reino que não era um reino segundo a vontade de seu Deus, mas que guardava na sua experiência, algo essencial: a comunhão com o Seu Deus, com o Deus que deve ser e é, o Nosso Deus hoje. Todos os saberes, todo o conhecimento legítimo repito, trânsito religioso, toda a cultura teológica, não são páreo e nem substituem a intimidade com Deus que tem duas mãos, ou seja uma via de ida e de vinda: eu falo com Deus e Ele me ouve, mas Ele também fala ao meu coração, e tenho de ser guiado, corrigido, ensinado por Ele. Deus não é um objeto, um ligar, uma celebridade, do qual apenas se fala ou se descreve.
O mundo inteiro fala de Deus de algum modo e em algum nível de abordagem, e nisso se incluem os cristãos e especificamente todos crentes evangélicos, mas isso não basta. Ele ( Deus ) tem que falar comigo, tem que haver de fato, concretamente um relacionamento, uma comunhão. E a mim cabe de algum modo manter essa ligação, com as duas pontas, os dois lados, se comunicando o tempo todo. Não é o que eu acho acerca de Deus, que seja o mais importante, mas o que Ele acha de mim, secreta e individualmente. Cristianismo verdadeiro não consiste na experiência religiosa estritamente visual e publicamente reconhecível ( pelo menos culturalmente, socialmente ) mas comunhão real com Deus.
Não há como ser melhor crente baseado em conhecimento, vivência denominacional, cristianismo partidário ( partidário eclesialmente, sectariamente doutrinário apenas ). Posso ser um bom reformado, um bom batista, um bom adventista, um bom pentecostal, um bom neopentecostal, e mais um leque enorme de posições e compreensões legítimas relacionadas ao cristianismo bíblico, e posso fazer todas essas escolhas e dizer: sou isso ou aquilo. Mas não é essa experiência, simplesmente essa opção por si mesma, que possibilita alguém nem mesmo ser cristão ou crente, mas unicamente a da conversão genuína. E é justamente essa que não pode ser relativizada e substituída por nenhuma prática, ainda que seja legitimamente cristã e cultural e historicamente evangélica.
Não há como ser melhor crente baseado em conhecimento, vivência denominacional, cristianismo partidário ( partidário eclesialmente, sectariamente doutrinário apenas ). Posso ser um bom reformado, um bom batista, um bom adventista, um bom pentecostal, um bom neopentecostal, e mais um leque enorme de posições e compreensões legítimas relacionadas ao cristianismo bíblico, e posso fazer todas essas escolhas e dizer: sou isso ou aquilo. Mas não é essa experiência, simplesmente essa opção por si mesma, que possibilita alguém nem mesmo ser cristão ou crente, mas unicamente a da conversão genuína. E é justamente essa que não pode ser relativizada e substituída por nenhuma prática, ainda que seja legitimamente cristã e cultural e historicamente evangélica.
Isso é bíblico? Sim, perfeitamente! Releia o episódio da ressurreição de Lázaro e o diálogo do Senhor Jesus com as suas irmãs, Marta e Maria, do até então falecido Lázaro que Jesus ressuscitaria após tal conversa . Há sim uma melhor parte a qual não nos será tirada, a escolhida por Maria enquanto Marta se distraia com muitos afazeres. Em que parte está o leitor investindo espiritualmente a sua vida cristã? Espero que seja sempre na melhor parte.
Nosso Senhor e Deus nos abençoe a todos!
Nosso Senhor e Deus nos abençoe a todos!
Por Helvécio S. Pereira
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