Não me agrada voltar a uma discussão a qual julgo demasiadamente desnecessária ( algo dito aqui não poucas vezes ) mas um erro repetido e suportado várias vezes vira verdade para os ouvidos de alguns, mesmo configurado como um erro crasso, simples, e portanto de fácil elucidação e correção. É curiosamente um erro não cometido ou assimilado como acerto, não na ocasião da conversão genuína, mas pós conhecimento do Evangelho e da Palavra de Deus. Para muitos soa como um avanço, uma compreensão maior, uma iluminação, um achado que enobrece, enriquece, o que dantes já se conhecera. E ao contrário, é erro, engano e perda. Humilhado por ocasião da conversão o crente se vê, de repente, enganado por quem lhe pregara o Evangelho, e agora de posse de uma explicação nova, nega uma série de verdades reveladas nas Escrituras, prejudicando em muito o seu testemunho e a salvação de amigos e parentes, resignando-se a uma eventual morte deles sem a salvação em Jesus Cristo. E isso é porventura pouca coisa? Acredito não ser de pouca coisa ou importância de modo algum, mas de fato algo a ser seriamente considerado por quem crê no Senhor e na Sua Palavra.
Aparentemente é muito difícil separar uma análise, de uma refutação honesta do que as pessoas possam identificar como ogeriza ou algo contra pessoas e grupos individualmente, o que de fato não é. O título dessa postagem, a chamada como é dito no jargão jornalístico, faz uma afirmação direta de que Deus, o Deus bíblico, o único Deus para todos nós os que cremos na Bíblia como a Palavra de Deus, inerrante, única fonte de fé e reveladora da realidade que ultrapassa os nosso sentidos, compreensão e apreensão, não fez Ele mesmo a obra de Leonardo da Vinci, concebendo-a e pintando-a. Leonardo pintou a Mona Lisa é de fato a conclusão real acerca da obra e desse fato pequeno entre todos os incontáveis fatos e atos dos seres humanos, atos conhecidos, registrados ou desconhecidos e anônimos.
Muitos cristãos ( e não só cristãos ) crêem sinceramente, nisso inclusos aí evangélicos de todas as posições, católicos romanos, ortodoxos gregos, paraprotestantes como os Mórmons, as Testemunhas de Jeová, os Adventistas, etc, que tudo o que fazemos, o fazemos porque Deus quer e assim portanto determinara. Genericamente, na prática, cristãos em geral, crentes evangélicos, mas não só muitos de nós, mas kadercistas, umbandistas, e mesmo adeptos de religiões orientais com traços de cultura religiosa ocidental, fazem essa afirmação. Muitos podem, muito apropriada e enfaticamente afirmar que ao escreverem algo em seus blogs e sites ( falando de sites e blogs religiosos, portanto que dizem algo acerca de Deus ) o fazem porque Deus os levou a fazê-lo, a escrever o que escrevem, sejam quais forem as suas múltiplas e diversas opiniões e posições sobre qualquer assunto espiritual. De fato eu poderia transcrever aqui as várias afirmações de terceiros em que essa crença é confessada e tida como a verdade absoluta sobre os fatos.
Para muitos a conclusão óbvia é que não temos escolhas. Não as temos em nenhuma circunstância e de nenhum modo. Se tomarmos os fatos históricos, as histórias individuais, a experiências localizadas e mais individualizadas essa posição fica não só insustentável como incoerente. Não só com realação aos fatos mas com a própria teologia cristã e autênticamente bíblica. Conscientes dessa falha alguns admitem que ( fugirei do jargão teológico a despeito de críticas de alguns que os consideram-nos inteiramente válidos e úteis ) as escolhas são nossas mas os desígnios são de Deus. Isso não resolve o problema, pois se alguém é assaltado, o ladrão exige o celular, a vítima reluta em dá-lo, e o assaltante atira na vítima e essa morre no local do crime, se separamos as múltiplas escolhas e afirmarmos que são nossas ( do ladrão e da vítima ) e que o desenho ( designo, desing ) dos acontecimentos são de Deus, Deus não só é culpado do acontecimento com contradiz a Si mesmo, no que se refere a Sua Sabedoria, Justiça e Amor. Tudo o que a Bíblia como Palavra de Deus nos revela acerca de um grande e único Deus ( totalmente diverso dos deuses imaginados pelos homens e suas diversas religiões ).
A desculpa, a justificativa é sempre a mesma, se Deus não está por trás de todas as coisas não é soberano e se não é Soberano ( com "S" maiúsculo ) não é Deus. Só que Soberania é um atributo decorrente, consequente. Ninguém é soberano só porque alguém o tenha declarado ainda mais acerca do único ser preexistente e eternamente existente. Como reza no livro de Jó, Deus falando de si mesmo: "quem lhe dera primeiro para que o tivesse?" Deus é Soberano só e somente por que é Todo-poderoso. Não é porque está por trás de todos os atos e ações, mas por que criou, sustenta e faz tudo o que lhe aprove fazer. O Deus bíblico não é temperamental e imprevisível como o Deus do Islã ( leia postagem relativa que estabelece as diferenças entre o Jeová e Alá, segundo a Bíblia o Corão ). Deus é plenamente potente e livre para hoje, agora fazer algo que não esteve determinado num passado distante. Parece ser paradoxal mas não é: Ele pode tanto cumprir o que já decidira como intervir contra toda a nossa lógica. A razoabilidade disso é que em todos os modos e doe todas as maneiras Ele é inerrante e perfeitamente justo.
Mas você pode dizer: "não é a mesma coisa? ser soberano porque é todo poderoso e todo poderoso porque é soberano? Não. Para os Calvinistas* Deus determinara tudo na eternidade. Portanto tudo já está decidido, dos grandes aos pequenos fatos e todas as suas consequências. Essa eternidade é sempre passada, antes da fundação do mundo ( um tempo que a Bíblia se refere em várias ocasiões por motivos que discorreremos em post próprio ). Mas não é só para os Calvinistas, para os animistas, hindus, budistas, espíritas, mesmo religiões em que não haja clara ou declaradamente um Deus criador pessoal. Sempre uma força impessoal, algo não determinado decidira previamente e definitivamente os destinos dos homens e a sua história. Ainda que reconhecidas instâncias e poderes menores e a própria decisão dos homens, cada indivíduo está selado no seu destino e não há como escapar dele. Nessa perspectiva, tanto "bons" como "maus" resignam-se nos seus respectivos papéis e os demais como testemunhas e expectadores acreditam cada desfecho, muitas vezes trágico, diante de seus olhos, seja algo sem escape, sem nenhuma outra possibilidade. Nessa perspectiva perdido será perdido porque Deus o quis e não por escolha do próprio perdido ou pelas circunstâncias.
Sob esse aspecto a salvação e a perdição são fatos consumados individualmente e que não podem ser mudados, apenas "aceitos". Doenças e acidentes idem. Qualquer fato isolado ou compartilhado idem. Um avião que cai por falha de manutenção, fadiga de material de uma peça projetada e fabricada bem antes da montagem do avião, como o transloucado ato de um terrorista fanático são ambos atos de Deus.Só que não há como afirmar as duas coisas e dizer que são a mesma coisa. Ou Deus derrubara o avião com centenas de vítimas inocentes ou Ele definitivamente não o fez. Muitas, se não todas em muitos casos, tiveram o seu destino individual selado de uma vez por todas, morrendo sem salvação, por ficarem encerradas ali a sua chance de crerem no evangelho, indo para o inferno e lá sofrerem por toda a eternidade, por decisão do próprio Deus, ou não foi esse o caso. Você tem que responder a isso, sem ficar em cima do muro.
Erros são cometidos em cima de erros muito simples, que poderiam ser facilmente dirrimidos, corrigidos. A afirmação mais importante do Calvinismo* é a eleição dos crentes. O resto é o enfeite do bolo. Para um Calvinista*, alguns são eleitos para a salvação e portanto previamente escolhidos para serem previamente ( repito ) salvos. Outros são também previamente "eleitos" para serem perdidos. É a dupla predestinação. Soa bonito e agradável desde que, claro você esteja do lado dos que se consideram e se acham salvos. Seria pateticamente desastroso se fosse possível uma mãe dizer: "Graças a Deus meu filho foi predestinado a salvação em Cristo Jesus, embora eu não tenha sido, mesmo compreendendo que Jesus morreu e ressuscitou para salvar o perdido ". Para eles a compreensão da salvação em Jesus denota ser esse ou essa um predestinado, os demais que não compreendem denotam, comprovam não serem salvos e portanto não eleitos ( ou eleitos para a perdição ).
Tudo aparentemente muito bom e bonito quando repetida a exaustão a mesma balela para ser minimamente educado, mas que soa pateticamente quando confrontado com os fatos reais do dia a dia, com os dramas individuais e com toda a Escritura e não somente com versos e textos previamente escolhidos e outros relativizados ( algo como que as Testemunhas de Jeová fazem habilmente não dando ao oponente surpreendido em um debate chance de desmistificação ). O mais curioso é que quando lhes é exigido uma explicação mais voltada aos fatos reais, ou dissimulam levantando outra questão, fazendo uma repetição elaborada ou partem para a ofensa e o desprezo pessoal ( igualzinho aos TJ!! ).
João Calvino, a quem devemos várias nações ao norte da Europa livres do romanismo católico, entre elas nações com o melhor padrão de vida do mundo ocidental, e que por consequência ( e essa é a maravilha da leitura não Calvinista da história ) deu-nos uma igreja reformada na Holanda ( essencialmente Calvinista ) que dela saiu um ex-futuro padre, o mais impresso escritor português, de todos os tempos, o João Ferreira de Almeida ( segundo um obra acadêmica feita em um seminário católico romano brasileiro ), ele Calvino, cometeu um erro simples, ao formular uma pergunta e respondê-la apressadamente: "Por que os homens não crêem no evangelho e numa tão grande salvação?"
Essa pergunta muitos de nós, ou todos nós, como crentes que amamos e conhecemos ao Senhor e a maravilhosa salvação provida para nós, já a fizemos ou a fazemos todos os dias, quando pensamos em um parente próximo ou distante, em um amigo, em uma celebridade unânime e merecidamente querida, etc. Trata-se de uma pergunta honesta, pertinente, e que demanda, exige, uma resposta racional, razoável e por que não, mais importante de tudo: bíblica. Afinal, todos nós, sejamos Calvinistas ou não, sabermos que sem Cristo não há salvação. A salvação não será efetuada pelas obras de alguém, sem a mediação de Jesus Cristo somente, sem encontrá-Lo, sem o consequente novo-nascimento, etc. A despeito da impossibilidade muitas vezes intelectual, que muitas vezes é recorrente, não é esse o principal fator que impede e cerceia a real compreensão do que a Bíblia diz, e portanto aceitação de Jesus Cristo como o único e suficiente Salvador. Quase sempre, senão sempre para dizer a verdade, a compreensão religiosa mais simpática é cultivada em detrimento do que é declarado na inerrante Palavra de Deus. Trocando em miúdos: as pessoas preferem permanecer católicas romanas com suas preferências por diversos "santos" , com a licenciosidade de seus vícios por álcool, permisividade sexual, ao crença na auto-justificação pelas obras.
Portanto João Calvino teve a mesma angústia que temos mas formulou erraticamente uma resposta fácil. Não seria uma acusação leviana e preconceituosa apenas? Não é difícil constatar as consequências advindas do esforço recorrente em manter um erro passível de ser cometido por qualquer um de nós em função de uma pergunta pertinente. Em minhas leituras de declarações de Calvinistas mais emocionais, tenho constatado reiteradas vezes, a negação das Escrituras que aparentemente exaltam como inerrante ( que de fato é ). O esforço para adequar a compreensão da Bíblia à eleição é obstinada, e muitas vezes patética, afrontado aos próprios textos das Escrituras, indo além ou aquém do que lemos na própria Escritura. Isso é tão desastroso que a conquista da Reforma referente a livre exame/interpretação das Escrituras parece cair por terra, pois é sempre necessária a visão amparadora de um Calvinistas para dar luz ao texto bíblico.
Daria para escrever um livro sobre o assunto, algo só possível com qualidade por parte do já falecido teólogo e escritor Abdêneo Lisboa, cuja análise sobre as heresias das Testemunhas de Jeová com exaustiva análise e citação de versículos bíblicos no original em hebraico e grego, a quem tive o prazer e oportunidade de conhecê-lo em vida. Começando do Gênesis e percorrendo toda a Bíblia a distorção das Escrituras é de corar quem conheça minimamente a Bíblia e só não é tão palpável por ser sempre difusa perdida em enormes textos bem elaborados e livros imensos. A constatação direta e clara é de que ou Deus não disse o que disse, ou a despeito da defesa de sua Soberania ( segundo a ótica Calvinista ) Ele ( Deus ) derrapou na sua soberania e permitiu que houvesse, por parte dos escritores das mesmas Escrituras um "erro", ou seja o Deus soberano permitiu a falha desses dificultando e impedindo a nós, que compreendêssemos exatamente o que Deus de fato quis nos dizer.
É claro que para Calvinistas e não Calvinistas, como crentes essa hipótese é inadmissível sobre todos os aspectos. A Bíblia é inerrante, perfeita em todas as suas afirmações, se a entendemos ou não, se gostamos do que ela diz ou não é outra coisa e algo a ser resolvido entre nos os crentes. A Bíblia, as Escrituras, para nós Calvinistas ou não é a inerrante e terna Palavra de Deus, revelação plena dEle e de Seus atributos eternos e perfeitos. As nossas brigas e diferenças de posição e compreensão nada têm a ver com a verdade escriturística única. Nisso, decididamente, estamos todos do mesmo lado. Somos fundamentalistas e gostamos disso. Caretas, antigos, radicais, e gostamos disso.
A análise, como já disse é longa e objeto de não só um livro somente, mas de vários talvez. Saltando os primeiros registros do livro de Gênesis e indo o relato da criação do homem e da mulher, vemos que Adão deu um nome a mulher. Não há como fugir da questão: o u Adão deu o nome a sua mulher ou não deu, e Deus deu nome a ela. Sobre o próprio Adão é inadmissível que haja outra possibilidade ( a de Adão ter dado nome a si mesmo e não Deus dado o nome a Adão ). Uma outra possibilidade seria a dos que transmitiram oralmente os primeiros fatos da historia humana terem forjado em função dos fatos nomes para ambos. Embora tidos como simplórios essa narrativa nos revela que há antes do pecado, uma leque de escolhas para o ser humano. Deus não faz tudo por nós e não faz em nosso lugar e tal verdade permanece reveladora em toda a Escritura.
Portanto, por ocasião da ordem do que poderiam e não poderiam fazer no Éden, haveria naturalmente mesma possibilidade de escolha. Não só é inegável isso como qualquer sustentação contrária é decididamente imprópria. Considerar a questão da onisciência divina, da presciência divina, para gerar uma outra discussão não só indus a outros erros ( se Deus sabia por que não evitou os fatos e se os mesmos assim se sucederam é porque Ele , Deus decidiu que acontecessem ) como nega o que é revelado nesses primeiros e tenros eventos ( quando o restante das Escrituras nem existiam ).
Aparentemente ( não sabemos por quanto tempo ) o casal ia muito bem, até que uma terceira possibilidade se instaura, a de Satanás, pessoa que acerca da qual nada ou muito pouco nos é revelado na ocasião. Temos até aí a vontade de Deus e a possibilidade de decisão humana ( definida por Deus ) como possibilidade criativa de levar avante o que Deus determinara, sim previamente. Satanás desvirtua o que o casal de humanos retém, em sua memória do que Deus havia lhes dito. A sua obediência ( de Adão e Eva ) e a realização do que Deus lhes revelara, dependia da lembrança e da compreensão clara e determinada do que haviam ouvido. Satanás não nega o que Deus lhes dissera ( a Adão e a Eva ) mas lhes sugere uma compreensão maior, dando detalhes distorcidos, além do que ouviram ( particularmente a Eva ) e o resto sabemos como tudo aconteceu.
Para Calvinistas a queda era inevitável por ter sido determinada por Deus, seja qual for a explicação acerca da presença de Satanás na terra, e portanto, no Éden. Não há como escapar dessa inferência grave. Curiosamente Mórmons crêem sinceramente que a queda foi uma benção para a humanidade, ou seja Deus fez a queda para que a humanidade se saísse no final de toda a sua história muito melhor! Não é o que vemos nas Escrituras. Segundo tido o que a Bíblia revela, o pecado e consequentemente a morte foi um grande e terrível desastre. Sobre Judas Iscariotes, cuja pessoa e fatos envolvidos, revelados sete séculos antes com detalhes, o Senhor Jesus Cristo afirmara que melhor ( para Judas ) fora não ter nascido. O pecado e todas as suas múltiplas consequências constituem um desastre de enormes e indesejáveis consequências. Portanto Deus não poderia jamais ser a causa de tão grande mal.
A Bíblia em nenhum momento diz que Deus é a causa do pecado ( sem entrar na questão da materialidade do mal e portanto do pecado, se é conceito ou fenômeno ) .Em Deus não há corrupção e alguma imperfeição. O Deus revelado nas Escrituras é perfeito, imutável, santo ( separado de tudo que não coerente, condizente com seus atributos ). A Bíblia diz sim, que Deus é conhecedor do bem e do mal. O homem após a queda se tornou como um de nós, disse o Senhor acerca de nós. Criados a Sua imagem e semelhança, antes do pecado, diferíamos no conhecimento do bem e do mal, atributo compartilhado por Deus e pelos anjos ( anjos conhecem o bem e o mal, assunto de uma postagem também específica ). Sobre Satanás em outra parte das Escrituras é afirmado que foi achada iniquidade nele ( em Satanás ). Portanto todas as consequências do mal e do pecado são todas indesejáveis, embora conhecidas previamente, permitidas, segundo veremos em um próxima postagem.
A reflexão nessa postagem exige uma tomada definitiva de posição: ou Deus está por trás de cada evento ruim ou esses eventos não tem origem na vontade de Deus. Todos os eventos, incluindo a pintura da obra Mona Lisa por Leonardo da Vincci, ou outro não exatamente ruim, teriam origem e motivação nas escolhas humanas. E a soberania de Deus? Deus permanece soberano nessa apreensão da realidade ou não? Não se discute ou coloca-se em dúvida tanto a onisciência como a presciência de Deus, além claro da sua onipotência ( potência plena, todo o poder ) não sendo a Deus restrita a mais improvável possibilidade. Deus portanto não é refém de nada e de ninguém, nem mesmo de Si mesmo. O homem, o ser humano quando culpado de algo o é de fato, pois pode em tese, escolher sempre outra posição: pode crer, pode se arrepender, pode fazer justiça, fazer o que é certo, pode se render a Deus e seguí-Lo.
Ao Jovem Rico foi exigido que vendesse toda a sua fortuna, todos os seus bens e desse aos pobres e que seguisse a Jesus. Ele não o fez mas poderia tê-lo feito. O convite de Jesus ao jovem rico nada tem a ver com uma crítica às riquezas mas para provar que a afirmação do jovem rico de que tinha guardado os mandamentos desde a sua infância, não era de fato uma verdade. O Senhor Jesus de fato o desmascarara : ele ( o jovem rico ) não amava a Deus sobre todas as coisas e nem ao próximo como a si mesmo. Por isso não vendeu os seus bens e por isso também não seguiu a Jesus Cristo, mas repito, segundo a minha compreensão das Escrituras, poderia e deveria tê-lo feito.
A reflexão nessa postagem exige uma tomada definitiva de posição: ou Deus está por trás de cada evento ruim ou esses eventos não tem origem na vontade de Deus. Todos os eventos, incluindo a pintura da obra Mona Lisa por Leonardo da Vincci, ou outro não exatamente ruim, teriam origem e motivação nas escolhas humanas. E a soberania de Deus? Deus permanece soberano nessa apreensão da realidade ou não? Não se discute ou coloca-se em dúvida tanto a onisciência como a presciência de Deus, além claro da sua onipotência ( potência plena, todo o poder ) não sendo a Deus restrita a mais improvável possibilidade. Deus portanto não é refém de nada e de ninguém, nem mesmo de Si mesmo. O homem, o ser humano quando culpado de algo o é de fato, pois pode em tese, escolher sempre outra posição: pode crer, pode se arrepender, pode fazer justiça, fazer o que é certo, pode se render a Deus e seguí-Lo.
Ao Jovem Rico foi exigido que vendesse toda a sua fortuna, todos os seus bens e desse aos pobres e que seguisse a Jesus. Ele não o fez mas poderia tê-lo feito. O convite de Jesus ao jovem rico nada tem a ver com uma crítica às riquezas mas para provar que a afirmação do jovem rico de que tinha guardado os mandamentos desde a sua infância, não era de fato uma verdade. O Senhor Jesus de fato o desmascarara : ele ( o jovem rico ) não amava a Deus sobre todas as coisas e nem ao próximo como a si mesmo. Por isso não vendeu os seus bens e por isso também não seguiu a Jesus Cristo, mas repito, segundo a minha compreensão das Escrituras, poderia e deveria tê-lo feito.
Por Helvécio S. Pereira
LEIA AS ESCRITURAS ( A BÍBLIA SAGRADA ) POIS SÓ ELA REVELA, NA INTEIREZA A PESSOA DE DEUS E A REAL SITUAÇÃO DO HOMEM, ESPIRITUAL E MATERIALMENTE NESSE MUNDO.
SÓ ATRAVÉS DAS ESCRITURAS, DA BÍBLIA, SABERÁ INEQUÍVOCAMENTE QUEM VOCÊ É, DE ONDE VEIO E QUAL O SEU DESTINO APÓS A SUA MORTE. O QUE PASSA DO QUE AS ESCRITURAS DE FATO REVELAM É LENDA E MITO, E DEIXAM SEM NENHUMA SEGURANÇA AO QUE SE FIAM EM TAIS DECLARAÇÕES E EXPLICAÇÕES, ALÉM DAS FEITAS PELA ESCRITURAS, PELA BÍBLIA. POR OUTRO LADO, A ESCRITURAS TESTIFICAM DE UMA PESSOA: JESUS CRISTO.
ELE É INIGUALÁVEL, INCOMPARÁVEL E SEM RIVAL, NO QUE CONCERNE A UMA SUPOSIÇÃO DO QUE SEJA A DIVINDADE, JAMAIS ENCONTRADA EM NENHUMA RELIGIÃO HUMANA, NEM MESMO NO JUDAÍSMO. DE FATO O JUDAÍSMO APONTAVA PARA ELE, MAS OS SEUS NÃO O RECEBERAM, POR DECIDIDAMENTE NÃO CREREM NELE. VOCÊ PODE SER SALVO SEJA QUEM FOR E ONDE VIVER, CONFORME DECLARAM AS ESCRITURAS EM JOÃO 3:16
ELE É INIGUALÁVEL, INCOMPARÁVEL E SEM RIVAL, NO QUE CONCERNE A UMA SUPOSIÇÃO DO QUE SEJA A DIVINDADE, JAMAIS ENCONTRADA EM NENHUMA RELIGIÃO HUMANA, NEM MESMO NO JUDAÍSMO. DE FATO O JUDAÍSMO APONTAVA PARA ELE, MAS OS SEUS NÃO O RECEBERAM, POR DECIDIDAMENTE NÃO CREREM NELE. VOCÊ PODE SER SALVO SEJA QUEM FOR E ONDE VIVER, CONFORME DECLARAM AS ESCRITURAS EM JOÃO 3:16
"Por que Deus amou o mundo para que todo aquele que nEle ( em Jesus Cristo ) crer não pereça ( não ser perca eternamente no inferno ) mas tenha a vida eterna".
QUALQUER UM QUE TEÇA CONSIDERAÇÕES DIFERENTES ACERCA DO QUE DECLARAM CLARAMENTE AS ESCRITURAS, NÃO PREGA AOS OUTROS O VERDADEIRO EVANGELHO.
(*) A abordagem acerca do Calvinismo é feita em cima dos efeitos e inferências no evangelismo e testemunho exclusivamente. O caminho da fé nunca foi outro que não fosse o caminho das pedras. Nunca foi fácil ser cristão, ser crente, em nenhuma época ou lugar. Todos sempre tiveram muitas opiniões sobre um número grande de coisas, até mesmo relacionadas às Escrituras. O leque de tipos de práticas cristãs sempre foi tão grande que se todos fossem colocados no céu com seus pontos de vistas discordes, haveria uma grande briga.
Muitas vezes somos duros em demasia, uns com os outros, e mais inimigos uns dos outros, do que os de fora da fé, e não deveria ser assim. Certamente o Senhor permite nossa divergência, pois guardada as proporções, há coisas mais importantes para colocarmos em prática, se de fato foram aprendidas um dia, e se não, que para as quais deveríamos atentar em aprender e cultivar. O que se deve guardar é o nosso amor a Ele e uma fé simples de quem Ele de fato seja. Contudo o amor aos irmãos na fé e até aos inimigos não deveriam ser esquecidos.
(*) A abordagem acerca do Calvinismo é feita em cima dos efeitos e inferências no evangelismo e testemunho exclusivamente. O caminho da fé nunca foi outro que não fosse o caminho das pedras. Nunca foi fácil ser cristão, ser crente, em nenhuma época ou lugar. Todos sempre tiveram muitas opiniões sobre um número grande de coisas, até mesmo relacionadas às Escrituras. O leque de tipos de práticas cristãs sempre foi tão grande que se todos fossem colocados no céu com seus pontos de vistas discordes, haveria uma grande briga.
Muitas vezes somos duros em demasia, uns com os outros, e mais inimigos uns dos outros, do que os de fora da fé, e não deveria ser assim. Certamente o Senhor permite nossa divergência, pois guardada as proporções, há coisas mais importantes para colocarmos em prática, se de fato foram aprendidas um dia, e se não, que para as quais deveríamos atentar em aprender e cultivar. O que se deve guardar é o nosso amor a Ele e uma fé simples de quem Ele de fato seja. Contudo o amor aos irmãos na fé e até aos inimigos não deveriam ser esquecidos.
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