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sábado, 29 de dezembro de 2018

JÁ ESCREVI SOBRE ISSO MAS NOVAMENTE: OS DIAS DO GÊNESIS SÃO DIAS LITERAIS DE VINTE E QUATRO HORAS?

Para começar já aviso que depois de milhares de anos, pelo menos quase seis mil só de tradição judaica e dentre esses quase dois mil de tradição judaico-cristã, não serei eu uma testa brilhosa que de repente descobrir a redondeza da Terra. O que farei ( novamente, pela segunda ou terceira vez nesse mesmo blog ) ´e reunir logicamente algumas conclusões e aí sim, principalmente, apontar as razões pelas quais os dois lados de defensores não gratuitos têm dificuldade em compreender o sentido mais real e portanto mais próximo do que Deus desejaria que tivéssemos compreensão.

Primeiramente há dois lados a serem identificados nessa questão, dois grupos basilares de pessoas, de leitores que tê conhecimento do texto do Gênesis. Os ateus que se destacam os ativistas ateus, aqueles que se dedicam ativamente  a estudar o cristianismo e desconstruí-lo, envergonha-lo e negá-lo, para que se possível for fazê-lo deixar de ser seguido e crido pelas pessoas. Não se trata do ateu individual que não crê por ter dúvidas particulares, pessoais relacionados a dogmas, afirmações teológicas, etc. O outro lado é dos que creem, dos crenes, dos cristãos independentemente das igrejas a que pertençam pois de qualquer modo todo o cristianismo se baseai no todo ou em partes da Escrituras judaico-cristãs, dando ênfases a certas partes e trechos e as vezes minimizando ou ignorando outros.

Nesse caso há uma nova divisão: os que aceitam literalmente o texto como ele pode ser lido e os que imaginam que o mesmo texto seja apena suma alegoria e que em tempos de grande cientificismo ( crença exacerbada na Ciência como instituição) para alguns desses religiosos e "crente", "cristãos", os deixariam em mal lençóis, de saia-curta, frente ao mundo do "conhecimento". Esses últimos fazem bizarras e patéticas concessões.Desse modo, um competente físico cristão calvinista, um dos melhores para defender a Bíblia, a existência de Deus contra a mais competente oposição acadêmica científica*, afirma que os dias do Gênesis são literais e ao ser perguntado por que o texto reza "houve manhã, tarde" explica que para haver dia e noite na recente criada Terra, antes da criação do Sol e da Lua não é necessária a "luz", ou antes a existência do Sol. ( vídeo ao final dessa postagem ).

Os interesses são portanto diferentes e inconscientes: aos ativistas do ateísmo se prendem ao fato de ao negar o Gênesis toda a Escritura judaico-cristã é descredenciada limitando-se ao máximo a apenas uma literatura patrimônio da humanidade como toda literatura poética, religiosa ou não produzida ao longo da História humana, sem importância teológica ou ética, ficando assim eliminada uma barreira impostante à desejada neocultura amoral pretendida modernamente. Já os crentes, os cristãos de todas as matizes, sentem uma necessidade de provarem ao mundo acadêmico ao ensino escolar que estão certos as vezes contornando ou ignorando uma análise e uma compreensão mais real.

Vale destacar que como crentes, como  cristãos, não nos importa se compreendemos totalmente o texto bíblico e não nos sentimos obrigados a dar uma resposta ao mundo acadêmico, científico ou a quem seja, pois a nossa fé não se baseia ( e não pode ) se basear na opinião de quem, preconceituosamente, já decidiu nem sob a mais científica análise acatar o relato bíblico. O problema para esses outros não é o teto do Gênesis mas as declarações morais de todo o restante das Escrituras.

Evidentemente é também natural o encontro amistoso e um exercício prazeroso para ambos os lados nos famosos debates acerca do tem e do que defendem pessoas das duas diferentes e opostas posições. Internamente, agora, entre os próprios crentes, cristãos ou judeus, um permanente exercício de compreensão do Gênesis, particularmente dos seus primeiros capítulos. Eventualmente também pregadores, pastores e padres além de teólogos podem ser por força de suas pregações, prédicas e ensino a serem questionados e terem de expor detalhes sobre o tema e texto bíblico.

Antes de tecer algo acerca do texto do gênesis, quero usar como exemplo necessário, a famosa equação: E=mc2. Essa é a mais célebre equação científica do século 20 e foi desenvolvida por Albert Einstein. Aparentemente ou de fato simples, pode ser copiada, reproduzida mas não pode ser compreendida sem maiores e complexas informações e conhecimento. Logo o texto simples de Gênesis não pode ser idealmente compreendido sem informações literárias, contextuais sem também não esquecer-se que não pode ser compreendido unicamente sobre a ótica moderna temporal de uma pessoa mediamente culta do século XXI.

Não se trata de modo algum de ignorar ao conhecimento humano que a humanidade possui hoje sobe o Universo mas de reconhecer ainda nem mesmo a Ciência possui hoje respostas comprovadamente que invalidem as afirmações do texto do Gênesis. Há ainda o fato de que o texto de Gênesis foi escrito de modo a ser atemporal, para informa r não por informar simplesmente mas para produzir conhecimento de Deus diferentemente de outra equação do grande Albert Einstein, que lhe dera inclusive o seu premio Nobel. De um modo ou de outro ao olharmos para uma das famosas equações do gênio Albert Einstein elas parecem simples mas somente físicos e matemáticos podem perceber a sua real profundidade. Do mesmo modo o texto dos primeiros e decisivos capítulos do Livro de Gênesis.

Algo que fica de fora da análise preliminar é um dado muito relevante: o Gênesis fora escrito primeiramente para os judeus e não para o judeu de hoje ou de uma época um pouco mais atrás na história humana. Fora escrito para um ageração que descendia de outras gerações, cerca de quarenta ou mais que crescera, se tornara adultos e morreram pelo menos ouvindo uma outra cosmologia, a cosmologia egípcia.

Vamos esclarecer algo para ajuda-lo a entender esse fato, essa realidade: um protestante ao pregar a um católico romano se baseará na cosmovisão católica para rebatê-la. O mesmo faria um católico romano ao fazer prosélito um protestante. Um cristão a um muçulmano ou vice-versa. Um Testemunha de Jeová a um Batista, um adventista a um Pentecostal, um arminiano a um calvinista e/ou vice versa. Ou seja para demover outro de parte ou totalmente de suas crenças é usar de um paralelo entre o que quem convence creia e quem será convencido creia.

Logo o autor do Gênesis, ou pelo menos o compilador, o libertador Moisés, não escreveram para nós, pela simples impossibilidade de saber o que modernamente acreditamos. Moisés escreveu para os judeus saídos do Egito. Logo para entendermos mais aproximadamente o que o texto de Moisés deseja nos dizer, tempos que conhecer qual era a cosmovisão que Moisés desconstruiria no seu próprio povo, povo o qual foi imposto uma outra e estranha cosmovisão, naturalmente estranha aos descendentes de Abraão.

Assim como as pragas contras o Egito e ao Faraó desconstruíam pedagogicamente as crenças e divindades egípcias, igualmente o relato dos primeiros capítulos do Livro de Gênesis. E qual era essa cosmovisão?

A COSMOVISÃO EGÍPCIA ( EM RESUMO )

Para os Egípcios a Terra, não o planeta, mas a terra conhecida por eles, era algo no meio de águas, no meio de um oceano, acima dessa terra seca, uma abóbada úmida curva e líquida e acima dessa cúpula líquida um outro céu onde a luz e o próprio Sol não poderiam atingir. E um anti-céu onde o Sol viajava à noite até achar o seu caminho a cada manhã.

Logo ao falar da Criação para o povo judeu, para o seu povoo, Moisés teria que se guiar exatamente naquilo que eles tinham ouvido durante tanto tempo da boa e por intermédio dos egípcios. Se hoje os cristãos pretendessem de posse da revelação divina escrever um capítulo baseado no que a Ciência acredita teríamos que seguir o mesmo caminho, para ser um livro de nossa época. Falta entretanto um detalhe: a revelação é de natureza diferente da descoberta científica.

Por exemplos fatos antes da existência humana não podem ser testemunhados por uma razão óbvia, nós não estávamos presentes para testemunhá-los. Logo como o primeiro casal fora criado ou como o nosso planeta nasceu só pode estar no Livro de Gênesis por terem sido revelados por alguém. Por suposição Adão e Eva poderiam contar a sua própria história e a partir dela mas nada sobre antes. Do mesmo modo a chamada Ciência pode supor inúmeras coisas, algumas mais lógicas e outra nem tanto, sendo essas últimas tão problemáticas como as mesmas acusadas pela ciência ditas pela religião como mitos ou imaginativas. Sim a propalada Ciência tem não poucos arroubos de pura imaginação com pouca ou muitas vezes nenhuma lógica razoável, as pessoas comuns é que não se dão conta disso.

Por outro lado muitas das mais revolucionárias descobertas humanas, nascidas da genialidade de um único cérebro, parecem e de certo modo podemos afirmar, são de algum modo "divinamente reveladas" para o bem e desenvolvimento da própria humanidade como um todo. Alguém poderia razoavelmente duvidar disso?

Pois bem, como eu dizia, Moisés no início do Gênesis desconstrói e corrige a cosmovisão egípcia ouvida por séculos pelo povo judeu.

A primeira declaração é que não fora nenhum dos deuses egípcios o responsável pela existência de todas as coisas:

א ב ראשית ברא אלהים את השמים ואת הארץ Gênesis 1:1

1No princípio criou Deus os céus e a terra.

A afirmação é peremptória: Deus ( no original hebraico Elohim, plural, de dignidade mas também de pluralidade singular que se opõe e nega os 740 deuses egípcios!) criou duas coisas: os CÉUS e a TERRA.

Céus e Terra são dois sistemas prontos e distintos, a Terra é o lugar da humanidade, dos homens e de todos os seres vivos que fazem parte do convencionalmente chamamos de "natureza". Essa"Terra" não é a Terra dos egípcios, mas toda a Terra ou ainda a Terra que poderia ser descoberta e conhecida, muito maior que a apreendida pela cosmovisão egípcia.

Essa mesma Terra não era resultado de conflitos antropológicos entre os deuses egípcios, a certa altura nove importantes. Essa Terra é um objeto, sobre o qual se diz ser informe e sem nada, vazia.

Gênesis 1:2a

"2A terra era sem forma e vazia;"

e Gênesis 1:2b

"e havia trevas sobre a face do abismo, "

Sobre essa segunda revelação bíblica, a descrição não corresponde a visão de alguém que veja um abismo da borda do mesmo, mas de alguém que vê o abismo a partir de seu fundo ( olhando para cima, para o céu ). Deve-se entender a Terra como um objeto que flutua acima de um abismo. Dessa forma o observador acompanha o objeto "Terra" a partir de um ponto mais baixo e o vê confrontado com um abismo invertido acima dele ( não parece uma visão mais coerente com o que sabemos hoje?)

Gênesis 2c nos informa:

"mas o Espírito de Deus pairava sobre a face das águas."

Temos a informação de uma atividade desconhecida e inusitada tão diferente dos desencontros entre as divindades imaginadas e cridas pelos egípcios e ouvidas por quarenta gerações de descendentes de Abraão.

Na Terra objeto, um atividade externa a ela mesma, advinda do próprio Criador estaria acontecendo e somos informados que há um elemento historicamente crido como fonte de vida em todos os povos e aceito pela chamada Ciência moderna como essencial à vida: a água.

Cientificamente pode haver água onde haja pouca ou nenhuma luz? as mais recentes descobertas científicas no longínquo planeta Plutão comprovam lá e em outras regiões do espaço da singular e importante substância: água!

Obviamente Gênesis 1:1 é uma resposta a pergunta simples e objetiva: Como todas as coisas vieram a existir? mais exatamente a terra onde estamos ( que nem se chamava "Terra" com "T" maiúsculo ) e o Céu, firmamento que vemos igualmente acima de nós. Deus fez todas as duas coisas! Há apenas mais de três décadas a Ciência abandonou a crida por ela, a chamada "eternidade da matéria" e portanto do Universo!

Logo na Bíblia já tínhamos e temo a afirmação que as coisas, o Universo e a própria matéria tiveram um começo, uma gênesis, um princípio e portanto não são eternas!

A partir do verso 3 de Gênesis 1 temos portanto uma descrição, do ponto de vista da Terra, do processo de organização da Terra e a criação das condições para que a vida como a conhecemos viesse a existir nela.

Imaginemos portanto alguém sobre a Terra e imagens que estejam sendo passadas diante de seus olhos descrevendo a organização dessa Terra antes sem forma e vazia, que numa etapa anterior tinha apenas água, como já dito, a substância essencial à vida. Surgem aí questões que não deveriam surgir como por exemplo, dias de vinte e quatro horas, uma sustentação incompleta e em nada sustentável pelo que a verdadeira Ciência tenha aprendido e que até do ponto de vista teológico é absolutamente irrelevante, pois Deus pode todas as coisas, portanto poderia criar tudo m dias literais ou não, instantaneamente ou demoradamente. Deus não tem nenhuma limitação, portanto não é essa a questão!


Gênesis 1:3,4 e 5 reza:

3Disse Deus: haja luz. E houve luz. 4Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. 5E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.   

A ciência afirma, por projeção, que os dias iniciais do planete Terra forma muito menores que os dias atuais de pouco mais de vinte e quatro horas e que o planeta foi desacelerando de modo a adequar a sua rotação e translação para propiciar as condições exatamente adequadas à toda a vida no planeta Terra em que vivemos.

No verso de  Gn 3: há a informação de que deva surgir a luz! e o modo como essa luz surge pela palavra, pela declaração de Deus! os versos 4 e 5 nos informam acerca da divisão natural e determinação de um período de luz tão determinante e exato não só para existência e manutenção da vida no planeta, algo comprovado de modo inquestionável pela Ciência.

Notem que isso nada tem a ver com as "trevas sobre a face do abismo" que constitui o vazio e a escuridão do espaço, onde a Terra, como objeto vagueia. As trevas ou a escuridão do espaço já existia antes da organização de um período diurno e noturno. Em suma: houve sim um dia número um que esse tempo foi determinado e passou a valer.

Os versos seguintes Gn 1:6, 7 e 8



6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 
7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi. 8 Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.

O que encontramos agora é uma descrição da organização das substâncias ( ar, água, terra ) de maneira a criar condições a cada uma das espécies vivas a serem criadas na Terra. Essa descrição é do ponto de vista humano, como disse do ponto de vista de alguém em que um filme dos processos de criação e organização da Terra estão seno mostrados.

O interessante é que, o que gera a maior polêmica, é exatamente a descrição dos dias literais ou não, há pessoas que recorrem ao hebraico, etc, etc, tentando uma melhor esclarecimento. O ponto não é esse, embora o hebraico , para quem pode lê-lo no original seja algo definitivamente enriquecedor. A partir do verso de Gn 1:5 não parece a palavra "noite" mas apenas "tarde e manhã". Curiosamente dá uma ideia de fim de um período e início do outro sem o intervalo que seria natural: "noite".

Logo não se trata de um dia literal, pois um dia literal seguiria a ordem: "noite, manhã e tarde" ou ainda "manhã, tarde e noite". É interessante também que somente no vero de Gn1:14 e 15 temos a informação da criação dos "luminares".

14 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; 15 e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.

Logo, não se trata de uma descrição cronológica mas funcional. Erroneamente se lê todos os versos de Gn1 como se os fatos narrado s todos, sem exceção, fossem narrados na exata medida em que se sucediam.

Isso é facilmente percebível nos versos seguintes:

16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. 17 E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, 18 para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.

Dessa forma, cada "tarde e manhã" corresponda razoavelmente a uma descrição de dois períodos com características distintas facilmente compreensíveis aos egípcios e aos judeus contemporâneos de Moisés.  Uma informação importante e necessária é que os Egípcios organizavam o seu tempo e nos legaram isso, em múltiplos de 6: um dia tinha 24 horas ( 6 x 4), o mês 30 dias ( 6 x 5 ) e o ano 12 meses ( 6 x 2 ).

Os egípcios ou pelo menos o Egito era o berço do conhecimento, muitos deles importantes e legados a nós e não superados embora entre nós e eles haja uma diferença de cerca de quatro mil anos. Era justamente a esse poderoso povo guardião de conhecimentos tão importantes e comprovados que Moisés deveria se contrapor e desconstruir na mente de cada descendente de Abraão que em muitas questões o Egito e os egípcios estavam errados!

O ano civil era composto de 12 meses de 30 dias cada, mais 5 dias adicionais, ao final de cada ano, correspondente aos aniversários dos deuses Osíris, Hórus, Ísis, Néftis e Seth, totalizando 365 dias. Esse ano civil foi dividido em três estações: tempo da inundação, tempo da semeadura e tempo da colheita. Isso há seis mil anos foi tao eficiente que usamos basicamente a mesma medição.


A divisão do dia em 24 horas (do pôr-do-sol ao pôr-do-sol) deve-se aos egípcios, apesar da sua duração variar em cada época do ano, pois dividiam o período claro em 12 horas e o período escuro também. A divisão da hora em 60 minutos e do minuto em 60 segundos foi resultado do sistema sexagesimal usado na antiga Babilônia, posteriormente utilizado no Egito. A princípio, os egípcios utilizaram o Sol para medir as horas ao longo do dia.


Os egípcios também desenvolveram outros instrumentos de medição do tempo, entre eles o relógio de água. O principal objetivo da construção desse tipo de relógio era a medição do tempo durante a noite, ou quando não havia Sol. Foram desenvolvidos dois tipos principais, em que a água fluía para fora ou para dentro, respectivamente, de um vaso graduado. Dependendo do nível em que a água se encontrava, podia-se determinar a hora. Posteriormente, o relógio de água foi chamado de clepsidra pelos gregos.

Os egípcios tinham total consciência da influência dos acontecimentos naturais em suas vidas. Os ciclos da Lua, do Sol, das Estrelas e o fluxo do Nilo foram de suma importância para a formação dos calendários e de seus festivais. Ao contrário dos calendários que usamos hoje, os egípcios tinham pelo menos três sistemas diferentes, simultaneamente, ligados entre si através de uma série de eventos celestes. O egiptólogo Richar Parker denominou o calendário que regulamentava assuntos mundanos de “calendário civil”, muito embora as festividades fossem baseadas no calendário lunar.

E aí temos um dado importante que nos ajuda a compreender porque Moisés guiado por Deus institui 6 dias mais 1 dia de descanso:

No calendário “civil” egípcio, o ano era dividido em 12 meses de 30 dias, sendo cada mês formado por 3 "semanas" de 10 dias, em um total de 360 dias por ano, acrescidos de 5 dias especiais para homenagear os deuses Hórus, Seth, Ísis, Osíris e Néftis. Esses 5 dias não estavam incluídos no calendário civil e, portanto, eram apenas dias religiosos. Eram chamados de Heriu-renpet e na teoria correspondiam ao décimo terceiro mês lunar.

Logo os hebreus deveriam agora aprender que o mês não se divide em três blocos de dez dias, mas em quatro de sete dias, sendo seis para o trabalho e um para descanso e dedicação ao Senhor Deus , o verdadeiro criador de todas as coisas e não os muitos deuses do Egito de onde saíram e foram assim libertos da escravidão.

A não citação da palavra "noite" e apenas "tarde e manhã" talvez se explique porque para os egípcios, todas as noites, quando o sol se punha, significava que Rá travaria mais uma grande batalha contra a serpente do caos, Apópis. Segundo o Amduat, que significa “O livro de como é no submundo”, que apareceu completo pela primeira vez na tumba de Tutmés III, no Vale dos Reis, o submundo era dividido em 12 horas que Rá precisava enfrentar para no outro dia reaparecer novamente no horizonte, saindo vitorioso de mais uma batalha. O Amduat dava detalhes do que o deus iria encontrar durante a jornada de 12 horas no Duat. Duat era um lugar de trevas onde existiam diversos demônios, conhecido também como submundo. Imagine a memória naturalmente supersticiosa após tanto tempo de exposição à influência teológica egípcia na qual Moisés fora instruído e talvez muitos hebreus mais íntimos da alta sociedade dos faraós como servos no palácio. Imaginar uma batalha divina noturna seria muito fácil para mentes influenciadas por essa cultura.

Logo na narrativa do Gênesis da criação não há noite, embora obviamente ela já existisse para a própria manutenção do planeta Terra. Ou seja o planeta já girava em seu período natural e favorável á vida e tudo o mais, havendo dias e noites como há hoje, mas as diferentes etapas razoáveis de organização do planeta elas são objetivamente, as noites, omitidas. Logo essas "tardes e manhãs" referem-se à períodos mais plenos e iniciais de cada processo.

Notemos agora que a criação da vida, na ordem lógica em que aprecem sendo criados, só ocorre de fato, após a organização física do planeta, como vemos nos versículos seguintes:


20 E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. 21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 22 Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra. 23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.

Primeiramente vida nas águas ( versos 20 e 21 ), os anfíbios ( que se arrastavam ) posteriormente  ou logo imediatamente após, vida  na terra mas que dominasse os ares.


23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto. 24 E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi. 25 Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.

Logo é bastante pertinente  que os dias não sejam de vinte e quatro horas, não pela impossibilidade de sê-los mas como uma descrição lógica que demonstra o caráter e o planejamento e avaliação do próprio Deus em seu processo criativo e eficiente, perfeito. Se havia o caos no início ou o há em todo o universo compreendido hoje, a Terra foi objeto de ordenação de Deus. Não há acaso, conflito ou nenhuma forma de acidente. Voltando um pouco atrás na narrativa e com base no que a verdadeira Ciência sabe hoje, a distância da Terra ao Sol, a distância da Lua e a sua existência, são prova de uma grande exatidão que de modo algum podeira ser fruto de um acaso e nem tão pouco alguma experimentação.

Versos Gn 1:16-18

16 Deus, pois, fez os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; fez também as estrelas. 17 E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, 18 para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom.


Por HelvécioS. Pereira*
*graduando em teologia cristã bíblica


CONTINUA EM UMA PRÓXIMA POSTAGEM!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

UMA POLÊMICA QUE NÃO É RECENTE, PROJETA DOIS PASTORES BRASILEIROS DE POSIÇÕES OPOSTAS... MAS AMBAS DE SUAS DECLARAÇÕES TOMADAS SUPERFICIALMENTE ESTÃO ERRADAS! ENTENDA DA MANEIRA CORRETA AS DUAS AFIRMAÇÕES!


E
stranhamente, na sociedade humana, é aparentemente mais fácil projetar-se, a sua pessoa e as suas ideias, sendo o mais errático possível. Também muita coisa, polêmicas que surgem com cheiro de novidade não o são e seus defensores em lados opostos são tidos como geniais, quando não o são.

Recebi em meu e-mail, uma postagem de um site de notícias cristãs-evangélicas que entre as suas muitas centenas de notícias concorre para mais perda de fé do que edificação, tomei conhecimento de um certo pastor, reconhecido como "coach", relativamente jovem recebendo críticas de outro pastor mais velho, também escritor, teólogo, apologéta, etc, etc.

O que temos? de um lado um pastor jovem, aculturado ou seja adaptado as mais atuais tendências de comunicação, treinamento, expressão de ideias, etc e de outro um respeitado celebrado pastor calvinista. Não é nenhuma novidade que o movimento teológico calvinista tem se mantido em evidência mais por apontar os supostos erros teológicos arminianos ocultando os seus próprios e não poucos e grosseiros erros teológicos.Claro que em outras áreas calvinistas, muitos dedicados à ciência tem capacitadamente se opostos aos ativistas marxistas dentro e fora do cristianismo. Entretanto esses muitos méritos não invalida o nega o fato de como calvinistas de cinco ou quatro pontos, estarem basilarmente errados e claro herético sem questões importantes e bíblicas.

Por outro lado, o apressadinho pastor de posições arminianas não foi devagar com o andor, caindo no mesmo erro do seu opositor: desprezando demais textos que, exatamente, negam a sua posição, não como arminiano, mas as suas declarações simplistas e decaídas até de certa teologicidade.

Antes de prosseguir, se alguém não é funcionário público, concursado e sua atividade é bancada, financiada, apoiada por alguma instituição que lhe exija algum grau de fidelidade e concordância, sua análise crítica já esta contaminada e cerceada. Desse modo um papa não tem e não terá jamis independência pra dizer nada diante de seus pares cardeais e de toda a comunidade de clérigos católicos. Se isso foi bastante verdade no passado muito mais hoje em que cada palavra é literal e biblicamente proclamada de cima dos telhados como profetizara o Senhor Jesus. Desse modo também as igrejas, seminários, institutos que os mantém jamais lhes dará plena e total liberdade de serem tão iluminadamente críticos e exatos. De um lado ou de outro há olhos e ouvidos bem atentos e prontos a lhes cortarem o sustento e fecharem as portas e negarem espaço as suas vozes, tanto do lado de um tanto do lado de outro. Portanto, não se iludam: não são isentos!

Ainda por outro lado, a polêmica de um em relação a outro não muda o giro do mundo. As coisas, as ideias prosseguirão no seu natural embate, as vezes menos, as vezes mais, até que o tempo da igreja se encerre, a pregação e a crença ou não dos que crerem ou não crerem. O real prejuízo são para os fracos na fé, os que se escandalizam, os que esfriam, os que passam a contribuir para a causa do Evangelho de maneira menos exata ou até deixem de crer, perdendo a fé pela incapacidade de digestão de tema tão cansativo, complexo e não próprio para que a imensa maioria de crentes se ocupe delas.

De um lado, o pastor Tiago Brunet, que atua como coach e escritor, dizendo que o homem pode alterar os planos de Deus através do livre-arbítrio, de outro um também pastor e líder evangélico, o pastor Renato Vargens, também palestrante e escritor.

No sermão, pregado na Comunidade da Fé Church e disponibilizado no YouTube, mostra Tiago Brunet afirmando que o homem tem capacidade de interferir na trajetória que Deus definiu para cada um: “O teu futuro não está determinado, ele está planejado; também não está escrito, ele está desenhado”, diz o pastor. Como eu disse, hoje qualquer sermãozinho ou piada medíocre pregado a uma centena de pessoas cria uma onda que pode chegar a ser um verdadeiro tsunami, para o bem ou para o mal, gerando um movimento de fãs, antagonistas, observadores de modo que nem as vezes, correções e explicações possam ser dadas, esclarecendo o que fora dito originalmente, as vezes oralmente sem algo previamente estudado mais demoradamente e escrito.

Tiago Brunet é um nome em ascensão no mercado de coaching no país. Mestre no assunto, ele foi tema de uma reportagem da Veja SP, publicada nesta sexta-feira, 21 de dezembro, destacando que o pastor não assina suas publicações com o título eclesiástico e tenta descolar sua imagem do que tradicionalmente se espera de um líder religioso: “Não uso termos bíblicos. Em vez de falar em Deus, gosto de usar a expressão ‘algo maior’ ou ‘conspiração divina’”, declarou ele à revista.

A certa altura, Brunet cita Lucas 22:42 para dizer que, na cruz, Jesus teve oportunidade de mudar o plano de Deus para a Salvação da humanidade, mas não o fez: “Essa oração eu chamo de ‘blindagem de destino’. O ‘eu quero’ já destruiu muitas vidas, mas quando se diz ‘seja conforme tu queres’ as coisas começam a acontecer de uma forma que você nunca imaginou […] Ele tomou uma decisão que garantiu o destino d’Ele e liberou o nosso”, afirma.

O foco dado por Tiago Brunet às suas palestras é a de alguém que acredita que o ser humano pode, a partir de sua liberdade de ação, mudar a “conspiração divina”, mas de quebra, comete erros teológicos, avalia o pastor Renato Vargens, membro da Coalizão Pelo Evangelho e líder da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ).

“Tiago Brunet afirmou que Deus tem o lápis do destino e o homem a borracha das decisões, o que significa dizer que o homem pode mudar a vontade de Deus. A afirmação do pastor Tiago é um grave erro teológico. Deus é o Senhor Soberano, sempiterno, onisciente, onipotente que decreta sua vontade de forma que nada nem ninguém pode muda-la”, pontuou o pastor em sua página no Facebook.

“Afirmar que o Senhor pode ter sua vontade mudada pelas decisões do homem afronta efetivamente a doutrina da soberania de Deus. Tiago ao afirmar isso, demonstrou ignorância, desconhecimento bíblico e teológico, mesmo porque, as Escrituras ensinam que o Senhor é o grande Deus, o Soberano, o Rei dos reis, o Justo Juiz, o criador, o Todo Poderoso, que reina e governa o cosmos, cuja vontade não pode ser mudada pelo inferno, pelos anjos, pelos homens e nem qualquer criatura existente no universo”, acrescentou Renato Vargens.

Obviamente, por razões diferentes. ambos defendem as suas posições: Renato Vargens como todo calvinista vê nas declarações de Tiago Brunet, uma ameaça a sua teologia que grita a todos os pulmões que o homem não é livre, não há o chamado livre-arbítrio, que o homem não pode nem sequer crer por si mesmo, arrepender-se por si mesmo, em que todos os atos da história humana, sociológicos ou pessoais são todos regidos por Deus, que o Diabo glorifica a Deus, que Deus é o autor do mal e de todos os desastres; ou seja: tudo que representa perigo a sua propalada ( pelos calvinistas ) predestinação.

Logo o pastor Renato Varges como todo calvinista não se importa com o engano impingido às pessoas pela pregação errática do seu colega e crente Tiago Brunet. Não é uma defessa amorosa e preocupada pelo "perigo" contra a fé de alguém, pois pelas suas convicções, como calvinistas, ninguém pode escolher crer ou deixar de crer em alguma coisa, quanto mais em uma "heresia". Ele mesmo, o pastor Renato Varges ou não tem consciência da estupidez de sua posição e ativismo ou é desonesto intelectual absoluto.

Já o pastor Tiago Brunet, erra pelo simplismo e por certa implicação positiva para que ele continue a "vender o seu peixe" de uma espécie de auto-ajuda barata travestida de Evangelho! Os neo pentecostais erram por falta de conhecimento acadêmico-teológico. A Igreja Universal do Reino de Deus e outra assemelhadas, "pecam" por pouco ou falta de discurso teológico academicamente reconhecido mas eles oram e tantas vezes acontece algo. Uma fé é produzida no crente e Deus faz o resto no nível pessoal desse crente, não importando o quanto e que qualidade de entendimento teologicamente organizado esse crente possui. Já esses dois, tanto o pastor Tiago Brunet quanto o pastor Renato Vargens, nas suas pregações, artigos, defesas operam no cognitivo agrandando uma classe social com poder de análise mais coerente e filosófica das afirmações. Buscam ambos e tratam de uma adesão intelectual. Tudo ocorre no campo natural do que o ouvinte ou leitor é capaz de "entender" e "concordar" com um ou com outro. A mesma linha, mas com posições aproximadamente diferentes de um e opostas a outro, opostas a ambos, da fala enfadonha e cheia de comparações e informações do reverendo Caio Fábio. Léro-léro e blá-blá-blá!

Está tudo definido como afirma o pastor calvinista Renato Varges? não! mil vezes não! o calvinista ou um calvinista, não vê porque não quer! ao calvinista parece não ser possível manter a fé em Jesus Cristo e na Bíblia sem a tutela manca de João Calvino. É como o católico  e principalmente os católicos carismáticos ( da Igreja Canção Nova ), tão atentos a Bíblia, tão próximos da fé evangélica mais renovada, não conseguem abrir mão da Mariolatria. Poderia eu repetir uma exaustiva e eficiente análise história e teológica do calvinismo mostrando o seu furo, mas já o fiz em outras postagens, indicando livros e textos contra a sua errática e danosa teologia.

O ser humano, o Diabo, os anjos ou um ser que ainda for criado, podem mudar todo o rumo das coisas ( definitivamente ) contra o que Deus aspirava, desejaria? igualmente não, nunca , jamais , de modo algum. Biblicamente Deus permite, suporta, se relaciona com suas criaturas vivas, criadas e a elas dada vontade própria ( uma característica da vida, de qualquer ser vivo ). Deus espera pacientemente, suporta, observa, fala e ouve, estabelece regras, tempos, avisa, previne, permite escolhas, oferece bençãos, avisa sobre maldições, castigos e consequências. Cobra responsabilidades, espera frutos, alegra-se e se entristece. Não se trata de um sistema fechado, não aberto a mínimas ou até maiores alterações. Se eu compreender (  ato primeiro ) e crer ( ato segundo ) dentro de certo aspecto o que eu desligar na Terra será ligado nos Céus e vice-versa. Mas há um limite de possibilidades dada a mim como ser humano e crente. Um limite pré-definido por Deus. Deus não pode ser pego  em um ato falho como em uma "pegadinha"; não pode "ser passado para trás"! não pode deixar de ser Senhor Absoluto como pretenciosamente os calvinistas juram brigar pela tal "soberania divina" (acusando os seus opositores como pessoas que de fato diminuíssem a Deus, e não é a realidade! )

Na briga e na disputa pelos holofotes dessas duas "estrelas mediáticas" ficam os que desconhecem seus inconscientes e tão humanos interesses. Ambos cativam ouvintes, partidários, defensores, ganham espaço e mais do que um espaço e ativismo voluntário, em uma sociedade ocidental e mais livre, sustento, afagos, e portanto já têm "ambos a sua recompensa"!

Claro são crentes, pastores, pregam acerca do Senhor Jesus Cristo, mas não receberam nenhuma iluminação diretamente do Senhor, senão não estariam errados em suas posições e ações. Estão porque estranhamente provam que somos livres para acertos e erros e que o "conhecimento do bem e do mal" para nós é um grande e talvez o maior peso. Podemos crer e fazermos o que quisermos pelos motivos mais estranhos, inconscientes e egoístas, e se pudéssemos lançaríamos mão da árvore da vida para vivermos por nós mesmos, à nossa maneira,  a nossa própria vida eterna.


Por Helvécio S. Pereira*

*graduando em teologia cristã bíblica



A ORIGEM DA POLÊMICA

domingo, 16 de dezembro de 2018

HÁ MAIS EVIDÊNCIAS, POR EXEMPLO ACERCA DA RESSUREIÇÃO DE JESUS CRISTO DO QUE SOBRE A EXISTÊNCIA OU NÃO DE ALEXANDRE O GRANDE. DOUTOR RODRIGO SILVA FALA SOBRE A ARQUEOLOGIA E SUA CONTRIBUIÇÃO À TEOLOGIA CRISTÃ


Muitos dos "crentes", dos cristãos de todas as denominações, temem o conhecimento científico, acadêmico, por verem nesse conhecimento um perigo às suas crenças, convicções e dogmas. Do mesmo modo pessoas de ciência temem a Bíblia por negarem os seus pressupostos conhecimentos acadêmicos. Ambos estão errados, e muitos crentes após terem acesso a estudos mais avançados na academia, literalmente perdem a sua fé. A dificuldade em lidar com a verdade, que é apenas uma, e para a qual informações advindas de vários pontos convergem para sua confirmação é a raiz da perda de fé genuína ou o preenchimento esdrúxulo de lacunas com mentiras absurdas.

Assistam essa importância entrevista e não tenha mais dúvidas. Atenção para os livros recomendados em várias partes dessa importante entrevista.




Por Helvécio S. Pereira*
*graduando em teologia cristã bíblica


quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

O EPISÓDIO DO ÉDEM FOI UM TESTE DADO POR DEUS AO CASAL HUMANO... E ELES FALHARAM... ENTENDA ESSE FATO E MUITOS OUTROS NA EXPLICAÇÃO DO TEÓLOGO RUSSEL SHEDD







A Bíblia é um livro criticado e desonestamente combatido, talvez o mais combatido em toda a História Humana, mais porque a Bíblia vai contra o ideário, os maus comportamentos, as ideologias materialistas e contra a presunção humana, o cientificismo barato e etc, claro por apresentar ( e isso e verdade ) uma grande dificuldade à sua total e melhor compreensão, principalmente por parte de indivíduos desonestos intelectualmente e que desejem, aspirem fanaticamente tirá-la de seus caminhos e suas ideologias e pecados.

Mas perguntas podem e devem ser feitas à Bíblia e acerca da Bíblia por quem as desejem fazê-las, sinceramente ou não. Isso a fortalece a crença nela como a Palavra de Deus, além de ser uma prova honesta e pública de sua apontada veracidade. Outros livros sagrados ( o Corão e outros ) seus fiéis e teólogos e mesmo a críticos de fora, não lhes é permitido a mesma liberdade, o que não ocorre com a Bíblia, exaustivas análises internas, por parte de cristãos, de fiéis, de seus próprios teólogos e dos de fora são correntemente feitas e reescritas a cada ano em centenas de milhares de livros em todo o mundo. Atualmente ativistas ateus e muçulmanos se ocupam em estudá-la para tentar combatê-la e desmoralizá-la, com pouco ou nenhum sucesso diga-se a verdade.

Assista a essa entrevista e veja muitas dessas questões sendo abordadas por esse experiente teólogo e missionário, que alem de longevo, já convivera com muitas culturas e cristãos de diversas e diferentes partes do mundo.

O pastor, missionário, doutor Russel Shedd dá uma importante e indubitável contribuição a compreensão da Bíblia em uma entrevista rica ao então programa "Vejam Só!" produzido pela RIT TV,tinha ele há época louváveis 86 anos ( 2014 ).


Por Helvécio S. Pereira*
* graduando em teologia cristã bíblica



domingo, 9 de dezembro de 2018

O "CRENTE" PERDE A SALVAÇÃO? UM DEBATE CALVINISTA CONTRA ARMINIANO ( NÃO É COISA PARA OS FRACOS )



 

 A prova de que Calvinistas estão errados em muitos pontos e Arminianos mais exatos ( nenhum dos dois está completamente exato e não vai mudar a sua salvação mas pode mudar a maneira de que você pregará as outras pessoas ) é que depois desse debate, pelo bem ou pelo mal, poderá escolher uma ou outra posição ou pior: nenhuma das duas.

Por Helvécio S. Pereira*
*graduando em teologia cristã bíblica


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09 Dez 2010
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19 Dez 2010
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01 Dez 2010
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26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
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25 Ago 2010
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11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...

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25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
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21 Nov 2010
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O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS

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16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
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