1 Coríntios 13:12
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.
e vários outros textos da Bíblia que corroboram para a consciência de que não sabemos, nunca soubemos e enquanto a sociedade humana existir nesse mundo, não saberá tudo. A onisciência científica é apenas uma falácia embora a ciência legítima seja um exercício útil a nossa existência e uma dádiva de Deus.
Se não conhecemos tudo devemos ser seletivos, pois assim ensina a verdadeira sabedoria, nos atermos ao que é mais importante. E o que é mais importante para a vida do homem? Quem nos dá e da forma mais clara e inequívoca essa resposta? O próprio Senhor Jesus em certa ocasião, quando afirmou inequivocamente:
Do ponto de vista divino, a Alma é a prioridade, ou a salvação dela. Não há outra opção. Não há outra coisa que se torne prioritária para o ser humano individualmente. Há um alma ( e alguns se ocupam em discutir indefinidamente a sua natureza, defininção, localização, propriedades, etc. ) e um lugar para ela, de salvação ou de perdição.
Se faz necessário recordar-se os sentidos para algumas palavras que por sua aplicação, aparentemente extritamente religiosa, parecem não ter sentido comparado a vida moderna. Algo ou alguém perdido é algo que não pode ser recuperado, refeito, consertado, achado, encontrado. Logo uma alma perdida, alguém perdido é tudo isso e talvez bem mais. Por outro lado, salvo significa achado, encontrado, recuperado, refeito, restaurado, consertado, preservado, guardado, protegido, conservado e talvez mais outros sinônimos que possam ampliar a mesma idéia.
Um próximo passo seria a descrição prévia dos dois estados, que obviamente não são nem próximos da realidade final de cada um dos dois estados, mas apenas nos dão uma pálida idéia de cada um deles. Esses dois estados não são filosóficos, uma necessidade apenas racional, moral ou ética. Todas as religiões, desde a mais distante antiguidade até o presente, atribuem, constroem, um ou mais estados a partir de uma consciência humana de algo que justifique ou objetive a existência humana. Há, na verdade uma série de possibilidades as quais as pessoas por maior ou menor afinidade aderem escolhendo semelhantemente a escolha feita em uma gôndola de supermercado a que mais lhes agrada.
No local onde trabalhamos, na sociedade, entre as pessoas com as quais aleatoriamente nos comunicamos, nas diversas associações humanas como religião, clubes, empresariais, esportivas, políticas, e na família, temos perdidos e salvos ( mais os primeiros que os outros ). Alguns setores do cristianismo, algumas igrejas cristãs privilegiam outros aspectos da vida religiosa como a própria liturgia, no caso do catolicismo, ou da teologia como os paraprotestantes, os reformados, os tradicionais, etc.
Para os católicos a missa e sua repetição e toda a sua liturgia, parece ser o mais importante, ficando em segundo plano todas as demais questões que serão definidas pelo interesse particular ( quase sempre ausente ) de cada crente. Para os evangélicos, dos batistas tradicionais, passando pelos reformados, pelos paraprotestantes, o mais importante é mostrar todos os detalhes de sua fé, o quanto o outro está errado e qual o pacote teológico mais correto. A concersão, no caos, corre o risoco de ser mental, racional, cultural. Esforçam-se por mostrar uma "verdade" que corresponde a verdade bíblica na maioria das vezes, mas que carece de uma capacidade intelectual e cultural desejável.
Outros abrem relativamente mão da aparente excelência do conhecimento bíblico em detrimento da experiência, do encontro, do toque de Deus na vida do crente deixando o conhecimento a cargo da medida do amor que cada um possa ter em relação ao Deus que o crente acaba de conhecer. Notemos que nos três casos, do fiel católico, do protestante tradicional ou dos movimentos evangélicos mais recentes a um consenso que a experiência religiosa é definida pelo esforço individual de cada um. O católico deixa o problema da salvação para a vontade de Deus.
O evangélico deixa claro a responsabilidade de cada um, excetuando-se a posição calvinista, de que Deus faz tudo incluindo presdetinando o salvo. Para os calvinistas os salvos serão salvos "na marra", encontrarão a verdade de um jeito ou de outro. Nada lhes impedirá a salvação. O único problema é na pregação do evangelho: como não conhecemos os salvos, pregamos a todos, quem aceita o faz por ser predestinado, quem rejeita é porque já é destinado a perdição (!!?). O que me choca é a forma fria como a perdição é tratada. Seu pai, sua mãe, seu fiho, sua filha, o médico que salvou a sua vida, pessoas que foram boas pra você, podem ir para o inferno, numa boa, não eram predestinados...
Os neopentecostais se esforçam para tornarem o Deus bíblico e a Jesus Cristo conhecidos pelo maior número de pessoas possíveis independentemente do grau de ensinamento bíblico que o nvo crente possa absorver. Deixam a cargo da experiência pessoal de cada um o seu conhecimento com Deus. A membresia, o rol de membros, o censo eclesial não são mais importantes. O Deus que socorre, que ouve o clamor, que interfere em todas as áreas da vida humana é apresentado as pessoas e cada um toma a postura que quiser na sua caminhada cristã. Asseveram que o próprio Deus irá se encarregar de guiar cada crente em todas as áreas de sua vida na exata medida que, esse crente, colocar Deus em primeiro lugar. Toda e qualquer resposta dada pelo que busca é bem vinda: um se alegra por ujm bom negócio, outro por sua cura, outro por ter largado algum vício, por ter reatado um romance, por ter saído da míséria, por ter realizado um projeto, etc, etc. Chamam a qualquer um de irmão, aos católicos, aos espíritas, aos budistas, e também por essas e outras questões são duramente criticados pelos mais conservadores.
Acusados de desleixo com ortodoxia, de privilegiar o pragmatismo são responsáveis pelo maior avivamento nas últimas cinco décadas no Brasil segundo pesquisas acadêmicas feitas tanto pelas alas acadêmicas católicas, protestantes e laicas. Acreditam firmemente que se um crente se aproximar de Deus com tal determinação para fazer a sua vontade, Deus fará com que suas palavras e ações se cumpram na vida das pessoas com as quais falar, orar e determinar a benção de Deus.
Para tal não concorrem a cultura, o status social e nem tão pouco a formação teológica. Dessa forma ministros e pastores com pouca ou nenhuma base de conhecimento bíblico movidos pela sua experiência e paixão se lançam em meio ao mundo apresentando o nome de Jesus e o Deus bíblico como necessidade primária da vida. Tal postura escandaliza em muito as demais igrejas que primam por uma homogeinidade liturgica e teológica aceitável. Acusados de enfatizarem a experiência e não a salvação são , na maioria das vezes execrados e tidos com grande espalhadores de heresias, misticismo e contribuindo entre outras coisas para a deturpação do verdadeiro evengelho bílbico.
Diante de tudo isso qual a posição a tomar? A minha depois mais de três décadas olahndo para a igreja de Jesus, sem ver todas as suas maselas, mas conhecendo muitas delas, em toas as denominações, procuro a ter a sabedoria de Gamaliel, mestre do Apóstolo Paulo. Compete a Deus cuidar de sua obra e Ele é plenamente competente. Ela sabe a quantas anda a sua igreja e como o evangelho finalmente será pregado a todas as nações. A salvação da alma é a prioridade. Prioridade essa trazida a tona pelos reformadores, dos quais destaco Martin Lutero entre outros. Trazer a Palavra de Deus as pessoas e libertá-las de um poder religioso institucional foi fundamentalmente o seu trabalho. Mas não era tudo. Depois vieram ( cito resumidamente ) a universalidade do batismo por imersão, os dons espirituais, a cura divina, só para citar alguns. Em todas essas ocasiões houve ódios, divisões nas igrejas, atitudes não tão cristãs mais por parte dos conservadores do ue dos queriam avançar e fazer mais pela causa do evangelho e isso prossegue até hoje.
Como disse a salvação é a prioridade, levar as pessoas a saberem do Deus bíblico, do Jesus bíblico, vivo, ressurreto, presente, interessado na vida e na real situação do pecador. Alguns cuidados da pretensa "qualidade espiritual" abominam essa "simplificação das coisas". Afinal é muito melhor chamar de irmão alguém que concorde totalmente com o que eu creio e que haja um inconsciente controle institucional da sua fé e vida espiritual. Aliás isso é tão velho como andar para frente. Se não vejamos como dentro do cristianismo, como as igrejas auto intituladas cristãs, queimaram na fogueira, cortaram em pedaços, perseguiram e se recusaram a enterrar os mortos de quem não se alinhava com a sua teologia. Talvez Deus fosse incompetente em cuidar da sua igreja em qualquer tempo e não é exatamente que percebemos nas diversas declarações de Jesus acerca de sua verdadeira igreja.
Pregar uma salvação com uma "qualidade de salvação" tem deixado milhões de fora da graça de Deus. Isso vai contra a razão. Os seres humanos ainda que distantes da luz, em períodos de desastres, como ocorridos recentemente no Haiti, em Angra dos Reis no Brasil e em tantos lugares, se socorrem, se sacrificam e se arriscam para salvar outros seres humanos.
A perdição eterna é um fato e uma revelação bíblica e é portanto urgente. De fato urgente urgentíssima como reza o jargão jurídico. Quem não é salvo tem de salvar-se. A salvação da alma só se dá por intermédio da pessoa e do nome de Jesus Cristo ( todo cristão evangélico sabe disso ).A forma é a confissão de Jesus Cristo como filho unigênito de Deus e suficiente Salvador. Os salvos devem salvar as pessoas a seu redor e esforçando-se ao máximo para isso ( não que o crente salve alguém - ele aponta para a pessoa do Salvador ) através do convite, do aviso, da convocação, da oporunização da salvação. É simples assim como diz um tal comercial.
A falta de visão de muitos ministros tradicionais é equivocada, indesculpável mesmo, reprovável sob todos os pontos de vistas. Só podendo ser explicada por uma ijustificada falta de ânimo em fazer o que deve ser feito, ou um culto a autojustiça humana, uma espécie de "controle de qualidade celestial". Eu não vivo do evangelho, como que um ministro ou pastor a disposição de uma denominação faz, ( e isso é legítimo, o que não é legítimo é estar lá para isso e não fazer o suficiente ). Mas se eu não tivesse outro trabalho e outra profissão legítima, estivesse a frente de uma igreja, e agora citando um fato real, não ficaria satisfeito com uma igreja de trinta anos, com apenas cem membros, em uma determinada localidade, e ainda achar que se está pregando o evangelho a todos os perdidos. Esse pastor tem consciência ao menos próxima de quantas pessoas foram para o inferno nesse período? Ou quem sabe, a explicação seja que mesmo com a sua ortodoxia teológica, o inferno e a perdição não sejam coisas tão ruins assim para que outros possam ir para lá algum dia.
A falta de visão de muitos ministros tradicionais é equivocada, indesculpável mesmo, reprovável sob todos os pontos de vistas. Só podendo ser explicada por uma ijustificada falta de ânimo em fazer o que deve ser feito, ou um culto a autojustiça humana, uma espécie de "controle de qualidade celestial". Eu não vivo do evangelho, como que um ministro ou pastor a disposição de uma denominação faz, ( e isso é legítimo, o que não é legítimo é estar lá para isso e não fazer o suficiente ). Mas se eu não tivesse outro trabalho e outra profissão legítima, estivesse a frente de uma igreja, e agora citando um fato real, não ficaria satisfeito com uma igreja de trinta anos, com apenas cem membros, em uma determinada localidade, e ainda achar que se está pregando o evangelho a todos os perdidos. Esse pastor tem consciência ao menos próxima de quantas pessoas foram para o inferno nesse período? Ou quem sabe, a explicação seja que mesmo com a sua ortodoxia teológica, o inferno e a perdição não sejam coisas tão ruins assim para que outros possam ir para lá algum dia.
por Helvecio S. Pereira
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