Já abordei em outras postagens, a minha posição acerca do trabalho do teólogo ( não as repetirei aqui pois o assunto do qual desejo falar prioritariamente no momento, é outro ), sua importância e a sua relação com a revelação bíblica. Nada contra a pessoa e o trabalho do teólogo, mas que esse difere do crente, ah ...isso difere e muito.
Quem é o teólogo profissional, tentemos decrevê-lo. O teólogo está presente em todas as religiões constituídas e reconhecidas como tal. Lembrando que há uma diferença importante entre religião e uma crença resultante de uma prática religiosa. Uma religião para ser reconhecida e classificada como tal, deve ter práticas que contemplem pelo menos, três importantes passagens da vida humana, tais como, nascimento de seus adeptos, casamento e morte. Em algumas religiões incompletas, os seus adeptos necessitam de outra religião para cumprir esses ritos, como é o caso do espiritismo por exemplo, que necessita do catolicismo e de suas cerimônias, como batismo, casamento e funeral. Nas igrejas evangélicas com o batismo adulto, as crianças são apresentadas a Deus, em um momento particular dentro do culto público. Daí o espiritismo ter escritores, autores que explicam e propagam suas crenças, mas não teólogos.
Outra dirferença importante é a existente entre religião e igreja. O cristianismo é uma religião e nela, mesmo a contragosto de muitos, estão incluídos todas as igrejas, reformadas, batistas, protestantes, paraprotestantes, pentecostais, neopetencostais, etc. Há portanto uma teologia cristã, uma teologia mulçumana, budista, judáica, etc. Dentro da teologia cristã há diferenças e particularidades: há os calvinistas, neocalvinistas, armenianos, batistas, luteranos, anglicanos, os pentecostais ou renovados, etc.
Outra dirferença importante é a existente entre religião e igreja. O cristianismo é uma religião e nela, mesmo a contragosto de muitos, estão incluídos todas as igrejas, reformadas, batistas, protestantes, paraprotestantes, pentecostais, neopetencostais, etc. Há portanto uma teologia cristã, uma teologia mulçumana, budista, judáica, etc. Dentro da teologia cristã há diferenças e particularidades: há os calvinistas, neocalvinistas, armenianos, batistas, luteranos, anglicanos, os pentecostais ou renovados, etc.
Há teólogos autodidatas, o que é relativamente difícil, pois trata-se de uma formação cara e bastante complexa e que mesmo depois de concluída, há de ter o reconhecimento de seus pares, seja na aprópria igreja, na denominação ou em conselhos de teólogos legalmente constituídos. Por essas considerações ainda que resumidas o teólogo não tem independência alguma. Se tal teólogo discorda de seus mestres ou de seus pares, é imediatamente desprezado e combatido e as vezes impiedosamente. E olhe que não são poucos os exemplos históricos. Um teólogo tem de conhecer bem a crença da sua igreja ou denominação em particular e muito bem a dos outros incluindo, se possível, todas as demais religiões. O seu trabalho é portanto o de combater no campo da razão todos os que se oponham a sua crença com todos os argumentos possíveis. A palavra do teólogo e suas declarações não são solitárias. Soam naturalmente como um coro.
Um teólogo em suas proposições não está só. Ainda que comece só logo arrigementará outros teólogos de outras correntes teológicas, como num jogo de inteligência, o que melhor argumentar convence-os demais. Não por que tenha razão, mas por falar mais e as vezes melhor. Aliás um teólogo tem que repetir as suas afirmações muitas vezes para si mesmo, até que num processo psíquico, a repetição de uma afirmação se torne verdade para si mesmo. Teólogos, por essa razão, precisam de afagos constantes de seus iguais. São como os ateus, se tirar-lhes a idéia e Deus, falarão de quê?
O ateu se apóia nas reais incapacidades dos crentes provarem eventualmente a sua fé. Mas se considerarmos a existência de Deus, esse não precisa provar a sua existência e convenhamos, poderia Ele em tese, nem querer mostrar que existe. A discussão sobre a sua ou não existência fica portanto inóqua. O ateu tinha portanto, deixar de brigar com o crente, e ele, ateu , por si só buscar pessoalmente o próprio Deus.
Um teólogo em suas proposições não está só. Ainda que comece só logo arrigementará outros teólogos de outras correntes teológicas, como num jogo de inteligência, o que melhor argumentar convence-os demais. Não por que tenha razão, mas por falar mais e as vezes melhor. Aliás um teólogo tem que repetir as suas afirmações muitas vezes para si mesmo, até que num processo psíquico, a repetição de uma afirmação se torne verdade para si mesmo. Teólogos, por essa razão, precisam de afagos constantes de seus iguais. São como os ateus, se tirar-lhes a idéia e Deus, falarão de quê?
O ateu se apóia nas reais incapacidades dos crentes provarem eventualmente a sua fé. Mas se considerarmos a existência de Deus, esse não precisa provar a sua existência e convenhamos, poderia Ele em tese, nem querer mostrar que existe. A discussão sobre a sua ou não existência fica portanto inóqua. O ateu tinha portanto, deixar de brigar com o crente, e ele, ateu , por si só buscar pessoalmente o próprio Deus.
Você pode estar dizendo que desprezo os teólogos e seu trabalho e eu respondo que não se trata disso e a explicação vem a seguir. Ninguém nasce teólogo. O teólogo é inicialmente um crente, independentemente de sua religião ou igreja. Inicialmetne ele é apenas alguém que se maravilha com a mensagem crida e aprendida inicialmente, de modo mais sintético possível. Se assim permanece o seu trabalho e a sua teologia serão sempre válidos. E digo isso pensando, agora no teólogo cristão que permanece como crente. Se assim o faz, a leitura simples da Palavra de Deus, a meditação nela, a oração ao seu Deus, estarão sempre adiante das aquisições intelectuais que eventualmente terá ao longo de sua carreira e são, sem dúvida, louváveis. A teologia estará então a serviço não só de sua fé, mas de sua experiência religiosa, entendida aqui como verdadeira comunhão com Deus. A sua pregação, como teólogo, será mesmo assim uma opinião, cuja baliza última, será a sua verdadeira comunhão com Deus.
Teólogos não são infalíveis, principalmente porque, pela natureza de sua ocupação e profissão, não se detêm em parte da explicação e prosseguem portanto em um esforço humano de explicar a crença na sua totalidade. Aí, naturalmente, nesse ponto, o teólogo "cai do cavalo". Ele pode dizer, tentar dizer com todas as letras, que nunca faz isso, mas contrariamente é exatamente isso que o teólogo faz, tenta explicar "tudo".
E o crente? O crente tema fé como a de uma criança e é exatmente essa fé que Deus quer encontrar em nós. Uma fé que não dependa de fatores decisivamente humanos como o lugar e época que vivemos e o modo como casualmente fomos favorecidos com instrução, disponibilidade de tempo, classe social , etc. Se assim fosse, os teólogos seriam todos pessoas com uma grande fé e operariam maravilhas no Reino de Deus. Evidentemente, não são todos, mas muitos fazem um trabalho desastrado em maior ou menor monta, trazendo divisões importantes até mesmo dentro da verdadeira obra de Deus. Qual seria então o papel do verdadeiro teólogo? Organizar a fé confessada por sua igreja de modo que qualquer crente pudesse relatar, explicitar a sua fé.
Jesus teve não poucas pendengas com os teólogos judaicos de seu tempo, os fariseus, mas muitos crerram finalmente na sua mensagem. Finalmente Deus chamou um que seria o maior teólogo autêntico do cristianismo, o apóstolo Paulo, aluno ou discípulo de Gamaliel outro importante mestre e fariseu contemporãneo de Jesus e do apóstolo Paulo. Talvez por isso, o próprio Senhor Jesus tenha dito o quento ele, o Senhor, lhe mostraria o quanto, ele Paulo, sofreria por amor de Seu nome, do nome de Jesus.
A nossa fé como crentes, é no Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo, a revelação do Deus distante, o Deus conosco. Mas não basta saber sobre Ele, há de se ter uma comunhão com Ele. Ele edeve poder se dar a conhecer pessoalmente comigo, por simples graça, não por merecimento, conhecimento, posição, relação eclesiástica, ou o mais que for. Há um texto muito mal usado, especialmente por aqueles não muito afeitos teologicamente a expulsão pública de demônios, curas, glossolalia, etc, que é o texto de Mateus 7:23
Aparentemente o fato de expulsar demônios ou curar em seu nome seja o elemento que deva ser diminuida a sua importãncia para o evangelho. Já que pode ser feito e mesmo assim ser condenado ao inferno po que fazê-lo então? A leitura poderia ser outra entretanto, já que segundo o próprio Senhor Jesus, expulsar demônios e curar também é uma ordem a todo o que nEle crê. Talvez uma alinhamento de raciocínio teológioco poderia ser mais aceito. Expulsamos demônios e curamos porque a teologia partilhada por nós declarava o que tal deveria ser feito. Fizemos o que racionalmente achávamos teológicamente certo comotodos os religiosos e crentes de suas respecitvas religiões fazem sem contudo nunca termos uma comunhão, como simples crentes teriam. A vida cristã não é uma adesão a Cristo.
A vida cristã começa com um encontro com Jesus. É de fato o filho pródigo ( rico e com privilégio de filho de um grande pai ) que reconhecendo a sua condição de miserável por sua rebeldia , se arrepende e aceita humildemente que o Pai reate a Sua comunhão consigo. O verdadeiro teólogo nunca deixará de ser um pecador arrependido com os mesmos olhos cheios de lágrimas, de vergonha, de tristeza e de humildade diante de um grande Deus e sua imensurável graça. O mau teólogo se unfana em seu próprio conhecimento. A sua fé depende de mais elementos meramente humanos como cultura, formação, titulação, relações eclesiásticas, posição social, etc.
A vida cristã começa com um encontro com Jesus. É de fato o filho pródigo ( rico e com privilégio de filho de um grande pai ) que reconhecendo a sua condição de miserável por sua rebeldia , se arrepende e aceita humildemente que o Pai reate a Sua comunhão consigo. O verdadeiro teólogo nunca deixará de ser um pecador arrependido com os mesmos olhos cheios de lágrimas, de vergonha, de tristeza e de humildade diante de um grande Deus e sua imensurável graça. O mau teólogo se unfana em seu próprio conhecimento. A sua fé depende de mais elementos meramente humanos como cultura, formação, titulação, relações eclesiásticas, posição social, etc.
por Helvecio S. Pereira
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