Infelizmente, em um país em que a educação não se equivale a verdadeira informação, naturalmente a verdade histórica permanece oculta a imensa maioria da população, não importando seja essa parcela de pobres, incultos ou que faça parte dela pessoas mais cultas e ricas. A idéia de que a Igreja católica Romana confunda-se com a igreja primitiva ou ainda com a comunidade cristã mais antiga é absolutamente errônea. A desmitificação desse fato sulapa seus dogmas particulares.
Afinal se não é verdade a história amplamente divulgada sobre si mesma e que não se trata de simples retaliação, mas fato histórico comprovado, como não examinar-se também a luz da história de fatos históricamente comprováveis a falácia de muitos de sues dógmas? Não se trata de simples opinião de opositores teológicos que naturalmente poderiam afirmar contrariamente o que quizesem. Algumas considerações acerca da questão estão resumidas abaixo.
O que a Igreja Católica Apostólica Romana ensina sobre si mesma aos seus fiéis?
1. Afirma Ter Sido Fundada Por Cristo. Evidente que a Igreja Cristã foi fundada por Jesus; no entanto, seria verdade que a Igreja Católica foi fundada por Ele?
Tal alegação pode ser facilmente rebatida à luz da história. Pode-se falar de “Igreja Católica Romana” apenas a partir do Sexto Século. A Seu Credo moderno só foi formulado por volta do século XV quando o Papa Pio IV pegou o Credo Niceno e adicionou suas crenças a ele, em 1564 [no Concílio de Trento, para se opor à Reforma].
2. Afirma ser a Igreja Verdadeira. Em outras palavras ela ensina ser a única Igreja Verdadeira na face da Terra!
Mas, a luz das Escrituras, qual seria a Igreja Verdadeira? É aquela formada por todos que têm verdadeiramente recebido a Cristo como Salvador pessoal e “nascido do alto” (Joa 3:3) qualquer que seja a denominação. Todos estes são “dados pelo Pai” a Cristo.
Ter a Vida Eterna não está ligado a pertencer a uma Igreja específica; mas sim, o pertencer a Cristo: Joa 17:3,24; 1Cor 12:13.
3. Afirma ser a portadora da “Santa Sé”! Muitos não sabem o que isso significa. Resumidamente quer dizer que acreditam que apenas eles possuem a Suprema Autoridade; são eles que possuem o Sucessor de Pedro (o Papa); e é a única Igreja fundada por Jesus Cristo.
Alguns problemas sobre tais alegações:
3.1. – A Igreja Católica Romana é produto de um processo histórico que se seguiu à suposta conversão do Imperador Constantino. Não existia tal Igreja nos dias dos apóstolos! Como ela pode, então, ter sido fundada por Jesus?
3.2. – Também não existe qualquer prova de que Pedro tenha sido Bispo de Roma. Segundo as Escrituras, Cristo o chamou para ser apóstolo dos JUDEUS.
Os católicos alegam que a Igreja Verdadeira é a que possui um “Papa” como sucessor de Pedro. Em primeiro lugar, como vimos, não existe qualquer prova de que Pedro tenha sido Papa ou Bispo em Roma. E também vale apenas lembrar que Pedro identifica Cristo como sendo a Pedra sobre a qual a Igreja de Deus foi fundamentada: O próprio Pedro interpreta Mat 16:18 em 1Ped 2:4-6. Pedro confessou a Cristo como Filho de Deus. A igreja é fundada NESTA rocha. Veja também Efe 2:20.
II – OS CATÓLICOS E A SALVAÇÃO
Como alguém pode ser salvo segundo o ensino da Igreja Católica? Neste tópico procuraremos entender o que o catolicismo ensina sobre a salvação.
1. Acreditam na Regeneração-Batismal. Ou seja, eles acreditam que o Batismo é o meio pelo qual o cristão entra na nova vida e se torna participante do Novo Nascimento. Para eles, o batismo não é uma figura do Novo Nascimento, o batismo É o Novo Nascimento.
No entanto, segundo o Novo Testamento, o cristão se submete ao batismo como prova ou resultado de sua salvação, e não para ser salvo: Atos 2:41; Atos18:8; Atos 8:12, 36-38.
2. Acreditam numa Justificação Pelas Obras. Para eles Jesus não garantiu a nossa salvação na cruz do Calvário. Afirmam que Jesus apenas disponibilizou a salvação tornando-a possível. Mas ser salvo é algo que depende daquilo que nós fazemos para agradar a Deus. Ou seja, uma salvação mediante as obras. Infelizmente este conceito também é compartilhado por muitos que se dizem evangélicos.
Segundo a Bíblia ninguém pode obter a salvação por seus próprios méritos: it 3:5-6; Efe 2:8-9; Gal 3:10-11. Veja também Rom 4:5; 2Tîm 1:9; Rom 11:6; Gal 2:21. Nenhum ser humano jamais poderia merecer a vida eterna ou os céus.
A Bíblia ensina que as nossas obras de forma alguma poderiam nos justificar diante de Deus. Não importa o qual “bondoso” alguém seja, não podemos nos auto-justificar perante Deus: Luc 16:15; Gal 2:16.
3. Acreditam na Necessidade do Purgatório. Jesus, eles dizem, nos garante a libertação do Inferno; mas não do sofrimento purificador do purgatório. Como os crentes morrem com algum “pecado pendente”, eles precisam ir ao purgatório para se purificar por meio de sofrimento.
Nem sempre se acreditou na doutrina do Purgatório; tal idéia foi introduzida no catolicismo perto do sexto século; e só foi promovido a artigo de fé em 1439 pelo Concílio de Florença. Poderia a Igreja ter demorado tanto para descobrir uma doutrina verdadeira?
III – ADORAÇÃO A MARIA?
É comum ouvirmos um católico mais “exaltado” nos acusar de não gostarmos de Maria, a mãe de Jesus Cristo. Mas isso passa longe da verdade. Os protestantes não nutrem qualquer sentimento contrário a esta santa mulher; contudo, nos recusamos a dar a ela qualquer honra que não tenha sido ordenada pela Palavra de Deus.
Algumas honras que os católicos concedem a Maria jamais podem ser encontradas e defendidas a luz das Escrituras. Alguns exemplos:
1. Maria Imaculada. Esta expressão significa que Maria teria sido concebida sem pecado e que, em toda a sua vida, viveu sem qualquer tipo de pecado. Para os católicos existem duas pessoas que viveram neste mundo sem pecado: Jesus e Maria.
Mas isso não se diz em lugar algum da Bíblia! Uma pessoa que não tenha pecados não carece de um Salvador; entretanto, Maria reconhece que Deus era o seu Salvador (Lucas 1.47). Ora, se ela não tinha pecado Deus precisava salvá-la do quê?
Alguns católicos que dizem que Maria precisa ser sem pecado para que seu filho, Jesus, pudesse nascer sem pecado. Alegam que se Maria tivesse pecado Jesus não poderia ter nascido sem pecado.
Mas a teoria católica gera dois problemas:
a) Se Jesus não pudesse nascer sem pecado a menos que Maria também não tivesse pecado, como foi que Maria conseguiu nascer sem pecado? Se a teoria católica estiver certa então é necessário dizer que houve uma linhagem de Mulheres Imaculadas até os dias de Eva!!
b) Em segundo lugar, a Bíblia diz que Jesus nasceu santo porque a “sombra do onipotente” cobriu Maria na hora da concepção: “Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; E POR ISSO o que há de nascer será chamado, santo, Filho de Deus!”(Lucas 1.35).
2. Maria Onipotente. Alguns atributos divinos são atribuídos pelos católicos a Mãe de Jesus. Mas ao lermos os Evangelhos percebemos que ela era um ser humano normal, como todos os outros – e, como os demais, dependente da Graça de Deus: Luc 1:46,49; Luc 2:22.
Além de ser onipotente, Maria no catolicismo romano ainda precisa ser onisciente, já que diariamente milhões de pessoas no mundo inteiro lhe dirigem orações simultâneas.
3. Maria Co-Redentora. Atualmente os católicos estão pedindo que o Papa oficialize Maria como sendo Co-Redentora dos salvos. Ou seja, Jesus não é o único Redentor – Maria também participa desta função!
O leitor mais simples das Escrituras rapidamente percebe o disparate de tal pretensão; no entanto, muito esforço tem sido feito no mundo inteiro para que tal título [que já existe] seja reconhecido de forma oficial.
Um site da Igreja Católica trás a seguinte declaração: “Na verdade podemos dizer que Maria participou ativamente da obra realizada pôr Cristo, pois ela viveu aquilo que Cristo viveu. Maria participou das graças que são frutos da Redenção de Cristo. Ela foi historicamente uma ativa colaboradora da Redenção de Cristo, pois até hoje continua ativamente na interseção”.
Mas a Bíblia joga por terra esta heresia diabólica. A Bíblia ensina que JESUS foi aquele que efetuou a nossa Redenção:
“E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas …” (Hebreus 2:14-16).
“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como nós, em tudo foitentado, mas sem pecado”. (Hebreus 4:15).
“Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. … Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la …” (João 10:11, 18).
“Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire os pecados. … Sacrifício e oferta não quiseste, Mas corpo me preparaste; … Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade”. (Hebreus 10:4-10).
CONCLUSÃO: A verdadeira Igreja de Cristo não é a Igreja Católica Romana em particular e nehuma das muitas igrejas cristãs, sejam protestantes, batistas, ortodoxas, pentecostaais, neopetencostais ou qualquer outro grupo que assim se auto denomine-se. Esse posicionamento exclusivista como de qualquer outro grupo é antibíblico. Na verdade posturas católicas mais a excluem do que a incluem no verdadeiro critianismo.
A Igreja de Cristo bíblica não tem e não precisa de nenhum outro redentor além do próprio Jesus!
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