Lemos em Lucas 4:
1 | E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto; |
2 | E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome. |
3 | E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão. |
4 | E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus. |
5 | E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo. |
6 | E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero. |
7 | Portanto, se tu me adorares, tudo será teu. |
8 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás. |
9 | Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; |
10 | Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem, |
11 | E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra. |
12 | E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus. |
13 | E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo. |
Mateus 4:1-11
1 | τοτε ο ιησους ανηχθη εις την ερημον υπο του πνευματος πειρασθηναι υπο του διαβολου | Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. |
2 | και νηστευσας ημερας τεσσαρακοντα και νυκτας τεσσαρακοντα υστερον επεινασεν | e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; |
3 | και προσελθων αυτω ο πειραζων ειπεν ει υιος ει του θεου ειπε ινα οι λιθοι ουτοι αρτοι γενωνται | E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. |
4 | ο δε αποκριθεις ειπεν γεγραπται ουκ επ αρτω μονω ζησεται ανθρωπος αλλ επι παντι ρηματι εκπορευομενω δια στοματος θεου | Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. |
5 | τοτε παραλαμβανει αυτον ο διαβολος εις την αγιαν πολιν και ιστησιν αυτον επι το πτερυγιον του ιερου | Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo, |
6 | και λεγει αυτω ει υιος ει του θεου βαλε σεαυτον κατω γεγραπται γαρ οτι τοις αγγελοις αυτου εντελειται περι σου και επι χειρων αρουσιν σε μηποτε προσκοψης προς λιθον τον ποδα σου | e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em {alguma} pedra. |
7 | εφη αυτω ο ιησους παλιν γεγραπται ουκ εκπειρασεις κυριον τον θεον σου | Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. |
8 | παλιν παραλαμβανει αυτον ο διαβολος εις ορος υψηλον λιαν και δεικνυσιν αυτω πασας τας βασιλειας του κοσμου και την δοξαν αυτων | Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles. |
9 | και λεγει αυτω ταυτα παντα σοι δωσω εαν πεσων προσκυνησης μοι | E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. |
10 | τοτε λεγει αυτω ο ιησους υπαγε σατανα γεγραπται γαρ κυριον τον θεον σου προσκυνησεις και αυτω μονω λατρευσεις | Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás. |
11 | τοτε αφιησιν αυτον ο διαβολος και ιδου αγγελοι προσηλθον και διηκονουν αυτω | Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram. |
Muitas vezes por passarmos tanto tempo olhando de dentro de um próprio sistema não avaliamos corretamente a suas reais vantagens e desvantagens. Nascemos e crescemos em um país com cultura cristã. Isso significa que a contragosto de muitos, o catolicismo marca históricamente o Brasil com o sígno do cristianismo. Não que isso redunde, na maioria das vezes na crença e no conhecimento de Deus. Há filhos de famílias católicas cujos membros foram católicos praticantes e conhecedores da doutrina da sua igreja e que posteriormente se autoproclamaram ateus e anticatólicos. No geral até os conversos evangélicos trazem na sua história referências cristãs que após a sua conversão a uma igreja evangélica, essas referências se tornam agora sim reais, como por exemplo, o céu, o inferno, a alma, o pecado, etc.
A maioria, sim a imensa maioria, por viverem imersa em uma cultura cristã, nem avaliam a real vantagem do cristianismo em relação a outras religiões no mundo. Notem que a reflexão que faço, não se refere a religião melhor do que a outra, igreja cristã melhor do que uma religião não cristã. O que me proponho a refletir com o leitor é o que a fé cristã difere da fé não cristã. Não se trata de uma comparação institucional ou da pessoa do religioso em si.
Jesus como pessoa divina é a razão única do cristinanismo que não haveria razão de existir sem a existência da revelação dada na "Antiga Aliança" ( tradução melhor que antigo e novo testamento, assunto já abordado em outra postagem minha ). É na primeira parte da Bíblia, em tudo que está lá revelado que Jesus se insere no mundo. Logo, o que Jesus declara é de supremo valor para o crente cristão. Jesus nos revela dois mundos: O Reino deste Mundo e o Reino de Deus. Ouvimos e repetimos isso diáriamente mas não avaliamos o seu pleno significado.
A humanidade, a sociedade humana, cada ser humano está sob as regras de um ou de outro e há situações em que os dois parecem se sobrepor e aparentemente ficamos igualmente indecisos. Reconhecer a sua demarcação parece, ou deveria ser, de extrema importância para o cristão. Nenhuma outra religião tráz a tona tal cosmovisão, se assim podemos dizer.
O Reino de Deus não é uma igreja institucional em particular. O Reino de Deus não corresponde ao censo de cristãos existentes no mundo. O Reino de Deus não corresponde a uma corrente teológica e nem tão pouco a uma hierarquia humana institucionalizada por força da tradição, necessidade ou oportunidade. O Reino de Deus não corresponde a igreja mais antiga históricamente, a mais poderosa, a mais teológicamente correta, a mais dinâmica, a mais isenta de escândalos, a mais hierarquicamente respeitada, a mais organizada, a mais culta, a que se faz mais presente e atuante na sociedade. Embora essas qualidades devam ser procuradas e justamente desejáveis.
O que é um "reino"? Muitas vezes não paramos para pensar. Reinado é uma forma de governo. Na história humana se traduziu pelo sistema absolutista onde o governante o era por "direito divino" e a esse governante todo o poder decisório a ele cabia, inquestionavelmente. Deus é favorável a esse tipo de sistema? Acho que não. Penso que Deus o suportou como no caso do divórcio, mas esse é ainda um outro assunto. Deus disse ao povo de Israel que ele, Israel, não deveria ter um rei como so demais povos. Mas o povo de Israel insistiu e Deus permitiu que Israel tivesse seu primeiro rei, Saul, e depois todos os outros, bons e e maus até a sua completa derrocada histórica. Porém pelos atributos únicos de Deus, Deus é um rei e portanto o seu domínio na terra é nos revelado como o seu "reino", o Reino de Deus.
Fora do Reino de Deus há o reino desse mundo que não possui um "rei" mas um "príncipe". Um rei tem todo o poder, tomando-se por base o sistema de governo humano. Um príncipe tem poder concedido ou permitido em derterminadas ocasiões. O "reino desse mundo" tem um príncipe de poder concedido, permitido. Não é um poder total como o de um rei, mas um poder ciscunscrito com base em certas concesões. A existência desses dois reinos talvez pudesse ser imaginada por algum filósofo ou reliogioso com certa até proximidade, mas Jesus nos revela a suas respectivas existências com autoridade. Afinal ele mesmo nos diz que viu a "Satanás ser lançado dos céus e cair na terra como um raio" Lucas 10:18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. As palavras de Jesus e a sua descrição desses dois reinos tem de ser recebidas com autoridade de uma testemunha e não simplesmente como um esquema teórico. Essa é a diferença mais importante entre o cristianismo e as demais religiões. Jesus não é um qualquer e nem tão pouco é um bom homem, um profeta, um iluminado, etc.
Jesus nos diz, nos revela, que Satanás é o príncipe desse mundo. Embora seja o pai da mentira, conforme nos descreve o próprio Senhor Jesus Cristo, ele reafirma uma verdade de que tudo nesse mundo lhe pertence, e ele, Satanás dá a quem ele, Satanás, quiser ( aliás Satanás não diz mentiras sem nexo, a sua técnica é dizer uma verdade colocando-a em dúvida. Repetir uma verdade divina, mudando-a ligeiramente confundindo o ser humano- "não é assim que Deus disse..." colcocou em dúvida uma declaração divina no Éden ).
Lucas 11:2
E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Lucas 11:2
E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.
Temos dois reinos: O Reino de Deus e o Reino desse mundo ou o reino de Satanás. Alguém pode dizer: então é fácil, O Reino de Deus é das pessoas boas, dos cristãos. O reino desse mundo é de todos os demais, do resto, dos ateus, dos de outras religiões, dos sem religiões, etc. O Reino de Deus não é físico, mas é real, bem como o outro reino, o reino desse mundo. Os dois reinos não são concebidos a partir dos valores, das idéias, até mesmo da teologia. São por si mesmos reais. O poder de cada um deles opera de modo distinto no mundo e portanto em cada uma das pessoas vivas nesse mundo, embora cada um de nós tenha a presunçosa idéia de que vivemos por nós e para nós mesmos. Não são para nós sempre tão claras, as delimitações entre um e outro. Não parece serem poucas as vezes, que nos confundimos nesse aspecto. E, também aparentemente, não são poucas as vezes, em que cristãos, se acusam de estarem uns e outros, servindo ao reino do mal e das trevas ( parece ser um bom meio de acabar com qualquer controvérsia possível ).
Reino é lugar de exercício de poder. Portanto Reino de Deus é uma esfera de poder onde a vontade de Deus se manifesta nesse mundo mas não sozinha. Note que Deus embora soberano, não impõe a sua soberania a força como nós seres humanos sempre o fizemos. É a sua soberania que mantém tudo o que existe, incluidas aí a própria vida e a própria morte. Mas no que concerne a nós seres humanos Ele, Deus, não impõe a sua vontade de outra maneira, nos convencendo e tendo o universo por testemunha. Por justiça, finalmente , um dia, ao final de tudo, ficará patente à sua criação, que todos o seus atos são justiça e todo e quaisquer que a Ele e a seus atos se opõem são injustos e portanto culpados. É nessa ótica e somente nela que toda a história humana, que culminará no juízo final e na condenação definitiva de Satanás, se tornam razoáveis. O Reino de Deus se manifesta quando destrona o príncipe e o reino desse mundo.
A igreja é institucional do ponto de vista humano, do ponto de vista social, mas é espiritual e parte do Reino de Deus no trabalho de tirar o poder exercido e real, por parte do príncipe desse mundo, Satanás, nos seres humanos, sejam quem sejam e onde estejam e do que se ocupem. Uma igreja cristã, sem visão espiritual, e isso não equivale exatamente a uma compreensão teológica por si, é inoperante nessa batalha. Uma igreja pode ensinar a Bíblia, cantar os hinos e canções de uma tradição religiosa saudável e rica. Contudo se não tem o poder apostólico ( e aí não se refere ao emprego da palavra como título hierárquico, neotestamentário ou contemporâneo ) de cada crente, como filho de Deus ser um enviado com as prerrogativas de Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; não estará tomando terreno do reino das trevas, do Reino de Satanáz. Aliás Satanás não parece se importar com a existência de uma igreja que se auto denomine cristã se essa igreja, na prática, não abale o seu reino. Os fariseus tinham a verdadeira teologia. O que ensinavam não era teológicamente errado, tinham a luz das escrituras e do que Deus, o verdadeiro Deus, havia revelado através do povo de Israel ao mundo incluindo a nós. Porém a maioria deles, quase todos, segundo Jesus, tinha como pai o Diabo, estavam portanto a serviço de seu reino e a esse serviço, levaram Jesus à cruz e a morte na cruz.
Reino é lugar de exercício de poder. Portanto Reino de Deus é uma esfera de poder onde a vontade de Deus se manifesta nesse mundo mas não sozinha. Note que Deus embora soberano, não impõe a sua soberania a força como nós seres humanos sempre o fizemos. É a sua soberania que mantém tudo o que existe, incluidas aí a própria vida e a própria morte. Mas no que concerne a nós seres humanos Ele, Deus, não impõe a sua vontade de outra maneira, nos convencendo e tendo o universo por testemunha. Por justiça, finalmente , um dia, ao final de tudo, ficará patente à sua criação, que todos o seus atos são justiça e todo e quaisquer que a Ele e a seus atos se opõem são injustos e portanto culpados. É nessa ótica e somente nela que toda a história humana, que culminará no juízo final e na condenação definitiva de Satanás, se tornam razoáveis. O Reino de Deus se manifesta quando destrona o príncipe e o reino desse mundo.
A igreja é institucional do ponto de vista humano, do ponto de vista social, mas é espiritual e parte do Reino de Deus no trabalho de tirar o poder exercido e real, por parte do príncipe desse mundo, Satanás, nos seres humanos, sejam quem sejam e onde estejam e do que se ocupem. Uma igreja cristã, sem visão espiritual, e isso não equivale exatamente a uma compreensão teológica por si, é inoperante nessa batalha. Uma igreja pode ensinar a Bíblia, cantar os hinos e canções de uma tradição religiosa saudável e rica. Contudo se não tem o poder apostólico ( e aí não se refere ao emprego da palavra como título hierárquico, neotestamentário ou contemporâneo ) de cada crente, como filho de Deus ser um enviado com as prerrogativas de Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; não estará tomando terreno do reino das trevas, do Reino de Satanáz. Aliás Satanás não parece se importar com a existência de uma igreja que se auto denomine cristã se essa igreja, na prática, não abale o seu reino. Os fariseus tinham a verdadeira teologia. O que ensinavam não era teológicamente errado, tinham a luz das escrituras e do que Deus, o verdadeiro Deus, havia revelado através do povo de Israel ao mundo incluindo a nós. Porém a maioria deles, quase todos, segundo Jesus, tinha como pai o Diabo, estavam portanto a serviço de seu reino e a esse serviço, levaram Jesus à cruz e a morte na cruz.
No mundo de hoje Satanás e os incontáveis demônios ( cujo significado da palavra é "inteligentes" ) atuam nos seres humanos em três níveis:
inspiração,
sujeição,
e habitação.
O homem está nesse mundo em nada isento a um poder fora de si. Ou se está sob um poder ou sob outro. Li em um ou mais blogs, alguns ministros religiosos falando de uma "teologia do medo". Como que se falar em poderes acima de nós, acima da liturgia normal de um culto religioso, fosse usar do medo provocado nas pessoas para elas virem ao cristianismo. Tudo nesse mundo é de inspiração divina ou diabólica. A inspiração divina tráz benefícíos desejáveis e soluções a toda humanidade. Tráz indiscutivelmente benção para toda a humanidade. Aí se manifesta a soberania de Deus, dando a humanidade no devido tempo soluções necessárias a sua sobrevivência e portanto ao cumprimento de um de seus propósitos, o da nossa existência na terra. Drogas como o fumo, a bebida, gêneros musicais surgidos em épocas distintas, ideologias diversas, modas impróprias, filosofias vãs, valores deturpados, comportamentos estranhos à natureza, introduzidos com uma inteligência claramente prévia, por uma inteligência que já previa os seus terríveis resultados para o ser humano, são alguns exemplos de inspiração satânica. Mas a influência de Satanás no mundo é apenas permitida e limitada. Mesmo assim sem o saberem muitos se expõem a ela em maior ou menor grau, atribuindo à certas idéias, principalmente, a inspiração divina.
Satanás, devido a aproximação voluntária de algumas pessoas reais, com as trevas e rejeição ao Deus cristão, são inspiradas a introduzir ou reintroduzir na humanidade todas essas coisas. São pessoas de destaque, em lugares de importância na sociedade, de cultura desejável, de reconhecida importância social e até religiosa.
Satanás, devido a aproximação voluntária de algumas pessoas reais, com as trevas e rejeição ao Deus cristão, são inspiradas a introduzir ou reintroduzir na humanidade todas essas coisas. São pessoas de destaque, em lugares de importância na sociedade, de cultura desejável, de reconhecida importância social e até religiosa.
Sujeição é a segunda maneira de Satanás subjulgar as pessoas. No caso da inspiração as pessoas servem a Satanás sem o saberem, na maioria das vezes, mas se sentem iluminadas e gostam disso, se sentem acima das demais, por terem idéias avançadas, serem excepcionalmente criativas e extrovertidas. Fato bastante natural se imaginarmos que Satanás tem algum tipo de conhecimento acima de qualquer um de nós, humanamente falando. Tem ele também a seu favor a experiência de conhecer a natureza humana a longa data. Basta reler passagens do Gênesis, no diálogo com Eva e no diálogo de satanás e Deus acerca de Jó.
As pessoas inspiradas por Satanás podem sê-lo esporádicamente. São instrumentos em suas mãos, ou inocentes úteis, bastante apropriadas para determinadas ocasiões e situações. São por exemplo, bandas de rock que impactaram o mundo com diversão e no meio de suas produções artísticas valores do reino das trevas foram universalizados. Artistas pop, artistas plásticos, cienastas, poetas, escritores, dramaturgos, cientistas, filósofos, etc.
Já na sujeição o ser humano é escravo, está aprisionado e cegado. Satanás impõe práticas e regras a serem seguidas as quais pessoas e povos inteiros a elas se submetem sem nenhum questionamento. Tem eles ações e comportamento de um autêntico escravo. As suas ações representam a sua vida. Pode ser um vício, um lazer, um comportamento sexual, até uma atividade lícita, uma religião, uma liturgia, uma cosmovisão. Alguém pode ser cristão, ou dizer sê-lo e ter portanto, todo o comportamento histórico cristão e sem perceber, na melhor das intenções, estar a servir ao Reino de Satanás, ou favorecendo a sua causa. Preso a ele sob sujeição. Essa pessoa não pode ver ou imaginar outra situação a não ser aquela. Ela até se vangloria em morrer naquela condição, fazendo e crendo naquelas mesmas coisas, acima de qualquer outra coisa, acima de Deus inclusive. Na sujeição não há uma troca. A pessoa nada ganha, simplesmente não pode pensar ou agir de outra maneira.
Já na sujeição o ser humano é escravo, está aprisionado e cegado. Satanás impõe práticas e regras a serem seguidas as quais pessoas e povos inteiros a elas se submetem sem nenhum questionamento. Tem eles ações e comportamento de um autêntico escravo. As suas ações representam a sua vida. Pode ser um vício, um lazer, um comportamento sexual, até uma atividade lícita, uma religião, uma liturgia, uma cosmovisão. Alguém pode ser cristão, ou dizer sê-lo e ter portanto, todo o comportamento histórico cristão e sem perceber, na melhor das intenções, estar a servir ao Reino de Satanás, ou favorecendo a sua causa. Preso a ele sob sujeição. Essa pessoa não pode ver ou imaginar outra situação a não ser aquela. Ela até se vangloria em morrer naquela condição, fazendo e crendo naquelas mesmas coisas, acima de qualquer outra coisa, acima de Deus inclusive. Na sujeição não há uma troca. A pessoa nada ganha, simplesmente não pode pensar ou agir de outra maneira.
A terceira é a mais grave e não significa que as outras não sejam igualmente eficazes em conduzir a pessoa a perdição eterna. Trata-se da possessão. Segundo o Aurélio significa:
[Do lat. possessione.]
Substantivo feminino.
1.V. colônia1 (4).
2.Estado ou condição em que o corpo e/ou a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária. [A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa.] [Cf. transe (7).]
3.Rel. Restr. Nas religiões afro-brasileiras, ato em que o iniciado ou filho-de-santo recebe o seu orixá, tornando-se o seu cavalo e materializando a divindade.
Na possessão, portanto, um demônio, ou vários deles ( Jesus falou de legiões em uma única pessoa, e os demônios no Gadareno confirmaram: se autodenominaram "legião" ), habitam a pessoa, fato corroborado pelas declarações do próprio Senhor Jesus e por períodos alternados ou mais continuados tomam posse da mente, do corpo e das ações das pessoas. Esse último estado só se dá voluntariamente. A pessoa outrora aproximou-se das trevas, deu-lhes ouvido, como Eva no Édem e foi contaminada por "meias verdades" até o ponto de ceder-lhes toda a sua vida, incluindo o seu próprio corpo. a pessao corre até o risco de ser liberta, afastar-se de Deus e os demônios voltarem e trazerem outros consigo e o estado da pessoa será muito mais terrível que o estado anterior de possessão.
Um cristão autêntico, representante do Reino de Deus está envolvido em uma grande guerra que não é só de idéias, de valores, de comportamentos socialmente aceitos e politicamente corretos, mas de uma guerra espiritual que não é entendida sob a ótica humana, acadêmica, científica, filosófica, estritamente religiosa, ou ainda qualquer outra que seja.
Uma das afirmações de Jesus sobre o "reino" é encontrada em Mateus 5:20
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.
Notem que não é entrar nos céus, trata-se do reino dos céus, já que nos céus, não é por própria justiça que entraremos. Nos faz pensar que não basta se autodenominar "cristão", "crente", "evangélico", etc. Nessa guerra eu preciso estar, de fato, no Reino de Deus, com a autoridade que esse reino me investe, para lutar contra o outro reino que está instaurado por permissão da soberania de Deus no mundo, mas que tem que ser combatido e vencido. Cabe ao cristão autêntico, efetivamente como instrumento de também efetiva libertação do julgo e do domínio, que o reino desse mundo exerce em menor ou maior grau, em todas as pessoas.
Cristãos sinceros sempre se preocupam com algum grau de "mundanismo", "heresia", presentes na igreja. O mundanismo se refere a valores e comportamentos, já a heresia à ortodoxia, que sem ela a igreja e os crentes se perdem em explicações simplesmente fantasiosas da revelação divina expressa na Sua Palavra, a Bíblia.
Satanás ataca a igreja subvertendo uma coisinha aqui outra ali, supervalorizando uma aqui, outra ali, e desviando-nos do foco. Entretanto a acomodação, tanto no que se refere a uma coisa ou outra, tráz a igreja e aos cristãos um sentimento de perfeição que os isola da realidade espiritual do mundo, priorizando o estado individual de cada um. Tudo bem, eu me sinto bem diante de Deus, crescendo na Sua graça, quanto ao mundo, ao reino desse mundo, não posso engajar-me nessa guerra, pois mal o reconheço. A vida transcorre no nível da normalidade humana. Tenho a minha família, meu trabalho, meu lazer legítimo e pronto.
Ler nos evangelhos declarações acerca do reino de Deus, da boca do próprio Senhor Jesus é um estudo fascinante e talvez não tão fácil de ser digerido por nós. É ler e meditar e tentar entender com a graça do Senhor. É ter assim uma nova atitude e prática na vida cristã. Li algumas declarações de outros ministros evangélicos cheios de cuidados, em resposta a uma pergunta: se se consideravam "pentecostais", "renovados"
ou "tradicionais". A resposta foi mais ou menos essa: "nem tradicionais nem pentecostais"...um meio termo entre o antigo e ultrapassado e o mais contemporâneo e exagerado. Ainda havia algo como: "temos em nossa comunidade irmãos da Assembléia, Adventistas, Batistas tradicionais e renovados..." No meu entender todos esses encontraram nessa igreja um lugar sem conflitos. Um verdadeiro Oásis teológico em meio aos dois reinos. É claro que um cristão a serviço de Deus está além desses adjetivos. Lutero travou uma luta sobrehumana contra o reino das trevas em sua época materializado na dominação religiosa de seu tempo. O chamamos de "reformador" e reformados os que comungam a sua fé. João Calvino igualmente abalou o reino desse mundo e pessoalmente enfrentou os planos e desígnos de Satanás em sua época. Não é um adjetivo ou outro que o fará de um crente um representante engajado na verdadeira luta contra as trevas. Pergunto a quem convém essa resposta tão cuidadosamente pensada? O que se ganha ou o que se perderia em ter ou ser um agente, um apóstolo, um cristão, um crente capaz de espancar as trevas e arrebatar uma alma do reino inimigo? A Jesus ou a Satanás?
A Bílbia nos revela um mundo e fatos sobrenaturais que podem ser facilmente desconsiderados no dia a dia. Afinal em muitas igrejas pelo mundo as reuniões se limitam às mensagens bíblicas, prédicas que se relacionam como os últimos acontecimentos sociais e as relações humanas que inspirem as pessoas a serem boas, se relacionarem bem, tocarem seus bons projetos de vida, orações que sejam mais ou menos esquemáticas e que portanto peçam e agradeçam as mesmas coisas, cânticos tradicionais, um bom coral ou outro conjunto musical, reuniões por gênero, idade e até demanda. São reuniões que parecem oásis em meio ao caos mundial, em que as pessoas podem recarregar as suas energias e continuarem tocando as suas próprias vidas. O mundo sobrenatural não existe. Deus está distante em sua bondade e o mundo parece prosseguir segundo os seus próprios acontecimentos. Trata-se de uma religiosidade que consola, afaga e atende as parcas necessidades espirituais que os seus crentes parecem ter.
A Bílbia nos revela um mundo e fatos sobrenaturais que podem ser facilmente desconsiderados no dia a dia. Afinal em muitas igrejas pelo mundo as reuniões se limitam às mensagens bíblicas, prédicas que se relacionam como os últimos acontecimentos sociais e as relações humanas que inspirem as pessoas a serem boas, se relacionarem bem, tocarem seus bons projetos de vida, orações que sejam mais ou menos esquemáticas e que portanto peçam e agradeçam as mesmas coisas, cânticos tradicionais, um bom coral ou outro conjunto musical, reuniões por gênero, idade e até demanda. São reuniões que parecem oásis em meio ao caos mundial, em que as pessoas podem recarregar as suas energias e continuarem tocando as suas próprias vidas. O mundo sobrenatural não existe. Deus está distante em sua bondade e o mundo parece prosseguir segundo os seus próprios acontecimentos. Trata-se de uma religiosidade que consola, afaga e atende as parcas necessidades espirituais que os seus crentes parecem ter.
Creio que, sinceramente, o nosso foco e as nossas preocupações devam se concentrar em outro ponto. Você representa a luta contra as trevas tal qual Jesus representou ao andar nesse mundo? Ou será o seu cristianismo um simples ufanismo e não uma manifestação autêntica do poder Deus nesse mundo que possa se traduzir em libertação das pessoas cativas em vários níveis ou apenas um esquema racional de uma crença legítima mas totalmente impotente? Finalmente ao ser indagado sobre o que seria o Reino de Deus, o Senhor Jesus respondeu em Lucas 13:19
por Helvecio S. Pereira
por Helvecio S. Pereira
COMENTE ESSE "POST"
Helvécio, meu irmão!
ResponderExcluirAlegra-me saber da disposição e iniciativa em escrever suas impressões e pensamentos na net. Ao criar o blog, vejo que muita coisa armazenada em sua mente está sendo posta para fora. Isso é muito bom, porque levará muitos a conhecerem a sua capacidade analítica e argumentativa.
Porém, creio que o seu objetivo maior seja proclamar o Evangelho de Cristo, e levar as pessoas ao conhecimento e entendimento da revelação escriturística, sem a qual é impossível o novo-nascimento, a regeneração, e a filiação a Deus.
De outra forma, suas postagens também levam as pessoas a refletir, a pensar, e a desenvolver um senso crítico tão rejeitado entre os cristãos. Ao ponto em que muitos creem que a mente não é alvo da renovação pelo Espírito Santo; como se pensar fosse pecado, e refletir perda de tempo. Por esses fatores é muito importante a sua presença através do seu blog. É impossível dissociar espiritualidade de razão e raciocínio, pois Deus será revelado através do intelecto.
Isto não quer dizer que concorde com tudo o que escreve, nem é preciso. Há muitos pontos divergentes entre nós, o que, contudo, não me impede de lê-lo, e louvar a Deus por sua vida.
Mesmo quando erra (ao meu ver) você me leva à reflexão. Portanto, continue a escrever e colocar suas reflexões virtualmente, para que outros, como eu, sejam levados a meditar à luz das Escrituras.
Como Lucas escreveu sobre os bereanos, eles eram mais dignos do que os de tessalônica, porque estavam dispostos a ouvir, ler e estudar a Palavra proclamada por Paulo, colocando-a à luz das Escrituras(no caso, o AT).
O fato de você escrever sobre tantos e diversos assuntos bíblicos revela a necessidade e importância da teologia, que nada mais é do que o estudo sagrado de Deus, sem o qual o homem jamais chegará ao conhecimento do nosso Senhor.
Grande abraço!
Cristo o abençoe!
PS: a profusão de textos que você escreve está me deixando impossibilitado de ler todos, mas sempre que possível, estou por aqui.