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domingo, 19 de fevereiro de 2012

ORAÇÃO NA IGREJA... NOVAMENTE UMA PALAVRA FRANCA...

A oração de Ana, mãe de Samuel, parecia bêbada pedindo a Deus um filho

Na semana passada postei algo relacionado à oração e a igreja: a única declaração  feita pelo Senhor Jesus direcionada à igreja, materialmente falando, concernente ao prédio da igreja, é que a igreja seria Casa de Oração. Hoje as exigências naturais da ordem de culto, da forma de cada reunião, os modismos, a necessidade de manter as pessoas frequentes à denominação, a própria influência da cultura secular, as estratégias transformam as reuniões em outra coisa que não seria o que elas seriam originalmente na mente de Deus.

Claro que é prazeroso ter um coral na igreja, entoando os mais belos e tradicionais hinos, bons e talvez excelentes músicos, que toquem com prazer e com talento ímpar. Um culto organizado, previsível, letra dos cânticos nos telões, versículos bíblicos para acompanhamento dos irmãos, tudo projetado em alguma tela própria. O tempo do culto cronometrado e tão exatamente dividido como num pooll de televisão em rede, onde cada comercial, vinheta é inserido sem erro e sem espaços vazios. Mas por outro lado, onde Deus teria liberdade de operar em uma reunião dessas?

São assim as igrejas norte-americanas, e de esculhambadas muitas igrejas brasileiras com mais dinheiro estão se aparelhando e oferecendo um serviço ( culto ) nos mesmos moldes. Seria isso errado? Não, evidentemente se todos se prepararam, dos músicos ao pregador, diante de Deus para oferecerem o melhor e sob a direção do Senhor no dia e horário da reunião, todo esse conjunto de coisas abençoará as pessoas. Entretanto eu creio que as coisas são são fechadas como no determinismo calvinista, improvável e irrazoável, por uma série de questões não aventadas no momento. Aliás boa parte desse engessamento se deve na prática a opinião e tradição calvinista, se algo acontece de tal forma é justamente porque Deus teria decidido e permitido que seria de tal modo. O culto engessado seria o culto na mente do Senhor. Mas é injustiça atribuir esse estado de coisas aos calvinistas somente, arminianos e todos caímos nessa irrazoabilidade: em um tipo de reunião em que a forma substitui a razão de ser do ajuntamento de pessoas no nome de Jesus Cristo.

Contarei dois fatos reais acontecidos em duas igrejas diferentes ( e não é por serem diferentes e nem por uma ser superior ou melhor que a outra em alguma coisa , mas pelos acontecimentos reais em si ). Por razões que não importam serem citados nessa postagem, minha esposa acaba de chegar de uma reunião em uma Igreja Universal perto de nossa casa ( há várias igrejas próximas de onde moramos de diferentes denominações ) e nessa reunião bem no meio dela, entra um casal jovem, a moça e o marido ou companheiro desesperados, com papéis nas mãos, provavelmente exames e receitas médicas ( há um grande hospital público do outro lado da rua ), e essa mulher aos prantos, grávida de quatro ou cinco meses, vai ajoelhada até o altar da igreja, da porta até ao final do auditório clamando ao Senhor. O pastor interrompe o que estava fazendo e recebe o casal, ouve-os, declara que o Senhor pode mudar toda a situação e no mesmo momento ora junto com toda a igreja. O que você acha do fato? Fez ele ou não fez o que estaria mais correto diante de Deus?

Segundo fato, na Igreja Batista de Lagoinha, minha esposa relatou que uma senhora idosa no culto da manhã se próxima do tablado em que se localiza o púlpito durante a pregação do principal pastor da igreja, ele continua a sua excelente pregação enquanto a mulher ora baixinho com a cabeça junto ao chão do púlpito. A seguir um diácono, o homem corpolento, agarra a senhora por trás e literalmente a carrega...isso mesmo a carrega...para uma sala fora da nave da igreja...ninguém diz nada e a reunião prossegue normalmente...

Eu pergunto: qual das duas posturas tem a sua igreja, o seu pastor, os  membros de sua igreja e denominação? qual delas é a que Jesus aprovaria?

Pense nisso...a igreja é  casa de oração...nada além disso. Quando se transforma em outra coisa conforme a nossa expectativa ela está morrendo... tem fama de que vive mas está morta, moribunda.

Para que não haja nenhuma dúvida: não afirmei em nenhum momento que a IURD é melhor que  a IBL ou vice-versa, ou que uma ou outra não seja de Deus, apenas quero que pense que quando Deus opera em uma e em outra e quando deixa de operar em uma ou em outra. É essa a questão: o erro e o acerto de outros deveriam ser alertas para todos nós. 

Deus não precisa ( e certamente não quer ) de nosso blá-blá-blá, nem de nossa pompa, nem de nossos cânticos afinados e equalizados como em um excelente estúdio de gravação, nem de nossos estacionamentos com guardadores, nem lanchonetes, pousadas, pizzarias, mas de operações miraculosas de Deus na vida de quem urgentemente dele necessita.

Que o Espírito do Senhor encontre liberdade em muitas igrejas hoje através de crentes que lhe dêem o devido lugar e primazia e Senhorio em nossos cultos e reuniões. Só assim não teremos somente um espetáculo mas um fato e uma declaração inconteste: de que o  próprio Senhor esteve entre nós nessa reunião e pessoas foram salvas, curadas, libertas, transformadas contra toda a lógica humana, para a glória dEle e só dELe! Amém!!! Amém!!

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 8 de janeiro de 2012

AFINAL...O QUE É O CRISTIANISMO?

Mais um ano se inicia ( 2012 ) e um sentimento recorrente para muitos crentes é um desconforto pelo que uma população de cristãos evangélicos tem, devido a várias influências e circunstâncias, apresentado um conturbado e pouco claro perfil, que além de multiforme ( no mau sentido ) é claramente contraditório e escandaloso.


É naturalmente humano nos identificarmos com um grupo de pares: torcedores de um time de futebol ao se identificarem com determinado clube, assumem e se orgulham das características autoimpigidas tanto dos torcedores como dos atletas e dirigentes, como valentes, corajosos, habilidosos, inteligentes, etc, etc. No âmbito da religião, católicos romanos permanecem católicos apostólicos romanos, muitas vezes sem conhecerem a complexa e nem sempre honrosa história do catolicismo, devido ao seu peso histórico, afinal é uma igreja de pelo menos mil e quinhentos anos. A idéia vaga e nem tão verdadeira de sólida, resistente a todas as mudanças cativam grande parte das pessoas. do lado dos protestantes, a saga e a odisséia dos reformadores, lutando contra uma oligarquia maior do que eles mesmos e a sua denúncia contra as falácias teologias do catolicismo apaixonam legitimamente não poucas pessoas.

Ainda nos arrais renovados, carismáticos, pentecostais e neopentecostais, o fervor patente, as declarações e confissões, sem respeito ao que opositores possam declarar sob qualquer argumento, cativa não menos pessoas. Portanto para diferentes pessoas é fácil em princípio, fazer uma opção entre a aparente solidez do catolicismo romano, confessando que jamais deixarão de ser católicos romanos, mesmo diante de qualquer argumento contrário. A aparente  solidez institucional católico romana as fascina de forma contundente.

No seio reformado, a inteligência e a argumentação de João Calvino e de outros reformadores pode legitimamente ser a bandeira adotada por considerável número de cristãos. Afinal estes reformadores contra forte oposição e bem menos recursos de comunicação e movimentação sacudiram literalmente o mundo a quinhentos anos atrás. Sua história, sua argumentação, seus escritos, seus pensamentos abrangentes, suas conclusões pragmáticas e objetivas são apaixonantes.

Com o advento do pentecostalismo com suas inegáveis demonstrações testemunhadas, levando a experiência religiosa cristã um passo além, não do discursivo, além do teórico, mas revivendo publicamente boa parte dos sinais, encontrados nos registros neotestamentários, faz com que os que vivenciaram, vivencia ou simplesmente testemunham in loco, tais fenômenos não prefira a calma e a condição religiosa tradicional, que atravessara todo o catolicismo romano ( e não somente ) e que não era mito diferente entre os protestantes, em termos de ordem de culto, liturgia, etc.

Ainda os neopentecostais vão a um passo além, relevando parte do exibicionismo carismático pentecostal, mas anunciando que tudo deve culminar em resultados, os dons são meios e não fins em si mesmos. Não convém falar em línguas publicamente ou profetizar publicamente como demostração de cristandade e espiritualidade, há de materializar visivelmente na vida do crente condições, que sejam condizentes com a sua condição de quem conheça e ande com Deus. Se Deus é vitorioso, o crente deve sê-lo, na medida em que a sociedade a sua volta possibilite isso aos incrédulos, logo esse crente deve ser cabeça e não cauda, em meio aos demais crentes e incrédulos.

Guardadas as proporções, toda essa multidão de cristãos nominais ou não, têm razão em alguma monta. O respeito ao sagrado por parte dos católicos romanos ainda que diante de seus ídolos e do espaço do sagrado, foi perdida em certa monta pelos atuais crentes, excessivamente secularizados, "enturmandos" no mundo, de modo que você tem hoje "evangélicos" e "evangélicas" em reality shows que demostram tanta ou mais fragilidade humana do que o mais empedernido incrédulo. 

A falta de auto crítica por parte de pentecostais e neopentecostais além de uma ética estranha e incoerente é outro dado bastante patente que escandaliza a não poucos. Reformados e protestantes históricos, empedrenidos e guiados por defuntos que teimam em desonestamente ignorar absurdos compreensíveis e de reformadores, que naturalmente erraram em certas questẽos e não em coisas tão simples e passíveis de serem ignoradas.

Além de erros teológicos patentemente bíblicos ( tanto Lutero e Calvino ) entre acertos fundamentais, suas biografias registram assassinatos por parte de Calvino e incitação a matança de Judeus por parte de Lutero. Somos resultados de suas aventuras históricas, movidos eles por Deus, e devido a esses homens e outros seus contemporâneos, e os que vieram depois deles, temos muito do que temos hoje, mas fazê-los gurus espirituais evangélicos, únicas e inabaláveis referências, excede o que a própria Bíblia aponta pra nós hoje, embora muitos digam que isso não acontece de fato, é indesculpável e algo a ser abandonado definitivamente.

De forma resumida, todos, ou a grande maioria dos cristãos de hoje, nos encontramos em uma dessas situações, em alguma dessas igrejas, e temos razões humanamente lógicas para permanecermos em uma delas, como simples fiéis, como membros de igrejas ou religiosos ( padres e pastores ). Mas gostaria de lembrar que a despeito da história individual de cada um de nós, cristianismo não é religião, no sentido de ser uma religião, uma igreja cristã com toda as suas implicações materiais e práticas, vai muito além disso, sob todos os aspectos. Há algo que antecede e prevalece sobre essa experiência pragmática e real de optar e de se dizer pertencer a uma igreja, seja qual ela for.

Ser cristão  é estar além desses elementos visíveis. É certo que há igrejas e igrejas, melhores e piores, momentâneamente melhores, circunstancialmente melhores, ou piores, etc. Mas vai sempre além disso. Penso nesse caso sempre como a oferta da viúva pobre no grande e suntuoso templo de Herodes a quem o Senhor Jesus valorizara. É claro que, na minha opinião e experiência, a Igreja Católica Romana, é um mau lugar  para a vivência da verdadeira e bíblica experiência do cristianismo. E todos quantos a tem, lá dentro de suas paredes institucionais, são expulsos de lá ou impedidos de irem na verdadeira e boa direção.

Logo a opção é protestantismo histórico em suas várias vertentes, primeiro pelo livre exame das Escrituras, e consequentemente livre interpretação, algo fundamental e inevitável para ouvir a revelação de Deus, só encontrada na Bíblia. Dessa forma reformados, igrejas reformadas, propiciam melhormente o contato com a fé bíblica e conhecimento da Palavra de Deus, mas não somente eles, mas em geral em boa medida todas as igrejas chamadas evangélicas, distribuídas socialmente em todas as camadas sociais e intelectuais. Pentecostais e Neopentecostais apregoam e propiciam uma experiência fenomenológica neotestamentária, algo teimosamente negado por reformados e tradicionais mesmo sendo arminianos. Há uma pequena parcela de calvinistas pentecostais bem como paraprotestantes pentecostais ou renovados, como Adventistas da Promessa e outros grupos menos conhecidos.


Mas se há quem julgue que as coisas sejam tão simples assim, não o são de fato. Há só uma experiência verdadeiramente bíblica, teologicamente correta mas que nem por isso pode ser impingida e fabricada, nem pela mais apologética teologia bíblica, que é exatamente a do Novo Nascimento, efetuado pelo próprio Deus ao crente. Ou seja, biblicamente, quem não  nascer de novo não pode ver o reino de Deus. Isso significa que ainda que o cristão auto denominado assim, esteja na melhor igreja, se não tiver essa experiência, só tem um ralo e razo verniz religioso cristão, e não é um convertido de fato. Sua condição cristã é um alinhamento posicional com algo que teve simpatia e não uma experiência biblicamente real.


Deus tem filhos e não netos, simples herança cristã, assentimento puro e simples ao que lhe foi ensinado, algo legítimo e útil, não são suficientes como cristianismo. É urgente uma conversão como a de Saulo e a transformação desse em Paulo. Logo não é o reformado melhor que  pentencostal ou do que o neopentecostal e nem melhor que o católico romano, o calvinista melhor que o arminiano, etc, mas todo os crentes, independentes de suas igrejas circunstanciais que de fato Nasceram de Novo. Há de se ter passado pela porta, por outro meio, e ladrão e salteador, dissera o Senhor Jesus. 

Sem um encontro real com o Senhor da Igreja, universal e invisível, e não as institucionais e religiosas, ainda que cristãs, não há cristianismo, vida cristã e nem o crente de fato. Sem o arrependimento de Zaque, a confissão do centurião diante da morte de Jesus não há crente e nem cristão. Não se pode fabricar um crente, um cristão, um padre, um pastor. As religiões e igrejas institucionais podem fazê-lo todos os dias, mas eles nada são. Deus não os conhece e nem os reconhece.

Logo não temos de nos envergonhar se tais e tais pessoas, autodenominadas cristãs ou "evangélicas", escandalizam o evangelho. São produto circunstancial de um fenômeno: a relação e aglutinação humanas em torno de tantas coisas, inclusive religiosas, por que não? Isso sempre aconteceu. Pessoas não nascidas de novo fizeram da Igreja católica romana o que ela é hoje, apóstata. Calvinsitas históricos não renascidos fizeram de boa parte da Igreja Presbiteriana americana, o sepulcro caiado que é hoje,só a título de exemplo. Mas as demais igrejas cristãs  não estiveram e não estão ilesas de sofrerem a mesma influência.


Em ocasiões de perseguição e oposição só  os verdadeiros crentes permanecem com sua fé bíblica, os demais se vão. Curiosamente quando as circunstâncias favorecem o assentimento a  fé cristã, muitos se bandeiam apressadamente para o lado da igreja e da experiência religiosa. A conversão deixa de ser uma experiência e prerrogativa e basta uma confissão simpática a uma maneira genérica de ser cristão ou crente. Dessa forma cabem todos, os que de fato se convertem e têm experiências com Deus e a turma do ôba-ôba.

Felizmente, há pessoas com experiências reais em todas as tendências cristãs, dos reformados aos neopetecostais. Aliás é a graça de Deus que nos acolhe a todos, não é em verdade a teologia mais refinada e abrangente, nem a também a experiência mais carnavalesca. Os milhares de joelhos que não se dobram a Baal estão em vários lugares, e Deus mesmo os conhece a todos, os usa para realizar  a sua vontade, todos os dias, e a obra de Deus jamais retrocede ou ao menos se detém.

O melhor do melhor que não é algo novo, mas totalmente  bíblico deve acontecer: o amor e cuidado em examinar e defender as Escrituras e tentar manejá-la sabia e habilidosamente dos reformados e dos tradicionais ( nem todo reformado e tradicional conhece de fato a Bíblia, mas muitos a conhecem de fato ) e a coragem e posicionamento arrojado dos pentecostais e neopentecostais ( eles não ficam em cima do muro ) deve permear a nova geração de crentes que assim possam ensinar ao mundo a verdade Bíblica contra toda oposição e demonstrar diante desse mesmo mundo sinais inconteste da realidade divina. Mas só de ambos os grupos, crentes nascidos de novo poderão e farão essa obra,  curiosamente a obra feita no Novo Testamento, diferente em muito da religiosidade cristã, até mesmo evangélica muitas vezes prevalente e agora constatada publica e mediaticamente nos dias de hoje.


Mas afinal o que é o Cristianismo autêntico?

O Cristianismo autêntico não é uma instituição, uma tradição e nem tão pouco um monte de registros históricos acerca de alguma coisa, mas um encontro real com uma pessoa da qual nem sempre se tinha conhecimento teórico. Afinal o encontro real é surpreendente, relaciona, de mão dupla: você fala com esse alguém e essa pessoa, e esse alguém, fala com você. Você tem uma vontade e esse outro alguém tem uma outra vontade que sendo melhor que a sua , você se submete a ela e a essa pessoa.  O verdadeiro cristianismo não é falar sobre alguém, guardar e construir informações acerca de alguém. É como conhecer uma celebridade qualquer, um presidente, um papa, o Dalai Lama ( não claro por suas respectivas importâncias, que a meu ver são zero ), mas se essas celebridades o conhecem. Uma pergunta: você conhece pessoalmente a Jesus Cristo e Ele, Jesus Cristo conhece você? Não fisicamente claro, mas relacionalmente? Isso é o autêntico cristianismo. Nenhuma "igreja", nenhuma religião pode fazê-lo por dogma ou por ordenança, sem o Novo Nascimento operado por Deus, um filho de Deus, biblicamente, conforme revelam as Escrituras e principalmente o Novo Testamento, e nele principalmente os Evangelhos. É isso que quero que entenda.

Mas a despeito do pessimismo que muitos de nós possamos sentir e adotar, o Senhor é senhor da história, e uma obra maravilhosa continua a ser feita diante de nossos olhos, com milhares de salvos todos os dias, aqui no Brasil mesmo, e milhões em todo o mundo. Oremos por isso. Amém.

Por Helvécio S. Pereira


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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O VISÍVEL E O INVISÍVEL

Uma das constatações mais palpáveis é exatamente aquela que contatamos que o que é imediatamente visto parece ser exatamente o  que é de maior valor para nós e muitas vezes a única coisa a ser reconhecida como a mais importante e fundamental em uma experiência seja material ou espiritual.

Não há quem nunca tenha cometido alguma vez tal equívoco. Isso em várias áreas da vida, em áreas diferentes da relação humana, seja profissional, educacional, religiosa, etc. Quem não desconfiou da real capacidade  de ensinar algo precioso e da bagagem relacionada a um conteúdo específico de um professor e seguir de forma surpreendente viu que tal professor ou professora lhe transmitiram lições e princípios que nenhum outro jamais poderia? Quem nunca olhou e ouviu com desdém  por minutos inicias de uma pregação, um pregador, e ao final se encontrou em lágrimas tocado por uma impactante e totalmente bíblica mensagem? Em tantas áreas e vezes, em tantas situações diferentes nos confundimos entre aparência e conteúdo, entre expectativa e realidade? E quão duro é admitir que não estamos curados e portanto livres do risco de cometer essa inversão de percepção?

As razões são várias e não há uma segurança de que o simples fato de invertermos o que sentimos criando uma nova expectativa eliminará o problema. Afinal uma percepção inicial de ruindade pode significar algo ruim de fato ou não, ao contrário pode haver um diamante debaixo da aparência rude uma rocha escura. Mais parece ser sábio aguardar um pouco até que se mostre o que de fato seja essa nova coisa diante de nós. O erro parece residir em tomarmos a nós mesmos, a nossa incoerência como referência absoluta. Pessoas que se julgam muito sábias tendem a ouvir a outros que julguem a princípio serem igualmente seus pares, ou seja tão sábios quanto eles mesmos. Esses tendem a desprezar e não ouvir terminantemente pessoas julgadas abaixo de si mesmas embora a Bíblia nos exorte terminantemente a não sermos sábios aos nosso próprios olhos.

Alguns julgam aos outros mais pecadores que a si mesmos, esquecendo-se que embora essa seja uma possibilidade real, os outros podem apresentar maior virtude, em determinadas situações nas quais nós mesmos seríamos reprovados. Eu conheço um monte de pessoas,( a maioria nem crentes são ) mais pacientes que eu, mais amorosas que eu, mais voluntariosas do que eu. Por outro lado sou decididamente menos ambicioso que outras tantas  ( muitas crentes de carteirinha ). Ou seja, somos diferentes e temos muitas vezes defeitos diferentes e qualidades também diferentes. Há crentes e cristãos de determinadas posições teológicas que não admitem que o ser humano possa ter qualidades ou fazer nenhuma coisa boa.

O que  a Bíblia deixa claro é que não conseguimos o alto padrão de Deus e muito menos na maior parte do tempo e que as vezes e aquilo que acertamos não é o suficiente para negociarmos com Deus e exigindo_lhe arrancarmos dEle uma salvação  por méritos e obras e qualidades pessoais. É isso que a Bíblia diz. Todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sem a capacidade de sermos o que Deus é e do que deveríamos ser. A prova do que eu disse que a mesma Bíblia exige que busquemos a excelência, que nos esforçemos, e sabendo o que é certo façamos o que agora conhecendo pela Sua Palavra, façamos o que é correto e santo diante dEle.

Contudo a idéia original dessa postagem, a que desejo retomar, após essa longa introdução, é de que é impossível que o visível construa o que é invisível, significando que na experiência religiosa ( e fora dela ) se houver uma inversão de valores, de princípios e de intenção o resultado final não será o mesmo.E não são poucas as vezes que invertemos as coisas e não percebemos.

Alguns irmãos que me lêem ( e eu os leio ) ficaram ao longo de algum tempo com uma impressão errônea que  defendo a ignorância religiosa, bíblica, teológica, etc, o que não é verdade e não reflete a minha sincera e real posição. A razão é  que critico duramente certos teólogos, certos autores cristãos, certos pastores empregados de suas denominações, as quais são senhoras de sua fé, cujas posições decididas em órgãos de seu governo sujeitam a esses e a toda a membresia, defendendo certas posições teológicas que só se sustentam  contra toda razoabilidade, pois se realimenta das mesmas inumeráveis repetições sem provar a si mesma e nem a outros,  a sua veracidade ou franca incoerência, desviando o foco e deformando a verdadeira mensagem do Evangelho claramente revelado na Bíblia, nas Sagradas Escrituras. 

Não defendo a ignorância, mas por outro lado não bajulo a mirrada sabedoria desse mundo ainda que essa sabedoria humana seja travestida de religiosidade, de espiritualidade conveniente.  Não importa quanto melhor ( e de fato  há ) tenha sido afortunadamente a oportunidade de formação acadêmica e escolar de determinado fulano e quantos não sei o quê de títulos acadêmicos teológicos, que denominação ele seja influente, se lê a Bíblia no seu texto original ou não ( normalmente de tudo o eu tenho lido e ouvido os tais de posse desse  bom conhecimento elitista e legítimo, são inimigos da verdade mais simples das Escrituras) .

Lembro de uma colega, professora de português/inglês e grego por excelência ( lê e escreve os dois tipos importantes de grego, para a leitura e estudo do Novo Testamento no original ) além do grego moderno: essa colegas que já deu aulas por anos em seminário teológico, agora está próxima da mais total incredulidade. É evidente que nem todos os que possuem afortunadamente conhecimento teológico e linguístico semelhante, tem todos uma fé decadente ou são ateus. O que quero dizer que não é essa exatamente há uma relação entre conhecimento e fé bíblica genuínas.  E se você está descendo a montanha achando que está subindo, revise já os seus conceitos e prioridades. Sua fé está sendo construída ou destruída? A Bíblia permanece e de fato é a luz que ilumina a sua vida ou o pensamento consequente de terceiros que iluminam as Escrituras? Trata-se de ato de uma inversão importante e pouco detectável para muitos, por ser extremamente sutil. A Bíblia nos fala: "assim diz o Senhor ". O teólogo ( muitas vezes, nem sempre , mas muitas vezes ) diz: " não é assim que Deus disse". Portanto toda atenção é necessária e o justo discernimento.

A religião institucional reflete uma realidade espiritual mas nem sempre é a essa correspondente. Um templo reflete o respeito pelo divino mas nem sempre corresponde a esse respeito e a divindade correta. Pode-se fazer uma igreja ( templo e associação institucional de pessoas ) mas não podemos fazê-la ser a igreja de Jesus. Pode-se compor belas canções e hinos mas esses podem não refletir de fato, verdadeiro louvor a Deus. Pode-se criar para um ser humano um comportamento religioso legítimo mas ainda sim não fazê-lo santo. Pode-se professar a grandeza de Deus sem crer na sua materialidade. A Escritura é de fato pródiga em dar não poucos exemplos de cada uma dessas muitas situações.

Novamente e recorrentemente o palatável, a percepção mais imediata toma o lugar do real, do que importa, do que tem valor, do ponto de vista divino, ponto de vista esse, o único que devemos ter para ser de fato válido. No Antigo Testamento as coisas foram acontecendo na relação homens e Deus e uma religião visível nasceu com o objetivo de deixar visível o invisível. O Templo, o Santos dos Santos, o sacerdócio, a gurda do sábado, os sacrifícios, as ofertas, a Lei de Deus, etc. Mas recorrentemente foram tomados como realidades em si mesmos de forma que os princípios que eles todos refletiam, já perdidos, não eram nem mais imaginados. Hoje a tradição litúrgica ( seja qual for  mais antiga ou recentemente construída ), posicionamentos teológicos escolhidos como livros em uma estante ( muitas vezes são assim mesmo assimilados e escolhidos ), a simples opinião defendida e confundida como fé autêntica, uma cosmovisão teológica que se sobrepõe a única realidade ( que pode muito bem ser desconhecida e temporalmente incompreendida ), um senhorio confessional que não se traduz na privacidade da relação pessoal com Deus.

Deus é dono da terra e dos homens que nela habitam reza o texto da Bíblia, mas só é Senhor daqueles que são guiados por Ele individualmente. E não é possível, razoável, que estejamos a ser guiados por Ele, quando as coisas dão todas erradas. É óbvio que  fizemos o que desejamos fazer, o que nos deu prazer, e com a permissão dEle, quebramos a nossa cara embora o chamássemos em nossas reuniões, cultos e orações de Senhor. A aparência construída não mudara a realidade. Ao contrário uma realidade interna, interiorizada deveria refletir exteriormente e na realidade visível.

Cantamos e dizemos a todo o momento nas canções e hinos que Ele é todo poderoso mas interiormente muitas vezes não só duvidamos mas negamos enfática e terminantemente que Ele fará qualquer coisa. é como se houvesse, existissem duas vozes dizendo o tempo todo duas coisas completamente diferentes e contraditórias. O pior é que alimentamos essa atitude as vezes por anos mesmo dentro de uma cultura religiosa a mais legítima: protestante e  genuinamente evangélica. Novamente Deus não pode operar, por justamente "não ter honra em sua casa". Os mais provavelmente aptos a crerem nEle  são surpreendentemente os que falam dEle e ensinam erroneamente sobre Ele. E novamente Jesus não pode fazer muita coisa, ou mais coisas, por causa de sua incredulidade ( entre os próprios crentes ).

Pare diante de uma igreja ( prédio, templo ) qualquer e veja as pessoas entrando e saindo e pergunte-se a tal igreja corresponde a igreja do livro de Atos dos apóstolos em sua inteireza... Não se trata de exigência de uma pressuposta perfeição, algo irrazoável por vários motivos, não é isso, mas se a tal igreja consegue, se esforça, tenta pelo menos, ser como a igreja que consegue realizar, materializar a ordenança pela de Marcos 16:15 e se não quais são os impedimentos mais imediatos,que incluem antes de nais nada posição teológica, sujeição a algum tipo de poder, liderança denominacional, dependência institucional, etc.

Caro pastor, se a sua denominação, se a sua liderança é impedimento para realizar a mais perfeita vontade de Deus, deixe-a como fez Lutero ao romper com a Igreja católica romana. Note que, de fato, se algo qualquer é senhor entre você e o seu Legítimo Senhor ( Jesus Cristo ) não fará jamais a verdadeira obra dEle. E sobretudo não fará nada e nem obras maiores do que Ele fez segundo a promessa dEle, se não tiver uma intimidade real com Ele. Será apenas mais um religioso e mais uma religião, as vezes legitimante cristã e evangélica. Será apenas um dos muitos chamados mas não escolhidos ( que nada tem a ver com a salvação para contragosto de muitos )

Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 2 de novembro de 2010

QUANDO A NOSSA RELIGIOSIDADE É REALMENTE CONFRONTADA E TODA A NOSSA RELATIVA PIEDADE É DEMOLIDA

Eu modestamente conheço boa parte das igrejas, especialmente evangélicas e suas diferentes práticas. Já ouvi pregações de pregadores cultos, simples, bonachões, simpáticos, humoristas, com fé sobrenatural, sem fé sobrenatural, apologistas, teólogos, com muita e pouca instrução. Nada me surpreende. Mas uma coisa eu abomino: aquele que não reconhece e muitas vezes, tem toda condição de fazê-lo, de reconhecer as ações de Deus.

Curiosamente o vídeo a seguir, não foi achado por mim, buscando exatamente testemunhos postos nas web pela denominação, mas em um blog "cristão" que tem de tudo, humor, fofoca, notícias, palpites, e tudo de uma forma que não contribuiria nem um milímetro para a fé de um novo convertido, de que igreja for. O tutor do referido blog, o postou exatamente  por significar o que de pior, o mais hilário, o que poderia descredenciar a tal igreja ou ministério, por tudo que supostamente legítimo possa significar a leitura que o expectador possa fazer do fato. Não foi com o intuito sincero de contribuir para que mais pessoas se convertam. Aliás a grande, a imensa maioria dos blogs feitos por cristãos e portanto páginas da web "cristãs" tem o objetivo indisfarçado de criticar, dividir, de defender o seu reduto, de se promover e incrivelmente, nunca de levar mais alguém a Jesus Crito para ser salvo.

De fato os inimigos do  cristianismo devem estar coletando e colecionando coisas que será usadas para destruir, se possível as igrejas, uma a uma. Não falo isso para que tenhamos a atitude de escondermos toda a lama eventualmente existente debaixo do tapete, mas há coisas públicas e edificantes e outras nem tanto. Muitos ficaram e ainda ficarão chocados com a atitude dessa igreja e com o vocabulário do testemunho dessa senhora, simples, pobre, inculta e provavelmente católica a vida toda, mas cuja reprovação desses deixa apenas notória a hipocrisia dos que se dizem cristãos e crentes, porém de um cristianismo falsamente palatável, um ícone, quase um belo e perfeito monumento e não um toque de Deus que nos toca e nos atende nas mais humanas necessidades.


Quantas igrejas recebem pessoas ricas e cultas, artistas, com vocabulário apropriado e não dão espaço igual a pessoas humildes e milagres tão especiais como os dessa senhora. Os cultos e escolarizados até transformam seus dramas pessoais em livros vendidos como best sellers aos borbotões e promovidos em banners pela web, recomendados nos púlpitos das igrejas. Quantos livros de Benny Him, Caio Fábio e mais um monte de "pastores escritores" ( sem demérito para os que o fazem com intuito legítimo ) e são consumidos por recomendação ou sem a menor crítica?  De fato é um divisor de águas, expondo a hipocrisia de muitos que a custa de uma religiosidade profissional vivem em mundo absolutamente conveniente e irreal.

E creio mesmo que a maioria das pessoas, especialmente crentes e evangélicos, ministros profissionais, cujas igrejas possam ter pessoas cultas e ricas, até com semelhante problema, que tenham caríssimos planos de saúde e que jamais expressariam  as suas necessidades com tal transparência e simplicidade, jamais recorreram a fé bíblica para terem um livramento. Lembrei da mulher com fluxo de sangue que tocou ao Senhor. Só quem sofre e precisa da cura sabe da sua necessidade e sabe que a exemplo do cego " só sei que era cego e agora vejo".

Dane-se a bela religião, a bela e tradicional igreja. Danen-se igualmente os professores de teologia, os mestres de teologia, pregadores, mestre que só tem saliva e mais nada, nem mesmo para si. Aos pobres é pregado o Reino de Deus.

ATENÇÃO: O TÍTULO QUE APARECE NO VÍDEO POSTADO NO YOUTUBE FOI COLOCADO POR UM CRENTE...EM NENHUM ASPECTO DENOTA INTENÇÃO DE GLORIFICAR A DEUS SEQUER PELA SAÚDE DA SENHORA. FOI POSTO COMO PATENTE EXCRACHE E FALTA ABSOLUTA DE AMOR CRISTÃO ( PARA UM CRENTE ISSO SÔA TERRÍVELMENTE MAL ) 





P.S: Muitos "crentes" não gostaram. Devem ser de classe média, pagam as suas empregadas salário mínimo e nem imaginam como vivem na sua simplicidade. Nas suas igrejas só há  gente culta, todos bem de vida, saindo nos seus carrões. As reuniãos são lindas, impecáveis com um programa, um roteiro a ser seguido. Nada acontece se nãofor previamente combinado e ainda dizem que há liberdade para o Espírito Santo".

Li todos os comentários ( ou muitos deles ) tanto no blog do irmão como no próprio You Tube. A maioria rindo e muito. Tipo:" a unção me alcançou, tive que ir ao banheiro duas vezes não me aguentei..."

Destaco porém alguns:

Uma irmã, portanto uma mulher, provavelmente uma cristã-evangélica culta, uma das maiores vítimas desse mal e que atualmente dão milhões para um tipo especial  de iogurte disse: ..." isso é Fidelismo"(* definição mais abaixo no post). Uma crítica à igreja em questão, desviando o foco do livramento do vexame e do desconforto da senhora em questão.

Uma outra irmã, provalmente graduada em teologia e preocupada com o seu mestrado em alguma coisa na área, e seu círculo de amigos e pares:

Nani ( não a supernany do sbt ) disse...

Como vou colocar isso na minha dissertação????
diga-me (...) : como?
abraços!

Preocupada ela...com quê? com o que os seus pares acharão de um  milagre em que uma mulher pobre, simples, sem plano de saúde, que poderia dado a nossa divisão social, a troco de uns trocados limpar a sujeira de sua casa, lavar o seu banheiro, varrer o seu quintal, justamente aquilo  que um brasileiro com curso superior metido a besta acha que lhe indígno fazer?

Um homem disse: " eu sei o que é isso. Meu avô morreu disso." expressando com conhecimento de causa o drama dessa senhora.

Você conclua o que quiser. Talvez um dia você tenha um grande e original problema. Espero que a sua fé seja como a dela e da mulher do fluxo de sangue. Uma fé operante e não apenas discursiva.

Por Helvécio S. Pereira

(*) Fideísmo: do latim fides, fé. Doutrina religiosa que prega que as verdades metafísicas, morais e religiosas, como a existência de Deus, a justiça divina após a morte e a imortalidade, são inalcançáveis através da razão, e só serão compreendidas por intermédio da fé. Foi condenado pela igreja católica, através do seu líder à época, o Papa Papa Pio IX, no século XIX através do concílio Vaticano I.

Os fideístas procuram se esquivar de qualquer tipo de argumentação para que possam apoiar sua fé em Deus sem qualquer tipo de racionalização. Porém, esta corrente teológica é flagrada em aparente contradição quando utiliza a própria razão para expor sua doutrina e depois negar seu emprego em questões de fé.










Ah! mais um comentário e esse lúcido e que combina com o que penso sobre o assunto, é de um casal:


Clayton e Rosangela Souza disse...


Realmente é muito engraçado. Ri que quase fiz nas calças, mas ao mesmo tempo me fez pensar nos pudores bestas que nós, "crentaiada fundamentalista" temos. Como a senhora disse, ir ao banheiro ela ia, mas não conseguia mesmo era "cagá". A bênção foi essa mesmo e essa a sua ação de graças à Deus! Afinal vocês acham bom ficar entupido uma, duas semanas? É essa espontâneidade que nos falta, ao invés daquela marra de crentão!



AVISO: CARO LEITOR EVENTUAL. A PROPAGANDA ACERCA DE VIDAS PASSADAS É APENAS UM OPORTUNISMO DADA O  TEMA RELIGIOSO DO BLOG E O NÚMERO DE ACESSOS. É FEITO PELA MÁQUINA DO GOOGLE QUE LINKA TODAS AS POSTAGENS PARA QUE TODOS NO MUNDO DELAS TOMEM CONHECIMENTO. NÃO CREMOS EM "VIDAS PASSADAS" E CONVIDAMOS A CADA LEITOR EVENTUAL OU NÃO, QUE CONHEÇA PESSOALMENTE O QUE A BÍLBIA REVELA SOBRE TÃO IMPORTANTE ASSUNTO: A VIDA E MORTE, A PERDIÇÃO E SALVAÇÃO HUMANA, EM JESUS CRISTO SOMENTE!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A IGREJA SEMPRE FOI E É A MESMA? QUAL A IGREJA DOS DIAS ATUAIS?

Em toda a história do cristianismo cristãos sinceros estão, não poucas vezes,  bastante insatisfeitos. quase nunca se tem, podemos afirma que nunca, se tem uma igreja plenamente desejável, seja no que pratica, na sua ação, no seu testemunho irrepreensível,  na sua uniformidade, no seu conhecimento e na sua pretensa espiritualidade. Fato é que alguns se satisfazem com a igreja cristã de seus dias, diante de si, e outros ficam bravos desejosos por percepção legítima e bíblica ou por presunção egoista.

A título de análise somente, compartilhando a opinião que informações básicas não deva ser ignoradas com o risco de se incorrer na construção de discursos e teses, embora aparentemente complexas, constitirem-se em monumentos concretos a erros classos, registro o esquema simples abaixo:


· século II - a igreja lidava especialmente com a Apologética e os fundamentos do   Cristianismo;
· séculos III e IV - com a Doutrina de Deus;
· século V (início) - o homem e o pecado;
· séculos V até o VII - com a pessoa de Cristo;
· séculos XI até XVI - com a Expiação;
· século XVI - aplicação da redenção (fé, justificação, etc);
· século XIX - na metade deste século a Escatologia foi estudada precáriamente.

Considerando-se o esquema acima, bem aventuradamente se tivéssemos vivido as  nossas vidas em alguns desses períodos seriam mais ou menos essas as melhores preocupações da igreja em cada período.

Muito se poderia falar e deve ser cuidadosamente analizadas as características e os fatos que comprovam as características de cada época da igreja cristã e portanto dos crentes no mundo. Entretanto atentemos para a nossa época, em cada uma das questões podem ser retornadas movidas por interesses denominacionais, locais e pessoais.  Em pleno século XXI, com variações de lugar e de cultura para cultura, a igreja se ocupa em "provar" com evidências visíveis a sua mensagem.  Mais uma vez uma valorização do Antigo Testamento, não como parte alegórica das Escrituras, o criacionismo frente a teoria da evolução, o combate a mesma,e com muito mais "armas" que no passado; a intervenção pessoal de Deus na vida das pessoas, manifestadamente na capacidade de gerenciamento de sua nova vida envolvendo aspectos práticos como finanças e posses, curas e outros milagres, entre outras afirmações. 

Muitos, na verdade boa parte dos cristãos e crentes tem uma pálida idéia que a igreja primitiva é o grande modelo a ser seguido e buscado, embora essa igreja não possa ser recriada, a igreja autênticamente bíblica terá que obrigatoriamente ter o mesmo tipo de impacto visível.  De uma forma ou de outra é introjetada a idéia que teoria por teoria , retórica por retórica, a igreja não impõe-se ao mundo e nem se afirma diante de si mesma. esse pragmatismo é rejeitado e ressarçado por muitos mas que tem enormes dificuldades em não apresentarem outras provas como sinais, os quais também são exigências visíveis e também bíblicas sempre que a circunstâncias em última análise deixarem essa possibilidade em aberto.

É mais ou menos o seguinte: ao crente não lhe cabe ter o coração nesse mundo, desse modo se for para escolher entre um e outro, entrega-se a vida, perde-se a família e todos os bens e fica-se com Cristo. Mas a semelhança do povo judeu e da recomendação aos crentes do primeiro século, for possível ter uma vida piedosa, de testemunho diante dos homens,  ter uma boa vida legítima e prosperar com Cristo, assim o faremos. O Reino de Deus é buscado e as demais coisas acrescentadas a essa busca são todas legitimamente bem vindas. Dessa forma, a semelhança do que aconteceu com o povo judeu em toda a sua história, sempre que possível toda a vida do crente, com tudo que lha envolva será para a mesma glória de Deus.

Essa igreja é visível, mas não é denominacional, constituem-se de todos os crentes espalhados pelo mundo e na maioria das vezes com profundas pequenas diferenças de opinião e doutrinárias, mas que  contudo amam o seu Senhor e Salvador acima de todas as coisas.  São e deles pode ser dito, com toda a propriedade, o novo" povo de Deus", os novos  israelitas que amam em proclamam o Messias rejeitado e ignorado pelo povo judeu originalmente. é dessa igreja certamente, que o Senhor Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela. Nós, como crentes e cristãos, ligados a uma igreja local, a uma denominação e com tendência a ter preferência por uma e outra prática, na maioria dos casos não lidamos muito bem com essa visão macro da igreja do Senhor. Para muitos de nós é realmente desconfortável o reconhecimento dessa igreja que para muitos não está definitivamente bem.  Mas temos que reconhecer contudo que, não vemos como o Senhor vê  e não julgamos como Ele julga, e finalmente não saberíamos o que fazer para melhorar, consertar, realizar realmente o melhor que a obra de Deus exigiria. Deveríamos e devemos nos esforçar para dar conta, pelo menos, do que concerne a nossa responsabilidade individual, naquilo que nos é mais próximo. A tendência entretanto é sempre tentarmos tirar o cisco do olho do do outro e esquecer-nos da trave ( algo infinitamente maior ) dos nossos próprios olhos.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 22 de agosto de 2010

OS "SES" DA BÍBLIA

Para os crentes, para os que crêem nas Escrituras, no que a Bíblia Sagrada, registra e nos dá o conhecimento único, não passíveis de serem obtidos em outro lugar, por sua própria natureza atemporal, por ser muitos de seus registros pré-temporais, sem testemunho humano ( como o da criação por exemplo ), a Bíblia é um livro afirmativo, de "sins" e de "nãos" somente. Recorremos a Bíblia portanto para ter certezas e não poderia ser de outra forma, procurando algo definitivamente conclusivo.

Entretanto há uma pequena palavra, e cuja cararacterística gramatical existe em todas as línguas criadas pela inteligência humana ao longo de sua história. Trata-se de uma partícula chamada de particípio condicional, o "se" em português ou o "if" em inglês. Essa pequena partícula aparece  dez vezes no décimo quinto capítulo do evangelho de João, oitenta e duas vezes ao todo no mesmo evangelho, seiscentas e duas vezes em todo o Novo Testamento, e mil e quinhentas e noventa e cinco vezes em toda a Bíblia. Muito do total em que essa pequena palavra aparece trata-se de pronunciação do próprio Senhor e Deus. 

Essa partícula "se", ou particípio condicional, funciona como uma bifurcação em uma estrada. Toda vez que aparece ou há uma declaração em que ela antecede toda a afirmação, significa que apenas um dos caminhos, ou apenas uma das alternativas se tornará realidade, dependendo da ação ou da reação , ou ainda da resposta do outro agente envolvido, que quase sempre é um ser humano, ou um povo, uma nação ou uma igreja ( no caso das sete igrejas do Apocalípse ).

Alguém pode asseverar com toda a propriedade que tudo está determinado e escrito ( alguns gostam disso, e tem algum prazer em pensar que nada pode ser modificado em nenhuma altura da história, então oraríamos para que, clamaríamos, e sonos exortados a pedir, orar e clamar, para que? ) e portanto nada acontecerá diferente do já determinado a muito tempo, e para não ter recurso diferente, antes da fundação do mundo. é claro que a Bíblia fala de decretos anteriores a fundação do mundo, fala de obras acabadas por Deus e definitivas, vistas como perfeitas e boas, coisas que Deus não deixará de fazê-las pois já estão decididas e acontecerão como planejadas, sem atrasos ou mudanças. Mas a contragosto desses irmãos quero afirmar, baseado no que a Bíblia, as escrituras, mostram o tempo todo, a um leque de coisas, e não são poucas em aberto, para que o homem exerça a sua capacidade de crer, escolha inclinar-se para o lado das coisas e realizações de Deus e aspire mais do que aparentemente é possível diante dos seus olhos. Por mais que uma igreja cante os hinos maravilhosamente compostos ao longo do protestantismo, faça uma pregação sobre as belezas do céu ou sobre os milagres de Jesus Cristo no passado, leia com lágrimas algum salmo para a sua igreja, ore numa oração tocante junto com os seus membros na reunião de domingo, se esse tal intimamente creia que nada de novo possa ser feito, não perderei o meu precioso tempo com ele, nem um dia, nem meses, muito menos anos. Ele não tem nada para ensinar, pois não aprendeu nada de fato. É apenas um papagaio diante de sua plateia. Ele não entra nos céus, não toma posse do reino e não deixa ninguém mais fazer o mesmo.

O Deus do islã é todo poderoso, misericordioso segundo repetem a cada despedida e a cada  reza, mas não é confiável de como e quando exercerá misericórdia. É o mesmo Deus de Abraão, sem a relação e a possibilidade de confiança e comunhão que Abraão experimentou e nos legou. Trata-se de um Deus imutável e distante, imóvel no sentido de se mover, e estender a Sua mão em favor do homem, um Deus refém de si mesmo. Paradoxalmente o Deus bíblico revelado em toda a Bíblia e cujo ápice da revelação de Deus se dá através do próprio Jesus, é um Pai, que mais do que nós ,que sendo maus sabemos dar boas dádivas as nossos filhos, fará , dará, muito mais a nós se o pedirmos, se crermos nessa  posibilidade única  no cenário da fé em um Deus pessoal e absolutamente Todo-poderoso.


Em João 15:10 o Senhor Jesus nos adverte que "Se guardardes os meus mandamentos, permanecerei no meu amor". Em Mateus 6: 14 e 15, o perdão que receberemos está condicionado ao perdão que nós devemos perdoar aos demais homens, aos demais seres humanos. Muitas vezes nos esquecemos disso e nos enganamos a nós mesmos sob a tutela " de uma vez salvos, salvos para sempre", uma doutrina fácil e que anestesia a mente de toda a responsabilidade presente ou futura. Em João 8:24, é dito que quem não crê no Filho ( Jesus ) morre em seus pecados. em João 15:6 "Se alguém não permanece em mim ( em Jesus ) será lançado fora. Então mesmo o que crê em Jesus tem que permanecer nEle, senão será lançado fora.

Há logo uma condição, uma necessidade de resposta positiva, uma vontade que grite no coração e no íntimo do que já crê: fico como Senhor, não o deixarei, não o esquecerei, o Senhor estará sempre em primeiro lugar na minha vida, por mais que aparentemente as circunstâncias pareçam mudar, o mundo pareça mais atrativo e confiável, e pareça que não dependo tanto da Tua Palavra como nos duas da minha conversão, cheio de vícios, culpa, medo e incertezas. Mesmo que aparentemente eu hoje pareça mais dono do meu próprio nariz, cheio de idéias próprias e com um lugar consolidado e confortável dentro do cristianismo.

"Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito "( João 15:7 ) Permanecer em mim...as minhas palavras permanecerem em vós...pedireis o que quiserdes...um pequeno se que se cumprido trará como consequência a ação do homem pedindo o que quiser e será feito! Muitos distorcem essa passagem dizendo que será  concedido apenas o que for predeterminado como vontade de Deus...trata-se de uma distorção. Deus , Jesus disse exatamente o que está dito e conhecendo que poderíamos pedir exatamente o que quisermos... Mas a mente religiosa, presa com grilhões doutrinários não pode aceitar certas coisas. Os fariseus eram assim, zelosos, gostava, de regras, de parâmetros que não pudessem ser quebrados, mesmo para o bem, para a felicidade, para o gozo até mesmo de Deus.

As vezes vejo críticas ferozes de ministros ( leia-se pastores, pregadores com cem por cento de seu tempo teoricamente separados para o serviço no reino, pagos por suas igrejas para fazer só isso! ) contra milagres em igrejas neopentecostais. É compreensível o choque cultural, a diferença de ênfases, de discursos, de métodos, claro, outras pessoas, outra ação. Eles se dão ao trabalho de assistir parte dos cultos televisivos, separam o objeto de suas críticas mais contundentes e a espalham na web. Mas e as pessoas curadas, de câncer, de várias doenças terríveis? São tantos os casos que já não vale a acusação descarada de teatrização, pois cada pessoa curada tem um vizinho, colega, conhecido, parente, incrédulo ou de outra religião que são as testemunhas oculares de cada milagre... Esses pastores ao menos poderiam alegrar-se com as lágrimas de alegrias das pessoas, senhoras, senhores, idosos, crianças...mas não simplesmente torcem os seus narizes, pois nas suas congregações não acontecem nada mesmo a despeito de sua perfeição doutrinária, e o mesmo Deus não faz absolutamente nada através e suas mãos e de suas orações teologicamente corretas. É simples, para esses Deus não age no presente, não interfere na história individual de ninguém, Ele apenas segue o seu caminho e nem se volta para ver quem tocou na orla de sua capa. Não há "se", não há possibilidade para uma resposta a fé criativa. Há apenas uma má interpretação do que seja um "escolhido", um "predestinado". 

Nessa perspectiva como dizer a alguém, ou apropriar-se para si mesmo: " Se creres verás a glória de Deus."?
pois para esses o homem nada pode fazer, pois não tem nenhuma faculdade de escolher, de cair em si, de ter uma estratégia movida pela única chance ainda que mínima,  como a imaginada pelo filho pródigo: " meu pai certamente não me perdoará, mas pode ser que aceite a tratar-me como um de seus empregados, o que é infinitamente melhor do que a minha situação atual de comer a comida dos porcos que tomo conta". O filho pródigo se levantou, confiando na possibilidade ainda que remota, um "se" apenas, e o final da parábola contada pelo Senhor Jesus com o objetivo de nos ensinar mais uma verdade acerca do Reino nós já sabemos. Mas o filho  pródigo poderia não ter caído em si, poderia não ter imaginado ainda que errôneamente uma solução menor para o seu caso e não iria de encontro a seu pai que o perdoou e restaurou a sua antiga e original condição, de pródigo, ou seja rico.

Os 1595 "ses" de toda a Bíblia mostram a misericórdia de Deus para conosco e a possibilidade concreta e real de a cada dia escolhermos um dos lados o qual consiste em mostra concreta e real do favor de Deus. Para a nossa vida nada está determinado negativamente. Aliás estaria se Jesus Cristo não tivesse vindo, vivido, morrido e ressuscitado para através do Seu nome, houvesse "ses" a nosso favor, para que um novo quadro fosse desenhado do nosso presente, do nosso futuro, de todas as coisas, fosse escrita finalmente uma nova história para cada um de nós. Essa é a boa notícia, a grande nova, a boa nova, o evangelho pleno que deve ser anunciado as pessoas e não um evangelho histórico, uma religiosidade memorial apenas, mas um Deus que age no presente, toca o homem, pecador, ínfimo, anônimo, uma zero esquerda no mundo do homens.

Por Helvécio S. Pereira

CENÁRIO DE CONFLITO



O cristianismo como religião abraâmica, ou seja cujas raizes remontam a experiência única de um homem chamado Abrão com o Deus criador de todas as coisas, que um dia lhe diz em alto e bom som, que ele Abraão deve sair da sua terra e do meio de seus parentes e seguir em direção a uma terra em que Ele, o Senhor, lhe mostrará. A partir daí a formação de um povo, de uma cultura, o repositório de uma revelação e o relato original das origens dos céus e da terra chegam até nós, a promessa de um Salvador, e tudo o mais que sabemos hoje.

Curiosamente, esse Deus abraamico, criara os céus e a terra, de modo diferente das concepções tidas como pagãs, onde todas as coisas de originam de um estado caótico, e de um grande conflito entre duas forças rivais e opostas. O nosso Deus criou todas as coisas por seu próprio capricho e desígno. Nada e absolutamente ninguém lhe fez algum tipo de imposição ou restrição. Curiosamente também a descrição bíblica do grande cenário da existência descreve um grande, original e infindável conflito. Conflito esse descrito detalhadamente e exposto como uma doutrina nas Escrituras judaico-cristãs.

O grande período que se estende desde algum ponto antes da criação da humanidade, toda a sua história, e finalmente o seu fim como a conhecemos na terra, tem um único enredo, em em torno de um único dilema, a vitória do bem sobre o mal, em todas as suas formas e manifestações. No meio desse conflito há o ser humano, ora como vítima e ora como algoz, pendendo ora entre o bem cuja fonte indubtávelmente é Deus e o mal cuja fonte é Satanás. 

Deus em toda a história tem ações que fatalmente conduzirão não só a supremacia, a vitória do bem sobre todo o mal, mas o testemunho diante de todas as criaturas de que o mal por si só provou ser aquele que estava errado em todo o tempo. Ou seja, Deus não se impõe simplesmente aniquilando o mal, mas expondo-o e provando a sua ineficácia e malignidade.

A grande e legítima questão, é se o mal tem uma origem e uma atuação autônoma e como conciliar esse fato com a chamada soberania de Deus. Como Deus sendo absoluto e grande, acima de todas as coisas mensuráveis e imagináveis, pode ceder espaço a algo muito menor que Ele mesmo? Por outro lado se não há possibilidade de nenhuma autonomia por nenhuma outra das partes, Deus como único ator, "faz de conta" que os outros tem alguma ingerência nesse conflito. Ele, o perfeitamente Santo e Bom é também o que produz o mal, a perversidade, a morte.

Não é necessário saber detalhes em profundidade desse grande conflito, embora as Escrituras tragam , revelem não poucas coisas sobre ele. Somos informados que Ele existe e que tal consciência não pode ser omitida. Somos exortados a escolher o que é certo, justo e louvável e seguirmos se possível sempre, a natureza daquele que todas as coisas criou. Sempre que a humanidade se afasta desses desígnios colhe os frutos do desastre, da reprovação, da condenação e do castigo. Mesmo no âmbito pessoal não ficam impunes os que deliberadamente se opõe as coisas de Deus e produzem idéias e desígnios contrários aos que Lhe seriam agradáveis.

Curiosamente a despeito de implicações não tão razoáveis, alguns insistem em desprezar essa realidade, que nem  é a melhor, a mais agradável, mas a apresentada em toda a Bíblia: homens se rebelando contra Deus, ignorando-o, desafiando-O até e um outro agente de natureza espiritual, Satanás, circulando entre os homens e inspirando-os a toda a sorte de perversidade, corrompendo-os, enganando-os, sujerindo-lhes as mais bizarras atitudes, incluídos aí, até mesmo não poucos aspectos dentro da própria igreja cristã. 

Deus o criador de todas as coisas, é Senhor de tudo e absoluto na regência de todas as coisas. Entretanto a Bíblia nunca escondeu, ou antes revela que esse conflito existe, com permissão divina a todo o momento, em todos os lugares, menos no céu. Jesus disse que Satanás reclamou cirandar a Pedro como trigo em uma peneira e que o mesmo Satanás entrou em Judas Iscariotes para levar a termo o que fêz. A mesma Bíblia nos mostra que o cenário desse conflito é dinâmico e novos atos dentro de um roteiro maior são implementados a cada dia, por ação do próprio Senhor, do homem e de Satanás.

Ao homem cabe achegar-se a Deus, resistir ao Diabo, pedir sem cessar, insistir como na parábola do juiz iníquo, impor a vontade de Deus pelo poder do nome de Jesus Cristo a cada situação. Todas as probabilidades estão em aberto. Daí igrejas e crentes que olham apenas para o passado ou para um futuro distante são inoperantes no presente e sua atuação no mundo é inóquoa. Reivindicar cura para enfermos, expulsar demônios, mudar situações reais, enfim operar maravilhas além de ensinar as Escrituras, modificando o quadro real a sua volta é o desafio do crente que compreende a realidade desse grande conflito. Diferente disso será apenas mais uma faceta cristã inoperante, que não modifica absolutamente nada a sua volta e nem tão pouco no âmbito da própria vida do crente.

Ainda terrível é o fato de que nesse vasto e amplo cenário, podemos cada um de nós, nos travestir na personagem, ainda que culturalmente cristã, que mais nos agradar, que melhor nos convier. É bastante provável até, que gastemos cada um de nós, a nossas vidas ocupados com um cristianismo que nos convém, sem sabermos se estamos ou não atuantes e no lado certo, desse grande conflito. As possibilidades são realmente grandes: não basta ser pastor, de qualuer denominação ou igreja, não basta pregar ou ensinar, cantar, tocar, escrever livros, faze confererências, dar aulas em seminários teológicos, ou ao contrário disso tudo ser de conhecimento bíblico medíocre, pertencer ou se alinhar a uma denominação pentecostal  ou neopentecostal, ser de uma pequena denominação sem história e que todos fazem piada dela, ou ser de uma denominação histórica e representativa. Infelizmente nada é tão fácil. Se não buscarmos a Deus de todo coração só satisfazendo-nos em conhecê-Lo e a Sua vontade e a serví-Lo nesse grade conflito, estaremos perdidos fazendo várias coisas sem atinar como que é principal e decisivo.

"A quem enviarei e quem irá por nós"  deveria rebombar em nossos ouvidos as palavras do Senhor ouvidas pelo profeta Isaias. Uma reunião com cânticos, com pregações sobre um ou outro texto bíblico, orações e tapinhas nas costas ao final da reunião não são coisas ruins, mas não constituem tudo. São apenas oportunidades para porventura ouvirmos a voz de Deus. Mas quantos a ouviram depois de anos ou décadas? Alguns ainda defendem que "não de deve deixar tais congregações". Claro que a culpa não é da congregação em questão, mas pode ser que aquela igreja local, aquela denominação não queira se mover para lugar nenhum e não tenha a mínima sede de aprender mais de Deus. Pode ser que todos ali só olhem para o passado ou para o futuro distante, o fim dos tempos, e o presente? Qual deva ser a nossa atuação  a nível  espiritual e concreta nesse mundo? Continuaremos a discutir detalhes sem ter o que apresentar e concreto ao mundo em nome do Senhor? Os sinais da grande ordenança do "ide"encontrada registrada no último capítulo do evangelho de Marcos fazem parte de nossas vidas ou constituem apenas teoria e retórica? São as obras de Satanás destruídas pelos crentes e os planos satânicos derrotados a cada dia na sociedade a nossa volta ou os crentes se mostram impotentes, nos seus guetos religiosos, batendo boca por questões internas e que nenhum impacto têm no mundo? Pensemos nisso.


Por Helvécio S. Pereira

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