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segunda-feira, 20 de junho de 2011

DIRETO AO PONTO: O MUNDO VAI MELHORAR OU HÁ APENAS UM MODO DE PARTE DAS COISAS MELHORAREM? Ou "O Fim do Mundo quando será?"



Hoje, há pouco, soube de mais uma daquelas notícias na mídia, não originais, ao contrário repetitiva e reincidentes, relacionadas a uma vítima inocente de dois ladrões, um assassino e outro recalcitante mas conivente, ambos covardes, indesculpavelmente covardes. 

É verdade que há decidida e claramente lugares nos mundo onde acontecimentos que envolvam vítimas indefesas diante de algozes seja muito mais constante e façam maior número de mortes, lágrimas e dor, do que a quarta cidade do Brasil. Também é mais verdade que no passado, não tão distante, mortes de não poucas pessoas e sob as mais estúpidas justificativas ocorreram em muito maior número. É verdade que em passado mais recente, duas grandes guerras e outras nem tanto assim, e uma bem presente na Líbia, seja palco das mais inomináveis covardias, particularmente e maiormente ( como quase sempre ) contra as mulheres.

Como consolo, há uma verdade Bíblica que é clara, o sangue de qualquer vítima inocente é reclamado desde a terra até o Senhor, aquele que é só Ele, O Criador e sustentador de todas as coisas. Desse modo todo o mal será penalizado, indo contra toda teologia ou pensamento espúrio, pensado por teólogos que nada são mais do que simples homens distantes da verdade bíblica e, que normalmente, como parasitas, vivem muito bem obrigados, a custa de um cristianismo rico e institucionalizado inlegitmamente, que sobrevive da sombra de um passado, esse sim movido por um Deus verdadeiro, fruto de um evangelismo sim bíblico de seus fundadores históricos. Mas mesmo com um passado mais espiritual que o presente, abrasado por uma inequívoca paixão pela verdade e pela realidade de um Deus vivo, nada eram mais do que simples homens limitados e falhos, incongruentes a não ser no seu íntimo amor ao Senhor ( única coisa que nos redime e salva ).

Dessa forma, nenhum pai de família exemplar, vítima de uma bala em um assalto, nenhuma mulher, mãe ou não, virgem ou não, santa ou prostituta, vítima de algozes masculinos, covardes e superiores em número e em força, pela dominação machista, ficará sem ser cobrado desses o seu sangue de vítima de crueldade. Entendem-se de Deus a perfeita justiça, a única justiça capaz de ser exercida plena e eficazmente. Portanto, teólogos e igrejas, teologias e denominações, conselhos e o que for, há sim, uma punição, da qual o culpado não poderá se esquivar e ter esperança de escapar se confrontada a sua iniquidade com aquele que é Santo, Perfeito e perfeitamente Justo.

De Judas Iscariotes, Jesus que para nós os que cremos, é ninguém menos que o Deus conosco, disse sem meias palavras: "melhor que não tivesse nascido". Mas Judas morreu não morreu? Afinal se matou. Como poderá algo ser pior que a morte? Para os que se consolam com a falsa idéia de um retorno determinista, uma reencarnação, sejam kardecistas, budistas, hindus ( esses últimos muito mais antigos que os espíritas "modernos" ) Judas voltaria de alguma forma, ou para ser morto de novo (?!!) por alguém, ou para se matar de novo, ou para nascer um inseto, animal, mulher, gay ( rs...rs...), etc. Nenhum dos casos corresponde de fato há algo pior do que nascer.

A lição é simples: se Judas não ficaria sem punição a altura, ninguém também ficará. Se o dilema de Judas foi jogar fora a melhor oportunidade de um ser humano, o crime de Judas não foi original e nem o pior ( considerando-se a morte de um outro ser humano, ainda mais indiretamente ), mas de que Deus seja, e de fato é, o único capaz de julgar um caso até a mais última implicação. Nada escapará ao juízo de Deus, nada, simplesmente nada. Ele ( Deus ) tem todo o tempo do mundo, como reza uma canção de domínio público americana.

Ao contrário do que Testemunhas de Jeová, Adventistas e mais um monte, Deus mandará muita gente para o inferno e essas pessoas e anjos ( os demônios ) serão atormentados dia e noite por toda a eternidade, por mais que isso pareça ferir a sua lógica titubeante e sensível. É só pagar para ver. E o que torna isso mais justo e portanto indesculpável, é que fomos avisados, somos avisados, e como um grande letreiro iluminado, versículos bíblicos, parecem gritar enquanto piscam nas páginas das Escrituras, com os pecados dos quais poderemos ser diretamente e mais uma vez indesculpalvemente culpados. Um tal presidente de um movimento em defesa dos gays, disse inadivertidamente (  não crer, desacreditar, não significa necessariamente não ser  cauteloso...e se tudo o que a Bíblia afirma for verdade? estarão estes em maus lençóis decididamente  ) diante das câmeras que "a Bíblia é um livro velho e ultrapassado". Ninguém precisa defender a Bíblia, apenas confessar para benefício próprio a fé irrecusável nela. Portanto esse particular ser humano, com sua objetividade particular, direito concedido pelo próprio Deus de quem louca e impensadamente zomba, tem em suas próprias palavras e declarações públicas algo a defender ( se puder ) um dia diante do próprio Deus, exalto sobre todas as coisas ( boa sorte, embora em nada, na minha opinião lhe ajude no tal dia do Juízo Final ) 

Mas afinal, mesmo a despeito de todo engajamento pessoal, via associações de interesses diversos, será possível mudar a história de uma cidade, de um estado, de um país, de um continente e do mundo? A resposta a essa questão direta é sim e não. Você pode perguntar, mas como, ou se é SIM, ou se é NÂO, não ambas as possibilidades.

Mas prossigamos até o ponto que consiste o tema e objetivo dessa presente postagem: Para a compreensão da real resposta e respaldada no que toda a Escritura nos revela são necesárias algumas importantes considerações.

A primeira é o rompimento com o malfadado determinismo, que nem sequer é bíblico em sua essência histórica e filosófica ( patente de ser esclarecido em texto reflexivo próprio, e já abordado em certo aspecto, por mim em postagem anterior ). Ou seja embora Deus tenha todo o Senhorio e conhecimento e poder e nada Lhe seja oculto ou desconhecido, o Deus bíblico, revelado nas  Escrituras, por Ele mesmo, deixou  margem à construção, dentro de limites bem definidos, o nosso destino.

Quando alguém faz algo tido claramente como algo errado, danoso a si e aos outros, o fez por sua liberdade e por isso mesmo é culpado do que tenha feito ou causado. Não nascemos pecadores mas nos tornamos pecadores fatalmente pelas coisas, pelos pecados que cometemos. Nascemos com uma tendência ao pecado o que é diametralmente diferente. Renascidos em Cristo somos livres do poder dos dois: do pecado genético, poderíamos dizer e do pecado social, da humanidade em cujo meio vivemos. Somos culpados dos dois: de termos prazer em nossa tendência e nos gabarmos dela e por a cada dia cometermos nossos pecados individuais e coletivos. Qualquer um pode ser salvo desde que o queira e creia em Jesus Cristo, ou pode sob várias escusas, rejeitá-Lo, rejeitar a revelação bíblica, tornar Deus mentiroso a sua própria visão, e portanto no dia do juízo ser condenado, considerado culpado de todos os seus pecados, rebeldia e mentira que viveu toda a sua vida, com toda a justiça.

De fato a soberania de Deus não tem nada a ver e nem necessita de um tal determinismo travestido biblicamente. Que Deus seja soberano é chover no molhado, mas vamos lá: a terra, um reles grão, viajando no espaço escuro, a uma velocidade fantástica, girando sobre si mesmo, de forma a ter uma variação ( e há essa variação - O polo norte se afasta do seu lugar cerca de 60 km por ano ), variação essa  calculada, para que nem para mais e nem para menos, a vida na terra e toda a sua ordem pre-fixada e  portanto prevista, junto com todas as ações dinâmicas inerentes, permaneçam indefindidamente, sem falha. Uma ameba metida a besta, ou uma pedra ( como se referiu Albert Einstein em final de vida em suas reflexões ) não pode fazer isso por si mesmo, ou mesmo Ets pretensamente e criativamente mais evoluídos podem fazê-lo, seria algo decididamente improvável. Um reles erro e Bummm!!... seria o fim de tudo.

Portanto ateus, a despeito de odiarem as religiões e os religiosos, até  com boa dose de razão, as vezes... Sugiro que acordem!!! Há um Deus soberano, mesmo que não seja visto por nós, e não saibamos onde Ele esteja exatamente ( sabemos, por Sua própria revelação, que é no céu, mas onde é o céu, já é outra história )... isso é irrelevante. Quem fez a terra, a vida, o universo percebido, e o sustenta, é indubtavelmente SOBERANO. É dono, é governante, é potente para fazer, desfazer, sustentar, destruir, e pulverizar, o que seja, e cá entre nós, sem dever explicações a ninguém, a não ser que por Si mesmo as queira dar.

Segundo: o fato de escrever a história, não escrevê-la, esquecer-se de sua criação, não o faz menor. O fato de determiná-la e não determiná-la ídem. Ele poderia ser inclusive louco, aliás Ele mesmo revela em sua palavra que a sua loucura é mais saia que a nossa sabedoria. Sobre Deus a Bíblia, as Escrituras que nos revelam como Ele é, nos dizem ( clara e inequivocamente ) que para Deus todas as coisas são possíveis, até salvar a alma de um rico ( segundo Jesus difícil de entrar no Reino dos Céus ). Mas a Bíblia nos revela algo mais complexo: Deus vê o presente, antevê o futuro, muda o futuro, prepara o futuro, e restaura o passado ( Só Deus perdoa pecados! ). Logo Deus não age de uma única maneira e nem é presa de Si mesmo ou de ninguém. Deus se arrepende me favor do homem e é fiel ao homem quando seus dons são dados "sem arrependimento".

A Bíblia diz que o homem pode "lutar contra Deus", "contender com o Senhor", "resistir-lhe", "proferir grandes blasfêmias", "pecar", "mentir", "desobedecer", "tentar", mas jamais vencê-Lo. A Bíblia revela que o homem não é dono de seu próprio destino, que ao contrário é limitado e impedido de fazer o que gostaria em toda a sua malignidade. E que nada do que possa acontecer, acontece de fato, sem a permissão ou vontade de Deus ( aí muitos entram no terreno especulativo teórico de vontade "x", vontade "y", o que absolutamente é irrelevante a compreensão real da realidade ). Gosto e uma figura de linguagem que ajuda a compreensão da realidade da relação entre Deus e o homem : "dar corda". Deus "dá corda" as suas criaturas. De fato lhes concede a divina dádiva de agirem até certo ponto livremente ( por que não? ) mas há um limite. Esse limite é impossível, não apenas teoricamente intransponível, mas de fato, de ser vencido. Dessa forma, NINGUÉM pode ser igual ou pior, superior a Deus em nenhuma questão. No livro de Jó lemos: "porventura podes ensinar-me" ( diz Deus a cada um de nós ), e outra vez: onde estavas quando fiz isso ou aquilo?

Portanto, dentro desse "dar corda" constuímos a nossa história, da queda ao Juízo, e nos achamos " o máximo ", "os tais", por "cima da carne sêca", é a liberdade outorgada a nós, sem arrependimento de Deus. Individualmente, graças a nossa vida que é como um sopro, podemos agarrar a Graça de Deus, como Jacó ao Anjo do Senhor, e ter a nossa história mudada. Podemos mudar a de outros como os amigos que abriram o telhado e baixaram o homem doente, crer por outros como o Centurião pelo seu servo, ou das várias mães, pais pelos seus filhos doentes e mortos. Por extensão, a história também breve de uma cidade como Nínive, sob a pregação eficiente e sem amor de Jonas, o profeta; ou de um país por míseros séculos, como a Holanda Calvinista, Alemanha que mesmo após o desastre do nazismo, abençoada por Deus ( ou seria por quem mais? ) se reergueria como uma das menos de dez nações ricas do mundo...a mesma Alemanha da Reforma Protestante?

Porém o mundo, a humanidade, marcha irrevogavelmente para o Juízo, para o dia em que ovelhas serão separadas dos bodes, os justos dos injustos. Dessa forma não há biblicamente como deter, estancar definitivamente a desgraça da história humana. Trata-se de algo determinado pela perfeita, aí sim , SOBERANIA de Deus. Mesmo com o provável ( de fato certo ) milênio, que servirá para provar a inutilidade do autogoverno humano ( após todas as exaustivas tentativas de se autogerir no mundo ) o governo de Deus será implantado na terra como patente demonstração de que esse era o plano desde o princípio e que Ele tinha razão ). Jesus Cristo reinará sobre os homens, sobre toda a humanidade, como Rei e Messias. Mas ainda não será o fim. A Bíblia nos revela coisas a seguir até que finalmente ( e anda não será o fim ) haverá "novos céus e nova terra".

A pergunta que se faz é: em que momento estamos no relógio de Deus? O que nos compete essa nossa parte da história e o que definitivamente não está relacionado ao nosso tempo? 

Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro ( em tese ) e perder a sua alma, dissera Jesus certa feita. A resposta é simples: dê conta, acerte a sua parte com Deus, depois preocupe-se, se der com as demais coisas. De que adianta a teologia, o conhecimento teológico cristão, o conhecimento eclesiástico,a vida religiosa, a relação institucional ainda que legítima e legitimamente cristã se não és salvo ( salva ) ou se não conhece a verdadeira vontade de Deus para a sua vida ( não para a vida dos outros )?

O mundo e a humanidade, seguirão a sua história, resultado de todas as suas escolhas sejam individuais ou particulares de grupo do qual um indivíduo se confessa participante, e não poderão ser detidos se seguirem por um caminho de destruição e de deterioração. Não poderemos salvar o Brasil, como nação e como país, mas podemos salvar brasileiros que crerem no evangelho ( aliás a fé no genuíno evangelho salvará essas pessoas ). A igreja, mesmo a igreja evangélica se auto-adulterará, mas joelhos que conhecem verdadeiramente ao Senhor estarão e já estão presentes em todas as denominações, invisiveis aos embaçados olhares pseudo-espirituais humanos.

É tempo de seguir ao Senhor Jesus, quem puder com Ele ajuntar, não estará espalhando, desde que com Ele tenha comunhão de fato. Quem estiver a olhar para homens e de homens depender, deles o ascentimento a sua fé pessoal, correm sério risco de perderem a sua fé, ao invés de guardá-la. Todos os dias temos testemunhos eloquentes do amor e do poder revelado do Senhor por nós, e por tantos que nEle crêem. Todos os dias, entretanto, não poucos escândalos se tornam públicos trazendo terríveis consequências, tais como preditos e avisados pelo Senhor Jesus: "são inevitáveis que venham, mas ai de quem por eles virem".

Guardemos a fé, trabalhemos enquanto é dia ( enquanto temos vida ), pois os mortos não louvam a Deus ( a ação dos mortos, sejam como salvos ou perdidos, não é pública ao mundo dos vivos ). O rico ( da parábola do Lázaro e o Rico ) não pôde avisar seus parentes com seu testemunho vivo do real estado de perdição após a morte. Só podemos pregar o evangelho, testemunhar da verdade da Palavra do Senhor, enquanto temos vida, acesso as pessoas, contato com os demais seres humanos. Ide e pregai...todo o que crer será salvo! Amém. Deus nos abençoe, de algum modo nesse aspecto e  tenha misericórdia de nós na nossa limitação e pequenez. Que tenhamos a real compreensão das coisas, para fazermos o que convém exatamente, dentro da perspectiva de Deus. Que a vontade dEle seja feita na terra como já é feita nos céus. Amém.

Lembremos das Escrituras e da reflexão a que elas nos convidam:


SALMO 2

1 Por que se amotinam as nações, e os povos tramam em vão?


2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos conspiram contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo:


3 Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas.


4 Aquele que está sentado nos céus se rirá; o Senhor zombará deles.


5 Então lhes falará na sua ira, e no seu furor os confundirá, ...








Por Helvécio S. Pereira

terça-feira, 31 de maio de 2011

O QUE AS ESCRITURAS TÊM A NOS DIZER


Tenho meditado nessa última semana em alguns temas relacionados à revelação Escriturística que talvez consiga relacioná-los em algumas das próximas postagens. Aparentemente não é tão fácil retomá-las após tê-las feito e ter que relembrá-las sem tê-las anotado. De fato, a validade da meditação bíblica e nas coisas de Deus ( algo recomendado nas próprias Escrituras, na Bíblia Sagrada, em não poucos textos da mesma ) só se consolida após a prática. Ou seja: não basta organizar o que se crê, mas conseguir por em prática ( obedecer ) o que se passa a saber . Daí a recomendação, talvez um pouco mais além a exortação: “para sermos praticantes e não meros ouvintes”.c
Então vamos ao desafio:


Se formos sintetizar algumas das revelações claras das Escrituras, muitas vezes a margem da organização teológica, e por isso mesmo, pela teologia tornado um tema secundario e até esquecido, é justametne o fato de a existência do homem, como indivíduo e como espécie, não ser a margem de qualquer influência, de uma influência alheia a si mesmo. Basta, para se perceber essa verdade, ler as Escrituras de modo linear, do Gênesis ao Apocalipse. Antes tenho comigo que o que nas Escrituras é revelado, o foi como lá se encontra e insento dos “acidentais” erros apontados pelos inimigos da verdade bíblica. De fato, tenho para mim o seguinte: se o que contem as Escrituras é a verdade e se o Deus das Escrituras é verdadeiro como ela, as Escrituras, nos revelam, o mínimo seria que esse Deus plena e seguramente verdadeiro, pudesse cuidar para que nada, nenhum erro de fato, passasse descuidada e despercebidamente. Logo o que eu e você encontramos nas Escrituras é a verdade. Se eu e você ou outros nos desentendemos e nos confundimos nas explicações é outra coisa, fato inteira e decididamente a parte de nossas limitações e erros.


Então temos que, pelas Escrituras, a Bíblia, o homem pende perpetua e dependentemente de algo externo a si mesmo para que viva. O homem, segundo as crenças do homem religioso ou do homem que se diz cético, incrédulo para a divindade judaico-cristã ou outra, o ateu confesso, coincidentemente não se encontra no ápice da existência. Para o materialista esse homem depende de uma melhoria, de uma evolução, de uma purificação, baseada, idealizada em algo que não é  decididamente ele mesmo. Para o crente na divindade absoluta, o Deus criador é decididamente esse ideal, o seu espelho e modelo maior. No Édem após a criação, e antes do Édem em nenhum momento nos é dito que a criação dos “ceús e da terra” tenham sido por causa do homem, mas na criação, no caso um certo tempo depois, na criação da terra, no último dia, no dia sexto, o homem é então criado e colocado em uma micro região da terra, em “um jardim”, como numa estufa em que uma nova espécie deveria ser desenvolvida, a humanidade.


Mas ao contrário dos demais seres e criaturas, o primeiro casal humano, foi assistido por alguém diferente dele, superior a ele, em um relacionamento inteligente e pessoal. O próprio Deus os fizeram, primeiramente o homem e depois a partir do homem a mulher. Outro dado só a esse casal de seres originais, os humanos, sem rivais em toda a criação, foi lhes apresentado um programa de desenvolvimento, com objetivos a serem alcançados e possibilidades. Em contra partida foi lhes dado, não um impedimento ( impedimento houve depois da queda, como por exemplo a impossibilidade de retornarem ao Édem, guardado por querubins com espadas flamejantes ), mas um aviso, um solene advertência de que não deveriam participar, almejar algo que não lhes tinha sido dado: o conhecimento do bem e do mal. Conhecimento que depois, revelado pelas mesmas Escrituras, trata-se de um dos atributos de Deus, e por apreensão, podemos inferir que seja um característica dos demais seres que habitam os céus, anjos, querubins, serafins, etc. Somente o homem, por alguma razão, estaria fora do número dos que poderiam conviver com esse conhecimento ( vale a pena, em um estudo posterior, constatar biblicamente se os anjos não rebelados, serafins, querubins, etc, conhecem ou não o bem e o mal ). Ao homem, ou melhor ao primeiro casal de humanos, não lhes for a permitido isso, de fato lhes for a proibido, mas notemos, não impedido.


Entretanto, obedecer ou desobedecer, necessitaria uma motivação, e para as duas ações, aquele recém-criado, recém-existentes homem e mulher, faltava-lhes motivação. Em nenhum lugar nos é dito ou regristrado que o casal humano amasse a Deus. De fato penso que não O amava de fato. Não haviam aprendido isso. De fato nem se amavam um ao outro, fato que fica claro quando Adão peremptoriamente atribui a queda, a desobediência, o comer do fruto, “ à mulher que me deste ” ou seja a Deus. A contragosto de muitos, uma outra personagem, Satanás tem a sua existência revelada e se insere nos acontecimentos como insinuador de outra “verdade”, motivando no seu diálogo com Eva, que o casal de humanos pense em outras possibilidades, no caso, serem iguais a Deus, pondo em dúvida duas coisas: o que Deus havia dito, ou o que os dois humanos haviam entendido e “a verdadeira” motivação da proibição, dando a entender erroneamente que “serem como Deus” representasse um valor e não um dissabor, um problema com todas as indesejáveis e invislumbraveis consequências.


Que lições o texto e relato de Gênesis, podem significar para qualquer um de nós, todos nós, milhares de anos, talvez incontáveis anos depois? O homem não pede incólume e independente de forças e seres superiores a si mesmo. Um ateu, materialista, um que negue toda cosmologia não material, do cosmos físico-químico que percebemos por sua materialidade, não pode subsistir independente de uma manifestação, influência, externa de si mesmo, qmesmo que queira e teime em professar uma crença nisso. O homem, segundo as Escrituras, é objeto de uma criação direta de Deus, criação objetiva e planejada, com fins a serem atingidos. O homem, a raça humana, não consiste em um acidente, um acaso, uma evolução de si mesmo ou de algo, alguém anterior a ele. Por não poder viver sem Deus, uma horrenda e terrível impossibilidade, e por sentir isso, o homem substitui Deus por outras coisas: idéias que arquitetadas lhe supram esse vazio, essa superioridade e ideal em que se possa espelhar, ainda que incoscientemente. O outro personagem, Satanás, sabe disso, e se introduz em toda a história humana, de diversas e variadas formas, e é aceito,muitas vezes, tanto quanto foi aceito no Édem, e a sua recompensa é ter no coração do homem um altar para si mesmo, ainda que não seja revelado como ele mesmo é, mas secretamente usufrui esse prazer, cada vez que o Deus verdadeiro não está, no coração do homem, no lugar que de direito de Deus lhe é devido.


Mas a queda ( do primeiro casal, de Adão e Eva ) foi programada e todo o mal dela consequente? Se o foi, Deus é o autor da primeira dúvida, da desobediência, do medo e da negação do erro, do primeiro assassinato e de tudo o mais. Se por outro lado, se a queda foi um acidente, algo que escapasse ao controle de Deus, como continuar a defesa de um dos atributos do Deus bíblico: a soberania. Esse tem sido um dilema teológico e um palco de confrontos intermináveis, particularmente entre os que crentes que se autodenominam calvinistas e aos demais atribuidos pelos calvinistas como arminianos. A teologia calvinista que deveria satisfazer uma cosmovisão ( compreensão além da compreensão fornecida pela teologia ) de fato, não o consegue, por mais sinceros que sejam de fato os esforços e a profusão de livros, artigos, ensaios, estudos produzidos nesse sentido. Quando confrontados com situações reais, valem-se como todo religioso, do dogma, das confissões, da ortodoxia, da igreja, etc, etc. Se por outro lado, arminianos estejam mais próximos da compreensão Escriturística, como um Deus soberano, possa ter seus planos alterados e a mercê dos acontecimentos, diga-se a bem da verdade, bem anteriores à queda do homem?


Esse é um debate que pode ser avançado em outro momento, por ora o que é necessário ser colocado é o fato e a verdade revelada em toda a Bíblia, que fato após fato, o homem não está só, alheio de qualquer influência e isento de ser exposto a uma escolha. Após o episódio do Édem , embora não sejamos informados acerca das próximas insinuações satânicas, certamente agora essa insólita personagem não deixará de espezinhar o casal de humanos e cada um de seus descendentes. Chame do que quiser, livre-arbítrio ( conceito posterior as Escrituras ), livre-agência, não importa o conceito filosófico ou teológico, que se concorde ou se combata, a Bíblia revela que constantemente somos, a exemplo de Adão e Eva e seus descendentes, expostos a escolhas e por ela colhemos bençãos ou nos afastamos inexoravelmente de Deus e de Sua vontade.


A negação de Deus, Sua existência, pessoalidade, vontade, soberania e perfeição, que geram a devida gratidão e reconhecimento bem como a mais próxima, se não exata, parcela das demais personagens envolvidas no drama humano, geram uma má compreensão da responsabilidade, culpa, e da necessidade de redenção. Há entretanto uma outra consequência: o mau dimensionamento da real situação e das possibilidades humanas: a história toda já está definida ou é conjuntamente escrita a cada dia? A história de todos os seres humanos são escritas sobre as mesmas bases ou há exceções de fato, e se há quais são essas exceções e porque elas existem? A Bíblia responde essas questões ou se omite terminantemente?


Se tudo está determinado há um elemento que se sobrepõe a pessoa de Deus: o tempo. O tempo nesse caso, como base a todas as formas de determinismo ( cristão ou filosófico ) persiste e impede que algo se modifique dentro de sua existência fenomológica. Entretanto, a eternidade descrita na Bíblia pode ser definida como o não tempo, uma realidade que mesmo não passando, os fatos nela aconteçam dinamicamente. Deus está na esfera e na realidade da eternidade, algo inconcebível para nós, mesmo que um dia nos seja contado e explicitado. Uma realidade em que nada tem começo e fim ( como Deus mesmo ) mas num dilema insolúvel, coisas se fazem e são desfeitas igualmente.

Nessa compreensão, que mesmo sendo um dilema, se nem tudo está determinado, coisas são determinadas, outras são deixadas para que se produzam outras coisas por si mesmo, e outras sofrem interferências decisivas, segundo a vontade dAquele que é sobre todas as coisas, tudo se explica, e é exatamente nessa última categoria, que o que já está revelado nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, a infalível e perfeita Palavra de Deus, nos é desvendado numa provisão que não se esgota, por cada dia de nossas vidas, em todas as situações, por toda uma vida. Mas esse é apenas um próximo assunto.

Deus nos abençoe a todos.

Por Helvécio S. Pereira



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Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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