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domingo, 1 de maio de 2011

A LEI E A GRAÇA

Senti há alguns dias atrás falar sobre assunto, discorrer sobre esse tema que de um modo ou de outro é recorrente e presente em nossa prática cristã diária, estando nós conscientes disso ou não. Esse tema foi desenvolvido em algumas partes, com outro enfoque, pelo meu querido irmão em Cristo Jorge Fernandes Isah do blog Kálamos. O tema é o mesmo mas o enfoque complementar, por outro ângulo, e pela complexidade ainda que feita sinteticamente, demandará mais de uma ou duas partes.

A posição teológica prevalente é a de que o Velho Testamento e o Novo Testamento, aos quais prefiro chamá-los de Antiga Aliança e Nova Aliança, Antigo Pacto e Novo Pacto, etc, é de que no período anterior ao fim do ministério de Jesus, para ser mais exato, a Sua ressurreição, prevalecia a Lei e posteriormente a Graça. Sob a Graça entende-se que simplificadamente que a doação por parte de Deus da salvação ao homem e o recebimento dessa pelo mesmo, sem nenhum elemento que o faça recebê-la, merecê-la, barganhá-la, etc. 

Sob a Lei entende-se que, além dos Dez Mandamentos, dados a Deus por intermédio de Moisés, e todos os demais preceitos do livro de Levítico, haveria uma conduta, baseada nessa Lei pelo qual o homem seria aceito e portanto salvo. A mesma Escritura deixa claro posteriormente que, o propósito da Lei não era a salvação mas outro.  A Lei era pedagógica, metafórica e portanto sombra das verdades que seriam reveladas e dos cumprimentos dos atos de Deus na história humana. Ainda simplificadamente o que separa uma coisa, um elemento, uma instituição da outra parece ser o tempo. A Lei parece abolida já que a Graça é instituída temporalmente.

Durante o período de maior dominação e poderio católico-romano a Graça ficou sufocada e dela perdeu-se a real compreensão, algo somente recuperado via Reforma Protestante há cinco séculos atrás, por meio dos Reformadores protestantes, dos quais o principal é sem dúvida Martin Lutero, seguido de muitos outros empenhados no mesmo objetivo: o de restaurar o Evangelho da Graça. A Salvação pela Graça é a maior conquista do protestantismo, sem sombra de nenhuma dúvida, juntamente com o Livre Exame das Escrituras e o Sacerdócio Universal, ou seja a ligação do homem a Deus individualmente e sem a mediação da instituição religiosa, a igreja institucional, seja qual for ela, católica-romana, ortodoxa, anglicana ou as atuais evangélicas.

Contudo no dia a dia, guarda-se muito ainda dessa sensação de legalismo que aparece não poucas vezes ou na prática de alguns grupos, na crítica de outros pela aparente falta de sua materialidade. No meio cristão práticas simplórias aparecem no Catolicismo como não comer carne na sexta-feira da paixão, guarda do sábado pelos Adventistas do 7º Dia, etc. Contudo é injusto atribuir só a esses dois grupos alguma manifestação de legalismo. Não raspar a perna na Igreja Deus a Amor, não usar barba na Assembleia de Deus, são alguns dos criativos e múltiplos exemplos. Mulheres não poderem tingir os cabelos, cortá-los, ou usar calças compridas, etc. Algumas foram vencidas pela contemporanidade como assistir televisão, ouvir rádio, etc, etc, mas podem aparecer sob outras formas em resposta a mudanças sociais. A rebeldia e o rechaço objetivo a certas imposições claramente Escriturísticas são manifestações de anti-legalismo, como uma inscrição de uma nova norma, o "não-pode" trocado pelo "agora pode" é apenas um legalismo as avessas. De fato funciona como uma "revisão do legalismo" antes vigente. É como se gritasse: "estava errado e achamos um modo de corrigi-lo". É o velho bordão satânico ( as vezes o é de fato ): "Não foi assim que Deus disse mas..."

Assim posto temos a tendência ao legalismo e a tendência aparentemente oposta do anti-legalismo impondo uma nova regra com a ausência das "regras indesejáveis". Um exemplo disso é o surgimento de "igrejas evangélicas" para gays constituídas e organizadas por pessoas que se dizem crer em Deus e em tudo o que a Bíblia possa dizer, mas que "mudam" o aspecto legal das escrituras que consideram injusto e errôneo. Vemos portanto que a percepção inconsciente do que seja uma "Lei" é algo natural e presente em todos os aspectos de nossa vida, seja religiosa e secular. Nem mesmo um louco, em sua loucura localizada, conceberia uma vida totalmente sem lei, sem regras, sem algo que a amarrasse e desse um sentido previsível e razoável. Aliás os loucos no seu mundo particular, agem estranhamente baseados em uma lógica mais rígida que as pessoas tidas como normais, o que justifica em muitas ocasiões seus atos de insanidade, que se chocam frontalmente com a lógica da maioria das pessoas ou da sociedade em que vivem mas que a eles parecem verdadeiramente razoáveis e com uma verdade clara e incontestável.

Vejamos entretanto o longo caminho, que será apenas esboçado nesse artigo, dizendo respeito a lei e a Graça. Adianto que segundo o meu ponto de vista, contrariamente ao que se aventa normalmente, a Lei e a Graça andam juntas em toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse e não separados pelo tempo numa linha histórica que se interrompe, anula e se inicia a seguir.  Temos em Gênesis a Criação de todas as coisas e posteriormente da Terra e finalmente do Homem e da Mulher. A Criação é um ato de Graça de Deus e nada menos que isso. Nada Lhe obrigava ( a Deus ) criar o universo, a terra e a raça humana. A vida é um ato da Graça de Deus e no Éden havia a dádiva da Árvore da Vida que graciosamente daria aos seres humanos uma vida interminável ou extremamente duradoura. Se o homem caísse de um penhasco possivelmente morreria, mas não de doença ou de velhice simplesmente. De algum modo, como no Apocalipse a Árvore da Vida seria "para a saúde das nações" interminavelmente. A vida e a Árvore da Vida são expressões, manifestações práticas da Graça de Deus. Mas a Lei lá estava presente na determinação: "de todas as árvores e de seus frutos podereis comer, menos da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal". Se desobedecida ( como foi ) haveria uma retaliação, uma castigo, uma perda, uma queda de condição ideal para uma com menores privilégios. 

Ao homem bastaria para usufruir da Graça, respeitar e obedecer a Lei. Alguns defendem que no Éden só havia a "graça" e não a "lei". Vemos que as  duas estavam, se encontravam, vigentes e  presentes.  Há ainda a discussão teológica de que Adão e claro Eva, poderiam não pecar, ou foram criados justamente para pecar segundo decreto de Deus. Asseveram alguns que os mesmos não seriam livres para escolher entre uma coisa e outra, e um dos motivos seria a carência de conhecimento prévio, e a não-existência de um tal livre-arbítrio, conceito só criado filosóficamente muito mais tardiamente, algo que propicia uma longa, e porque não dizer interminável controvércia, por uma série de outras implicações teológicas.

Ainda a seguir, logo após a queda, Deus trata bem a Adão e Eva, algo inconcebível nas mitologias posteriores como gregas, romanas e ainda outras, anteriores as duas como a egípcia por exemplo. Como manifestação de Graça, Deus dialoga com o casal de infratores, constrói com  eles soluções ( as roupas de peles ) e lhes dá uma prévia da nova vida e dos desafios que enfrentariam na sua nova e não tão boa vida vindoura, isso também é Graça. Finalmente faz a Eva promessa de redenção, de uma vingança, de uma reviravolta contra aquele ( Satanás ) que a enganou. Deus toma partido do homem e da mulher contra Satanás e isso é Graça novamente. Mas no confronto futuro, sob alguma regra ( não seria de qualquer jeito, legalmente, e Lei portanto ) o descendente da mulher seria ferido no calcanhar mas feriria a cabeça da Serpente ( Satanás ).

No episódio entre Caim e Abel com a morte do segundo, a Graça de Deus se manifesta de diversas formas, desde  a observação anterior feita pessoalmente a Caim quando de sua tristeza e ciúme, quando depois ao ser colocada uma marca para que Caim não fosse morto por outra pessoa em represália a seu crime hediondo. Mas a lei se manifestara na apresentação das ofertas, a aceita de Abel e a rejeitada de Caim. Uma cumpriu o esperado, o legal, a legitimidade de uma oferta, a outra não. Se a "legalidade" a qual se transformou, se materializou em rejeição da oferta pode ter sido a oferta exteriormente ( produtos do campo versus cordeiro ) ou interna do coração, enfim uma opção teológica na falta de mais informações.

Sobre Enoque se diz que "Enoque andou com Deus e Deus para Si mesmo o tomou". Depreende-se que Enoque agradou a Deus em todos os quesitos, enfim todos os pontos, do que enfim se esperaria de um ser humano na relação com o Seu Deus Criador. Dá para imaginar Enoque andando com Deus e fazendo o que bem queria, sem nenhuma correspondência ao que Deus esperaria dele ( Enoque ) ou de qualquer um de nós ? Parece razoavelmente que não.

TO BE CONTINUED ( continua...)

Por Helvecio S.Pereira




COMPLEMENTOS

DEFINIÇÕES

A GRAÇA

O que é a Graça na Bíblia?



“Graça - (do hebraico hessed; do grego charis; do latim gratia) Favor imerecido concedido por Deus à raça humana. É um fluir único da bondade e generosidade de Deus. O objetivo da graça é duplo: 1. salva o homem do pecado; e 2. restringe a ação deste (pecado), levando o homem a viver nas regiões celestiais em Cristo Jesus. A graça, ensina o apóstolo Paulo, é operada pela fé.”


Somos salvos pela graça (Ef. 2:5,8) e alcançamos esta graça pela fé, que também é um dom de Deus (Ef. 2:8). Ele nos veste com vestes de salvação (Is. 61:10). Pelo próprio conceito dado, aprendemos que não fazemos ou temos nada que nos torne merecedores da salvação (que vem pela graça). Ela simplesmente é fruto do amor (Jo 3:16) e da misericórdia de Deus ( Ef. 2:4,5).


Esta graça está disponível a todos os homens (Ler Tt 2:11). Ela produz justificação, santificação e, por fim, glorificação. É muito importante saber que sem a graça de Deus não há salvação para nós (Ef. 2:8,9). Por mais que nos esforcemos, não produziremos justiça própria que nos garanta a entrada no céu (Is. 64:6). Só nos resta aceitar o convite da graça em Is. 1:18, 19.


 A LEI

O que é a Lei na Bíblia?


A lei de Deus é uma descrição de Seu caráter. Deus é: Santo (Lv. 19:2); Justo (Sl. 145:17); Bom (Sl. 34:8); Eterno (Is. 40:28); Imutável (Ml. 3:6); Amor (I Jo. 4:8), apenas para citar algumas das características de Deus. Sua Lei também é Santa (Rm. 7:12); Justa (Rm. 7:12); Boa (Rm 7:12); Eterna (Sl. 119:144); Imutável (Sl. 89:34); e o cumprimento dela é o Amor (Rm. 13:10).


Em Êxodo 20, é encontrada e chamada de “lei moral”, mas existem também outras leis, como a “cerimonial” e a de “saúde”, por exemplo. Ela nos foi dada como um padrão de conduta tanto para o nosso relacionamento com Deus, como para com os homens. É dever de todos os homens guardá-la (Ec. 12:13),e isto só é possível com a ajuda de Jesus (Jo 15:5).

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A LEI E A GRAÇA



Tenho tido o hábito salutar de a qualquer momento de ócio, meditar em algo das Escrituras. Nesse ato surgem perguntas, questões e respostas. É evidente que essas respostas podem não ser a resposta definitiva, mas apenas etapas de uma compreensão de algo já revelado nas Escrituras. Logo por todos os motivos lógicos, devem ser avaliados e ser apenas um ponto de partida e até de volta ao estado anterior a questão, esquecendo, se assim for o conveniente, a uma aquietação, acomodação, tornando a pergunta e a questão absolutamente irrelevantes. 

Portanto, blog não é púlpito e nem igreja, e eu não sou o pastor, e desse modo responsável por sua alma e conduta, embora o seja se o conduzir ao erro, querendo ou não, e isso definitivamente não quero. A redondeza da terra não pode ser redescoberta e se alguém perceber uma bobagem escrita aqui do ponto de vista estritamente bíblico, por favor, esteja livre para alertar os meus leitores ocasionais ou não, ou ainda mais curiosos.

Bem numa dessas manhãs, enquanto o motorista do meu ônibus o conduz por um trânsito previsível por mais de meia hora, isso foi exatamente hoje, talvez a partir de algo que li nos últimos dias sobre a Graça de Deus, um texto muito bom e bem escrito, citado na minha postagem anterior ( leia portanto os dois, a minha postagem anterior a essa e o texto a que me referi- só irá ganhar...) sobre a lei, mais exatamente a lei bíblica registrada no Antigo Testamento, ou Antiga ou Velha Aliança.

O homem religioso e até o não  religioso, o filosófico, o cientista, o ateu, o agnóstico, vivência o que é lei em sua própria experiência. Lei, independentemente da definição mais dicionária, é algo previsível e sobre a qual quase sempre não de pode ir contra, por impossibilidade última, ou por ineficiência em efetuar outra ação. Vamos a alguns exemplos corriqueiros e divertidos, embora aleatórios, e talvez não os mais inescusáveis.

A lei brasileira e da maioria dos países do mundo assegura o casamento com um só cônjuge, portanto clara e definidamente monogâmico, não adiantando as mais visionárias justificativas antropológicas, biológicas, evolucionistas ou descaradamente safadas. Essa pratica é a única  legal, para tristeza de alguns. Alguém pode tentar, e há os que tentam viver com duas esposas sobre o mesmo teto estranhamente consentidamente, pelas duas mulheres ( no nordeste há um septagenário que conseguiu essa proeza, tudo documentado pela imprensa, as mulheres, os filhos, etc. ). Porém não há a menor garantia de dar certo, muito antes pelo contrário, garantias de problemas a vista. Outro mais afoito homem, hoje mais velhinho, namorou uma das moças de uma família de pai froxo, depois a irmã dela, sem terminar o namoro com a primeira, a terceira e a quarta, e vive com mais de vinte filhos e as quatro mulheres em uma mesma casa, um patriarca as antigas, e aparentemente entre filhos e netos não há nem um ladrão ou assassino, e nem mais um decendente polígamo. 

Calma, não se trata de uma postagem em defesa da prática dos Mórmons, muito pelo contrário, mas apenas para mostrar que certas  regras podem ser quebradas, sem garantia nenhuma de sucesso. Outras como a Lei da Gravidade, embora possa ser "enganada" com aeroplanos, para-quedas, balões, ultraleves,  ou simples pulos e saltos, sempre prevalecerá: ou seja aviões, para-quedas, balões, ultraleves, etc e gente, sempre cairão e se chocarão com o solo, é só questão de tempo. Há ainda uma terceira  e quarta categorias. Cumprir regras por cumprí-las e cumprí-las por dedicação e amor a uma autoridade sobre si, um rei, um deus, tomando emprestadas da antiguidade a relação entre soberanos e servos, ou a familiar ou sanguínea, entre pais e filhos.

Essa diferença sutil fica evidenciada no relato que registra o encontro do Jovem Rico com o Senhor Jesus. O Jovem Rico dissera de si mesmo que já cumpria os conhecidos mandamentos bíblicos desde a sua infância. O Senhor Jesus na Sua resposta, confrontando-o, provou duas coisas: primeiro não cumpria realmente como achava os mandamentos e que não amava nem aos pobres e nem a Deus para segui-Lo ( Jesus era o próprio Deus ). Erroneamente ao longo dos séculos a lição tirada do episódio tem sido só o não amor às riquezas ( lei negativa ) mas Jesus ditou duas  leis positivas: amar aos pobres ( ao próximo ) e a Deus ( Ele mesmo ), obviamente não entendidas pelo triste Jovem Rico.

Voltando ao exemplo do casamento: casar com um só cônjuge não garante o sucesso e a benção  do casamento. Alguns tentam várias vezes, com uma companheira ( o ) de cada vez e nada acontece e culpam a regra, a lei. Obedecer a regra, a lei, pois a um Ser pessoal, que a instituiu e a comunicou é que faz a diferença. Fato é que nós seres humanos gostamos de fazer regras para os outros, de obedecer as vezes a que fazemos para nós mesmos e menos as que os outros fazem para nós. Há regras nos esportes, nos jogos, nos clubes, nos espaços de convivências, nos contatos sociais, e nos costumes do dia a dia, sacralizados pelas culturas, e também, claro nas diversas e tão heterodoxas entre si, as religiões.

Deus criou regras. Regras e leis para a natureza, errôneamente a chamamos assim para destituí-lo da autoria da Sua  criação, e leis para a conduta humana. Há leis positivas e negativas, tipo "farás" e "não farás" . A pergunta  ( ou perguntas equivalentes ) que se fazem são  as seguintes, já que mesmo como cristãos tendemos ora para legalismo extremo, ora para o ôba-ôba:  A graça aboliu a lei? A lei deve ser ainda observada? Se a lei não salva qual a sua serventia?

A lei no Antigo Testamento encontra-se registrada no livro de Levítico² e claramente ordenada a Israel como nação e a seu povo, os israelitas e portanto judeus como nação  religiosa e teocrática. Já os Dez Mandamentos como princípios são permanentes fato observável na prática em todo o mundo incluindo um sétimo dia de descanso e valores e práticas salutares às relações humanas que embora complexas possuem uma raiz simples e irretocável no que lá está registrado como, repetindo, princípio.  

A impossibilidade da lei como elemento de reconciliação e salvação se dá não só pelo fato de sermos incapazes de cumprí-la segundo os altos padrões divinos, mas pelo fato de sermos seres nascidos separados de Deus por herança da queda de nossos primeiros pais, Adão e Eva no Édem. Obedecendo a lei viveríamos no Édem, ou enchendo a terra , sem a queda, mas não com ela. Os nossos pais deixaram de obedecer a Deus na sua ordem positiva, comer de toda a erva como mantimento e do fruto da árvore da Vida e deixaram-se levar pela desconfiança de Deus, experimentando o fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, por sugestão satânica. 

O pecado como tendência a rebeldia nos deixou vulneráveis e não confiáveis aos planos  e vontade de Deus. Como prova desse fato, a não ser Jesus homem, Filho do homem, nenhum outro homem cumpriu na íntegra a perfeita vontade de Deus ( leia toda a sua Bíblia e procure na vida de cada um se isso de fato aconteceu ). Sobre Enoque, lemos que "Enoque andou com Deus e Deus para si o tomou" mas com certeza Enoque não foi perfeito em toda a sua vida, embora indubitavelmente mais bem sucedido que qualquer um de nós. Outros "não mortos", excessões em toda a espécie humana, segundo as Escrituras, foram Elias e Moisés e deles sabemos de algumas de suas falhas. Que dizer do grande e inigualável Davi e de seu também inigualável filho Salomão?

A lei é boa, como princípio, como parâmetro, como indicativo e o Senhor Jesus a resumiu  para não haver margem a alguma dúvida: "Amar a Deus sobre todas as coisas e a seu próximo com os si mesmo". Portanto em qualquer dilema da vida cristã, ou ainda no que se referem às  "coisas de César", a boa lei de Deus explicitada pelo Senhor Jesus, nos habilitam a melhor decisão. Não para sermos salvos, pois pela perseguição em cumprí-la integralmente cada um de nós apenas comprovaria a nossa ineficácia em sermos perfeitos não só na sua pretensa obediência como na sua concretização, mas livres e restituídos ao franco recebimento por parte do Pai, podemos sim vê-la cumprida no dia a dia, através dos nossos atos, se não formos relápsos e néscios. 

Vale a pena as relermos, cada uma delas, e verificando se o nosso padrão de conduta como  cristãos, não está abaixo do que lá foi proposto a Israel como princípio inicialmente, e por extensão a todos os povos da terra. Portanto toda novidade assemelhada aos judaizantes ¹ do tempo de Paulo devem ser refutados e enfatizada os aspecto da Graça de Deus tão claramente exposta através dos Evangelhos pela própria pregação e ensino do Senhor Jesus.

Por Helvécio S. Pereira
_______________
1 Judaizantes são pessoas que, não sendo geneticamente israelitas, nem tendo passado por uma conversão formal ao judaísmo, seguem partes da religião e tradição judaicas.

O termo foi usado no Novo Testamento para referir aos cristãos hebreus que requiram que os cristãos gentios seguisse leis mosaicas.

A antiguidade e a mística do judaísmo atrai muita gente. São vários grupos em todos os continentes que observam práticas judaizantes. Normalmente clamam uma descendência judaica obscura e impossível de confirmar. Como é o caso do Israelismo Britânico no Reino Unido, que dizem ser descendentes das tribos perdidas de Israel e que a família real britânica é descendente de David. Ou dos Judíos Índios do México, que clamam serem descendentes de Luis de Carvajal.

No Brasil existem grupos protestantes, na maior parte Pentecostais e Adventistas, que clamam descendência marrana e tentam provar por genealogias e clamando ter costumes judaicos (na maior parte dos casos os costumes são de judeus askenazitas, da Europa oriental e não dos judeus sefarditas da Ibéria).

O Cristianismo desde de Paulo e o Concílio de Jerusalém condena que imposições judaizantes sejam praticadas por gentios. Ainda no século IV em oitohomílias Adversus Judaeos (Contra os Judaizantes), João Crisóstomo (347 - 407) prega contra essa doutrina.

O Judaísmo também vê essa prática como um sacrilégio ao suas tradições sacras.
________________
2 Levítico é o terceiro livro da Bíblia. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é, tradicionalmente, atribuída a Moisés. Recebe essa denominação porque contém a Lei dos sacerdotes da Tribo de Levi, a tribo de Israel que foi escolhida para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo.

É um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia e possui 27 capítulos. Os judeus chamam-no Vayikrá ou Vaicrá. Basicamente é um livro teocrático, isto é, seu caráter é legislativo; possuí, ainda, em seu texto, o ritual dos sacrifícios, as normas que diferenciam o puro do impuro, a lei da santidade e o calendário litúrgico entre outras normas e legislações que regulariam a religião.

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