Tão-somente o sangue não comereis; sobre a terra o derramareis como água.
Deuteronômio 12:16
Os fariseus, tão famosos pelas suas contendas com o Senhor Jesus ( e sempre sem razão ) sempre valorizavam em suas ações e debates a afirmação da Lei ( com "L" maiúsculo, a Lei de Deus dada a Moisés e acrescida com regulamentações próprias ). Hoje, mas ainda não só hoje, o debate entre cristãos as vezes gira em torno da Lei e da Graça. Ora valoriza-se a Graça de tal maneira que a "lei" sob qualquer aspecto se torna desnecessária, ora dá se valor a Lei que aparentemente abala a compreensão da Graça.
Para elucidar a questão e sem reinventar a roda presunçosamente, apenas como reflexão, no meu entender a história é dinâmica e também a ação de Deus. Desse modo Deus sendo atemporal sempre agirá no tempo, pois de outro modo teríamos um bloco empedernido de todas as coisas acontecidas congeladas em um único momento, as coisas a acontecer predeterminadas, as coisas presentes e as coisas passadas. Sob esse aspecto, qualquer acontecimento tem sua importância no tempo ocorrido, atendendo princípios e fins específicos.
Não há fatos e ações aleatórias, desprovidas de razão para acontecerem, sejam promovidas por Deus ou permitidas por Deus em decorrência de outros fatos. Assunto interessante mas de abordagem particular. Ou seja para mim, há fatos determinados por ações diretas de Deus, fatos ordenados e executados por agentes de Deus ( anjos e homens ) e permitidos ( por questões de justiça ). Essas três causações fazem toda a roda da existência girar e explicam todos os fatos, quaisquer que sejam, fatos aventados por cristãos, por crentes, por não cristãos ou por ateus. Qualquer outro modelo sofre fatalmente o revés dos fatos e terá que se desculpar com afirmações tangentes, por mais glamurosos que pareçam nos discursos em sua defesa. O assunto dessa postagem, entretanto não é a análise teológica do mandamento acima, mas, com base nele, estabelecer uma relação entre lei ( regra, mandamento ) e princípio. Até poderíamos em outra oportunidade, tentar refletir sobre o simbolismo e o significado mais profundo do sangue nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, algo não tão fácil de ser entendido, embora muito se fale nele.
Não há fatos e ações aleatórias, desprovidas de razão para acontecerem, sejam promovidas por Deus ou permitidas por Deus em decorrência de outros fatos. Assunto interessante mas de abordagem particular. Ou seja para mim, há fatos determinados por ações diretas de Deus, fatos ordenados e executados por agentes de Deus ( anjos e homens ) e permitidos ( por questões de justiça ). Essas três causações fazem toda a roda da existência girar e explicam todos os fatos, quaisquer que sejam, fatos aventados por cristãos, por crentes, por não cristãos ou por ateus. Qualquer outro modelo sofre fatalmente o revés dos fatos e terá que se desculpar com afirmações tangentes, por mais glamurosos que pareçam nos discursos em sua defesa. O assunto dessa postagem, entretanto não é a análise teológica do mandamento acima, mas, com base nele, estabelecer uma relação entre lei ( regra, mandamento ) e princípio. Até poderíamos em outra oportunidade, tentar refletir sobre o simbolismo e o significado mais profundo do sangue nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, algo não tão fácil de ser entendido, embora muito se fale nele.
Voltemos aos "princípios e fins". Princípios assim colocados, são idéias não mutáveis que se deseja ser apreendidas. Quando o jovem rico questiona Jesus sobre como "herdar a vida eterna", ser salvo, antes da obra redentora de Jesus, o Senhor lhe inquire sobre a Lei, ao que ele ( O Jovem Rico ) diz conhecer e guardar desde a sua infância. Sobre o resumo da Lei, o Senhor em outra ocasião afirma que é "Amar a Deus sobre todas as coisas" e "amar ao próximo como a si mesmo ". Ou seja qualquer um deveria intuir que todo o Decálogo, e todas as demais leis posteriores, tinha o objetivo pedagógico, podemos assim dizer, de levar o indivíduo a compreensão dessas duas verdades e premissas básicas. Sobre Enoque as Escrituras dizem, que "Enoque andou com Deus e Deus para Si o tomou". Enoque não morreu tal a proximidade com que Enoque andou e se afeiçoou a Deus. Um priveligiado, e uma única exceção em toda a história humana.
Dentre os paraprotestantes ( Testemunhas de Jeová e Adventistas do 7° Dia ), os primeiros criam uma celeuma em torno do "comer sangue", e não são poucos os filhos e parentes e próprios adeptos dessa igreja paraprotestante, que morrem por não poderem usufruir de um procedimento simples e que salva vidas conseguido o sucesso de procedimento só no último século XX. Em temor a Deus? Em amor a Ele? Fruto de uma confusão? Sem entender o princípio apresentado nas Escrituras? Penso um pouco de tudo isso, mas como compreensão religiosa, que no fundo é sempre legalista na pŕatica, seja no cristianismo ou fora dele.
Cumprir regras simplesmente por cumprí-las, diferenciando-nos dos outros que não as observam, algo visível para quem os cumpre e para os que estão a sua volta. Isso nos dá uma sensação de bem estar enorme, ou ainda satisfaz outros mecanismos de condicionamento, os quais gerem outros comportamentos que vão desde inofensivos e salutares como o de conferir portas trancadas, vícios, xingamentos e fanatismo.
Cumprir regras simplesmente por cumprí-las, diferenciando-nos dos outros que não as observam, algo visível para quem os cumpre e para os que estão a sua volta. Isso nos dá uma sensação de bem estar enorme, ou ainda satisfaz outros mecanismos de condicionamento, os quais gerem outros comportamentos que vão desde inofensivos e salutares como o de conferir portas trancadas, vícios, xingamentos e fanatismo.
Particularmente, a cor do sangue ( vermelho vivo ) em contraposição a do céu ( azul ) nos fornecem uma diferenciação biológica e física importante. O vermelho, ou a onda de luz que produz essa sensação, já que a cor não existe como fato concreto e material, é exatamente a cor que vemos primeiro, antes de todas as outras, em termos de velocidade de percepção mesmo. Daí o sinal de "PARE" e todos os avisos importantes aparecerem em vermelho. O azul, por outro lado, é a cor mais agradável, alguém se cansa de olhar para um belo céu azul ou de conviver com ele por várias décadas? Obviamente não. Trata-se apenas de uma das muitas provas de que a existência não é de modo nenhum casual e de certa forma não planejada.
Voltando ao sangue, o princípio era de não consumir a carne com o sangue, fato de certas forma observável na prática por quase todas as pessoas do mundo. Ninguém enche uma taça ou copo de sangue e o bebe ostensivamente, embora seja uma importante fonte de ferro. Curiosamente práticas ocultistas enfatizam e destacam a oferenda de sangue como em todo o paganismo no passado. O papel do sangue na Bíblia, nas Escrituras, parece logo no início, quando um animal é sacrificado ( por Deus e não por Adão e Eva ) e sua pele lhes serve de vestimenta para cobrir-lhes a intimidade. Depois no sacrifício de Abel e assim segue por toda a Escritura como prenúncio de que um inocente e perfeito substituiria o homem pecador e assim esse pecador pudesse por substituição ser aceito por Deus. Talvez a deturpação dessa idéia tenha originado no paganismo toda a sorte de sacrifícios, de animais e de seres humanos, coisa preferencialmente incentivada por demônios, para terem o prazer de serem adorados como deuses.
Fato é que o sangue é relacionado diretamente com a vida, e a idéia da vida ser preciosa, intocável e não pelo sangue pelo seu aspecto físico e biológico que só hoje se conhece mais profundamente. A idéia, o princípio é o de levar a sério a vida e a morte. A vida como fato e dádiva única e a morte como fato terrível e desagradável. Afinal segundo as Escrituras a morte " é um inimigo", o último inimigo a ser derrotado. O paganismo joga com a morte e modernamente se despreza e se zomba da morte. A vida é levada pouco a sério, apenas um parque de diversões, e somente o seu lado hedonista é enfatizado nos meios de comunicação, produções artísticas que atingem milhões e milhões de pessoas direta ou indiretamente, de modo que a vida não é levada a tão a sério e a morte idem. Chora-se a morte de uma pessoa mas não se leva em conta as consequências dessa morte, para o indivíduo que morre por um ou outro motivo.
Tal estado de coisas, deixam as pessoas distraídas, alheias a um destino terrível e certo, que a morte sem um Salvador e sem uma salvação, como se ambos não existissem. Sem continuidade ou juízo, tudo seria válido na vida, das coisas mais nobres as mais terríveis, pior: quem se preocuparia em fazer o bem? que benéfico haveria em perseguir solitariamente o que é louvável e benéfico? Nenhum se a morte fosse apenas um apagar definitivo das luzes, sem nenhuma consequência, absolutamente nenhuma?
Logo o princípio do sangue é a vida e uma avaliação séria do que ela, ou a perda dela, significam. Curiosamente a canção que explodiu no mundo, a mais vendida até hoje como único single, Foi Thriller de Michael Jackson, cujo pano de fundo são os filmes de suspense e terror cheios de zumbis, lobisomens, e vampiros. As pessoas, graças a mensagem subliminar, passam a ver a morte com outros olhos, menos sérios, adiando ou afastando definitivamente a sua atenção para a questão da salvação. O resultado a nível macro é terrível. Filmes como a saga de "O Crepúsculo", "Harry Potter", produzem o mesmo efeito. Alavancado por milhões de dólares e com resultados surpreendentes e bilheteria, vistos por filhos de crentes indiscriminadamente como simples entretenimento.
A constatação é simples e bastante óbvia: alguém sai de uma igreja após ouvir a mensagem de um pregador, seja reformado, calvinista, pentecostal, neopentecostal, etc. Essa pessoa sai pensando em Deus de um modo ou de outro, e em decisões que fatalmente terá de tomar frente ao divino. Nas prisões, após ouvir um pregador ou missionário de uma ou outra igreja, os criminosos mais terríveis param para pensar e avaliar as suas próprias vidas e destino. Mesmo os que não se convertem, se sentem eventualmente sacudidos e incomodados, fazendo ainda que temporariamente, uma avaliação do que são as suas próprias vidas. Ao sair de uma sala de cinema após assistir uma dessas produções o resultado é oposto: uma falsa sensação de alívio e de que a vida e a morte não podem e não devem ser levadas tão a sério ( como se esse assunto não fosse um dilema solitário e um problema pouco ou em nada adiável ).
Para relembrar o que produções de inspiração em nada divinas causam, com suas mensagens subliminares, na percepção das pessoas. A seguir dois vídeos para análise, coisa não feita em blogs de abordagem religiosa, de "Thriller" e o menos conhecido "Ghost", ambos de Michael Jackson. O segundo mostra claramente a possessão demoníaca e a fonte dessa inspiração.
Talvez não queira assistí-los, mas deveria, para analizar-lhes o conteúdo e perceber como pessoas foram afetadas por eles, ainda que indiretamente, cuja mensagem volta recorrente, desviando a atenção das pessoas para assunto tão sério. E se você acha que não é nada, há um verso em especial na letra de "Thriller": "... Nada te salvará da besta que irá golpeá-lo". Na dramaturgia de "Ghost" o personagem que sugere fidedignamente a pessoa de um pastor, após o desafio de expulsar Mr. Machael Jackson da mansão assombrada, ele Michael, diz: começa o jogo! Segue-se uma demonstração de poder sobrenatural, em seguida da declaração, que "não estou sozinho", "vivo com a minha família", Mortos aparecem ressuscitados o que aterroriza a todos incluindo a figura sugerida do pastor. Ao final, todos se juntam aos "fantasmas" dançando no teto, nas paredes, etc. Todo o presumido terror da morte e do pressuposto sobrenatural termina em um alienado ôba-ôba.
Talvez não queira assistí-los, mas deveria, para analizar-lhes o conteúdo e perceber como pessoas foram afetadas por eles, ainda que indiretamente, cuja mensagem volta recorrente, desviando a atenção das pessoas para assunto tão sério. E se você acha que não é nada, há um verso em especial na letra de "Thriller": "... Nada te salvará da besta que irá golpeá-lo". Na dramaturgia de "Ghost" o personagem que sugere fidedignamente a pessoa de um pastor, após o desafio de expulsar Mr. Machael Jackson da mansão assombrada, ele Michael, diz: começa o jogo! Segue-se uma demonstração de poder sobrenatural, em seguida da declaração, que "não estou sozinho", "vivo com a minha família", Mortos aparecem ressuscitados o que aterroriza a todos incluindo a figura sugerida do pastor. Ao final, todos se juntam aos "fantasmas" dançando no teto, nas paredes, etc. Todo o presumido terror da morte e do pressuposto sobrenatural termina em um alienado ôba-ôba.
Em "Ghost", o homem de terno parece-se muito com o que aceitamos como aparência de um pastor evangélico, e no seu encontro com Michael Jackson ele questiona exatamente a malignidade dos "espíritos ou fantasmas". Logo suas objeções são ridicularizadas quando Michael demonstra um certo "poder" e diz que os fantasmas são "bons e divertidos". As mulheres presentes parecem religiosas de igrejas evangélicas mais tradicionais, e os demais figurantes mudam a sua perspectiva de acordo com os acontecimentos e demonstrações do personagem "Mr. Jackson". Uma crítica, embora subliminar, franca e facilmente alinhável e relacionável, como uma oposição a fé e práticas cristãs tidas como"conservadoras". O propósito é portanto desacreditar a mensagem e o caráter urgente da mensagem cristã frete à morte e à eternidade.
Princípios Bíblicos não são para serem quebrados mas para serem exatamente o que são princípios a serem seguidos e observados. Zombar deles e mudá-los é mudar a verdade de Deus em mentira. Naturalmente pelas inúmeras implicações, toda a produção desses dois vídeos, envolvendo talentos específicos, os melhores profissionais, se destinaram a um único objetivo, zombar da verdade. O patrocínio dessas ideias só vem de uma pessoa: o príncipe desse mundo, que após usar os seus servos inconscientes os descarta abruptamente.
Por Helvécio S. Pereira
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