Até pensei em uma título ou chamada mais sofisticada para a reflexão a seguir, talvez pudesse agradar tanto um grupo de leitores como o outro, mas não importa. Fato é que é notório e patente as não poucas e as vezes mais ou menos sutis diferenças entre grupos de cristãos não católicos como Pentecostais, Tradicionais, Reformados e Neopentecostais ( não necessariamente nessa ordem que não denota nenhuma prevalência de uns sobre outros ). Inútil seria também tentar convencer a uns e a outros forçando-os a uma unanimidade que subvertesse as suas individualidades e o que mais têm de louvável nas suas práticas e crenças ( em nome de que harmonia e perfeição? ).Logo a inutilidade de tal ação e o incerto efeito benéfico pela ação "corretiva" humana seria certamente vã.
Vejamos então, pelo viés correto ou mais justo, na minha opinião claro:
Primeiro é patente a influência e a mudança cultural ( valores e comportamentos ) por força da maior presença na população brasileira de cristãos evangélicos, os chamados "crentes". Uns poderão argumentar ( como frequentemente vejo na web ) que a praga dos neopentecostais e dos pastores televisivos, etc, etc, não deveriam existir e eu pergunto: a igreja reformada, a igreja tradicional, fora a época de seu maior fervor ( quando dos seus primórdios ), fez o que e faria o que para levar mais pessoas a igreja? a resposta é óbvia: nada! Grande parte dos pastores e cristãos incrédulos no mundo com grandes perversões doutrinárias e práticas são metodistas, presbiterianos, etc... É claro também que há cristãos verdadeiros e fiéis a Deus inclusive nessas mesmas denominações, como há em todas. Bem mas estamos tentando ver o lado bom da coisa e o real. O número de crentes têm sim, a despeito de tudo, mudado a cultura e o comportamento da sociedade brasileira, sim.
Segundo, é claro, a redefinição de certos pontos, outrora não tão claros ou ainda completamente desconhecidos da genuína fé cristã, devido à cinco centenária cultura imposta católica-romana em nosso país e a volta às Escrituras, à Bíblia Sagrada com a autêntica e única Palavra de Deus.
Se não vejamos ( daria para escrever um livro com os dados que conheço e as práticas constatadas ):
Evangélicos são contra o pateon, o call center de "santos" e "santas" sem o que fazer e de péssimo mal gosto. Que se (!!!) salvos e nos céus, ficam como num eterno BBB olhando logo para o quê? Para esse mundo a ver as cenas mais inimagináveis e indescritíveis, as mudanças culturais ( o que definitivamente não é pouca coisa ) por mais de vinte séculos! Imagine Maria a mãe do Senhor Jesus, como "padroeira" ( matando a língua pátria, essa sim substantivo feminino ) de um país como o Brasil, onde a maracutáia é regra, e onde quatro mulheres são de certa forma violentadas por minuto, se, citar minimamente as outras maldades e injustiças. Não só no Brasil e por todo o mundo? Que céu seria esse e que prêmio e sossego seriam esse dado aos "salvos" no céu? Logo os crentes, os evangélicos, muito razoavelmente não aceitam e desmistificam tal bobagem, mudando a cultura advinda de um erro teológico católico e um mito que tem prendido aos incautos ou mais respeitosos religiosamente em um crasso e grandioso erro..
Todos os "crentes" concordam e...
Ainda mais, como imaginam irrazoavelmente os católicos romanos, ela sendo "eternamente virgem", assistindo estupros, atos heterossexuais e homossexuais, pedofilia, endofilia, zoofilia, e o que alguém mais puder inventar com os genitais... E os pedidos feitos, por essa gente doida de pedra, aos inocentes "santos", salvos, e sem o que fazer nos céus? Que maldade!! Pois bem, Reformados, Tradicionais, Paraprotestantes, Protestantes, Renovados ( todos farinha do mesmo saco para os de fora ) reafirmam que só há um Deus, Criador de todas as coisas, e único digno de toda e qualquer adoração.
Isso não é pouca coisa. A cultura do "Nossa Senhora", Valha-me Santa Mãe de Deus" e outras, foi trocada por "Misericórdia", "Sangue de Jesus tem poder", " Ó Senhor", "Meu Jesus" e outras. Alguns podem dizer que isso nada significa, são só expressões fáticas e as vezes, na maioria das vezes não passam disso é verdade, mas é inegável a sua força pedagógica. Aliás, foi esse sentido pedagógico, de "preparar o caminho do Senhor Jesus, a obra de João Batista. Logo não é pouca coisa. Orar substituiu o "rezar" e assim por diante...
Todos os "crentes" concordam e...
Ainda mais, como imaginam irrazoavelmente os católicos romanos, ela sendo "eternamente virgem", assistindo estupros, atos heterossexuais e homossexuais, pedofilia, endofilia, zoofilia, e o que alguém mais puder inventar com os genitais... E os pedidos feitos, por essa gente doida de pedra, aos inocentes "santos", salvos, e sem o que fazer nos céus? Que maldade!! Pois bem, Reformados, Tradicionais, Paraprotestantes, Protestantes, Renovados ( todos farinha do mesmo saco para os de fora ) reafirmam que só há um Deus, Criador de todas as coisas, e único digno de toda e qualquer adoração.
Isso não é pouca coisa. A cultura do "Nossa Senhora", Valha-me Santa Mãe de Deus" e outras, foi trocada por "Misericórdia", "Sangue de Jesus tem poder", " Ó Senhor", "Meu Jesus" e outras. Alguns podem dizer que isso nada significa, são só expressões fáticas e as vezes, na maioria das vezes não passam disso é verdade, mas é inegável a sua força pedagógica. Aliás, foi esse sentido pedagógico, de "preparar o caminho do Senhor Jesus, a obra de João Batista. Logo não é pouca coisa. Orar substituiu o "rezar" e assim por diante...
Reformados, e calvinistas, a bem ou mal ( e isso não é pejorativo de modo algum, apenas uma separação e independência da doutrina particular acerca da predestinação ensinada e defendida por eles ) afirmam, reafirmam, e brigam com coragem e empenho pela soberania irrestrita de Deus. Falam de um Deus que é presente, não distante, conhecedor de todas as coisas e que não é surpreendido e nem suplantado em nenhuma situação. Reivindicam santidade, afastamento do mundo e nenhuma proximidade ou confusão entre a luz e as trevas. Reafirmam a veracidade irrestrita da Palavra de Deus e a esperança da salvação em contraposição à uma eterna perdição. Há para eles ( e não só para eles ), um céu e um inferno, um Deus de amor e um Juiz, um Juízo final e uma eternidade. Deus é tudo em exatamente tudo e nada menos que isso.
Pentecostais reafirmam que Deus é atuante nesse mundo, suas ações são visíveis e não secretas, públicas e notórias e que com esse Deus não se brinca. É o mesmo ontem, hoje e será eternamente. O mundo é um cenário de guerra e Deus é o Senhor de um exército de justos, santos, separados do mundo que não se conformam com ele ( o mundo ) e que esse mundo é confundido todos os dias por operações de maravilhas diante de seus olhos. Quando pentecostais oram, profetizam, expulsam demônios, falam em línguas, fica claro que são um povo diferente e que cujas ações não são submetidas à lógica desse mundo de misérias, trevas e pecado.
Neopentecostais afirmam ainda que Deus é plenamente capaz de atuar e ajudar o homem em todas as áreas de sua vida. Nada de Andar de Baixo a Andar de Cima, segundo a teologia de São Tomás de Aquino. Deus entende de sexo, de namoro, de casamento, de negócios, de trabalho, de esporte, de empreendimentos, de política e de poder, claro. Se o homem voltar-se para Deus, Deus será com esse homem, com essa mulher, exatamente como foi com homens e mulheres no Velho Testamento. Não se trata de um Deus distante, impotente, longe, mas um Deus que marcha com o crente e faz-lhe vencedor em qualquer área, não importando em que condição esse ser humano se encontre: doente, pobre, em pecado, ignorante, medroso, etc. Esse Deus pode e faz tudo. O mundo deve ser vencido, envergonhado, confundido no seu próprio terreno. O Diabo descoberto nos seus esconderijo ( mentes ou corpos das pessoas ) perseguido, escorraçado, envergonhado e banido e a vitória de Deus proclamada para que todos, gostando, querendo ou não possam ouvir. Não pedem licença, não se intimidam e nem se envergonha do que dizem ou fazem.
Claro, o que foi dito até agora, é de fato um esboço, um ensaio talvez. Daria para escrever um livro, com dados, histórias, etc. O que quero ressaltar entretanto, é que a despeito de toda diferença e desprezo que uns tenham contra os outros, e não poucas restrições e divisões, todo esse povo heterogêneo nas suas crenças mais detalhadas, quarenta milhões de pecadores arrependidos e muitas vezes falhos. Mas trata-se de um povo que ora, fala, pensa e se esforça em harmonizar os seus pensamentos com os pensamentos de Deus, é de fato, como um continente que se move sobre o magma do mundo. E essa enorme placa tectônica ao chocar-se com outra grande placa tectônica, de pensamento e ações alienadas da Palavra de Deus, produz um grande terremoto, sacudindo todas as coisas. E isso é importante. Isso é real e acontece todos os dias diante de nossos olhos, entendamos tal processo, gostemos, aceitemos ou não. E é obra de Deus.
Gosto de imaginar particularmente, todo esse povo, nas milhares e milhares de grandes, médias e pequenas igrejas, das mais ricas as mais humildes, orando mais ou menos nos mesmos horários, ao Deus verdadeiro...Somos todos pecadores, nós-cegos mesmos, mas quando aprendemos a orar, pedir, chorar, clamar, isso faz uma enorme diferença. O diabo não teme a nossa liturgia, nem a nossa doutrina, nem o nosso conhecimento, mesmo sendo isso sendo legítimo, não nos faz corajosos e poderosos a ponto de abalar-lhe o reino de trevas. Nem nosso blá-blá-blá.
Nesse contexto se inserem muito apropriadamente os sinais e as obras, dos quais a própria Bíblia nos fala. Vista pela perspectiva correta, o barulho feito por esse enorme povo, por essa verdadeira igreja, é algo sem precedentes na história religiosa brasileira. e se você não pode ver isso, é como o servo de Eliseu, ao qual foi prometido ver mas não participar do grande milagre e da grande obra do Senhor.
Nesse contexto se inserem muito apropriadamente os sinais e as obras, dos quais a própria Bíblia nos fala. Vista pela perspectiva correta, o barulho feito por esse enorme povo, por essa verdadeira igreja, é algo sem precedentes na história religiosa brasileira. e se você não pode ver isso, é como o servo de Eliseu, ao qual foi prometido ver mas não participar do grande milagre e da grande obra do Senhor.
Você diz: mas não se pode ignorar o lado sombrio dos acontecimentos, escândalos, erros, etc. Eu lhe digo: também não de pode ignorar os milagres, as transformações, as histórias maravilhosas que por si só, se fossem todas amplamente conhecidas, o nosso regozijo no Senhor seria maior e talvez a nossa ação conjunta na obra do Senhor, seria mais efetiva. Ao invés disso desconfiamos uns dos outros. Julgamos com rigor maior que os que são claramente inimigos de Deus. Fornecemos ávidamente munição para mais difamação e mais incredulidade, por parte dos que estão chegando e de muitos que já estão dentro das igrejas, seja igreja "A", "B" ou "Y". Nos esforçamos gratuitamente para sermos um reino dividido, o qual não pode subsistir, segundo Palavras incontestáveis do próprio Senhor Jesus. Deveríamos ( biblicamente ) orar pelos INIMIGOS ( perdoem-me a caixa alta ) e não perseguimos os próprios IRMÃOS ( ou o sangue de Cristo é impotente para apagar pecados? ).
Parece que constantemente pregando a salvação pela graça, mas na prática só nos aceitamos por certos méritos.
Somos implacáveis doutrinariamente e dúbios nas ações efetivas.
Devemos pregar ao mundo ou esperar que ele lentamente se afunde nas águas da perdição como um inexorável Titanic?
Parece que constantemente pregando a salvação pela graça, mas na prática só nos aceitamos por certos méritos.
Somos implacáveis doutrinariamente e dúbios nas ações efetivas.
Devemos pregar ao mundo ou esperar que ele lentamente se afunde nas águas da perdição como um inexorável Titanic?
Que tenhamos, como crentes e como Filhos de Deus, a bênção da sabedoria e do entendimento.
Por Helvécio S. Pereira
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