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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O LIVRO DE GÊNESIS... O PRINCÍPIO DE TUDO

Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário crer-se em mais nada na Bíblia, e qualquer esforço e tentativa  de se construir um cristinanismo ou alguma crença a ele total ou parcialmente relacionada é absolutamente vã.
Jesus Cristo é Deus, Filho de Deus, Salvador, Redentor e Senhor ou não é absolutamente nada e se pode facilmente colocar qualquer outra personagem em seu lugar tão vã quanto Ele seria se o livro de Gênesis e todas as suas declarações fossem um embuste.

Veja um artigo sobre o livro de Gênesis da Bíblia encontrado na Wikipédia, reproduzido abaixo:

Gênesis (português brasileiro) ou Génesis (português europeu) (do grego Γένεσις, "origem", "nascimento", "criação") é o primeiro livro tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia cristã.[1][2] Faz parte do Pentateuco ou Torá, os cinco primeiros livros bíblicos. Gênesis (do grego Γένεσις, "nascimento", "origem") é o nome dado pela Septuaginta ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit (בְּרֵאשִׁית, B'reishit "No princípio") é tirado da primeira palavra de sua sentença inicial. Sua autoria foi primeiramente atribuída, pela tradição religiosa judaico-cristã, a Moisés, no entanto, a crítica literária moderna descreve o Livro da Gênesis como um compilado de material escrito a diversas mãos[3], tendo assimilado mitos da Suméria, da Babilônia e de Ugarit, especialmente os poemas da Criação, Enuma Elish e Atrahasis, a influência da Epopéia de Gilgamesh está também presente no relato do Dilúvio. [3] Não há consenso sobre quando o Gênesis foi escrito, mas algum anacronismos apontam que sua redação final aconteceu no primeiro milênio.[4] As teorias mais recentes colocam a redação final do texto em torno do século 5 AEC, durante o período pós exílio quando a comunidade judia se adaptava à vida sob o império persa.[5] Narra uma visão mitológica desde a criação do mundo na perspectiva judaica, genealogias dos Patriarcas bíblicos, até à fixação deste povo no Egipto através da história de José.

Referências relacionadas:
1Echegary, J. González et ali. A Bíblia e seu contexto (em português). 2 ed. São Paulo: Edições Ave Maria, 2000. pp. 1133. 2 vol. ISBN 978-85-276-0347-8

  1. ↑ Pearlman, Myer. Através da Bíblia: Livro por Livro (em português). 23 ed. São Paulo: Editora Vida, 2006. pp. 439. ISBN 978-85-7367-134-6
  2. ↑ a b c Génesis - Bíblia Sagrada
    capuchinhos.org. Página visitada em 28 de outubro, 2010.
  3. ↑ Oxford Bible Commentary (ed. John Barton, John Muddiman, Oxford University Press, 2001)
     p.39
  4. ↑ Ska, Jean-Louis, "Introduction to reading the Pentateuch" (Eisenbrauns, 2006)
     pp.217 ff.


Note-se que como colocado acima para consulta e estudo inicial a aparente neutralidade depõe contra a autenticidade integral dos registros bíblicos. Embora haja citações relevantes a serem consideradas a conclusão do autor pende claramente para um demérito do texto sagrado como tal, e como divino, inerrante.

DUAS VISÕES A SEREM CONSIDERADAS:

Visão religiosa tradicional

A visão tradicional acreditava que o livro de Gênesis tivesse sido escrito por Moisés (embora ele viesse a morrer antes do final do Pentateuco), ou por cronistas próximos a ele. Porém, as informações nele contidas podem ter sido transmitidas a Moisés pela tradição oral. A longevidade atribuída aos homens daquele período explicaria o fato de que as informações teriam sido transmitidas por Adão a Moisés através de apenas cinco elos humanos: Matusalém, Sem, Isaque, Levi e Anrão.
Outra possibilidade é de que Moisés tenha obtido grande parte das informações relativas o Gênesis através de textos ou documentos já existentes. Já no século XVIII, o erudito holandês Campegius Vitringa sustentava essa teoria baseando sua conclusão nas freqüentes ocorrências, em Gênesis (10 vezes), da expressão (em KJ; Tr) "essas são as gerações de", e uma vez "esse é o livro das gerações de". Nessa expressão, a palavra hebraica para "gerações" é toh•le•dhóhth, mais bem traduzida por "histórias" ou "origens". Por exemplo, "gerações dos céus e da terra" dificilmente se enquadraria aqui, enquanto que "histórias dos céus e da terra" faz sentido. (Gên 2:4) Em harmonia com isso, a Bíblia alemã Elberfelder, a francesa Crampon e a espanhola Bover-Cantera são versões que usam o termo "histórias", assim como faz a Tradução Novo Mundo ( das Testemunhas de Jeová / Torre de Vigia )


Visão acadêmica

Entretanto, para a crítica bíblica, há evidências no texto que demonstram que as tradições de Gênesis, especialmente entre o final da narrativa do Dilúvio e a história de José, podem ter sido compiladas durante o período de dominação babilônica: entre os séculos VII e VI a.C..
É postulado que Abraão tenha nascido na cidade de "Ur dos caldeus", termo repetido algumas vezes. No entanto, os caldeus só surgiram na região de Ur, a leste da Mesopotâmia, por volta do século IX a.C., pelo menos 1000 anos depois do tempo suposto para a história de Abraão. A própria diferença nos estilos literários e as histórias aparentemente desconexas da vida de Abraão podem ser um indicativo de que tais histórias tenham sido compiladas em diferentes momentos, ou por diferentes autores, a partir de uma tradição oral transmitida ao longo de muitas gerações.



Alguns estudiosos acreditam que as histórias de Isaque, que em vários momentos são semelhantes às de Abraão, sejam um recurso estilístico observado em outros pontos do relato bíblico (a recorrência da cidade de Belém relacionada aos nascimentos de Davi e Jesus para ressaltar o parentesco entre este e aquele, por exemplo, embora Jesus nunca fosse referido como belenense ou belemita, mas como nazareno, pois morava em Nazaré), para realçar a ligação entre os dois personagens através de seus atos, fortalecendo a ligação entre Israel, filho de Isaque, e o patriarca Abraão.
A narrativa da história de José, que visa explicar a origem das 12 Tribos de Israel, pode ter sido compilada por cronistas de Israel no período em que os reinos de Israel e Judá estiveram divididos, durante o primeiro milênio antes de Cristo, pois toda a narrativa realça a importância e a nobreza de José (pai das meias-tribos de Efraim e Manassés, as tribos dominantes do Reino do Norte), em contrapartida com a indiferença e a inveja de Judá (a tribo predominante do Reino do Sul), refletindo o rancor das tribos de José e da tribo de Judá naquele período. Ao final da narrativa, quando Jacó chega ao Egito e abençoa seus filhos, é prometido à tribo de Judá que ela reinaria sobre todas as outras, o que contradiz a finalidade do restante da narrativa.

A visão do crente, a quem se destina a mensagem suprema das Escrituras

Temos conosco que independente das visões acadêmicas e religiosa tradicional, do ponto de vista de Deus, há uma mensagem e uma lição importantes, portanto supremamente relevantes, para quyem individualmente lê o Gênesis e toma conhecimento das informações nele contidas que não são casuais, achados enigmáticos e misteriosos, mas o recado de Deus e que servirá como norte a todo homem e mulher como indivíduo membro da grande espeéice de huimanos espalhados sobre a superfície da terra em todas as épocas e nas mais diferentes circunstãncias geográficas e históricas possíveis.

Por causa, exatemente do que o livro de Gêrnesis no diz, somos perdidos como raça humana e podemos ser salvos individualmente e redimidos como espécie também humana. Incrivelmente religiosos profissionais ( assim chamo os que vivem da religião e tem fomação para militarem em várias de suas esferas  e únicos a respoderem por elas ) contemporeamente em vista ao descredenciamento da fé na Bíblia orquestrado por esfera acadêmicas, tem se desculpado diante da ciência institucional, ora conciliando a Bíblai coma ciência, ora diminuindo-a com a alegação de que a Bíblia não se autoproclama como livro de ciência. SDentre tantas, separo a declaração abaixo:

O Rabino Nilton Bonder sustenta que: "a Bíblia não tem pretensões de ser um manual eterno da ciência, e sim da consciência. Sua grande revelação não é como funciona o Universo e a realidade, mas como se dá a interação entre criatura e Criador" ( Darwin e heresias ), publicado no jornal O Globo de 03 de março de 2009, acessado em 20 de julho de 2010 )

Como e quando o livro tornou-se canônico

Desde o começo, os primeiros cinco livros que compõem o Cânon como parte das Escrituras Hebraicas, foram aceitos pelos judeus como documentos autênticos. Assim, no tempo de Davi, os eventos registrados de Gênesis a I Samuel eram plenamente aceitos como a verdadeira história da nação e dos pactos entre Deus e o povo eleito.

No entanto, adversários das Escrituras Hebraicas têm atacado fortemente o Pentateuco, em particular no que tange à sua autenticidade e autoria. Por outro lado, ironicamente, devido ao reconhecimento, por parte dos judeus, de que Moisés é o autor do Pentateuco, podemos salientar o testemunho de antigos escritores, alguns dos quais eram inimigos dos judeus. Hecateu de Abdera, o historiador egípcio Mâneto, Lisímaco de Alexandria, Eupolemo, Tácito e Juvenal, todos atribuem a Moisés o estabelecimento do código de leis que distinguia os judeus das outras nações, e a maioria deles menciona em especial que ele assentou suas leis por escrito. Numênio, o filósofo pitagórico, até mesmo menciona Janes e Jambres como os sacerdotes egípcios que se opuseram a Moisés. (2 Tim. 3:8) Esses autores abrangem um período que se estende do tempo de Alexandre (século IV a.C), quando os gregos se interessaram pela história judaica pela primeira vez, até o tempo do Imperador Aureliano (século III d.C). Muitos outros escritores antigos mencionam Moisés como líder, governante e legislador.

Apesar do estrito cuidado dos copistas dos manuscritos da Bíblia, foram introduzidos no texto alguns pequenos erros e alterações de escribas. Como um todo, eles são insignificantes e não alteram a integridade geral das Escrituras; foram descobertos e corrigidos por meio de cuidadosa colação erudita e/ou comparação crítica dos muitos manuscritos e versões antigas existentes.
Quanto ao estudo crítico do texto hebraico, ele começou com os eruditos no século XVIII. Nos anos de 1776-80, em Oxford, Benjamin Kennicott publicou variantes de mais de 600 manuscritos hebraicos. Daí, em 1784-98, em Parma, o erudito italiano J. B. de Rossi publicou variantes de mais de 800 manuscritos. O hebraísta S. Baer, da Alemanha, também produziu um texto-padrão. Mais recentemente, C. D. Ginsburg dedicou muitos anos à produção de um texto-padrão crítico da Bíblia hebraica. Foi publicado pela primeira vez em 1894, passando por revisão final em 1926. Este fornece um estudo textual por meio de notas de rodapé, que comparam muitos manuscritos hebraicos do texto massorético. O texto básico usado por ele foi o texto de Ben Chayyim. Mas, quando os textos mais antigos e superiores massoréticos de Ben Asher se tornaram disponíveis, Kittel empreendeu a produção de uma terceira edição, inteiramente nova, que após a sua morte foi completada por seus colegas. Joseph Rotherham usou a edição de 1894 desse texto na produção da sua tradução inglesa, The Emphasised Bible (A Bíblia Enfatizada), em 1902, e o Professor Max L. Margolis, junto com colaboradores, usou os textos de Ginsburg e de Baer na produção da sua tradução das Escrituras Hebraicas, em 1917.

NOSSA OPINIÃO:

Sem conversão e sem genuína comunhão com Deus, o homem ainda que religioso ficará a mercê das contendas e do embate ciência versus religião, materialismo dialético e fé. Mesmo o cristão, religioso de uma igreja cristã, inconverso, e cuja visão de Deus seja teórica sempre enfrentará uma forte dificuldade em crer no livro de Gênesis. É relativamente fácil crer-se em qualquer dogma, de qualquer religião e mesmo de uma igreja autodenominada cristã. Aparentemente difícil é crer-se no Gênesis e no que é dito lá. Para muitos parece real a voz de Satanás a sugerir: "Não foi exatamente isso que Deus disse"  ou  "não é bem assim". Entretanto sem o Gênesis não há pecado, queda, depravação, abandono, insujeição, solidão, condenação , nem o próprio mal que só lá nos é revelado pela primeira vez. Quantos pastores e pregadores modernos,padres e mestres cristãos, fogem exatamente dos relatos do Gênesis ou a eles se referem com desculpas e velado desprezo?

Pergunte a seu pastor o que ele acha do livro de Gênesis. Pergunte ao padre de sua paróquia. Se a resposta for menos do que fé irrestrita ao que está lá, deixe tal comunidade e junte-se imediatamente aos que crêem na Palavra de Deus na sua totalidade.

Por Helvécio S. Pereira




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