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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DUAS POSIÇÕES OPOSTAS

Procurando vídeos de pregadores  confessadamente calvinistas para uma comparação honesta e distante entre dois pregadores de posições diferentes, para que em vista disso o leitor ocasional desse blog, pudesse fazer um julgamento imparcial, deparei-me com a seguinte postagem de um pastor presbiteriano, calvinista, professor, com mestrado e doutorado em várias áreas e obviamente culto e letrado, a qual reproduzo:



"Basta uma rápida olhada em duas das mais influentes linhas teológicas dos Estados Unidos nas últimas décadas para ver como é verdade que a concepção de Deus do novo calvinismo é essencialmente diferente da concepção de Deus de outros segmentos evangélicos. A primeira que precisamos analisar é a desses tele-evangelistas, chamada teologia “da confissão positiva”, associada a teólogos como Kenneth Hagin, Benny Hinn, Oral Roberts, T. L. Osborn e o mais recente Joel Osteen. É a teologia que apregoou o famoso slogan “tomar posse da bênção”. O Deus descrito por essa teologia é aquele que já liberou todas as bênçãos para o seu povo, bastando apenas que alguém tenha fé e ousadia o suficiente para se apropriar daquilo que Deus já concedeu.

Como diz Paulo Romeiro,

Essa corrente doutrinária ensina que qualquer sofrimento do cristão indica falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além de prosperidade material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou possui fé insuficiente (1998, pág. 19).

Nessa linha teológica que foi e ainda é muito popular nos Estados Unidos (e também no Brasil), a ideia sobre Deus é a ideia de alguém manipulável, alguém que pode ser até mesmo forçado a fazer algo quando encontra fé e ousadia do pedinte. Por outro lado, é um Deus que não pode agir, a menos que o crente demonstre fé e atitude. "

O blog em questão, é "Novo Calvinismo" do Pastor Leandro Lima, a quem peço desculpas pela citação inautorizada, mas com o sincero propósito de repercutir a sua legítima opinião e posição. Para fortalecer os argumentos expostos acima, cita com bastante propriedade, as sofríveis citações de vários pregadores contemporâneos e bastante populares tanto nos EUa como no Brasil através de literaturas e programas de TV, entre eles o palestino-americano  Benny Him, cujas declarações em seus livros, analizadas com propriedade não podem ser levadas a sério. Notem que discordo , conforme demonstrarei bíblicamente, eu espero do Pastor Leandro mas desprezo a teologia de Benny Him que flerta a todo momento com uma teologia popular e pessoal, a qual se mostra contraditória em não poucos momentos.

Não é porque quem está mais próximo da minha posição seja irrepreensível que a minha posição será uma posição corretamente bíblica ou vice-versa. A posição bíblica correta não é expressa democraticamente, por quantos se aliem a ela ou não. Benny Him não é confiável. Em um momento sua pregação é correta e bíblica e em outra flerta com o inusitado e incongruente.



O Pastor Leandro Lima prossegue  enumerando a segunda posição teológica, curiosamente apartir dos Estados Unidos:


"A segunda linha teológica que se tornou bastante popular entre os evangélicos não descende dos tele-evangelistas, pois é mais filosófica e humanista por natureza, expondo a ideia de um Deus que se autolimita por amor. Desde a filosofia do processo de Whitehead, propaga-se um Deus menos “todo-poderoso”, menos definido, mais aberto para imprevistos. O chamado “teísmo aberto” é uma teologia assim e, de certo modo, é apenas uma consequência lógica do arminianismo e uma espécie de “braço esquerdo” da teologia da confissão positiva, tendo, entretanto, um lado mais humanista. Associada a teólogos como Clark Pinnock, John Sanders e Gregory Boyd, defende que Deus não tem todo o conhecimento do futuro nem decreta tudo o que deve ser. Deus não seria esse ser manipulador e impassível da teologia tradicional, mas um Deus que se envolve com a criação e que não tem um esquema fixo de ação, reagindo às situações humanas e se envolvendo pessoalmente com cada uma delas, ainda que isso possa contrariar a sua vontade. 

O Deus do teísmo aberto não só não conhece o futuro como não deseja conhecê-lo. Ele está satisfeito com a liberdade de suas criaturas e não pode ser acusado de nada do que acontece de ruim neste mundo. O problema com essa noção é que, se por um lado, Deus se torna uma pessoa muito afável e cheia de sentimentos, por outro, não está no controle de nada. E se Deus não está no controle de nada, então, ninguém está. Logo, o mundo pode seguir o curso do acaso. Porém, isso não faz sentido para uma América acostumada a governar o mundo em nome de Deus.

Piper chegou a editar um livro em que, com diversos autores, faz uma crítica severa ao “teísmo aberto”. No livro, ele escreveu: “Como pastor, vejo o teísmo aberto como teologicamente nocivo, desonroso a Deus, depreciativo a Cristo e pastoralmente pernicioso” (2006b, pág. 445). Não é para menos. É uma teologia que destrói o sonho americano.

Portanto, é possível que essa concepção da pessoa de Deus como alguém limitado, subjugado pela vontade de suas criaturas, que dominou a pregação de grande parte do evangelicalismo norte-americano em suas duas vertentes nas últimas décadas, tenha se desgastado pelo esvaziamento de uma mensagem idealizadora. Em tempos de terrorismo e crises internacionais, a ideia de um Deus “frágil” e “amigo pessoal” pode soar um tanto quanto aterrorizadora. Assim, o novo calvinismo contraria essa noção desgastada de um Deus limitado pela fé ou falta de fé de seu próprio povo e tenta resgatar o Deus soberano e Todo-Poderoso do puritanismo. Isso pode soar bastante “moderno”, mas é preciso lembrar que a modernidade ainda está aí. Hansen percebeu que o crescimento do calvinismo que parecia morto entre os jovens norte-americanos se dá justamente porque esses jovens estão cansados de um Deus que só pretende ser o “amigo pessoal”, aquele que está lá apenas para ajudar a pessoa a se sentir melhor. Assim, a pregação calvinista de um Deus autossuficiente, que chama os homens não para ajudá-lo, mas para que participem da obra dele, acaba tendo um apelo mais forte para parte da juventude atual (2008, ver pag. 22-24).

De algum modo, o Deus do puritanismo se mostra mais seguro e confiável para tempos de tanta turbulência do que o Deus “amigo pessoal” do evangelicalismo. Ele pode dar aos jovens a força de que precisam para suportar os tempos de desintegração social e cultural. Isso pode ser uma explicação para o crescimento do novo calvinismo nestes tempos pós-modernos. É preciso lembrar também que, como foi demonstrado neste trabalho, a pós-modernidade é frequentemente mais uma aspiração do que algo efetivamente concreto. O simples repúdio da pós-modernidade proposto por uma ala do novo calvinismo também pode oferecer uma proposta aceitável para muitas pessoas que justamente estão descontentes com a ideia da relativização e do pluralismo."

Essas duas posições, segundo ele, são destoantes da posição correta calvinista e particularmente dos novos calvinistas, já citados por mim, em mais de uma postagem e nunca negativamente, curiosamente. Embora faça reparações ao calvinismo, não me oponho a sua evangelização, principalmente se trazem fé a avivamento a uma igreja fria e morta, em algum contexto geográfico e cultural específico como o sul dos EUA, na América do Norte. Finalmente o pastor leandro Lima defende o Neocalvinismo ou "Novo Calvinismo" por associar a idéia de um Deus amoroso e pessoal mantendo a idéia e concepção original do calvinismo do que se entende dentro de seu esquema teológico como a "Soberania Absoluta de Deus."Nas suas palavras lemos:

"Porém, para fazer justiça ao novo calvinismo, é preciso destacar que há um esforço (mesmo que ainda pequeno) de ir um passo além da simples recusa da cultura secular, pois associa uma nova visão, ou talvez fosse melhor dizer, “faceta” de Deus. O hedonismo cristão de John Piper enfatiza que Deus não é contra o prazer, mas antes deseja a realização dele na vida dos homens. Deus continua sendo o soberano, supremo governante do universo, com propósitos eternos e imutáveis, mas se importa com a felicidade pessoal de suas criaturas. Desse modo, o hedonismo cristão associa a ideia de um Deus próximo, amoroso, que busca o bem individual e pessoal de cada criatura (do evangelicalismo), com o conceito do soberano implacável (do puritanismo). Nesse ponto, talvez esteja o grande apego do novo calvinismo, pois não elimina a ideia de um Deus amoroso e pessoal, mas ao mesmo tempo o mantém como soberano inflexível. Essa noção equilibrada de Deus, certamente, oferece potencial para um grande desenvolvimento na atualidade e um corretivo que muitas denominações poderiam absorver para se tornarem mais relevantes."

A minha crítica sincera e direta é a ênfase nos modelos e as comparações entre concepções humanamente construídas e não o que as próprias Escrituras, A nossa Bíblia Sagrada, sempre declarou e declara. Aparentemente somos reféns da moda e podemos optar por idéias centenárias e limitadas até mesmo bíblicamente, tendências acadêmicas ainda que fundamentadas numa educação teológica denominacional e opostas a outras que surgem históricamente. 

Soam, a mim,  de fato, tão artificiais, ( e é plenamente legítimo o que digo no nível da opinião  apenas ) quanto o que pretendem combater. Sempre o crente está preso a esquemas de fé e deve ser escolhidas, entre tantas opções ítens compatíveis com outros tantos ítens. Se esses forem mudados afetarão, direta ou indiretamente, outros que não podem ser abandonados por razões denominacionais, confessionais, etc. Esse crente nãoé livre para crer, para aprender e para crescer na genuína fé no seu Deus. Tudo o que ouve e repete é plenamente previsível e plausível somente dentro de um certo espectro.

Essa igreja, esses pregadores, esses cristãos, estão distantes de atender as necessidades de um mundo perdido. Falam para si mesmos, como diante de um espelho, não falam para quem precisa ouvir para ser salvo. Não se trata de uma acrítica pessoal a pessoa do pastor Leandro Lima a quem nem conheço pessoalmente, mas só pela intermediação da web tenho acesso a suas idéias colocadas a análise pública. Mas do mesmo modo que ele, faz uma análise de idéias e práticas, de pessoas que nem ele e nem eu conhecemos pessoalmente, faço o mesmo, ética e respeitosamente. É desnessário que a ligação como passado e com as idéias do reformador João Calvino são no máximo referenciamente históricas  e amorosas pois os calvinistas modernos não rivalizam com o grande reformador na urgência e na paixão da pregação ao mundo.

Ao perdido na rua ( e os temos em todos os níveis, desde cidadãos de bem que não conhecem simplesmente a Palavra de Deus, a pessoas nos mais baixos estágios de depravação inimagináveis ) pouco ou nada importam esses "exercícios de lógica teológica". Deus não precisa de defesa, precisa ser proclamado e que alguém aponte para Ele como esperança e resposta, solução e salvação.

A outra posição é dos chamados pelos primeiros, como pragmáticos, buscadores de resultados imediatos. Curiosamente pragmáticos foram todos os que procuraram ao Senhor Jesus para receberem um milagre em suas vidas. Será que não havia nenhuma doença nos corpos dos fariseus? Hipócritas que eram, tinham, eles porventura corpos tão abençoados, que nenhuma doencinha, ainda que sutil lhes acometia ou incomodava? Já tinha eles os melhores planos de saúde com exames caros e completos e jatinhos e helicópeteros a disposição? O que os incomodava eram as idéias, os esquemas teológicos, as práticas consagradas pela tradição e os seu consequente "status" que lhes garantia a posse do conhecimento de Deus. Algo inadivertidamente e na maioria dos casos sinceramente, reivindicado por muitos hoje. Nós conseguimos descrever a deus como Ele é e determinar o esquema máximo de que como Ele funciona e interage com o homem. Trata-se de algo fechado e não abrimos mão do que entendemos e não estamos abertos  a nada que as Escrituras ainda possam nos mostrar. 

O Deus do novo calvinismo pode até ser Endonista, mas continua a ser um deus calvinista ( com "d" minúsculo mesmo ) em oposição a um outro deus ( também com "d" minúsculo ) arminiano- e não me entendam mal, pro favor. Para mim prefiro o Deus da Bíblia. Ele me choca. Ele preciona o meu comodismo. Ele espanca a minha inconsciente hipocrisia, não a dos outros mas a minha, quando as minhas teorias tão dependentes da aprovação e escrutínio humano, quando não resistem a prova da verdade, quando defendida por si mesma contra a prova da consistência frente a um amor divino real e um homem cuja perdição é, não só real e eminente, mas também irrevogável, a não ser pela fé no nome do único que salva, Jesus Cristo Deus e Filho de Deus, coisa válida para calvinistas, arminianos, ou qualquer um que seja. Essa é finalmente a outra posição que ignora todas essas minúcias e detalhes, que so aponta para o Salvador, sem contudo engessá-Lo, fazendo-O refém do nosso intelecto.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 22 de agosto de 2010

FÉ EM CONSTRUÇÃO



A melhor experiência e a melhor coisa que uma pessoa pode e deve fazer na vida é sem dúvida, conhecer a Deus, o que significa crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus e único salvador de sua alma, recebendo como Senhor de sua vida. Em linhas gerais é a aceitação do evangelho e a adoção como filho de Deus, herdeiro dos céus, perdoado, remido, nascido de novo e sacerdote universal.

Bem lá atrás no início de tudo, no começo da caminhada cristã, pouco se sabe sobre detalhes doutrinários, posições doutrinárias, etc, mas com o tempo o crente contemporâneo principalmente, pode aos poucos procurando ou não, tomando conhecimento de cada uma delas. O ideal é que se concentre nas Escrituras, na oração, na comunhão com o seu Deus e Senhor, humildemente e sem maiores pretensões, de que Deus lhe revele coisas que jamais tenha revelado a outros ( com base em que faria isso especialmente a você )  e ponha em prática cada coisa aprendida nas Escrituras, afinal, não é o que ouve a Palavra de Deus que será elogiado pelo Senhor, mas o que a põe em prática.

Durante toda a minha vida, por força do meu temperamento até, que me ajuda e faz com que eu tenha uma certa independência, fui aprendendo coisas necessárias e relacionadas às Escrituras, à igreja, às denominações, à teologia, às grandes e pequenas mudanças culturais na igreja evangélica, etc. Evitando o mal, reconhecendo as boas coisas, louvando a Deus pelas conversões, pelos testemunhos reais e número de pessoas alcançadas. Mas nem tudo foi ou é tão fácil, se se olhar para os lugares errados, prestar atenção em certas coisas, e vê-las pelo foco errado você encontrará não poucos motivos para facilmente errar no julgamento, e usar alguma dessas coisas, como desculpa, ou todas elas, para abandonar a  fé.

Três décadas depois alguém ( não se trata de crítica particular, mas circunstancialmente )  parece me forçar a assumir estar num grupo ou outro, que postula um menu de posições articuladas ou outro, a ele oposto. É exigido, entre aspas, que eu tenha uma admiração por um pensador cristão ou por outro, que devem ser obrigatoriamente um ou outro, a baliza de tudo o que ouvi, ouço ou creio. E não há meio termo. Um deles é João Calvino, sobre o qual já escrevei postagens específicas acerca de sua pessoa, da admiração pelo que fez em sua época, pelas dificuldades que enfrentou e pelas lutas em defesa das suas convicções e do amor ao mesmo Salvador e Senhor ao qual amamos de todo o coração. Mas para mim Calvino, Lutero, e qualquer um foram apenas homens que exerceram seus papéis e defenderam legitimamente a sua fé. A minha fé cristã nasceu independente do que creram, como creram  e concordando ou não com eles, em nada validam o que eu creio e como creio.

Temos a Bíblia, as Escrituras, não preciso deles ou da tutela teológica de  nenhum outro contemporâneo ou atual. Mas alguém parece exigir que eu confesse a minha dependência deles ou de alguém que tenha se oposto a ele. A opção é sempre entre um elenco de crenças e outro elenco de crenças. Se aceito tal coisa devo aceitar tal outra se não, essa também não. Não se trata da fé da confissão da igreja local ou denominação, é algo que paira sobre todas as cabeças dos crentes e a ela devem todos estar alinhados. Você nem precisa ir a Bíblia, basta listar o que se deve crer e tê-las na ponta da língua.

História da igreja cristã é um luxo acadêmico que quem puder tê-lo, até deva tê-lo, por absoluta falta do que fazer,  e com a legítima  certeza que de que não afetará a sua fé para pior, a sua comunhão com Deus e o seu mais autêntico serviço na obra de Deus. Pois só a título de aviso: não encontrará só coisas boas e o lado melhor de cada história. De fato é muito triste e bizarro na maioria das vezes. Sobrevivendo a todo esse volume de informações não inspiradas. No caso dos partidários de uma ou outra posição, o pior é que se você não concorda não adianta de fato discordar: você é tido como "burro". Não se trata de se olhar para o problema em questão, de encontrar a resposta ou a definição para tal compreensão. Passa-se a ser um repetidor de uma lista de afirmações que até soam como algo pertinente mas no fundo não são. Gente culta e que acumula conhecimento nem sempre é verdadeiramente sábia, em discernimento, ou concluiu por si mesmo um monte de coisa. Se assim fosse todos ao se debruçarem sobre algum tema, com respaldo natural de longos e aperfeiçoados currículos acadêmicos chegariam as mesmas conclusões. Começassem por onde começassem. 

Mas não é o que acontece, na sua maioria por mais cultas e informadas que as pessoas sejam, são meros repetidores de coisas pelas quais tiveram simpatia, e apenas giram em torno do mesmo eixo, repetindo indefinidamente os mesmos discursos. Fato é que se de alguma maneira Deus, não sei por que razões específicas, não disser pessoalmente ao sujeito ou lhe mostrar de um modo mais contundente que ele está errado, ele não largará o osso jamais.

Eu não ligava para o calvinismo, embora o conhecesse. Ano passado até por inocência fiquei implicado com blogs cristãos, de ministros principalmente, que se arvoraram contra as chamadas mega igrejas neopentecostais. Críticas legítimas, contra aparente escândalos, ou práticas que geram naturalmente mal estar em crentes de igrejas evangélicas mais tradicionais. A época tentei apenas demonstrar que se alguém não concorda como as coisas são feitas, vá e faça-as da maneira que se acredita, com igual alcance e força, enfim   arregace as mangas e faça o trabalho de pregação que ache que deva ser feito e aí naturalmente o erro será erradicado. 


Depois de mais de trinta anos conhecendo profundamente a cultura evangélica, achei que sinceramente o problema era só esse. Não era como não é. Boa parte desses não crêem em milagres, não crêem que demônios entre e possuam as pessoas, não crêem em profecias, em línguas estranhas, não crêem que Jesus morrera por todos, não crêem que Deus fará algo específico hoje pois já decretou tudo antes da fundação do mundo, e a minoria de eleitos dos quais cada um só sabe de si já está definida, por isso odeiam multidões, põem sob suspeição conversões aos milhões e a única igreja com qualidade espiritual é a igreja reformada, etc. Misturam críticas legítimas para apoiarem-se nas suas convicções infundadas, deturpadas e anti bíblicas, embora organizadas, defendidas por infindáveis literaturas produzida durante séculos.

Bem nesse momento despendo energia para fazer o que muitos fazem, atacar os demais. Farei porém mais uma única vez por crer intimamente que há um prejuízo nisso tudo. Não se trata de ter ou não ter tal posição, coisa que é absolutamente legítima. Já é muito difícil se concentrar no que é realmente importante em termos de cristianismo, de vida cristã, o piso está cada vez mais movediço, para todos nós os que cremos e para os que se achegam a igreja a cada dia. Se ater a algo secundário está cada vez mais fácil e se agarrar em algo que não constitua o verdadeiro alicerce do Senhor é absolutamente temerário. Precisamos guardar o que temos, aquilo que um dia foi e deve permanecer o essencial, a experiência e o genuíno amor ao Senhor.

Ser calvinista é como ser adventista do sétimo dia, testemunha de Jeová, não necessariamente pelo conjunto e tópicos das referidas crenças, mas pela incapacidade de se discutir os pontos inconcistentes com disposição de realmente avaliá-los. Isto porque ser calvinista significa aceitar toda a  Teologia Reformada com seu próprio plano de salvação- a doutrina reformada da salvação. Esse plano da salvação constante da Teologia Reformada, não é exatamente o Plano da Salvação Bíblico, por mais que se esforcem em dizer que sim, pois ao expô-lo ficam claras e patentes as diferenças.

Você não vai entrar em uma igreja calvinista e ouvir o Pastor dizer no início do culto: "Jesus não morreu por todos, só pelos eleitos!" e nem tão pouco: " Se você não é eleito está perdendo o seu tempo em vir e aqui e o nosso também." ou ainda: " Se Deus não pensou em salvá-lo volte para o mundo, você não tem nenhuma chance."  O único apaixonado pelas almas perdidas e calvinista, foi certamente o pastor e pregador batista Charles Spurgeon, cujo ministério alcançou milhares de pessoas em sua época e cujas pregações registradas em livro podem ser lidas hoje em um livro chamado "O ganhador de Almas" de capa verdinha, o qual li a muitos anos e fez meu coração ficar abrazado por suas pregações. Mas não por ser de confissão calvinista mas apesar de sê-lo.

Para os calvinistas todo cristão é calvinista ou arminiano e não há como escapar. Para um calvinista ou você é calvinista ( há algumas categorias internas com nomes estranhos ), arminiano ou bem próximo de um católico romano. Quando alguém apresenta alguma argumentação contra o calvinismo é acusado de não  conhecer o calvinismo profundamente e de estar deturpando-o. O ponto de partida é sempre a Soberania  de Deus e aí querem fazer você acreditar que você faz de Deus menos soberano do que eles reconhece-No. É claro que Deus é soberano para todos os cristãos, para os católicos inclusive, para os judeus e para os muçulmanos contudo um calvinista sempre argumentará que a sua concepção de Deus o faz menos soberano do que é.

As razões são óbvias e claras: se o homem tem uma ínfima parte de responsabilidade por poder escolher crer ou não crer, cai a predestinação e rui a razão principal de toda a arquitetura calvinista, a eleição do salvo feita  antes da fundação do mundo. O Adventista do 7º dia não acredita no inferno como condenação eterna, pois voltado ao Velho Testamento por causa dos 10 mandamentos e principalmente por causa do sábado, nega a imortalidade da alma e uma coisa leva a outra. As Testemunhas de Jeová acham que o nome legítimo de Deus é Jeová ou seria  Yavé ( ???), então Jesus não pode ser Deus, mas "deus" e o Espírito Santo não pode ser "Espírito" mas "espírito". É sempre o raciocínio humano, simplista e excludente. Por pouca coisa se constrói uma teologia absolutamente espúria.

A recorrência contínua a expressões complexas e a ligação de idéias a nomes "importantes" parecem ser uma fixação calvinista, pois a bem da verdade, o rol de versículos citados e repetidos a exaustão, não são nem de longe suficientes para sustentar sua teologia. Sempre defendi que os versículos e capítulos na Bíblia ( algo amplamente sabido ) são artificiais. Citação avulsa de versículos não constituem a melhor defesa de nenhuma teologia ou doutrina. A uniformidade doutrinária da Bíblia, ou unidade doutrinária é percebida a partir de um conjunto de narrativas em que essas verdades podem ser comprovadas. a liberdade de escolha do homem pode ser comprovada, independentemente que se chame de livre-arbítrio ou livre-agência do Gênesis ao Apocalipse, quando Deus fala com cada ser humano, esse lhe dá uma resposta e Deus lhe abençoa ou  condena. São 1595 "ses" em toda a Bíblia, essa simples partícula condicional, pressupõe poder de  escolha ao ser humano e boa parte 602 estão no Novo Testamento  e dirigida a nós, crentes pós advento de Cristo.

O calvinismo é tão inconsistente só bíblicamente que seus defensores tem que recorrer insistentemente a "confissões" ou seja, documentos eclesiásticos famosos historicamente, que são no fundo declarações documentais não inspiradas, de simples homens. Eu sou crente não por causa do credo de Nicéia ou por causa do mais fiel deles o credo apostólico "Creio em Deus Pai criador dos céus e da terra, etc, etc, etc". é legítimo mas não está nem de longe ao mesmo nível da Escrituras divinamente inspiradas por Deus. 

Finalmente a salvação pela graça não é uma invenção calvinista, é Bíblica e antes de João Calvino portanto. Nem a justificação pela fé, mas a Expiação Limitada é uma invenção calvinista e deve ser refutada e a Expiação de Cristo como revelada na Bíblia deva ser pregada por todo crente interessado na salvação das pessoas perdidas.

A muitas maneiras de se perder tempo e gastar energia para nada. Infelizmente essa é uma delas. Gostaria que esses que amam verdadeiramente ao Senhor, fossem úteis na sua obra de outra maneira conforme o ide de Marcos, com manifestações de poder e de autoridade no nome de Jesus Cristo, algo impossível para quem se ocupar com tão pouco.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 31 de janeiro de 2010

PONTO FINAL NA ELEIÇÃO

O ponto inicial da crença na "teologia da predestinação", já que ela é um esquema para justificação da eleição cujo ponrto de partida foi a pergunta feita por Calvino, até sem uma razão de ser: "Por que algumas pessoas aceitam a mensagem do evangelho e creem nela e outras não?"

Para respondê-la foi construido todo um modelo que implica uma descrição específica da preciência divina, soberania de Deus, liberdade de escolha humana, etc, etc. A meu ver um erro levou a outros, e até hoje se torna o cerne de uma discussão despropositada que divide, sectariza  e impede a propagação efetiva do evangelho em muitas situações.

Lemos em Isaias 48:10, entre outros textos a seguinte declaração:

"Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição."
O verbo escolher nesse verso tem o siginificado de  distinguir, e é sempre importante notar que o termo implica em uma escolha cuidadosa e bem pensada. Já em  I samuel 17:40  lemos o seguinte:

"E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu."
O verbo é bãhír. A escolha mencionada não é uma simples arbitrariedade, mas em um propósito da escolha que reside na mente de Deus. Logo pressupões-se que Deus escolhe alguém cuidadosamente para uma tarefa específica  e também o  rejeita caso o seu propósito não seja realizado pela pessoa por Ele escolhido.
Em I samuel 2: 28-31 vemos como Deus mostra a sua rejeição a quem, mesmo escolhido não cumpre o seu propósito, propósito para o qual foi escolhido.

28
E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29
Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
30
Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
31
Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais ancião algum em tua casa.


Nos textos citados, é clara a natureza da escolha divina e como ela se processa, Também como Deus pode rejeitar alguém desde que essa pessoa, homem ou mulher, escolhidos para tal propósito, não cumpra esse propósito.

Muitas outras passagens poderiam ser cuidadosamente citadas, mas o espaço dessa postagem não comportaria uma análise mais demorada. A escolha não se aplica portanto à salvação, mas  a um propósito na grande obra de Deus. Judas foi escolhido por Cristo, como todos os demais discípulos e foi finalmente rejeitado e posteriormente, ainda substituido por Saulo que após o encontro com o Senhor se tornou o grande apóstolo Paulo. Saul, o primeiro rei de Israel foi escohido por Deus, rejeitado, foi substitído por Davi, outro escolhido de Deus. A igreja primitiva tinha uma missão e tinha consciência dessa missão. Sentiam-se eleitos para uma obra e para o cumprimento de um propósito no grande plano de Deus.

Deus escolheu Noé, tempos depois escolheu Abraão, ainda depois entre Esaú e jacó, escolheu Jacó, que viria ser Israel. Por quais razões Deus escolheu essas pessoas? Ainda viria a escolher José e também a Moisés, Josué e tantos outros homens e mulheres em toda a Bíblia. Todos eram pecadores como todos os decendentes de Adão e Eva como nós mesmos somos. Por que então seriam escolhidos? Escolheu Maria para ser a mãe do Senhor Jesus e a José para ser o seu padastro. Maria era pecadora tanto quanto qualquer um de nós. Não por viver em pecado mas por compartilhar a natureza que todos nós possuímos. Mas algo distinguia todos eles, cada um em seu tempo, lugar e encruzilhada histórica no grande plano de Deus. Mais recentemente Lutero, Calvino e tantos outros reformadores. E a história prossegue com inúmeros pregadores que não só levaram a mensagem do evangelho, foram grandes mestres e alcançaram povos e nações distantes de sua terra natal, tudo por amor a Cristo. Foram escolhidos, creio, pois tinham talento e determinação para fazer o que Deus espervada deles. Outros copo Saul e Judas também o tinham, mas em dado momento de suas vidas, a exemplo de Satanás, perderam o foco que seria glorificar  a Deus, se rebelaram e tentaram alcançar seus próprios propósitos. Dizem alguns estudiosos que Judas pensava em lucrar duas vezes: financeiramente e ainda. de alguma forma, ter a prova definitiva de que Jesus poderia ser o libertador político de Israel, já ue Judas tinha, possivelmente uma ligação com um grupo político que tinha como objetivo uma revolução que libertasse Israel do domínio e julgo econômico que os judeus como nação eram submetidos ao império de Roma. Conhecedor , como Deus, dos desígnos humanos, e do rumo que um ser pecador pode tomar a cada momento Jesus dissera a Judas: " O que tens de fazer, faze-o depressa" e o comentário "melhor que não tivesse nascido".

Concluindo vemos claramente que alguns são eleitos para uma obra específica, a partir de uma escolha cuidadosa, dentro do grande plano de Deus. "Muitos são chamados mas poucos escolhidos". Não para a salvação mas para uma obra. No que concerne a salvação todos são chamados. Há a classe dos eleitos para o serviço e a classe dos salvos que são todos que os que creem no evangelho que aponta a Jesus, e só Ele, como salvador de cada homem, mulher, criança, velho, rico, pobre, branco, negro, amarelo, etc.

Apocalípse 22:17
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.

Finalmente parece ser conveniente cada um se auto proclamar  um "escolhido", "eleito", mas dura coisa é ser escolhido ou eleito, pois o tal terá uma obra a fazer e não poderá falhar. E se o fizer a sua situação não será nada boa diante de  Deus. Ao invés de presunçosamente declarar isso aos quatro ventos, deveria se perguntar: o que de especial fui certamente chamado a fazer para o Senhor, se de fato o fui ? Você pode responder, que é um pastor, missionário, evangelista, cantor, músico, etc. Há porém  inúmeros pastores espalhados pelo mundo, também músicos, evangelistas, etc. Todos sem serem "especiais", "eleitos", a comissão dadas eles é a mesma dada igualmente a todos. O que a eles competem fazer é o mesmo que compete a mim e a você. Continue pois a fazer o que é justo, o que lhe vem a mão para ser feito. Se Deus o separar para algo maior e específico Ele o fará saber. Nessa segunda situação não é de bom tom sair apregoando a sua eleição, sua escolha para determinada obra dentro do grande plano de Deus, pois a regra básica dentro do reino de Deus relacionada ao serviço e a sua obra é bem simples. 

Observe:
 
Em Mateus 23 11
 "Entre vós , o mais importante é  aquele que serve os outros " 23:12 "Quem se engradece será humilhado, mas quem humilha será engrandecido."


Ao invés de sair correndo por aí proclamando a sua própria eleição para a salvação, seja agradecido por conhecer ao Senhor e se uma obra específica lhe veio a mão para ser feita para a glória do Senhor, faça sob a graça do próprio Senhor e lembre-se que a sua salvação se deve unicamente a fé depositada no Salvador e no reconhecimento dele como Filho unigênito de Deus.



por Helvecio S. Pereira


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

MOVIMENTOS NA IGREJA...O NOVO CALVINISMO COMPARADO AO VELHO CALVINISMO

Não faço uma defesa do Neocalvinismo, apenas nas últimas postagens tenho divulgado a sua presença no mundo e parte de suas manifestações mais visíveis. Creio que Deus desperta pessoas para que a sua Igreja seja avivada. Daí a tolice de ao  se tecer críticas a movimentos que aparecem no interior das igrejas trazendo mais e mais pessoas para o seu interior. A postura mais sábia é a de, semelhante a Gamaliel, esperar e ver os resultados que virão a seguir. Lemos sobre isso em Atos dos Apóstolos capítulo 5 que diz:


34
Mas, levantando-se no conselho um certo fariseu, chamado Gamaliel, doutor da lei, venerado por todo o povo, mandou que por um pouco levassem para fora os apóstolos;
35
E disse-lhes: Homens israelitas, acautelai-vos a respeito do que haveis de fazer a estes homens,
36
Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.
37
Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
38
E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
39
Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.


Vejamos o que é hoje o Neocalvinismo ou Novo calvinismo e suas características:

O “novo” calvinismo versus o “velho” calvinismo






O movimento que foi denominado "novo calvinismo" se assemelha ao “velho” calvinismo nas convicções doutrinárias. Crê no conteúdo das confissões de fé reformadas e as enxerga como fiéis intérpretes das Escrituras. Crê nas doutrinas da graça e na soberania de Deus na salvação e afirma isso com veemência. Porém assume algumas posturas diferentes no campo prático e pastoral.








1 – O “novo” calvinismo tem uma postura dialogal com outros cristãos. O “novo” calvinismo observa outras vertentes do cristianismo e absorve o que há de melhor. O “novo”calvinismo busca ter humildade para não se achar melhor do que outros e busca sabedoria para se articular nas controvérsias. Conforme salientou Mark Driscoll: “O velho calvinismo era temeroso e desconfiado dos outros cristãos, queimando pontes. Essa nova corrente faz o contrário” ou seja, para Driscoll, o “novo” calvinismo constrói pontes entre os cristãos. A máxima de Richard Baxter é bastante relevante nesse sentido: “No que é essencial, unidade, no que é não-essencial, liberdade e em todas as coisas, caridade”.








2 – O “novo” calvinismo dialoga com a contemporaneidade. Não olha com desconfiança para a pós-modernidade, mas pega o que há de melhor combatendo o relativismo. Não se assemelha ao mundo no conteúdo, mas procura comunicar melhor ao mundo a mensagem adquirindo uma prática litúrgica bíblica e ao mesmo tempo contextualizada entendendo a liberdade que Jesus Cristo dá a sua Igreja nesse sentido. Boa liturgia, bíblica e contemporânea nos cânticos, com conteúdo e relevância.


3 – O “novo” calvinismo é positivo. Não se arma numa fortaleza de defesa, mas também não se contamina com as tendências atuais somente por estarem na moda. Procura manter os distintivos e afirmá-los. Na prática, não investem tempo nem energia para desconstruir os métodos pragmáticos de crescimento de igrejas, mas procuram buscar nas Escrituras os métodos corretos. Não busca ser polemista, mas afirmar a verdade bíblica em amor. Não quer ser pragmático e crescer a qualquer custo, mas busca crescer com os meios bíblicos sem faltar com a relevância e ficar apenas em contextos minúsculos.








4 – O “novo” calvinismo é fervoroso e carismático. John Piper salienta “por um lado, temos os conservadores, extremamente meticulosos com as idéias acerca de Deus e com a preocupação de ter as doutrinas corretamente estabelecidas, aos quais digo: amém! Estou com vocês. Por outro lado, temos os carismáticos, perdidamente simplórios com relação à doutrina e entregues à emoção – levantam as mãos e batem palmas, seus pés pulam e eles sentem algo diferente, caso contrário o Senhor não está naquele lugar! Também estou com Eles! Odeio a separação entre os dois. Farei todo o possível, dentro das minhas forças e enquanto estiver vivo, para ajudar essas pessoas a enxergarem que elas estão dando a Deus apenas à metade da sua glória. Conhecer a Deus verdadeiramente e não sentí-Lo de forma devida é dar-Lhe apenas metade de Sua glória. Sentí-Lo de forma devida e não conhecê-Lo verdadeiramente é dar-Lhe apenas metade de Sua glória. Devemos dar a Deus toda a Sua glória, assim como Jonathan Edwards destacou.” (PIPER, O alvo do aconselhamento bíblico é a glória de Deus In Coletâneas de Aconselhamento Bíblico. 


6) O “novo” calvinismo, se não em todos os seus adeptos, mas em considerável parte, aceita a atualidade, contemporaneidade e continuidade dos dons extraordinários dados pelo Espírito Santo em detrimento do cessacionismo defendido por boa parte dos eruditos reformados. O “novo” calvinismo posiciona as afeições cristãs, parodiando Jonathan Edwards, em seu devido lugar com bom uso das manifestações físicas.


5 –O "novo" calvinismo busca prazer cristão e a felicidade de Deus. John Piper chama isso de hedonismo cristão. Ainda que alguns fiquem chocados com o termo, ele significa prazer e o ser humano foi criado para glorificar a Deus e se deleitar Nele, perdeu essa alegria na queda, foi redimido por Cristo para se deleitar Nele novamente em reconciliação e será glorificado para a alegria eterna com Deus. O prazer cristão é a felicidade em Deus vivida hoje em todas as esferas da vida. Como diz John Piper: “Deus é mais glorificado em nós, quando estamos mais plenamente satisfeitos Nele”, sentença que guia a sua vida e pensamento e que está exposta no livro “Teologia da Alegria” ou"Em busca de Deus". A teologia do prazer cristão se opõe a obediência pura e simples. Isso choca porque ensina que a obediência como dever é legalismo (parodiando Russell Shedd no prefácio ao livro).








6 – O “novo” calvinismo não é institucional ou denominacional. É a fé cristã vivida com intensidade, paixão e fervor pela glória de Deus seja de que denominação evangélica for e em que instituição influenciar. Não se prende a instituições e denominações, mas busca serví-las e contagiá-las.


A comparação clara e coesa reproduzida acima foi feita pelo Pr. Juan de Paula, titular da Igreja Batista Central de Iguaba Grande - RJ, e é resultado de uma experiência pessoal recente conforme reproduzo a seguir, sem autorização particular do autor porque o mesmo já o autorizou no seu blog  (http://juandepaula.blogspot.com ) :


Minha “conversão” ao calvinismo se deu em 2004 ao iniciar o Segundo ano do curso de teologia no seminário por influência de um professor que se tornou um grande amigo pessoal. Já havia tensões em minha mente sobre a soberania de Deus na salvação em 2002, mas com a descoberta do método histórico-crítico e algumas inclinações neo-ortodoxas no 1º ano, pude “resolver” as tensões quanto à predestinação em minha mente abrindo mão da inerrância bíblica. Nas férias, pude perceber que abrir mão da inerrância me traria sérios problemas na mente e no coração e precisava de substância para crer de forma evangélica. Foi aí que estudei a confissão de Fé de Westminster e ponto: tornei-me um calvinista fervoroso e vigoroso na defesa da soberania de Deus e das doutrinas da graça, convicções que amo, professo e defendo até hoje e oro para que permaneça assim até o fim da minha existência. Porém agi com muita falta de sabedoria e achava que estava certo assim. Por um lado eram tensões que precisava resolver no coração, por outro lado, espelhava a simbiose entre a fé reformada e o tradicionalismo. Daí que ao iniciar as leituras em John Piper e depois descobrindo toda uma tropa (Wayne Grudem, Mark Driscoll, C. J. Mahaney, Tim Keller) que foi denominada "novo calvinismo" recentemente pela revista Times como a 3º idéia mais influente nos EUA (Glória a Deus por isso!) fui despertado para algumas questões.


O debate não começa e não  termina aí. Ainda mais porque efetivamente não é novo. Trata-se de, realmente, esperar para ver. Com certeza um despertamento e, mais uma vez correção de práticas adotadas, surgirão. Que sejam para a Glória de Deus e avivamento de sua obra em vários lugares. Que mais pessoas sejam alcançadas pela graça do Senhor. Amém.




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DAVID CROWDER EM PERFORMANCES AO VIVO

Irmão Neocalvinista constituem um importante movimento, principalmente ao Sul dos Estados Unidos. Há cidades em que o interesse e participação espiritual da população não chegava a dez por cento. Encontros, convenções, shows, presença na mídia, venda de acessórios, literatura, entrevistas, até desenho animado levam David Crowder através de sua evidência fazer com que o evangelho seja ouvido e que as pessaos conheçam a possibilidade de um deus que as ama e de uma vida além da vida material do mundo contemporâneo. As pessoas começam a experimentar a leitura da Bíblia, ida a igreja, a oração e o louvor. Sentem um novo prazer em falar e testemunhar de sua fé. Começam a crer em um Deus presente que muda as suas vidas e se alegram agora com isso.

Suas canções falam em suas letras, da volta do Senhor Jesus, do arrebatamento, da Salvação somente me Jesus, da relação pessoal com Deus através da leitura da Bíblia e orações, do testemunho, da adoração e louvor, da gratidão a Deus, da inerrãncia da Palavra de Deus, da pregaçãodo evangelho e o testemunho, da fidelidade e soberania de Deus, etc. Tudo em uma linguagem musical contemporânea que leva as pessoas a não só ouvirem as canções com prazer mas perceberem que a vida cristã é prazeirosa por si mesmo e que a fé religiosa não é um de modo nenhum enfadonha como círculos anti-cristãos se esforçam em  fazer supor.



Mais vídeos:










A seguir uma importante entrevista com David Crowder no programa de Rick Cua



Momentos de autêntica adoração com David Crowder ao vivo







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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O NEOCALVINISMO

Embora discorde abertamente da fé declarada em um movimento, ainda que seja legítimamente protestante, reproduzo uma notícia bastante recente e que merece consideração e pesquisa. Não faço nenhum comentário nem favorável ou desfavorável sobre as notícias reproduzidas nessa postagem.

Calvino20jovem202 jpg 1  - Calvino20jovem202 jpg 1


A famosa revista americana Time listou dez idéias que estão mudando o mundo exatamente agora. Uma delas, para surpresa de muitos, é o calvinismo (new calvinism - link abaixo). Para Time, o novo calvinismo tem oferecido ao mundo atual uma base segura para a vida por causa de sua crença inerente na completa e absoluta soberania de Deus. O Calvinismo que para muitos estava morto, ressurge, segundo a Time Magazine em pleno século 21, oferecendo principalmente aos jovens aquilo que a vida liberal não conseguiu oferecer: um entendimento sólido do que é a vida a partir da soberania de Deus.

O novo Calvinismo que Time Magazine disse ser uma das dez idéias que estão mudando o mundo é um movimento norte-americano que busca resgatar a mensagem do Reformador João Calvino. O autor do artigo, David Van Biema traça a genealogia do movimento através das novas músicas que fazem sucesso entre os jovens americanos e que evocam os grandes temas calvinistas da depravação total, soberania de Deus e redenção em Jesus Cristo como as que são cantadas pela banda David Crowder. O autor declara:
“O calvinismo está de volta, e não apenas no âmbito da música. A resposta de João Calvino, no século XVI aos excessos do catolicismo na forma de “compre o seu livramento do purgatório” é a mais recente história de sucesso do evangelicalismo [americano], uma história completa: com uma Deidade totalmente soberana que administra as coisas mínimas, uma humanidade pecaminosa e incapaz e, a combinação da conseqüência lógica, a predestinação: a crença de que, antes de o tempo surgir, Deus resolveu a quem salvaria (ou não), sem influenciar-se por qualquer ação ou decisão humana subseqüente”. (veja tradução do texto na íntegra em: http://blog.editorafiel.com.br/2009/03/17/o-novo-calvinismo/).

Uma característica especial destacada por Biema é que o movimento não se utiliza da grande mídia para sua proclamação, mas de diversos ministérios locais. Ele diz:

“Os ministros e autores neo-calvinistas não agem numa escala como Rick Warren. Contudo, ouça Ted Olsen, editor-chefe da revista Cristianity Today: “Todos sabem onde estão a energia e a paixão no mundo evangélico” — com o neo-calvinista pioneiro John Piper, de Minneapolis, com Mark Discroll, o brigão de Seattle, e Albert Mohler, presidente do Southern [Theological Baptist] Seminary, da grande Convenção Batista do Sul [dos EUA]. A Bíblia de Estudo ESV, com sabor calvinista, esgotou a sua primeira tiragem; blogs reformados como Between Two Worlds estão entre os links mais populares do ciberespaço cristão”.

Biema, entretanto, levanta uma questão pertinente com relação a esse novo-Calvinismo que é justamente se ele será capaz de superar o seu estereótipo de arrogante e sectarista que muitos movimentos calvinistas demonstraram no passado e continuam hoje (como o neo-puritanismo). O autor conclui sua reportagem com a pergunta implícita:

“Em julho próximo ( que já aconteceu em 2009- nota do blog ), se dará o 500º aniversário de nascimento de Calvino. Será interessante observar se o último legado de Calvino será a difamação protestante clássica ou se, durante estes tempos difíceis, mais cristãos que buscam segurança sujeitarão a sua vontade ao Deus severamente exigente dos primórdios de seu país”.

O novo calvinismo citado por Biema em Time é um movimento atual que demonstra abertura para novas formas litúrgicas ao mesmo tempo em que mantém o formalismo das doutrinas historicamente reformadas. O autor da revista citou o nome de três teólogos reformados americanos de peso que tem influenciado o país: John Piper de Minneapolis, Mark Discroll de Seattle, e Albert Mohler. Uma visita ao site de John Piper é suficiente para perceber que o Calvinismo stricto sensu se faz presente de modo inequívoco, inclusive com uma subscrição aos chamados cinco pontos do Calvinismo, e até mesmo a crença na dupla predestinação , mas há uma aplicação da teologia à serviço da espiritualidade. A teologia de Piper pode ser resumida como “hedonismo cristão” que é a teoria de que o ser humano é mais feliz quanto mais prazer ele sentir em Deus . Albert Mohler é entre os três, certamente, o Calvinista mais tradicional. Já Mark Discroll que Biema chama de “brigão” faz jus ao título. É um pastor polêmico e “bocudo” (fala até palavrões!!) que aos 39 anos conseguiu implantar uma igreja de seis mil membros em Seattle, considerada um cemitério de igrejas, pois apenas dez por cento da população se diz evangélica.
Apesar das ironias da Revista Time (de algumas imprecisões teológicas), e da própria surpresa geral (o próprio site do Albert Mohler demonstra essa surpresa), não deveria ser surpresa para nós que o Calvinismo tem potencial para transformar o mundo. Muito antes da Time Magazine chegar a essa conclusão, o teólogo e estadista holandês Abraham Kuyper (1837-1920) já havia previsto isso. Em suas famosas palestras sobre o Calvinismo (Stone Lectures), proferidas no seminário de Princeton a mais de cem anos (1898) Kuyper que foi primeiro ministro da Holanda durante os anos de 1901-1905 e fundador do Partido Anti-Revolucionário, defendeu que o Calvinismo tinha uma agenda para o futuro, pois poderia ser a solução para os dilemas da modernidade. (Ver Calvinismo, CEP, 2002, p. 180).

Kuyper viu no Calvinismo uma abrangente força cultural e religiosa capaz de influenciar positivamente o mundo. Será que esse novo Calvinismo é uma continuação da proposta de Kuyper? Isso o tempo dirá. Por hora há razão suficiente para que nos animemos na graça de Deus, pois ele realmente está nos dando uma nova oportunidade após todos os excessos dos liberais, fundamentalistas e neo-pentecostais de proclamar o verdadeiro Evangelho que transforma a vida. A cosmovisão reformada é um porto seguro para os barquinhos que navegam nas águas tempestuosas desse mundo.


Esclarecimento:

Rick Warren é na atualidade o pastor mais conhecido dos Estados Unidos. O que a Time quis dizer é que esses pastores calvinistas não atuam em nível nacional como o Rick Warren, mas fazem um trabalho mais localizado



David Van Biema “The New Calvinism” in 10 Ideas Changing the World Right Now.
link:
http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1884779_1884782_1884760,00.html

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