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domingo, 18 de março de 2012

REI DAVI, LIÇÕES: DA FÉ RELIGIOSA À APOSTASIA NA VIDA CRISTÃ

Boa parte da minissérie Rei Davi já foi ao ar com enorme e irreversível sucesso.  Afora as bobagens e acusações de "crentes" criando polêmica em torno do patrocínio de uma marca de cervejas à minissérie ( algo sem razão para tanto alarde ) e aproveitando esses para alfinetar o bispo Edir Macedo por esse ter dito que bebia cerveja de vez em quando, quando a razão do exemplo em sua pregação é que Deus não se importa com coisas segundarias, religiosas, e o que importa é a relação pessoal do homem com Deus, tomando ele (o bispo Macedo ) um exemplo extremo dentro da cultura religiosa evangélica brasileira que nem é melhor ou pior que outras culturas protestantes pelo mundo a fora. Maldosamente e por antipatia desviam o assunto e o foco da mensagem que é válida e universal dentro do cristianismo bíblico, que a relação do homem com o Deus criador é:

                                         1) Individual
                                         2) Não religiosa ( denominacional, institucional, etc )

Essa era a mensagem convidando as pessoas a tomarem uma atitude diante de Deus, pois há coisas que só Deus vê, e dessas coisas esse ser humano tem quedar contas a Deus e não aos homens. Essa era a abordagem real na ocasião, abordagem verdadeira e urgente. Eu por exemplo sei de muitos e muitos casos de adultério em igrejas, de homens e mulheres que não tomam nem Biotônico Fontora ( medicamento com boa dose de teor alcoólico ) mas que comem uns aos outros e permanecem indo as suas igrejas como se nada tivesse acontecido...lavou guardou, tá limpo, cantando em corais, tocando instrumentos, dando abraços afetuosos no culto etc. E se a verdade for dita, sai morte! Eu pergunto: o que é pior? beber ( não estou dizendo para fazê-lo ) ou transar com a mulher do irmão?

Há muito adultério, fornicação, prostituição, homossexualismo, em igrejas respeitáveis, em igrejas as quais nem se aventa serem tidas como "seitas"...afora outros escândalos piores ( seria possível? sim infelizmente sim, muitas vezes é possível sim... e por razões as mas terríveis possíveis e imaginadas) e alguns "crentes" procurando chifres em cabeça de cavalos por nada e para nada...geralmente quem não faz pessoalmente nada pelo evangelho... O desafio é o que devemos priorizar com o nosso olhar? Aos outros ou a nós mesmos? A Bíblia nos adverte para cada um queixar-se de seus próprios pecados. A história de Davi nos convida a isso, sem pregação denominacional, sem convites tipo "pense como eu penso"...veja  a história, perceba cada lição importante, e examine-se a si mesmo, é a grande e real oportunidade.

A direção da Rede Record esclareceu que a minissérie não é cristã, e não é mesmo, é uma história judaica, embora o judaísmo e a história de Israel seja naturalmente a base para a fé em Jesus Cristo como Salvador e Senhor, Deus e Messias israelita. Outro barulho feito por crentes de meia pataca, barulho repito por nada.

Não basta "Rei Davi" ter vencido Golias  e o BBB12, e ter alcançado primeiro lugar em quase todas as suas edições, empatado em outras tantas vezes... não basta a repercussão na web, em sites, em blogs. Não basta por conveniência, o pastor Silas Malafaia, Márcio Valadão, R.R. Soares não terem tecido nenhum elogio ou feito uma referência, ou até mesmo o Apóstolo Valdomiro Santiago. Todos reconhecem que é uma grande vitória investir tanto dinheiro e talento para levar em vinte nove capítulos uma biografia de um dos mais importantes personagens bíblicos, que não só cristãos, mas judeus e até muçulmanos possam estar tendo um prazer em ver. Enfim uma história bíblica é uma dádiva para o ser humano. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça e aprenda e, quem sabe, oxalá, oportunize a voz de Deus em seu coração.

Alguém pergunta acerca das repercussões "espirituais" ao assistir a minissérie, elas existem, existirão, já que não tem uma "pregação", um "apelo", uma exposição "doutrinária"? Um convite a ir a uma igreja, nem mesmo a igreja Universal?, nem propaganda de Bíblias, discos gospels, shows gospels, congressos, encontros, seminários, etc? Eu respondo ainda bem que a minissérie não favorece em nenhum momento a indústria de bugigangas evangélicas...até bom que um dos patrocinadores seja justamente a tal cerveja... atualmente todo programa "evangélico" a título de patrocínio empurra mais um cansativo, repetitivo  e brega Cd ou DVD de alguém sinceramente muito chato...vende um livro de espiritualidade duvidosa e oportunista e convida para um tal congresso oportunista e caro...

A vida de Davi, do seu chamado até a queda definitiva de Saul é um exemplo e alerta urgentemente atual e pessoal. Ambos, Davi e Saul, não foram, e não são, figuras  de incrédulos, de ateus objetivamente inimigos de Deus. São, para usar uma comparação atual, crentes na melhor acepção da palavra. Davi e Saul somos eu e você o tempo todo, sejamos nós desde membros de igrejas a pastores, passando por cantores, diáconos, conselheiros, evangelistas, professores de escolas bíblicas ou de seminários bíblicos, teólogos, velhos ou novos convertidos. Os desafios de Davi e de Saul dentro de uma determinada cultura, a de seu tempo e época, são os desafios impostos pela vida, pela sociedade com oportunidades, limites e desafios a serem suplantados, incluídos aí os desafios e limitações religiosas.

A diferença se dá como cada um, tendo as oportunidades e diate das dificuldades naturais, se manifesta, se revela  diante de Deus. Calvinistas olham para a Bíblia e dizem que tudo está determinado. Essa é uma das cosmovisões cristãs, até mesmo fora do calvinismo como teologia, ela é a explicação mais cômoda para muitas situações. Outros como eu, entendem que Deus determinara um objetivo principal que não será anulado, mas que Ele como doador da vida deu e tem prazer em ver cada ser vivo criativamente reagindo a cada situação. Isso vai além, bem além da lenga-lenga filosófica-teólogica do tal do livre-arbítrio. 

Israel pediu um rei, como as demais nações. Israel queria ser como os outros, ter exatamente o que os outros aparentemente tinham de bom aos olhos humanos. Israel tomara para si o modelo do mundo e não o de Deus. Deus lhes dissera que não deveriam ter um rei...logo o absolutismo nunca esteve no coração de Deus como sistema de governo. Só há um rei: Deus! Entretanto diante da insistente petição dos israelitas, Deus mesmo escolheu Saul certamente a melhor, a mais correta escolha possível  (  já que foi feita por Deus ) naquela geração e Saul se tornou rei de Israel para uma missão específica por parte de Deus.

Saul entretanto foi acertando e errando, como todo ser humano, mas diferentemente como rei, como o tempo, foi errando mais que acertando, e errando gravemente em assuntos muito importantes, primordiais, preponderantes. Deus então escolhe outro rei para o seu povo Israel, povo de dura cervis, teimoso por excelência, que subiria ao trono em tempo oportuno: Davi. Davi não era perfeito, mas tinha características e elementos que Saul não tinha definitivamente. Outro dado é que Saul, segundo o que vemos em sua biografia, foi piorando ao longo do tempo. Saul não deixou de ser "crente", apenas se tornou um outro tipo de "crente" com características forjadas, nascidas, naquilo que ele ( Saul )e seus contemporâneos poderiam ainda admirar e respeitar. Saul era "crente" e um bom "crente"  sob a ótica humana, da sua cultura, da sua época.

Trata-se de uma enorme e urgente lição para hoje. Há uma rica e complexa cultura que forma, dá forma ao crente, ao cristão evangélico hoje. Não basta e nem carece de ser convertido, basta gostar de determinadas música cristã e de artistas cristãos, falar como eles, pensar como eles e gostar de determinados tipos de reuniões, acampamentos e ter comportamentos de determinado grupo de crentes ou de cristãos. Vestir como eles, divertir-se como eles, encontrar-se e se relacionar com eles em lugares, horários, namorar, casar, e até trabalhar em igrejas, empresas e mídias cristãs. Ninguém é crente no Brasil por confessar a Jesus Cristo frente a morte e raramente por defenderem a vontade específica de Deus em algum assunto. Ninguém é cristão por defender a mais pura justiça, por exercer misericórdia, por abominar o pecado ( não os nominais, facilmente listados ), por ser fiel, justo, por amar biblicamente a Deus.

Somos muitas vezes como Saul e não como Davi, que se ofendia ao ouvir o Deus de Israel ( que não era só de Israel e nem é hoje só de Israel ou de cristãos ) ser blasfemado ou zombado e que em nome de e por esse Deus foi para o tudo ou nada no enfrentamento com o gigante Golias. Saul era "pé no chão", teologicamente correto mas sem fé sobrenatural. Para  Saul nada do que está fora do script pode ser feito ou acontecer. Doença tem solução com o melhor plano de saúde...( não sou contra ) mas se não tenho nenhuma condição econômica e material, devo clamar ao meu Deus e esperar uma cura tão estupendamente "non sence" como a do general Naamã...e se ainda tiver condições materiais, pedirei ao Senhor que vá a frente e tome  a mão do médico, que esteja com anjos na sala de cirurgia que ele mesmo me sare como o Deus que sara, o Deus doador da vida. Não quero ser crente Saul mas um crente Davi e muitas e decisivas ocasiões.

Quem assistiu , ou assistir ainda a minissérie com esse olhar, vendo as lutas, entrando na cultura da época, percebendo a complexidade e o lado caótico das relações políticas, religiosas e humanas e entender, a partir daí  que, a despeito das nossas vidas miseráveis, Deus quer e pode, de acordo com a nossa fé, escolhas difíceis e diárias, intervir a nosso favor integrando a nossa inutilidade aos seus grandes planos terá valido a pena  e aprendido uma lição de valor e consequências importantes para toda uma vida.

As biografia de Davi é um retrato de como pessoas podem ser integradas ao plano de Deus e rejeitadas a todo o momento. Essa aceitação por parte de Deus e a rejeição a nossas vidas, depois de crentes e como crentes, é algo que deveríamos pensar muito seriamente a cada dia. Muitos são chamados (oportunizados, têm oportunidade ) e poucos os escolhidos dissera o Senhor Jesus. Essa simples frase é entendida segundo vários aspectos e interesses. Calvinistas a vêem de um modo, arminianos de outro, e no embate teológico sobra pouco ou ate se perde a lição a ser nos ensinada. Afinal de que lado cada um de nós  se coloca nessa questão: dos chamados e não escolhidos ou dos chamados e escolhidos. Há ainda a questão dos chamados, escolhidos e que não perseveram, que não se firmam e não continuam a jornada, pelo menos do jeito positivo e nobre que a iniciaram. 

É finalmente muito cômodo termos recebido algo de Deus e que não importa o que façamos somos definitivamente melhores que os outros. Esse é um pensamento que históricamente agrada ao ser humano: ter a certeza, ou pelo menos se autoconvencer que  não é tão vil e menor como o outro. Entre os crentes isso não é só patente como patético: " a  minha igreja não é como aquela coisa, aquela seita...etc." Esquece-se que não são os mutos denominacionais, nem a letra nas confissṍes denominacionais, nem a posição teológica mais correta ( embora isso seja legítimo e desejável quanto possível ) mas o quanto como membros de Jesus Cristo conseguimos porcamente fazermos o que Ele faria se estivesse andando nesse mundo. É simples assim.

Temos todos ( calvinistas ou outra coisa ) o privilégio, a graça, a sorte, não sei que palavra é melhor para nos fazer entender essa grande realidade, de conhecermos ao Senhor, algo que milhões jamais tiveram, não têm hoje em muitas partes do mundo, em muitas culturas, em muitas situações, e isso faz simplesmente a diferença entre um CÉU e um INFERNO,portanto não é pouca coisa. Quantos de meus  ancestrais não foram salvos por não terem simplesmente a informação que eu tive e tenho? sou um sortudo, você que tem essa mesma experiência é um sortudo, se achando predestinado ou não. Tivemos muita sorte. Você calvinista acha que não pode nem decair da sua situação privilegiada. Isso é originalmente ruim. Como Saul ( não estou falando de todos os calvinistas ) pode estar se achando e não avalia de fato a sua real espiritualidade. Mas não é só calvinistas que podem ter uma visão maior de si mesmos, quantos pastores medíocres, preguiçosos, medrosos, incrédulos teológicos, se vêem como homens de Deus, mais corretos teologicamente, escodem-se atrás de seus diplomas teológicos ou acadêmicos seculares, como se fosse o trono de Saul? Deus fez de Saul rei de Israel, mas Saul deixara de ser o rei de Israel do pondo de vista de Deus e Saul não se apercebeu e não se arrependeu,por não tê-lo reconhecido.

Somos as mesmas pessoas arrependidas e humilhadas sem nenhuma nobreza a nos orgulhar do dia da nossa conversão ( falo para calvinistas e arminianos, pentecostais e tradicionais, neopentecostais e outros )?  Após alguns anos de "vida espiritual" que não se confunde com "vida cristã religiosa ", não nos achamos todos "o máximo" e "os reis da cocada preta"?

Quem somos diante de Deus para que Ele de fato  nos abençoe e nos ponha de pé, e nos honre e nos coloque em destaque? Não deveríamos andar em temor e tremor justamente pela possibilidade de liberdade e erro que estamos constantemente expostos e sabendo disso nos socorrer na presença e na verdade do Senhor que conhece o nosso assentar e nosso levantar a cada dia?

Tiremos da história de Davi, o rei Davi, as importantes e eternas lições da Palavra de Deus, e  Deus mesmo tenha misericórdia de cada um de nós. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

sábado, 16 de julho de 2011

O TRIBUTO ACEITO, O TRIBUTO REJEITADO, E O TRIBUTO LOUVADO

Fui tido como simplista, e de ter estabelecido uma relação imprópria e por isso infantil entre os relatos bíblicos, principalmente antigotestamentários e os fatos cotidianos de hoje. Trocando em miúdos: ao relacionar fatos atuais com episódios da Bíblia cometi, segundo esse irmão, um pecado interpretativo com sérias consequências na compreensão da revelação escriturística. Vou lembrar da relação  factual atual e o texto bíblico em conversa com o irmão, mas ao fina dessa reflexão, se ainda se mostrar relevante e elucidativa.


NOTA: Tributo no título desta postagem tem o sentido mais próximo de "tribute" do inglês, gratidão, louvor, homenagem. Tomemos como ato de gratidão expressa por uma ação concreta ( oferta, palavras, gestos, aproximação, gratidão explícita e pública ). é justamente a partir dessa idéia que é desenvolvida toda a reflexão em torno das três ações e atitudes das três personaagens bíblicas abaixo.

Bem, para mim as Escrituras judaico-cristãs são inerrantes e plenamente confiáveis pois a meu ver, Deus como plenamente sábio teve todo o controle em todo o registro bíblico e que até as aparentes contradições e simplismo tem o objetivo de envergonhar os sábios desse mundo e ao final manifestar a sua presunção e tolice.Daí tudo o que aconteceu com as diversas personagens bíblicas são exemplos claros e simples do que, em situações semelhantes, a resposta inquirida por qualquer um é exatamente a que está lá registrada e pronto, e ponto final.  Chamam alguns a isso de fundamentalismo. E daí, esses não têm uma firme certeza de nada. Em que se agarrarão no "dia mau"?

Vamos aos três personagens relacionados ao título dessa postagem, são eles:

Abel, Caim e uma mulher pecadora.

Abel e Caim, aceitos como gêmeos com o fato de Caim ter sido o primogênito, portanto aquele que segundo certos princípios instituídos pelo próprio Deus teria a primazia em todas as coisas e principalmente relacionadas a bençãos materiais e espirituais legítimas. Caim não era um ateu moderno, nem um religioso teórico. Caim ouvia a Deus de modo  que dificilmente um  de nós ouve hoje e falava com Deus como poucos tem oportunidade de falar. Caim não rezava como os muçulmanos cinco vezes por dia  sem se perceberem ouvidos, nem como católicos romanos que rezam suas rezas, nem como evangélicos que fazem publicamente nos púlpitos belas orações discursivas e sem ouvirem um "SIM"! ou um "NÃO" de Deus dão os cansativos e patéticos avisos ( necessários mas patéticos ) das atividades da igreja no domingo e nos dias subsequentes da semana. Ou ainda dos pentecostais que berram ( e não há de modo algum nenhuma restrição "espiritual" nisso a não ser amor pelos vizinhos e seus respectivos ouvidos e momentos de silêncio provado, que passam por esse exagero desnecessário a odiá-los acima da abençoada mensagem que possa, os penecostais, pregar a eles... ).

Caim ouvia Deus argumentando com sigo mesmo, que privilégio. Caim batia boca com Deus ( de certa forma, ou não? ô cara incoveniente...pior que Jonas ) negando o que deveria admitir humildemente e urgentemente confessar, o seu pecado e dominá-lo, conforme palavra do próprio Deus. Que estúpido! Só porque era um elemento no princípio da história e por isso com relativa e compreensível importância tinha um ego e uma visão de si mesmo maior do que deveria. Bem esse Caim com conhecimento teológico ( de quem Deus era, do que exigia simplificadamente, dos procedimentos religiosos próprios ( da religação com Deus ) como liturgia, oferta, aceitação da oferta, etc, achava que por isso tudo seria automaticamente ( pela primogenitura ) aquele que seria investido de vingar o engano da serpente, aquele que ferido no calcanhar lhe feriria a cabeça e traria toda a sua decendência de volta ao Éden proibido de impedido, tendo novamente, pelo consumo do fruto da Árvore da Vida, a vida eterna. Por isso tudo matou Abel desprezando o avido de Deus que o pecado jazia a porta e que ele ( Caim ) deveria dominá-lo e não o contrário.

Caim tem  o louvor, o tributo, rejeitado pois não visava agradar e agradecer de fato, mas cumpria apenas um roteiro e que contraditando a sua primogenitura, foi rejeitado. Talvez significasse: "Caim você, embora tenha o direito de primogênito, terá que se mostrar merecedor, no que respeita numa relação direta entre ter e ser digno de. Caim não se mostrara até então e muito menos depois, digno da sua primogenitura e de todas as implicações relacionadas a ela. Isso se repetiu com Esaú e Jacó tanto tempo depois.

Troquei a ordem, das respectivas descrições das personagens bíblicas para dizer justamente que Abel teve a sua oferta aceita, coerentemente com o que compreendia a sua relação com Deus. Muito se aborda sobre o porquê de a oferta de Abel ser aceita e a de Caim não, como se alguma maneira a diferença tenha sido a partir da ocupação legítima de cada um dos  irmãos, e do objeto de suas respectivas ofertas, o que parece inadmissível. Não era porque uma era um animal sacrificado e outra o fruto da terra. Não era nos objetos mas no coração dos ofertantes a diferença, pois as mesmas Escrituras ( a Bíblia Sagrada ) nos ensina que o homem vê o exterior mas o Senhor vê o interior. Abel foi aceito mas não foi, digamos elogiado, mas apenas aceito. Podemos intuir a não tão grande superioridade de Abel pelo fato de Deus não ter impedido o seu assassinato. Deus é plenamente justo e não faz ou deixa de fazer algo que não seja baseado em Sua perfeita justiça em todos os pontos. O mesmo Deus que preservou a vida de Ló, Noé e sua família, José, Moisés e Jesus, e tantos hoje em várias situações modernas e atuais, poderia salvar Abel e não o fez. Não digo que houve um motivo para deixar  Abel ser morto, mas que não houve certamente um motivo para salvá-lo.

O terceiro personagem, não é um homem mas uma mulher. Uma mulher, sim, já que uma mulher foi acusada de ser a causa de toda a desgraça humana, por seu companheiro que deveria, por dever mesmo, protegê-la e não o fez: Adão. curiosamente os primeiros seres humanos a saberem e crerem que o Senhor Jesus estaria ressuscitado e vivo foram as mulheres. Deus as honrou e as reabilitou com o anúncio dos anjos no sepulcro vazio. Lemos no evangelho em:

Lucas 7:36-50 


"36 - Convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele. Jesus, entrando na casa do fariseu, tomou lugar à mesa.
37 - E eis que uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
38 - e, estando por detrás, aos seus pés, chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o ungüento.
39 - Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.
40 - Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma cousa tenho a dizer-te. Ele respondeu: Dize-a, Mestre.
41 - Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro cinqüenta.
42 - Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais?
43 - Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem.
44 - E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.
45 - Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés.
46 - Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta com bálsamo ungiu os meus pés.
47 - Por isso te digo: Perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa pouco ama.
48 - Então disse à mulher: Perdoados são os teus pecados.
49 - Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados?
50 - Mas Jesus disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz."

( Lucas 7:36-50 )

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES;

A mulher pecadora mas não era qualquer uma, seria uma prostituta de luxo como muitos muito apressadamente concluem? ( mesmo hoje não são tantas as prostitutas tão bem pagas, numericamente comparadas ao número de prostitutas em qualquer sociedade ). Outro ponto é que na casa de um religioso, poderoso, temido e respeitado, seria fácil impedir qualquer uma pessoa, ainda mais sendo pobre, vulgar, de entrar em um ambiente restrito. Era ela uma mulher rica e que pelas suas posses tinha certo destaque naquela sociedade, a qual era para com ela condecedente, como a nossa é respeitosa com as falsas "modelos" de hoje, que não são modelos de fato, tratadas com até realtivo respeito pelo dinheiro e fama que possem? O fato é que ela tivese feito algo que uma pessoa simples possivelmente faria facilmente ( havia escravos naquela época ) não causaria nenhum impacto.

1) Vaso de Alabastro com unguento - Frasco de gargalo comprido, feito de material delicado e translúcido. O alabastro era um gesso branco, finíssimo, uma pedra mais suave do que o mármore. Ungüentos e perfumes preciosos eram transportados em frascos dessa natureza. A maioria desses frascos era proveniente de Damasco, na Síria, ao passo que o mais excelente ungüento, de nardo, procedia de Tarso, na Cilícia.

2) Denário - era uma moeda romana, feita de prata, e valia um dia de trabalho de um lavrador. 500 denário correspondiam a 500 dias de trabalho.

3) Este não é o mesmo incidente que ocorreu em Bethânia, ocorrido na última semana de vida de Cristo, descrito em Mt 26:6-13;  Mc 14:3-9  e  Jo 12:1-8, embora guarde uma certa semelhança entre si. Ou seria, apenas constituindo-se registros parciais do mesmo aconteciemento ( vide as duas descrições da conversão de Saulo )

Contudo, não há nenhuma base bíblica para se acreditar que esta mulher fosse Maria Madalena, principalmente porque em Lc 8:2, ao referir-se a Maria Madalena, Lucas cita que dela saíram sete demônios. Normalmente em momentos de libertação, os demônios se manifestam, reagem violentamente, deixando a pessoa fora de si, gerando convulsões e atirando a pessoa ao chão. E, neste episódio, nada disto ocorreu. Ao contrário, a mulher permaneceu o tempo todo consciente e serena, em profundo ato de contrição e de adoração...Não é descrito, entretanto, o tipo de pecado que publicamente era praticado por esta  mulher.

Os pecados daquela mulher não eram portanto tão  públicos como os de uma prostituta ( embora muitos cronistas bíblicos asseverem que era de fato uma prostituta rica e que servia aos nobres e ricos da época ) ou de um ladrão que surrupiasse coisas dos outros e cujos roubos eram sabidos de todos, mas de foro íntimo apenas, só ela os conhecia, e se sentia por causa disso bastante  incomodada e condenada por eles. Mesmo assim nada pediu, nada imaginou receber. Sua atitude foi espontânea e plenamente sincera. 

Ninguém se imagina em sã consciência tendo a atitude espúria de Caim, mas não poucos desejariam ser aceitos como Abel. Entretanto a melhor oferta, o melhor tributo e portanto louvor foi exatamente dessa mulher, anônima, cujo exemplo permanece como o melhor exemplo de relação de adoração ao Senhor. Pouco ou de nada vale a nossa religiosidade ( mesmo cristã-evangélica autêntica ) se nunca manifestarmos o mesmo nível de gratidão Aquele que nos dará a Vida Eterna, o que não é pouca coisa, além do que já experimentamos em nossa breve experiência cristã.

A atitude dessa mulher foi criticada por Judas, numa  tipica leitura com foco diverso do divino e elogiada pelo próprio Senhor que ao longo desses dois mil anos ou pouco mais, é visto como um exemplo louvável e um alto padrão de louvor a ser oferecido Aquele que é, Só Ele, o Salvador de nossas almas. Aquele que só Ele perdoa pecados, algo que a contragosto da teologia e da religiosidade prevalente em muitos setores cristãos, até mesmo evangélicos, perdeu completamente o sentido e o significado escriturístico, ou seja o que Deus e não os homens consideram e julga que seja de fato pecado.

Nosso Deus nos ajude a sermos, de fato,  melhores do que somos em nossa vida e experiência cristãs. 

Por Helvécio S, Pereira

terça-feira, 28 de junho de 2011

JÓ, O LIVRO DOS CONFLITOS ou a razão deles, 1900 anos A.C. COM UM ESTUDO BÍBLICO ACERCA DO LIVRO

Normalmente, intuído por um tema, passo a escrever uma introdução que tem a função de prender a atenção do leitor ( me incluo e me imagino como um deles lendo um texto que ainda não conheço ) e se claro a introdução me cativar leio o resto, não importando se terei que contradizê-lo, refutá-lo em parte, desprezá-lo ou acatar o que é exposto. Dessa vez, embora tenha tido a intuição de falar sobre o que estarei dizendo linhas abaixo ( na verdade alguns pequenos fatos reais ) e por razões logísticas ( parte do testo está em outro computador, minhas USBs estão todas ocupadas neste, estou com preguiça de desmontar as ocupadas neste, etc, etc, etc, enfim detalhes tão transcendentais e tão importantes frete aos demais problemas e desafios do mundo, que quase desisto. além do que as três lâmpadas do meu quarto queimara a pouco e ficam tão altas, tenho uma escada pequena e elas estão bem ao centro do quarto sobre a beirada da cama...tantos problemas e detalhes...e não tenho uma lâmpada para trocar, na verdade duas, fluorecentes tão grandes que não precisava tanto, e nem sei onde encontrá-las amanhã a tarde, e certo que não será em qualquer loja ou supermercado...ufa...!

Bem espero não ter perdido os leitores que casualmente ou esperançosamente deram com essa postagem, ou pela boa cabeça de texto ( chamada no jargão jornalístico ) mas tem a ver com a introdução a minha abordagem do livro de Jó, uma dos que mais gosto na Bíblia, e não é pela vida e simpatia por Jó, que muitos naturalmente têm, mas pela discussão em trinta e cinco ou trinta e seis capítulos desse importante livro. De fato perdem muito, os teólogos liberais e outros assemelhados que buscam todo o custo e bastante objetivamente ( nove em cada dez professores de teologia em seminários tradicionais ) desqualificar negando a sua veracidade, a existência do homem Jó e portanto os fatos a sua vida relacionados e registrados. Azar deles!!!

Nesse quesito, os pentecostais ( de fato não os godins da vida ) e os neopentecostais levam vantagem sobre todos os demais ( reformados, tradicionais, etc, etc ) pois acreditam em Jó, Sodoma e Gomorra, Adão e Eva, o Diabo, inferno, céu, anjos, demônios, Jonas...ah! o Jonas e a o grande peixe ( que para eles pode ser baleia mesmo ) e como diz a minha esposa, se fosse Jonas engolindo a Baleia ( Cachalote a maior delas ), estando na Bíblia, sem problemas, cremos do mesmo jeito. Nem o centurião com tanta fé!!!

Os livros poéticos ( e Jó se inclui pelo estilo de registro claramente literário neles mesmo sendo biográfico ) são livros profundamente reflexivos, as palavras neles encontradas são diálogos do homem com a sua própria alma, e diálogos de sabedoria, aqueles diálogos sonhados pelo filósofo em busca da verdade. Portanto não são decididamente de fácil compreensão, não são para pessoas ( são para todos os que deles tomarem conhecimento ) mas não para aqueles que mesmo lendo-os não se quedam calmamente a uma reflexão a sós consigo mesmos.  Mas não é só isso são igualmente proféticos, testemunhais, eternos como toda a Palavra de Deus, reveladora da exaltada Sabedoria, justiça e amor de Deus. Igualmente reveladora da real situação humana, como indivíduo ou grupo maior como família, nação e povo.

Para usufruir do livro de Jó, sua revelação sábia e divina, esse homem, esse ser humano tem que ter obrigatoriamente perguntas, sede e busca pela verdade, tem que ser alguém que se indague a cerca da vida, do mundo, da humanidade e de Deus, acerca do bem e do mal. Só assim sedento, curioso, desejoso de uma resposta, humilde, começará e poderá finalmente ser abençoado com a sabedoria dos céus, reveladas nessa porção da santa e verdadeira Palavra de Deus.

Não repisarei o texto do livro de Jó, demandaria tempo, vá a uma Bíblia e leia-o lá. O palco é o mundo e os atores são os homens, mas não são os únicos. Nele e fora dele estão Deus, os filhos de Deus ( seres nos céus quase certamente, mas isso é uma outra consideração particular ) e dentre eles um palpiteiro, mas infelizmente não um palpiteiro qualquer, de fato um velho conhecido, mal visto e mal vindo, pelo menos para nós: Satanás. Satanás põe em dúvida algo provável, uma meia verdade, a de que Jó bendiz a Deus ( de fato Jó não são cria e era portanto um crente no melhor modelo, mas Jó produzia frutos condizentes com a sua fé em Deus, temia a Deus inclusive pelos seus filhos, péssimos exemplos de filhos e filhas de um homem temente e exemplar diante de Deus. Satanás não mentiu, disse uma verdade válida para centenas e milhares de crentes  antes de Jó e milhares de nos depois verdade para mais um monte de cristãos hoje: bendizem a Deus enquanto tão somente Deus lhes favoreça, embora hoje também não seja a única verdade para todos.

Deus acatara a sugestão de Satanás, não porque Satanás seja ou fosse grande coisa, mas por justiça: Deus não pode favorecer alguém em situação injusta, jamais. De fato, os filhos e filhas d Jó, sua mulher, como pode ser visto mais a frente, não eram grandes coisas. Não expor Jó seria proteger injustamente uma corja de incrédulos e sobre os quais Satanás, se a eles se referissem teria toda a razão. Uma importante observação: Satanás é maior do que um simples homem, um ex-querubim, com vida eterna, indestrutível e incansável, obstinadamente mau, mas não é burro. O pai da mentira e mentiroso desde o princípio, não diz uma mentira totalmente imprópria, foi assim do Éden e assim com o Senhor Jesus:ela a distorce e confunde, de forma que o ônus do erro fique sempre apara a sua vítima. O comportamento de Jó era bastante provável, razoável e humano, tanto que a sua esposa, teve exatamente a atitude prevista por Satanás( não profetizada, imaginada, Satanás não vê o futuro, apenas o imagina, joga com as probabilidades exatamente como nós ).

O livro de Jó traz uma resposta direta e reveladora: Deus não é a causa do mal ao homem! Pois Deus é amor revelada peremptoriamente em todas a Escritura. Quando alguém diante do Senhor Jesus, disse-lhe se quiseres podes limpar-me  ( o leproso ), o Senhor Jesus prontamente respondera: Quero!Sê limpo. Infelizmente setores do cristianismo evangélico erram e erram feio, sob pretexto de dar maior glória e reconhecimento a soberania de Deus, afirmar que Deus criou e exerce o mal na vida do homem. Dessa forma e por consequência, o  estupro, o assassinato, o mais vil dos crimes é o pelo braço de Deus. Confundem "permissão", "conhecimento" ( pré, em tempo real, e histórico/ memorístico/ registrativo ), com "vontade" ( decreto, lei, ação ). Segundo a compreensão destes, corremos o risco de não odiarmos a Satanás e não tomá-lo como inimigo odioso e não festejarmos a suas condenação certa e irreversível. Pra estes errôneamente só a Deus e mais nada. Uma igreja assim , com pastores a sua frete com essa mentalidade é inofensiva nesse mundo e o Diabo, Satanás, ri-se dela e da maneira como compreende a realidade espiritual, essa igreja não lhe é perigosa, em nenhum sentido.

Vemos no livro de Jó que infelizmente Satanás tem sim grande poder, fez desabar a casa em que os filhos de Jó estavam. Matou-lhes o rebanho e numa segunda investida autorizada pelo próprio Deus tocou-lhe o corpo produzindo desordem física, quem saber em termos científicos, uma bactéria nocivas um vírus, uma doença auto imune, não sabemos, mas as consequências foram terríveis. Somente a alma, a mente foram, sob ordem de Deus foram impedidas de serem tocadas por ele, Satanás, mas até elas poderia tocá-las se lhe fosse permitido por Deus. Satanás escraviza, faz sofrer, produz desordem física , emocional, na vida de muitas pessoas hoje diariamente, todos os dias, em todos os lugares do mundo e das mais diversas formas, de acordo com as diversas vulnerabilidades de cada pessoa. Essa é a terrível realidade.

Dos mais de trinta e quatro capítulos restantes, temos diálogos preciosos e indagadores acerca das relações entre os homens, incluídas justiça, soberba, humildade, crime, cobiça, ignorância, rebeldia, obediência, sabedoria, etc. Acho que convém relacionar essas coisas e abordá-las com mais calma e profundidade em uma segunda postagem sobre o assunto. Que tal? Segue-se agora dois esboços de estudos bíblicos a serem feitos pessoalmente ou com a sua igreja. Portanto abençoe-se a si mesmo ou a outros irmãos e família. Mãos a obra!

Por Helvécio S.Pereira



Chave: Provação

Comentário:


A apresentação claramente visível do livro - prólogo, discurso e epílogo, além dos ciclos dentro dos próprios discursos - demonstra-nos que se trata de uma interpretação teológica de certos acontecimentos da vida de um homem chamado Jó. Do começo até ao fim o autor procura com diligência responder a uma pergunta básica. Qual é o significado da fé?


Chefe tribal de extraordinária piedade e integridade, Jó é abençoado por Deus com prosperidade terrena que o converte no homem "maior do que todos os do oriente" (1:3). De repente, Jó sofre vários reveses de fortuna. Vítima de uma série de grandes calamidades, vê-se privado primeiro de seus bens e de seus filhos (1:13-19). Seu corpo se cobre de uma enfermidade repulsiva (2:7). Três amigos, que se apresentam com a intenção evidente de consolar Jó, insistem em que seu sofrimento é castigo pelo pecado , e por isso mesmo, seu único recurso é o arrependimento. Mas Jó repudia com veemência esta solução, afirmando sua integridade, e admitindo ao mesmo tempo sua incapacidade de entender sua própria condição.


Outro amigo, Eliú, sugere que Jó está passando por um período de disciplina de amor ordenada por Deus, para impedi-lo de continuar pecando. Jó rejeita também esta interpretação. Finalmente, Deus responde às contínuas solicitações de Jó, de uma explicação direta de seus sofrimentos. Deus responde, não mediante uma justificação de sua conduta, nem mediante uma solução imediata, mas em virtude de sua apresentação de si mesmo com sabedoria e poder. Esta apresentação é suficiente para Jó; observa ele que, por ser Deus quem é, deve haver uma solução, e nela apoia sua fé.

Conquanto o tema do sofrimento e suas causas seja predominante no livro, este preenche um fim mais amplo na mente do autor: o de demonstrar que a certeza da fé não depende das circustâncias externas nem das explicações conjeturais, mas do encontro da fé com um Deus onipotente e onisciente.

Autor:


O livro não nos dá indicações certas do autor nem do tempo em que foi escrito. Embora muitos, atualmente, afirmem que foi escrito no exílio ou em época pós-exílio (sexto a terceiro século a. C), tradicionalmente tem-se fixado a data na época dos patriarcas (século XVI a.c.), ou nos dias de Salomão (século X a.C.).

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Robert B. Laurin
Doutor em Filosofia e Letras 




ESTUDO SOBRE O LIVRO DE JÓ



Autor: Incerto (Moises ou Salomão)
Data: Não especificada ( do séc. V ao II aC)
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Para melhor estudar o Livro de Jó
devemos considerar alguns aspectos importantes...

Épocas referentes ao Livro
(1)Escrito por Esdras ... Satanás era pouco conhecido
(2)Vivido quando Abraão e Israel não existia
Explicações dadas nos relatos
(3)Que Deus não faz o mal... 1Sm.19:9, 2Sm.24:1
(4)Que o mal vem do Diabo... 1Cr.21:1
(5)Que Deus permite, mas sob Seu controle
(6)Que mesmo os justos sofrem aflições
(7)Que não devemos reclamar, mas descansar
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Esboço de Jó
Introdução 1.1-2.13
Jó é consagrado e rico 1.1-5
Satanás desafia o caráter de Jó 1.6-12
Satanás destrói as propriedades e os filhos de Jó 1.13-22
Satanás ataca a saúde de Jó 2.1-8
Reação da esposa de Jó 2.9,10
A visita dos amigos de Jó 2.11-13
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I. Diálogo entre Jó e os seus três amigos 3.1-26.1
Clamor de desespero de Jó 3.1-26
Primeiro diálogo 4.1-14.22
... Elifaz repreende a Jó e afirma a Justiça de Deus 4:1-21
... Elifaz exorta a Jó a que busque a Deus 5:1-27
... Jó justifica as suas queixas 6:1-7:21
... Bildade refuta as palavras de Jó e justifica a Deus 8:1-22
... Jó confessa a justiça de Deus e pede alívio para a sua miséria 9:1-35
... Jó protesta contra a severidade de Deus 10:1-22
... Zofar repreende a Jó, mostra a sabedoria de Deus e exorta ao arrependimento 11:1-20
... Jó defende-se das acusações de seus amigos 12:1-25
... Jó acusa seus amigos de defenderem falsamente a Deus 13:1-28
...Jó roga ofavor de Deus por causa da brevidade e miséria da vida humana 14:1-22
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Segundo diálogo 15.1-21.34
... Elifaz acusa Jó de presunção 15:1-35
... Jó acusa seus amigos de falta de compaixão e misericórdia 16:1-17:16
... Bildade acusa Jó de presunção e impaciência 18:1-21
... Jó queixa-se da obstinação e dureza dos seus amigos 19:1-29
... Zofar descreve as calamidades que os ímpios sofrem 20:1-29
... Jó mostra que os ímpios muitas vezes gozam prosperidade nesta vida 21:1-34
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Terceiro diálogo 22.1-26.14
... Elifaz acusa Jó de diversos pecados e o exorta a não resistir ao Todo-Poderoso 22:1-30
... Jó deseja apresentar-se a Deus e confia na sua misericórdia 23:1-17
... Jó contesta que os ímpios, muitas vezes, ficam sem castigo nesta vida 24:1-25
... Bildade sustenta que o homem não pode, sem presunção,justificar-se diante de Deus 25:1-6
... Jó repreende Bildade e exorta o poder de Deus 26:1-14
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II.Discurso final de Jó aos seus amigos 27.1-31.40
... Jó sustenta sua integridade e sinceridade 27:1-23
... O homem tem ciência das coisas da terra, mas a sabedoria é dom de Deus 28:1-28
... Lamentação de Jó, ao lembrar-se do seu primeiro estado 29:1-25
... Jó descreve o estado miserável em que caiu 30:1-31
... Jó declara sua integridade nos seus deveres 31:1-40
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III. Eliú desafia Jó 32.1-37.24
... Eliú repreende Jó e a seus três amigos 32:1-22
... Eliú acusa Jó de se opor a Deus e de entender mal os seus caminhos 33:1-33
... Eliú acusa Jó de falar injustamente de Deus 34:1-37
... O bem e o mal não afetam a Deus, mas algumas vezes, por faltar fé aos aflitos, ele não os ouve 35:1-16
... Eliú justifica a Deus e diz a Jó que o seu pecado estorva a bênção divina 36:1-33
... O homem, por conhecer as obras de Deus e a sua sabedoria, deve temê-lo 37:1-24
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IV. Deus responde de um redemoinho 38.1-41.34
... Deus responde a Jó e mostra-lhe sua grandeza e sabedoria 38:1-41:34
...... O primeiro discurso... Seu conhecimento 38:1-40:2
...... O sábio silêncio de Jó 40:3-5
...... O segundo discurso... Seu poder 40:6-41:34
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V. A resposta de Jó 42.1-6
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VI. Parte histórica final 42.7-17
... Deus manda os amigos de Jó ir ter com ele e oferecer sacrifícios 42:7-9
... Deus confere a Jó o dobro da prosperidade que tinha antes 42:10-17
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Outro Esboço 
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Autor
A autoria de Jó é incerta. Alguns eruditos atribuem o livro a Moisés. Outros atribuem a um dos antigos sábios, cujos escrito podem se encontrados em Provérbios ou Eclesiastes. Talvez o próprio Salomão tenha sido seu autor.
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Data
Os procedimentos, os costumes e o estilo de vida geral do livro de Jó são do período patriarcal (cerca de 2000-1800 aC). Apesar dos estudiosos não concordarem quanto à época em que foi compilado, este texto é obviamente o registro de uma tradição oral muito antiga. Aqueles que atribuem o livro a Moisés, acham que a história surgiu lá pelo séc. XV aC. Ouros acham que surgiu lá pelo séc. II aC. A maior parte dos conservadores atribuem Jó ao período salomônico, pela metade do séc. X aC.
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Conteúdo

A própria Escritura atesta que Jó foi uma pessoa real. Ele é citado em Ez 14.14 e Tg 5.11. Jó era um gentil. Acredita-se que era descendente de Naor, irmão de Abraão. Conhecia Deus pelo nome de “Shaddai” - o Todo Poderoso. (Há 30 referências a Shaddai no Livro de Jó). Ele era um homem rico e levava um estilo de vida siminômade.

O Livro de Jó tem sido chamado de “poema dramático de uma história épica”. Os caps 1-2 são um prólogo que descreve o cenário da história. Satanás apresenta-se ao Senhor, junto com os filhos de Deus, e desafia a piedade de Jó, dizendo: “Porventura, teme Jó a Deus debalde?” (1.9). Vai mais longe e sugere que se Jó perdesse tudo o que possuía, amaldiçoaria a Deus. Deus dá licença a satanás para provar a fé que tinha Jó, privando-o de sua riqueza, da sua família e, finalmente, da sua saúde. Mesmo assim, “em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios” (2.10). Jó, então, é visitado por três amigos—Elifaz, o temanita; Bildade, o suíta e Zofar, o naamatita; que ficam impressionados pela deplorável condição de Jó que permanecem sentados com Jó durante sete dias sem dizer uma só palavra.


A maior parte do livro é composta por três diálogos entre Jó e Zofar, seguidos pelo desafio de Eliú a Jó. Os quatro homens tentam responder a pergunta: “ Por que sofre Jó?” Elifaz, argumentando a partir da sua experiência, declara que Jó sofre porque pecou. Argumenta que aqueles que pecam são punidos. Como Jó está sofrendo, obviamente pecou. Bildade, sustentando sua autoridade na tradição, sugere que jó é um hipócrita. Também ele faz a inferência de que se os problemas vieram, então Jó deve ter pecado. “Se fores puro e reto, certamente, logo despertará por ti” (8.6). Zofar condena Jó por verbosidade, presunção, e pecaminosidade, concluindo que Jó está recebendo menos do que merece: “Pelo que sabe Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade” (11.6)


Os três homens chegam basicamente à mesma conclusão: o sofrimento é conseqüência direta do pecado, e a iniqüidade é sempre punida. Argumentam que é possível avaliar o favor ou desfavor de Deus a alguém pela prosperidade ou adversidade material. Assumem erroneamente que o povo pode compreender os caminhos de Deus sem levar em conta o fato de que as bênçãos e a retribuição divina podem ir além da vida presente.


Na sua resposta aos seu amigos, Jó reafirma a sua inocência, dizendo que a experiência prova que tanto o justo como o injusto sofrem, e ambos desfrutam momentos de prosperidade. Lamenta o seu estado deplorável e as sua tremendas perdas, expressando a sua tristeza em relação a eles por acusarem-no em lugar de trazer-lhe consolo.


Depois que os três amigos terminam, um jovem, chamado Eliú, confronta-se com Jó, que prefere não responder suas acusações. O argumento de Eliú pode ser resumido desta maneira: Deus é maior do que qualquer ser humano, isso significa que nenhuma pessoa tenha o direito ou autoridade de exigir uma explicação dele. Argumenta que o ser humano não consegue entender algumas coisas que Deus faz. Ao mesmo tempo, Eliú sugere que Deus irá falar se ouvirmos. A sua ênfase está na atitude do sofredor, ou seja, uma atitude de humildade levará Deus a intervir. Essa é a essência da sua mensagem: em vez de aprender com o seu sofrimento, Jó demonstra a mesma atitude dos ímpios para com Deus, e esta é a razão pela qual ainda está sofrendo aflição. O apelo de Eliú a Jó é:

1) ter fé verdadeira em Deus, em vez de ficar pedindo explicação.

2) Mudar a sua atitude para uma atitude de humildade.




Não se deve concluir que todas as objeções dos amigos de Jó representem tudo o que se pensava de Deus durante aquela época. Na medida em que a revelação da natureza de Deus foi se fazendo conhecida através da história e das Escrituras, descobrimos que algumas dessas opiniões eram incompletas. Evidentemente, isso não faz com que o texto seja menos inspirado, antes nos dá um relato inspirado pelo ES dos incidentes como realmente aconteceram.


Quando os quatro concluíram, Deus respondeu a Jó de dentro de um remoinho. A resposta de deus não é uma explicação dos sofrimentos de Jó, mas, através de uma série de perguntas, Deus procura tornar Jó mais humilde. Quando relemos a fala de Deus através do remoinho, tiramos três conclusões a respeito do sofrimento de Jó:

1) não aparece a intenção de se revelar a Jó a causa dos seus sofrimentos. Deus não podia, provavelmente, explicar alguns aspectos do sofrimento humano, no momento em que acontece, sem o risco de destruir o próprio objetivo que esse sofrimento é destinado a cumprir.

2) Deus se envolve com a realidade do ser humano: Jó e o seu sofrimento são suficientes que Deus fale com ele.

3) o propósito de Deus também era o de levar Jó a abrir mão da sua justiça própria, da sua defesa própria e sabedoria auto-suficiente, de forma que pudesse buscar esses valores em Deus.
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O Espírito Santo em Ação

Eliú, em seu debate com Jó , faz três declarações significativas sobre o papel do ES no relacionamento do povo com Deus. Em 32.8, declara que o nível de compreensão de uma pessoa não está relacionada à sua idade ou etapa de vida, mas é antes o resultado da operação do Espírito de Deus. O Espírito é o autor da sabedoria dando a cada um a capacidade de conhecer e tirar lições pessoais das coisas que acontecem na vida. Assim, conhecimento e sabedoria são bênçãos do Espírito aos homens.

O Espírito de Deus é também a fonte da própria vida (33.4). Se não fosse pela influência direta do Espírito, o homem como nós o conhecemos não teria chegado a existir. Assim foi na criação original do homem, e assim continua sendo. Eliú declara que a sua própria existência dá testemunho do poder criador do Espírito. O Espírito de Deus é o Espírito da vida.

Como o Espírito de Deus dá vida e sabedoria ao homem, ele também é essencial à própria continuidade da raça humana. Se Deus tivesse que desviar a sua atenção para outro lugar, se tivesse que retirar o seu Espírito-que-dá-vida deste mundo, certamente a história humana chegaria ao seu fim (34.14,15). A intenção de Eliú é deixar claro que Deus não é caprichoso nem egoísta, pois cuida do ser humano, sustenta-o de forma constante pela abundante presença do seu Espírito. Dessa forma, o Espírito Santo no livro de Jó é o criador e mantenedor da vida, conferindo –lhe significado e racionalidade.

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

O VALOR REAL DA BÍBLIA...DEVE-SE DUVIDAR DA SUA VERACIDADE?

Não é de hoje a disputa entre religiosos e não religiosos, ou ainda entre religiosos, teólogos, crentes cristãos e religiosos não cristãos. Entre crer e não crer a disputa reside quase sempre em apontar erros e falhas no outro, no outro em relação ao que prega e ensina, ao que compreende e finalmente a própria Bíblia registra.

Para os que desejam desacreditá-la a despeito de curas físicas resultantes da pregação da sua mensagem, libertação de vícios e mudanças radicais de não poucas histórias de vidas, há sempre alguém que objetivamente deseja e se esforça para desacreditá-la, mesmo que não tenha nada para colocar em seu lugar. É assim como livro do Gênesis, particularmente o Édem, o Dilúvio, Babel, etc. Há ainda as contradições entre depoimentos, etc. Fariam esses dados diferença com relação ao seu conteúdo? Deixaria ela de ser o que é? Qual a relação dos efeitos de Sua mensagem poderosa e esses digamos pequenos equívocos? São originários dela, do seu registro ou acréscimos posteriores bem intencionados? É o que veremos em parte no texto reproduzido a seguir e depois o meu comentário a respeito.  

Deus nos conhece totalmente, e não poderia ser diferente, somos presunçosos e desonestos e facilmente torcemos as coisas, se o pudermos a favor de nossas opiniões e objetivos. Talvez Ele nos deixe tropeçar na nossa própria ansiedade, quando desviamos o foco para algo secundário apenas para negarmos, com o objetivo de nos eximirmos de algo, do que é principal.

O texto reproduzido abaixo é parte de um livro, que não é contra a Bíblia e não nega as Escrituras, mas coloca algumas coisas nos seus devidos lugares. 

Então vejamos:

o estilete a pena thumb A BÍBLIA NÃO DIZ QUE OS TÍTULOS QUE OS TRADUTORES COLOCAM ESTÃO TODOS CORRETOS
O título antes de Mateus 25:14 na Versão Revista e Corrigida é o seguinte: “O Sermão Continua: A Parábola dos DEZ Talentos.” Vamos contar? O homem deu CINCO talentos para um servo, deu DOIS para outro e ao último deu apenas UM. Muito bem. Se fizermos um rápida soma, teremos que mudar imediatamente o título para ”A Parábola dos OITO Talentos”. Exato! Porque 5+2+1=8.

Ah! Mas, pode ser que o titulista estivesse referindo-se aos talentos depois de multiplicados. Vamos ver: O que recebeu CINCO, granjeou mais CIN-CO, o que recebeu DOIS, batalhou e conseguiu mais DOIS, e o outro, o pusilânime, apenas escondeu o dinheiro, o qual não rendeu juros, nem correção monetária. Ficou, portanto, com apenas UM.

Fazendo-se novamente a soma, teremos que mudar o título para” A parábola dos quinze talentos, porque 5+5+2+2+1=15!

Na Edição Revista e Corrigida antes de Lucas 6: 17, está estampado este título: O SERMÃO DA MONTANHA”. Assim que o versículo começa, Jesus está DESCENDO com os discípulos e “parou num LUGAR PLANO” (Lucas 6: 17).
Onde o titulista foi buscar essa montanha?

Além de estar descendo, ainda parou num lugar plano. Isto só pode ter sido falta de atenção, ou então o titulista deduziu que o evangelista estava citando o mesmo sermão do monte que Jesus havia pregado.

O famoso Sermão do Monte, pregado por Jesus, segundo está registrado nos Capítulos 5, 6 e 7 de Mateus, foi realmente pregado em um monte, pois lemos:

“Vendo Jesus as multidões, SUBIU A MONTE … ” (Mateus 5:1).

O outro sermão que foi pregado por Jesus relatado por Lucas, apesar de conter palavras bem parecidas e vários conceitos serem repetidos, foi pregado não em um monte, como o primeiro, mas em lugar bem diferente.

Na RA ( Revista e Atualizada ) o título do Capítulo 25 de Jó é o seguinte: “DEUS NÃO OUVE OS AFLITOS PORQUE ESTES NÃO TEM FÉ”. Não está um pouco forte a generalização? É verdade que muitos aflitos não têm fé, mas será que nenhum aflito têm fé?

É a própria Bíblia que nos manda ficar aflitos, para podermos receber as bênçãos de Deus. Tiago dá como mandamento o seguinte ”AFLIGI-VOS, lamentai e chorai.” (Tiago 4:9).

Também no Velho testamento o povo era concitado, de vez em quando, a afligir suas almas, para receber o perdão de Deus. (v. Levítico 16:29).

Na Versão Revista e Corrigida e na Revista e Atualizada temos o título do livro de Salomão como “Cantares de Salomão”. No primeiro versículo, lemos o verdadeiro título: “Cânticos dos Cânticos”. Somente a tradução brasileira tem o título correto.

No título que encima o Capítulo 5 de Juizes, todas as traduções que consultei têm escrito assim: “O Cântico de Débora”. Houve aqui um injustiça quanto aos direitos autorais, pois a música de louvor ao Senhor não é de Débora, apenas, mas foi feita de parceria com Baraque. Leia:
“E cantou Débora e Baraque, filho de Abinoão, naquele mesmo dia, dizendo …. ” (Juizes 5:1).
O tradutor também cochilou na concordância verbal. Uma tradução mais correta está na RA: “E CANTARAM Débora e Baraque … ” Ou é porque ele queria mesmo puxar a brasa para o lado de Débora?

No título que antecede Lucas 24:36 na Versão Revista e Corrigida (Bíblia de Estudo), lemos: ”Aparição de Jesus aos Doze”.

Perguntamos: Onde foi que o titulista foi tomar emprestado o décimo segundo apóstolo, visto que Judas já tinha se suicidado? É claro que só havia mesmo ONZE e não doze! Matias só foi eleito depois da ascensão de Jesus e Paulo só foi chamado muito depois. Não existe qualquer motivo para o título errado, a não ser mesmo o cochilo.

Agora, algo que é realmente de pasmar. é que o apóstolo Paulo também por força do hábito, ao citar o texto em questão, parece não ter observado bem o número dos apóstolos existentes, Ele citou assim:
“E apareceu a Cefas, e depois, AOS DOZE,” (I Coríntios 15:5).

Só podemos pensar que “OS DOZE” era como uma espécie de instituição. Contudo, um evangelista mais cuidadoso, escreveu desta maneira:

“E OS ONZE discípulos partiram para a Galiléia, para o monte que Jesus lhes tinha designado. E, quando o viram, o adoraram. mas alguns duvidaram.” (Mateus 28:16,17).

Marcos corrobora tal afirmação. quando afirma:

“Finalmente apareceu AOS ONZE, estando eles assentados juntamente, e lançou-lhes em rosto a sua incredulidade e dureza de coração …”(Marcos 16: 14).

Será que Paulo não disse ONZE e algum copista dos manuscritos originais cochilou e escreveu DOZE?
Nos evangelhos encontramos muitas vezes Jesus contando histórias da época para ilustrar alguma verdade e encontramos, ao mesmo tempo, títulos afirmando que são PARÁBOLAS*, quando são apenas histórias*.
Extraido do Livro: O que há Biblia não Diz

* Parábolas são "estórias" ( diferente de "histórias" que são verdadeiras, reais ) embora hoje nenhum professor de português reitere o uso com essa diferenciação em nossa língua- eu teimo em usá-la, é útil, não deixa dúvidas.  




NOSSA OPINIÃO:

Traduzir todos os textos antigos que compõem o que conhecemos como Bíblia Sagrada, não foi desde o início uma tarefa fácil e para pessoas que não tivessem quase total domínio e conhecimento do objeto de seu árduo trabalho. A primeira tarefa era de exatamente manter fielmente ao que se via registrado, sem se deixar mover pela natural a ansiedade de interferir com pequenas e apressadas correções.  Uma soma aqui, o ponto de um deslocamento tomado pelo próprio local do fato, as diferentes percepções de uma mesmo acontecimento por diferentes pessoas e a partir de seus depoimentos ( como no caso da experiência sobrenatural de Saulo ). Coisas pertinentes a tradução de uma língua para outra, das diferenças de culturas separadas por longos períodos de tempo e de regiões e povos diferentes, a divisão artificial em capítulos e versículos, a titulação dos eventos, a ordem dos livros, etc, etc. são realidades e fatos que de per si podem ser esclarecidos com mais informações. Aliás há outro tipo de livros que trata exatamente desses aparentes "erros".  A minha opinião é que a verdadeira Palavra de Deus é constituída de fatos verdadeiros e não como os demais livros humanos são por sua própria natureza:  pensamentos que ainda que previa e pesadamente elaborados não constituem a verdade. Portanto a verdade bíblica estão nos eventos e acontecimentos, do que foi e do que será, cujas testemunhas são sempre seres humanos que naturalmente enfrentam problemas, de como testemunhas que são em registrá-los. A Bíblia se prova verdadeira quando sua mensagem faz com que coisas sobrenaturais aconteçam, ou seja quando ela se cumpre na vida daquele que nela crê. Ela não contém a vida eterna mas ela ( A Bíblia ) testifica, testemunha  dEle, Jesus como a própria vida eterna. Ele realiza o que através dela tomamos conhecimento, ainda que haja pequenos problemas de tradução, organização, etc. Os fatos registrado se as possiblidades apontados em seus registros é que constituem objeto de real importância.
Por Helvécio  S. Pereira

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O DESAFIO A FÉ NAS ESCRITURAS: JONAS E O GRANDE PEIXE


A postagem seguinte está a semanas, como a mais lida entre dez outras postagens no "Contando os nossos dias", incluindo leitores da Europa e EUA. A razão é que em muitos países o cristinanismo tomou outros rumos, todos  aparte da fé estritamente bíblica. Além do fato em si, certos episódios bíblicos foram lá colocados, penso eu, para submeter o homem presunçoso a um teste de seu próprio orgulho, algo bastante apicável ao homem moderno presumidamente culto. Já dito aqui não poucas vezes, não adianta crer-se no cristianismo e negar certos textos e histórias bíblicas, quem assim procede torna Deus mentiroso. Não há cruz sem Adão e Eva, não igreja sem céu e inferno, não fé cristã sem toda a Bíblia.

 

 

JONAS E O GRANDE PEIXE


Estou de folga, aliás hoje é dia do professor e do pedagogo  ( não é tão grande coisa assim ), meu dia duas vezes, e estou usando o meu tempo livre para fazer algo que recuperei a menos de dois anos, algo interrompido por outros alguns anos, fazer minimamente algo para Deus, pelo tudo que Ele me dá. O problema é que minhas postagens, mesmo os rascunhos delas vão imediatamente para algumas vítimas ( acho que menos de dez ) além de algumas centenas de leitores anônimos que são se apreciam ou se odeiam o que escrevo.

Encurtando a história, dei uma olhada na web e dentro dos assuntos teológicos cristãos há de tudo,dos mais controversos, dos mais inúteis, dos úteis, dos absolutamente carentes de potencial abençoador, de tudo, mas particularmente sobre o relato do profeta Jonas há uma abudância de desenhos animados, histórias infantis, desenhos para colorir, histórias em quadrinhos, menos , bem menos abordagens adultas e até teológicas.

Um pastor que desejar perder a sua audiência no culto principal de sua igreja, ainda mais se a sua membresia for de pessoas letradas, com cursos superiores, e gente rica, corre o tal risco de perder não só os atuais membros como os das próximas dez gerações. Se tiver um visitante biólogo e agnóstico, darvinista de carteirinha estará condenando o tal ( o biólogo ) a garantia de um inferno eterno.

Há um episódio, fato mesmo, também documentado na web, em que irmãos reformados ( e não só ) cairam de pau,  batendo muito forte numa igreja e um pastor que numa daquelas campanhas realizadas na igreja mandou costruir uma enorme baleia (  igualzinha a Mob Dick lembra? ) e que as pessoas deveriam subir ao altar e passar por dentro da boca do enorme bicho cenário ( que ficou bem bonitinha ) e sair bem...sabe por onde...para que pudessem levar seus pedidos a Deus como Jonas orou dentro do ventre da grande baleia.

A época eu defendi em certa medida o referido pastor  e a igreja, dizendo que o mesmo de fato contextualizou o episódio biblico passando para as pessoas, por mais estranho que parecesse o método, o fato que a oração ouvida tinha que ter o mesmo caráter de sinceridade que a oração do profeta Jonas no contexto bíblico.  Adivinhem o que acharam do meu comentário...

Ainda olho o estranho episódio pelo lado melhor da coisa. Por outro lado é inegável que perante uma platéia culta, o pregador igualmente culto se esquive exatamente dessa passagem e que o relato bíblico só tenha lugar garantido no ensino da igreja junto as classes infantis. É confissão de incredulidade em parte inseparável das Escrituras, da Palavra de Deus. A Bíblia não é verdade em parte, em certos capítulos, em certos versículos, mas em toda a ela. Devemos portanto crê-la e proclamá-la integralmente.

Por Helvécio S. Pereira

Sobre o assunto achei na web uma abordagem interessante sobre o assunto:


Alguns dizem: ‘Impossível! Nenhuma criatura no mar conseguiria engolir um homem.’ Mas isso é possível para um cachalote ou um grande tubarão-branco. A revista National Geographic (dezembro de 1992) apresentou outra possibilidade — o tubarão-baleia. Trata-se do maior tubarão conhecido, que pode atingir 20 metros de comprimento e pesar 70 toneladas.

“A anatomia digestiva incomum do tubarão-baleia ajusta-se à história de Jonas. É fácil imaginar ser inadvertidamente sugado para dentro da boca do tubarão-baleia, a qual é enorme A boca cavernosa mesmo de um pequeno tubarão-baleia adulto pode facilmente acomodar uns dois Jonas”.

Um destes foi apanhado em 1939, tendo no estômago dois tubarões inteiros de 2 m de comprimento — cada um do tamanho aproximado de um homem. E os grandes tubarões-brancos têm percorrido todos os mares, inclusive o Mediterrâneo. (Australian Zoological Handbook [Manual de Zoologia da Austrália], Os Peixes da Austrália, de G. P. Whitley, Sídnei, 1940, Parte 1 — Os Tubarões, p. 125; The Natural History of Sharks [A História Natural dos Tubarões], de R. H. Backus e T. H. Lineaweaver III, 1970, pp. 111, 113)

O tubarão-baleia alimenta-se de minúsculo plâncton e krill, “engolidos através do esôfago para a imensa e elástica sala de banquete que é o estômago cardial”. Mas, como conseguiria alguém sair de lá? A National Geographic diz: “Os tubarões têm um modo não-violento de se livrarem de objetos grandes de duvidosa digestibilidade que engolem. Os tubarões podem esvaziar devagarzinho seu estômago cardial por invertê-lo e empurrá-lo pela boca. De modo que se poderia sair resvalando num tapete coberto de muco, viscoso, mas talvez mais experiente.”

Hoje em dia não se encontram tubarões-baleia no Mediterrâneo, embora tenham sido encontrados bem ao norte, à altura da cidade de Nova Iorque. Existiam no Mediterrâneo no tempo de Jonas? Quem sabe? A Bíblia não especifica que tipo de criatura marinha Jeová usou, mas o próprio Jesus confirmou que o relato de Jonas é verídico. — Mateus 12:39, 40.

Veja abaixo o que a Wikipedia fala sobre Jonas:

A Bíblia relata no livro Jonas o resgate do profeta Jonas por um “peixe grande”. Entre todos os animais conhecidos só o cachalote poderia ter conseguido tal façanha. Normalmente ele transporta os bebês doentes dele na boca, que é grande como um pequeno quarto, e leva-os à tona. Nesta época cachalotes povoavam o mar mediterrâneo, o lugar deste conto. Resgates de seres humanos por cachalotes são, porém, pouco documentados. Conhecido é somente o caso de um marinheiro naufragado inglês, que foi salvo por um cachalote perto das ilhas Malvinas durante a Primeira Guerra Mundial, na maneira igual à aplicada a Jonas segundo a Bíblia.(Vitus B. Dröscher: “…und der Wal schleuderte Jona an Land”, Editora Rasch und Röhring, Hamburgo-Zurique.)
Conhece a Cachalote?
Uma noção do seu  tamanho real, veja a foto abaixo:

Lembrando que o texto bíblico diz que “… Deus preparou um grande peixe…”. Se uma Cachalote já é grande assim, pense que Deus poderia ter preparado uma maior ainda para abrigar Jonas por uns dias…

A Cachalote é de cor cinzento escuro, raramente albino, é um exímio mergulhador. Os grandes machos vão a mais de 1.100 metros por uma hora de imersão, onde vão buscar seu prato predileto (são teutróficos) a lula gigante do gênero Architeuthis com a qual travam titânicas batalhas nas profundezas abissais. Veja mais informações na página “Baleias e Golfinhos”.

As cachalotes alimentam-se de lulas gigantes, que contam com 6 espécies, de comprimentos entre 10 e 15 metros.

No passado, uma alegação favorita era que nenhuma criatura marítima era capaz de engolir um homem. Mas este argumento não é válido. O cachalote, com enorme cabeça quadrada, que constitui cerca de um terço do seu comprimento, é plenamente capaz de engolir um homem inteiro. (Mammals of the World [Mamíferos do Mundo], de Walker, revisado por R. Nowak e J. Paradiso, 1983, Vol. II, p. 901) É interessante saber que a evidência indica que o porto marítimo de Jope antigamente era sede de baleeiros. Por outro lado, é possível que o peixe que engoliu Jonas tenha sido o grande tubarão-branco. Um destes foi apanhado em 1939, tendo no estômago dois tubarões inteiros de 2 m de comprimento  cada um do tamanho aproximado de um homem. E os grandes tubarões-brancos têm percorrido todos os mares, inclusive o Mediterrâneo. (Australian Zoological Handbook [Manual de Zoologia da Austrália]. Deve-se notar, porém, que a Bíblia simplesmente declara: “Deus providenciou um grande peixe para engolir Jonas”, sem especificar que peixe era. (Jon 1:17) De modo que não se pode determinar exatamente de que “peixe” se tratava. De fato, o conhecimento que o homem tem das criaturas que habitam os mares e oceanos é bastante incompleto. A revista Scientific American (setembro de 1969, p. 162) comentou: “Como se deu no passado, maior exploração do domínio abissal sem dúvida revelará criaturas ainda não descritas, inclusive membros de grupos que há muito se considerava extintos.”

Ademais, este livro está em completa harmonia com o restante das Escrituras. Atribui a salvação a Deus (Jon 2:9; compare isso com Sal 3:8; Is 12:2; Re 7:10), e a narrativa ilustra a misericórdia, a longanimidade, a paciência e a benignidade imerecida de Deus ao lidar com humanos pecaminosos.  Jon 3:10; 4:2, 11; compare isso com De 4:29-31; Je 18:6-10; Ro 9:21-23; Ef 2:4-7; 2Pe 3:9.
A evidência mais conclusiva, porém, é suprida pelo próprio Filho de Deus. Disse ele: “Nenhum sinal . . . será dado [a esta geração], exceto o sinal de Jonas, o profeta. Porque, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre do enorme peixe, assim estará o Filho do homem três dias e três noites no coração da terra. Homens de Nínive se levantarão no julgamento com esta geração e a condenarão; porque eles se arrependeram com o que Jonas pregou, mas, eis que algo maior do que Jonas está aqui.” (Mt 12:39-41; 16:4) A ressurreição de Cristo Jesus devia ser tão real quanto a libertação de Jonas do ventre do peixe.

Mais incrível é esse texto que fala sobre um marinheiro engolido por uma Cachalote e resgatado com vida:

O caso de James Bartley, marujo que trabalhava a bordo da baleeira Estrela do Leste, é uma resposta convincente aos que ainda duvidam do texto bíblico relativo a Jonas ?! De acordo com os registros do Almirantado britânico, em fevereiro de 1891, Bartley deixou o navio, juntamente com outros membros da tripulação, e tomou a chalupa durante uma caça à baleia. O mar estava encapelado. O arpoador fez um disparo, a baleia mergulhou e, de repente, voltou à superfície sob a chalupa, despedaçando-a e espalhando os tripulantes. Todos os marujos foram resgatados, menos Bartley. A baleia morreu e seu corpo foi secionado. Ao abrir a barriga do animal, apareceram um pé e uma perna. Bartley foi retirado do estômago da baleia, vivo ainda, mas inconsciente. “De repente os marinheiros se assustaram devido as espasmos que davam o estômago do animal. Havia algo que dava sinais de vida. No interior se encontrou inconsciente o marinheiro James Bartley. Foi colocado em um coberta e tratado com banhos de agua do mar até que despertou…” Ele recobrou a consciência, porém ficou sem poder falar por várias semanas. Lembrava-se de poucas coisas além da abertura de mandíbulas enormes e de ter escorregado para dentro de um tubo comprido em direção ao estômago da baleia, onde permaneceu por quinze horas, conforme atesta declaração assinada pelo médico de bordo e por todos os outros tripulantes. A declaraão de Bartley após sua recuperação foram surpreendentes. “Me pareceu que a baleia me tragava [...] Me rodeava um muro de carne [...] Me encontrei em um saco muito maior que meu corpo,estava completamente as escuras. Apalpei em volta e toquei diversos peixes. Alguns pareciam estar vivos pois escapuliam por entre meus dedos [...] Senti uma forte dor de cabeça e minha respiração se havia tornado muito dificil. Ao mesmo tempo sentia um calor que me consumia. Um calor que ia aumentando. Em todo momento eu estive convencido que ia morrer no estômago da baleia. O tormento era irresistível e o silêncio ali era absoluto. Tentei virar-me, mover os braços, as pernas, gritar. Mas era impossível, minhas idéias estavam perfeitamente claras e a compreenção de minha situação era plena. Por fim, graças a Deus, perdi a consciência”. A visão de Bartley ficou afetada por essa experiência e sua pele perdeu a cor normal. Passou o resto de seus dias em terra, e morreu com a idade de 39 anos. Fonte: Charles Berlitz, tradução das declarações Darkelros.

Desafio final do livro de Jonas:

E o livro termina com a pergunta: “E eu não terei pena de Nínive?”. Esta questão foi um desafio para todos os ouvintes do tempo de Jonas. E continua em aberto, exigindo uma resposta de quem lê a história. Que a narrativa de Jonas possa trazer novas luzes para a nossa vida pessoal e dos nossos grupos de reflexão bíblica e comunidades. Superar preconceitos é um processo para a vida inteira, a cada dia somos desafiados. Que o Deus da ternura e da misericórdia, que o livro de Jonas nos apresenta, ajude-nos a percorrer este caminho novo.

Por Jáderson Falcão.



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