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quarta-feira, 20 de julho de 2016

A CIÊNCIA E OS INDICATIVOS REAIS DE QUE DEUS EXISTE, E SE ELE EXISTE, ELE É GRANDIOSO!


Quando não nos importamos com Deus, mesmo tendo nascido em uma cultura cristã, sendo batizados quando crianças como católicos romanos, presbiterianos ou metodistas, levados às igrejas por pais, casado em alguma delas e por diversas vezes ido a algum serviço fúnebre, antes de nos convertermos, decidirmos a crer em Cristo e na Bíblia, não nos importamos o quanto Deus é grande.

Após a conversão temos uma melhor ideia de quem Ele, Deus seja, mas mesmo assim, nos referimos a ele como alguém bem menor do que é: católicos são sensíveis à humanidade de Cristo, imaginam e exageram a sua meiguice e recortam apenas a sua misericórdia, trata de um Jesus fraco, compassivo e sempre cansado. Alguns evangélicos influenciados pela revelação antigo testamentária, dvo Senhor dos Exércitos dos judeus ou da revelação de Deus ao Egito no tempo de Moisés e no julgamento de outros povos veem a Deus como um Deus mais feroz. Católicos e evangélicos estão certos na apreensão das duas revelações de Deus a nós: Deus é amor mas Deus é rigor. Se nos mostra vindo até nós, mas tem todo o poder e exerce quando assim o julga, juízo. Entretanto, nas missas e nos cultos, sejam de protestantes tradicionais ou pentecostais, frequentemente erramos na nossa dimensão de Deus.

Quando me converti, textos do Apocalipse e de Isaías me fascinaram: a descrição em ambos os textos do alto e sublime trono de Deus, os seres viventes, não e completa, mas indicam o quão deva ser ( e deve ser e é ) a real grandeza de Deus, grandeza essa que nenhum salvo verá em sua plenitude, certamente veremos parte dessa glória. É mais razoável nos satisfazermos com parte dessa glória que, por si, já será muito gratificante e eternamente impactante para nós mesmos, os salvos.

.

Mas como começar a pensar no quão Deus é grande? 

Bem, desde o início do mundo, o mundo, a própria criação, é prova de que Deus é maior. A mente humana, mesmo o mais beócio dos seres humanos, pode supor e imaginar, que o mundo, como o percebemos sendo grande e as forças atuantes nele sendo enormes, o criador desse mundo e dessas forças deve ser obrigatória e  certamente muito maiores. Isso sempre esteve diante de cada ser humano, na verdade está. U m ateu, um descrente, pode zombar de um Deus que julga não existir, entretanto um crente, um deísta não deveria pecar nesse sentido: Deus é grande, e não se trata de sua dimensão como Ser, que certamente e maior que o Universo que conhecemos, que os próprios céus, que tudo que possa existir.

O Sol, é uma estrela anã, isso, você não leu errado, caberia nele milhões de "terras", em um segundo o Sol produz uma energia maior do que toda humanidade tenha consumido até agora. No universo, como você poderá ver no vídeo científico nessa postagem, a fenômenos e coisas inumeravelmente maior. A energia produzida pelo Sol, ocorre a bilhões de anos e ainda que seja previsível por processo naturais de ser extinto um dia, está longe de acabar. Quinze bilhões de graus Celsius é a temperatura de seu interior.E esse é apenas um pequeno detalhe de um universo que mal, muito mal conhecemos, embora conheçamos melhor no último século.

Tudo isso, é apenas parte daquilo que se diz nas Escrituras através dos escritos de João o evangelista: "sem Ele ( Jesus, o Verbo ) nada do que se fez foi feito"! Ou do que o próprio Jesus disse de Si mesmo no livro de Apocalipse pela mão do mesmo João: "Eu sou o princípio e o fim de todas as coisas".

Diante dessas considerações, deveríamos nas orações e em todos os nossos pensamentos e atos, termos ainda que mais aproximada, a compreensão da verdadeira grandeza de Deus! Ele é o que é! A ele todas as coisas são possíveis. Ele (Deus e )  Jesus a sua manifestação humana, tem todo o poder, TODO O PODER!! Ele pode curar qualquer doença, mudar qualquer destino, fazer qualquer coisa, não importa se essa coisa foi ou não feita antes. Ele faz as leis do universo e as leis morais e de justiça referente às relações humanas, e humanas consigo mesmo. Toda a sabedoria, todo o conhecimento, toda a estratégia, toda a beleza , todo o bom gosto, o melhor senso estético, o melhor de tudo o que humanamente possamos imaginar, pela semelhança que Ele mesmo revela que temos como Ele mesmo na Sua Palavra, a Bíblia.

Finalmente, não são somente as nossas palavras, carregadas de pouca exatidão, mas a nossa atitude que possa traduzir uma fé agradável a Ele é que conta: fé que o Centurião, cuja fé foi elogiada acima de todas as demais demonstração de fé mesmos entre os israelitas que creram Nele, em Jesus. O Centurião estabeleceu a relação mas próxima de quem Jesus, como Deus era e é: o Centurião tinha poder legal de vida e morte sobre os seus subordinados, e não tinha muito mais que fazer a não ser dizer, falar! Como ele crera e antes entendera quem era o Senhor Jesus, pode expressar a fé correta: apenas uma palavra e meu servo será curado! Na verdade antes estabeleceu a real diferença de grandeza entre ele mesmo e Jesus ( como Deus ): "não sou digno que entre em minha casa!".




Uma relação leviana, errática de quem Deus é não produzirá a fé agradável e que fará coisas acontecerem diante de nossos olhos e dos olhos dos incrédulos, como testemunho de quão erráticos são! cultos e reuniões burocráticas, espetaculares no sentido de shows seculares não oportunizarão a operação sobrenatural de Deus. Milagres maiores do que foram feitos pelo próprio Senhor Jesus não ocorrerão e igrejas se mostrarão mortas e impotentes diante dos pecados do mundo e do principado de Satanás nesse mundo e as obras de Satanás não serão eficazmente desfeitas!

Voltemos nosso olhar e nossa compreensão para o alto e sublime trono descrito pelo profeta Isaías. Tentemos ver a Deus de forma mais próxima da sua inconcebível grandeza!


Por Helvécio S. Pereira

ASSISTA O VÍDEO A SEGUIR E PENSE NA GRANDEZA DE NOSSO DEUS...






MISTÉRIOS DO UNVIERSO, ALGUMAS PROVAS DO PODER E DA SABEDORIA DE DEUS


"... E A TERRA ERA SEM FORMA E VAZIA"





OS BURACOS NEGROS




TUDO NO SEU LUGAR, NÃO EXISTIMOS, A TERRA NÃO EXISTE POR ACASO! DEUS PÔS TUDO, E CADA COISA NO SEU NECESSÁRIO LUGAR! 

domingo, 26 de junho de 2016

A GRANDEZA DE DEUS... MESMO CRENDO E AMANDO-O NÃO TEMOS NOÇÃO NEM APROXIMADA DO QUÃO GRANDIOSO ELE É... ERRAMOS FEIO... ERRAMOS MUITO AO NOS REFERIRMOS A ELE COMO CRIANÇAS FREQUENTEMENTE SE REFEREM PATETICAMENTE À COISAS IMPORTANTES!


Quando não nos importamos com Deus, mesmo tendo nascido em uma cultura cristã, sendo batizados quando crianças como católicos romanos, presbiterianos ou metodistas, levados às igrejas por pais, casado em alguma delas e por diversas vezes ido a algum serviço fúnebre, antes de nos convertermos, decidirmos a crer em Cristo e na Bíblia, não nos importamos o quanto Deus é grande.

Após a conversão temos uma melhor ideia de quem Ele, Deus seja, mas mesmo assim, nos referimos a ele como alguém bem menor do que é: católicos são sensíveis à humanidade de Cristo, imaginam e exageram a sua meiguice e recortam apenas a sua misericórdia, trata de um Jesus fraco, compassivo e sempre cansado. Alguns evangélicos influenciados pela revelação antigo testamentária, dvo Senhor dos Exércitos dos judeus ou da revelação de Deus ao Egito no tempo de Moisés e no julgamento de outros povos veem a Deus como um Deus mais feroz. Católicos e evangélicos estão certos na apreensão das duas revelações de Deus a nós: Deus é amor mas Deus é rigor. Se nos mostra vindo até nós, mas tem todo o poder e exerce quando assim o julga, juízo. Entretanto, nas missas e nos cultos, sejam de protestantes tradicionais ou pentecostais, frequentemente erramos na nossa dimensão de Deus.

Quando me converti, textos do Apocalipse e de Isaías me fascinaram: a descrição em ambos os textos do alto e sublime trono de Deus, os seres viventes, não e completa, mas indicam o quão deva ser ( e deve ser e é ) a real grandeza de Deus, grandeza essa que nenhum salvo verá em sua plenitude, certamente veremos parte dessa glória. É mais razoável nos satisfazermos com parte dessa glória que, por si, já será muito gratificante e eternamente impactante para nós mesmos, os salvos.

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Mas como começar a pensar no quão Deus é grande? 

Bem, desde o início do mundo, o mundo, a própria criação, é prova de que Deus é maior. A mente humana, mesmo o mais beócio dos seres humanos, pode supor e imaginar, que o mundo, como o percebemos sendo grande e as forças atuantes nele sendo enormes, o criador desse mundo e dessas forças deve ser obrigatória e  certamente muito maiores. Isso sempre esteve diante de cada ser humano, na verdade está. U m ateu, um descrente, pode zombar de um Deus que julga não existir, entretanto um crente, um deísta não deveria pecar nesse sentido: Deus é grande, e não se trata de sua dimensão como Ser, que certamente e maior que o Universo que conhecemos, que os próprios céus, que tudo que possa existir.

O Sol, é uma estrela anã, isso, você não leu errado, caberia nele milhões de "terras", em um segundo o Sol produz uma energia maior do que toda humanidade tenha consumido até agora. No universo, como você poderá ver no vídeo científico nessa postagem, a fenômenos e coisas inumeravelmente maior. A energia produzida pelo Sol, ocorre a bilhões de anos e ainda que seja previsível por processo naturais de ser extinto um dia, está longe de acabar. Quinze bilhões de graus Celsius é a temperatura de seu interior.E esse é apenas um pequeno detalhe de um universo que mal, muito mal conhecemos, embora conheçamos melhor no último século.

Tudo isso, é apenas parte daquilo que se diz nas Escrituras através dos escritos de João o evangelista: "sem Ele ( Jesus, o Verbo ) nada do que se fez foi feito"! Ou do que o próprio Jesus disse de Si mesmo no livro de Apocalipse pela mão do mesmo João: "Eu sou o princípio e o fim de todas as coisas".

Diante dessas considerações, deveríamos nas orações e em todos os nossos pensamentos e atos, termos ainda que mais aproximada, a compreensão da verdadeira grandeza de Deus! Ele é o que é! A ele todas as coisas são possíveis. Ele (Deus e )  Jesus a sua manifestação humana, tem todo o poder, TODO O PODER!! Ele pode curar qualquer doença, mudar qualquer destino, fazer qualquer coisa, não importa se essa coisa foi ou não feita antes. Ele faz as leis do universo e as leis morais e de justiça referente às relações humanas, e humanas consigo mesmo. Toda a sabedoria, todo o conhecimento, toda a estratégia, toda a beleza , todo o bom gosto, o melhor senso estético, o melhor de tudo o que humanamente possamos imaginar, pela semelhança que Ele mesmo revela que temos como Ele mesmo na Sua Palavra, a Bíblia.

Finalmente, não são somente as nossas palavras, carregadas de pouca exatidão, mas a nossa atitude que possa traduzir uma fé agradável a Ele é que conta: fé que o Centurião, cuja fé foi elogiada acima de todas as demais demonstração de fé mesmos entre os israelitas que creram Nele, em Jesus. O Centurião estabeleceu a relação mas próxima de quem Jesus, como Deus era e é: o Centurião tinha poder legal de vida e morte sobre os seus subordinados, e não tinha muito mais que fazer a não ser dizer, falar! Como ele crera e antes entendera quem era o Senhor Jesus, pode expressar a fé correta: apenas uma palavra e meu servo será curado! Na verdade antes estabeleceu a real diferença de grandeza entre ele mesmo e Jesus ( como Deus ): "não sou digno que entre em minha casa!".




Uma relação leviana, errática de quem Deus é não produzirá a fé agradável e que fará coisas acontecerem diante de nossos olhos e dos olhos dos incrédulos, como testemunho de quão erráticos são! cultos e reuniões burocráticas, espetaculares no sentido de shows seculares não oportunizarão a operação sobrenatural de Deus. Milagres maiores do que foram feitos pelo próprio Senhor Jesus não ocorrerão e igrejas se mostrarão mortas e impotentes diante dos pecados do mundo e do principado de Satanás nesse mundo e as obras de Satanás não serão eficazmente desfeitas!

Voltemos nosso olhar e nossa compreensão para o alto e sublime trono descrito pelo profeta Isaías. Tentemos ver a Deus de forma mais próxima da sua inconcebível grandeza!


Por Helvécio S. Pereira

ASSISTA O VÍDEO A SEGUIR E PENSE NA GRANDEZA DE NOSSO DEUS...






MISTÉRIOS DO UNIVERSO, ALGUMAS PROVAS DO PODER E DA SABEDORIA DE DEUS"... E A TERRA ERA SEM FORMA E VAZIA."



A GRANDEZA DOS CÉUS

UM DIA ESSES CÉUS E ESSA TERRA NÃO EXISTIRÃO DIZ A BÍBLIA


TUDO NO SEU LUGAR, NÃO EXISTIMOS, A TERRA NÃO EXISTE POR ACASO! DEUS PÔS TUDO, E CADA COISA NO SEU NECESSÁRIO LUGAR!




A EXATIDÃO DAS ÓRBITAS, UM PEQUENO ERRO E A VIDA NA TERRA NÃO EXISTIRIA... ACASO? NÃO.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O QUE AS ESCRITURAS TÊM A NOS DIZER


Tenho meditado nessa última semana em alguns temas relacionados à revelação Escriturística que talvez consiga relacioná-los em algumas das próximas postagens. Aparentemente não é tão fácil retomá-las após tê-las feito e ter que relembrá-las sem tê-las anotado. De fato, a validade da meditação bíblica e nas coisas de Deus ( algo recomendado nas próprias Escrituras, na Bíblia Sagrada, em não poucos textos da mesma ) só se consolida após a prática. Ou seja: não basta organizar o que se crê, mas conseguir por em prática ( obedecer ) o que se passa a saber . Daí a recomendação, talvez um pouco mais além a exortação: “para sermos praticantes e não meros ouvintes”.c
Então vamos ao desafio:


Se formos sintetizar algumas das revelações claras das Escrituras, muitas vezes a margem da organização teológica, e por isso mesmo, pela teologia tornado um tema secundario e até esquecido, é justametne o fato de a existência do homem, como indivíduo e como espécie, não ser a margem de qualquer influência, de uma influência alheia a si mesmo. Basta, para se perceber essa verdade, ler as Escrituras de modo linear, do Gênesis ao Apocalipse. Antes tenho comigo que o que nas Escrituras é revelado, o foi como lá se encontra e insento dos “acidentais” erros apontados pelos inimigos da verdade bíblica. De fato, tenho para mim o seguinte: se o que contem as Escrituras é a verdade e se o Deus das Escrituras é verdadeiro como ela, as Escrituras, nos revelam, o mínimo seria que esse Deus plena e seguramente verdadeiro, pudesse cuidar para que nada, nenhum erro de fato, passasse descuidada e despercebidamente. Logo o que eu e você encontramos nas Escrituras é a verdade. Se eu e você ou outros nos desentendemos e nos confundimos nas explicações é outra coisa, fato inteira e decididamente a parte de nossas limitações e erros.


Então temos que, pelas Escrituras, a Bíblia, o homem pende perpetua e dependentemente de algo externo a si mesmo para que viva. O homem, segundo as crenças do homem religioso ou do homem que se diz cético, incrédulo para a divindade judaico-cristã ou outra, o ateu confesso, coincidentemente não se encontra no ápice da existência. Para o materialista esse homem depende de uma melhoria, de uma evolução, de uma purificação, baseada, idealizada em algo que não é  decididamente ele mesmo. Para o crente na divindade absoluta, o Deus criador é decididamente esse ideal, o seu espelho e modelo maior. No Édem após a criação, e antes do Édem em nenhum momento nos é dito que a criação dos “ceús e da terra” tenham sido por causa do homem, mas na criação, no caso um certo tempo depois, na criação da terra, no último dia, no dia sexto, o homem é então criado e colocado em uma micro região da terra, em “um jardim”, como numa estufa em que uma nova espécie deveria ser desenvolvida, a humanidade.


Mas ao contrário dos demais seres e criaturas, o primeiro casal humano, foi assistido por alguém diferente dele, superior a ele, em um relacionamento inteligente e pessoal. O próprio Deus os fizeram, primeiramente o homem e depois a partir do homem a mulher. Outro dado só a esse casal de seres originais, os humanos, sem rivais em toda a criação, foi lhes apresentado um programa de desenvolvimento, com objetivos a serem alcançados e possibilidades. Em contra partida foi lhes dado, não um impedimento ( impedimento houve depois da queda, como por exemplo a impossibilidade de retornarem ao Édem, guardado por querubins com espadas flamejantes ), mas um aviso, um solene advertência de que não deveriam participar, almejar algo que não lhes tinha sido dado: o conhecimento do bem e do mal. Conhecimento que depois, revelado pelas mesmas Escrituras, trata-se de um dos atributos de Deus, e por apreensão, podemos inferir que seja um característica dos demais seres que habitam os céus, anjos, querubins, serafins, etc. Somente o homem, por alguma razão, estaria fora do número dos que poderiam conviver com esse conhecimento ( vale a pena, em um estudo posterior, constatar biblicamente se os anjos não rebelados, serafins, querubins, etc, conhecem ou não o bem e o mal ). Ao homem, ou melhor ao primeiro casal de humanos, não lhes for a permitido isso, de fato lhes for a proibido, mas notemos, não impedido.


Entretanto, obedecer ou desobedecer, necessitaria uma motivação, e para as duas ações, aquele recém-criado, recém-existentes homem e mulher, faltava-lhes motivação. Em nenhum lugar nos é dito ou regristrado que o casal humano amasse a Deus. De fato penso que não O amava de fato. Não haviam aprendido isso. De fato nem se amavam um ao outro, fato que fica claro quando Adão peremptoriamente atribui a queda, a desobediência, o comer do fruto, “ à mulher que me deste ” ou seja a Deus. A contragosto de muitos, uma outra personagem, Satanás tem a sua existência revelada e se insere nos acontecimentos como insinuador de outra “verdade”, motivando no seu diálogo com Eva, que o casal de humanos pense em outras possibilidades, no caso, serem iguais a Deus, pondo em dúvida duas coisas: o que Deus havia dito, ou o que os dois humanos haviam entendido e “a verdadeira” motivação da proibição, dando a entender erroneamente que “serem como Deus” representasse um valor e não um dissabor, um problema com todas as indesejáveis e invislumbraveis consequências.


Que lições o texto e relato de Gênesis, podem significar para qualquer um de nós, todos nós, milhares de anos, talvez incontáveis anos depois? O homem não pede incólume e independente de forças e seres superiores a si mesmo. Um ateu, materialista, um que negue toda cosmologia não material, do cosmos físico-químico que percebemos por sua materialidade, não pode subsistir independente de uma manifestação, influência, externa de si mesmo, qmesmo que queira e teime em professar uma crença nisso. O homem, segundo as Escrituras, é objeto de uma criação direta de Deus, criação objetiva e planejada, com fins a serem atingidos. O homem, a raça humana, não consiste em um acidente, um acaso, uma evolução de si mesmo ou de algo, alguém anterior a ele. Por não poder viver sem Deus, uma horrenda e terrível impossibilidade, e por sentir isso, o homem substitui Deus por outras coisas: idéias que arquitetadas lhe supram esse vazio, essa superioridade e ideal em que se possa espelhar, ainda que incoscientemente. O outro personagem, Satanás, sabe disso, e se introduz em toda a história humana, de diversas e variadas formas, e é aceito,muitas vezes, tanto quanto foi aceito no Édem, e a sua recompensa é ter no coração do homem um altar para si mesmo, ainda que não seja revelado como ele mesmo é, mas secretamente usufrui esse prazer, cada vez que o Deus verdadeiro não está, no coração do homem, no lugar que de direito de Deus lhe é devido.


Mas a queda ( do primeiro casal, de Adão e Eva ) foi programada e todo o mal dela consequente? Se o foi, Deus é o autor da primeira dúvida, da desobediência, do medo e da negação do erro, do primeiro assassinato e de tudo o mais. Se por outro lado, se a queda foi um acidente, algo que escapasse ao controle de Deus, como continuar a defesa de um dos atributos do Deus bíblico: a soberania. Esse tem sido um dilema teológico e um palco de confrontos intermináveis, particularmente entre os que crentes que se autodenominam calvinistas e aos demais atribuidos pelos calvinistas como arminianos. A teologia calvinista que deveria satisfazer uma cosmovisão ( compreensão além da compreensão fornecida pela teologia ) de fato, não o consegue, por mais sinceros que sejam de fato os esforços e a profusão de livros, artigos, ensaios, estudos produzidos nesse sentido. Quando confrontados com situações reais, valem-se como todo religioso, do dogma, das confissões, da ortodoxia, da igreja, etc, etc. Se por outro lado, arminianos estejam mais próximos da compreensão Escriturística, como um Deus soberano, possa ter seus planos alterados e a mercê dos acontecimentos, diga-se a bem da verdade, bem anteriores à queda do homem?


Esse é um debate que pode ser avançado em outro momento, por ora o que é necessário ser colocado é o fato e a verdade revelada em toda a Bíblia, que fato após fato, o homem não está só, alheio de qualquer influência e isento de ser exposto a uma escolha. Após o episódio do Édem , embora não sejamos informados acerca das próximas insinuações satânicas, certamente agora essa insólita personagem não deixará de espezinhar o casal de humanos e cada um de seus descendentes. Chame do que quiser, livre-arbítrio ( conceito posterior as Escrituras ), livre-agência, não importa o conceito filosófico ou teológico, que se concorde ou se combata, a Bíblia revela que constantemente somos, a exemplo de Adão e Eva e seus descendentes, expostos a escolhas e por ela colhemos bençãos ou nos afastamos inexoravelmente de Deus e de Sua vontade.


A negação de Deus, Sua existência, pessoalidade, vontade, soberania e perfeição, que geram a devida gratidão e reconhecimento bem como a mais próxima, se não exata, parcela das demais personagens envolvidas no drama humano, geram uma má compreensão da responsabilidade, culpa, e da necessidade de redenção. Há entretanto uma outra consequência: o mau dimensionamento da real situação e das possibilidades humanas: a história toda já está definida ou é conjuntamente escrita a cada dia? A história de todos os seres humanos são escritas sobre as mesmas bases ou há exceções de fato, e se há quais são essas exceções e porque elas existem? A Bíblia responde essas questões ou se omite terminantemente?


Se tudo está determinado há um elemento que se sobrepõe a pessoa de Deus: o tempo. O tempo nesse caso, como base a todas as formas de determinismo ( cristão ou filosófico ) persiste e impede que algo se modifique dentro de sua existência fenomológica. Entretanto, a eternidade descrita na Bíblia pode ser definida como o não tempo, uma realidade que mesmo não passando, os fatos nela aconteçam dinamicamente. Deus está na esfera e na realidade da eternidade, algo inconcebível para nós, mesmo que um dia nos seja contado e explicitado. Uma realidade em que nada tem começo e fim ( como Deus mesmo ) mas num dilema insolúvel, coisas se fazem e são desfeitas igualmente.

Nessa compreensão, que mesmo sendo um dilema, se nem tudo está determinado, coisas são determinadas, outras são deixadas para que se produzam outras coisas por si mesmo, e outras sofrem interferências decisivas, segundo a vontade dAquele que é sobre todas as coisas, tudo se explica, e é exatamente nessa última categoria, que o que já está revelado nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, a infalível e perfeita Palavra de Deus, nos é desvendado numa provisão que não se esgota, por cada dia de nossas vidas, em todas as situações, por toda uma vida. Mas esse é apenas um próximo assunto.

Deus nos abençoe a todos.

Por Helvécio S. Pereira



domingo, 5 de dezembro de 2010

CATÁSTROFES!! VISTAS COMO JUÍZO DOS DEUSES, A BÍBLIA REVELA QUE PELO MENOS UMA VEZ DE FATO O FOI, DA PARTE DO DEUS VERDADEIRO!



Nós cristãos falamos muito sobre a grandeza de Deus no âmbito religioso e esquecemos de dar glórias a Ele, no que concerne aquilo comumente chamado de  natureza. Mesmo cristãos com maior informação relutam em fazê-lo a despeito de serem tomados como fanáticos e simplórios. Cientistas, ainda que ateus e agnósticos, sabem com maior propriedade aquilatar a grandeza do universo, a pluralidade da vida, a enorme força e poder dos ventos, das marés, dos terremotos, da energia das tempestades e do calor do núcleo terrestre ou do frio das camadas mais altas da atmosfera. Ao cidadão comum resta para avaliação a saúde, o emprego, a família, os bens que podemos adquirir e os prazeres fortuitos da vida, como comer, beber, divertir-se, etc.

Eu creio que o mundo natural, concernente ao que a Bíblia ensina, fala por si,e manifesta a grandeza de Deus sem uma única palavra humana. Qual homem se veste como um lírio no campo? Segundo o Senhor Jesus nem Salomão na sua glória vestiu-se como ele. Os vulcões tidos por todas as civilizações que em suas lendas falaram deles, ou por todos os povos antigos ou modernos que testemunha-os como fenômeno são exemplos de uma força além da nossa compreensão e dentro da natureza não são cada um deles nada tão excepcional. O Deus que a tudo criou não pode ser menor do que eles, aliás Ele ( O Deus bíblico  ) é maior do que toda a sua criação e não podemos medí-Lo ou sequer imaginar a Sua grandeza.

Muitas das infomações que tivemos contato no âmbito escolar, ficam restritas a área acadêmica e profissional e muito raramente as relacionamos com a nossa fé. Na esfera religiosa enchemos a boca para proclamar o quão Deus é grande, que é Todo Poderoso, mas estranhamente, diferentemente das pessoas simples que não temem serem tidas por fanáticas ou superreligiosas, são elas diferentemente das que estudaram e têm informações concretas, essas pessoas estudas e cultas, dificilmente glorificam a Deus pelo que sabem.


A seguir um vídeo sobre os vulcões, fenômenos naturais, sem os quais a formação da superfície terrestre não teria se dado, surpreende-nos com demonstração desmedida de força e poder naturais. Vulcões vistos em sua atividade é uma experiência a que poucos podem ter, por circunstância terrível, ou por função científica. Ou seja: a maioria de nós passará a vida apenas sabendo que existem e não poderá, por experiência própria testemunhar e medir o seu impacto na constatação do quão frágeis somos como seres humanos.  





Sobre Sodoma e Gomorra veja o vídeo:



Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

OS DIFERENTES NÍVEIS DO TRATO DE DEUS COM O HOMEM


A última postagem ficou no meio do caminho com coisas a serem ainda abordadas em profundidade e em sequência ao que foi tratado, a Teologia e a Comunhão ( com Deus ), como título definitivo e já corrigido que você pode ler aqui

A digressão a seguir trata dos diferentes níveis do trato com Deus com o homem, como posto no título ou chamada acima do "post". Uma linha de pensamento e compreensão diz que tudo está definido e que todos os acontecimentos ( e aí cita-se somente os convenientemente  registrados para justificar a idéia ) estão determinados antes de tudo existir e não há a mínima possibilidade de que sejam de outra forma.


Por extensão natural dessa linha de raciocínio o mal surgiu com todas as consequências por que Deus quis exatamente como a nossa  pobre linha moderna e ocidental consegue dizer com essa simples palavra. Se você pode lembrar de uma história real tão repleta de desgraças e injustiças não poderá aceitar facilmente tal explicação se realmente conhece fatos em que desgraçadamente não a menor justificativa para o mal, o sofrimento e finalmente a morte de pessoas completamente inocentes, simplesmente com a justificativa de Deus assim o quis, ou pior ao pé da letra Deus fez com tal coisa acontecesse. Mas voltaremos a esse ponto posteriormente.

Deus trata o homem em três níveis:

                        como um só, a humanidade

                        como grupo. uma etnia ( !!!??), um povo, uma nação, um grupo, uma casa ( família ),

                        e por último como indivíduo.


Sem obedecer a ordem acima, iremos ir e voltar, entre um nível e outro.

                        O povo de Israel é tratado como uma etnia em um momento mas em outros como povoe nação, já que estrangeiros agregados e convertidos a fé no único Deus, o Deus de Israel, são  aceito como participantes das promessas dadas a Israel.

                        Abraão é tratado como indivíduo que dará origem a um grande povo, e depois acaba dando origem a dois povos, aos quais Deus direciona uma bênção específica a cada um deles. 

                         Davi é escolhido e chamado como indivíduo mas após a sua sagração como legítimo  rei de Israel, entretanto após as promessas feitas por Deus durante a sua vida, passam a ser direcionadas a "casa de Davi".

                        A igreja é um grupo de eleitos  ( por haverem mudado de condição e não por serem exatamente melhores ), uma assembleia, de indivíduos que de algum modo creram no Messias e nascidos de novo, numa nova condição e única diante de Deus, embora tenham o privilégio de ter cada um  como indivíduo uma comunhão sacerdotal com Deus, a nível de Abraão e de Davi, ou qualquer um dos profetas do AT, são vistos como grupo, como família, sendo uns irmãos uns dos outros, condição nunca antes referida no antigo testamento. Os "amigos" de Jó eram amigos de Jó e não "irmãos de Jó". a irmandade e a relação familiar na igreja não se limita a simples retórica, mas trata-se de uma irmandade real, de fato. Vale lembrar que o meu irmão em Cristo o é por deferência de Cristo Jesus, goste eu ou não , concorde ou não, avalie ou não. É patético quando um congresso de uma igreja decide não reconhecer a outra igreja por ser diferente, aceitá-la ou não. Se Deus a aceita quem somos nós para não aceitá-los ( aos irmãos ) e do mesmo modo se Deus os rejeita, como poderemos nós aceitá-los, ou em que mudará a nossa aceitação, diante do que Deus mesmo  acha deles.

O exposto acima é tão simples e ao mesmo tempo tão profundo que quando esquecido deixa uma lacuna importante na compreensão de como as coisas procedem na nossa relação com o nosso Deus. Quando Adão e Eva pecaram, desconfiando da veracidade do que Deus disse, aliás do caráter de Deus, aceitando a sugestão satânica, de que "Deus não queria que eles, Adão e Eva, fossem como Ele (Deus )" todos nós seus descendentes e portanto filhos, como a Bíblia diz, "estávamos nele", caímos juntos e fomos separados da santidade de Deus. Conhecedores  do bem e do mal ( e isso é ponto importante e portanto nevrálgico  nessa questão ) poderíamos discordar de Deus, estender a nossa mão e comer da àrvore da Vida e viver  perpétuamente, eternamente ( a Bíblia, as Escrituras assim o dizem enfáticamente, aliás o próprio Deus ). 

A dívida de Adão se assim podemos dizer, de um estendida a todos, teria que ser paga por todos. A salvação, ou melhor a redenção ( restauração total )  em Cristo se estende a toda a humanidade e a natureza, ao mundo, sentido como usamos essa palavra. Mundo aqui é o planeta terra e não o universo inteiro. Porém a redenção para o homem é recebida individualmente, um a um. Cada um por sua vez deve arrepender-se e crer no evangelho. O arrepender é uma ordem e não um convite. Convite é vir a Cristo  ( "vinde a mim todos vós que estais cansados e sobrecarregados"... quem quiser- cada um individualmente- vem e beba de graça da água da vida " ). Ide e pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for batizado será salvo". Pregação feita  a todos e fé individual, bem como atitude individual.

A religião muitas vezes enfatiza o grupo. No Islã, o fiel deve submeter-se a uma religião única e verdadeira, embora haja aparente divisão e lutas entre grupos, só há um Islã e um Corão, um único deus, Alá e um único profeta  ( maior ) Maomé. Dentro do cristianismo há diversas igrejas que excluem as demais e admitem textualmente ser a única casa a proporcionar verdade e salvação. Para o catolicismo romano, sob a falsa sustentação de um presunção histórica, textualmente  atesta que " fora da igreja católica romana não há salvação " . Outros grupos como os paraprotestantes Testemunhas de Jeová e Mórmons, proclamam ora delicadamente, ora mais enfaticamente serem cada um per si, a única igreja verdadeira. 

Outros em menor grau, como Adventistas do 7º dia, deixam a entender a sua superioridade doutrinária e compreensão escriturísticas. Correntes teológicas com os que individualmente se alinham as suas posições podem sutilmente ter o mesmo significado, de grupo que se eleva acima dos demais, mesmo sem constituir uma nova igreja ou religião, como os calvinistas presentes em várias denominações, ao asseverarem que "o calvinismo é a verdade bíblica". é claro que cada caso é um caso e as implicações e consequências não são iguais e portanto bem diferentes de uns para os outros.

A ansiedade humana parece querer exigir que Deus tome partido de um ou outro grupo, já que dentre os seus membros, sejam igrejas, tendências teológicas, há não poucas pessoas sinceras e que amam ao Deus da Bíblia, ao Deus das Escrituras como o entendemos. E Deus não o fará, pelo menos do modo que exigimos dEle. Infelizmente cabe a nós discernimos e acertarmos o caminho. Quem o pôs como juiz e repartidor entre nós? Se olharmos para o mundo real, para a biografia de homens de Deus, no decorer da história, podemos hoje até pensar: " mas esse homem e essa mulher não poderiam estar em uma igreja ou denominação melhor? não poderia partilhar dessa posição teológica que parece tão melhor do que aquela?

Eu creio que há ( e não é porque eu acho- isso de fato é irrelevante ) milhões de calvinistas renascidos de  Deus, milhões de pentecostias renascidos de Deus, milhões de neopentecostais renascidos de Deus, milhões de tradicionais renascidos de Deus ( calvinistas ou arminianos ), adventistas e até quem eu não possa imaginar e julgar e número significativo de calvinistas não nascidos de novo, pentecostais  não nascidos de novo, neopentecostais não nascidos de novo, pastores, diáconos, músicos de igrejas, professores de seminários, que se iludem por conhecerem e serem íntimos do comportamento e crenças de suas respectivas igrejas.

Não há plágio convicente da verdadeira experiência religiosa, falando de cristianismo autêntico. O crente verdadeiro tem comunhão com Deus, no sentido de construir uma caminhada e uma história com seu Deus. Não estou falando de orar somente.orar na igreja, no grupo,  mas de orar individualmente, e não só isso: o verdadeiro crente com uma experiência com Deus, Deus mesmo lhe falou um dia, de modo contundente, inquestionável, inegável. Só sei que era cego e agora vejo, disse o cego curado por Jesus diante dos sacerdotes e diante de todos os argumentos plausíveis dentro da lógica religiosa judáica de seu tempo. Já Jó dissera: "conhecia-O de ouvir agora os meus olhos o vêem".

Dentro das igrejas relacionadas acima como exemplo há os que diante de tudo, da execração da denominação, muitas vezes razoável e verdadeira, por vários motivos e circunstãncias, dirão igualmente que um dia de alguma forma, pela primeira vez, foram tocados por Deus, curados fisicamente, mentalmente, libertos fisicamente, restaurados socialmente e dirão que eram cegos mas agora seus olhos
vêem a Deus e o amam de todo o coração, se preciso for morrem mas não o negam e não o negarão jamais. 

Longe de ser inclusivista, como sugeriu um irmão, a um de meus comentários e colocações ( sei que não o foi por mal ) vejo a igreja, o evangelho e a sua pregação, não com olhos de um rigor legalista pois tenho visto e testemunhado o toque real de Deus em pessoas reais com histórias reais. as circunstâncias as vezes são aparentemente surreais mas não compete a mim julgá-las sob a minha ótica e limitada experiência pessoal. Mas há uma linha indelével que as une todas: Jesus Cristo.

O meu irmão em Cristo, o Jorge, calvinista, batista, determinista bíblico, teve um dia uma experiência desse tipo, o seu testemunho corre o mundo, através de seus próprios blogs, de outros blogs e de meus blogs, como recentemente comprovei, alguém de Portugal, leu nas suas próprias palavras a sua história falando de seu encontro com Deus e consequente salvação ( CLIQUE AQUI ). Após uma noite de lágrimas no outro dia a sua filha testemunha: "dormi com um pai e acordei com outro".

É por essa compreensão que por ser testemunha in loco de muitos casos e fatos assemelhados, não só de ouvi-los na web, em livros, etc ( não que isso os ponha em dúvida ) que dou graças a Deus pela ação de Deus através de igrejas e ministérios que são até rejeitados e discriminados por elite teológica que falhou e continua falhando na obrigação de todos nós, que fazer que "a minha casa se encha" indo "a encruzilhadas e esquinas e forçando-os a entrar para as minhas bodas". A eternidade, sem dúvida trará o verdadeiro resultado "de seu penoso trabalho". Você sabe do que eu estou falando. Deus o abençoe.

Por Helvécio s. Pereira

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

UMA NOVA ABORDAGEM DE ALGO NÃO NOVO

Essa noite ,como tenho por hábito desde a minha infância,hábito esse só abandonado por períodos de excesso de trabalho, meditei mais uma vez, algo que é extremamente prazeiroso, nas coisas de Deus. Me ocupei com um dilema que assombra certos setores do cristianismo que é o determinismo às vezes mal sustentado por um pretenso reconhecimento da Soberania de Deus. Antes porém há algo a ser considerado muito seriamente que é o dilema entre simplesmente adotar-se uma doutrina ou teologia pronta e às vezes com problemas e tentar ( sim é possível ) apreender a verdade bíblica ainda que pareça a princípio um empreendimento arriscado já que muitos nessa empreitada criam os maiores desastres doutrinários e as maiores heresias.

A algum tempo tenho sido confrontado e tenho confrontado irmãos que amam ao Senhor Jesus, Senhor de todos nós, nas questões relacioandas ao determinismo, predestinação, etc, particularmente relacionadas à confissão calvinista e a arminiana, que segundo calvinistas é a única opção oposta a quem não se confessa ou se autorreconhece como calvinistas. Assevero que para mim, uma e outra posição não interfere na salvação individual ou na qualidade de vida cristã. O impacto é no evangelho e a mensagem que se prega aos não salvos, aos não crentes.


Bem a minha exposição, se bem sucedida,não é de fato uma novidade e nem pode sê-la, tem que corresponder exatamente, nem mais e nem menos a algo que já está revelado na Bíblia, na Palavra de Deus e somente no que ela, Palavra de Deus diz, se sustente. Alguns mais eruditos dirão a princípio e espero que seja só inicialmente que estou resgatando uma idéia apócrifa e secular, filosóficas e aparte do que a Bíblia revela sobre Deus e o homem, e de fato não é , espero não sê-lo.

De fato, pensando e relacionando com o que as Escrituras dizem, pus a prova cada uma das reflexões realizadas por mim e de fato dirrime o conflito aparentemente existente entre as duas posições impostas  como ditadura teológica, as vezes, entre calvinismo e arminianismo.

O meu esquema, que espero não seja meu, mas uma sistematização do que a Bíblia diz, logo não é novo mas o que já está lá a muito, muito tempo, inicialmente separa a realidade em dois blocos fraternos e interrealcionados e não separados como a teologia  e pensamento de São Tomás de Aquino, conhecidos como "andar de cima" e "andar de baixo". 

Essa postagem é uma introdução, que espero discutir e colocar a prova com teólogos, pregadores, crentes, cristãos e termos uma resposta positiva ou negativa sobre o assunto. Na verdade não há nenhum interesse em levantar uma nova bandeira e criar uma nova teologia.

Bem inicialmente gostaria de reiterar o lugar de Deus na realidade. Deus é indubitavelmente soberano e acima de todas as coisas existentes, imagináveis ou não. Isso é ponto fechado e pronto. Contudo o Deus bíblico é antes de tudo :

                                            PESSOAL

                                            RELACIONÁVEL

                                            INTELIGENTE

Não parece necessário no momento reiterar cada uma das definições amplamente conhecidas e bem caracterizadas pelos crentes cristãos. Porém para definirmos melhor é importante trazer a memória o que Ele, nosso Deus não é. O Deus bíblico como entidade pessoal, não se confunde com a divindade  panteística ou com alguma energia primordial. O Deus bíblico e relacionável e bem diferente do Deus  do islamismo  por exemplo e do qual cristãos na sua concepção se aproximam bastante. Em terceiro lugar o Deus bíblico é inteligente e como tal manifesta essa inteligência nas relações com os demais seres criados por ele justamente para que essa capacidade intrísica se manifestasse e se manifeste.

Visto dessa forma, numa análise considerável e sem preconceitos e pressupostos frágeis, um Deus absoluto que é tudo em todos e cujas ações de todos são as suas próprias ações incluídas aí algo contraditório consigo mesmo, o mal, é incompatível com a realidade. Deus não pode ser a ação do estuprador e da vítima indefesa que é assassinada finalmente pela insanidade e maldade de sue algós. Não está por trás do sexo inconsequente de um homem e de uma mulher que até se prostitui, um feto e alguém que o mata ao enfiar-lhe uma agulha de tricô ao abortá-lo. Por mais bonita que seja a liturgia , a teologia e as consequências visíveis de  uma igreja cristã, cristãos sinceros tem se mostrado incoerentes  na sua crença e doutrina quando confrontados com esses fatos e realidades inegáveis que tem se mostrado como dilemas diante da teologia e posições cristãs. E para tal não basta repetir-se infindavelmente as mesmas afirmações que soam mais como discos arranhados que tangenciam o questionamento feito.

Portanto Deus é soberano e Ele mesmo é a sustentação ( manutenção ) de todas as coisas incluídas aí a vida e o espaço real em que ela se manifesta como a causa, a idéia, a concepção e projeto, e o objetivo final para tudo o que realiza conforme textos bíblicos serão relembrados para que tenhamos consciência dessa realidade. Por outro lado, esse mesmo Deus criou espaços, onde realidades viessem concretamente a existência, algo revelado na Bíblia e povoou esses espaços com seres inteligentes capazes de se relacionarem com Ele embora, Ele mesmo, como Deus, diferentemente das concepções não bíblicas, seja único mas não solitário. Ou seja, se Deus não criasse nada, e nem ninguém, ainda assim, seria autossuficiente em ter comunhão consigo mesmo. Nesse ponto o Deus bíblico tem comunhão com Suas criaturas inteligentes, não por necessidade absoluta, mas por exercício de sua soberania. 

O Deus bíblico diferentemente do Deus do Islã, por exemplo, que é ilimitado nas suas atitudes ( elas nem precisam ser lógicas, coerentes, etc. ) e que não deve satisfação a ninguém e a nada, é limitado por Sua natureza perfeita, ou seja: potencialmente o Deus bíblico pode todas as coisas ( por poder, por força, por capacidade ) mas não pode ir contra a Sua própria e perfeitamente santa natureza. O senhor Jesus que é Deus ( e não mero homem ou profeta, mas Emanuel - Deus conosco ) podia pecar por ( potência, possibilidade- dessa forma a sua vida na terra não foi um teatro, uma fraude, uma encenação ) mas não por natureza (perfeitamente divina, perfeitamente Santa, etc. )

O Deus bíblico por ser inteligente articula o que faz, o que mostra e o que diz com a recepção e resposta de Suas criaturas. Embora diametralmente maior, incomparávelmente acima, vem de encontro as Suas criaturas e com elas fala, argumenta, ouve, etc. Esse último conceito é a base do que discorreremos a seguir e perfeitamente constatável em toda a Bíblia, em toda a Escritura, em toda as Palavra revelada de Deus e não
consiste de fato em nenhuma novidade no meio e na compreensão cristã, seja evangélica ou não. 

( continua em um próxima postagem...)

Por Helvécio S. Pereira

P.S. : Especialmente sobre essa postagem gostaria de receber e-mails com comentários ( geralmente mais longos  e que não são facilmente comportados pelo espaço de comentários nos posts para o e-mail  helveciop1@gmail.com 

domingo, 12 de setembro de 2010

O QUE O HOMEM PODE?



Eu e alguns irmãos, temos pequenas diferenças de opinião sobre algumas pequenas coisas, dentro de nossa fé. São pequenas, por que são nossas, determinadas pela nossa ótica e capacidade de alcance. Tem sido parte do nosso exercício de reflexão sobre o que cremos frente ao que vemos e as mudanças a nossa volta, particularmente no que se refere a igreja protestante, evangélica, não católica-apostólica-romana.

Lá também há mudanças e forças diferentes influenciam a sua comunidade pelo mundo. Mas é do nosso arraial e das coisas que afetam o nosso brio, o nosso ardor, que costumamos falar em nossos blogs, em escrever em nossos comentários as vezes diários a distância, uma possibilidade moderna e atual. Naturalmente ficamos os pés em alguma observação, ou numa posição mais claramente defendida, mas os fatos e as grandes questões estão lá, independentes da opinião de uns ou de outros.

Nós concordamos que Deus é Absoluto e Soberano. Nenhum de nós arranha essa declaração. Nenhum de nós dirá: "Deus não sabia...", "Deus falhou..." Deus nada podia fazer..." "Foi sem a permissão de Deus..."  " Deus enfim com alguma limitação. Para nós Ele pode tudo, sabe de tudo e não pode ser aproximado, muito menos igualado. Porém Deus, pelo menos agora, não é único e solitário, há uma criação de pé e plenamente funcional, pelo menos no universo em que conhecemos. Somos informados pela Sua Palavra, que há de a muito outros seres além de nós. Aliás crentes não procuram Ets, não votam  nas câmaras municipais a favor de liberação de verbas para a construção de campos de aterrizagem para Ets, como em mais de uma cidades brasileiras ( faz me lembrar a necessidade de políticos cristãos e crentes na Bíblia Sagrada nesse país - um partido teocrata cristão não votaria e nem defenderia uma parvoíce dessas ). Cristãos sabem que existem Querubins, Serafins, Arcanjos e anjos, para que mais extraterrestres que seres celestiais?

Pois bem sobre Deus não temos dúvidas, a dúvida reside em como essas criaturas tem e exercem seus poderes e a Bíblia fala muito sobre isso. Fala muito mas não como propósito de descambar um culto a anjos como a Nova Era promove e ainda bem caiu em relativo desuso. Deus tem todo o poder, os Querubins e Serafins tem enorme poder e também Arcanjos e anjos. E o homem tem algum poder? 

Em duas ocasiões no Antigo Testamento ou Antiga Aliança ( gosto mais do segundo termo, mas ambos os usos são claramente compreensíveis  ) o homem representa algum "perigo". O uso da palavra perigo não sugere nem de longe e não tem essa intenção de dizer que o homem poderia ou pode frustrar os planos de Deus, o que ficará mais claro ao final dessas reflexões, nessa postagem.

A primeira, segundo declaração do próprio Senhor, após a expulsão do primeiro casal, Adão e Eva do Jardim do Éden, quando o Senhor coloca anjos,e não eram anjos normais, querubins e um objeto semelhante a uma espada flamejante impedindo a entrada do Éden e o texto reza exatamente o seguinte:

" E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." Gênesis 3:24

Uma das postagens bastante acessadas em meu blog é exatamente a que faz a pergunta: " Gênesis interpretação literal ou não?" É plenamente possível ao cristianismo subserviente à modernidade e a um pressuposto conhecimento cientifista revelador da verdade negar esse versículo integralmente.  O texto diz claramente: o homem poderia em algum tempo, anos, décadas, séculos, invadir o jardim do Éden e comer do fruto da Árvore da Vida e viver indefinidamente, para sempre. Em rebeldia franca contra Deus faria o que? Bem pior do que faz atualmente  em um período de "multiplicação da iniquidade".

Outra ocasião, anda no Gênesis, é em Babel. a região onde há os mais antigos edifícios do mundo com até seis andares fica no sudeste da Ásia, um lugar onde ainda hoje se fala o Aramaico, mais ou menos de onde Abrão ( Abraão ) foi chamado por Deus. Babel para muitos estudiosos reflete a rebeldia do homem contra os plano original de Deus que era de espalhar-se  pela terra e povoá-la. Segundo arquitetos renomados, as cidades constituem  a origem  dos centros de poder e portanto do governo centralizado. É a gênesis da autogerência humana, autogerência franca contra Deus. Um dos filhos de cão, Cuxe teve um filho Ninrode que "começou a ser poderoso na terra", "E  o princípio do seu reino foi Babel, Ereque, Acade e Cainé, na terra de Sinar"  Gênesis 10:10. em um vale da terra de Sinar ( Gênesis 11:2 )

A idéia era construir uma torre em  que, segundo pesquisadores " fossem escritos nela os céus " e não necessariamente que chegassem até os céus e a partir desse centro de poder "não fossem espalhados pela terra." ( Gênesis 11:4)

"Então desceu o Senhor para ver  a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;" ( Gênesis 11:5)

"E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora,não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer."  (Gênesis 11:6)

"Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entendam a língua do outro" ( Gênesis 11:7)

Não houve nada mais drástico para o atraso do desenvolvimento  humano que a a diferença exagerada no número de línguas faladas pela humanidade. Quase não se fala nisso pois a ciência, na sua maior parte, negadora  do que as escrituras registram como acontecimentos históricos, prefere espalhar aos quatro ventos  que todos descendemos de macacos espalhados pelo mundo e que cada pré-humano, ou grupo de , criou a sua própria língua do nada. Linguistas sérios entretanto estabelecem ligações reais entre grupos e famílias de línguas, indicando uma mesma origem, legitimada por palavras iguais em povos geograficamente e separados e insuperadamente distantes.

Porém nesses dois "perigos", já explicado o seu sentido usado nessa reflexão, Deus, o Senhor não ficou impassível e nem foi pego de surpresa, e nem se mostrou de modo algum fraco.

"Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade." (Gênesis 11:8 )

Vimos que o homem como ser social e inteligente pode,em tese fazer relativo estrago. Mas afinal o que a Bíblia diz tacitamente sobre o poder do homem?  O homem  pode alguma coisa ou não? Pode resistir e confrontar a Deus? Suas ações diminuem a soberania de Deus ou ao contrário, a tornam mais patente?

Talvez, ou melhor, certamente, não dará para avançar tanto no tema, e explorá-lo mais convenientemente, mas é o começo para que as coisas sejam colocadas bíblicamente nos seus devidos lugares.

Três livros no antigo Testamento falam muito do homem: Salmos, Provérbios e Jó ( não nessa ordem ) tratam do homem, a relação desse homem com Deus e de Deus como o homem  pintando diante de nós um quadro fiel e materializando um cenário completo diante de nossos olhos. 

Deixe-me dizer, o que me levou a considerar esse tema e a meditar novamente nesses textos. O irmão Jorge Fernandes Isah, tem um segundo blog intitulado "Guerra pela Verdade" onde publica postagens que ele julga pertinentes e uma delas, tenho de relê-la, tratava exatamente da soberania de Deus e considerava muito apropriadamente que nós como crentes e cristãos nos apropriamos de terminologias e as passamos a usar, mesmo sendo legítimas sem considerarmos a sua extensão e implicabilidade. Excelente texto,depois colocarei o título da postagem e o nome do seu autor, mas nada impede que você vá lá e ache o texto entre tantos outros excelentes. Deus pode tudo, mas que tudo é esse? E o homem, com o seu pecado que dano pode realmente causar, ao ponto de ter que ser mandado para o inferno por toda  uma eternidade? É ele, nós, realmente uma praga capaz de contaminar e produzir dano em qualquer cantinho da criação de Deus ou não?
Somos os únicos que emporcalham a terra, nem os dinossauros com seu alto poder  de defecação fizeram tanto.  

Bem em Salmos encontramos:

Como ser social, como humanidade, como nação:
1) O  homem pode escarnecer ( zombar ) Salmo 1:1
2) O homem pode se amotinar ( rebelar ) e imaginar coisas vãs ( Salmo 2:1)
3) Multiplicar-se como adversários ( salmo 3:1 )  referindo-se ao Messias
4) Converter a glória de Deus em infâmia e amar a vaidade e buscar a mentira ( Salmo 4:1)
5) Renuncia ao Senhor (Salmo 10:3)
6) Blasfema (Salmo 10:13 )
7) Nega a existência de Deus ( Salmo 14:1)
8) Despreza a sabedoria e a instrução ( Provérbios 1:7b)
9) É perverso, maquina o mal e semeia contendas ( Provérbios 6:14 )

O que ele,o homem é de fato?

1) É mortal ( Salmo 8:4)
2) É pouco menor do que os anjos ( Salmo 8:5 )
3) Tem domínio sobre as obras das mãos de Deus ( tuas mãos ) ( Salmo 8:6)
4) Tudo puseste debaixo de seus pés ( do homem ) ( Salmo 8:6 ler 8:7 e 8:8 )
5) É sem conhecimento ( Jó 38:1 e 2 )
6) Não tem  ( toda ) a inteligência, que se compare a de Deus ( Jó 38:4)
7) Seu conhecimento é limitado e não há como ser diferente (Jó 38:33)
8) Não é sábio ( Jó 40: 2)
9) Não é igual a Deus ( Jó 40:9)
10) Não pode julgar a Deus ( Jó 40:8)
11) Não pode salvar-se a si mesmo ( Jó 40:14 )
12 Não possui nada de si mesmo  ( Jó 41:11)

Obviamente nem uma parte considerável dos textos relacionados ao tema foram relacionados mas um deve ter o referido  destaque, nas palavras do Senhor Jesus:

"E qual de vós, sendo solícito, pode acrescentar um côvado ( cerca de 33cm ) à sua estatura?" 
( Lucas 12:25 )   


Concluindo: 

A Bíblia nunca declarou que o homem fosse um ser passivo e inativo. Ao contrário, instigado, incitado inicialmente por Satanás, fez inicialmente, repito, um grande estrago a si mesmo, mas a toda a terra e se chegasse a algum planeta levaria o estrago feito aqui para lá. Aliás um elemento pouco percebido pelos que assistem filmes de ficção científica e viagens planetárias, é a insistente mensagem que os cineastas fazem questão de repetir e repetir, que a é a possibilidade do homem repetir em qualquer lugar as suas imperfeições e ambições e pecados pelo universo afora, algo factual, como na série "Guerra nas Estrelas" e outras. 


Omitir a realidade das terríveis possibilidades pecaminosas humanas não implica em deixar claro a maior ou menor  Soberania de Deus. Deus é soberano, plenamente soberano, absoluto e plenamente absoluto e não é uma relação de igualdade onde um dos lados é zero que faz com que o outro seja cem. Se uma simples lógica determinasse isso teríamos um enorme problema sobre a origem de Deus. Pela lógica humana como haver alguma coisa antes do nada ou  eterno não  ter início e nem causa exigisse a sua existência.

A Bíblia dá a nos, seres humanos, o retrato do que somos, do que poderíamos ter sido e o que seremos sendo resgatados, salvos e com a vida eterna finalmente. A perdição eterna e o inominável grau de infelicidade dos perdidos também é nos revelado, bem como a total responsabilidade da rejeição a tão grande salvação concreta na pessoa e no nome de Jesus Cristo somente. Amém.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 22 de agosto de 2010

CENÁRIO DE CONFLITO



O cristianismo como religião abraâmica, ou seja cujas raizes remontam a experiência única de um homem chamado Abrão com o Deus criador de todas as coisas, que um dia lhe diz em alto e bom som, que ele Abraão deve sair da sua terra e do meio de seus parentes e seguir em direção a uma terra em que Ele, o Senhor, lhe mostrará. A partir daí a formação de um povo, de uma cultura, o repositório de uma revelação e o relato original das origens dos céus e da terra chegam até nós, a promessa de um Salvador, e tudo o mais que sabemos hoje.

Curiosamente, esse Deus abraamico, criara os céus e a terra, de modo diferente das concepções tidas como pagãs, onde todas as coisas de originam de um estado caótico, e de um grande conflito entre duas forças rivais e opostas. O nosso Deus criou todas as coisas por seu próprio capricho e desígno. Nada e absolutamente ninguém lhe fez algum tipo de imposição ou restrição. Curiosamente também a descrição bíblica do grande cenário da existência descreve um grande, original e infindável conflito. Conflito esse descrito detalhadamente e exposto como uma doutrina nas Escrituras judaico-cristãs.

O grande período que se estende desde algum ponto antes da criação da humanidade, toda a sua história, e finalmente o seu fim como a conhecemos na terra, tem um único enredo, em em torno de um único dilema, a vitória do bem sobre o mal, em todas as suas formas e manifestações. No meio desse conflito há o ser humano, ora como vítima e ora como algoz, pendendo ora entre o bem cuja fonte indubtávelmente é Deus e o mal cuja fonte é Satanás. 

Deus em toda a história tem ações que fatalmente conduzirão não só a supremacia, a vitória do bem sobre todo o mal, mas o testemunho diante de todas as criaturas de que o mal por si só provou ser aquele que estava errado em todo o tempo. Ou seja, Deus não se impõe simplesmente aniquilando o mal, mas expondo-o e provando a sua ineficácia e malignidade.

A grande e legítima questão, é se o mal tem uma origem e uma atuação autônoma e como conciliar esse fato com a chamada soberania de Deus. Como Deus sendo absoluto e grande, acima de todas as coisas mensuráveis e imagináveis, pode ceder espaço a algo muito menor que Ele mesmo? Por outro lado se não há possibilidade de nenhuma autonomia por nenhuma outra das partes, Deus como único ator, "faz de conta" que os outros tem alguma ingerência nesse conflito. Ele, o perfeitamente Santo e Bom é também o que produz o mal, a perversidade, a morte.

Não é necessário saber detalhes em profundidade desse grande conflito, embora as Escrituras tragam , revelem não poucas coisas sobre ele. Somos informados que Ele existe e que tal consciência não pode ser omitida. Somos exortados a escolher o que é certo, justo e louvável e seguirmos se possível sempre, a natureza daquele que todas as coisas criou. Sempre que a humanidade se afasta desses desígnios colhe os frutos do desastre, da reprovação, da condenação e do castigo. Mesmo no âmbito pessoal não ficam impunes os que deliberadamente se opõe as coisas de Deus e produzem idéias e desígnios contrários aos que Lhe seriam agradáveis.

Curiosamente a despeito de implicações não tão razoáveis, alguns insistem em desprezar essa realidade, que nem  é a melhor, a mais agradável, mas a apresentada em toda a Bíblia: homens se rebelando contra Deus, ignorando-o, desafiando-O até e um outro agente de natureza espiritual, Satanás, circulando entre os homens e inspirando-os a toda a sorte de perversidade, corrompendo-os, enganando-os, sujerindo-lhes as mais bizarras atitudes, incluídos aí, até mesmo não poucos aspectos dentro da própria igreja cristã. 

Deus o criador de todas as coisas, é Senhor de tudo e absoluto na regência de todas as coisas. Entretanto a Bíblia nunca escondeu, ou antes revela que esse conflito existe, com permissão divina a todo o momento, em todos os lugares, menos no céu. Jesus disse que Satanás reclamou cirandar a Pedro como trigo em uma peneira e que o mesmo Satanás entrou em Judas Iscariotes para levar a termo o que fêz. A mesma Bíblia nos mostra que o cenário desse conflito é dinâmico e novos atos dentro de um roteiro maior são implementados a cada dia, por ação do próprio Senhor, do homem e de Satanás.

Ao homem cabe achegar-se a Deus, resistir ao Diabo, pedir sem cessar, insistir como na parábola do juiz iníquo, impor a vontade de Deus pelo poder do nome de Jesus Cristo a cada situação. Todas as probabilidades estão em aberto. Daí igrejas e crentes que olham apenas para o passado ou para um futuro distante são inoperantes no presente e sua atuação no mundo é inóquoa. Reivindicar cura para enfermos, expulsar demônios, mudar situações reais, enfim operar maravilhas além de ensinar as Escrituras, modificando o quadro real a sua volta é o desafio do crente que compreende a realidade desse grande conflito. Diferente disso será apenas mais uma faceta cristã inoperante, que não modifica absolutamente nada a sua volta e nem tão pouco no âmbito da própria vida do crente.

Ainda terrível é o fato de que nesse vasto e amplo cenário, podemos cada um de nós, nos travestir na personagem, ainda que culturalmente cristã, que mais nos agradar, que melhor nos convier. É bastante provável até, que gastemos cada um de nós, a nossas vidas ocupados com um cristianismo que nos convém, sem sabermos se estamos ou não atuantes e no lado certo, desse grande conflito. As possibilidades são realmente grandes: não basta ser pastor, de qualuer denominação ou igreja, não basta pregar ou ensinar, cantar, tocar, escrever livros, faze confererências, dar aulas em seminários teológicos, ou ao contrário disso tudo ser de conhecimento bíblico medíocre, pertencer ou se alinhar a uma denominação pentecostal  ou neopentecostal, ser de uma pequena denominação sem história e que todos fazem piada dela, ou ser de uma denominação histórica e representativa. Infelizmente nada é tão fácil. Se não buscarmos a Deus de todo coração só satisfazendo-nos em conhecê-Lo e a Sua vontade e a serví-Lo nesse grade conflito, estaremos perdidos fazendo várias coisas sem atinar como que é principal e decisivo.

"A quem enviarei e quem irá por nós"  deveria rebombar em nossos ouvidos as palavras do Senhor ouvidas pelo profeta Isaias. Uma reunião com cânticos, com pregações sobre um ou outro texto bíblico, orações e tapinhas nas costas ao final da reunião não são coisas ruins, mas não constituem tudo. São apenas oportunidades para porventura ouvirmos a voz de Deus. Mas quantos a ouviram depois de anos ou décadas? Alguns ainda defendem que "não de deve deixar tais congregações". Claro que a culpa não é da congregação em questão, mas pode ser que aquela igreja local, aquela denominação não queira se mover para lugar nenhum e não tenha a mínima sede de aprender mais de Deus. Pode ser que todos ali só olhem para o passado ou para o futuro distante, o fim dos tempos, e o presente? Qual deva ser a nossa atuação  a nível  espiritual e concreta nesse mundo? Continuaremos a discutir detalhes sem ter o que apresentar e concreto ao mundo em nome do Senhor? Os sinais da grande ordenança do "ide"encontrada registrada no último capítulo do evangelho de Marcos fazem parte de nossas vidas ou constituem apenas teoria e retórica? São as obras de Satanás destruídas pelos crentes e os planos satânicos derrotados a cada dia na sociedade a nossa volta ou os crentes se mostram impotentes, nos seus guetos religiosos, batendo boca por questões internas e que nenhum impacto têm no mundo? Pensemos nisso.


Por Helvécio S. Pereira

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09 Dez 2010
Infelizmente ou ao contrário, como seres sociais e assim planejados por Deus, só construímos conhecimento em cima de informações e conhecimentos que nos antecedem. Por isso é natural não poucos de nós repetirmos conclusões feitas por ...

UM ABENÇOADO E VITORIOSO ANO NOVO A TODOS! OBRIGADO A TODOS OS LEITORES E VISITANTES!

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TEOLOGIA EM DESTAQUE: DIVERSAS POSTAGENS


26 Ago 2010
Nessa postagem quero deixar claro que dentre as diversas teologias usadas ( teologia popular, teologia leiga, teologia ministerial, teologia profissional e teologia acadêmica ) a que move a igreja e faz avançar o seu ...
27 Out 2011
Por experiência entenda-se todas as comprovações factuais acerca do que se crê conforme a teologia crida, seja essa oficial, oficiosa, leiga, individual, etc. Assim posto, é necessário colocar que o que me fez tocar nesse ...
25 Ago 2010
A teologia leiga é portanto um passo além da teologia popular, na verdade uma passo acima. Quando um crente dedica-se mais sistematicamente a investigação da sua fé , buscando uma melhor forma de não só expor o ...
11 Jan 2011
Conforme postagens anteriores que esclarecem a diferença entre teologia oficial e leiga, evidentemente em todas as igrejas há, por parte de seus membros uma teologia mais popular e uma teologia pessoal. Mesmos ...

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CRISE NO CATOLICISMO

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QUEM INVENTOU O APELO NOS CULTOS?

SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS, LEIA AS PRINCIPAIS POSTAGENS

25 Nov 2010
Tenho algumas vezes, em minhas despretenciosas reflexões ( despretenciosas por não terem o tom acadêmico e muito menos professoral, são apenas reflexões ), dito que se não se crer no que o Livro de Gênesis declara, não é necessário ...
31 Jan 2011
-A razão das atuais, ou pelo menos de predominância histórica, das condições existenciais e morais do homem têm no Gênesis a sua satisfatória resposta. A existência de condições nem sempre e totalmente favoráveis a nosso conforto ...
11 Jan 2011
Como parte do pentateuco, o Gênesis, depreciado modernamente graças a nossa submissão e endeusamento da ciência, que com a sua contribuição à saúde, tecnologia e construção material da sociedade, pouco ou quase nada tem a dizer sobre ...
21 Nov 2010
A religiosidade cristã moderna ou atual, de há muito tem se contentado e desprezado as narrativas de Gênesis, precioado por parte majoritária de setores quase que totais do mundo científico e da falsa sensação de que tudo pode ser ...

O GÊNESIS, COM NARRAÇÃO DE CID MOREIRA E IMAGENS

NÃO DEIXE DE LER OS SEGUINTES POSTS DENTRE OS MAIS LIDOS...

29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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