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domingo, 24 de abril de 2011

O CRISTIANISMO NÃO É UMA RELIGIÃO MAS UMA EXPERIÊNCIA PESSOAL COM DEUS

Embora tecnicamente seja uma religião, contendo todos os elementos que delineiam uma religião, como as religiões criadas, estruturadas, nascidas e desenvolvidas antes dele. Mas as outras religiões deixam de ser quando destituídas de seus elementos, já o cristianismo não. Algumas não são tecnicamente consideradas religiões, por não se aceitarem como tal ou por faltar alguns dos elementos característicos e  determinadores da religião.

Meu pai é maçom, os maçons e a maçonaria não se autorreconhecem como religiosos ou que a maçonaria seja uma religião, entretanto a maçonaria ( não há tempo e espaço para análise agora ) possui não poucos elementos religiosos. Há cerimônias para dedicação dos mortos, elementos rituais, se reconhecem como irmãos, cerimônias de admissão e o membro pode e é excluo por descaminho, insubordinação, desobediência ou mal testemunho. Já o kardecismo, tecnicamente não é uma religião, carece de elementos que satisfaçam plenamente a experiência religiosa de seus crentes, tanto que para suprí-los os kardecistas permanecem católicos-romanos, batizam suas crianças, dedicam missas aos seus mortos, mantendo uma vida espiritual mais ou menos dúbia ( minha mãe e eu fomos kardecistas por muitos e muitos anos ).

Todas as religiões não abdicam da materialidade de seus templos, da liturgia de seus cultos, da simbologia carregada que marca a prática de seus seguidores. Há coisas a serem feitas pelos seus fiéis a cada ocasião, a cada cerimônia, e que devem ser observados materialmente na privacidade conforme recomendações previstas e predeterminadas que devem ser satisfeitas tanto no culto público quando na vida privada, no dia a dia. É impossível ser budista, por exemplo, sem apreender toda a fé budista e praticar os seus ritos, lições e estilo de vida. Da mesma forma um muçulmano, deve abraçar o Islã e ter em sua vida todos os procedimentos visíveis de sua fé. E assim todas as demais religiões sem exceção, sejam religiões do passado ou do presente, e ainda religiões futuras. os seus fiéis se sentem como tal a medida que cumprem ritos, observam elementos indicativos, apontadores de suas crenças. 

Já o cristianismo, do qual errôneamente e ignorantemente dos fatos históricos, atribuem alguns à Igreja Católica Romana o fato de ser a primeira igreja, coisa que não é definitivamente, pois nasceu somente, praticamente, no quarto século da era cristã, desde o seu início, a conversão se fundamentou em uma declaração de fé dos que encontraram com Cristo, fossem quem fossem, e assim permanece até hoje, embora como cristãos, assumamos no decorrer da história, legítimamente, diga-se de passagem, uma estrutura e uma organização semelhante às religiões antes dele.

É verdade que a Bíblia, nos revela através do que ela trás registrado, que ao povo de Israel lentamente foi dada toda uma orientação para a organização de uma religião, a do judaísmo, com templo, orientações sobre o templo, sobre os sacerdotes e sacerdócios, sacrifícios, liturgia, posteriormente em unidades menores, as sinagogas. Entretanto um Novo Pacto foi estabelecido com a humanidade, uma Nova Aliança baseada na fé única e exclusiva em uma pessoa: a pessoa der Jesus Cristo. Então embora a igreja cristã possua em todo o mundo uma organização, digamos "religiosa", não é a sua materialidade  que constitui a experiência religiosa cristã. 

Embora a palavra "cristão" tenha, seja aceito comumente  como significado de "parecer-se com  Cristo", nem isso é o mais importante, mesmo porque eu não conheço ninguém que ao olhar para ela eu imagine "parece-se com Jesus". É inútil e até patético quando algumas pessoas se esforçam para imitar o jeito presumido de Cristo ao falar, ao olhar para as pessoas, ao acenar para elas, uma misancene artificial e impossível de ser fiel ao Jesus que viveu aqui a dois mil anos ou que vive na eternidade. Tenho então que a melhor definição de "cristão" é aquele que crê em Jesus, simples, direto mas com todas as implicações reais. 

Se não vejamos: por que meios posso conhecer a Jesus Cristo? Só e somente através da Bíblia, da Palavra de Deus, lida, ouvida ou pregada e ensinada. Alguém diz: não acredito na Bíblia, que ela ou só ela ( a Bíblia  ) seja a verdade no todo ou em parte. Então o Jesus que você diz crer não pode e não é o Jesus Cristo real. Se você diz: "O Jesus que eu creio é o Jesus que eu penso ser assim ou assado..." esse também não é o Jesus Cristo real. Ou talvez alguém diga: "Eu gosto de Jesus, amo a Jesus mas não concordo com ele e acho que ele pense, exija, ou tenha dito essas coisas", esse Jesus também não é o Jesus real. Se você nega, por exemplo, a realidade do céu, do inferno, do diabo, do juízo final e confesse crer em Jesus e em vidas passadas, você não crê no Jesus real. Ou então Jesus é maravilhoso mas esse negócio de Jardim do Édem, dilúvio, etc, etc eu não engulo. Saiba que Jesus reafirmou a verdade desses fatos, logo o seu Jesus não é o Jesus real.

Pelo exposto, você pode pertencer a uma igreja cristã ( e é legítimo e saudável pertencer a uma igreja cristã evangélica ) mas isso não substitui em hipótese alguma o encontro, a conversão, a experiência pessoal com o Senhor Jesus, em tudo semelhante com aquelas experiências e encontros registrados nos Evangelhos, sem ser igual em um detalhe: fisicamente entre nós e o Senhor. Nós fazemos parte dos que são bem-aventurados por não virem mas crerem. Um encontro com o Senhor faz que aquele que o encontre tenha uma prova pessoal de que Ele, o Senhor é real. Essa pessoa jamais o negará em nenhuma circunstância e nem dependerá de explicações e provas futuras. É mais ou menos guardadas as devidas proporções, de um de nós termos em alguma ocasião apertado a mãos e trocado algumas palavras com uma personalidade ou ainda uma celebridade, como a rainha da Inglaterra. Você não esquece e não nega o fato.

O mesmo ocorre todos os dias nas mais numerosas e diferentes igrejas, em situações semelhantes mais diversas, através do testemunho de fé, dos apelos pessoais dos que já crêem. Não importa se seja um calvinista de carteirinha, um neopentecostal, isso não faz a menor diferença, se ambos amam e conhecem ao Senhor e tenha em suas próprias vidas a marca da conversão, do novo nascimento. Essa é a ligação entre Zaqueu no passada e nós no presente, entre o Centurião romano e nós nos dias atuais. As práticas cristãs deles eram completamente diversas das nossas hoje. Eles ficariam escandalizados conosco e nós com eles. Mas qual é a convergência, o que é de fato o realmente importante?

Alguém me arguiria com legitimidade acerca da necessidade de maior conhecimento e profundidade teológica, das grandes questões filóso-religiosas-cristãs, se as considero importantes, necessárias ou não. Tenho para mim que varia de pessoa para pessoa. Muitos não suportam em suas mentes uma carga maior de informação e controvércias. Outros podem fazê-lo e têm prazer nessas questões e até ajudam a firmarem na sua própria fé. Acredito que seja como o sal na comida, nem para mais e nem para menos, mas na medida certa. Entretanto tenho visto não poucos que se perdem a fé pura e suficiente para tocarem a vida cristã e real comunhão com Deus, se perderem em descrença. Isso porque a fé cristã,ou mais exatamente a vida cristã não é uma vida de viés estritamente "religioso" ou baseada no conhecimento pelo conhecimento. Alguém é considerado kardecista por conhecer de forma crescente as doutrinas espíritas baseadas principalmente nas idéias de Alan Kardec não por ter comunhão com ele, que por sinal para eles pode estar reencarnado e ser outra pessoal ( aliás não tocam nesse assunto ), mas no caso do crente, do cristão, por ter comunhão, ser guiado, falar e ser ouvido pelo próprio Jesus Cristo, ressucitado, vivo e eterno. Jesus interviu ( acho essa a melhor palavra ) em minha vida e tais intervenções são inegáveis, são fatos. Se eu os negar,  eles permenecem tão verdadeiros como aconteceram.

O querido irmão Jorge F. Isha do blog Kálamos, é calvinsita, determinista bíblico, e ambos, eu e ele discordamos em certos detalhes da fé cristã, concordamos em muitos outros mais e principalmente nos basilares. Segundo ele sou arminiano, o que me recuso a aceitar como rótulo, embora concorde com Arminius mais do que com Calvino, esses ilustres senhores, creram e amaram ao Senhor Jesus em suas respectivas épocas e creio, procuram dar o melhor testemunho e ter  as melhores ações possíveis em prol do testemunho e da pregação do evangelho bíblico. Mas posso ignorar tudo o que disseram pois tenho a mesma Bíblia pela qual deram as suas vidas, arriscaram seus pescoços, e posso redescobrir as mesmas coisas que julgaram compreender a partir dela. Ainda mais por que o cristianismo e a vida cristã não se baseia únicamente em sua história completa ou parcial. Após ouvir sobe Jesus pode-se falar com Ele pessoalmente, crer nEle, aceitá-Lo, se converter e ser salvo. O irmão Jorge tem uma experiência fantástica da qual testemunha a sua conversão ( pode ser lida aqui nesse blog - há um link e imagem para acessá-lo * ). Do mesmo modo eu não-calvinista, tenho registro da realidade da operação de Deus em minha vida e milhões em todos o mundo nas mais diversas e diferentes igrejas.

Se você não tem essa experiência pessoal com Cristo, há duas coisas nescesárias a fazer ou dependendo do caso, uma delas apenas:

Uma: deixar a sua religião se a sua mente religiosa o prende ao catolicismo romano, igreja cristã tradicional, espiritismo, budismo, islamismo, etc, etc.

Segunda: se você é membro de uma comunidade evangélica, neto, filho de evangélicos, filho, filha de pastores e sabe no fundo que aquilo tudo não é realidade ainda para você ( e alguns casos nem para eles ), dependendo da igreja, busque a conversão na sua própria igreja ou em outra diferente da sua. Tenha em mente que, como tentei expor com clareza, não é a religião, a igreja local, a denominação, o que constitui o cerne a essência da genuína experiência cristã. 

Os resultados serão reais, não apenas emocionais, teóricos, abstratos e se estenderão a todas as áreas reais de sua vida permanecendo inabaláveis até a eternidade. Religiosos, sejam cristãos católicos ou até protestantes enfrentam naturalmente um desvanecimento natural, como o ocorrido com a Madre Teresa de Calcutá, em registros pessoais encontrados após a sua morte mesmo a despeito de toda a sua vida dedicada as crianças e aos pobres da Índia. No Brasil o controverso pastor e teólogo Ricardo Gondim confessou recentemente a sua crescente descrença e  surgimento em sua mente de não poucas dúvidas. Prova que o simples engajamento religioso-denominacional, ministerial-teológico, não garantem a comunhão e segurança advinda somente do conhecimento real e vivenciado com o próprio Senhor.  

"Gondim confessou que não acredita em um “Deus inativo, que carece de preces ‘verdadeiras’ para mover-se.” “Uma frase que não faz nenhum sentido para mim? “Oração move o braço de Deus.”


Ele parece não concordar que Deus privilegia apenas alguns com seus milagres inquietando-se com que Deus seja “intervencionista de micro realidades, deixando exércitos de ditadores ‘correrem frouxos’” e que tenha uma “vontade ‘permissiva,’ para multinacionais lucrarem com remédios que poderiam salvar vidas.”
“Não consigo mais acreditar que Deus, mantendo o controle absoluto de tudo o que acontece no universo, tenha sujado as mãos com Aushwitz, Ruanda, Darfur, Iraque e outras hecatombes humanas.”
O polêmico pastor colocou “não consigo mais acreditar em determinismo, mesmo chamado por qualquer nome: fatalismo, carma, destino, oráculo.”
“Parei de acreditar que o cosmo funcione como um relógio de quartzo. Acredito que Deus criou o mundo com espaço para a contingência. Sem esse espaço não seria possível a liberdade humana.” ( do Gospel +)


O pastor em questão, não deveria de forma alguma ter essas dúvidas, se não tivesse ao longo de sua vida religiosa, deixado de ouvir a voz da Palavra de Deus, tido experiências reais com o seu Deus, visto-O operar milagres em seu ministério na sua igreja, sem dar ouvidos ao teológico canto das sereias, temendo ser um crente simplório e ignorante ( muitos tem horror a serem tachados como tal e por isso buscam cada vez mais e mais "conhecimento", a Bíblia, a simples, boa  e suficiente Palavra de Deus parece não lhes bastar mais ). Sem conversão genuína, ou por orgulho, aquisição acadêmica, falta de comunhão real com Deus, escravidão teológica-denomiancional, é esse o destino de não poucos na vida cristã, que ao contrário de Paulo, "não guardam a fé". Não confunda as coisas, não perca o foco e nem claro, principalmente o Senhor Jesus Cristo de vista em sua vida, pela leitura simples, meditação diária, da Palavra de Deus, a Bíblia e oração feita e respondida pelo Senhor.

Que o Senhor Jesus seja a realidade, não  uma das realidades em sua vida, e cujo impacto seja real em todas as áreas da mesma. Como rocha inabalável que é, ainda que todas as coisas se corrompam, o que na maioria das vezes ocorre, como o profeta Habacuque ( leia todo o livro de Habacuque ), confessemos a cada dia a nossa confiança no Senhor. Amém.

Por: Helvécio S. Pereira


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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

ATENÇÃO IGREJA! DOS PONTOS MENOS ESPERADOS OS INIMIGOS DO EVANGELHO ATACAM...

Aos que tem um olhar simplista, que sonham com uma igreja perfeita e quieta em eu cantinho, que desdenham as muitas iniciativas por parte dos crentes, algumas inusitadas e que naturalmente serão descartadas com o tempo, que acham uma parcela de cristãos devem manter a sua posição doutrinária desdenhando qualquer ação dos demais, não reconhecendo que a luta da igreja é de fato uma luta em várias frentes, cujo engajamento é feito dioturnamente por agentes muitas vezes diversos um dos não poucos exemplos:


Tramita na Câmara Legislativa Federal em Brasília o Projeto de Lei que obriga livrarias e pontos de venda de livros a comercializar todas as obras enviadas a eles. Caso o comerciante se oponha a vender, deverá comunicar os motivos por escrito ao autor ou editor, que poderá apresentar recurso à Câmara Brasileira do Livro ou às câmaras estaduais.
A proposta alegada é garantir a “livre circulação de livros no País”. Na opinião do autor, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), “livrarias não podem ficar submetidas ao jogo econômico e às preferências pessoais”.

Segundo o deputado, é comum as grandes editoras e distribuidoras contarem com livrarias próprias. “Isso resulta na impossibilidade de autores de menor capacidade financeira colocarem à venda sua obras, que, em certo casos, representam importante contribuição à vida cultural do País”, diz.

A proposta também define toda livraria como “núcleo cultural de importância social protegida pelo poder público”. As livrarias, para o autor do projeto, “não são meras casas comerciais, mas locais de transmissão e circulação de ideias e produtos intelectuais de interesse da cultura nacional”.
O projeto já está em apreciação, em caráter conclusivo (não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo). O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total).
Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte Gospel+

Nosso comentário:


Na prática essa trapalhada não agradaria ninguém. Imagine que alguém contrário a fé evangélica escreva um livro e exija e que o mesmo seja exposto em uma livraria evangélica? Incrivelmente o mesmo vale para uma livraria espírita ou católica, nem o livreiro, nem o leitor e frequentador de qualquer uma livraria confecional deseja ver algum texto ou publicação contrário às suas convicções. A quem esse deputado quer defender, escritores mal aceitos, mal relacionados em suas comunidades ou círculo de pensamento, ou quem sabe, definitivamente  sem talento?

Por Helvécio S. Pereira

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O QUE PRIORIZAR NA VIDA CRISTÃ?

A vida não é justa e isso não é apenas uma opinião mas uma constatação. A confusão se estabelece quando por constatação, por experiência, ou por simples projeção, reconhecemos que Deus é justo e não só mais um justo, mas O perfeito e  O totalmente justo. Deus é a própria justiça. Conciliar as duas idéias e compreensões aparentemente não parece possível, mas só quando se pensa que tudo o que acontece e como acontece, é da vontade de Deus e certamente não é, pois no caso da existência humana principalmente, o número de coisas que vão contra o que Deus deseja e tem prazer é imensamente maior que os atos de justiça, as boas ações e os feitos corretos.

Outrossim é que após a nossa compreensão do que Deus seja, de quem Ele é, e de qual é a sua natureza e vontade, não só desejamos um mundo diferente, mas nos esforçamos para sermos diferentes e aí não cabe nenhuma concepção teológica particular, nenhuma igreja cristã em particular, todo cristão sabe que não é aquilo que Deus gostaria que ele fosse e se esforça para alcançar um pressuposto padrão de qualidade espiritual, que no fundo não é tão espiritual, mas que constitui-se num modo único de vida e de reação e interação com um mundo real constituido de pessoas, de gente, de todas as situações possibilitadas pelo dom da vida nessa terra. É exatamente aí que nos deparamos com o dilema de sermos tudo ou pelo menos parte daquilo que cremos e professamos crer aos outros que não compartilham a nossa fé bem como àqueles que creem como nós, ambos exigindo de nós mesmos uma vida de fé qualitativa.

De fato todos os embates teológicos, todas as posições doutrinárias, todas as controvérsias, todas as possiveis dúvidas e certezas, advéem únicamente daquilo que nos possibilita, em tese, dizer que há uma validação do nosso cristianismo, da nossa vida cristã, da nossa e da dos outros.

Na esfera privada ou pessoal o dilema é o mesmo, mesmo dentro de uma cômoda cultura denominacional religiosa evangélica-cristã. Quantas vezes devo ir a minha igreja? Em quantas e em quais atividades dentro da sua organização particular devo me envolver? Deve ter um cargo, uma função, dentro dela? Tem a mesma validade se for voluntária ou com vínculo empregatício? Posso ficar sem igreja, sem cargo, sem ocupação? Quanto de dinheiro devo dar além do dízimo? Devo mesmo dar dinheiro a igreja? E se contribuir para um missionário, uma sociedade bíblica, uma creche, ou ter outro  empreendimento legítimo e importante para o crecimento da obra de Deus como uma livraria, gravadora, produtora, televisão emissora de rádio, etc?  As questões não se esgotam a esses parcos exemplos. E um blog, um site, um vlog, etc?

Na família como deve ser o meu agir? Se ninguem vai onde vou, (o caso a igreja ) e não faz o que eu acredito que deva ser feito para Deus, os abandono? Prego para os outros de fora e  não prego para eles, esposa, filhos, pais, irmãos, primos? A prioridade é ensinar as pessoas a pensarem como eu penso, concordarem com as minhas opiniões, alcançarem o meu nível particular de compreensão das coisas, ainda que sejam as coisas de Deus?

É razoável que eu vá para o céu e que a minha esposa (ou esposo no caso das irmãs ) não vá? É razoável termos filhos para povoar o inferno e não os céus? A vida cristã deve se resumir em apenas um sutil exemplo, de como ir a igreja, como cantar tais hinos, como vestir-se  o mais adequadamente em uma cultura absolutamente particular?

Trata-se de uma reflexão facinante e de modo nenhum inóqua para quem se disponha sinceramente a fazê-la. É, de fato, o nosso dilema diário, mas que pode sutilmente passar desapercebido. E as nossas prioridades, como a do jovem rico ( não eram as riquezas e nem a sua religiosidade exemplar o verdadeirto problema ). Jesus afirmou que " o que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma". Em qualquer situação, a salvação é a prioridade, para nós mesmos e para qualquer situação da vida, incluindo-se aí a legítima religião cristã-evangélica.

Pessoalmente não discuto, nem cogito, a qualidade secundária de uma pretensa vida cristã. Qualquer igreja, pregador, que ciscunstâncialmente estiver apontando para Deus como criador e Jesus Cristo como único Salvador e Redentor, não ouso discutir o resto. Trata-se do conhecimento, da experiência e  do contato como único Deus e Senhor, a pessoa então fará o resto. Ela caminhará ou não com o Senhor, o seu amor por Ele será a medida e qualidade de sua vida cristã.

Muitas pessoas infelizmente irão para o inferno, pois a elas está sendo vendida uma vida cristã e regiliosidade denominacional mais ideal, e infelizmente inexistente. Não há, e se você a procura está enganado, uma igreja perfeita seja na sua organização, seja na sua teologia, na sua doutrina, seja na qualidade humana de seus membros. Há melhores e piores, claro, mas nunca a ideal e perfeita. Mas o Senhor está disponível e disposto a operar em nosso favor, seja curando, libertando, restaurando, salvando, capacitando, ensinando, abençoando, etc. Essa mensagem, essa boa notícia chega todos os dias, todos os momentos, através de homens e mulheres imperfeitos, organizações imperfeitas, métodos imperfeitos, e por que não dar ouvidos a ela?

Como obstar que alguém, despertado, sacudido, exortado, olhe para o Senhor e seja salvo por Ele? Quantos crentes, aparentemente vêem seus entes queridos irem para o inferno ( já que é só questão de tempo ) simplesmente  porque segundo o seu conceito, não podem ouvir outras vozes a não ser a sua própria e exatamente como a mensagem é concebida e aceita pela sua própria mente? E olhe que não estou falando de uma pressuposta mensagem "ecumênica" que não seria o evangelho. Falo de aceitar a Cristo, de em uma simples e sincera oração, recebê-Lo em sua vida com a ajuda de um outro crente, na rua, na praça, em uma reunião numa igreja "X", "Y" ou "Z", mas na forma de uma experiência real, única, pessoal, insubstituível, e validamente única.

Não é passar os outros uma idéia religiosa-denominacional-teológica, mas a urgência da decisão e acentimento a pessoa do Senhor Jesus como único Salvador de nossas almas, da alma do meu interlocutor, do ser humano ao meu lado ou diante de mim. Dizem as Escrituras: "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Coloquemos no devido lugar aquiloque é prioritário e deixemos de gastar energias inutilmente com comportamentos e atitudes que não são prioritáriamente bem vistas pelo Senhor. Lembra-se da oferta da viúva, do perfume de Madalena sobre os pés de Jesus, lavando-lhes os pés empoeirados pelas muitas caminhadas? A Bíblia esta repleta de bons exemplos de prioridades bem vistas por Deus. Estude-as e reflita em cada uma delas, e olhe que são muitas.

Por Helvecio S.Pereira

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O JOGADOR DE BOLICHE E O CAVALO DENTRO DA LOJA DE LOUÇAS



O título dessa postagem pode parecer estranho e aparentemente despropositada mas não ó é. Boa parte das nossas atitudes, posicionamentos e opiniões, são derterminadas ( embora sinceramente não pareçam ),  1) pelo gênero ( homem ou mulher, masculino ou feminino ); 2) pelo temperamento 3) pela sociedade em que estamos inseridos; 4) pela criação; 5) pela formação (  religiosa, escolar, etc. ) e finalmente pela crença (estritamente religiosa, ideológica, filosófica, etc.) tudo permeado pelas experiências individuais únicas de cada um de nós.

Qual o significado dessa exposição e desses elementos acima apontados? Significa que quando emitimos uma opinião o fazemos como homens ou mulheres e de acordo com a estrutura psíquica de cada um dos gêneros  que determinam de fato a opinião final, sempre. Ainda que um homem e uma mulher concorde sobre o mesmo fato emitindo uma opinião, chegaram certamente a essa opinião, por caminhos radicalmente diferentes.

O temperamento é aquilo que define a nossa mais simples inclinação ( há muitos modelos que descrevem a individualidade das pessoas e não exporei cada um deles por simples economia de espaço e imaginando que o leitor conheça pelo menos alguns deles, sejam antigos ou modernos ). Pessimistas sempre veem os erros, os defeitos, as imperfeições ao invés de avaliarem até os resultados. Isso é um dom de Deus e uma dádiva  dEle a humanidade até para que nós sobrevivamos como espécie humana. Por isso que a nossa justiça é como farrapo diante de Deus. Nem sempre somos justos, manifestamos lampejos de justiça e na maioria das vezes como resultado do nosso temperamento individual que corresponde a um modelo geral, compartilhado por milhares de indivíduos que reagem sempre de modo semelhante. Também os otimistas, os corajosos, os perseverantes. Seguem apenas a sua natureza, não estão acima e nem melhores na essência que os demais.

A sociedade e cultura em que nascemos, adotamos para viver ou fomos adotados forma os nossos comportamentos, tanto os válidos e acetáveis como os reprováveis. Toda cultura produz coisa boas e louváveis e enormes e inomináveis injustiças. A herança pecaminosa advinda da rebeldia voluntária de Eva e compartilhada por Adão nos legou essa imperfeição e incapacidade de sermos perfeitos por nós mesmos. e não há escapatória, seja no mundo ou na igreja erramos e nos confundimos sincera ou premeditadamente. Todos nós sem nenhuma e absoluta exceção em nada que façamos. Somos todos de algum modo, de alguma maneira reprováveis em algum momento ou em relação a um fato ou ação. Sociedades melhores ( e as há ) e sociedades piores, mais injustas e com valores mais distantes dos desejáveis por Deus proporcionam em maior ou menor grau que sejamos influenciados e formados errônea ou acertadamente em nosso íntimo.

Os nossos pais, e aí não se trata de  uma família ideal constituida de  pais perfeitos ou permanentemente unidos. Em maior ou menor grau determinam boa parte das nossa atitudes e forma de  como reagiremos a ínumeras futuras experiências na vida. Se a falta dessa influência for bastante patente ela será ocupada por outra instância e pessoas, para o bem ou para o mal.

Muito se diz, políticamente ou com base no censo comum, que a educação seja a "salvação" do indivíduo e não é. Ela, de fato, tem a sua importância mas dependendo da sua orientação, de qual ideologia, filosofia  que a oriente, crença que a origina, pode ser igualmente desastrosa, ou até pior que a falta total dela.

Por último a fé, não como capacidade de se acreditar em algo, alguém ou alguma coisa, mas no caso do cristinanismo, na fé como elemento que chama a tenção de Deus, que estabelece uma ligação com Ele, ou ainda possibilita  uma relação pessoal e real com o Deus verdadeiro. Verdade é também, que a crença em qualquer coisa, qualquer "deus", influencirá, pelo menos com a mesma intencidade o crente de qualquer credo ou religião. Trata-se de um mecanismo e um comportamento universal inerente aos seres humanos. Não estou simplesmente teorizondo e trabalhando um modelo, um esqueleto filosófico tangível e aparentemente razoável. A cada reflexão lembro-me de um ou mais exemplos reais e universalmente comprováveis que poderiam ser citados aqui, exemplos com identidade, nome e endereço, que por razões óbvias não as darei.

Dito dessa forma o que tem a ver com o título da postagem e com o propósito desse blog?  O evangelho como revelado na Sagradas Escrituras, tem uma lado de extrema simplicidade, lado  mais relativo a sua comunicação a qualquer pessoa, lado que , por sua clareza, não é impedimento para sua compreensão e aceitação. Há porém um outro lado extremamente complexo concernente à revelaçaõ e concretização do Plano maior de Deus na terra, na humandade e no universo.

Na prática temos uma religião cristã densa na sua manifestação prática e geradora de uma gama enorme de controvércias que perpassam pela ética e moral cristãs e também não cristãs. Ou seja, a igreja tem que ser perfeita para o mundo, diante do mundo e para si mesma, espiritual e secularmente falando. Nem sempre esse crivo é certamente divino  mas humano, e quase sempre toda e qualquer observação passa pelo crivo dos elementos acima citados. Significa que nem sempre toda crítica construtiva ou não, sincera ou mal intencionada, movida por interesses escusos e inimizades é compatível e faz coro como ponto de vista divino. Entre acusações e defesas, ataques e retalhações, nem sempre o efeito produzido e desejável é de reparação, avivamento, de conversão e espiritualidade.


Daí que a partir da amplificação das ações e das afirmações proprocionadas pelas redes sociais e a crescente mídia de comunicação entre os seres humanos contemporâneos, o crente que se enveredar pelo caminho de  saber tudo que se é dito e debatido ou até legítimamente denunciado dentro do cristinaismo, e aí refiro-me ao cristianismo evangélico, que é objeto arbitrário de nossa análise, correrá o sério risco de perder a sua fé genuína  ou tê-la apoiada em falsos alicerces. Para muitos não há mais volta. Como desfazer-se  mental e internamente de escândalos reais que polulam o mundo dos crentes? Como desfazer-se de imagens teológicas opcionais, visto tão variadas que são? Por isso a Bíblia adverte não poucas vezes ao cristão, ao crente que o mesmo deve "guardar a fé ".

Basta dar uma primeira lida em metade dos livros genuinamente evangélicos, compêndios teológicos, expostos a venda nas livrarias evangélicas em todo o país, que o risco de se cultivar novas dúvidas será muito grande. Como saber quem está realmente certo o tempo todo? Através de citações de determinados nomes, quase sempre estrangeiros? Pelo comentário gerado e repercutido entre os leitores? Pela adesão de certa maioria de líderes ministeriais? Por ser um ilustre defunto cristão, que legítimamente travou as suas batalhas em defesa da sua fé no mesmo Senhor, mas que tinha  também genuinamente, por direito , as suas próprias opiniões? Simples manuais de teologia podem oferecer alternativas de interpretação tão variadas para muitos textos decisivos das Escrituras, com enorme enxerto de detalhes históricos e linguísticos que o leitor crente, terá que optar pelo que mais lhe agradar, pois normalmente, duas ou mais alternativas são teológicamente  aceitas. Fique com a sua  velha Bíblia e o que puder da maniera mais simples e aplicável puder compreeder. O  cultivo da comunhão com Deus, que na prática não se restringe a orar e falar com Deus, mas procurar ouví-lo, e ouvindo-o sem a presunção de ter sido únicamente iluminado em meio a milhões e milhões de outros crentes.

A teologia não é ruim. De fato ela serve aos propósitos de Deus na conservação, reprodução, tradução e universalização da Sua Santa Palavra. A inversão, colocando-a como substituta de um fé simples e genuína, a única que estabelece a comunhão com o Deus verdadeiro e possibilita que o seu reino, entendido como a manifestação de sua soberania se concretize na vida do crente, com manifestação de poder, milagres e transformações é que é o errado. Quem poderia orar por um doente e obter-lhe a cura em nome de Jesus? O crente ou o teólogo? Creio que seja o crente. O teólogo só explicaria o mecanismo do milagre após o mesmo ser realizado.

Nada impede que o teólogo continue como crente e que se deixe guiar por Deus em todas as situações e enfrentamentos da vida cristã. Enquanto o crente pode crer no que ainda não aconteceu o teólogo só fica a vontade ao explicar o que já aconteceu ou ainda o que lhe pareça mais razoável dentro de uma estrutura lógica e engessada. Muitos dos farizeus creram em Jesus mas a maioria se escandalizou grandemente. Zombaram dEle, não O aceitaram e não admitiram finalmente que, não o conhecimento que detiam legítimamente, mas a sua atitude em relação a esse conhecimento é que estaria errada.

Pode parecer lógico então ignorar qualquer especulação teológia ou escriturística ou qualquer escândalo reais? Deve-se fechar os olhos ao que está a nossa volta, tanto na igreja ou no mundo secular com a sua  natural complexidade e incoerencia? Não, certamente não, definitivamente não. Porém  fazer desses fatos e dessas questões prioridade, parece ser  sem dúvida um erro e potencionalmente  perigoso. O jogador de boliche ainda que seja medíocre sempre derrubará alguma peça e o cavalo transitando entre as prateleiras da loja de louças sempre produzirá algum estrago. Na primeira figura faz parte do jogo e  é natural que um ou outro pino venha a cair. No segundo caso, quem poderia culpar o animal? Não trata-se apenas de uma reação automática e de um comportamento natural a uma inadequação? Consequências irremediavelmente acontecerão e quem se responsabilizará pela flecha uma vez lançada?

O que vemos é falta de temor e bom senso em boa parte dos cristãos que sinceramente aderem e utilizam as novas tecnologias, que ampliam sobremodo a comunicação com o mundo. Isso deve ser pensado, não a nível de poder ou hierarquia denominacional ou evangélica, mas individualmente, pessoalmente, diante de Deus, que óbviamente cada crente sincerametne crê e a Ele se relaciona. A Bíblia como inerrante Palavra de Deus já nos previne de situações como essas e nos dá a receita correta para cada uma dessas encruzilhadas da vida em que , também naturalmente cabe uma escolha de preferência sábia.

por Helvecio S. Pereira

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domingo, 31 de janeiro de 2010

UMA OUTRA IGREJA


Só há uma igreja ou assembleia de homens e mulheres salvos pela crença no Senhor Jesus como Filho unigênito  de Deus e único e suficiente Salvador. A presença no rol de salvos, membros dessa igreja invisível, pois não se confunde com nenhuma instituição religiosa, denominacional, temporal e particular se dá pelo encontro individual do crente, após ouvir e crer na mensagem do evangelho, que somente aponta para a pessoa única e bendita de Jesus Cristo vivo e não apenas mais  uma personagem histórica.

Através dos séculos posteriores a ressurreição e assunção do Senhor Jesus, algumas comunidades se auto identificaram ou autodenominaram como a igreja verdadeira. A maior delas a igreja católica romana, mas outras surgiram como única alternativa religiosa e únicas portadoras da verdade dentro do cristianismo. É verdade que vários movimentos tiveram efeitos benéficos à proclamação do verdeiro evangelho no mundo. A Reforma Protestante e o trabalho de reconstrução de uma igreja com uma fé genuinamente bíblica por parte dos  reformadores, é um dos muitos bons exemplos. Temos então a atividade empreendida por homens e mulheres que tiveram como consequência, um aperfeiçoamento  da igreja e da fé remanescente, desde a igreja primitiva. Deve-se reconhecer também que nenhuma das igrejas resultantes da reforma foram perfeitas em sua liturgia e teologia e prática, fato perfeitamente natural. É bastante patente tambem, que nem por ocasião da reforma, ou antes dela, com os anabatistas e outros grupos menores, nem tão pouco em períodos posteriores, incluindo a época presente, não houve e não haverá uma igreja instituicional, que se confundirá em cem por cento com a igreja de Cristo, da qual membros de todas as nações, culturas, raças e épocas  fazem dela parte. Igreja essa que ninguém será capaz humanamente de identificar e listar todos os seus membros, todos aqueles que tem os seus nomes inscritos no livro da vida. Paralelamente na sua sede de poder e submissa adoração, Satanás sempre criou alternativas religiosas para o homem em que cada pessoa é identificada por elementos bastante visíveis e marcantes, a vinculação do crente ou fiel à aquela crenaça particular. Fato esse motivo de controvérsia e debates, principalmente na nova Europa unificada, o novo imério Romano que se delinea como suporte ao  anticristo ( cristo vicário ou substituto - mas esse é outrto assunto...)


Contudo é observável no presente, em passado recente, ou até  distante, a tendência de alguns cristãos sinceros ou com pouco menos bom senso, se acharem a cima dos demais, por terem a si mesmos como portadores de uma revelação especial ou entendimento particular em detrimento dos outros. Tanto uma como outra atitude, tráz a sensação de um outro nível de espiritualidade,acima e de qualidade, diríamos "diferente". Os resultados  são uma diferença na pregação do evangelho, um evangelho diferente, que não atinge a todas as pessoas e a todos os homens, e uma atitude geradora de divisão que chega, não poucas vezes, ao limite do tratamento jocoso com aqueles que representam uma oposição às suas posições (vejo isso todos os dias que visitos sites e blogs que tratam de controvérsia teológica ).


Para esses, uma compreensível experiência de encontro com o Senhor Jesus, chega a ser desmerecida, a não ser que traga algum elemento diferencial, priovilegiada por eles, que vão desde uma pretença eleição, uma predestinação, revelação, um nível de  conhecimento ou de compreensão bíblicas, alinhamento com certas verdades particulares, seleção ou eleição  de determinados sinais ( aceitação de alguns sinais e desprezo ostensivo por outros ), que termina em um consequente e compreensível sectarismo. Tais grupos não enfrentam seus virtuais opositores mas fortalecem seus argumentos internamente dentro de seus próprios grupos, de onde exercitam um possível debate ). Se comportam assim, principalmente os paraprotestantes entre outros, e a propagação de suas idéias  se dá no vácuo do despreparo dos que defendem outros posicionamentos diversos dos seus próprios. Infelizmente se encaixa nesse análise a Igreja genuinamenrte evangélica e a primeira igreja pentecostal brasileira que perdeu o bonde da história, deixando de influenciar culturalmente o país e de ter impacto em seu próprio país de origem, a Itália.

Idéias plurais existem de a muito dentro da chamada igreja cristã, se incluindo nesse fenômeno a própria igreja católica romana, cujo sitema hierárquico possui mecanismos bastante eficientes na vigilância teológica e litúrgica. Que eliminam e perseguem tendências virtualmente perigosas e que favoreçam uma consequente ruptura com a hierarquia, ao mesmo tempo que  assimila outras que possam acomodar grupos passíveis de uma separação da igreja mãe. Assimilar e combater preservando a instituição maior é a máxima aparentemente adotada. Nas chamadas igrejas protestantes, o processo se dá um pouco diferente. Uma idéia dissidente normalmente origina uma nova igreja, uma denominação e um ministério. Há divisões aparentemente benéficas quando se faz uma correção teológica ou de práticas, como no caso da denominada "renovação carismática" que concorreu com o "pentecostalismo" acorrido um pouco anteriormente. Pode significar uma novidade como no caso da Igreja Adventista que trouxe a tona o retorno iminente do Senhor Jesus à terra. Essa primeira igreja Adventista não existe mais e suas sucessoras, Adventista do Sétimo Dia e da Reforma constituem um diferencial doutrinário e teológico no que se refere à dicotomia do homem, a imortalidade da alma humana e o inferno. As testemunhas de Jeová , Os Santos dos Ùltimos Dias seriam mais um exemplo de "novidade". opondo-se a trindade e criando a idéia da pluralidade divina, entre outras criativas "novidades". Há ainda dentro das igrejas reformadas e reconhecidamente históricas,  linhas de pensamento que convivem dentro de denominações iguais ( com mesmo nome )  e grupos ministeriais as quais o membro muitas vezes não sabe, e se sabe, se alinha pacificamente depois de sua conversão. Finalmente as idéias podem ser plurais por gênero que as produziu ( na imensa maioria por homens, caso exemplo do desenvolvimento das Assembléias de Deus, basicamente nordestina e pobre, e machista - essa análise não é minha é histórica e apresentadas em teses de mestrado de  próprios assembleianos ), por classes sociais ( presente ou de origem ), com infuências étnicas ( no Brasil esse impacto parece ser menor que em outros países ) e finalmente econômicas ( essas terrívelmente marcantes e originadoras de todos os tipos de teologia desenvolvidas ). Por exemplo, pobres ou crentes que já foram pobres e que se incomodem com a probreza podem produzir, por exemplo, uma "teologia da prosperidade". Já cristãos acomodados em sua situação econômica podem entender que prometer biblicamente riquezas às pessoas seja além de uma mentira, algo anti-bíblico, ou profundamente imoral. No catolicismo só padres que conheciam a probreza e  apenúria, bem como as injustiças sociais " in locu", das pessoas de regiões específicas, colaboraram com a chamada "teologia da prosperidade". No meio evangélico somente pastores que conheciam populações assoladas por várias e reicindentes doenças e sem recurso, assistêmncia médica pública eficiente e acessível, se alinharam  ao pentecostalismo e a chamada "cura divina". Os contrários sempre estão em campos práticos da vida também opostos, não só o das idéias.

A igreja institucional, humana, não houve, não há e não haverá em tempo algum sobre a terra., que se confunda com a Igreja invisível, vista somente pelo Senhor. A propria igreja primitiva abandonou práticas que não são mais adotadas como terem todos tudo em comum, por exemplo. Você não vende seus bens e muda-se para uma comunidade comunista, comunitária, e lá passa a viver com a sua familia. Isso é impraticável, não só, isso vai contra a lógica do "ide por todo mundo". Engraçado que de vez em quando surge um ou outro grupo recriando a velha fórmula. Atualmetnte a uma igreja evangélica que recruta jovens de diversas famílias que tenham o desejo de dedicar a sua vida integralmetne a Jesus. Tirados de saus famílias seguem um programa absolutamente rígido em uma de suas propriedades fazenda. Na igreja primitiva isso foi naturalmente abandonado pois fazia parte de uma compreensão errônea que eles,como igreja, tinham muito naturalmente. Consideravam, por exemplo, eles, que a volta do Senhor Jesus a terra ainda se daria na sua geração. Trata-se de uma visão romântica achar que a igreja que ainda se organizava, era de fato uma igreja perfeita ou melhor que a que existe hoje. O que ela consegui, com enorme oposição e menores possibilidades materiais, fazer incomensuravelmente mais  do que todos os cristãos juntos  fazem hoje no mundo. Essa é a grande lição que deveríamos tentar aprender.

O motivo que me levou a fazer essas pequenas e resumidas considerações foi uma declaração,  feita em tom bastante sério, encontrada em um blog cristão-evangélico que retrata, registra um fato: mais uma vez irmãos qeu um dia tiveram uma experiência de encontro com o Senhor Jesus everendem  por um camiinho e erro que não é novo. Foi postado no blog a que me refiro o seguinte ( tratando de um convite a divulgação mútua do blog de um leitor do blog em questão, com a finalidade de divulgação de seus respectivos conteúdos ):


"Lembrando que para ser aprovado, seu site/blog deverá possuir conteúdo de linha calvinista e reformada ou que aborde temas diversos como religião, cultura, política e comportamento a partir de uma perspectiva calvinista. O Eleitos de Deus se reserva ao direito de não aceitar sites e blogs de outras correntes teológicas, nem aceitar também sites/blogs com teologia diversificada ou que aborde temas diversos numa perspectiva liberal, modernista  ou  arminiana ( o grifo final também é meu)."


sábado, 23 de janeiro de 2010

O REINO DE DEUS E O REINO DESTE MUNDO

Lemos em Lucas 4:

1
E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi levado pelo Espírito ao deserto;
2
E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.
3
E disse-lhe o diabo: Se tu és o Filho de Deus, dize a esta pedra que se transforme em pão.
4
E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus.
5
E o diabo, levando-o a um alto monte, mostrou-lhe num momento de tempo todos os reinos do mundo.
6
E disse-lhe o diabo: Dar-te-ei a ti todo este poder e a sua glória; porque a mim me foi entregue, e dou-o a quem quero.
7
Portanto, se tu me adorares, tudo será teu.
8
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás.
9
Levou-o também a Jerusalém, e pô-lo sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo;
10
Porque está escrito: Mandará aos seus anjos, acerca de ti, que te guardem,
11
E que te sustenham nas mãos, Para que nunca tropeces com o teu pé em alguma pedra.
12
E Jesus, respondendo, disse-lhe: Dito está: Não tentarás ao Senhor teu Deus.
13
E, acabando o diabo toda a tentação, ausentou-se dele por algum tempo.

 

Mateus 4:1-11

1 τοτε ο ιησους ανηχθη εις την ερημον υπο του πνευματος πειρασθηναι υπο του διαβολου  Então, foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
2 και νηστευσας ημερας τεσσαρακοντα και νυκτας τεσσαρακοντα υστερον επεινασεν e, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome;
3 και προσελθων αυτω ο πειραζων ειπεν ει υιος ει του θεου ειπε ινα οι λιθοι ουτοι αρτοι γενωνται E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães.
4 ο δε αποκριθεις ειπεν γεγραπται ουκ επ αρτω μονω ζησεται ανθρωπος αλλ επι παντι ρηματι εκπορευομενω δια στοματος θεου Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
5 τοτε παραλαμβανει αυτον ο διαβολος εις την αγιαν πολιν και ιστησιν αυτον επι το πτερυγιον του ιερου Então o diabo o transportou à Cidade Santa, e colocou-o sobre o pináculo do templo,
6 και λεγει αυτω ει υιος ει του θεου βαλε σεαυτον κατω γεγραπται γαρ οτι τοις αγγελοις αυτου εντελειται περι σου και επι χειρων αρουσιν σε μηποτε προσκοψης προς λιθον τον ποδα σου e disse-lhe: Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em {alguma} pedra.
7 εφη αυτω ο ιησους παλιν γεγραπται ουκ εκπειρασεις κυριον τον θεον σου Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus.
8 παλιν παραλαμβανει αυτον ο διαβολος εις ορος υψηλον λιαν και δεικνυσιν αυτω πασας τας βασιλειας του κοσμου και την δοξαν αυτων Novamente, o transportou o diabo a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles.
9 και λεγει αυτω ταυτα παντα σοι δωσω εαν πεσων προσκυνησης μοι E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.
10 τοτε λεγει αυτω ο ιησους υπαγε σατανα γεγραπται γαρ κυριον τον θεον σου προσκυνησεις και αυτω μονω λατρευσεις Então, disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele servirás.
11 τοτε αφιησιν αυτον ο διαβολος και ιδου αγγελοι προσηλθον και διηκονουν αυτω Então, o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos e o serviram.



Muitas vezes por passarmos tanto tempo olhando de dentro de um próprio sistema não avaliamos corretamente a suas reais vantagens e desvantagens. Nascemos e crescemos em um país com cultura cristã. Isso significa que a contragosto de muitos, o catolicismo marca históricamente o Brasil com o sígno do cristianismo. Não que isso redunde, na maioria das vezes na crença e no conhecimento de Deus. Há filhos de famílias católicas cujos membros foram católicos praticantes e conhecedores da doutrina da sua igreja e que posteriormente se autoproclamaram ateus e anticatólicos. No geral até os conversos evangélicos trazem na sua história referências cristãs que após a sua conversão a uma igreja evangélica, essas referências se tornam agora sim reais, como por exemplo, o céu, o inferno, a alma, o pecado, etc.

A maioria, sim a imensa maioria, por viverem imersa em uma cultura cristã, nem avaliam a real vantagem do cristianismo  em relação a outras religiões no mundo. Notem que a reflexão que faço, não se refere a religião melhor do que a outra, igreja cristã melhor do que uma religião não cristã. O que me proponho a refletir com o leitor é o que a fé cristã difere da fé não cristã. Não se trata de uma comparação institucional ou da pessoa do religioso em si.

Jesus como pessoa divina é a razão única do cristinanismo que não haveria razão de existir sem a existência da revelação dada na "Antiga Aliança" ( tradução melhor que antigo e novo testamento, assunto já abordado em outra postagem minha ). É na primeira parte da Bíblia, em tudo que está lá revelado que Jesus  se insere no mundo. Logo, o que Jesus declara é de supremo valor para o crente cristão. Jesus nos revela dois mundos: O Reino deste Mundo e o Reino de Deus. Ouvimos e repetimos isso diáriamente mas não avaliamos o seu pleno significado.

A humanidade, a sociedade humana, cada ser humano está sob as regras de um ou de outro e há situações em que os dois parecem se sobrepor e aparentemente ficamos igualmente indecisos. Reconhecer a sua demarcação parece, ou deveria  ser, de extrema importância para o cristão. Nenhuma outra religião tráz a tona tal  cosmovisão, se assim podemos dizer.

O Reino de Deus não é uma igreja institucional em particular. O Reino de Deus não corresponde ao censo de cristãos existentes no mundo. O Reino de Deus não corresponde a uma corrente teológica e nem tão pouco a uma hierarquia humana institucionalizada por força da tradição, necessidade  ou  oportunidade. O Reino de Deus não corresponde a igreja mais antiga históricamente, a mais poderosa, a mais teológicamente correta, a mais dinâmica, a mais isenta de escândalos, a mais hierarquicamente respeitada, a mais organizada, a mais culta, a que se faz  mais presente e atuante  na sociedade. Embora essas qualidades devam ser procuradas e justamente desejáveis.

O que é um "reino"? Muitas vezes não paramos para pensar. Reinado é uma forma de governo. Na história humana se traduziu pelo sistema absolutista onde o governante o era por "direito divino" e a esse governante todo o poder decisório a ele cabia, inquestionavelmente. Deus é favorável a esse tipo de sistema?  Acho que não. Penso que Deus o suportou como no caso do divórcio, mas esse é ainda um outro assunto. Deus disse ao povo de Israel que ele, Israel, não deveria ter um rei como so demais povos. Mas o povo de Israel insistiu e Deus permitiu que Israel tivesse seu primeiro rei, Saul, e depois todos os outros, bons e e maus até a sua completa derrocada histórica. Porém pelos atributos únicos de Deus, Deus é um rei e portanto o seu domínio na terra é nos revelado como o seu "reino", o Reino de Deus.

Fora do Reino de Deus há o reino desse mundo que não possui um "rei" mas um "príncipe". Um rei tem todo o poder, tomando-se por base o sistema de governo humano. Um príncipe tem poder concedido ou permitido em derterminadas ocasiões. O "reino desse mundo" tem um príncipe de poder concedido, permitido. Não é um poder total como o de um rei, mas um poder ciscunscrito com base em certas concesões. A existência desses dois reinos talvez pudesse ser imaginada por algum filósofo ou reliogioso com certa até  proximidade, mas Jesus nos revela a suas respectivas existências com autoridade. Afinal ele mesmo nos diz que viu a "Satanás ser lançado dos céus e cair na terra como um raio" Lucas 10:18 E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. As palavras de Jesus e  a sua descrição desses dois reinos tem de ser recebidas com autoridade de uma testemunha e não simplesmente como um esquema teórico. Essa é a diferença mais importante entre o cristianismo e as demais religiões. Jesus não é um qualquer e nem tão pouco é um bom homem, um profeta, um iluminado, etc.


Jesus nos diz, nos revela, que Satanás é o príncipe desse mundo. Embora seja o pai da mentira, conforme nos descreve o próprio Senhor Jesus Cristo, ele reafirma uma verdade  de que tudo nesse mundo lhe pertence, e ele, Satanás dá a quem ele, Satanás, quiser ( aliás Satanás não diz mentiras sem nexo, a sua técnica é dizer uma verdade colocando-a em dúvida. Repetir uma verdade divina, mudando-a ligeiramente confundindo o ser humano- "não é assim que Deus disse..." colcocou em dúvida uma declaração divina no Éden ).

Lucas 11:2
E ele lhes disse: Quando orardes, dizei: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu.

Temos dois reinos: O Reino de Deus e o Reino desse mundo ou o reino de Satanás. Alguém pode dizer: então é fácil, O Reino de Deus é das pessoas boas, dos cristãos. O reino desse mundo é de todos os demais, do resto, dos ateus, dos de outras religiões, dos sem religiões, etc. O Reino de Deus não é físico, mas é real, bem como o outro reino, o reino desse mundo. Os dois reinos não são concebidos a partir dos valores, das idéias, até mesmo da teologia. São por si mesmos reais. O poder de cada um deles opera de modo distinto no mundo e portanto em cada uma das pessoas vivas nesse mundo, embora cada um de nós tenha a presunçosa idéia de que vivemos por nós e para nós mesmos. Não são para nós sempre tão claras, as delimitações entre um e outro.  Não parece serem  poucas as vezes,  que nos confundimos nesse aspecto. E, também aparentemente, não são  poucas as vezes, em que cristãos, se acusam de estarem uns e outros, servindo ao reino do mal e das trevas ( parece ser um bom meio de acabar com qualquer controvérsia possível ).

Reino é lugar de exercício de poder. Portanto Reino de Deus é uma esfera de poder onde a vontade de Deus se manifesta nesse mundo mas não sozinha. Note que Deus embora soberano, não impõe a sua soberania a força como nós seres humanos sempre o fizemos. É a  sua soberania que mantém tudo o que existe, incluidas aí a própria vida e a própria morte. Mas no que concerne a nós seres humanos Ele, Deus, não impõe a sua vontade de outra maneira, nos convencendo e tendo o universo por testemunha. Por justiça, finalmente , um dia, ao final de tudo, ficará patente à sua criação, que todos o seus atos são justiça e todo e quaisquer que a Ele e a seus atos se opõem são injustos e portanto culpados.  É nessa ótica e somente nela que toda a história humana, que culminará no juízo final e na condenação definitiva de Satanás, se tornam razoáveis. O Reino de Deus se manifesta quando destrona  o príncipe e o reino desse mundo.

A igreja é institucional do ponto de vista humano, do ponto de vista social, mas é espiritual e parte do Reino de Deus no trabalho de tirar o poder exercido e real, por parte do príncipe desse mundo, Satanás, nos seres humanos, sejam quem sejam e onde estejam e do que se ocupem. Uma igreja cristã, sem visão espiritual, e isso não equivale exatamente a uma compreensão teológica por si, é inoperante nessa batalha. Uma igreja pode ensinar a Bíblia, cantar os hinos e canções de uma tradição religiosa saudável e rica. Contudo se não tem o poder apostólico ( e aí não se refere ao emprego da palavra como título hierárquico, neotestamentário ou contemporâneo ) de cada crente, como filho de Deus ser um enviado com as prerrogativas de  Marcos 16:17 E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; não estará tomando terreno do reino das trevas, do Reino de Satanáz. Aliás Satanás  não parece se importar com a existência de uma igreja que se auto denomine cristã se essa igreja, na prática, não abale o seu reino. Os fariseus tinham a verdadeira teologia. O que ensinavam não era teológicamente errado, tinham a luz das escrituras e do que Deus, o verdadeiro Deus, havia revelado através do povo de Israel ao mundo incluindo a nós. Porém a maioria deles, quase todos, segundo Jesus, tinha como pai o Diabo, estavam portanto a serviço de seu reino e a esse serviço, levaram Jesus à cruz e a morte na cruz.

No mundo de hoje Satanás e os incontáveis demônios ( cujo  significado da palavra é "inteligentes" )  atuam nos seres humanos em três níveis:

                                      inspiração,

                                      sujeição,

                                  e    habitação.

O homem está nesse mundo em nada isento a um poder fora de si. Ou se está sob um poder ou sob outro. Li em um ou mais blogs, alguns ministros religiosos falando de uma "teologia do medo". Como que se falar em poderes acima de nós, acima da liturgia normal de um culto religioso, fosse usar do medo provocado nas pessoas para elas virem ao cristianismo. Tudo nesse mundo é de inspiração divina ou diabólica. A inspiração divina tráz benefícíos desejáveis e soluções a toda humanidade. Tráz indiscutivelmente benção para toda a humanidade. Aí se manifesta a soberania de Deus, dando a humanidade no devido tempo soluções necessárias a sua sobrevivência e portanto ao cumprimento de um de seus propósitos, o da nossa existência na terra. Drogas como o fumo, a bebida, gêneros musicais surgidos em épocas distintas, ideologias diversas, modas impróprias, filosofias vãs, valores deturpados, comportamentos estranhos à natureza, introduzidos com uma inteligência claramente prévia, por uma inteligência que já previa os seus terríveis resultados para o ser humano, são alguns  exemplos de inspiração satânica. Mas a influência de Satanás no mundo é apenas permitida e limitada. Mesmo assim sem o saberem muitos se expõem a ela em maior ou menor grau, atribuindo à certas idéias, principalmente, a inspiração divina.

Satanás, devido a aproximação voluntária de algumas pessoas reais, com as trevas e rejeição ao Deus cristão, são inspiradas a introduzir ou reintroduzir na humanidade todas essas coisas. São pessoas de destaque, em lugares de importância na sociedade, de cultura desejável, de reconhecida importância social e até religiosa.

Sujeição é a segunda maneira de Satanás subjulgar as pessoas. No caso da inspiração as pessoas servem a Satanás sem o saberem, na maioria das vezes, mas se sentem iluminadas e gostam disso, se sentem acima das demais, por terem idéias avançadas, serem excepcionalmente criativas  e extrovertidas. Fato bastante natural se imaginarmos que Satanás tem algum tipo de conhecimento acima de qualquer um de nós, humanamente falando. Tem ele também  a seu favor a experiência de conhecer a natureza humana a longa data. Basta reler passagens do Gênesis, no diálogo com Eva e no diálogo de satanás e Deus acerca de Jó.

As pessoas inspiradas por Satanás podem sê-lo esporádicamente. São instrumentos em suas mãos, ou  inocentes úteis, bastante apropriadas para  determinadas ocasiões e situações. São por exemplo, bandas de rock que impactaram o mundo com diversão e no meio de suas produções artísticas valores do reino das trevas foram universalizados. Artistas pop, artistas plásticos, cienastas, poetas, escritores, dramaturgos, cientistas, filósofos, etc.

Já na sujeição o ser humano é escravo, está aprisionado e cegado. Satanás impõe práticas e regras a serem seguidas as quais pessoas e povos inteiros a elas se submetem sem nenhum questionamento. Tem eles ações e comportamento de  um autêntico escravo. As suas ações representam a sua vida. Pode ser um vício, um lazer, um comportamento sexual, até uma atividade lícita, uma religião, uma liturgia, uma cosmovisão. Alguém pode ser cristão, ou dizer sê-lo e ter  portanto, todo o comportamento histórico cristão e  sem perceber, na melhor das intenções, estar a servir ao Reino de Satanás, ou favorecendo a sua causa. Preso a ele sob sujeição. Essa pessoa não pode ver ou imaginar outra situação a não ser aquela. Ela até se vangloria em morrer naquela condição, fazendo e crendo naquelas mesmas coisas, acima de qualquer outra coisa, acima de Deus inclusive. Na sujeição não há uma troca. A pessoa nada ganha, simplesmente não pode pensar ou agir de outra maneira.

A terceira é a mais grave e não significa que as outras não sejam igualmente eficazes em conduzir a pessoa a perdição eterna. Trata-se da possessão. Segundo o Aurélio significa:

[Do lat. possessione.]
Substantivo feminino.

1.
V. colônia1 (4).
2.
Estado ou condição em que o corpo e/ou a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou divindade) que lhes é externa, ou que não se manifesta habitualmente nas atividades da vida diária. [A possessão, considerada como experiência de natureza psicológica e social, pode ser verificada individual ou coletivamente, e ter caráter inesperado, ou estar submetida a algum tipo de controle ritual; em diversas sociedades e culturas, figura como episódio ou experiência central da vida religiosa.] [Cf. transe (7).]
3.
Rel. Restr. Nas religiões afro-brasileiras, ato em que o iniciado ou filho-de-santo recebe o seu orixá, tornando-se o seu cavalo e materializando a divindade.

Na possessão, portanto, um demônio, ou vários deles ( Jesus falou de legiões em uma única pessoa, e os demônios no Gadareno confirmaram: se autodenominaram "legião" ), habitam a pessoa, fato corroborado pelas declarações do próprio Senhor Jesus e por  períodos alternados ou mais continuados tomam posse da mente, do corpo e das ações das pessoas. Esse último estado só se dá voluntariamente. A pessoa outrora aproximou-se das trevas, deu-lhes ouvido, como Eva no Édem e foi contaminada por "meias verdades" até o ponto de ceder-lhes toda a sua vida, incluindo o seu próprio corpo. a pessao corre até o risco de ser liberta, afastar-se de Deus e os demônios voltarem e trazerem outros consigo e o estado da pessoa será muito mais terrível que o estado anterior de possessão.

Um cristão autêntico, representante do Reino de Deus está envolvido em uma grande guerra que não é só de idéias, de valores, de comportamentos socialmente aceitos e politicamente corretos, mas de uma guerra espiritual que não é entendida sob a ótica humana, acadêmica, científica, filosófica, estritamente religiosa, ou ainda qualquer outra que seja.


Notem que não é entrar nos céus, trata-se do reino dos céus, já que nos céus, não é por própria justiça que entraremos. Nos faz pensar que não basta se autodenominar "cristão", "crente", "evangélico", etc. Nessa guerra eu preciso estar, de fato, no Reino de Deus, com a autoridade que esse reino me investe, para lutar contra o outro reino que está instaurado por permissão da soberania de Deus no mundo, mas que tem que ser combatido e vencido. Cabe ao cristão autêntico,  efetivamente como  instrumento de também efetiva libertação do julgo e do domínio, que o reino desse mundo exerce em menor ou maior grau, em todas as  pessoas.

Cristãos sinceros sempre se preocupam com algum grau de "mundanismo", "heresia", presentes na igreja. O mundanismo se  refere a valores e comportamentos, já a heresia à ortodoxia, que sem ela a igreja e os crentes se perdem em explicações  simplesmente fantasiosas da revelação divina expressa na Sua Palavra, a Bíblia.

Satanás ataca a igreja subvertendo uma coisinha aqui outra ali, supervalorizando uma aqui, outra ali, e desviando-nos do foco. Entretanto a acomodação, tanto no que se refere a uma coisa ou outra, tráz a igreja e aos cristãos um sentimento de perfeição que os isola da realidade espiritual do mundo, priorizando o estado individual de cada um. Tudo bem, eu me sinto bem  diante de Deus, crescendo na Sua graça, quanto ao mundo, ao reino desse mundo, não posso engajar-me nessa guerra, pois mal o reconheço. A vida transcorre no nível da normalidade humana. Tenho a minha família, meu trabalho, meu lazer legítimo e pronto.

Ler nos evangelhos declarações acerca do reino de Deus, da boca do próprio Senhor Jesus é um estudo fascinante e talvez não tão fácil de ser digerido por nós. É ler e meditar e tentar entender com a graça do Senhor. É ter assim uma nova atitude e prática na vida cristã. Li algumas declarações de outros ministros evangélicos cheios de cuidados, em resposta a uma pergunta: se se consideravam "pentecostais", "renovados"
ou "tradicionais". A resposta foi mais ou menos essa: "nem tradicionais nem pentecostais"...um meio termo entre o antigo e ultrapassado e o mais contemporâneo e exagerado. Ainda havia algo como: "temos em nossa comunidade irmãos da Assembléia, Adventistas, Batistas tradicionais e renovados..." No meu entender todos esses encontraram nessa igreja um lugar sem conflitos. Um verdadeiro Oásis teológico em meio aos dois reinos. É claro que um cristão a serviço de Deus está além desses adjetivos. Lutero travou uma luta sobrehumana contra o reino das trevas em sua época materializado na dominação religiosa de seu tempo. O chamamos de "reformador" e reformados os que comungam a sua fé. João Calvino igualmente abalou o reino desse mundo e pessoalmente enfrentou os planos e desígnos de Satanás em sua época. Não é um adjetivo ou outro que o fará de um crente um representante engajado na verdadeira luta contra as trevas. Pergunto a quem  convém essa resposta tão cuidadosamente pensada? O que se ganha ou o que se perderia em ter ou ser um agente, um apóstolo, um cristão, um crente capaz de espancar as trevas e arrebatar uma alma do reino inimigo? A Jesus ou a Satanás?

A Bílbia nos revela um mundo e fatos sobrenaturais que podem ser facilmente desconsiderados no dia a dia. Afinal em muitas igrejas pelo mundo as reuniões se limitam às mensagens bíblicas, prédicas que se relacionam como os últimos acontecimentos sociais e as relações humanas que inspirem as pessoas a serem boas, se relacionarem bem, tocarem seus bons projetos de vida, orações que sejam mais ou menos esquemáticas e que portanto peçam e agradeçam as mesmas coisas, cânticos tradicionais, um bom coral ou outro conjunto musical, reuniões por gênero, idade e até demanda. São reuniões que parecem oásis em meio ao caos mundial, em que as pessoas podem recarregar as suas energias e continuarem tocando as suas próprias vidas. O mundo sobrenatural não existe. Deus está distante em sua bondade e o mundo parece prosseguir segundo os seus próprios acontecimentos. Trata-se de uma religiosidade que consola, afaga e atende as parcas necessidades espirituais que os seus crentes parecem ter.

Creio que, sinceramente, o  nosso foco e as nossas preocupações devam se concentrar em outro ponto. Você representa a luta contra as trevas tal qual Jesus representou ao andar nesse mundo? Ou será o seu cristianismo um simples ufanismo e não uma manifestação autêntica do poder Deus nesse mundo que possa se traduzir em libertação das pessoas cativas em vários níveis ou apenas um esquema racional de uma crença legítima mas totalmente impotente? Finalmente ao ser  indagado sobre o que seria o Reino de Deus, o Senhor Jesus respondeu em Lucas 13:19

por Helvecio S. Pereira

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