O título dessa postagem pode parecer estranho e aparentemente despropositada mas não ó é. Boa parte das nossas atitudes, posicionamentos e opiniões, são derterminadas ( embora sinceramente não pareçam ), 1) pelo gênero ( homem ou mulher, masculino ou feminino ); 2) pelo temperamento 3) pela sociedade em que estamos inseridos; 4) pela criação; 5) pela formação ( religiosa, escolar, etc. ) e finalmente pela crença (estritamente religiosa, ideológica, filosófica, etc.) tudo permeado pelas experiências individuais únicas de cada um de nós.
Qual o significado dessa exposição e desses elementos acima apontados? Significa que quando emitimos uma opinião o fazemos como homens ou mulheres e de acordo com a estrutura psíquica de cada um dos gêneros que determinam de fato a opinião final, sempre. Ainda que um homem e uma mulher concorde sobre o mesmo fato emitindo uma opinião, chegaram certamente a essa opinião, por caminhos radicalmente diferentes.
O temperamento é aquilo que define a nossa mais simples inclinação ( há muitos modelos que descrevem a individualidade das pessoas e não exporei cada um deles por simples economia de espaço e imaginando que o leitor conheça pelo menos alguns deles, sejam antigos ou modernos ). Pessimistas sempre veem os erros, os defeitos, as imperfeições ao invés de avaliarem até os resultados. Isso é um dom de Deus e uma dádiva dEle a humanidade até para que nós sobrevivamos como espécie humana. Por isso que a nossa justiça é como farrapo diante de Deus. Nem sempre somos justos, manifestamos lampejos de justiça e na maioria das vezes como resultado do nosso temperamento individual que corresponde a um modelo geral, compartilhado por milhares de indivíduos que reagem sempre de modo semelhante. Também os otimistas, os corajosos, os perseverantes. Seguem apenas a sua natureza, não estão acima e nem melhores na essência que os demais.
A sociedade e cultura em que nascemos, adotamos para viver ou fomos adotados forma os nossos comportamentos, tanto os válidos e acetáveis como os reprováveis. Toda cultura produz coisa boas e louváveis e enormes e inomináveis injustiças. A herança pecaminosa advinda da rebeldia voluntária de Eva e compartilhada por Adão nos legou essa imperfeição e incapacidade de sermos perfeitos por nós mesmos. e não há escapatória, seja no mundo ou na igreja erramos e nos confundimos sincera ou premeditadamente. Todos nós sem nenhuma e absoluta exceção em nada que façamos. Somos todos de algum modo, de alguma maneira reprováveis em algum momento ou em relação a um fato ou ação. Sociedades melhores ( e as há ) e sociedades piores, mais injustas e com valores mais distantes dos desejáveis por Deus proporcionam em maior ou menor grau que sejamos influenciados e formados errônea ou acertadamente em nosso íntimo.
Os nossos pais, e aí não se trata de uma família ideal constituida de pais perfeitos ou permanentemente unidos. Em maior ou menor grau determinam boa parte das nossa atitudes e forma de como reagiremos a ínumeras futuras experiências na vida. Se a falta dessa influência for bastante patente ela será ocupada por outra instância e pessoas, para o bem ou para o mal.
Muito se diz, políticamente ou com base no censo comum, que a educação seja a "salvação" do indivíduo e não é. Ela, de fato, tem a sua importância mas dependendo da sua orientação, de qual ideologia, filosofia que a oriente, crença que a origina, pode ser igualmente desastrosa, ou até pior que a falta total dela.
Por último a fé, não como capacidade de se acreditar em algo, alguém ou alguma coisa, mas no caso do cristinanismo, na fé como elemento que chama a tenção de Deus, que estabelece uma ligação com Ele, ou ainda possibilita uma relação pessoal e real com o Deus verdadeiro. Verdade é também, que a crença em qualquer coisa, qualquer "deus", influencirá, pelo menos com a mesma intencidade o crente de qualquer credo ou religião. Trata-se de um mecanismo e um comportamento universal inerente aos seres humanos. Não estou simplesmente teorizondo e trabalhando um modelo, um esqueleto filosófico tangível e aparentemente razoável. A cada reflexão lembro-me de um ou mais exemplos reais e universalmente comprováveis que poderiam ser citados aqui, exemplos com identidade, nome e endereço, que por razões óbvias não as darei.
Dito dessa forma o que tem a ver com o título da postagem e com o propósito desse blog? O evangelho como revelado na Sagradas Escrituras, tem uma lado de extrema simplicidade, lado mais relativo a sua comunicação a qualquer pessoa, lado que , por sua clareza, não é impedimento para sua compreensão e aceitação. Há porém um outro lado extremamente complexo concernente à revelaçaõ e concretização do Plano maior de Deus na terra, na humandade e no universo.
Na prática temos uma religião cristã densa na sua manifestação prática e geradora de uma gama enorme de controvércias que perpassam pela ética e moral cristãs e também não cristãs. Ou seja, a igreja tem que ser perfeita para o mundo, diante do mundo e para si mesma, espiritual e secularmente falando. Nem sempre esse crivo é certamente divino mas humano, e quase sempre toda e qualquer observação passa pelo crivo dos elementos acima citados. Significa que nem sempre toda crítica construtiva ou não, sincera ou mal intencionada, movida por interesses escusos e inimizades é compatível e faz coro como ponto de vista divino. Entre acusações e defesas, ataques e retalhações, nem sempre o efeito produzido e desejável é de reparação, avivamento, de conversão e espiritualidade.
Na prática temos uma religião cristã densa na sua manifestação prática e geradora de uma gama enorme de controvércias que perpassam pela ética e moral cristãs e também não cristãs. Ou seja, a igreja tem que ser perfeita para o mundo, diante do mundo e para si mesma, espiritual e secularmente falando. Nem sempre esse crivo é certamente divino mas humano, e quase sempre toda e qualquer observação passa pelo crivo dos elementos acima citados. Significa que nem sempre toda crítica construtiva ou não, sincera ou mal intencionada, movida por interesses escusos e inimizades é compatível e faz coro como ponto de vista divino. Entre acusações e defesas, ataques e retalhações, nem sempre o efeito produzido e desejável é de reparação, avivamento, de conversão e espiritualidade.
Daí que a partir da amplificação das ações e das afirmações proprocionadas pelas redes sociais e a crescente mídia de comunicação entre os seres humanos contemporâneos, o crente que se enveredar pelo caminho de saber tudo que se é dito e debatido ou até legítimamente denunciado dentro do cristinaismo, e aí refiro-me ao cristianismo evangélico, que é objeto arbitrário de nossa análise, correrá o sério risco de perder a sua fé genuína ou tê-la apoiada em falsos alicerces. Para muitos não há mais volta. Como desfazer-se mental e internamente de escândalos reais que polulam o mundo dos crentes? Como desfazer-se de imagens teológicas opcionais, visto tão variadas que são? Por isso a Bíblia adverte não poucas vezes ao cristão, ao crente que o mesmo deve "guardar a fé ".
Basta dar uma primeira lida em metade dos livros genuinamente evangélicos, compêndios teológicos, expostos a venda nas livrarias evangélicas em todo o país, que o risco de se cultivar novas dúvidas será muito grande. Como saber quem está realmente certo o tempo todo? Através de citações de determinados nomes, quase sempre estrangeiros? Pelo comentário gerado e repercutido entre os leitores? Pela adesão de certa maioria de líderes ministeriais? Por ser um ilustre defunto cristão, que legítimamente travou as suas batalhas em defesa da sua fé no mesmo Senhor, mas que tinha também genuinamente, por direito , as suas próprias opiniões? Simples manuais de teologia podem oferecer alternativas de interpretação tão variadas para muitos textos decisivos das Escrituras, com enorme enxerto de detalhes históricos e linguísticos que o leitor crente, terá que optar pelo que mais lhe agradar, pois normalmente, duas ou mais alternativas são teológicamente aceitas. Fique com a sua velha Bíblia e o que puder da maniera mais simples e aplicável puder compreeder. O cultivo da comunhão com Deus, que na prática não se restringe a orar e falar com Deus, mas procurar ouví-lo, e ouvindo-o sem a presunção de ter sido únicamente iluminado em meio a milhões e milhões de outros crentes.
A teologia não é ruim. De fato ela serve aos propósitos de Deus na conservação, reprodução, tradução e universalização da Sua Santa Palavra. A inversão, colocando-a como substituta de um fé simples e genuína, a única que estabelece a comunhão com o Deus verdadeiro e possibilita que o seu reino, entendido como a manifestação de sua soberania se concretize na vida do crente, com manifestação de poder, milagres e transformações é que é o errado. Quem poderia orar por um doente e obter-lhe a cura em nome de Jesus? O crente ou o teólogo? Creio que seja o crente. O teólogo só explicaria o mecanismo do milagre após o mesmo ser realizado.
Nada impede que o teólogo continue como crente e que se deixe guiar por Deus em todas as situações e enfrentamentos da vida cristã. Enquanto o crente pode crer no que ainda não aconteceu o teólogo só fica a vontade ao explicar o que já aconteceu ou ainda o que lhe pareça mais razoável dentro de uma estrutura lógica e engessada. Muitos dos farizeus creram em Jesus mas a maioria se escandalizou grandemente. Zombaram dEle, não O aceitaram e não admitiram finalmente que, não o conhecimento que detiam legítimamente, mas a sua atitude em relação a esse conhecimento é que estaria errada.
Basta dar uma primeira lida em metade dos livros genuinamente evangélicos, compêndios teológicos, expostos a venda nas livrarias evangélicas em todo o país, que o risco de se cultivar novas dúvidas será muito grande. Como saber quem está realmente certo o tempo todo? Através de citações de determinados nomes, quase sempre estrangeiros? Pelo comentário gerado e repercutido entre os leitores? Pela adesão de certa maioria de líderes ministeriais? Por ser um ilustre defunto cristão, que legítimamente travou as suas batalhas em defesa da sua fé no mesmo Senhor, mas que tinha também genuinamente, por direito , as suas próprias opiniões? Simples manuais de teologia podem oferecer alternativas de interpretação tão variadas para muitos textos decisivos das Escrituras, com enorme enxerto de detalhes históricos e linguísticos que o leitor crente, terá que optar pelo que mais lhe agradar, pois normalmente, duas ou mais alternativas são teológicamente aceitas. Fique com a sua velha Bíblia e o que puder da maniera mais simples e aplicável puder compreeder. O cultivo da comunhão com Deus, que na prática não se restringe a orar e falar com Deus, mas procurar ouví-lo, e ouvindo-o sem a presunção de ter sido únicamente iluminado em meio a milhões e milhões de outros crentes.
A teologia não é ruim. De fato ela serve aos propósitos de Deus na conservação, reprodução, tradução e universalização da Sua Santa Palavra. A inversão, colocando-a como substituta de um fé simples e genuína, a única que estabelece a comunhão com o Deus verdadeiro e possibilita que o seu reino, entendido como a manifestação de sua soberania se concretize na vida do crente, com manifestação de poder, milagres e transformações é que é o errado. Quem poderia orar por um doente e obter-lhe a cura em nome de Jesus? O crente ou o teólogo? Creio que seja o crente. O teólogo só explicaria o mecanismo do milagre após o mesmo ser realizado.
Nada impede que o teólogo continue como crente e que se deixe guiar por Deus em todas as situações e enfrentamentos da vida cristã. Enquanto o crente pode crer no que ainda não aconteceu o teólogo só fica a vontade ao explicar o que já aconteceu ou ainda o que lhe pareça mais razoável dentro de uma estrutura lógica e engessada. Muitos dos farizeus creram em Jesus mas a maioria se escandalizou grandemente. Zombaram dEle, não O aceitaram e não admitiram finalmente que, não o conhecimento que detiam legítimamente, mas a sua atitude em relação a esse conhecimento é que estaria errada.
Pode parecer lógico então ignorar qualquer especulação teológia ou escriturística ou qualquer escândalo reais? Deve-se fechar os olhos ao que está a nossa volta, tanto na igreja ou no mundo secular com a sua natural complexidade e incoerencia? Não, certamente não, definitivamente não. Porém fazer desses fatos e dessas questões prioridade, parece ser sem dúvida um erro e potencionalmente perigoso. O jogador de boliche ainda que seja medíocre sempre derrubará alguma peça e o cavalo transitando entre as prateleiras da loja de louças sempre produzirá algum estrago. Na primeira figura faz parte do jogo e é natural que um ou outro pino venha a cair. No segundo caso, quem poderia culpar o animal? Não trata-se apenas de uma reação automática e de um comportamento natural a uma inadequação? Consequências irremediavelmente acontecerão e quem se responsabilizará pela flecha uma vez lançada?
O que vemos é falta de temor e bom senso em boa parte dos cristãos que sinceramente aderem e utilizam as novas tecnologias, que ampliam sobremodo a comunicação com o mundo. Isso deve ser pensado, não a nível de poder ou hierarquia denominacional ou evangélica, mas individualmente, pessoalmente, diante de Deus, que óbviamente cada crente sincerametne crê e a Ele se relaciona. A Bíblia como inerrante Palavra de Deus já nos previne de situações como essas e nos dá a receita correta para cada uma dessas encruzilhadas da vida em que , também naturalmente cabe uma escolha de preferência sábia.
por Helvecio S. Pereira
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