Há na Bíblia duas circunstâncias diferentes a que somos avisados, instados, a termos a postura correta a escolher. No dia a dia cristãos, crentes enfim, misturam facilmente as duas situações e não se dão conta de seu erro. Essas duas posições, as quais adiantarei a seguir, antes de refletir com o leitor sobre cada uma delas, são as seguintes:
A primeira: colocar-se no lugar de Deus;
A segunda: analisar que posição tomar pessoalmente sobre um assunto ou frente a atitudes concretas de outras pessoas.
Novamente a diferença:
Quanto a primeira, nunca devemos nos colocar no lugar de Deus como juízes de qualquer coisa. Ficam aí excluídas as leis nacionais e os tribuinais institucionalizados em cada época, naturalmente. Falamos do âmbito pessoal que é o foco de nossa reflexão. Não confudir as duas situaçãoes que são claramente diferentes, a da ordem social, de governo e a pessoal, individual.
As nações e povos são também julgados por Deus no curso histórico ( assunto fascinante para outra postagem ). Nós, homens e mulheres, somos julgados com vista à eternidade ( um ótimo assunto para também uma postagem em outra oportunidade ).
As nações e povos são também julgados por Deus no curso histórico ( assunto fascinante para outra postagem ). Nós, homens e mulheres, somos julgados com vista à eternidade ( um ótimo assunto para também uma postagem em outra oportunidade ).
Quanto a segunda, devemos sempre nos posicionar em relação a um assunto, idéias ou atitude de outras pessoas, se alinhamo-nos com elas ou as refutamos ( nunca é um julgamento de pessoas mas de ações dessas pessoas ).
A primeira posição, a de nos colocarmos como juízes, no lugar de Deus, refere-se a Sua santidade, a Sua eterna divindade, ao fato de Deus estar finalmente acima de todas as coisas e de ter Ele todo o conhecimento e ser só Ele perfeitamente justo. Nós não conhecemos todos os fatos, todas as razões, todas as circunstâncias e principalmente, muitos de nós, negamos a principal razão delas, o pecado, a queda do homem. Nos colocarmos no lugar de Deus seria, em última instância, usurpação, significaria a posse de um privilégio , privilégio como poder jurídico, que não é nosso ou de nenhuma criatura abaixo de Deus.
A segunda posição se relaciona com a necessidade de uma tomada de posição a cada desafio diante de nós, em que manifestaremos o nosso amor, o nosso temor e a nossa crença absoluta no que Deus diz em Sua eterna Palavra. O quanto eu me alio a Ele ou me afasto dEle em qualquer assunto.
Notem que instituições religiosas históricas como a Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Anglicana, Igreja Ortodoxa Grega e outras, As Igrejas reformadas tais como Presbiteriana, Metodista, outras como Batistas, por estarem cada um aconsolidadas no mundo dentro da história do Cristianismo comentem frequentemente um dos dois erros relacionados a cada uma das posições acima ( citei somente algumas instituições religiosas a título de exemplo, mas todas incluindo as mais novas estão obviamente incluídas, nessa situação ).
Podem elas se colocarem no lugar de Deus em assuntos de privilégio e poder somente atribuidos a Ele ou se posicionarem errôneamente sobre um ou geralmetne vários assuntos, contra ao que é expresso nas Escrituras ou na Palavra eterna de Deus. Canonização de supostos santos, por exemplo, além de completamente anti-bíblico , é arrogar-se a si, um poder de julgamento que nenhuma instituição ou pessoa teria. Como indivíduos estamos expostos as mesmas situações e riscos. E então o que fazer?
Qual o texto mais amplamente conhecido e usado como ponto de partida e até como abordagem definitiva do assunto?
Nas palavras do Senhor Jesus em certa ocasião, mais exatamente em Mateus7:1
"Não julgueis, para que não sejais julgados."Em Lucas 6:37, também nas palavras do Senhor Jesus:
Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados;
Em João 7:24 já encontramos:
E finalmente nas palavras do apóstolo São Paulo aos coríntios ( 1 cor 4:5 ) encontramos:
Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.
Todos esses textos exortam-nos como indivíduos a não usurparmos o lugar de Deus em várias situações de julgamento e referem-se à pessoas e não somente às ações em particular.
Todos textos bastante conhecidos e eventualmente lembrados vez ou outra. Mas tomemos a nossa velha Bíblia. Logo a pós a criação, o homem foi colocado numa posição de julgamento, não de julgar no lugar de Deus, mas de tomar partido e uma atitude ( portanto a posição número dois da nossa reflexão ). Talvez a observação feita por Deus ao criar a mulher como ajudadora, adjuntora, ( não é bom que o homem fique só ) foi a de proporcionar uma segunda visão - é comprovado cientificamente, e a Bíblia não precisa dessa comprovação científica para ser crida, é apenas uma constatação, que a mulher possui uma maneira peculiar e diversa de ver a realidade em oposição ou em complementariedade ao homem , fato benéfico aos dois ).
Bem voltemos as nossas reflexões: o primeiro desafio era julgar se a Palavra de Deus, o que Deus disse era a completa verdade ou se a Palavra de Deus em linguagem de hoje ( no caso do jardim e sem fazer nenhuma referência a tradução popular da Bíblia ) é que seria a "nova verdade"., parafraseada por Satanás , a antiga serpente. Eva, como registrado no texto e narrativa Bíblica, se colocou em uma posição errada e Adão falhou em não rever essa posição, ou ainda junto com a Eva tomar a decisão certa - ele simplesmente comeu do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal após a sua mulher. Após descoberto, ainda culpou a mulher como causadora única do desastre, querendo se eximir, e a Deus indiretamente dizendo " a mulher que me destes"... e todos sabemos pela Bíblia o final dessa história.
Portanto no início da nossa história fomos confrontados com uma situação em que deveríamos julgar corretamente e portanto qual a posição correta a tomar, a assumir. Muitas vezes diante de uma interpretação possível da Bíblia não assumimos a nossa própria posição, simplesmente "colamos" o que é dito e assumido por outros. Católicos assumem posições de fé outros pretensos cristãos que a séculos nem conheceram, e simplesmente saem confessando tal crença, tal dógma, como verdade de Deus. Não reveem como pretensos cristãos que são, à Bíblia, para verem lá o que de fato Deus diz. Mas não são somente católicos que, como cristãos, cometem esse erro. Demais prováveis cristãos protestantes, evangélicos, se engajam em discussões teológicas e se colocam em posições que expressam determinada fé, simplesmente porque outros tiveram o trabalho de tomar essas posições primeiro. A relação com o nosso Deus é uma relação que deve ser pessoal, estritamente pessoal. Você entende o que Deus revela na sua Palavra ( a revelação é geral e o entendimento dessa revelação é que é pessoal ) e assume diante dEle uma posição. Por isso o aceitar a Cristo é o começo de tudo na vida cristã. Jesus é a porta. Não se entra no cristianismo por outra porta, seja vocação, alinhamento de idéias, preferência litúrgica, denominacional, ideologia, hierárquica ou mesmo pela prática cristã.
Depois encontramos Caim. Caim poderia, em tese, ter um atitude que fosse igualmente aceitável pelo seu sacrifíco oferecido a Deus. O sacrifício de Caim, a título de citação, tipifica a religiosidade que nos agrada mas pode não agradar a Deus. É o tipo de religião que eu concebo e cujos postulados são agradáveis a minha razão e a sua liturgia e prática, são as que eu prazeirosamente me alinho a elas. Abel representa o tipo de crente que se relaciona e realmente agrada a Deus plenamente. Notem que os dois conheciam a Deus, Deus falava com ambos, e um conseguia agradar-lhe plenamente e outro não. Essas duas formas de exercício religioso são absolutamente conflitantes até hoje e facilmente reconhecíveis no dia a dia. O fato de falarmos com Deus, sermos ouvidos por Ele, de O conhecermos não se traduz automaticamente em plena aprovação de nossas posições e na realização de sua vontade. Muitos serão salvos e receberão muitos galardões, outros igualmente salvos, receberão menos galardões ou nenhum. Após o primeiro assassinato Deus coloca uma marca em Caim, pois esse se mostrava temeroso de ser morto, de ser julgado por outro homem que soubesse do seu crime, do seu pecado. Essa marca impedia o julgamento de Caim por parte de qualquer outro ser humano. Lemos pois na Escritura:
Gênesis 4:3 | ¶ Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. | |
Gênesis 4:5 | ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. | |
Gênesis 4:6 | ¶ Então, lhe disse o SENHOR: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? | |
Gênesis 4:8 | ¶ Disse Caim a Abel, seu irmão: Vamos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou. | |
Gênesis 4:9 | ¶ Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão? | |
Gênesis 4:13 | ¶ Então, disse Caim ao SENHOR: É tamanho o meu castigo, que já não posso suportá-lo. | |
Gênesis 4:15 | O SENHOR, porém, lhe disse: Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o SENHOR um sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse |
Notem que consonante a toda a Escritura, no que é dito em outros livros e registrados em outros textos, Deus impede que outro ser humano faça um julgamento que só a Ele compete. No caso de Caim esse julgamento Deus reservou a Si mesmo com punição sete vezes maior a qualquer um que, por usurpação, se colcasse no lugar de Deus como juiz. Que lição para os nossos dias se a compreedeermos com propriedade e soubermos em que casos ela se aplica. Notem também que a posição calvinista e simplista, em uma compreensível tentativa de reconhecer a soberania absoluta de Deus, solapa preciosidades que as mesmas Escrituras e inerrante Palavra de Deus tem a nos ensinar. Deus é soberano e nós culpados não por que Deus nos fez culpados por antecipação. Somos culpados porque erramos e agimos opostamente à Sua justiça, perfeita justiça. A justiça de Deus nos faz culpados e condenáveis por Ele mesmo o juiz perfeito, acima de todos os juízes, cujo julgamento é perfeitamente justo.
E quanto a posições, que diante de Deus, somos instados todos os dias, a tomar um ou outro caminho? Poderíamos dar aqui tantos exemplos, mas vamos a Abraão que em dado momento teve que fazer uma escolha, escolha que deveria ser dele, Abraão. Aliás duas escolhas, uma pessoal e com impacto pessoal e uma seguinte que envolveria muitas outras pessoas.
Lemos em Gênesis 13:1-18
Lemos em Gênesis 13:1-18
1 | SUBIU, pois, Abrão do Egito para o lado do sul, ele e sua mulher, e tudo o que tinha, e com ele Ló. |
2 | E era Abrão muito rico em gado, em prata e em ouro. |
3 | E fez as suas jornadas do sul até Betel, até ao lugar onde a princípio estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; |
4 | Até ao lugar do altar que outrora ali tinha feito; e Abrão invocou ali o nome do Senhor. |
5 | E também Ló, que ia com Abrão, tinha rebanhos, gado e tendas. |
6 | E não tinha capacidade a terra para poderem habitar juntos; porque os seus bens eram muitos; de maneira que não podiam habitar juntos. |
7 | E houve contenda entre os pastores do gado de Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os perizeus habitavam então na terra. |
8 | E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre mim e ti, e entre os meus pastores e os teus pastores, porque somos irmãos. |
9 | Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; e se escolheres a esquerda, irei para a direita; e se a direita escolheres, eu irei para a esquerda. |
10 | E levantou Ló os seus olhos, e viu toda a campina do Jordão, que era toda bem regada, antes do Senhor ter destruído Sodoma e Gomorra, e era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito, quando se entra em Zoar. |
11 | Então Ló escolheu para si toda a campina do Jordão, e partiu Ló para o oriente, e apartaram-se um do outro. |
12 | Habitou Abrão na terra de Canaã e Ló habitou nas cidades da campina, e armou as suas tendas até Sodoma. |
13 | Ora, eram maus os homens de Sodoma, e grandes pecadores contra o Senhor. |
14 | E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta agora os teus olhos, e olha desde o lugar onde estás, para o lado do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; |
15 | Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre. |
16 | E farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que se alguém puder contar o pó da terra, também a tua descendência será contada. |
17 | Levanta-te, percorre essa terra, no seu comprimento e na sua largura; porque a ti a darei. |
18 | E Abrão mudou as suas tendas, e foi, e habitou nos carvalhais de Manre, que estão junto a Hebrom; e edificou ali um altar ao Senhor. |
Nesse texto, em que recorto uma passagem mais ou menos longa, vemos como Abraão ao perceber a convivência difícil com seu sobrinho e servos e suas posses, de forma justa permite que seu sobrinho, Ló , escolha primeiro, naturalmente Ló escolheu a parte da região que julgou melhor. A escolha de Abraão agradou a Deus, portanto teve a Sua aprovação, e ele, Abraão recebeu a confirmação de uma grande promessa por parte do Senhor.
A convivência entre crentes, entre cristãos, até mesmo da mesma denominação, igreja local, não será sempre pacífica só pelo fato de conhecerem e crerem no mesmo Deus e com Ele terem comunhão. Anciosos desejamos que Deus prontamente seja o nosso árbitro ( não que não possa sê-lo ) mas Ele não age segundo a nossa vontade mas da vontade dEle. A justiça com que tratamos esses assuntos com relação a nossos irmãos de fé é que determinam a benção a cada uma das partes.
A convivência entre crentes, entre cristãos, até mesmo da mesma denominação, igreja local, não será sempre pacífica só pelo fato de conhecerem e crerem no mesmo Deus e com Ele terem comunhão. Anciosos desejamos que Deus prontamente seja o nosso árbitro ( não que não possa sê-lo ) mas Ele não age segundo a nossa vontade mas da vontade dEle. A justiça com que tratamos esses assuntos com relação a nossos irmãos de fé é que determinam a benção a cada uma das partes.
Mas novamente um julgamento, uma tomada de posição, diante de Deus, com o próprio Deus, pode influir no destino de outras pessoas.
Ainda sobre Ló e Abraão lemos em Gênesis 18 : 16 a 33.
Ainda sobre Ló e Abraão lemos em Gênesis 18 : 16 a 33.
16 | E levantaram-se aqueles homens dali, e olharam para o lado de Sodoma; e Abraão ia com eles, acompanhando-os. |
17 | E disse o Senhor: Ocultarei eu a Abraão o que faço, |
18 | Visto que Abraão certamente virá a ser uma grande e poderosa nação, e nele serão benditas todas as nações da terra? |
19 | Porque eu o tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele, para que guardem o caminho do Senhor, para agir com justiça e juízo; para que o Senhor faça vir sobre Abraão o que acerca dele tem falado. |
20 | Disse mais o Senhor: Porquanto o clamor de Sodoma e Gomorra se tem multiplicado, e porquanto o seu pecado se tem agravado muito, |
21 | Descerei agora, e verei se com efeito têm praticado segundo o seu clamor, que é vindo até mim; e se não, sabê-lo-ei. |
22 | Então viraram aqueles homens os rostos dali, e foram-se para Sodoma; mas Abraão ficou ainda em pé diante da face do Senhor. |
23 | E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio? |
24 | Se porventura houver cinqüenta justos na cidade, destruirás também, e não pouparás o lugar por causa dos cinqüenta justos que estão dentro dela? |
25 | Longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra? |
26 | Então disse o Senhor: Se eu em Sodoma achar cinqüenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles. |
27 | E respondeu Abraão dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou pó e cinza. |
28 | Se porventura de cinqüenta justos faltarem cinco, destruirás por aqueles cinco toda a cidade? E disse: Não a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. |
29 | E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? E disse: Não o farei por amor dos quarenta. |
30 | Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, se eu ainda falar: Se porventura se acharem ali trinta? E disse: Não o farei se achar ali trinta. |
31 | E disse: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor: Se porventura se acharem ali vinte? E disse: Não a destruirei por amor dos vinte. |
32 | Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só mais esta vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei por amor dos dez. |
33 | E retirou-se o Senhor, quando acabou de falar a Abraão; e Abraão tornou-se ao seu lugar. Trata-se, no caso, do episódio em que Deus aparece a Abraão, a própria trindade ( que privilégio não? ) e Deus revela a Sua intenção de julgar as duas cidades pelo seu pecado e injustiça e dado o Seu amor por Abraão compartilha a Sua divina intenção com ele, Abraão, o pai da fé, que agrada a Deus em cada uma de suas atitudes. Deus dá a Abraão uma oportunidade única, a da intercessão por alguém. Jesus disse que deveríámos orar até pelos inimigos, para quê? para mudar-lhes o destino. Meu filho hoje mesmo me contou a verdadeira história da versão do Rei James da Bíblia considrada umadas melhores traduções feitas da inerrante Palavra de Deus. Resultado da última oração de um mártir que traficou a Palavra de Deus ( o Novo Testamento ) para a então Inglaterra. Somos, como crentes, convidados e animados anos tornarmos intercessores, participando da construção de um novo destino na história, promovendo mudanças no mundo espiritual e material. Simples robôs ou bonecos de ventrílocos não poderiam fazê-lo. E se a nossa participação não pudesse se traduzir em uma contribuição e mudança reais, Deus seria mentiroso, coisa que Ele não é. O final desse episódio de Sodoma e Gomorra pode ser lido na sua Bíblia. A última consideração a ser feita nessa reflexão é a relcionada à salvação.A necessidade urgente de julgar a sua própria situação e naturalmente tomar uma posição diante de Deus. Lemos as palavras de Jesus sobre o assunto: |
Ou ainda em :
Mateus 10:33
mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
Desnecessário falar do significado e da real tomada de posição que cada ser humano e cada crente, cada um de nós, finalmente, deva fazer ao longo da vida, o de marcar diante dos homens, nossos semelhantes, em qualquer circunstâncias, diante do universo, anjos e demônios como testemunhas, da nossa posição com relação ao Senhor Jesus, aquele que é de fato o único caminho até o pai. A vida nos é dada para grandes coisas, se possíveis forem como casar, ter filhos, sermos cultos e prósperos, vivermos com saúde muitos anos, vivermos uma vida cristã plena, termos oportunidade de dar o nosso testemunho ao mundo,etc. Mas se de repente formos confrontados frente a oportunidade de confessarmos ou negarmos a nossa fé no Senhor, não há outra opção, haja o que houver.
Lemos finalmente sobre o Juízo Final em Apocalípse 20: 10- 15
10 | E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre. |
11 | E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. |
12 | E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. |
13 | E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. |
14 | E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. |
15 | E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. Amém. |
por Helvécio S. Pereira
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