Não costumo "colar" postagens de outros blogs, mas esse registro se mostra precioso e concordo com o mesmo em cem por cento. Como compartilho, sinceramente da mesma opinião, desejo, sinceramente que essa opinião repercuta no webspaço e muitas pessoas tomem consciência da responsabilidade em não perder as preciosas oportunidades de "salvar alguns".
Do púlpito cristão a postagem abaixo:
O VENDEDOR DE BÍBLIAS LOUCO E A DEFESA DE UMA TRADUÇÃO DA BÍBLIA
Por Avelar Jr.
Certo dia, eu estava de passeio pelo centro e passei num sebo. Percorria os livros velhos com o olhar meio desinteressado, preguiçosamente. De súbito, desinteressaram-me os decrépitos volumes empilhados por toda parte: um homem conversava com o vendedor de livros sobre algo que me deixou curioso: versões bíblicas.
O tal homem, que parecia mais um louco, um fanático, tinha uma aparência peculiar, um sotaque de outro estado e uma mala com um conteúdo que destoava de sua imagem: a Bíblia Almeida Corrigida e Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, em vários formatos, tamanhos e cores.
Do que tagarelava (porque o pobre livreiro não parecia interessado no sermão e tampouco parecia entender bulhufas), algo me deixou realmente estarrecido: o palestrante afirmou em alta voz, gesticulando furiosamente em direção à estante de Bíblias velhas: "Todas essas Bíblias aí são do demônio! Estão erradas, distorcidas, mutiladas! São todas do diabo! Todas elas são cheias de heresias e não merecem confiança alguma! ...Mas esta aqui é a única verdadeira..."
Pensei com aflição, assombrado: "Meu Deus do céu! O que esse homem pensa fazer? Será que não percebe que está minando as fundações para a fé de uma pessoa que ele nem sequer sabe se é crente ou se pode vir a tornar-se? E a troco de quê? O que esse homem pensará doravante ao ver uma Bíblia se der ouvidos ao que esse lunático está falando?"
Depois do "show", ele foi embora, deixando o rapaz assustado. Mas eu só saí de lá depois de conversar e tentar desfazer o grande equívoco que o "vendedor de Bíblias" apresentou irresponsavelmente ao rapaz do sebo.
Estava óbvio que o ambulante não vinha em nome da Sociedade Bíblica, que é uma entidade séria, e ele nem tentou se apresentar como tal. Mas eu imagino o dano que tal pessoa, se ainda estiver "em serviço" por aí, possa estar causando à imagem da editora, da igreja de Cristo, da Bíblia e do próprio cristianismo aonde chega: danos talvez irreparáveis!
Felizmente, o balconista, tendo visto o desequilíbrio de tal sujeito, não levou a sério o conteúdo de suas palavras. E eu pedi desculpas até por eu existir, tamanha não foi a vergonha alheia que senti de presenciar tal atitude por parte de uma pessoa que se diz "crente" diante de desconhecidos. Que desserviço para o reino de Deus! Que papelão!
Tentando infamar algumas versões bíblicas e vender o conteúdo de sua valise para ganhar uns trocados, o louco perdeu uma bela oportunidade de falar de algo bem mais urgente: do evangelho. Pois se todos precisamos do evangelho e Cristo nos mandou pregá-lo, nunca vamos fazê-lo para a pessoa errada.
Ele jogou ao léu um momento precioso de contar a alguém do Cristo, que sofreu e morreu por amor àquele livreiro, pelos pecados dele, para que ele pudesse encontrar o perdão, o amor e a paz com Deus na pessoa de Jesus Cristo.
Fiquei ainda mais triste quando relatei esse incidente a um irmão que morou nos Estados Unidos. Ele mencionou que, por causa da polêmicas sobre versões, igrejas chegaram a cortar o sustento de missionários que estavam pregando o evangelho de Jesus Cristo em outros países, unicamente pelo fato de que eles estavam usando uma versão diferente!
Não quero aqui entrar na polêmica de versões e traduções, apesar de eu ter uma opinião a respeito desse assunto, porque não é o objetivo do post. Escrevo estas linhas com um questionamento:
Quantas almas ainda teremos que perder e arriscar perder irresponsavelmente para que façamos prevalecer nossa predileção por uma tradução, ou por outra opinião sobre um assunto qualquer, ao invés de pregarmos o evangelho para quem precisa ouvir do Salvador?
A palavra de Deus é inspirada por ele e jamais passará. É ela que nos apresenta a vontade de Deus, que exige que deixemos nossos pecados e creiamos apenas em Jesus Cristo para sermos salvos. É por meio dela que sabemos, com certeza, que não há salvação em nenhum outro (João 1.12; 3.16; 5.24; 14.6; Atos 4.12 ...) e que não podemos ser salvos por nossas obras de bondade (Efésios 2.8-10), que devemos entregar nossas vidas ao fiel Senhor, que tem poder para nos guardar de todo o mal.
A palavra de Deus jamais se perderá ou deixará de cumprir seu propósito. Deveríamos crer mais nisso e anunciar a salvação para que o mundo inteiro também possa crer.
Postou Avelar Jr, no site "PúlpitoCristão". Título original: "A versão"
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