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sábado, 9 de outubro de 2010

O DEUS ABRAÂMICO É O MESMO PARA JUDEUS CRISTÃOS E MUÇULMANOS?

Embora seja o  único Deus criador, nas três religiões abraâmicas, costuma-se simplificar o modelo principalmente entre Jeová e Alá. Normalmente não reproduzo simplesmente um texto de outro lugar ou fonte da web sem comentários, exsclarecimentos ou ouro tipo de notam, porém do ponto de vista da informação é um excelente texto para consulta e bastante  pedagógico. Eu mesmo incoscientemente ao conversar sobre o assunto omito as diferenças em nome de um diálogo maior, mas não corresponde a inteira verdade. Alá e Yavé ou Jeová não são exatamente o mesmo Deus, embora ocupe o topo da compreensão monoterísta.

ALÁ E O DEUS DA BÍBLIA

O Islamismo reivindica que Alá é o mesmo Deus revelado na Bíblia. Isso logicamente implica, num sentido positivo, que o conceito de Deus assentado publicamente no Alcorão corresponde em todos os pontos ao conceito de Deus encontrado na Bíblia.
Isso também implica, num sentido negativo, que, se a Bíblia e o Alcorão possuem pontos de vistas diferentes acerca de Deus, portanto, a reivindicação do Islamismo é falsa.
Essa questão só pode ser resolvida por meio de uma comparação entre os dois documentos em questão. Não deveria ser resolvida tomando por base uma inclinação religiosa de um dos lados, mas sim por meio de uma amostra de leituras de textos de ambos os livros.
OS ATRIBUTOS DE DEUS
O Orientalista Samuel Zwemer notou, em 1905:




Tem havido uma estranha rejeição por parte da maioria dos escritores que descrevem a religião de Maomé de estudar a idéia de Deus de Maomé. É muito fácil confundir-se com um nome ou por etimologias. Quase todos os escritores tomam por certo que o Deus do Alcorão é o mesmo Ser e tem os mesmo atributos de Jeová ou da Divindade do Novo Testamento. Está correto este ponto de vista?
A maior parte das pessoas simplesmente assume que o Deus da Bíblia e o Deus do Alcorão são um e o mesmo Deus, considerados apenas sob nomes diferentes. Porém, assim como Zwemer perguntou: Isso está certo?


Quando comparamos os atributos de Deus, como se encontram na Bíblia, aos atributos de Alá, encontrados no Alcorão, fica mais do que óbvio de que os dois não são o mesmo Deus.
Desde que o Islamismo ascendeu como uma religião, há registros históricos notórios de que estudiosos Cristãos e Muçulmanos têm debatido sobre quem tem a verdadeira visão de Deus.
A visão Bíblica acerca de Deus não pode ser igualada à que se tem de Alá, mais do que Alá pode ser igualado ao Deus da Bíblia.
O arcabouço histórico referente à origem e ao significado do Árabe "Alá" revela que Alá não pode ser o Deus dos Patriarcas Bíblicos, os Judeus, ou Cristãos. Alá é meramente uma reformada e uma magnificada divindade pagã árabe da lua.
Dr. Samuel Schlorff mencionou em seu artigo sobre as diferenças essenciais sobre o Alá do Alcorão e o Deus da Bíblia:




Acredito que o ponto chave é a questão da natureza de Deus e como Ele se relaciona a Sua criação. Islamismo e Cristianismo são, apesar de suas semelhanças formais, mundos distanciados nessa questão.
Vemos algumas diferenças históricas retomadas diversas vezes acerca do Deus da Bíblia e o Alá do Alcorão. Esses pontos de conflito são famosos em trabalhos de estudiosos a mais de mil anos.


Esses pontos de conflito são reconhecidos por todos os trabalhos exemplares sobre o assunto. Portanto, daremos apenas uma breve visão das questões envolvidas.
CONHECIDO VERSUS DESCONHECIDO
Segundo a Bíblia, Deus pode ser conhecido. Jesus Cristo veio a esse mundo para que conheçamos a Deus:
"E a vida eterna é esta: Que Te conheçam, a Ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviastes" (João 17: 3).
No Islamismo, porém, Alá é desconhecido. É tão transcendente, tão exaltado, que nenhum homem pode sequer conhecer Alá pessoalmente.
Enquanto, segundo a Bíblia, o homem pode chegar a um relacionamento pessoal com Deus, o Alá do Alcorão é tão distante, tão longínquo, tão abstrato, que ninguém pode conhecê-lo.
PESSOAL VERSUS IMPESSOAL
Fala-se do Deus da Bíblia como um Ser pessoal com intelecto, emoção e vontade.
Isso se contrasta ao Alá do Alcorão, que não é entendido como uma pessoa. Isso o abaixaria ao nível de um homem.
ESPÍRITUAL VERSUS NÃO-ESPIRITUAL
Para o Islamismo, a idéia de que Alá é uma pessoa ou um espírito é blasfêmia, porque isso rebaixaria o Exaltado.
Porém, o conceito de que "Deus é Espírito" é um dos pilares da natureza Bíblica de Deus, ensinada pelo próprio Jesus Cristo, em João 4: 24.
TRINITARIANO VERSUS UNITARIANO
O Deus da Bíblia é um Deus em Três pessoas: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. Essa Trindade não são três deuses, mas um Deus.
Quando nos atemos ao Alcorão, verificamos que ele nega a trindade explicitamente. O Alcorão declara que Deus não é um Pai, Jesus não é o Filho e nem o Espírito Santo é Deus.
LIMITADO VERSUS NÃO-LIMITADO
O Deus Bíblico é limitado por Sua própria natureza imutável e inalterável. Portanto, Deus não pode fazer qualquer coisa nem de tudo.
Em Tito 1: 2 somos informados de que "Deus não pode mentir". Somos também informados sobre isso em Hebreus 6: 18. Deus não pode nunca agir de uma forma que viesse contradizer Sua natureza divina, porque "não pode negar-se a Si mesmo" (II Timóteo 2: 13).
Porém, quando você se atém ao Alcorão, descobre que Alá não é limitado por nada. Não é limitado sequer por sua própria natureza. Alá pode fazer tudo, em qualquer lugar, a qualquer hora, sem nenhuma limitação.
DIGNO DE CONFIANÇA VERSUS INCONSTANTE
Pelo fato de o Deus da Bíblia ser limitado por Sua própria natureza justa e haver certas coisas que Ele não pode fazer, Ele é totalmente consistente e digno de confiança.
Porém, quando nos atemos a estudar as ações de Alá no Alcorão, descobrimos que ele é totalmente inconstante e indigno de confiança. Não é limitado por sua natureza ou sua palavra.
AMOR DE DEUS VERSUS NENHUM AMOR DE DEUS
O amor de Deus é o principal atributo do Deus Bíblico, que é revelado em passagens como I João 4: 8, "Deus é amor". Veja também João 3: 16, "Porque Deus amou o mundo". Deus tem sentimentos por suas criaturas, especialmente o homem.
Porém, quando nos voltamos ao Alcorão, não encontramos amor como sendo o principal atributo.
Alá nem sequer "tem sentimentos" em relação ao homem. Tal conceito é alheio à compreensão Islâmica. Isso reduziria Alá a ser um mero homem ! o que é uma blasfêmia para o Islamismo.
ATIVO NA HISTÓRIA VERSUS PASSIVO
Alá não participa da história humana pessoalmente e não atua como um agente histórico. Sempre lida com o mundo através da sua palavra, profetas e anjos. Não vem lidar com o homem pessoalmente.
Quão diferente é a idéia Bíblica da encarnação, pela qual o próprio Deus entra na história e atua para promover a salvação do homem: "Deus se manifesta em carne" (I Timóteo 3: 16). Mais uma vez, "Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5: 8).
ATRIBUTOS VERSUS SEM-ATRIBUTOS
O Alcorão nunca nos diz, num sentido positivo, o que é Deus em termos de sua natureza ou essência. Os chamados 99 atributos de Alá são todos negativos em sua forma, mostrando o que Alá não é, nunca dizendo, com isso, o que ele é.
A Bíblia nos dá ambos atributos positivos e negativos de Deus.
GRAÇA VERSUS OBRAS
Por último, a Bíblia fala muito sobre a graça de Deus em promover uma salvação gratuita para o homem através de um salvador, que é também um intercessor: "porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem" (I Timóteo 2: 5).
Já, no Alcorão, não há nenhum conceito da graça de Alá. Não há nenhum salvador ou intercessor, segundo o Alcorão.
Concluindo, quando você examina os atributos de Deus, que revela a si mesmo na Bíblia ao Alá descrito no Alcorão, vê-se que não são únicos e o mesmo Deus.
O MESMO DEUS?
Depois de apresentar esse material a um grupo de pessoas, uma pessoa respondeu que acreditava que o Islamismo e o Cristianismo adoravam o mesmo Deus porque ambos adoram "um único Deus".
O que essa pessoa não compreendeu é o fato que o monoteísmo (a crença de que há um único Deus) em si mesmo e por si mesmo não nos diz nada sobre a identidade ao único Deus que deve ser adorado. Em outras palavras, não é o bastante dizer que há um único Deus, se você tem o Deus errado!
Alguém poderia dizer que Ra, Isis ou Osíris é o único Deus verdadeiro, mas isso não significa que as divindades Cristãs e Egípcias são únicas e a mesma.
Os antigos podem ter ensinado que Baal ou Moloque eram o único Deus verdadeiro. Ou então, os gregos podem ter argumentado que Zeus ou Júpiter era o único Deus verdadeiro vivente.
Porém, a mera argumentação de que há um único Deus não significa automaticamente que o único Deus que você escolhe adorar é o Deus certo.
Nesse caso, o Deus da Bíblia tem revelado a Si mesmo de maneira que Sua natureza e Seus nomes não podem ser confundidos com a natureza e os nomes de deuses pagãos circundantes.
A seita da deusa lua que adorou a Alá foi transformado por Maomé em uma fé monoteísta.
Pelo fato de Maomé ter começado com um deus pagão, não é nenhuma surpresa que tenha terminado com um deus pagão.
ALÁ ESTA NA BÍBLIA?
Conversando com um embaixador de um país Islâmico, mencionei que o nome Alá vem de uma palavra árabe que tem a ver com a adoração da deusa lua na Arábia Pré-Islâmica. De modo que não pode ser encontrado no Velho Testamento Hebreu ou no Novo testamento Grego.
O embaixador usou dois argumentos por meio dos quais esperava provar que a Bíblia fala de Alá.
Primeiro reivindicou que o nome Alá foi encontrado na palavra Bíblica "aleluia". O "Ale", na primeira parte da palavra, era, na verdade, "Alá", segundo ele!
Mencionei-lhe que a palavra hebraica aleluia não é uma palavra hebraica composta. Ou seja, não é constituída de duas palavras. É uma única palavra hebraica que significa "um louvor a Iavé".
Da mesma forma, o nome de Deus consta da última parte da palavra, !ia?, que faz referência a Iavé ou Jeová. O nome Alá simplesmente não pode ser encontrado nessa palavra.
Continuou, dizendo-me que, quando Jesus clamou "Eli, Eli", na cruz, estava, na verdade, dizendo "Alá, Alá".
Porém, isso também não é verdade. O Novo testamento grego nesse ponto nos dá uma tradução aramaica, não árabe, de uma passagem de Salmos 22: 1. Jesus disse, "Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? (Mateus 27:46). É um clamor distante vir de "Eli, Eli" até "Alá, Alá". Isso simplesmente não pode ser feito.
PERÍODO DE TEMPO ERRADO
Por uma questão de registro histórico, foi impossível para os autores da Bíblia falarem de Alá como Deus. Por que?
Até o século sétimo, quando Maomé fez de Alá o único Deus, Alá era o nome de uma divindade pagã!
Uma vez que a Bíblia foi completada muito antes do nascimento de Maomé, como ela poderia falar de um Alá posterior a Maomé?
Na verdade, o nome Alá nunca passou pelos lábios dos autores das escrituras.
Até o tempo de Maomé, Alá era simplesmente um deus pagão dentre muitos, seu nome era um nome particular para a deusa lua adorada na Arábia.
Os autores da Bíblia nunca teriam confundido Alá com Jeová não mais do que teriam confundido Baal com Jeová.
A BÍBLIA ÁRABE
Durante um show de rádio em Irvine, na Califórnia, um telespectador árabe respondeu a essas observações perguntando: "Mas a Bíblia Árabe não usa o nome "Alá" para Deus? Portanto, "Alá" é um nome Bíblico para Deus".
A resposta depende do período. Foi a Bíblia traduzida para o Árabe no tempo de Maomé? Não! A primeira tradução Árabe para a Bíblia não apareceu até por volta do século nono.
Até o século nono, o Islamismo era a força política dominante nas terras Árabe e os homens que traduziram a Bíblia para árabe enfrentavam uma situação política difícil. Se não usassem o nome "Alá" como o nome de Deus, poderiam sofrer nas mãos dos Muçulmanos fanáticos, que, como parte de sua religião, acreditavam ser o Alá do Alcorão o Deus da Bíblia.
Considerando que "Alá" era, nesse tempo, o nome comum para "Deus", devido ao domínio do Islamismo, os tradutores renderam-se às pressões políticas e religiosas e puseram "Alá" na Bíblia Árabe.
NENHUMA SUSTENTAÇÃO LÓGICA
Uma vez que a tradução Árabe para a Bíblia surgiu 900 anos depois da Bíblia ter sido completada, não pode haver nenhuma sustentação sobre se "Alá" foi originalmente um nome para Deus na Bíblia.
Por fim, o fato mais óbvio é de que uma tradução Árabe para a Bíblia do século nono não pode ser usada para estabelecer o argumento de que os autores Bíblicos que escreveram muitosséculos antes em hebreu e grego usaram a palavra Árabe "Alá" para se referirem a Deus. A credulidade tem seus limites!
ORIGENS PAGÃS
As origens do Islamismo têm sido traçadas por estudiosos à antiga religião da fertilidade de adoração da deusa lua, que sempre foi a religião dominante na Arábia. A deusa lua era adorada por meio de orações em direção a Meca varias vezes ao dia, por meio de peregrinação anual até a Caaba, um templo da deusa lua, por meio de corridas ao redor da Caba sete vezes, por meio de acariciar um ídolo composto de uma pedra negra colocado na parede da Caaba, por meio de corrida entre dois morros, por meio de fazer sacrifícios de animais, por meio de ajuntar-se às sextas-feiras para orações, por meio de dar esmolas aos pobres etc. Esses eram rituais pagãos praticados por Árabes muito antes de Maomé nascer.
A LUA CRESCENTE
Hoje em dia, qual religião pratica os ritos pagãos da deusa lua? O Islamismo! Isso explica o porquê a lua crescente é o símbolo do Islamismo. É colocado no topo das mesquitas e minaretes e exibido em chapéus, bandeiras, tapetes, amuletos e até jóias. Toda vez em que você vê o símbolo Muçulmano de uma lua crescente, você está vendo um antigo símbolo da deusa lua.
REJEIÇÃO NÃO UM REFÚGIO
O Muçulmano comum sabe que está adorando uma deusa lua? Não. Sabe o por quê o símbolo da lua crescente situa-se no topo da sua mesquita? Não. Ele fica chocado e talvez enraivecido com esses fatos históricos? Sim. Contudo, uma mera rejeição ou atitudes enraivecidas não podem refutar o fato de que o islamismo não é nada mais do que uma versão moderna de uma antiga religião da deusa lua Alá! O Muçulmano comum tem sido deixado no escuro pelos Mullahs e Imams, que perderiam seus poderes se a verdade viesse à tona.
CONCLUSÃO
Muitos ocidentais assumem que Alá é apenas um outro nome para Deus. Isso se deve à sua ignorância em relação às diferenças entre o Alá do Alcorão e o Deus da Bíblia, deve-se também à propaganda de Evangelistas Muçulmanos que usam a idéia de que Alá é tão somente outro nome para Deus como uma oportunidade para converter os ocidentais ao Islamismo.


Adaptados dos escritos de Robert Morey
Tradução: Albana Dalla Pria 12-02
Editoração: Calvin Gardner 04-03
Fonte: www.palavraprudente.com.br 

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DUAS POSIÇÕES OPOSTAS

Procurando vídeos de pregadores  confessadamente calvinistas para uma comparação honesta e distante entre dois pregadores de posições diferentes, para que em vista disso o leitor ocasional desse blog, pudesse fazer um julgamento imparcial, deparei-me com a seguinte postagem de um pastor presbiteriano, calvinista, professor, com mestrado e doutorado em várias áreas e obviamente culto e letrado, a qual reproduzo:



"Basta uma rápida olhada em duas das mais influentes linhas teológicas dos Estados Unidos nas últimas décadas para ver como é verdade que a concepção de Deus do novo calvinismo é essencialmente diferente da concepção de Deus de outros segmentos evangélicos. A primeira que precisamos analisar é a desses tele-evangelistas, chamada teologia “da confissão positiva”, associada a teólogos como Kenneth Hagin, Benny Hinn, Oral Roberts, T. L. Osborn e o mais recente Joel Osteen. É a teologia que apregoou o famoso slogan “tomar posse da bênção”. O Deus descrito por essa teologia é aquele que já liberou todas as bênçãos para o seu povo, bastando apenas que alguém tenha fé e ousadia o suficiente para se apropriar daquilo que Deus já concedeu.

Como diz Paulo Romeiro,

Essa corrente doutrinária ensina que qualquer sofrimento do cristão indica falta de fé. Assim, a marca do cristão cheio de fé e bem-sucedido é a plena saúde física, emocional e espiritual, além de prosperidade material. Pobreza e doença são resultados visíveis do fracasso do cristão que vive em pecado ou possui fé insuficiente (1998, pág. 19).

Nessa linha teológica que foi e ainda é muito popular nos Estados Unidos (e também no Brasil), a ideia sobre Deus é a ideia de alguém manipulável, alguém que pode ser até mesmo forçado a fazer algo quando encontra fé e ousadia do pedinte. Por outro lado, é um Deus que não pode agir, a menos que o crente demonstre fé e atitude. "

O blog em questão, é "Novo Calvinismo" do Pastor Leandro Lima, a quem peço desculpas pela citação inautorizada, mas com o sincero propósito de repercutir a sua legítima opinião e posição. Para fortalecer os argumentos expostos acima, cita com bastante propriedade, as sofríveis citações de vários pregadores contemporâneos e bastante populares tanto nos EUa como no Brasil através de literaturas e programas de TV, entre eles o palestino-americano  Benny Him, cujas declarações em seus livros, analizadas com propriedade não podem ser levadas a sério. Notem que discordo , conforme demonstrarei bíblicamente, eu espero do Pastor Leandro mas desprezo a teologia de Benny Him que flerta a todo momento com uma teologia popular e pessoal, a qual se mostra contraditória em não poucos momentos.

Não é porque quem está mais próximo da minha posição seja irrepreensível que a minha posição será uma posição corretamente bíblica ou vice-versa. A posição bíblica correta não é expressa democraticamente, por quantos se aliem a ela ou não. Benny Him não é confiável. Em um momento sua pregação é correta e bíblica e em outra flerta com o inusitado e incongruente.



O Pastor Leandro Lima prossegue  enumerando a segunda posição teológica, curiosamente apartir dos Estados Unidos:


"A segunda linha teológica que se tornou bastante popular entre os evangélicos não descende dos tele-evangelistas, pois é mais filosófica e humanista por natureza, expondo a ideia de um Deus que se autolimita por amor. Desde a filosofia do processo de Whitehead, propaga-se um Deus menos “todo-poderoso”, menos definido, mais aberto para imprevistos. O chamado “teísmo aberto” é uma teologia assim e, de certo modo, é apenas uma consequência lógica do arminianismo e uma espécie de “braço esquerdo” da teologia da confissão positiva, tendo, entretanto, um lado mais humanista. Associada a teólogos como Clark Pinnock, John Sanders e Gregory Boyd, defende que Deus não tem todo o conhecimento do futuro nem decreta tudo o que deve ser. Deus não seria esse ser manipulador e impassível da teologia tradicional, mas um Deus que se envolve com a criação e que não tem um esquema fixo de ação, reagindo às situações humanas e se envolvendo pessoalmente com cada uma delas, ainda que isso possa contrariar a sua vontade. 

O Deus do teísmo aberto não só não conhece o futuro como não deseja conhecê-lo. Ele está satisfeito com a liberdade de suas criaturas e não pode ser acusado de nada do que acontece de ruim neste mundo. O problema com essa noção é que, se por um lado, Deus se torna uma pessoa muito afável e cheia de sentimentos, por outro, não está no controle de nada. E se Deus não está no controle de nada, então, ninguém está. Logo, o mundo pode seguir o curso do acaso. Porém, isso não faz sentido para uma América acostumada a governar o mundo em nome de Deus.

Piper chegou a editar um livro em que, com diversos autores, faz uma crítica severa ao “teísmo aberto”. No livro, ele escreveu: “Como pastor, vejo o teísmo aberto como teologicamente nocivo, desonroso a Deus, depreciativo a Cristo e pastoralmente pernicioso” (2006b, pág. 445). Não é para menos. É uma teologia que destrói o sonho americano.

Portanto, é possível que essa concepção da pessoa de Deus como alguém limitado, subjugado pela vontade de suas criaturas, que dominou a pregação de grande parte do evangelicalismo norte-americano em suas duas vertentes nas últimas décadas, tenha se desgastado pelo esvaziamento de uma mensagem idealizadora. Em tempos de terrorismo e crises internacionais, a ideia de um Deus “frágil” e “amigo pessoal” pode soar um tanto quanto aterrorizadora. Assim, o novo calvinismo contraria essa noção desgastada de um Deus limitado pela fé ou falta de fé de seu próprio povo e tenta resgatar o Deus soberano e Todo-Poderoso do puritanismo. Isso pode soar bastante “moderno”, mas é preciso lembrar que a modernidade ainda está aí. Hansen percebeu que o crescimento do calvinismo que parecia morto entre os jovens norte-americanos se dá justamente porque esses jovens estão cansados de um Deus que só pretende ser o “amigo pessoal”, aquele que está lá apenas para ajudar a pessoa a se sentir melhor. Assim, a pregação calvinista de um Deus autossuficiente, que chama os homens não para ajudá-lo, mas para que participem da obra dele, acaba tendo um apelo mais forte para parte da juventude atual (2008, ver pag. 22-24).

De algum modo, o Deus do puritanismo se mostra mais seguro e confiável para tempos de tanta turbulência do que o Deus “amigo pessoal” do evangelicalismo. Ele pode dar aos jovens a força de que precisam para suportar os tempos de desintegração social e cultural. Isso pode ser uma explicação para o crescimento do novo calvinismo nestes tempos pós-modernos. É preciso lembrar também que, como foi demonstrado neste trabalho, a pós-modernidade é frequentemente mais uma aspiração do que algo efetivamente concreto. O simples repúdio da pós-modernidade proposto por uma ala do novo calvinismo também pode oferecer uma proposta aceitável para muitas pessoas que justamente estão descontentes com a ideia da relativização e do pluralismo."

Essas duas posições, segundo ele, são destoantes da posição correta calvinista e particularmente dos novos calvinistas, já citados por mim, em mais de uma postagem e nunca negativamente, curiosamente. Embora faça reparações ao calvinismo, não me oponho a sua evangelização, principalmente se trazem fé a avivamento a uma igreja fria e morta, em algum contexto geográfico e cultural específico como o sul dos EUA, na América do Norte. Finalmente o pastor leandro Lima defende o Neocalvinismo ou "Novo Calvinismo" por associar a idéia de um Deus amoroso e pessoal mantendo a idéia e concepção original do calvinismo do que se entende dentro de seu esquema teológico como a "Soberania Absoluta de Deus."Nas suas palavras lemos:

"Porém, para fazer justiça ao novo calvinismo, é preciso destacar que há um esforço (mesmo que ainda pequeno) de ir um passo além da simples recusa da cultura secular, pois associa uma nova visão, ou talvez fosse melhor dizer, “faceta” de Deus. O hedonismo cristão de John Piper enfatiza que Deus não é contra o prazer, mas antes deseja a realização dele na vida dos homens. Deus continua sendo o soberano, supremo governante do universo, com propósitos eternos e imutáveis, mas se importa com a felicidade pessoal de suas criaturas. Desse modo, o hedonismo cristão associa a ideia de um Deus próximo, amoroso, que busca o bem individual e pessoal de cada criatura (do evangelicalismo), com o conceito do soberano implacável (do puritanismo). Nesse ponto, talvez esteja o grande apego do novo calvinismo, pois não elimina a ideia de um Deus amoroso e pessoal, mas ao mesmo tempo o mantém como soberano inflexível. Essa noção equilibrada de Deus, certamente, oferece potencial para um grande desenvolvimento na atualidade e um corretivo que muitas denominações poderiam absorver para se tornarem mais relevantes."

A minha crítica sincera e direta é a ênfase nos modelos e as comparações entre concepções humanamente construídas e não o que as próprias Escrituras, A nossa Bíblia Sagrada, sempre declarou e declara. Aparentemente somos reféns da moda e podemos optar por idéias centenárias e limitadas até mesmo bíblicamente, tendências acadêmicas ainda que fundamentadas numa educação teológica denominacional e opostas a outras que surgem históricamente. 

Soam, a mim,  de fato, tão artificiais, ( e é plenamente legítimo o que digo no nível da opinião  apenas ) quanto o que pretendem combater. Sempre o crente está preso a esquemas de fé e deve ser escolhidas, entre tantas opções ítens compatíveis com outros tantos ítens. Se esses forem mudados afetarão, direta ou indiretamente, outros que não podem ser abandonados por razões denominacionais, confessionais, etc. Esse crente nãoé livre para crer, para aprender e para crescer na genuína fé no seu Deus. Tudo o que ouve e repete é plenamente previsível e plausível somente dentro de um certo espectro.

Essa igreja, esses pregadores, esses cristãos, estão distantes de atender as necessidades de um mundo perdido. Falam para si mesmos, como diante de um espelho, não falam para quem precisa ouvir para ser salvo. Não se trata de uma acrítica pessoal a pessoa do pastor Leandro Lima a quem nem conheço pessoalmente, mas só pela intermediação da web tenho acesso a suas idéias colocadas a análise pública. Mas do mesmo modo que ele, faz uma análise de idéias e práticas, de pessoas que nem ele e nem eu conhecemos pessoalmente, faço o mesmo, ética e respeitosamente. É desnessário que a ligação como passado e com as idéias do reformador João Calvino são no máximo referenciamente históricas  e amorosas pois os calvinistas modernos não rivalizam com o grande reformador na urgência e na paixão da pregação ao mundo.

Ao perdido na rua ( e os temos em todos os níveis, desde cidadãos de bem que não conhecem simplesmente a Palavra de Deus, a pessoas nos mais baixos estágios de depravação inimagináveis ) pouco ou nada importam esses "exercícios de lógica teológica". Deus não precisa de defesa, precisa ser proclamado e que alguém aponte para Ele como esperança e resposta, solução e salvação.

A outra posição é dos chamados pelos primeiros, como pragmáticos, buscadores de resultados imediatos. Curiosamente pragmáticos foram todos os que procuraram ao Senhor Jesus para receberem um milagre em suas vidas. Será que não havia nenhuma doença nos corpos dos fariseus? Hipócritas que eram, tinham, eles porventura corpos tão abençoados, que nenhuma doencinha, ainda que sutil lhes acometia ou incomodava? Já tinha eles os melhores planos de saúde com exames caros e completos e jatinhos e helicópeteros a disposição? O que os incomodava eram as idéias, os esquemas teológicos, as práticas consagradas pela tradição e os seu consequente "status" que lhes garantia a posse do conhecimento de Deus. Algo inadivertidamente e na maioria dos casos sinceramente, reivindicado por muitos hoje. Nós conseguimos descrever a deus como Ele é e determinar o esquema máximo de que como Ele funciona e interage com o homem. Trata-se de algo fechado e não abrimos mão do que entendemos e não estamos abertos  a nada que as Escrituras ainda possam nos mostrar. 

O Deus do novo calvinismo pode até ser Endonista, mas continua a ser um deus calvinista ( com "d" minúsculo mesmo ) em oposição a um outro deus ( também com "d" minúsculo ) arminiano- e não me entendam mal, pro favor. Para mim prefiro o Deus da Bíblia. Ele me choca. Ele preciona o meu comodismo. Ele espanca a minha inconsciente hipocrisia, não a dos outros mas a minha, quando as minhas teorias tão dependentes da aprovação e escrutínio humano, quando não resistem a prova da verdade, quando defendida por si mesma contra a prova da consistência frente a um amor divino real e um homem cuja perdição é, não só real e eminente, mas também irrevogável, a não ser pela fé no nome do único que salva, Jesus Cristo Deus e Filho de Deus, coisa válida para calvinistas, arminianos, ou qualquer um que seja. Essa é finalmente a outra posição que ignora todas essas minúcias e detalhes, que so aponta para o Salvador, sem contudo engessá-Lo, fazendo-O refém do nosso intelecto.

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ATUALIZADO!!! A TEOLOGIA, O DOGMA, A DOUTRINA E A OPINIÃO

Para aqueles que eventualmente acompanham minhas postagens ou dão de cara com uma delas, pode parecer que sou um cristão anti-teologia e anti teólogos, o que não sou. A teologia tem o seu lugar, importância, faz diferença na organização da genuina fé cristã, o que não descarta o seu mau uso, a limitação imposta ao crescimento do crente e até a mais sutíl cegueira espiritual, mesmo para o cristão.

Embora, rapidamente, gostaria de fazer uma reflexão acerca do DOGMA, da DOUTRINA e da OPINIÃO ou simples posicionamento.

Primeiramente DOGMA se refere a questões mais cruciais relativas a fé cristã. Eis alguns exemplos:

Maria como co-redentora, mediadora para a teologia católica é um dogma. Jesus Cristo como um deus com "d" minúsculo para as Testemunhas de Jeová, é um dogma. Alá, o Deus do Islã, é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo, mas o fato de não ser trino, a impossibilidade de ter um Filho, com "F" maiúsculo como é Jesus Cristo o Filho de Deus, é um dogma. 


As pessoas ao se filiarem a uma igreja cristã deveriam conhecer o seus dogmas, o que geralmente, na grande maioria dos casos são coincidentes principalmente acerca de Deus, de Jesus Cristo, do Espírito Santo. Geralmente jamais o fazemos, poucas pessoas tem acesso a confissão de fé de sua igreja, mas é um documento integrante da sua organização legal, e como que é ela, denominação ou igreja registradas.


Doutrina muitas vezes confundida com "usos e costumes" não tem nada a ver com  a permissão para se usar determiandas roupas, barba ou corte de cabelo. Doutrina tem a ver com a escatologia por exemplo. Em tese pastores e membros de uma denominação podem divergir legítimamente na doutrina. Alguns são pré-milenistas e outros pós milenistas, embora estas questões sejam na prática absolutamente irrelevantes no dia a dia para a maioria dos membros de igrejas que não se dão a esses embates doutrinários.

Fazem parte da doutrina ainda, questões como predestinação, livre-arbítreo, sacramentos ( batismo e casamento ) e ordenanças ( ceia do Senhor , Lava-pés, etc.) . Outras como dons e fenômenos carismáticos, incluindo profecias e curas divinas fazem parte da categoria de opiniões embora em algumas igrejas pentecostais assumam posição de doutrina. Nos Estados Unidos há uma denominação, talvez mais de uma sem dogmas e nem doutrinas que além de ser perigoso, um espaço sem limites, na prática transforma a OPINIÃO em um DOGMA praticamente.

A Trindade é uma doutrina indiretamente exposta em toda a Bíblia, sem contudo haver, nas Escrituras tal denominação. Da mesma forma o livre-arbítreo, cuja expressão também não aparece em nenhum lugar das Escrituras. Dessa forma os conceitos de Trindade e livre-arbítreo constituem em um exemplo de resultado de reflexão teológica sob todo co conjunto da obra, de tudo o que a Bíblia traz através de seus relatos factuais. Dessa forma também os modelos teológicos não são a realidade mas correspondem a realidade e nos ajudam, pelo menos em parte a compreendê-las. Chamamos isso de tarefa construtiva da teologia.

Ao debaterem sobre qualquer assunto dentro da esfera e experiência cristãs, deve-se antes, localizar a categoria que essas diferenças se referem para não incorrer-se no risco de tornar relevante o que pertence a uma categoria mais abaixo, embora necessária na prática.

Existiram dois momentos de progresso teológico absolutamente relevantes na história do cristianismo: durante as décadas de consolidação da igreja primitiva e mil e quatrocentos anos depois, na reforma protestante. A teologia progride, mas muito lentamente, com idas e vindas, com afirmação de erros já cometidos e com a afirmação de supostas novidades nem tão novas. Destaca-se nesse contexto a questão do sofrimento de Deus, no uma doutrina mas um dogma. Durante dois mil anos cristãos acharam impossível e blasfemo, o fato da possibilidade de Deus sofrer ( teologicamente ). Hoje teologicamente há dentro do cristianismo, uma parada para exame, no fato concreto de Deus, realmente sofrer com o sofrimento do homem, seja por desastres naturais, guerras, doenças e outras calamidades.

Cristãos reformados, embora herdeiros da reforma sejamos todos nós os evangélicos, diferindo no campo da doutrina, na maioria das vezes e da opinião, até o grande reformador Martinho Lutero e  João Calvino, não admitiam a possibilidade de Deus sofrer ( não amar ), de sentir a nossa dor, medo e todo tipo de sofrimento. Essa é uma posição mais ou menos recente pós segunda guerra. Católicos e protestantes constituíram sempre um grande grupo de cristãos  resignados que até viam com bons olhos o sofrimento. Hoje como resultado de que Deus se importa com o seu bem estar ou mal estar, temos, ora defendida apaixonadamente, ora combatida ferozmente, a chamada  teologia da prosperidade, que mais apropriadamente deveria ser categorizada como "doutrina da prosperidade"  e não teologia. Se Deus sofre com a sua fome, desemprego, condição de vida não condizente com a desejável para um ser humano, esse mesmo Deus pode agir em favor desse ser humano humilhado e considerado como nada nesse mundo. Seria o caso e o exemplo de uma opinião, uma visão particular da realidade mas que não a muda de fato, muda a nossa forma de vê-la. Note que é um posicionamento mais profundo do que realmente aparece e cuja contextualização aparentemente estranha não o é. Mas esse é um outro assunto.

A minha contribuição resumida , a qual espero seja útil , refere-se apenas a categorização, lembrando que a unanimidade de compreensão, a unanimidade teológica é improvável no contexto atual e nem seria de fato útil, pois qual delas prevaleceriam, em termos de Teologia, de Doutrina ou de simples Opinião?. De fato durante os últimos quinhentos anos a possibilidade de multiplicarem-se as opiniões sobre várias questões do próprio cristianismo se multiplicaram infinitas vezes. Na prática é possivel que algum crente mais inclinado a essas questões se ocupe sobremaneira com as mesmas, mas o simples interesse por elas, e até a paixão por alguma delas, não substituem a única coisa que consiste a vida cristã: a comunhão com Deus.

Afinal posso falar do presidente Lula ou o presidente Obama, e nunca tê-lo visto na vida e tão pouco ele a mim, e eles nem saibam que eu exista. Deus é a mesma coisa. Pode-se falar sobre Ele, discutir questões concernentes a Ele, sem conhecê-lo, e pior sem ser por Ele conhecido. Tal comunhão não se realiza sem o recurso da oração pessoal, sem a leitura da Sua Palavra, no sentido e ouví-Lo de fato a falar conosco. Não nos esqueçamos disso.

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 18 de julho de 2010

AVERSÃO À TEOLOGIA OU CRÍTICA A SUA MÁ UTILIZAÇÃO?

A quantos porventura, casualmente acompanhem ou leiam as diversas postagens de esse blog, podem saltar a vista, como primeira impressão, um discurso contundente a certas posições tidas como absolutamente teológicas em detrimento aquilo que aparentemente certas denominações e igrejas mais contemporâneas realizam no dia a dia e que outras mais tradicionais e com aparente discurso mais coerente não realizam, por não conseguirem de fato fazê-lo, mais do que simplesmente discordar dos primeiros.

Trocando em miúdos, como diz o velho jargão, temos de um lado igrejas oriundas de classes mais populares e inicialmente desprovidas de escolaridade desejavelmente ideal, tendo impacto religioso na sociedade, com pregação questionável não só por religiosos evangélicos e não católicos bem como por classes sociais e pessoas intelectualmente mais privilegiadas, e de outro lado igrejas, ministros, membros de igrejas tradicionais com formação e conhecimento mais organizado da fé cristã-evangélica com bases históricas, bíblicas mais fundamentadas em uma teologia cristã construída através dos séculos a custa de inúmeros debates e combates intelectuais. 

Dessa forma um já crente, pode optar entre um modelo de igreja e de pregação e ensino e um outro. Na prática em um ambiente coisas acontecem de alguma forma, guardadas o relativismo das experiências individuais e em outro nada acontece, também guardadas o relativismo daquilo que cada crente vivência em seu próprio ambiente e vida cristã e na sua denominação.

Já o não crente, dando ouvidos a pregação de um ou outro grupo, pode naturalmente se alinhar, tornar-se membro, de um ou outro grupo, de uma ou outra igreja, de um ou outro modelo. Mas será só isso?

Na minha opinião, a partir da observação e de uma experiência interdenominacional de mais de trinta e cinco anos, há problemas em um e em outro grupo, como parece haver uma secção e um abismo entre a prática dos dois grupos. Graças a Deus,  por cada crente de um de outro, que sinceramente ama ao Senhor e que muitas vezes oferece a sua vida, o seu talento, o seu tempo, em gratidão , da melhor forma àquele que nos salvou a todos e que constitui a razão primeira e última da nossa existência, o Senhor Jesus Cristo. Oxalá uns e outros toquem, cada um  a sua vida, permaneçam fiéis, e não arredem um passo que seja, nem para um lado e nem para o outro e menos ainda para trás, até o dia em que todos estaremos diante dEle, nos céus, e consolados de todas as tristezas dese mundo e completamente livres do mal para sempre.

Por agora não são poucas as críticas, as reparações, as diferenças e as inimizades, que muitas vezes só desaparecem quando todos estão sob uma mesma perseguição e oposição por parte do mundo que os odeia. Entretanto a armas de um e outro grupo parecem ser, a princípio, um pragmatismo de um lado e a teorização absoluta de outro. Os primeiros rejeitam o conhecimento teológico que a duras custas possibilitou minimamente a organização da nossa fé evangélica contra toda oposição filosófica, ideológica, pseudo religiosa e os outros, a custa de uma defesa de posições absolutas, resistem os primeiros com base em um arcabouço lógico, válido, mas muitas vezes, e isso é verdade, desacompanhados de sinais que o comprovem e o manifestem ao mundo. Tal dilema não é novo e nem tão pouco moderno quando muitos aparentemente asseveram.

Não sou contra a teologia e seu valor, sou entretanto contra o seu uso como instrumento de poder, cerceando e impedindo que uma operação mais efetiva se realize por parte da igreja, seus membros e cada crente. A minha provocação razoável e lógica aos que a enfatizam em aspectos não práticos é a realizarem da melhor maneira, maneira bíblica o que combatem nos outros o que muitos, a bem da verdade se mostram incapazes de fazê-lo e nem se sentem vexados e não o poderem e nem tão pouco mostram disposição de resolver esse também "problema teológico".

Por que igrejas e ministros,cuja fé é aparentemente teológicamente bem organizada e transparente não atingem mais pessoas, não suscitam em seu meio transformações e milagres dígnos de nota, não só entre os do nosso meio, mas que impactem os de fora? Por que suas pregações tão bem preparadas não saltam do púpito e impactam as pessoas? Por que suas igrejas não crescem? Por que alguns são tão sem sal quando convivemos com eles pessoalmente? Evidentemente tais afirmações aqui colocadas não se aplicam indiscriminadamente a todos tanto de um grupo como de outro mas constituem a mais pura verdade em muitos e muitos casos. Essas exceções e aqueles que de fato não são assim, ficam as minhas desculpas tanto em um grupo como em outro.

Digo e afirmo que conheço as respostas a cada colocação feita acima e incrivelmente o problema nunca está neles mesmos, sempre no outro. Não assim mudança, arrependimento, renovação e o impacto do Senhor fazendo algo novo e extraordinário em suas vidas. Os embates permanecem entre o que eu e o outro achamos e nunca na busca sincera pelo que o Senhor acha de nós, uns e outros.

Algo dito em outra de minhas postagens, repito só de passagem: nos quatro evangelhos, em cada um há uma ênfase diferente sobre a mesma pessoa e sua missão, ou seja Jesus Cristo e Sua obra redentora. Cada ênfase é importante só para um tipo de interlocutores e ouvintes e não tão importante para os demais. 

Mateus é o evangelho para os judeus e revela o salvador e a Sua salvação com bases e aspectos só interessantes para um judeu conhecedor do judaísmo e da história e promessas dadas pelo seu Deus a seu povo unicamente. Marcos igualmente é um evangelho destinado aos romanos e o que ali é apresentado e a forma como é apresentado toca ao cidadão romano, orgulhoso de sê-lo mas, mas não incluso na promessa dada a Israel e a um judeu.  Lucas, por outro lado, destina-se a elite intelectual da época, berço da filosofia e com um grau de abstração intelectual ímpar, mas também excluídos da promessa dada a um israelita. Finalmente João traz uma mensagem capaz de ser compreendida pelos demais totalmente excluídos: não  judeus, não romanos, não gregos, simplesmente o resto, todos nós. Incrivelmente é dos quatro evangelhos, o mais popular através dos séculos,o de leitura mais fácil e com revelações mais abrangentes.

Os quatro evangelhos não são antagonizantes entre si, mas enfatizam e divergem na prática por focos diferentes. O objetivo é o mesmo, testemunhar através do registro histórico e quase jornalístico dos fatos acontecidos em um tão breve espaço de tempo. Todos aponta prioritariamente para a mesma pessoa, Jesus Cristo, dando-lhe a mesma importância e assegurando-lhe a mesma eficácia salvívica. Da mesma forma a teologia e a prática da igreja não podem apontar para outra pessoa e diminuir a eficácia da graça advinda do nome e da pessoa do Senhor. Dessa forma a distinção entre uma coisa e outra parece ser bem mais fácil.

Deveria a igrja preparar um bando de ministros igualmente cultos e alinhados com as melhores posições teológicas e confiar unicamente a esse bando de presunçosos ( não todos ) a pregação do evangelho que lhe conviesse pregar e ensinar? Afirmo que já tentamos e conseguimos fazer isso não poucas vezes na história da igreja ( na velha Europa e nos Estados Unidos há denominações śolidas históricamente, com seminários e doutores em divindade espalhando as piores coisas pelo mundo cristão ratificados por seus títulos e academias ). A outra possibilidade, são crentes movidos pela sua própria experiência e sem ou contra o aval acadêmico denominacional, se lançarem a prática, e espalharem entre as pessoas, quaisquer que sejam elas, a mensagem que há um Deus que opera em favor daquele que o busca e que não há limites para essa Sua intervenção, pois "para Deus todas as coisas são possíveis".
Os dois tipos de igrejas e de pregadores estão igualmente disponíveis hoje na sociedade. Ponha o pé fora de casa, ligue o rádio ou a tv, navegue na internet, seja para crer pela primeira vez ou para manter a sua fé no Senhor viva. A escolha é sua. Não há terreno seguro e opção tão fácil. Um pode despertá-lo, talvez até por métodos pelo menos estranhos, outro pode acalentá-lo em um cristianismo que vê apenas o tempo passar. Os dois lados tem virtudes e problemas. Os dois são igualmente inúteis se você não tem comunhão com o seu Deus, com o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Não ponha a culpa neles, nem nas igrejas, nem nos pregadores de um ou outro grupo. Os sinceros parecem fazer o melhor que podem e você?

Em que consiste, de fato a sua vida cristã? Conhecimento? Experiência? As duas coisas? Manifestação do poder e intervenção divinas? Apenas uma compreensão organizada e aparentemente lógica do que Deus é , quem seja, e o que pode, quer ou não fazer? Que impacto tem em sua própria vida e na vida dos que estão ao seu redor e que dependem em maior ou menor grau da Sua experiência que antecede a deles? O seu modo de ver e compreender as coisas e o mundo a sua volta, esclarece ou dificulta ou até impossibilita a experiência e conhecimento por parte deles do Deus que representa a única salvação para as suas almas? Há uma "qualidade de vida cristã" única a ser aceita ou o encontro pessoal com o Senhor Jesus que é realmente a única coisa que conta finalmente?

A teologia pode ser boa mas não deve anteceder a uma experiência de conversão ao Senhor e não deve, de modo algum, após essa experiência ser algo, um elemento agora que agregado à vida cristã, e a possibilidade injustamente distribuida, a intelectual, ser um elemento agregador de qualidade espiritual em substituição a graça de ser salvo e de conhecer e ser amado pelo nosso único Senhor e Salvador, o Senhor Jesus. Amém. 

Por Helvécio S. Pereira

domingo, 23 de maio de 2010

QUANDO A TEOLOGIA DÁ NOMES AOS BOIS

Não sou contra a teologia e definitivamente não sou contra o conhecimento. Apenas tenho a convicção que não conseguimos saber tudo, e mesmo com o máximo de informação não a hierarquizamos convenientemente, desse modo o teólogo mais erudito e de melhor formação, ainda que doutrinariamente a sua teologia esteja melhor situada, dentro do contexto estritamente bíblico, não estará um milímetro ( para não usar a nanometria ) mais próximo de Deus do que outro pecador igualmente arrependido. 

Trata-se de fato para quem tem o privilégio de ter mais informação, por ter tido acesso a mais infomação, de ter a atitude exatamente mais sábia, como recomendou sábiamente o apóstolo Paulo: "que os ricos vivam como se não fossem ( ricos)". Que os crentes que têm o privilégio de serem um pouco mais sábios vivam como se não fossem tão  sábios e disso não se gabassem.

Leio menos blogs cristãos do que lia antes, a algum tempo atrás, mas leio alguns e particularmente de um querido irmão do qual discordo de muitas de suas colocações, e ele igualmente das minhas. Mas ele tem um diferencial nas coisas que escreve. Elas redem, elas convidam a reflexão, você então confere o que ele diz com o que você pensa, você vê o outro lado, e se sente que em determinada refexão ele esteja correto você lucra e se não estiver você lucra do mesmo jeito. Ele aborda temas que devem ser perpassados. A sua reflexão  faz com que você perceba que as Escrituras têm muito mais do que arranhamos, percebemos a primeira vista. A Bíblia Sagrada se torna importante e dígna de investigação. Ela tem mais coisas a dizer e o seu entendimento demanda devoção, organização, amor e sobretudo oração. Nos sentimos humildes diante de Sua grandeza e igualmente lamentamos profundamente o período, ou vários períodos dentro da  própria vida cristã que a deixamos no esquecimento, em segundo plano.

Há entretanto um porém: só pessoas com mais escolaridade podem e se dedicam a esmiuçar detalhes de cada nuance bíblica. É necessário bem ou mal, um vocabulário um pouco mais extenso, um conhecimento geral em boa medida, uma maior capacidade de abstração e isso, naturalmente só é verdadeiramente afeito a uma elite intelectual, queiramos, gostemos, aceitemos  ou não.

No blog desse irmão muitas vezes, além do preciosismo de seus textos e temas abordados, quase sempre , e isso é mais pura verdade ( pouquíssimas vezes não ) os comentários redem tanto ou mais que as postagens, que já são ótimas - mesmo que eu e ele discordemos diametralmente em certos pontos menos relevantes ( ??) . Em um desses comentários diferentemente do tema da postagem, rendeu uma conversa sobre a "graça", incluindo "graça comum" e "graça eletiva", mais ou menos isso, é que estou com preguiça de ir lá  conferir no texto original enquanto escrevo e ler tudo de novo. Se fiz uma citação errada espero que ele comente-a corrigindo a minha colocação.

Teológicamente "Graça "Comum" seria a graça derramada sobre toda a humanidade. Por exemplo, o sol, a chuva, os alimentos, a água doce, o ar , a terra, o sexo funcional, ter filhos, etc. Coisas que se não forem dadas por Deus não subsistimos até sequer o arrempedimento e a fé. "Graça "Eletiva", segundo o conceito calvinista é graça concedida aos salvos. Somos todos salvos pela graça, calvinistas e Armenianos concordamos plenamente sobre essa questão e até católicos com adendos teológicos, penduricalhos católicos que não negam totalmente a graça mas lhe conferem idesejáveis e incorerentes cores.

Surgiu uma possibilidade, com os comentários de um dos leitores do blog e irmão na fé, acerca do incrédulo que tem tudo, trabalho, mulher bonita, filhos e do crente que não tem casa própria ( o exemplo é dele, mas os  dados ilustrativos são meus, mas dá no mesmo ), come mal, seus filhos não tem a educação desejada, morre em um desastre, etc, etc. Onde estaria a graça comum e em que consistiria a Graça Eletiva, já  que para esse irmão, como calvinista, todo salvo é eleito. Aí ele constrói por si mesmo as prováveis possibilidades todas com nomeclaturas teológicas distantes  da maioria dos quase trinta milhões de evangélicos no Brasil. Será que para ser um bom filho de Deus, salvo, resgatado, purificado e remido, santificado e cheio de Deus, terá que saber na ponta da língua essa lenga-lenga toda, ainda que compreensível? Acho que não.

Bem conforme o título dessa postagem, a teologia dá nomes aos bois, mas nem sempre positivamente, de forma a tornar as coisas mais fáceis à compreensão. Digo e afirmo que não necessito  dessa terminologia para entender o que a Bíblia declara sobre o homem e como Deus lhe concede bençãos, coisas e salvação.

Qualquer um pode perceber e confirmar que não fazemos nada para receber absolutamente nada. Eu tenho 51 anos, uma esposa e um casal de filhos e não fiz absolutamente nada para ter a benção de tê-los. De zero até 17 anos vivi sem conhecer a Deus, e recebi esses17 anos de vida sem saber ao certo de onde eles vieram. Quando chegar ao céu e vivenciar aquilo que excede toda a compreensão e entendimento não há como eu imaginar que fiz algo para estar lá.

Estou usando nesse momento um computador relativamente de última geração, a eletricidade, a web, tudo funciona e eu tenho a sincera convicção de que embora tenha o comprado em algumas prestações de ( como disse o irmão Jorge há muitos anos ) "arrancar o couro de qualquer um" - brincadeira foram só dez de não sei quanto no cartão... tenho a firme consciência de que desde a existência dos materiais necessários, as ínúmeras vidas que por décadas desenvolveram as suas mentes e possibilitara a invenção e concretização dessa máquina e de todas as possibilidades necessárias vêm únicamente de Deus! Não preciso que a teologia ainda que cristã me diga isso! Certamente não! Não preciso! Qualquer um menos idiota pode chegar a essa conclusão por si mesmo, no que concerne a chamada "graça comum". Mas quando pessoas se reunem e discutem nomeclaturas e terminologias se instaura um debate de alto nível com todas as armadilhas intelectuais possíveis e as próprias  pessoas se perdem nelas!

Não sou calvinista - não por ser contra, é mais por não ser de corrente nenhuma, me mantendo na esfera mais simples da fé, e digo-o honestamente- admiro sinceramente Calvino e antes dele Lutero, etc, etc. Calvino estava absolutamente certo sobre muitas coisas ( muitas mesmo, em um período de ainda densas trevas  espirituais que se refletiam na sociedade de sua época ) e absolutamente errado sobre tantas outras. Sua vida foi curta, comparada a expectativa de vida hoje na mesma região do mundo, seus anos duros, seus desafios grandiosos e deu conta de todos eles. Se eu não posso entender como Deus faz as coisas deixo de tentar explicá-las em detalhes. Limito-me a minha pequenês e pronto. Deus proveu a salvação para os que crêem ( é concenso que só os que crêem serão salvos - algo bíblico ). Se como chegam a fé é algo de menos importância. Abraão teve uma experiência decisiva com Deus no que concernia a história humana, experiência inegável. Graças a Deus que Abraão não se arvorou a teólogo ao  invés de patriarca da fé - termo com certa conotação teológica.

E ai vai: teologia da prosperidade, renovação carismática, pentecostalismo, neopentecostalismo, hipercalvinista, milensitas, pré-milenistas, pós-milenistas, unitarianos, adventistas e uma centena de termos teológicos, parateológicos, sociológicos, antropológicos... e agora ao invés de aprenderemos de Deus recorremos a termos plásticos em uma prateleira e a cada momento sacamos um ou outro, cruzamos um com outro, vemos com quais nos agradamos mais, quais nos parece mais ou menos convinientes...quais e quantos combinam mais entre si, e assim por diante. Perfilamos autores e pregadores que mais ou menos se alinhem com tal compreensão. É aparentemente ruim ficar do lado da maioria mas também do lado da minoria alinhada com tal pensamento.  Alguns se alinham a maioria dependendo de seu temperamento e expectativas, outros com a minoria pelas mesmas razões.

Finalmente a teologia não é de todo inútil, ela tem o seu lugar, e assim pode ser sim bastante, digo  na verdade, plenamente útil, assim como o dinheiro, como a usamos, com que fins, com que limites, determinam a sua benção ou a sua maldição.

Por Helvécio S. Pereira 


"É ABSOLUTAMENTE COMPREENSÍVEL A FORMA COMO ANÚNCIOS SÃO PUBLICADOS  EM BLOGS DE HOSPEDAGEM GRATUÍTAS. NADA  CONTRA O MECANISMO QUE OS COLOCA EM NOSSOS BLOGS E SABEMOS QUE NOS É OFERECIDA LIVREMENTE A POSSIBILIDADE QUE ELES NÃO APAREÇAM. ENTRETANTO MUITOS SÃO ÚTEIS E TEM RELAÇÃO COM OS ASSUNTOS PREDOMINANTES EM CADA BLOG ( ESPORTE, ARTE, MÚSICA POPULAR , ETC.) MAS OUTROS NÃO. ESSE BLOG É DE POSICIONAMENTO EVANGÉLICO ABERTO A TODOS OS LEITORES QUE DELE SE APRECIAREM E AS REFLEXÕES NELE COLOCADAS MAS ANÚNCIOS DE MEDALHAS MILAGROSAS E DE CULTO A SANTOS NÃO REFLETEM DE MODO ALGUM A NOSSA CRENÇA E DA MAIORIA DOS LEITORES QUE ACESSSAM AO BLOG".


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O JOGADOR DE BOLICHE E O CAVALO DENTRO DA LOJA DE LOUÇAS



O título dessa postagem pode parecer estranho e aparentemente despropositada mas não ó é. Boa parte das nossas atitudes, posicionamentos e opiniões, são derterminadas ( embora sinceramente não pareçam ),  1) pelo gênero ( homem ou mulher, masculino ou feminino ); 2) pelo temperamento 3) pela sociedade em que estamos inseridos; 4) pela criação; 5) pela formação (  religiosa, escolar, etc. ) e finalmente pela crença (estritamente religiosa, ideológica, filosófica, etc.) tudo permeado pelas experiências individuais únicas de cada um de nós.

Qual o significado dessa exposição e desses elementos acima apontados? Significa que quando emitimos uma opinião o fazemos como homens ou mulheres e de acordo com a estrutura psíquica de cada um dos gêneros  que determinam de fato a opinião final, sempre. Ainda que um homem e uma mulher concorde sobre o mesmo fato emitindo uma opinião, chegaram certamente a essa opinião, por caminhos radicalmente diferentes.

O temperamento é aquilo que define a nossa mais simples inclinação ( há muitos modelos que descrevem a individualidade das pessoas e não exporei cada um deles por simples economia de espaço e imaginando que o leitor conheça pelo menos alguns deles, sejam antigos ou modernos ). Pessimistas sempre veem os erros, os defeitos, as imperfeições ao invés de avaliarem até os resultados. Isso é um dom de Deus e uma dádiva  dEle a humanidade até para que nós sobrevivamos como espécie humana. Por isso que a nossa justiça é como farrapo diante de Deus. Nem sempre somos justos, manifestamos lampejos de justiça e na maioria das vezes como resultado do nosso temperamento individual que corresponde a um modelo geral, compartilhado por milhares de indivíduos que reagem sempre de modo semelhante. Também os otimistas, os corajosos, os perseverantes. Seguem apenas a sua natureza, não estão acima e nem melhores na essência que os demais.

A sociedade e cultura em que nascemos, adotamos para viver ou fomos adotados forma os nossos comportamentos, tanto os válidos e acetáveis como os reprováveis. Toda cultura produz coisa boas e louváveis e enormes e inomináveis injustiças. A herança pecaminosa advinda da rebeldia voluntária de Eva e compartilhada por Adão nos legou essa imperfeição e incapacidade de sermos perfeitos por nós mesmos. e não há escapatória, seja no mundo ou na igreja erramos e nos confundimos sincera ou premeditadamente. Todos nós sem nenhuma e absoluta exceção em nada que façamos. Somos todos de algum modo, de alguma maneira reprováveis em algum momento ou em relação a um fato ou ação. Sociedades melhores ( e as há ) e sociedades piores, mais injustas e com valores mais distantes dos desejáveis por Deus proporcionam em maior ou menor grau que sejamos influenciados e formados errônea ou acertadamente em nosso íntimo.

Os nossos pais, e aí não se trata de  uma família ideal constituida de  pais perfeitos ou permanentemente unidos. Em maior ou menor grau determinam boa parte das nossa atitudes e forma de  como reagiremos a ínumeras futuras experiências na vida. Se a falta dessa influência for bastante patente ela será ocupada por outra instância e pessoas, para o bem ou para o mal.

Muito se diz, políticamente ou com base no censo comum, que a educação seja a "salvação" do indivíduo e não é. Ela, de fato, tem a sua importância mas dependendo da sua orientação, de qual ideologia, filosofia  que a oriente, crença que a origina, pode ser igualmente desastrosa, ou até pior que a falta total dela.

Por último a fé, não como capacidade de se acreditar em algo, alguém ou alguma coisa, mas no caso do cristinanismo, na fé como elemento que chama a tenção de Deus, que estabelece uma ligação com Ele, ou ainda possibilita  uma relação pessoal e real com o Deus verdadeiro. Verdade é também, que a crença em qualquer coisa, qualquer "deus", influencirá, pelo menos com a mesma intencidade o crente de qualquer credo ou religião. Trata-se de um mecanismo e um comportamento universal inerente aos seres humanos. Não estou simplesmente teorizondo e trabalhando um modelo, um esqueleto filosófico tangível e aparentemente razoável. A cada reflexão lembro-me de um ou mais exemplos reais e universalmente comprováveis que poderiam ser citados aqui, exemplos com identidade, nome e endereço, que por razões óbvias não as darei.

Dito dessa forma o que tem a ver com o título da postagem e com o propósito desse blog?  O evangelho como revelado na Sagradas Escrituras, tem uma lado de extrema simplicidade, lado  mais relativo a sua comunicação a qualquer pessoa, lado que , por sua clareza, não é impedimento para sua compreensão e aceitação. Há porém um outro lado extremamente complexo concernente à revelaçaõ e concretização do Plano maior de Deus na terra, na humandade e no universo.

Na prática temos uma religião cristã densa na sua manifestação prática e geradora de uma gama enorme de controvércias que perpassam pela ética e moral cristãs e também não cristãs. Ou seja, a igreja tem que ser perfeita para o mundo, diante do mundo e para si mesma, espiritual e secularmente falando. Nem sempre esse crivo é certamente divino  mas humano, e quase sempre toda e qualquer observação passa pelo crivo dos elementos acima citados. Significa que nem sempre toda crítica construtiva ou não, sincera ou mal intencionada, movida por interesses escusos e inimizades é compatível e faz coro como ponto de vista divino. Entre acusações e defesas, ataques e retalhações, nem sempre o efeito produzido e desejável é de reparação, avivamento, de conversão e espiritualidade.


Daí que a partir da amplificação das ações e das afirmações proprocionadas pelas redes sociais e a crescente mídia de comunicação entre os seres humanos contemporâneos, o crente que se enveredar pelo caminho de  saber tudo que se é dito e debatido ou até legítimamente denunciado dentro do cristinaismo, e aí refiro-me ao cristianismo evangélico, que é objeto arbitrário de nossa análise, correrá o sério risco de perder a sua fé genuína  ou tê-la apoiada em falsos alicerces. Para muitos não há mais volta. Como desfazer-se  mental e internamente de escândalos reais que polulam o mundo dos crentes? Como desfazer-se de imagens teológicas opcionais, visto tão variadas que são? Por isso a Bíblia adverte não poucas vezes ao cristão, ao crente que o mesmo deve "guardar a fé ".

Basta dar uma primeira lida em metade dos livros genuinamente evangélicos, compêndios teológicos, expostos a venda nas livrarias evangélicas em todo o país, que o risco de se cultivar novas dúvidas será muito grande. Como saber quem está realmente certo o tempo todo? Através de citações de determinados nomes, quase sempre estrangeiros? Pelo comentário gerado e repercutido entre os leitores? Pela adesão de certa maioria de líderes ministeriais? Por ser um ilustre defunto cristão, que legítimamente travou as suas batalhas em defesa da sua fé no mesmo Senhor, mas que tinha  também genuinamente, por direito , as suas próprias opiniões? Simples manuais de teologia podem oferecer alternativas de interpretação tão variadas para muitos textos decisivos das Escrituras, com enorme enxerto de detalhes históricos e linguísticos que o leitor crente, terá que optar pelo que mais lhe agradar, pois normalmente, duas ou mais alternativas são teológicamente  aceitas. Fique com a sua  velha Bíblia e o que puder da maniera mais simples e aplicável puder compreeder. O  cultivo da comunhão com Deus, que na prática não se restringe a orar e falar com Deus, mas procurar ouví-lo, e ouvindo-o sem a presunção de ter sido únicamente iluminado em meio a milhões e milhões de outros crentes.

A teologia não é ruim. De fato ela serve aos propósitos de Deus na conservação, reprodução, tradução e universalização da Sua Santa Palavra. A inversão, colocando-a como substituta de um fé simples e genuína, a única que estabelece a comunhão com o Deus verdadeiro e possibilita que o seu reino, entendido como a manifestação de sua soberania se concretize na vida do crente, com manifestação de poder, milagres e transformações é que é o errado. Quem poderia orar por um doente e obter-lhe a cura em nome de Jesus? O crente ou o teólogo? Creio que seja o crente. O teólogo só explicaria o mecanismo do milagre após o mesmo ser realizado.

Nada impede que o teólogo continue como crente e que se deixe guiar por Deus em todas as situações e enfrentamentos da vida cristã. Enquanto o crente pode crer no que ainda não aconteceu o teólogo só fica a vontade ao explicar o que já aconteceu ou ainda o que lhe pareça mais razoável dentro de uma estrutura lógica e engessada. Muitos dos farizeus creram em Jesus mas a maioria se escandalizou grandemente. Zombaram dEle, não O aceitaram e não admitiram finalmente que, não o conhecimento que detiam legítimamente, mas a sua atitude em relação a esse conhecimento é que estaria errada.

Pode parecer lógico então ignorar qualquer especulação teológia ou escriturística ou qualquer escândalo reais? Deve-se fechar os olhos ao que está a nossa volta, tanto na igreja ou no mundo secular com a sua  natural complexidade e incoerencia? Não, certamente não, definitivamente não. Porém  fazer desses fatos e dessas questões prioridade, parece ser  sem dúvida um erro e potencionalmente  perigoso. O jogador de boliche ainda que seja medíocre sempre derrubará alguma peça e o cavalo transitando entre as prateleiras da loja de louças sempre produzirá algum estrago. Na primeira figura faz parte do jogo e  é natural que um ou outro pino venha a cair. No segundo caso, quem poderia culpar o animal? Não trata-se apenas de uma reação automática e de um comportamento natural a uma inadequação? Consequências irremediavelmente acontecerão e quem se responsabilizará pela flecha uma vez lançada?

O que vemos é falta de temor e bom senso em boa parte dos cristãos que sinceramente aderem e utilizam as novas tecnologias, que ampliam sobremodo a comunicação com o mundo. Isso deve ser pensado, não a nível de poder ou hierarquia denominacional ou evangélica, mas individualmente, pessoalmente, diante de Deus, que óbviamente cada crente sincerametne crê e a Ele se relaciona. A Bíblia como inerrante Palavra de Deus já nos previne de situações como essas e nos dá a receita correta para cada uma dessas encruzilhadas da vida em que , também naturalmente cabe uma escolha de preferência sábia.

por Helvecio S. Pereira

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domingo, 31 de janeiro de 2010

UMA OUTRA IGREJA


Só há uma igreja ou assembleia de homens e mulheres salvos pela crença no Senhor Jesus como Filho unigênito  de Deus e único e suficiente Salvador. A presença no rol de salvos, membros dessa igreja invisível, pois não se confunde com nenhuma instituição religiosa, denominacional, temporal e particular se dá pelo encontro individual do crente, após ouvir e crer na mensagem do evangelho, que somente aponta para a pessoa única e bendita de Jesus Cristo vivo e não apenas mais  uma personagem histórica.

Através dos séculos posteriores a ressurreição e assunção do Senhor Jesus, algumas comunidades se auto identificaram ou autodenominaram como a igreja verdadeira. A maior delas a igreja católica romana, mas outras surgiram como única alternativa religiosa e únicas portadoras da verdade dentro do cristianismo. É verdade que vários movimentos tiveram efeitos benéficos à proclamação do verdeiro evangelho no mundo. A Reforma Protestante e o trabalho de reconstrução de uma igreja com uma fé genuinamente bíblica por parte dos  reformadores, é um dos muitos bons exemplos. Temos então a atividade empreendida por homens e mulheres que tiveram como consequência, um aperfeiçoamento  da igreja e da fé remanescente, desde a igreja primitiva. Deve-se reconhecer também que nenhuma das igrejas resultantes da reforma foram perfeitas em sua liturgia e teologia e prática, fato perfeitamente natural. É bastante patente tambem, que nem por ocasião da reforma, ou antes dela, com os anabatistas e outros grupos menores, nem tão pouco em períodos posteriores, incluindo a época presente, não houve e não haverá uma igreja instituicional, que se confundirá em cem por cento com a igreja de Cristo, da qual membros de todas as nações, culturas, raças e épocas  fazem dela parte. Igreja essa que ninguém será capaz humanamente de identificar e listar todos os seus membros, todos aqueles que tem os seus nomes inscritos no livro da vida. Paralelamente na sua sede de poder e submissa adoração, Satanás sempre criou alternativas religiosas para o homem em que cada pessoa é identificada por elementos bastante visíveis e marcantes, a vinculação do crente ou fiel à aquela crenaça particular. Fato esse motivo de controvérsia e debates, principalmente na nova Europa unificada, o novo imério Romano que se delinea como suporte ao  anticristo ( cristo vicário ou substituto - mas esse é outrto assunto...)


Contudo é observável no presente, em passado recente, ou até  distante, a tendência de alguns cristãos sinceros ou com pouco menos bom senso, se acharem a cima dos demais, por terem a si mesmos como portadores de uma revelação especial ou entendimento particular em detrimento dos outros. Tanto uma como outra atitude, tráz a sensação de um outro nível de espiritualidade,acima e de qualidade, diríamos "diferente". Os resultados  são uma diferença na pregação do evangelho, um evangelho diferente, que não atinge a todas as pessoas e a todos os homens, e uma atitude geradora de divisão que chega, não poucas vezes, ao limite do tratamento jocoso com aqueles que representam uma oposição às suas posições (vejo isso todos os dias que visitos sites e blogs que tratam de controvérsia teológica ).


Para esses, uma compreensível experiência de encontro com o Senhor Jesus, chega a ser desmerecida, a não ser que traga algum elemento diferencial, priovilegiada por eles, que vão desde uma pretença eleição, uma predestinação, revelação, um nível de  conhecimento ou de compreensão bíblicas, alinhamento com certas verdades particulares, seleção ou eleição  de determinados sinais ( aceitação de alguns sinais e desprezo ostensivo por outros ), que termina em um consequente e compreensível sectarismo. Tais grupos não enfrentam seus virtuais opositores mas fortalecem seus argumentos internamente dentro de seus próprios grupos, de onde exercitam um possível debate ). Se comportam assim, principalmente os paraprotestantes entre outros, e a propagação de suas idéias  se dá no vácuo do despreparo dos que defendem outros posicionamentos diversos dos seus próprios. Infelizmente se encaixa nesse análise a Igreja genuinamenrte evangélica e a primeira igreja pentecostal brasileira que perdeu o bonde da história, deixando de influenciar culturalmente o país e de ter impacto em seu próprio país de origem, a Itália.

Idéias plurais existem de a muito dentro da chamada igreja cristã, se incluindo nesse fenômeno a própria igreja católica romana, cujo sitema hierárquico possui mecanismos bastante eficientes na vigilância teológica e litúrgica. Que eliminam e perseguem tendências virtualmente perigosas e que favoreçam uma consequente ruptura com a hierarquia, ao mesmo tempo que  assimila outras que possam acomodar grupos passíveis de uma separação da igreja mãe. Assimilar e combater preservando a instituição maior é a máxima aparentemente adotada. Nas chamadas igrejas protestantes, o processo se dá um pouco diferente. Uma idéia dissidente normalmente origina uma nova igreja, uma denominação e um ministério. Há divisões aparentemente benéficas quando se faz uma correção teológica ou de práticas, como no caso da denominada "renovação carismática" que concorreu com o "pentecostalismo" acorrido um pouco anteriormente. Pode significar uma novidade como no caso da Igreja Adventista que trouxe a tona o retorno iminente do Senhor Jesus à terra. Essa primeira igreja Adventista não existe mais e suas sucessoras, Adventista do Sétimo Dia e da Reforma constituem um diferencial doutrinário e teológico no que se refere à dicotomia do homem, a imortalidade da alma humana e o inferno. As testemunhas de Jeová , Os Santos dos Ùltimos Dias seriam mais um exemplo de "novidade". opondo-se a trindade e criando a idéia da pluralidade divina, entre outras criativas "novidades". Há ainda dentro das igrejas reformadas e reconhecidamente históricas,  linhas de pensamento que convivem dentro de denominações iguais ( com mesmo nome )  e grupos ministeriais as quais o membro muitas vezes não sabe, e se sabe, se alinha pacificamente depois de sua conversão. Finalmente as idéias podem ser plurais por gênero que as produziu ( na imensa maioria por homens, caso exemplo do desenvolvimento das Assembléias de Deus, basicamente nordestina e pobre, e machista - essa análise não é minha é histórica e apresentadas em teses de mestrado de  próprios assembleianos ), por classes sociais ( presente ou de origem ), com infuências étnicas ( no Brasil esse impacto parece ser menor que em outros países ) e finalmente econômicas ( essas terrívelmente marcantes e originadoras de todos os tipos de teologia desenvolvidas ). Por exemplo, pobres ou crentes que já foram pobres e que se incomodem com a probreza podem produzir, por exemplo, uma "teologia da prosperidade". Já cristãos acomodados em sua situação econômica podem entender que prometer biblicamente riquezas às pessoas seja além de uma mentira, algo anti-bíblico, ou profundamente imoral. No catolicismo só padres que conheciam a probreza e  apenúria, bem como as injustiças sociais " in locu", das pessoas de regiões específicas, colaboraram com a chamada "teologia da prosperidade". No meio evangélico somente pastores que conheciam populações assoladas por várias e reicindentes doenças e sem recurso, assistêmncia médica pública eficiente e acessível, se alinharam  ao pentecostalismo e a chamada "cura divina". Os contrários sempre estão em campos práticos da vida também opostos, não só o das idéias.

A igreja institucional, humana, não houve, não há e não haverá em tempo algum sobre a terra., que se confunda com a Igreja invisível, vista somente pelo Senhor. A propria igreja primitiva abandonou práticas que não são mais adotadas como terem todos tudo em comum, por exemplo. Você não vende seus bens e muda-se para uma comunidade comunista, comunitária, e lá passa a viver com a sua familia. Isso é impraticável, não só, isso vai contra a lógica do "ide por todo mundo". Engraçado que de vez em quando surge um ou outro grupo recriando a velha fórmula. Atualmetnte a uma igreja evangélica que recruta jovens de diversas famílias que tenham o desejo de dedicar a sua vida integralmetne a Jesus. Tirados de saus famílias seguem um programa absolutamente rígido em uma de suas propriedades fazenda. Na igreja primitiva isso foi naturalmente abandonado pois fazia parte de uma compreensão errônea que eles,como igreja, tinham muito naturalmente. Consideravam, por exemplo, eles, que a volta do Senhor Jesus a terra ainda se daria na sua geração. Trata-se de uma visão romântica achar que a igreja que ainda se organizava, era de fato uma igreja perfeita ou melhor que a que existe hoje. O que ela consegui, com enorme oposição e menores possibilidades materiais, fazer incomensuravelmente mais  do que todos os cristãos juntos  fazem hoje no mundo. Essa é a grande lição que deveríamos tentar aprender.

O motivo que me levou a fazer essas pequenas e resumidas considerações foi uma declaração,  feita em tom bastante sério, encontrada em um blog cristão-evangélico que retrata, registra um fato: mais uma vez irmãos qeu um dia tiveram uma experiência de encontro com o Senhor Jesus everendem  por um camiinho e erro que não é novo. Foi postado no blog a que me refiro o seguinte ( tratando de um convite a divulgação mútua do blog de um leitor do blog em questão, com a finalidade de divulgação de seus respectivos conteúdos ):


"Lembrando que para ser aprovado, seu site/blog deverá possuir conteúdo de linha calvinista e reformada ou que aborde temas diversos como religião, cultura, política e comportamento a partir de uma perspectiva calvinista. O Eleitos de Deus se reserva ao direito de não aceitar sites e blogs de outras correntes teológicas, nem aceitar também sites/blogs com teologia diversificada ou que aborde temas diversos numa perspectiva liberal, modernista  ou  arminiana ( o grifo final também é meu)."


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