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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

VALE A PENA REFAZER TAIS CONSIDERAÇÕES? ACHO QUE SIM

...pois elas têm factíveis implicações como relacionarei ao final dessa postagem.


Leitor de blogs cristãos ( não tantos como anteriormente, limitando-me aos que considero propositivos, sérios, sinceramente posicionados com relação a fé confessada, etc.) captei um resumo do que seria as ponderações acerca do livre-arbítrio. No caso o blogueiro ponderou uma possível posição contrária a sua, argumentando de modo lógico e conciso, o que considera como argumentos favoráveis e incontestáveis à sua sincera posição. O que faço aqui, não contra a sua pessoa, nem tão pouco contra a sua posição doutrinária, mas comparadamente ao que fez, considerar reflexivamente os mesmos pontos. Assim posto não cito o seu nome e blog para não se tornar uma altercação pessoal, mas uma reflexão honesta de idéias apenas, útil a quem desse tema polêmico se interessar e necessitar de argumentos tanto numa como na outra posição.


Arbítrio Livre? (de volta)



arbítrio1. Sentença de árbitro.

2. Parecer, juízo, opinião, vontade, determinação (que não dependem de regra, praxe ou lei, mas da prudência ou retidão da pessoa).

ao arbítrio: à mercê, à discrição.


Segundo o dicionário, essa é a definição do termo "arbítrio".
A maioria das pessoas (cristãs ou não), acredita que todo ser humano tem a capacidade de discernir entre o bem e o mal, e tomar decisões baseados em seu conceito de "certo ou errado".

Chamam isso de "livre-arbítrio"..

Bom.., eu não acredito..

Usando ainda a definição do dicionário e adicionando um pouco de lógica, quero tentar mostrar como essa idéia não faz sentido. 

1) Se tenho livre arbítrio, significa que minha vontade é livre...
Isso implica em afirmar que meus desejos não sofrem qualquer tendência ou influência, ou seja, minhas decisões são sempre imparciais.

2) Se minha vontade é livre, então somente peco quando quero...
Claro.., como minha vontade não está atrelada a quaisquer circunstâncias, pecar se torna um ato voluntário. Isso mesmo, se tenho uma vontade livre, então sempre que peco é porque quero, e posso deixar de pecar a hora que quiser.

3) Se somente peco quando quero, posso viver uma vida sem pecados..
Realmente.., se tenho uma vontade livre, então posso viver uma vida inteira sem pecar, caso queira.. Pecar é um desejo voluntário, que pode ser controlado livremente..

4) Se posso viver uma vida sem pecados, não preciso de salvação..
Obviamente.., se posso viver sem pecar, então não preciso ser salvo, mas apenas devo decidir de forma correta todos os meus passos na vida. Não tenho porquê ser salvo, basta tomar as decisões certas e então merecer o "prêmio final".

5) Se não preciso de salvação, Jesus não morreu por mim..
Sim, sim... Por ter uma vontade livre, sem qualquer tendência para o bem ou mal, sou sempre justo, e quem precisa de Jesus não são os sãos, mas sim os doentes... Se eu posso viver sem pecar, Jesus não precisaria morrer por mim...

Resumindo, a idéia de livre arbítrio dá ao homem um poder que ele não tem, que é de julgar imparcialmente as situações e de tomar sempre decisões justas.

Crer no livre arbítrio tal qual sua definição, é o mesmo que afirmar que temos o mesmo "senso de justiça" de Deus, sem qualquer influência e sempre perfeito.

Bom, com certeza não é o meu caso..

Minhas considerações:

1 )A definição de arbítrio usada como argumento é pobre não só em relação à nossa língua portuguesa como principalmente às línguas originais usadas para expressar toda a revelação de Deus ao homem nas Escrituras. Poderíamos aprofundar da definição mais traduzível para a nossas línguas modernas e não seria só o que o um dose mais pobres dicionários da língua portuguesa se contenta em rezar uma definição. Não arbítrio nas Escrituras, mas vontades, vontade de Deus, vontades do homem, vontade de Satanás e vontade dos Anjos ( tudo claramente expresso em toda a Escritura , não estou inventando nada disso e nem redescobrindo a redondeza da terra- cabe até um estudo completo sobre o assunto )

2) Não se trata da maioria ou minoria dos cristãos, todos os seres humanos ( dos mais "civilizados" aos mais "primitivos" ) sabem por experiência que podem escolher entre fazer o certo e fazer o errado e se culpam justamente por serem "fracos" e fazerem justamente a escolha errada em alguma situação. Se um homem abusa de uma mulher não pode dizer em sã consciência, "fiz porque não tive escolha", ele sabe que poderia ter agido diferentemente.

3) Sou livre, peco quando quero, essa é uma verdade. Quando alguém fuma quer de fato fumar o seu cigarro, quando bebe, o deseja fazê-lo, quando adultera também o quer fazê-lo, fornicar, roubar, mentir, etc. Se há uma luta interna pelo fato de saber que o seu ato não é aceito, é outra coisa. Um assassino não mata todas as pessoas a sua volta e um estuprador não estupra todas as mulheres ao seu redor,e um ladrão não rouba todos os objetos que vê, ambos escolhem quando e quem serão as suas vítimas ou objetos e valores surrupiados. 

4) Se peco quando quero somente, poderia viver uma vida sem pecados? Algumas pessoas pecam mais do que outras, quantitativamente de fato, mas não existe ser humano que nunca tenha pecado ou que nunca venha a pecar. Trata-se de outra situação e outra circunstância. Pecamos ativamente ( Caim matando o seu irmão ) e/ou passivamente ( Pilatos se omitindo do que poderia fazer como  real justiça ) A Eva e a Adão bastou-lhes um pecado somente. Quem não tem um pecado, ainda que somente, que atire a primeira pedra, disse claramente o Senhor Jesus.

5) A salvação não é um escape referente a nosso pecado individual, mas ao fato de pertencermos a uma raça, uma espécie condenada, decaída. Após a queda de nossos ancestrais ( sua efetiva escolha ), de nossos pais no Édem, ficamos destinados a perdição eterna. Portanto o nosso quinhão seria apenas essa vida na terra e pronto, algo dado a todo ser humano, ao que alguns chamam de "graça comum" para usar um termo teológico: uma única vida e pronto. Salvação não é prêmio pela sobrevivência, e nem recompensa por um "bom trabalho" primáriamente. Biblicamente portanto há uma clara e inequívoca distinção entre "salvação" e "galardão".

6) Logo a salvação é necessária com ou sem o pecado individual, logo Jesus Cristo como Redentor e Salvador é uma necessidade à absoluta e perfeita justiça de Deus o Pai." Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus" rezam peremptoriamente as Escrituras.


mais considerações:

O que certos cristãos não entendem pois foi lhes ensinado erradamente,esse é o fato, é que ao conhecermos  o "Bem e o Mal" e sermos, conforme dizem as Escrituras, como Deus é, Ele conhecedor do bem e do mal, ao invés de sermos inocentes como Adão e Eva eram antes da desobediência, é que "não sabemos a diferença entre a mão esquerda e a direita" como o povo de Nínive no tempo do profeta Jonas. Não julgamos retamente e não temos forças muitas vezes para agirmos como sabemos que deveríamos agir. Como somos seres compostos por alma e espírito, distantes de Deus, a carne fala mais alto e fica difícil, quase impossível agirmos como lá no fundo sabemos que deveríamos agir. Difícil mas não impossível. Deus falou a Caim, lhe disse que se desse lugar ao mal algo pior aconteceria, mas poderia não acontecer se ele Caim ponderasse a sua real condição. Ele não o fez e sabemos o que aconteceu a seguir. 


Do mesmo modo um ateu não é ateu por ignorar a possibilidade de Deus existir, um ateu odeia a Deus e se recusa a reconhecê-Lo como pessoa a quem ele, ateu, lhe deveria alguma coisa. O ateu sabe no íntimo que Deus existe e se esforça ao máximo em negá-Lo, em matá-Lo. Ele, o ateu escolhe isso, se engaja nessa batalha e tenta se convencer e aos outros que esta é a única verdade. Um leão não se preocuparia em negar a existência de um urso polar, mas o ateu se incomoda com o Deus que de certo modo sabe que existe. Ele o ateu tem que se convencer disso a cada dia e precisa de outros possíveis ateus e crentes que decaiam da sua fé, para dar base as suas convicções artificiais e assim calar a sua consciência. É assim o homem e a consciência do pecado. Embora escolha pecar, sabe sem ninguém dizê-lo que está escolhendo o lado errado de toda a história.

Finalmente sem liberdade não há responsabilidade, culpabilidade, justa e inequívoca condenação. O ataque ao livre-arbítrio ( embora essa expressão seja posterior a boa parte do registro escriturístico da Bíblia e portanto não serve como argumento contrário a sua possibilidade de existência, é de fato imposto para desviar o verdadeiro foco da questão ) visa  a proteger uma outra confusão entre conceitos bíblicos, entre a onisciência divina e  a predestinação, duas realidades claramente expostas nas Escrituras Sagradas ( abordagem feita por mim em outras postagens e não cabível de ser retomada nessa postagem  ).

A consequência é drástica:os defensores dessa sutil posição, são cristãos sinceros e salvos, que amam sobremodo ao Senhor de todos nós mas que afirmam lá no fim de todas as colocações uma terrível heresia: Jesus não morreu por todos, só por alguns. Para defesa dessa última posição torcem e ignoram não poucos textos e narrativas bíblicas, claras sobre a verdadeira relação entre Deus e o homem e sobre a interferência e interesses satânicos no destino da humanidade e de cada homem ou mulher em particular. Com essa posição negam e torcem, de modo terrível o que reza João 3:16 " Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aquele que nEle crer, não pereça , mas tenha a vida eterna."




CONCLUSÃO:

Caro irmão, você não precisa dessa enrolação para amar e ser fiel ao Senhor e a Sua eterna Palavra. Não repise erros quincentenários, você não precisa disso. Claro outros tem outros erros, não há igrejas, líderes, teólogos, doutrina cem por cento perfeitas... mas defender esses pontos claramente capengas não o fazem, por se só, melhor filho de Deus e discípulo que ninguém, que nenhum outro cristão.

Provas de que estou certo? Normalmente quando nos apropriamos de uma idéia, mesmo como cristãos e crentes e as cultivamos junto com o Senhor, temos enorme dificuldade em abandoná-las. Esse é o perigo, preste atenção uma idéia tão grande quanto o Senhor e a Sua direção na sua vida.


Examine-se, espero que o faça. Se abandonar essa idéia em particular a sua fé parecerá ser menor?
Se sentirá de algum modo órfão e assustado? Talvez esse detalhe seja uma muleta. Só precisamos do Senhor Jesus e a Sua Palavra, teologia, doutrina,posição doutrinária, movimentos, tendências, podem ser muletas apenas, mas não constituem o cerne da nossa genuína fé.


Deus o abençoe na sua sinceridade. Amém.


Por Helvécio S.Pereira


P.S.: Esse blog se encontra a disposição de posições contrárias ao aqui afirmado, incluindo o autor das idéias usadas para reflexão, para a sua eventual e pessoal argumentação. 

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O LIVRE ARBÍTRIO DENTRO DA COMPREENSÃO CALVINISTA

Tenho adotado o princípio de que as Escrituras são suficientes pra dar a compreensão devida a qualquer pessoa interessada nas Suas revelações, sejam essa pessoa simples ou de cultura e educação refinadas, A Teologia embora indubitavelmente importante e tendo por isso o seu lugar e utilidade como ferramenta e ciência, por si só pode lançar não poucas dúvidas, mais do que certezas e conduzir a descrença, se a sua relação com as Escrituras, a Bíblia forem, de fato invertidas em ordem de importância. Daí o fato de ser até bastante comum, após se adotar o hábito de ler atentamente inúmeros compêndios teológicos, relacionar-se não poucas objeções legítmas sobre uns ou outros pontos. Já com a Bíblia diretamente, quando confrontado com seus textos, tenho que confessar radicalmente: creio ou não creio e assumir as devidas consequências.

O crente autêntico não gosta de todas as passagens e textos das Escrituras, de fato alguns pode ter até certa aversão, mas não se pode deixar de crer nele óbviamente, poi toda a Escritura é inspirada por Deus e apta para instruir. Uma das postagens mais acessadas nesse blog é que pergunta: Livro de Gênesis, literal ou não?
Uma pessoa simples, um crente simples, de cultura e educação humildes, não se sente constrangido de na sua congregação de pessoas tão simples quanto ele ou mais, de ler a narrativa do Gênesis tal qual lá está e explicá-la, como está lá, aos seus ouvintes simples e crentes.

Já um outro pastor com longo curriculo acadêmico e cercado de membros de classe social favorecida, cultura e educação igualmente desejáveis, ficará cheio de toques, ao ler e explanar algo sobre o mesmo livro das Escrituras. Certamente recorrerá as últimas notícias científicas e recorrerá a algum cientista, pelo menos partidário do Desing Inteligente, para respaudar a sua fé na Bíblia como verdade, no caso aparentemente, nem tão absoluta assim. Duas situações, duas reações diferentes e de consequências diferente em termo de fé e testemunho da Palavra de Deus. Nós preferecialmente gostamos mais da segunda e Deus, não preferirá certamente a primeira?

A presente postagem está sendo feita e as reflexões constantes aqui tem uma explicação. A cerca de um tempo teci um comentário em um blog de um irmão calvinista após a sua exposição sobre o tema "depravação total ". Acusei, a época, sem ser indelicado de ser incoerente em suas colocações ( não no geral mas no particular, em alguns aspectos ). Só hoje li a sua resposta no meio dos demais comentários, todos faroráveis a sua exposição, muito bem escrita e lógica, é verdade. Dizia o irmão que não tinha que me responder pois não havia eu apontado em meu texto observativo de quatro linhas em que sua exposição havia sido conflituosa. 

Ainda como justificativa, dizia que eram resultado de nove anos  de estudos da Bíblia, em oração e comunhão com Deus acompanhados, claro de respectivos estudos teológicos, acerca da  referida questão. Claro a minha crítica não é com relação a seus métodos e nem a sua, certamente, sinceridade. Trata-se de uma reflexão cerca de uma doutrina e não dogma ( reveja se puder a minha postagem referente a Dogma, doutrina e opinião ).

A teologia nos coloca em camisa de força. Começamos a caminhar  com ela em pontos com pouca dúvida e medida que avançamos o gosto pela especulação pode nos levar a nos perder nos detalhes e inclusive afastando-nos do foco principal e até da realidade. A teologia é útil e importante, mas passível de ter a sua importância colocada a frente e acima da própria  Escritura, razão pela qual  a teologia cristã se sustente e não ao contrário.

O termo teológico em questão foi a " Depravação total" que nada mais é do que a posterior e atual situação de qualquer ser humano hoje: uma natural inclinação ou tendência ao pecado, ainda em maior ou menor dose, variando de indivíduo para indivíduo. Após a queda somos pecadores pór sermos naturalmente prontos a pecar coisa que segundo as colocações desse irmão, diferente de outros calvinistas, Adão não tinha. Inclivelmente as suas colocações são favoráveis a uma posição que sempre vi nas Escrituras: segundo ele Adão tinha "livre-arbítrio" e escolheu pecar. Então para ele Adão escolheu pecar e nós não escolhemos pecar, somos feitos para pecar,máquinas de pecar, e por nós mesmos não conseguimos fazer o bem.

Só que dentre todos os demais descendentes, seres humanos depois de Adão, Deus escolheu, predestinou alguns para a salvação ( e outros naturalmente não ) e que Jesus morreu somente por esses predestinados ( embora máquinas de pecar, sem nenhuma outra opção, tanto quanto os outros não predestinados ) que finalmente são os salvos.

Esses salvos nada fizeram, nada sabiam e talvez ainda não entendam bem por que são salvos, "eleitos". Já os perdidos, nem que por frações de tempo percebam e vislumbre uma nova possibilidade, nada poderão fazer para trilharem o caminho da verdade. Uma vez não predestinados, não eleitos, uma vez perdidos, perdidos pra sempre.

Bem vale dizer que outros calvinistas nem ao menos acreditam a possibilidade de Adão ter escolhido pecar, em nome claro da "absoluta soberania de Deus". Para esse Deus é a origem de todo o bem e também de todo o mal. A gota d'água, na ocasião, foi quando esse irmão disse que no caso de um estupro, o estuprador é um ímpio ( claro ), não eleito e predestinado, era vítima ( no caso uma mulher crente ) era predestinada e como tal o estupro "seria apenas uma forma de Deus  transformar o tal mal é bem " e beneficiar, abençoar (??? ) a vítima.

Aí está o mal da teologia. Você fica refém do modelo penosamente construído e cujas idéias detalhadas se interrelacionam e você se torna incapaz de ver a mais clara e craça realidade. começa-se a justificar coisas que relmente a luz da razão são insjustificáveis e cujas explicações reais são realmente outras e que na maioria das vezes, tão claras qaue todos vêem a sua incoerência. Contudo os elogios foram do tipo: "excelente texto", "brilhante texto", "perfeitas as suas colocações", etc.

No que essa doutrina difere do declarado francamente nas Escrituras e sem necesidade  nove anos para compreendê-la?

Depravação total: ok! Todos somos pecadores e nos inclinamos ao pecado com toda a certeza, mas somos capazes de fazer o bem, pois se não não justificaria o fato de Jesus no instar a fazê-lo. Temos então uma natureza pecaminosa e da qual seremos finalmente livres após a nossa morte, se crermos em Cristo hoje.

Livre arbítrio: ok! no que se referia a Adão e a Eva, mas também aplicável a nós, embora a tendência pecaminosa desiquilibre sobremodo a balança a favor do pecado, do engano, do erro, etc.

Morte de Jesus somente pelos eleitos : errado! Cristo morreu por todos, homes e mulheres em todos os tempos, mas somente os que aceitarem a Sua obra redentora e crerem em Sua pessoa serão salvos.


Na situação de etupro usada pelo irmão como exemplo: é da vontade de Deus" Errado!! Não é da vontade de Deus, no máximo permissão de Deus por uma série de outras razões. A vontade de Deus não é feita na terra como e feita no céus. Logo nem tudo o que acontece na terra é da vontade absoluta de Deus. O nosso desafio como crentes no Senhor é orar todos os momentos para que ela, a vontade de Deus prevaleça sobre a ordem caótica desse mundo.


Por Helvécio S. Pereira

sábado, 27 de março de 2010

ESCOLHA E ELEIÇÃO

Mesmo que, a princípio, você não concorde com a minha reflexão sobre esse assunto, espero que a leia até o fim, pois não se trata de defender um ponto de vista ou de ganhar uma discussão pura e simplesmente. Lendo blogs de irmãos que admiro e amo, mas que em certos pontos nem eles concordam comigo e nem eu com eles, embora pense que haja temas mais importantes a serem abordados do ponto de vista prático e mais relacionados a vida e prática cristãs, abordo-os para que não haja apenas uma voz se levantando acerca dessas questões. Visto que, também, há consequências diferentes quando tais idéias chegam na nossa prática e opções de fé no dia a dia, no nosso cotidiano enfim.

Há algo a esclarecer que julgo importante: a salvação, a razão primeira de toda a revelação Escriturística que aponta para um único Salvador, que é Ele mesmo o princípio e o fim de todas as coisas, não é um concurso classificatório, um vestibular em que os que sabem mais, estejam por isso a frente dos demais; que fique claro que os critérios divinos para recompensa e galardão são outros  e que este é um ótimo assunto para outra hora. Somos salvos pela graça e únciamente. A obra confiada por Deus aos reformadores foi a de exatamente trazer a tona essa verdade escriturística. Lutero, Calvino e outros fizeram muito o bem o seu trabalho as custas de muita determinação e lutas. Graças a eles, em pleno século vinte e um, temos a manutenção dessa revelação Bíblica diante de nós, e se não a rejeitarmos e se continuarmos a proclamá-la, é essa graça que alcança as pessoas e lhes proprociona a certeza de uma tão grande salvação, conforme as mesmas Escrituras.

Não importa portanto, se somos calvinistas, arminianos, paraprotestantes e até católicos. Como reza a confissão de fé batista, o homem tem acesso a Deus independente da igreja, sendo nenhuma delas , nem mesmo a protestante ou evangélica, de alguma forma, intermediária  entre o ser humano e o seu criador. De fato, quando a igreja como institução humana e sua consequente teologia, quando não ajuda e não proporciona condições ideais para que esse homem cresça no conhecimento de Deus, só atrapalha. Muitas vezes terrívelmente, comprometendo em boa parte ou totalmente, o seu perfeito ou melhor conhecimento da vontade divina.

Um dilema entre calvinistas e arminianos ( mais para os calvinistas ) é a questão básica se o homem escolhe ir a Deus ou se Deus como único agente promotor de todas as coisas faz com que determinadas pessoas venha a Ele ou não. É aparentemente inútil relacionar todos os versículos Bíblicos intriscicamente  dependentes ao tema, todos amplamente conhecidos por ambos os contendedores. O erro, creio que de fato o há, consiste nas idéias por trás do que a Bíblia declara, oriundo de debates filosóficos ao longo da história e que contaminam de fato, as discussões. Quando convém à defesa da idéia em questão, recorre-se ora a Bíblia, as Escrituras e ora a dados históricos e seculares e até a outras informações julgadas relevantes.

Não se trata em escolher ou eleger o livre arbítrio filosófico em oposição à revelação escriturística. Não é necessário nem mencioná-lo, pois não é confiado no que se declara sobre ele que advém a minha compreensão do processo divino de escolha ou não escolha, de predestinação ou não predestinação, de eleição ou não eleição. A Bíblia, as Escituras se esclarecem por Si mesmas, justificado  ainda mais, pelo simples fato de, o que a Bíblia revela, não encontra paralelo na dicotomia recorrente, tanto na filosofia como na religiosidade construída culturalmente ao longo da história humana. Um bom exemplo disso é que o Criador apresentado nas Escrituras não é uma entidade  que emerge de uma grande conflito entre ela e uma entidade igual e oposta como em todas as religiões não abrâmicas, seja orientais, pagãs, animistas, etc. O  Deus Bíblico e Escriturístico não tem começo e nem fim, origem e mutação,  está além da Sua criação e criaturas, decorre daí o conceito de "Santo", ou seja "separado" , absolutamente de tudo.

A revelação Escriturística independe também das opiniões de "A" ou "B", seja personagens importantes e claramente cristãos, ou crentes como Calvino, Lutero, Arminus  ou seja lá quem for. A Bíblia se basta como  Escritura de Deus e como revelação de Deus, se cremos que o que nela permaneceu registrado passou pelo Seu divino crivo,  para que lá estivesse do jeito como está exatamente, nem para menos e nem para mais. Caso o leitor não saiba ou não se lembre, o apóstolo Paulo escreveu muito mais do que temos de seus escritos no Novo Testamento, mas Deus só permitiu o que lá encontramos. Em bom português, Paulo, o grande Paulo, pode ter dito alguma "abobrinha" em muitas de suas cartas, que Deus permitiu, deixou, fez que simplesmente se perdessem definitivamente. Paulo era um apóstolo instituído pelo próprio Senhor Jesus em cisrcustâncias inigualáveis, mas se o próprio Senhor deixou que apenas parte do que era divinamente revelador permanecesse, imagine Calvino, Lutero e outros. Embora a serviço de Deus, mas com um "apostolado menor", são reverenciados e seus escritos tidos como base de interpretações iguais ou circustancialmente acima da Bíblia, quando se  recorre às colocações  feitas por eles para explicar aquilo que deveria se entender diretamente das Escrituras.

Um irmão afirmou categoricamente, concernente à essa questão- e não foi o único, que o que Calvino declarou é a própria Escritura. A minha posição é decididamente a seguinte: todo crente deveria conhecer e aprender com esses grandes homens de Deus tão próximos de nossa época, e avaliar a sua fé e as lutas que esses grandes homens de Deus empreenderam, por amor ao Senhor, em seu tempo e época ,e só. No que disseram e estavam certos, pode ser absolutamente compreendido através da mesma Bíblia, a que temos em mãos hoje e agora, e ponto final.

Vamos portanto a reflexão acerca da ELEIÇÃO e da ESCOLHA.

Comecemos pelo conceito Bíblico de Escolha. Lembrando que a teologia tem para mim uma importância de instrumentalização, como ferramenta. Não entronizo a teologia e o seu conhecimento. Não está acima da comunhão com Deus e da experiência pessoal com Ele. A experiência sensorial entretanto não se dissocia da teologia escriturística. Siginifica em última instância que manifestações porventura aprensíveis pelo sentidos não tem valor se forem contra a revelação Bíblica ( discos voadores, abduções, entidades mortas, visões em bola de cristal, arrepios, calor, desmaios, arrebatamentos, visão de anjos, etc. ), isso porquê a revelação escriturística na Bíblia, como Palavra de Deus é inteiramente coerente do Gênesis ao Apocalípse.

A palavra hebraica para escolha é bãhar , que siginfica escolher, eleger, decidir por. Alguns termos derivados são ( bãhir ) escolhido, ( mibhrã ) escolhido, o melhor e  ( mibhôr ) escolha. Evidentemente não conheço o hebraico e o aramáico originais para eu mesmo fazer essa abordagem. A fonte são bons dicionários Bíblicos e o esclarecimento que eles proprorcionam acerca de cada assunto ou idéia. A minha colocação e lembrança, as quais julgo pertinentes são a de que não basta a tradução, mas  a idéia por trás de cada vocábulo em cada língua, se faz importante para a nossa compreensão atual do termo empregado e traduzido em nossa respectiva língua materna. Só a título de ilustração, a língua japonesa não tem plural, a língua russa não tem artigos, a vietnamita tem nada menos que 32 vogais, o hebraico original não tinha nenhuma, sem contar tempos verbais ausentes ou presentes em uma ou outra língua, como o aurista grego, etc. A observância da construção das idéias em cada língua se faz essencial portanto para um areal compreensão do sentido do que é declarado finalmente.

Ocorrendo 198 vezes no Antigo Testamento, a idéia da raiz do vocábulo ( escolha )  é a de " uma olhada penetrante em algo "  . Portanto visto como os calvinistas vêm ou como os armenianos, a Bíblia, as Escrituras não estão aí para nos agradar, o sentido é o mesmo. Tem a conotação de " testar" ou "examinar" encontrado em Isaias 48:10 e provérbios 10:20. Isso é importante simplesmente pelo fato de a língua estar historicamente distante, não é como uma tradução moderna que se recorre a falas presenciais ou a um dicionário e pronto. Inúmeras e por que não dizer exaustivas comparações linguísticas tem que ser feitas incluindo textos não religiosos e profanos para devidas comparações. Afinal a língua usada para Deus se comunicar nas escrituras é a língua e linguagem do tempo em que viveu o escritor humano do texto e seus contemporâneos, a quem primariamente se destinou a referida mensagem. O termo escolha tem até o sentido de "cultivar", "dividir o solo para cultura " e relacionado ao conhecimento, à ciência, o de "penetrar". Porém, o sentido mais preponderante é o de  "escolher" e "testar". O termo sempre implica em uma escolha  cuidadosa e bem pensada. A capacidade e não a simples arbitrariedade é o ponto principal. Mais a frente citarei os versículos Bíblicos a essa questão relacionados.

Para calvinistas e armenianos, e isso é concorde, somos salvos pela graça, única e exclusivamente e sobre isso ( grande trabalho dos reformadores ) não há nenhuma discórdia. Vale recorrer sim a história e lembrar que João Calvino se perguntou certa feita, por que os homens não se convertiam e criam na declaração escriturística acerca da salvação escriturística, formulando a resposta de que uns  eram   predestinados para a salvação( escolhidos, eleitos ) e os demais ( os que não criam evidentemente ) não. Pergunta errada, formulada erradamente, resposta formulada errôneamente também.


Levadas em conta os sentidos relativos à palavra escolha no Antigo Testamento ( por enquanto ) fica desqualificada a teologia calvinista nesse ponto. Senão vejamos:

Deus se basearia numa escolha bem pensada, testada, examinada e nunca numa simples arbitrariedade. Daí só se poderia concluir que Deus, na sua onisciência, examinaria cada um de nós,  testaria cada um de nós e nos provaria e por algum motivo positivo nos escolheria. Onde pois estaria a salvação pela graça e não pelas obras, por algum merecimento?

Deus olharia pra o João, no futuro, no presente, no passado, não importa Ele conhece tanto um como os outros ( todos o tempo está diante de Si mesmo ),  e depois de pesar acuradamente, diria: "Salvaremos o João!" Ou olharia para o Judas e após a mesma análise diria:  "- Não o salvaremos !"

O que a Bíblia revela e claramente é que Deus "examina os corações", "olha o interior  e não o exterior" e faz isso, procede dessa maneira com relação a uma obra específica, para a qual determinadas potencialidades parecem ser necessárias. Um dia desses li em um blog de um pastor que sempre acompanho, a opinião do mesmo sobre uma frase na camiseta de um dos jovens crentes vistos por ele em algum lugar que rezava o seguinte: " Deus não chama os capacitados mas capacita os escolhidos ". O referido pastor se inflamou contra  o que afirmava  a frase e relacionou quase uma dezena de personagens cristãs evangélicas desde a Reforma até os nossos dias enfatizando a idéia de que Deus só usa pessoas devidamente capacitadas usando o fato como argumento contra os despreparo dos neopentecostais ( algo que ele faz recorrentemente ). Na minha opinião essa discussão da perspectiva de Deus é absolutamente inútil. Nem o autor da frase está inteiramente correto ou errado e nem o pastor revoltado com tão pouco. Deus faz as duas coisas, pois Ele vê todo o tempo. Pode capacitar antes de chamar, o caso do grande Moisés ou do grande Isaías o qual purificou a língua e lábios para profetizar em seu nome. Ele é o Senhor... e ponto final.

"Eleitos" e "escolhidos" não são para a salvação, evidentemente. Somos salvos pela graça e únicamente, através da obra redentora de nosso salvador e Senhor Jesus Cristo, ponto pacífico entre calvinistas e arminianos e quem mais aparecer, se crer realmente na salvação únciamente pela graça. A doutrina da capacidade de escolha divina demonstra inexoravelmente que, não um mecanismo cego, mas uma personalidade estão no centro do universo reconhecido por nós, como no centro de tudo o que possa existir. 

Outro ponto que corrobora para o sentido da escolha não ser para  a salvação é que o termo é usado muitas  e muitas vezes com conotação militar ( Jz 20: 15 e 16 ) e de escolha pessoal ( Is 42:1). ( Sl 89: 3 e 4) examinado e achado melhor ( Gn 23:6).

Outros versículos que podem e devem ser lidos, obervando o emprego do termo na língua original:

Is 48:10, Pv 10:20, Ex 18:25, Dt 23:16 e 17, I Sm 17:40, I Rs 18:25, Is 1:29; 40: 20, I Rs 8:16, I Cr 28:5,
I Sm 10:24, 2 Sm 6:21, Dt 12:5, Dt 14; 6, Dt 7:7, Is 41: 8, 43:10, e 48: 10, I Sm 2:27 e ss, Sl 78:31, Jz 20:15 e 16,Is 42:1, Sl 89:3 e 4, e Gn 23: 6.


Finalmente, já que a salvação não é pela chamada predestinação, como que se dá , conforme claramente demonstrado nas Escrituras, já que é concorde entre os evangélicos, que a mesma se dá única e exclusivamente pela graça?

Falarei sobre esse segundo ponto em uma próxima postagem.

Por Helvecio S. Pereira

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sábado, 6 de fevereiro de 2010

EXPIAÇÃO LIMITADA, EXPIAÇÃO ILIMITADA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO,SOBERANIA DE DEUS, SALVAÇÃO...

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Prometi não falar mais sobre Calvinismo e Aminianismo e não o farei. Antes  de enveredar pelas reflexões dessa postagem, gostaria de citar que na vida você as vezes tem um problema e outras vezes você cria um problema. É de fato, o famoso, "procurar chifres na cabeça de cavalos". Se você se der ao trabalho de ler todas as minhas postagens  ( essa é a de número 73! ) a única e grande defesa que faço é da vida e do testemunho cristão que funcionem, e por isso exatamente fui até tachado de pragmático, como aquele que para atingir os seus objetivos ignora os meios e métodos. Seria a máxima Jesuítica de que "os fins justificam os meios" e o que defenitivamente não é.

Outra observação a ser feita, é que nas várias discussões teológicas, se reclama das necessárias referências bíblicas que refutem ou reafirmem certas crenças bíblicas. Funciona mais ou menos assim: todos os vercículos relacionados ao tema da discussão, através de uma palavra ou mais, fatos, pessoas ou lugares são interrelacionados; a seguir são detalhados e comparados; se isso não é suficiente para ambas as partes, recorrem a uma ou mais traduções da Bíblia  na língua em questão ( normalmente ambas as partes desqualificam imediatamente uma ou mais traduções que não lhes favoreçam ); persistindo o dilema recorrem aos textos originais ( aos quais poucos tem formação e conhecimento para reinventar a roda e portanto acabam todos comendo pelas mãos de outros); persistindo a "pelenga" , desqualificam-se agora aqueles que elaboraram alguma interpretação ou citação da língua original; incapazes de reinventar a roda abandonam a discussão e cada um fica com suas convicções anteriores ( somente os da pratéia, os com menor informação é que mudam de lado, já que não possuem elementos capazes de lhes possibilitar uma análise completa ). Dessa forma um dos lados permanecem ora com um número maior de adeptos e concordantes, ora outros e aí vai até o dia que o Senhor voltar. O definitivamente triste na história é que não são poucos os números de "desviados", pois esse caminho de discussões gera mais dúvidas do que certezas genuínas. Esses desviados são abandonados, quase sempre definitivamente, por ambos os partidários de posições teológicas opostas. Talvez por estes terem se mostrado incapazes de optar por um ou outro lado, apresentando um sintoma visível para os tais teólogos, de "falta de fé" ou "incredulidade".

Durante toda a minha vida cristã tive algum contato com posições divergentes e por que não dizer, "criativas" relacionadas à revelação Bíblica. Para o meu bem fiquei sempre com a Bíblia e quando as coisas não eram claras nem pela própria Bíblia, tive a humildade de confessar a minha ignorância e confiar ao Senhor que soberanamente me instruiria ou não, no devido tempo, se assim o aprovasse e fosse, aos olhos dEle, realmente necessário aquela compreensão. Por isso até hoje me surpreendo e digo para mim mesmo: " como foram inventar uma coisa dessa? "... " que falta do que fazer..."

No caso de Calvino e Armenius, chegam a atacar as suas figuras hitóricas e a qualquer um que tenham simpatia por um ou outro, ou  que se alinhe inteiramente a um e a outro. Para mim  ambos foram crentes e assumiram a sua fé em Cristo em suas épocas, contra todas as dificuldades e risco deixando-nos um legado importante. Mas cá entre nós, são tão ilustres defuntos como qualquer outro ilustre defunto que tenha contribuido intelectualmente para o desenvolvimento e maior entendimento humanos.

EXPIAÇÃO LIMITADA,  EXPIAÇÃO ILIMITADA, PREDESTINAÇÃO, ELEIÇÃO,SOBERANIA DE DEUS, SALVAÇÃO...

As expressões e palavras acima, com algumas excessões referem-se a fatos reais, revelados na Bíblia, não são imaginários, ou que tenham vindo a se materializar na mente de algum teólogo para preencher alguma lacuna, no esqueleto da relação Deus-mundo-homem. Vistos dessa forma carecem naturalmente de uma descrição seja qual descrição fo, e por parte de quem for efetivamente feita. Significa também que não fora João Calvino e nem tão pouco Armenius, aqueles que deram um "start" no assunto e que  graças a eles, há crentes de um lado da questão e outros de outro lado. Nem eles e nenhum teólogo do passado ou contemporâneo  triuxeram uma nova revelação Bíblica. A Bíblia sempre revelou o que ela, como Palavra de Deus tinha para revelar. Com exceção das duas primeiras expressões que se opõem e portanto se excluem uma a outra, só há uma delas revelada na Sagrada Escritura, e de forma anterior a qualquer teólogo. Não há e nem deveria ter se dúvidas  entre um e outra.

Comecemos as nossas reflexões pela última palavra: Salvação. Seguiremos a ordem feita em qualquer reflexão Bíblica em busca do que ela , a Bíblia tenha a dizer: vamos a Bíblia na linguagem disponível a todas as pessoas, sejam de um país, nação , língua, povo, etc. Logo primeiro ( e suficiente, na minha opinião ) a Bíblia.

A Bíblia revela uma salvação, coisa não cogitada em nenhuma religião não judáico-cristã, pelo menos da forma como a própria Bíblia nos revela. Há uma salvação e isso é concorde a todos os cristãos. Uma salvação que inclui para nós pós advento de Jesus, sua morte e ressurreição e pré segundo advento, uma vida no céu. Entretanto essa vida no céu eterna é apenas parte da "Tão grande salvação" proporcionada por Deus. Ao homem materialista a simples mensão de uma"salvação" lhe soa bizarra e miticamente pois para ele não há mais nada que o mundo em que vive com suas equações físicas e culturais, nada mais que a sociedade humana de se tempo. Para esse homem não há sequer a idéia de salvação pois não há sequer uma perdição.

Tomemos uma das referências mais antigas referentes ao termo. Está registrada em Gênesis;
Gênesis 49:18

Um dos recursos de entendimento e compreensão de um texto Bíblico é seguramente a observação do contexto. Qual é o fato, onde ocorre no tempo e no espaço, quais as personagens envolvidas, quem fala , a quem se destinam as palavras e quem as ouve. No caso em questão  ( Gênesis  49: 1 -29  ) é o patriarca Jacó, ou Israel. Visto esse texto podemos depreender que a idéia de salvação não é nova e neotestamentária. É ampla e durante a história ela é aguardada e se concretiza de alguma forma também no espaço e no tempo.
Os protestantes, os reformadores, os batistas ( não nessa ordem ), os neopentecostais e nem tão pouco os católicos são inventores de um céu como parte de uma salvação. São igualmente acusados pelos de fora como "vendedores de uma céu", o que em parte já foi verdade, não exclui a verdade Bíblica de que há um céu e uma salvação.Os que conheciam ao Senhor aguardavam uma salvação, não importando o quão longe ela viesse de fato a acontecer. E qual o conceito de salvação para o crente da Velha Aliança?  A palavra é "yesha" ( com um til sobre o "e" ) significa Salvação, livramento, vitória, ajuda, segurança, vingança e preservação são alguns dos sentidos atribuídos a ela e mais algumas palavras equivalente so longo do chamado Velho Testamento.Vê-se portanto que a salvação é real e de sentido amplo, total. Deve ser esperada, almejada e buscada mas inacessível do ponto de vista do próprio homem. Entretanto o homem não pode salvar-se a si mesmo. Essa é uma idéia importante, diferenciada  e  central da salvação Bíblica. Segundo o conceito bíblico e da Antiga Aliança essa salvação, entendida como livramento, alargamento, só pode ser proporcionada , só pode vir de um ponto exterior ao da parte oprimida. Concluindo, essa parte da reflexão, a salvação é uma revelação Bíblica e só pode vir de fora do homem.

A segunda consideração a ser feita é a que se refere à Soberania de Deus.O Deus Bíblico é:

auto existente,

autossuficiente,

ilimitado (  onipotente, onipresente, oniciente - conhecedor de todo o passado, de todo o presente e de todo o futuro )

O Deus revelado nas Sagradas  Escrituras, o Deus Bíblico é igualmente único. Nenhuma concepção divina em nenhuma cultura se iguala aquela revelada na Sua Palavra. Seja do que concerne ao Universo,  ao planeta  terra - à natureza, ao mundo dos humanos - à sociedade humana. O Deus Bíblico  pode ( relativo à potência ) tudo. Ele é portanto, se podemos afirmar de forma redudante, totalmente Soberano.

Notemos algo na segunda ponto sobre a soberania divina, mais exatamente a que se refere a "autossuficiência". Deus não necessita de ninguém. Ele é de fato, o único ser que sozinho não é solitário. Isso escapa a nossa compreensão e a toda e qualquer lógica. Deus se basta. Um ser humano pode até  sobreviver sozinho durante toda uma vida, desde que o lugar onde se refugie  lhe proporcione alimento, segurança, ausência de germes e agentes biológicos que lhe sejam perigosos,etc. Mas esse homem pode enlouquecer. De fato enlouquecerá, é só questão de tempo. Partindo ainda  da premissa que ele se formou, se criou entre outros seres humanos, portanto em, uma sociedade, e que somente então  um dia se isolou de seus iguais. Deus não é assim, assim nos revela a Bíblia, embora haja seres de que certa forma o servem e se relacionem com Ele, Deus é antes de tudo, antes do princípio, antes e tudo que se possa imaginar ou conceber-se. E se todas as coisas forem por Ele estintas Deus permanecerá tão suficiente quanto era antes de tudo , de todos sos demais seres possíveis e imagináveis, enfim  de todas as coisas.

A pergunta portanto é a seguinte: o que tem a ver esse atributo divino com o entendimento e compreensão de Sua  soberania? Deus se relaciona consigo mesmo nas três pessoas que O constituem. Essa revelação não se baseia em uma expressão cunhada tanto tempo depois, a palavra "trindade". Aparece em Gênesis na feitura do homem, na confusão das línguas em Babel, na visita a Abraão.
Gênesis 1:26
Gênesis 11:7
E ainda Gênesis 18: 1-19

1 O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia.
2 Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra.
3 "Meus senhores, disse ele, se encontrei graça diante de vossos olhos, não passeis avante sem vos deterdes em casa de vosso servo.
4 Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés.
5 Descansai um pouco sob esta árvore. Eu vos trarei um pouco de pão, e assim restaurareis as vossas forças para prosseguirdes o vosso caminho; porque é para isso que passastes perto de vosso servo." Eles responderam: "Faze como disseste."
6 Abraão foi depressa à tenda de Sara: "Depressa, disse ele, amassa três medidas de farinha e coze pães."
7 Correu em seguida ao rebanho, escolheu um novilho tenro e bom, e deu-o a um criado que o preparou logo.
8 Tomou manteiga e leite e serviu aos peregrinos juntamente com o novilho preparado, conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam.
9 E disseram-lhe: "Onde está Sara, tua mulher?" "Ela está na tenda", respondeu ele.
10 E ele disse-lhe: "Voltarei à tua casa dentro de um ano, a esta época; e Sara, tua mulher, terá um filho." Ora, Sara ouvia por detrás, à entrada da tenda.
11 {Abraão e Sara eram velhos, de idade avançada, e Sara tinha já passado da idade.}
12 Ela pôs-se a rir secretamente: "Velha como sou, disse ela consigo mesma, conhecerei ainda o amor? E o meu senhor também é já entrado em anos."
13 O Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Será verdade que eu teria um filho, velha como sou?'
14 Será isso porventura uma coisa muito difícil para o Senhor? Em um ano, a esta época, voltarei à tua casa e Sara terá um filho."
15 Sara protestou: "Eu não ri", disse ela, pois tinha medo. Mas o Senhor disse-lhe: "Sim, tu riste."
16 Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando.
17 O Senhor disse então: "Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer?
18 Pois que Abraão deve tornar-se uma nação grande e poderosa, e todos os povos da terra serão benditos nele.
19 Eu o escolhi para que ele ordene aos seus filhos e à sua casa depois dele, que guardem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e a retidão, para que o Senhor cumpra em seu favor as promessas que lhe fez."



Essa passagem clássica, entre outras, mostra a comunhão de Deus consigo mesmo. Imagine um Deus  trino e uno que se relaciona pacíficamente e em sabedoria consigo mesmo trazendo as coisas a existência, interferindo na história, se relacionando com o homem. Pois é exatamente nessa relação consigo mesmo que reside a chave para a Seu relacionamento com os demais seres por Ele criados, estando neles incluídos nós seres humanos. Deus é revelado na Bíblia como o Deus de Paz, o Deus da Paz. Deus é soberano mas não é déspota. Os seres por Ele criados não são extensões e nem marionetes diante de Seu poder ilimitado em todos os sentidos e dentro de todas as concepções possíveis. Deus não um louco que fala sozinho para si mesmo e consigo mesmo fazendo o papel de um interlocutor virtual. Deus não fala com as criaturas inteligentes que criou como um ventríloco que manipula o  seu boneco e cujas plavras ditas por ele mesmo encontra um sincronismo forçado na manipulação da boca do boneco de pau ou papel marché. Há por assim dizer, uma soberania que salvaguarda cada personalidade. O Pai, é a Vontade ( revelação dada a nós por intermédio do próprio Senhor Jesus- "seja feita a Tua vontade assim na terra , como nos céus" ) é um, e há atribuições ilimitadas à Sua pessoa. O Filho é o agente, o meio, pelos quais todas as coisas foram criadas ( o Logos, o princípio e o fim de todas as coisas, pré-existente e igualmente eterno - " sem ele nada do que foi feito se fez"), O Espírito ( pairando sobre as Águas, o Consolador, O revelador, o Intercessor, O Ensinador- " e quando Ele vier lhes ensinará todas as coisas" ). Essa relação é estendida as demais criaturas, relação de paz entre os diferentes indivíduos e da qual ficaram excluídos, primeiramente Satanás e os demais anjos rebelados, e o homem, originalmente posto a prova  e caído, agora lidando com o bem e o mal dentro de si e incapaz de lidar com essas duas possibilidades por si mesmo. Sujestionado pelo diabo produz obras semelhantes as dele. Quando reconciliado com o Deus verdadeiro dá frutos e produz uma obra segundo a Sua eterna e perfeita vontade.

A idéia de uma soberania total e excludente da possibilidade da existência de personalidades extra-Deus aparentemente o exalta, mas de fato é ilógica. Deus seria angustiadamente solitário e todos os demais seres seriam atores de um texto sem possibilidade de nenhuma manifestação original e pessoal. Mas isso não se manisfestaria na realidade de um Deus limitado, de soberania limitada, já que alguém pode contradizê-lo e fazer com que as coisas fujam a seu controle e desígnos originais? Essa possiblidade não fariam Deus um réles refém ao invés de soberano e infinitamente soberano? De forma alguma. A total soberania de Deus é que determinam a nossa liberdade. Não somos livres por nós memos. Podemos inclusive pecar porque foi nos dada essa possibilidade, a faculdade de pecar. Deus não se desapontou com a queda do homem ou com rebeldia de Satanás ou ainda com a rebelião de um terço dos anjos. Soberanamente deu a eles,  a todos eles e a nós, essa possibilidade.
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Lembremos da saga de Abraão. Deus lhe fez uma promessa, mas deu a Abraão tempo, tempo na perspectiva humana. Abraão sob sugestão de Sarah aceitou a possibilidade de ter um filho com Agar. Deus conhecia de antemão o coração de Sarah, de Abraão, de Agar, e embora criassem suas próprias soluções, Deus, porque se agradava das três personagens, interviu nas suas vidas de forma particular. Observando atentamente o texto, Deus se manifestou e falou a cada um deles em particular. Dos três, aparentemente, Sarah era a de menor fé pois riu-se da promessa de Deus e criou uma "solução" para a decendência de Abraão. Abraão o mais fiel ao Senhor sabia que o Senhor na Sua soberania daria uma solução ainda que não parecesse , a princípío algo lógico. Agar, aprendeu na convivência e liderança de Abraão sobre o verdadeiro Deus. A  estrangeira, a escrava, a egípcia Agar, a que tinha a melhor compreensão tardia da grandeza e soberania de Deus em relação a sua pequenez ( coisa que deveríamos hoje ter consciência absoluta ). Lemos em Gênesis 16:13

"Então Agar deu ao Senhor este nome: " O Deus que Vê". Isso porque Ele havia falado com ela, e ela havia perguntado a si mesma: "Será verdade que eu vi Aquele que Me Vê?" Embora relativamente curta a menção biográfica de Agar encontrada na Bíblia, o seu testemunho e a sua fé são verdadeiramente invejáveis tanto quanto o testemunho e pregação da serva do general sírio Naamã. Duas mulheres com possibilidades sociais limitadas no seu tempo mas que conheciam verdadeirametne a Deus. Que maravilha! Quem não gostaria de ser ouvido por Deus, o Deus único e criador de todas as coisas e, ser socorrido por Ele. De ter uma promessa tal qual ela, Agar, a estrangeira, escrava e oriunda de um povo politeísta obteve? E hoje somos testemunhas do cumprimento das declarações e promessas divinas feitas aquela solitária, e quem sabe, frágil mulher.

A Predestinação se explica pelo fato de Deus efetivamente escolher previamente, pessoas em meio a milhares de outras. A predestinação é uma realidade Bíblica antes que teólogos  escolham uma ou outra posição em relação a sua existência factual ou não. Deus escolheu a Abrão na cidade de Ur na antiga Caldéia. E a partir de Abraão temos basicamente todo o povo àrabe e israelita hoje. Ambos igualmente odiados pelo mundo e tantos como a areia da praia ou como as estrelas do céu. cumprindo a promessa declarada por Deus a Abraão e também a Agar mãe de Ismael e de todos os àrabes. Certamente Deus escolheu São Jerônimo para dedicar a sua vida a uma das mais importantes traduções da sua Palavra, escolheu  Lutero para no seu tempo fazer a necessária reforma no cristianismo, João Calvino, e tantos e tantos outros. Ainda hoje Deus escolhe pessoas para cumprir o seu propósito na história, nas nações, nos povos, nas cidades, e ninguém, nem nada, pode  frustrar os seus planos. Deus escolhe governantes para efetuarem mudanças políticas no mundo, igualmente cientistas para proporcionarem desenvolvimento à humanidade e muito mais. Mas Deus não é a origem do mal como inferem certos modelos teológicos. Pois em Deus "não há sombra e nem variação alguma". 


A Bíblia nos revela que Deus "conhece o mal" e que passamos a ser como Ele, " conhecedores do bem e do mal". "Eis que agora o homem é como nós, conhecedor do bem e do mal..." O pai da mentira entretanto é o Diabo, palavras de Jesus. E ainda "ele ( o príncipe desse mundo - Satanás, o Diabo ) nada tem em mim" - palavras declaradas pelo próprio Senhor Jesus. "Eu e o Pai somos um", "quando vier o Consolador lhes dará o que é meu". Essas passagens deixam claras que o Pai, O Filho e O Espírito  Santo compartilham a mesma natureza e se não há nada de Satanás em Jesus, o mal existente, não há em Deus. Deus não é origem e nem promove o mal em nenhuma de suas formas ( "Deus a ninguém tenta" ). O mal é apenas uma possibilidade que permanecerá mais um pouco no mundo. O mal finalmente, depois de ser afastado, voltará pela última vez após o milênio, e depois nunca mais após o juízo final ( " não haverá mais morte nem dor e toda lágrima  será enxugada" ). Possibilidade essa permitida, e aí sim , pela absoluta soberania de Deus. Toda a criação será finalmente testemunha que não por imposição ou simples despotismo, mas por perfeita justiça,  Satanás o Pai e mentor da mentira e fomentador da morte e da desapropriação ( roubo ) será lançado  definitivamente no lago de fogo e enxofre e atormentado para todo o sempre, e com ele todos pecadores não arrependidos de suas obras, como as obras  listadas finalmente no livro do Apocalípse.

Eleição é de fato uma condição de destaque mas não por méritos, pois somos salvos únicamente pela graça  ( não por méritos, obras, para que ninguém se glorie ), pela fé em Jesus Cristo, o Filho. Os eleitos são portanto feitos tais, não para salvação, mas apenas para uma  obra específica,  para algo específico dentro do soberano plano de Deus. Alguns poucos exemplos dentre os muitos encontráveis facilmente na Bíblia:

Lemos nos livros de:
1 Samuel 13:14 Agora o teu reino não subsistirá. O Senhor escolheu para si um homem segundo o seu coração e o fará chefe de seu povo, porque não observaste as suas ordens.
1 Crônicas 29:1 Disse o rei Davi a toda a assembléia: Meu filho Salomão, o único que Deus escolheu, é ainda jovem e fraco, e a obra é considerável, pois não é a um homem que este palácio é destinado, mas ao Senhor Deus.


Predestinado é de fato preparado antes no tempo para uma obra no tempo e no espaço, na "plenitude" de Deus. Exemplos? Moisés, Ester Maria, José, João Batista. Eleitos, separados no tempo, portanto predestinados. Alguns exemplos de eleitos: Jacó, José do Egito, Jonas, Paulo, João o evangelista e discípulo amado. Os salvos são "eleitos" no tempo por aceitarem o evangelho não são predestinados. A igreja como corpo é predestinada, no plano sobernao de Deus há um papel a ser cumprido por ela, cada um de seus membros entretanto  são eleitos. Trata-se de fato de duas coisas distintas: "Muitos são chamados e poucos escolhidos" dissera Jesus certa vez. Não há contradição e nem implicação alguma a ser contornada por uma teologia especial. Essa é a revelação Bíblica.

Não dá pára citar os textos a essa verdade relacionados, mas se observar a Bíblia, respeitando o contexto e cada afirmação feita, haverá de certamente fazer essa distinção importante. O Senhor Jesus escolheu seus discípulos  e não foram eles que o escolheram, mas para um  propósito, um serviço, uma obra separada só para eles e não para as massas e pessoas que corriam a Jesus. Para por Ele serem curadas e abençoadas. "Eclésia" significa em última instância, assembléia de eleitos. Uma considerável redundância "igreja assembléia de Deus", se já é uma igreja já é uma assembléia. O correto é dizer Assembléia de Deus que equivale a outro nome "Igreja de Deus", mas enfim isso é apenas um detalhe para uma questão definitivamente secundária, não é tão importante.

Finalmente  o último ponto: O sacrifício de Cristo foi por todos ou por alguns? Se foi por todos por que todos não o aceitam? Por que o número de perdidos será infinitamente maior que o de salvos? Deus foi finalmente contrariado na sua soberania e a sua obra redentora não teria ficado terrivelmente frustrada? A morte de Jesus poderia perdoar todos os pecados de toddos os homens e mulheres de todos os tempos ou haveria algum limite? Lemos em Romanos 5: 18 e 19


18 Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida.
19 Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos.

E se há alguma dúvida sobre quem são esses "todos" : Romanos 5:17


17 Se pelo pecado de um só homem reinou a morte {por esse único homem}, muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!

Ou ainda Romanos 5:15 ( vale a pena ler todo o capítulo atentamente!)


15 Mas, com o dom gratuito, não se dá o mesmo que com a falta. Pois se a falta de um só causou a morte de todos os outros, com muito mais razão o dom de Deus e o benefício da graça obtida por um só homem, Jesus Cristo, foram concedidos copiosamente a todos.

Consideremos então  o que foi, de fato,  a perdição, a queda do homem. A queda do homem nada teve de , por assim dizer, de "original". Foi antecedida por uma queda de outro ser, a antiga "estrela da Manhã", "o portador da Luz". 


Lemos em Isaias capítulo 14 os versos:
9 Debaixo da terra se agita a morada dos mortos, para receber-te à tua chegada; despertam em tua honra as sombras dos grandes, e todos os senhores da terra, e levantam-se de seus tronos todos os reis das nações.
10 Todos tomam a palavra para dizer-te: Finalmente, eis-te fraco como nós, eis-te semelhante a nós.
11 Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes sobre um leito de vermes e os vermes são a tua coberta.
12 Então! Caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações!
13 Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembléia, no extremo norte.
14 Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo.
15 E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo.

Aquele que servia a Deus um dia no tempo incomensurável, nele foi encontrada, achada, iniquidade . Rebelado  a sua posição hierárquica fez com que "um terço das estrelas do céus" seguissem após ele. Precipitado na terra e preso nela, vaga por ela indefinidamente. O homem e a mulher foram deixados expostos a uma escolha: obedecer a declaração e limitação impostas por Deus ou aspirar mais e mais e apropriar-se por sua própria vontade aquilo que lhes era legalmente vedado. Interessante é que a eles foi proporcionado a mesma posssiblidade aspirada pela "antiga estrela da manhã", ser mais do que efetivamente eram e portanto fazer mais, ter mais, alcançar mais poder do que lhes fora dado debaixo da soberania de Deus. O então diabo sugeriu a mulher e portanto ao  homem um desejo que era originalmente seu, e uma condição que já era sua por pura rebeldia estendeu-se ao homem, a condição de condenado. Feita a escolha errada e manifesta a mesma ambição esse homem foi excluido do plano original de Deus que seria retomado em um futuro no tempo e no espaço por ocasião que um outro homem faria exatamente o contrário,.Abriria mão do que realmente era ou tinha ( Jesus esvaziou-se de sua real condição e igualou-se a nós, não na condição de pecado ) manifestando total obediência a Deus. Esse homem foi Jesus, o segundo Adão, e esse  segundo Adão, venceu todas as  tentações e obteve a salvação para  o homem, salvação entendida como  vitória. Essa salvação foi conquistada portanto para todos os homens, como possibilidade e nela, inclusive está incluida a redenção de todas as coisas criadas, da própria natureza, que por causa do pecado, da queda do homem, passou a apresentar a mesma ambiguidade, ou seja o bem e o mal em toda a sua materialidade. A natureza será finalmente redimida com a criação de "novos céus e nova terra" mas aos homens, aos seres humanos só participarão dessa redenção, os que crerem. Os demais irão para o inferno, originalmente destinado ao Diabo e seus anjos, no tempo prederminado para eles,( "por que veio atormentar-nos antes do tempo "- disseram eles ao serem expulsos do Gadareno ) novamente dentro da soberania de Deus, que nunca foi menor ou diminuida  em nenhuma circusntância temporal ou espacial.

A salvação é portanto  plena, total,  a expiação é portanto ilimitada. Deus seria limitado na sua soberania se não pudesse salvar a todos ou proporcionar uma salvação que alcançasse a todos os quantos a aceitassem. A soberania absoluta de Deus se manifesta nos critérios. Há um critério irremovível para que o homem seja salvo. A liberdade de retroceder, afastar-se, se recusar a compreender fazem parte igualmente da soberania de Deus. Também a de crer, aceitar, buscar ao Senhor, de amá-lo estão dentro da soberania de Deus. Deus entretanto promete e Ele é inteiramente fiel em não nos abandonar sozinhos a exposição diabólica ou ao poder dos homens inconversos que seguem voluntaria ou incoscientemente ao Diabo e o servem. O próprio Diabo possui uma liberdade permitida, de atuação restrita, dentro da soberania de Deus ( veja o livro de Jó ). Satanás em sua condição assemelha-se a de cão bravo preso a uma coleira, uma corrente e a um cabo que lhe permite  apenas se movimentar em um espaço restrito e determinado  pela soberania absoluta de Deus. Ele é culpado por  cada um de seus atos, da sua cobiça e  rebeldia, por todas as suas atuações como criador da mentira, de todas as mortes, e de toda influência exercida a cada ser humano em maior ou menor monta. Outra verdade revelada é a que cada homem e mulher são culpados por se rebelarem individualmente contra Deus. Mesmo a despeito da Revelação Geral e  da Revelação particular dada através das Escrituras insistem  em  ignorá-lo, negá-lo ou ainda aceitando a realidade da Sua existência fazem-No mentiroso negando-lhe a realidade espiritual e material revelada na Sua Palavra.



Enfim o assunto é tão maravilhoso que este espaço embora importante, não é suficiente e o mais adequado a todas as considerações. Fato é que não preciso mais doque aminh aprópria Bíblia, algo novo e um verdadeiro privilégio, a termos em sua totalidade em nossas mãos. Não era assim na igreja primitiva e durante séculos não foi assim. E ainda hoje boa parte das pesaos do mundo não tem essa possiblidade de examinar as próprias Escrituras. Que dirá uma biblioteca teológica...Honestamente, pode chocar a muitos...mas é a mais pura e incontestável verdade. Não precisamos  de ninguém mais, nenhum honorável defunto, para tomarmos partido e nos desviarmos do foco que é ofato de sermos testemunhas de uma grande salvação, de uam salvação plena que semelhante ao pai do filho pródigo ( filho rico, despojado de suas próprias riquezas e condição natural de filho ) pode proprocionar a qualquer um que queira e creia. Amém e amém.

por Helvecio S. Pereira

Amigo se a realidade exposta na Bíblia, a verdadeira e única Palavra de Deus foi até agora desconhecida e compreendida essas coisas através, quem sabe da leitura dessa simples postagem. Não titubie em hoje mesmo decidir-se por Jesus, aceitando-O como seu único Senhor e Salvador. Você receberá pelo seu arrependimento imediato: A salvação predestinada a todos os que crerem em Jesus. Você será imediatamente eleito para o serviço e a obra de Deus como Sua testemunha. A soberania de Deus se manifestará na sua vida mudando todas as condições contrárias  a manifestação de Sua  soberana vontade, e essa tão grande salvação transformará de fato todas as áreas de sua vida .Você poderá confessar: "quão grandes coisas fez o Senhor". Amém. Deus te abençoe!

domingo, 31 de janeiro de 2010

PONTO FINAL NA ELEIÇÃO

O ponto inicial da crença na "teologia da predestinação", já que ela é um esquema para justificação da eleição cujo ponrto de partida foi a pergunta feita por Calvino, até sem uma razão de ser: "Por que algumas pessoas aceitam a mensagem do evangelho e creem nela e outras não?"

Para respondê-la foi construido todo um modelo que implica uma descrição específica da preciência divina, soberania de Deus, liberdade de escolha humana, etc, etc. A meu ver um erro levou a outros, e até hoje se torna o cerne de uma discussão despropositada que divide, sectariza  e impede a propagação efetiva do evangelho em muitas situações.

Lemos em Isaias 48:10, entre outros textos a seguinte declaração:

"Eis que já te purifiquei, mas não como a prata; escolhi-te na fornalha da aflição."
O verbo escolher nesse verso tem o siginificado de  distinguir, e é sempre importante notar que o termo implica em uma escolha cuidadosa e bem pensada. Já em  I samuel 17:40  lemos o seguinte:

"E tomou o seu cajado na mão, e escolheu para si cinco seixos do ribeiro, e pô-los no alforje de pastor, que trazia, a saber, no surrão, e lançou mão da sua funda; e foi aproximando-se do filisteu."
O verbo é bãhír. A escolha mencionada não é uma simples arbitrariedade, mas em um propósito da escolha que reside na mente de Deus. Logo pressupões-se que Deus escolhe alguém cuidadosamente para uma tarefa específica  e também o  rejeita caso o seu propósito não seja realizado pela pessoa por Ele escolhido.
Em I samuel 2: 28-31 vemos como Deus mostra a sua rejeição a quem, mesmo escolhido não cumpre o seu propósito, propósito para o qual foi escolhido.

28
E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel por sacerdote, para oferecer sobre o meu altar, para acender o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel.
29
Por que pisastes o meu sacrifício e a minha oferta de alimentos, que ordenei na minha morada, e honras a teus filhos mais do que a mim, para vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo de Israel?
30
Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o Senhor: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados.
31
Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais ancião algum em tua casa.


Nos textos citados, é clara a natureza da escolha divina e como ela se processa, Também como Deus pode rejeitar alguém desde que essa pessoa, homem ou mulher, escolhidos para tal propósito, não cumpra esse propósito.

Muitas outras passagens poderiam ser cuidadosamente citadas, mas o espaço dessa postagem não comportaria uma análise mais demorada. A escolha não se aplica portanto à salvação, mas  a um propósito na grande obra de Deus. Judas foi escolhido por Cristo, como todos os demais discípulos e foi finalmente rejeitado e posteriormente, ainda substituido por Saulo que após o encontro com o Senhor se tornou o grande apóstolo Paulo. Saul, o primeiro rei de Israel foi escohido por Deus, rejeitado, foi substitído por Davi, outro escolhido de Deus. A igreja primitiva tinha uma missão e tinha consciência dessa missão. Sentiam-se eleitos para uma obra e para o cumprimento de um propósito no grande plano de Deus.

Deus escolheu Noé, tempos depois escolheu Abraão, ainda depois entre Esaú e jacó, escolheu Jacó, que viria ser Israel. Por quais razões Deus escolheu essas pessoas? Ainda viria a escolher José e também a Moisés, Josué e tantos outros homens e mulheres em toda a Bíblia. Todos eram pecadores como todos os decendentes de Adão e Eva como nós mesmos somos. Por que então seriam escolhidos? Escolheu Maria para ser a mãe do Senhor Jesus e a José para ser o seu padastro. Maria era pecadora tanto quanto qualquer um de nós. Não por viver em pecado mas por compartilhar a natureza que todos nós possuímos. Mas algo distinguia todos eles, cada um em seu tempo, lugar e encruzilhada histórica no grande plano de Deus. Mais recentemente Lutero, Calvino e tantos outros reformadores. E a história prossegue com inúmeros pregadores que não só levaram a mensagem do evangelho, foram grandes mestres e alcançaram povos e nações distantes de sua terra natal, tudo por amor a Cristo. Foram escolhidos, creio, pois tinham talento e determinação para fazer o que Deus espervada deles. Outros copo Saul e Judas também o tinham, mas em dado momento de suas vidas, a exemplo de Satanás, perderam o foco que seria glorificar  a Deus, se rebelaram e tentaram alcançar seus próprios propósitos. Dizem alguns estudiosos que Judas pensava em lucrar duas vezes: financeiramente e ainda. de alguma forma, ter a prova definitiva de que Jesus poderia ser o libertador político de Israel, já ue Judas tinha, possivelmente uma ligação com um grupo político que tinha como objetivo uma revolução que libertasse Israel do domínio e julgo econômico que os judeus como nação eram submetidos ao império de Roma. Conhecedor , como Deus, dos desígnos humanos, e do rumo que um ser pecador pode tomar a cada momento Jesus dissera a Judas: " O que tens de fazer, faze-o depressa" e o comentário "melhor que não tivesse nascido".

Concluindo vemos claramente que alguns são eleitos para uma obra específica, a partir de uma escolha cuidadosa, dentro do grande plano de Deus. "Muitos são chamados mas poucos escolhidos". Não para a salvação mas para uma obra. No que concerne a salvação todos são chamados. Há a classe dos eleitos para o serviço e a classe dos salvos que são todos que os que creem no evangelho que aponta a Jesus, e só Ele, como salvador de cada homem, mulher, criança, velho, rico, pobre, branco, negro, amarelo, etc.

Apocalípse 22:17
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.

Finalmente parece ser conveniente cada um se auto proclamar  um "escolhido", "eleito", mas dura coisa é ser escolhido ou eleito, pois o tal terá uma obra a fazer e não poderá falhar. E se o fizer a sua situação não será nada boa diante de  Deus. Ao invés de presunçosamente declarar isso aos quatro ventos, deveria se perguntar: o que de especial fui certamente chamado a fazer para o Senhor, se de fato o fui ? Você pode responder, que é um pastor, missionário, evangelista, cantor, músico, etc. Há porém  inúmeros pastores espalhados pelo mundo, também músicos, evangelistas, etc. Todos sem serem "especiais", "eleitos", a comissão dadas eles é a mesma dada igualmente a todos. O que a eles competem fazer é o mesmo que compete a mim e a você. Continue pois a fazer o que é justo, o que lhe vem a mão para ser feito. Se Deus o separar para algo maior e específico Ele o fará saber. Nessa segunda situação não é de bom tom sair apregoando a sua eleição, sua escolha para determinada obra dentro do grande plano de Deus, pois a regra básica dentro do reino de Deus relacionada ao serviço e a sua obra é bem simples. 

Observe:
 
Em Mateus 23 11
 "Entre vós , o mais importante é  aquele que serve os outros " 23:12 "Quem se engradece será humilhado, mas quem humilha será engrandecido."


Ao invés de sair correndo por aí proclamando a sua própria eleição para a salvação, seja agradecido por conhecer ao Senhor e se uma obra específica lhe veio a mão para ser feita para a glória do Senhor, faça sob a graça do próprio Senhor e lembre-se que a sua salvação se deve unicamente a fé depositada no Salvador e no reconhecimento dele como Filho unigênito de Deus.



por Helvecio S. Pereira


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