Prometi não falar mais sobre Calvinismo e Aminianismo e não o farei. Antes de enveredar pelas reflexões dessa postagem, gostaria de citar que na vida você as vezes tem um problema e outras vezes você cria um problema. É de fato, o famoso, "procurar chifres na cabeça de cavalos". Se você se der ao trabalho de ler todas as minhas postagens ( essa é a de número 73! ) a única e grande defesa que faço é da vida e do testemunho cristão que funcionem, e por isso exatamente fui até tachado de pragmático, como aquele que para atingir os seus objetivos ignora os meios e métodos. Seria a máxima Jesuítica de que "os fins justificam os meios" e o que defenitivamente não é.
Outra observação a ser feita, é que nas várias discussões teológicas, se reclama das necessárias referências bíblicas que refutem ou reafirmem certas crenças bíblicas. Funciona mais ou menos assim: todos os vercículos relacionados ao tema da discussão, através de uma palavra ou mais, fatos, pessoas ou lugares são interrelacionados; a seguir são detalhados e comparados; se isso não é suficiente para ambas as partes, recorrem a uma ou mais traduções da Bíblia na língua em questão ( normalmente ambas as partes desqualificam imediatamente uma ou mais traduções que não lhes favoreçam ); persistindo o dilema recorrem aos textos originais ( aos quais poucos tem formação e conhecimento para reinventar a roda e portanto acabam todos comendo pelas mãos de outros); persistindo a "pelenga" , desqualificam-se agora aqueles que elaboraram alguma interpretação ou citação da língua original; incapazes de reinventar a roda abandonam a discussão e cada um fica com suas convicções anteriores ( somente os da pratéia, os com menor informação é que mudam de lado, já que não possuem elementos capazes de lhes possibilitar uma análise completa ). Dessa forma um dos lados permanecem ora com um número maior de adeptos e concordantes, ora outros e aí vai até o dia que o Senhor voltar. O definitivamente triste na história é que não são poucos os números de "desviados", pois esse caminho de discussões gera mais dúvidas do que certezas genuínas. Esses desviados são abandonados, quase sempre definitivamente, por ambos os partidários de posições teológicas opostas. Talvez por estes terem se mostrado incapazes de optar por um ou outro lado, apresentando um sintoma visível para os tais teólogos, de "falta de fé" ou "incredulidade".
Durante toda a minha vida cristã tive algum contato com posições divergentes e por que não dizer, "criativas" relacionadas à revelação Bíblica. Para o meu bem fiquei sempre com a Bíblia e quando as coisas não eram claras nem pela própria Bíblia, tive a humildade de confessar a minha ignorância e confiar ao Senhor que soberanamente me instruiria ou não, no devido tempo, se assim o aprovasse e fosse, aos olhos dEle, realmente necessário aquela compreensão. Por isso até hoje me surpreendo e digo para mim mesmo: " como foram inventar uma coisa dessa? "... " que falta do que fazer..."
No caso de Calvino e Armenius, chegam a atacar as suas figuras hitóricas e a qualquer um que tenham simpatia por um ou outro, ou que se alinhe inteiramente a um e a outro. Para mim ambos foram crentes e assumiram a sua fé em Cristo em suas épocas, contra todas as dificuldades e risco deixando-nos um legado importante. Mas cá entre nós, são tão ilustres defuntos como qualquer outro ilustre defunto que tenha contribuido intelectualmente para o desenvolvimento e maior entendimento humanos.
As expressões e palavras acima, com algumas excessões referem-se a fatos reais, revelados na Bíblia, não são imaginários, ou que tenham vindo a se materializar na mente de algum teólogo para preencher alguma lacuna, no esqueleto da relação Deus-mundo-homem. Vistos dessa forma carecem naturalmente de uma descrição seja qual descrição fo, e por parte de quem for efetivamente feita. Significa também que não fora João Calvino e nem tão pouco Armenius, aqueles que deram um "start" no assunto e que graças a eles, há crentes de um lado da questão e outros de outro lado. Nem eles e nenhum teólogo do passado ou contemporâneo triuxeram uma nova revelação Bíblica. A Bíblia sempre revelou o que ela, como Palavra de Deus tinha para revelar. Com exceção das duas primeiras expressões que se opõem e portanto se excluem uma a outra, só há uma delas revelada na Sagrada Escritura, e de forma anterior a qualquer teólogo. Não há e nem deveria ter se dúvidas entre um e outra.
Comecemos as nossas reflexões pela última palavra: Salvação. Seguiremos a ordem feita em qualquer reflexão Bíblica em busca do que ela , a Bíblia tenha a dizer: vamos a Bíblia na linguagem disponível a todas as pessoas, sejam de um país, nação , língua, povo, etc. Logo primeiro ( e suficiente, na minha opinião ) a Bíblia.
A Bíblia revela uma salvação, coisa não cogitada em nenhuma religião não judáico-cristã, pelo menos da forma como a própria Bíblia nos revela. Há uma salvação e isso é concorde a todos os cristãos. Uma salvação que inclui para nós pós advento de Jesus, sua morte e ressurreição e pré segundo advento, uma vida no céu. Entretanto essa vida no céu eterna é apenas parte da "Tão grande salvação" proporcionada por Deus. Ao homem materialista a simples mensão de uma"salvação" lhe soa bizarra e miticamente pois para ele não há mais nada que o mundo em que vive com suas equações físicas e culturais, nada mais que a sociedade humana de se tempo. Para esse homem não há sequer a idéia de salvação pois não há sequer uma perdição.
Tomemos uma das referências mais antigas referentes ao termo. Está registrada em Gênesis;
Gênesis 49:18
Um dos recursos de entendimento e compreensão de um texto Bíblico é seguramente a observação do contexto. Qual é o fato, onde ocorre no tempo e no espaço, quais as personagens envolvidas, quem fala , a quem se destinam as palavras e quem as ouve. No caso em questão ( Gênesis 49: 1 -29 ) é o patriarca Jacó, ou Israel. Visto esse texto podemos depreender que a idéia de salvação não é nova e neotestamentária. É ampla e durante a história ela é aguardada e se concretiza de alguma forma também no espaço e no tempo.
Os protestantes, os reformadores, os batistas ( não nessa ordem ), os neopentecostais e nem tão pouco os católicos são inventores de um céu como parte de uma salvação. São igualmente acusados pelos de fora como "vendedores de uma céu", o que em parte já foi verdade, não exclui a verdade Bíblica de que há um céu e uma salvação.Os que conheciam ao Senhor aguardavam uma salvação, não importando o quão longe ela viesse de fato a acontecer. E qual o conceito de salvação para o crente da Velha Aliança? A palavra é "yesha" ( com um til sobre o "e" ) significa Salvação, livramento, vitória, ajuda, segurança, vingança e preservação são alguns dos sentidos atribuídos a ela e mais algumas palavras equivalente so longo do chamado Velho Testamento.Vê-se portanto que a salvação é real e de sentido amplo, total. Deve ser esperada, almejada e buscada mas inacessível do ponto de vista do próprio homem. Entretanto o homem não pode salvar-se a si mesmo. Essa é uma idéia importante, diferenciada e central da salvação Bíblica. Segundo o conceito bíblico e da Antiga Aliança essa salvação, entendida como livramento, alargamento, só pode ser proporcionada , só pode vir de um ponto exterior ao da parte oprimida. Concluindo, essa parte da reflexão, a salvação é uma revelação Bíblica e só pode vir de fora do homem.
A segunda consideração a ser feita é a que se refere à Soberania de Deus.O Deus Bíblico é:
auto existente,
autossuficiente,
ilimitado ( onipotente, onipresente, oniciente - conhecedor de todo o passado, de todo o presente e de todo o futuro )
O Deus revelado nas Sagradas Escrituras, o Deus Bíblico é igualmente único. Nenhuma concepção divina em nenhuma cultura se iguala aquela revelada na Sua Palavra. Seja do que concerne ao Universo, ao planeta terra - à natureza, ao mundo dos humanos - à sociedade humana. O Deus Bíblico pode ( relativo à potência ) tudo. Ele é portanto, se podemos afirmar de forma redudante, totalmente Soberano.
Notemos algo na segunda ponto sobre a soberania divina, mais exatamente a que se refere a "autossuficiência". Deus não necessita de ninguém. Ele é de fato, o único ser que sozinho não é solitário. Isso escapa a nossa compreensão e a toda e qualquer lógica. Deus se basta. Um ser humano pode até sobreviver sozinho durante toda uma vida, desde que o lugar onde se refugie lhe proporcione alimento, segurança, ausência de germes e agentes biológicos que lhe sejam perigosos,etc. Mas esse homem pode enlouquecer. De fato enlouquecerá, é só questão de tempo. Partindo ainda da premissa que ele se formou, se criou entre outros seres humanos, portanto em, uma sociedade, e que somente então um dia se isolou de seus iguais. Deus não é assim, assim nos revela a Bíblia, embora haja seres de que certa forma o servem e se relacionem com Ele, Deus é antes de tudo, antes do princípio, antes e tudo que se possa imaginar ou conceber-se. E se todas as coisas forem por Ele estintas Deus permanecerá tão suficiente quanto era antes de tudo , de todos sos demais seres possíveis e imagináveis, enfim de todas as coisas.
A pergunta portanto é a seguinte: o que tem a ver esse atributo divino com o entendimento e compreensão de Sua soberania? Deus se relaciona consigo mesmo nas três pessoas que O constituem. Essa revelação não se baseia em uma expressão cunhada tanto tempo depois, a palavra "trindade". Aparece em Gênesis na feitura do homem, na confusão das línguas em Babel, na visita a Abraão.
Gênesis 1:26
Gênesis 11:7
E ainda Gênesis 18: 1-19
1 | O Senhor apareceu a Abraão nos carvalhos de Mambré, quando ele estava assentado à entrada de sua tenda, no maior calor do dia. | |
2 | Abraão levantou os olhos e viu três homens de pé diante dele. Levantou-se no mesmo instante da entrada de sua tenda, veio-lhes ao encontro e prostrou-se por terra. | |
3 | "Meus senhores, disse ele, se encontrei graça diante de vossos olhos, não passeis avante sem vos deterdes em casa de vosso servo. | |
4 | Vou buscar um pouco de água para vos lavar os pés. | |
5 | Descansai um pouco sob esta árvore. Eu vos trarei um pouco de pão, e assim restaurareis as vossas forças para prosseguirdes o vosso caminho; porque é para isso que passastes perto de vosso servo." Eles responderam: "Faze como disseste." | |
6 | Abraão foi depressa à tenda de Sara: "Depressa, disse ele, amassa três medidas de farinha e coze pães." | |
7 | Correu em seguida ao rebanho, escolheu um novilho tenro e bom, e deu-o a um criado que o preparou logo. | |
8 | Tomou manteiga e leite e serviu aos peregrinos juntamente com o novilho preparado, conservando-se de pé junto deles, sob a árvore, enquanto comiam. | |
9 | E disseram-lhe: "Onde está Sara, tua mulher?" "Ela está na tenda", respondeu ele. | |
10 | E ele disse-lhe: "Voltarei à tua casa dentro de um ano, a esta época; e Sara, tua mulher, terá um filho." Ora, Sara ouvia por detrás, à entrada da tenda. | |
11 | {Abraão e Sara eram velhos, de idade avançada, e Sara tinha já passado da idade.} | |
12 | Ela pôs-se a rir secretamente: "Velha como sou, disse ela consigo mesma, conhecerei ainda o amor? E o meu senhor também é já entrado em anos." | |
13 | O Senhor disse a Abraão: "Por que se riu Sara, dizendo: 'Será verdade que eu teria um filho, velha como sou?' | |
14 | Será isso porventura uma coisa muito difícil para o Senhor? Em um ano, a esta época, voltarei à tua casa e Sara terá um filho." | |
15 | Sara protestou: "Eu não ri", disse ela, pois tinha medo. Mas o Senhor disse-lhe: "Sim, tu riste." | |
16 | Os homens levantaram-se e partiram na direção de Sodoma, e Abraão os ia acompanhando. | |
17 | O Senhor disse então: "Acaso poderei ocultar a Abraão o que vou fazer? | |
18 | Pois que Abraão deve tornar-se uma nação grande e poderosa, e todos os povos da terra serão benditos nele. | |
19 | Eu o escolhi para que ele ordene aos seus filhos e à sua casa depois dele, que guardem os caminhos do Senhor, praticando a justiça e a retidão, para que o Senhor cumpra em seu favor as promessas que lhe fez." |
Essa passagem clássica, entre outras, mostra a comunhão de Deus consigo mesmo. Imagine um Deus trino e uno que se relaciona pacíficamente e em sabedoria consigo mesmo trazendo as coisas a existência, interferindo na história, se relacionando com o homem. Pois é exatamente nessa relação consigo mesmo que reside a chave para a Seu relacionamento com os demais seres por Ele criados, estando neles incluídos nós seres humanos. Deus é revelado na Bíblia como o Deus de Paz, o Deus da Paz. Deus é soberano mas não é déspota. Os seres por Ele criados não são extensões e nem marionetes diante de Seu poder ilimitado em todos os sentidos e dentro de todas as concepções possíveis. Deus não um louco que fala sozinho para si mesmo e consigo mesmo fazendo o papel de um interlocutor virtual. Deus não fala com as criaturas inteligentes que criou como um ventríloco que manipula o seu boneco e cujas plavras ditas por ele mesmo encontra um sincronismo forçado na manipulação da boca do boneco de pau ou papel marché. Há por assim dizer, uma soberania que salvaguarda cada personalidade. O Pai, é a Vontade ( revelação dada a nós por intermédio do próprio Senhor Jesus- "seja feita a Tua vontade assim na terra , como nos céus" ) é um, e há atribuições ilimitadas à Sua pessoa. O Filho é o agente, o meio, pelos quais todas as coisas foram criadas ( o Logos, o princípio e o fim de todas as coisas, pré-existente e igualmente eterno - " sem ele nada do que foi feito se fez"), O Espírito ( pairando sobre as Águas, o Consolador, O revelador, o Intercessor, O Ensinador- " e quando Ele vier lhes ensinará todas as coisas" ). Essa relação é estendida as demais criaturas, relação de paz entre os diferentes indivíduos e da qual ficaram excluídos, primeiramente Satanás e os demais anjos rebelados, e o homem, originalmente posto a prova e caído, agora lidando com o bem e o mal dentro de si e incapaz de lidar com essas duas possibilidades por si mesmo. Sujestionado pelo diabo produz obras semelhantes as dele. Quando reconciliado com o Deus verdadeiro dá frutos e produz uma obra segundo a Sua eterna e perfeita vontade.
A idéia de uma soberania total e excludente da possibilidade da existência de personalidades extra-Deus aparentemente o exalta, mas de fato é ilógica. Deus seria angustiadamente solitário e todos os demais seres seriam atores de um texto sem possibilidade de nenhuma manifestação original e pessoal. Mas isso não se manisfestaria na realidade de um Deus limitado, de soberania limitada, já que alguém pode contradizê-lo e fazer com que as coisas fujam a seu controle e desígnos originais? Essa possiblidade não fariam Deus um réles refém ao invés de soberano e infinitamente soberano? De forma alguma. A total soberania de Deus é que determinam a nossa liberdade. Não somos livres por nós memos. Podemos inclusive pecar porque foi nos dada essa possibilidade, a faculdade de pecar. Deus não se desapontou com a queda do homem ou com rebeldia de Satanás ou ainda com a rebelião de um terço dos anjos. Soberanamente deu a eles, a todos eles e a nós, essa possibilidade.
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Lembremos da saga de Abraão. Deus lhe fez uma promessa, mas deu a Abraão tempo, tempo na perspectiva humana. Abraão sob sugestão de Sarah aceitou a possibilidade de ter um filho com Agar. Deus conhecia de antemão o coração de Sarah, de Abraão, de Agar, e embora criassem suas próprias soluções, Deus, porque se agradava das três personagens, interviu nas suas vidas de forma particular. Observando atentamente o texto, Deus se manifestou e falou a cada um deles em particular. Dos três, aparentemente, Sarah era a de menor fé pois riu-se da promessa de Deus e criou uma "solução" para a decendência de Abraão. Abraão o mais fiel ao Senhor sabia que o Senhor na Sua soberania daria uma solução ainda que não parecesse , a princípío algo lógico. Agar, aprendeu na convivência e liderança de Abraão sobre o verdadeiro Deus. A estrangeira, a escrava, a egípcia Agar, a que tinha a melhor compreensão tardia da grandeza e soberania de Deus em relação a sua pequenez ( coisa que deveríamos hoje ter consciência absoluta ). Lemos em Gênesis 16:13
"Então Agar deu ao Senhor este nome: " O Deus que Vê". Isso porque Ele havia falado com ela, e ela havia perguntado a si mesma: "Será verdade que eu vi Aquele que Me Vê?" Embora relativamente curta a menção biográfica de Agar encontrada na Bíblia, o seu testemunho e a sua fé são verdadeiramente invejáveis tanto quanto o testemunho e pregação da serva do general sírio Naamã. Duas mulheres com possibilidades sociais limitadas no seu tempo mas que conheciam verdadeirametne a Deus. Que maravilha! Quem não gostaria de ser ouvido por Deus, o Deus único e criador de todas as coisas e, ser socorrido por Ele. De ter uma promessa tal qual ela, Agar, a estrangeira, escrava e oriunda de um povo politeísta obteve? E hoje somos testemunhas do cumprimento das declarações e promessas divinas feitas aquela solitária, e quem sabe, frágil mulher.
A Predestinação se explica pelo fato de Deus efetivamente escolher previamente, pessoas em meio a milhares de outras. A predestinação é uma realidade Bíblica antes que teólogos escolham uma ou outra posição em relação a sua existência factual ou não. Deus escolheu a Abrão na cidade de Ur na antiga Caldéia. E a partir de Abraão temos basicamente todo o povo àrabe e israelita hoje. Ambos igualmente odiados pelo mundo e tantos como a areia da praia ou como as estrelas do céu. cumprindo a promessa declarada por Deus a Abraão e também a Agar mãe de Ismael e de todos os àrabes. Certamente Deus escolheu São Jerônimo para dedicar a sua vida a uma das mais importantes traduções da sua Palavra, escolheu Lutero para no seu tempo fazer a necessária reforma no cristianismo, João Calvino, e tantos e tantos outros. Ainda hoje Deus escolhe pessoas para cumprir o seu propósito na história, nas nações, nos povos, nas cidades, e ninguém, nem nada, pode frustrar os seus planos. Deus escolhe governantes para efetuarem mudanças políticas no mundo, igualmente cientistas para proporcionarem desenvolvimento à humanidade e muito mais. Mas Deus não é a origem do mal como inferem certos modelos teológicos. Pois em Deus "não há sombra e nem variação alguma".
A Bíblia nos revela que Deus "conhece o mal" e que passamos a ser como Ele, " conhecedores do bem e do mal". "Eis que agora o homem é como nós, conhecedor do bem e do mal..." O pai da mentira entretanto é o Diabo, palavras de Jesus. E ainda "ele ( o príncipe desse mundo - Satanás, o Diabo ) nada tem em mim" - palavras declaradas pelo próprio Senhor Jesus. "Eu e o Pai somos um", "quando vier o Consolador lhes dará o que é meu". Essas passagens deixam claras que o Pai, O Filho e O Espírito Santo compartilham a mesma natureza e se não há nada de Satanás em Jesus, o mal existente, não há em Deus. Deus não é origem e nem promove o mal em nenhuma de suas formas ( "Deus a ninguém tenta" ). O mal é apenas uma possibilidade que permanecerá mais um pouco no mundo. O mal finalmente, depois de ser afastado, voltará pela última vez após o milênio, e depois nunca mais após o juízo final ( " não haverá mais morte nem dor e toda lágrima será enxugada" ). Possibilidade essa permitida, e aí sim , pela absoluta soberania de Deus. Toda a criação será finalmente testemunha que não por imposição ou simples despotismo, mas por perfeita justiça, Satanás o Pai e mentor da mentira e fomentador da morte e da desapropriação ( roubo ) será lançado definitivamente no lago de fogo e enxofre e atormentado para todo o sempre, e com ele todos pecadores não arrependidos de suas obras, como as obras listadas finalmente no livro do Apocalípse.
Eleição é de fato uma condição de destaque mas não por méritos, pois somos salvos únicamente pela graça ( não por méritos, obras, para que ninguém se glorie ), pela fé em Jesus Cristo, o Filho. Os eleitos são portanto feitos tais, não para salvação, mas apenas para uma obra específica, para algo específico dentro do soberano plano de Deus. Alguns poucos exemplos dentre os muitos encontráveis facilmente na Bíblia:
Lemos nos livros de:
Predestinado é de fato preparado antes no tempo para uma obra no tempo e no espaço, na "plenitude" de Deus. Exemplos? Moisés, Ester Maria, José, João Batista. Eleitos, separados no tempo, portanto predestinados. Alguns exemplos de eleitos: Jacó, José do Egito, Jonas, Paulo, João o evangelista e discípulo amado. Os salvos são "eleitos" no tempo por aceitarem o evangelho não são predestinados. A igreja como corpo é predestinada, no plano sobernao de Deus há um papel a ser cumprido por ela, cada um de seus membros entretanto são eleitos. Trata-se de fato de duas coisas distintas: "Muitos são chamados e poucos escolhidos" dissera Jesus certa vez. Não há contradição e nem implicação alguma a ser contornada por uma teologia especial. Essa é a revelação Bíblica.
Não dá pára citar os textos a essa verdade relacionados, mas se observar a Bíblia, respeitando o contexto e cada afirmação feita, haverá de certamente fazer essa distinção importante. O Senhor Jesus escolheu seus discípulos e não foram eles que o escolheram, mas para um propósito, um serviço, uma obra separada só para eles e não para as massas e pessoas que corriam a Jesus. Para por Ele serem curadas e abençoadas. "Eclésia" significa em última instância, assembléia de eleitos. Uma considerável redundância "igreja assembléia de Deus", se já é uma igreja já é uma assembléia. O correto é dizer Assembléia de Deus que equivale a outro nome "Igreja de Deus", mas enfim isso é apenas um detalhe para uma questão definitivamente secundária, não é tão importante.
Finalmente o último ponto: O sacrifício de Cristo foi por todos ou por alguns? Se foi por todos por que todos não o aceitam? Por que o número de perdidos será infinitamente maior que o de salvos? Deus foi finalmente contrariado na sua soberania e a sua obra redentora não teria ficado terrivelmente frustrada? A morte de Jesus poderia perdoar todos os pecados de toddos os homens e mulheres de todos os tempos ou haveria algum limite? Lemos em Romanos 5: 18 e 19
E se há alguma dúvida sobre quem são esses "todos" : Romanos 5:17
17 Se pelo pecado de um só homem reinou a morte {por esse único homem}, muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!
Ou ainda Romanos 5:15 ( vale a pena ler todo o capítulo atentamente!)
15 Mas, com o dom gratuito, não se dá o mesmo que com a falta. Pois se a falta de um só causou a morte de todos os outros, com muito mais razão o dom de Deus e o benefício da graça obtida por um só homem, Jesus Cristo, foram concedidos copiosamente a todos.
Consideremos então o que foi, de fato, a perdição, a queda do homem. A queda do homem nada teve de , por assim dizer, de "original". Foi antecedida por uma queda de outro ser, a antiga "estrela da Manhã", "o portador da Luz".
Lemos em Isaias capítulo 14 os versos:
Aquele que servia a Deus um dia no tempo incomensurável, nele foi encontrada, achada, iniquidade . Rebelado a sua posição hierárquica fez com que "um terço das estrelas do céus" seguissem após ele. Precipitado na terra e preso nela, vaga por ela indefinidamente. O homem e a mulher foram deixados expostos a uma escolha: obedecer a declaração e limitação impostas por Deus ou aspirar mais e mais e apropriar-se por sua própria vontade aquilo que lhes era legalmente vedado. Interessante é que a eles foi proporcionado a mesma posssiblidade aspirada pela "antiga estrela da manhã", ser mais do que efetivamente eram e portanto fazer mais, ter mais, alcançar mais poder do que lhes fora dado debaixo da soberania de Deus. O então diabo sugeriu a mulher e portanto ao homem um desejo que era originalmente seu, e uma condição que já era sua por pura rebeldia estendeu-se ao homem, a condição de condenado. Feita a escolha errada e manifesta a mesma ambição esse homem foi excluido do plano original de Deus que seria retomado em um futuro no tempo e no espaço por ocasião que um outro homem faria exatamente o contrário,.Abriria mão do que realmente era ou tinha ( Jesus esvaziou-se de sua real condição e igualou-se a nós, não na condição de pecado ) manifestando total obediência a Deus. Esse homem foi Jesus, o segundo Adão, e esse segundo Adão, venceu todas as tentações e obteve a salvação para o homem, salvação entendida como vitória. Essa salvação foi conquistada portanto para todos os homens, como possibilidade e nela, inclusive está incluida a redenção de todas as coisas criadas, da própria natureza, que por causa do pecado, da queda do homem, passou a apresentar a mesma ambiguidade, ou seja o bem e o mal em toda a sua materialidade. A natureza será finalmente redimida com a criação de "novos céus e nova terra" mas aos homens, aos seres humanos só participarão dessa redenção, os que crerem. Os demais irão para o inferno, originalmente destinado ao Diabo e seus anjos, no tempo prederminado para eles,( "por que veio atormentar-nos antes do tempo "- disseram eles ao serem expulsos do Gadareno ) novamente dentro da soberania de Deus, que nunca foi menor ou diminuida em nenhuma circusntância temporal ou espacial.
A salvação é portanto plena, total, a expiação é portanto ilimitada. Deus seria limitado na sua soberania se não pudesse salvar a todos ou proporcionar uma salvação que alcançasse a todos os quantos a aceitassem. A soberania absoluta de Deus se manifesta nos critérios. Há um critério irremovível para que o homem seja salvo. A liberdade de retroceder, afastar-se, se recusar a compreender fazem parte igualmente da soberania de Deus. Também a de crer, aceitar, buscar ao Senhor, de amá-lo estão dentro da soberania de Deus. Deus entretanto promete e Ele é inteiramente fiel em não nos abandonar sozinhos a exposição diabólica ou ao poder dos homens inconversos que seguem voluntaria ou incoscientemente ao Diabo e o servem. O próprio Diabo possui uma liberdade permitida, de atuação restrita, dentro da soberania de Deus ( veja o livro de Jó ). Satanás em sua condição assemelha-se a de cão bravo preso a uma coleira, uma corrente e a um cabo que lhe permite apenas se movimentar em um espaço restrito e determinado pela soberania absoluta de Deus. Ele é culpado por cada um de seus atos, da sua cobiça e rebeldia, por todas as suas atuações como criador da mentira, de todas as mortes, e de toda influência exercida a cada ser humano em maior ou menor monta. Outra verdade revelada é a que cada homem e mulher são culpados por se rebelarem individualmente contra Deus. Mesmo a despeito da Revelação Geral e da Revelação particular dada através das Escrituras insistem em ignorá-lo, negá-lo ou ainda aceitando a realidade da Sua existência fazem-No mentiroso negando-lhe a realidade espiritual e material revelada na Sua Palavra.
A idéia de uma soberania total e excludente da possibilidade da existência de personalidades extra-Deus aparentemente o exalta, mas de fato é ilógica. Deus seria angustiadamente solitário e todos os demais seres seriam atores de um texto sem possibilidade de nenhuma manifestação original e pessoal. Mas isso não se manisfestaria na realidade de um Deus limitado, de soberania limitada, já que alguém pode contradizê-lo e fazer com que as coisas fujam a seu controle e desígnos originais? Essa possiblidade não fariam Deus um réles refém ao invés de soberano e infinitamente soberano? De forma alguma. A total soberania de Deus é que determinam a nossa liberdade. Não somos livres por nós memos. Podemos inclusive pecar porque foi nos dada essa possibilidade, a faculdade de pecar. Deus não se desapontou com a queda do homem ou com rebeldia de Satanás ou ainda com a rebelião de um terço dos anjos. Soberanamente deu a eles, a todos eles e a nós, essa possibilidade.
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Lembremos da saga de Abraão. Deus lhe fez uma promessa, mas deu a Abraão tempo, tempo na perspectiva humana. Abraão sob sugestão de Sarah aceitou a possibilidade de ter um filho com Agar. Deus conhecia de antemão o coração de Sarah, de Abraão, de Agar, e embora criassem suas próprias soluções, Deus, porque se agradava das três personagens, interviu nas suas vidas de forma particular. Observando atentamente o texto, Deus se manifestou e falou a cada um deles em particular. Dos três, aparentemente, Sarah era a de menor fé pois riu-se da promessa de Deus e criou uma "solução" para a decendência de Abraão. Abraão o mais fiel ao Senhor sabia que o Senhor na Sua soberania daria uma solução ainda que não parecesse , a princípío algo lógico. Agar, aprendeu na convivência e liderança de Abraão sobre o verdadeiro Deus. A estrangeira, a escrava, a egípcia Agar, a que tinha a melhor compreensão tardia da grandeza e soberania de Deus em relação a sua pequenez ( coisa que deveríamos hoje ter consciência absoluta ). Lemos em Gênesis 16:13
"Então Agar deu ao Senhor este nome: " O Deus que Vê". Isso porque Ele havia falado com ela, e ela havia perguntado a si mesma: "Será verdade que eu vi Aquele que Me Vê?" Embora relativamente curta a menção biográfica de Agar encontrada na Bíblia, o seu testemunho e a sua fé são verdadeiramente invejáveis tanto quanto o testemunho e pregação da serva do general sírio Naamã. Duas mulheres com possibilidades sociais limitadas no seu tempo mas que conheciam verdadeirametne a Deus. Que maravilha! Quem não gostaria de ser ouvido por Deus, o Deus único e criador de todas as coisas e, ser socorrido por Ele. De ter uma promessa tal qual ela, Agar, a estrangeira, escrava e oriunda de um povo politeísta obteve? E hoje somos testemunhas do cumprimento das declarações e promessas divinas feitas aquela solitária, e quem sabe, frágil mulher.
A Predestinação se explica pelo fato de Deus efetivamente escolher previamente, pessoas em meio a milhares de outras. A predestinação é uma realidade Bíblica antes que teólogos escolham uma ou outra posição em relação a sua existência factual ou não. Deus escolheu a Abrão na cidade de Ur na antiga Caldéia. E a partir de Abraão temos basicamente todo o povo àrabe e israelita hoje. Ambos igualmente odiados pelo mundo e tantos como a areia da praia ou como as estrelas do céu. cumprindo a promessa declarada por Deus a Abraão e também a Agar mãe de Ismael e de todos os àrabes. Certamente Deus escolheu São Jerônimo para dedicar a sua vida a uma das mais importantes traduções da sua Palavra, escolheu Lutero para no seu tempo fazer a necessária reforma no cristianismo, João Calvino, e tantos e tantos outros. Ainda hoje Deus escolhe pessoas para cumprir o seu propósito na história, nas nações, nos povos, nas cidades, e ninguém, nem nada, pode frustrar os seus planos. Deus escolhe governantes para efetuarem mudanças políticas no mundo, igualmente cientistas para proporcionarem desenvolvimento à humanidade e muito mais. Mas Deus não é a origem do mal como inferem certos modelos teológicos. Pois em Deus "não há sombra e nem variação alguma".
A Bíblia nos revela que Deus "conhece o mal" e que passamos a ser como Ele, " conhecedores do bem e do mal". "Eis que agora o homem é como nós, conhecedor do bem e do mal..." O pai da mentira entretanto é o Diabo, palavras de Jesus. E ainda "ele ( o príncipe desse mundo - Satanás, o Diabo ) nada tem em mim" - palavras declaradas pelo próprio Senhor Jesus. "Eu e o Pai somos um", "quando vier o Consolador lhes dará o que é meu". Essas passagens deixam claras que o Pai, O Filho e O Espírito Santo compartilham a mesma natureza e se não há nada de Satanás em Jesus, o mal existente, não há em Deus. Deus não é origem e nem promove o mal em nenhuma de suas formas ( "Deus a ninguém tenta" ). O mal é apenas uma possibilidade que permanecerá mais um pouco no mundo. O mal finalmente, depois de ser afastado, voltará pela última vez após o milênio, e depois nunca mais após o juízo final ( " não haverá mais morte nem dor e toda lágrima será enxugada" ). Possibilidade essa permitida, e aí sim , pela absoluta soberania de Deus. Toda a criação será finalmente testemunha que não por imposição ou simples despotismo, mas por perfeita justiça, Satanás o Pai e mentor da mentira e fomentador da morte e da desapropriação ( roubo ) será lançado definitivamente no lago de fogo e enxofre e atormentado para todo o sempre, e com ele todos pecadores não arrependidos de suas obras, como as obras listadas finalmente no livro do Apocalípse.
Eleição é de fato uma condição de destaque mas não por méritos, pois somos salvos únicamente pela graça ( não por méritos, obras, para que ninguém se glorie ), pela fé em Jesus Cristo, o Filho. Os eleitos são portanto feitos tais, não para salvação, mas apenas para uma obra específica, para algo específico dentro do soberano plano de Deus. Alguns poucos exemplos dentre os muitos encontráveis facilmente na Bíblia:
Lemos nos livros de:
1 Samuel 13:14 | Agora o teu reino não subsistirá. O Senhor escolheu para si um homem segundo o seu coração e o fará chefe de seu povo, porque não observaste as suas ordens. | |
1 Crônicas 29:1 | Disse o rei Davi a toda a assembléia: Meu filho Salomão, o único que Deus escolheu, é ainda jovem e fraco, e a obra é considerável, pois não é a um homem que este palácio é destinado, mas ao Senhor Deus. |
Predestinado é de fato preparado antes no tempo para uma obra no tempo e no espaço, na "plenitude" de Deus. Exemplos? Moisés, Ester Maria, José, João Batista. Eleitos, separados no tempo, portanto predestinados. Alguns exemplos de eleitos: Jacó, José do Egito, Jonas, Paulo, João o evangelista e discípulo amado. Os salvos são "eleitos" no tempo por aceitarem o evangelho não são predestinados. A igreja como corpo é predestinada, no plano sobernao de Deus há um papel a ser cumprido por ela, cada um de seus membros entretanto são eleitos. Trata-se de fato de duas coisas distintas: "Muitos são chamados e poucos escolhidos" dissera Jesus certa vez. Não há contradição e nem implicação alguma a ser contornada por uma teologia especial. Essa é a revelação Bíblica.
Não dá pára citar os textos a essa verdade relacionados, mas se observar a Bíblia, respeitando o contexto e cada afirmação feita, haverá de certamente fazer essa distinção importante. O Senhor Jesus escolheu seus discípulos e não foram eles que o escolheram, mas para um propósito, um serviço, uma obra separada só para eles e não para as massas e pessoas que corriam a Jesus. Para por Ele serem curadas e abençoadas. "Eclésia" significa em última instância, assembléia de eleitos. Uma considerável redundância "igreja assembléia de Deus", se já é uma igreja já é uma assembléia. O correto é dizer Assembléia de Deus que equivale a outro nome "Igreja de Deus", mas enfim isso é apenas um detalhe para uma questão definitivamente secundária, não é tão importante.
Finalmente o último ponto: O sacrifício de Cristo foi por todos ou por alguns? Se foi por todos por que todos não o aceitam? Por que o número de perdidos será infinitamente maior que o de salvos? Deus foi finalmente contrariado na sua soberania e a sua obra redentora não teria ficado terrivelmente frustrada? A morte de Jesus poderia perdoar todos os pecados de toddos os homens e mulheres de todos os tempos ou haveria algum limite? Lemos em Romanos 5: 18 e 19
18 | Portanto, como pelo pecado de um só a condenação se estendeu a todos os homens, assim por um único ato de justiça recebem todos os homens a justificação que dá a vida. | |
19 | Assim como pela desobediência de um só homem foram todos constituídos pecadores, assim pela obediência de um só todos se tornarão justos. |
E se há alguma dúvida sobre quem são esses "todos" : Romanos 5:17
17 Se pelo pecado de um só homem reinou a morte {por esse único homem}, muito mais aqueles que receberam a abundância da graça e o dom da justiça reinarão na vida por um só, que é Jesus Cristo!
Ou ainda Romanos 5:15 ( vale a pena ler todo o capítulo atentamente!)
15 Mas, com o dom gratuito, não se dá o mesmo que com a falta. Pois se a falta de um só causou a morte de todos os outros, com muito mais razão o dom de Deus e o benefício da graça obtida por um só homem, Jesus Cristo, foram concedidos copiosamente a todos.
Consideremos então o que foi, de fato, a perdição, a queda do homem. A queda do homem nada teve de , por assim dizer, de "original". Foi antecedida por uma queda de outro ser, a antiga "estrela da Manhã", "o portador da Luz".
Lemos em Isaias capítulo 14 os versos:
9 | Debaixo da terra se agita a morada dos mortos, para receber-te à tua chegada; despertam em tua honra as sombras dos grandes, e todos os senhores da terra, e levantam-se de seus tronos todos os reis das nações. | |||||
10 | Todos tomam a palavra para dizer-te: Finalmente, eis-te fraco como nós, eis-te semelhante a nós. | |||||
11 | Tua majestade desceu à morada dos mortos, acompanhada do som de tuas harpas. Jazes sobre um leito de vermes e os vermes são a tua coberta. | |||||
12 | Então! Caíste dos céus, astro brilhante, filho da aurora! Então! Foste abatido por terra, tu que prostravas as nações! | |||||
13 | Tu dizias: Escalarei os céus e erigirei meu trono acima das estrelas. Assentar-me-ei no monte da assembléia, no extremo norte. | |||||
14 | Subirei sobre as nuvens mais altas e me tornarei igual ao Altíssimo. | |||||
15 | E, entretanto, eis que foste precipitado à morada dos mortos, ao mais profundo abismo. |
Aquele que servia a Deus um dia no tempo incomensurável, nele foi encontrada, achada, iniquidade . Rebelado a sua posição hierárquica fez com que "um terço das estrelas do céus" seguissem após ele. Precipitado na terra e preso nela, vaga por ela indefinidamente. O homem e a mulher foram deixados expostos a uma escolha: obedecer a declaração e limitação impostas por Deus ou aspirar mais e mais e apropriar-se por sua própria vontade aquilo que lhes era legalmente vedado. Interessante é que a eles foi proporcionado a mesma posssiblidade aspirada pela "antiga estrela da manhã", ser mais do que efetivamente eram e portanto fazer mais, ter mais, alcançar mais poder do que lhes fora dado debaixo da soberania de Deus. O então diabo sugeriu a mulher e portanto ao homem um desejo que era originalmente seu, e uma condição que já era sua por pura rebeldia estendeu-se ao homem, a condição de condenado. Feita a escolha errada e manifesta a mesma ambição esse homem foi excluido do plano original de Deus que seria retomado em um futuro no tempo e no espaço por ocasião que um outro homem faria exatamente o contrário,.Abriria mão do que realmente era ou tinha ( Jesus esvaziou-se de sua real condição e igualou-se a nós, não na condição de pecado ) manifestando total obediência a Deus. Esse homem foi Jesus, o segundo Adão, e esse segundo Adão, venceu todas as tentações e obteve a salvação para o homem, salvação entendida como vitória. Essa salvação foi conquistada portanto para todos os homens, como possibilidade e nela, inclusive está incluida a redenção de todas as coisas criadas, da própria natureza, que por causa do pecado, da queda do homem, passou a apresentar a mesma ambiguidade, ou seja o bem e o mal em toda a sua materialidade. A natureza será finalmente redimida com a criação de "novos céus e nova terra" mas aos homens, aos seres humanos só participarão dessa redenção, os que crerem. Os demais irão para o inferno, originalmente destinado ao Diabo e seus anjos, no tempo prederminado para eles,( "por que veio atormentar-nos antes do tempo "- disseram eles ao serem expulsos do Gadareno ) novamente dentro da soberania de Deus, que nunca foi menor ou diminuida em nenhuma circusntância temporal ou espacial.
A salvação é portanto plena, total, a expiação é portanto ilimitada. Deus seria limitado na sua soberania se não pudesse salvar a todos ou proporcionar uma salvação que alcançasse a todos os quantos a aceitassem. A soberania absoluta de Deus se manifesta nos critérios. Há um critério irremovível para que o homem seja salvo. A liberdade de retroceder, afastar-se, se recusar a compreender fazem parte igualmente da soberania de Deus. Também a de crer, aceitar, buscar ao Senhor, de amá-lo estão dentro da soberania de Deus. Deus entretanto promete e Ele é inteiramente fiel em não nos abandonar sozinhos a exposição diabólica ou ao poder dos homens inconversos que seguem voluntaria ou incoscientemente ao Diabo e o servem. O próprio Diabo possui uma liberdade permitida, de atuação restrita, dentro da soberania de Deus ( veja o livro de Jó ). Satanás em sua condição assemelha-se a de cão bravo preso a uma coleira, uma corrente e a um cabo que lhe permite apenas se movimentar em um espaço restrito e determinado pela soberania absoluta de Deus. Ele é culpado por cada um de seus atos, da sua cobiça e rebeldia, por todas as suas atuações como criador da mentira, de todas as mortes, e de toda influência exercida a cada ser humano em maior ou menor monta. Outra verdade revelada é a que cada homem e mulher são culpados por se rebelarem individualmente contra Deus. Mesmo a despeito da Revelação Geral e da Revelação particular dada através das Escrituras insistem em ignorá-lo, negá-lo ou ainda aceitando a realidade da Sua existência fazem-No mentiroso negando-lhe a realidade espiritual e material revelada na Sua Palavra.
Apocalípse 22:17
E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida.
Enfim o assunto é tão maravilhoso que este espaço embora importante, não é suficiente e o mais adequado a todas as considerações. Fato é que não preciso mais doque aminh aprópria Bíblia, algo novo e um verdadeiro privilégio, a termos em sua totalidade em nossas mãos. Não era assim na igreja primitiva e durante séculos não foi assim. E ainda hoje boa parte das pesaos do mundo não tem essa possiblidade de examinar as próprias Escrituras. Que dirá uma biblioteca teológica... Honestamente, pode chocar a muitos...mas é a mais pura e incontestável verdade. Não precisamos de ninguém mais, nenhum honorável defunto, para tomarmos partido e nos desviarmos do foco que é ofato de sermos testemunhas de uma grande salvação, de uam salvação plena que semelhante ao pai do filho pródigo ( filho rico, despojado de suas próprias riquezas e condição natural de filho ) pode proprocionar a qualquer um que queira e creia. Amém e amém.
por Helvecio S. Pereira
Amigo se a realidade exposta na Bíblia, a verdadeira e única Palavra de Deus foi até agora desconhecida e compreendida essas coisas através, quem sabe da leitura dessa simples postagem. Não titubie em hoje mesmo decidir-se por Jesus, aceitando-O como seu único Senhor e Salvador. Você receberá pelo seu arrependimento imediato: A salvação predestinada a todos os que crerem em Jesus. Você será imediatamente eleito para o serviço e a obra de Deus como Sua testemunha. A soberania de Deus se manifestará na sua vida mudando todas as condições contrárias a manifestação de Sua soberana vontade, e essa tão grande salvação transformará de fato todas as áreas de sua vida .Você poderá confessar: "quão grandes coisas fez o Senhor". Amém. Deus te abençoe!
Amigo se a realidade exposta na Bíblia, a verdadeira e única Palavra de Deus foi até agora desconhecida e compreendida essas coisas através, quem sabe da leitura dessa simples postagem. Não titubie em hoje mesmo decidir-se por Jesus, aceitando-O como seu único Senhor e Salvador. Você receberá pelo seu arrependimento imediato: A salvação predestinada a todos os que crerem em Jesus. Você será imediatamente eleito para o serviço e a obra de Deus como Sua testemunha. A soberania de Deus se manifestará na sua vida mudando todas as condições contrárias a manifestação de Sua soberana vontade, e essa tão grande salvação transformará de fato todas as áreas de sua vida .Você poderá confessar: "quão grandes coisas fez o Senhor". Amém. Deus te abençoe!
Bem coerente com a posição arminiana.
ResponderExcluirEmbora eu tenha uma posição Calvinista.
Gostei Muito.
Graça e Paz
Maxwel Reis