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domingo, 14 de fevereiro de 2010

A ORIGEM DO MAL


T
entarei refletir com quem lê essa postagem acerca da origem do mal. Por acaso, talvez, visitando blogs e fóruns cristãos e particularmente evangélicos, deparei-me com uma eventual discussão acerca da origem do mal. Fato é que após o destaque e citação do versículo chave, as pessoas do fórum, se posicionaram em um lado  ou outro. Primeiramente na posição mais claramente entendida a partir das próprias palavras encontradas no versículo em nossa própria  língua e semelhantemente nas demais línguas modernas. Depois por razões emotivas, contra o aparentemente declarado no mesmo versículo. Prevaleceu aí a compreensão e o amor que cada um de nós tem ao nosso Deus e o reconhecimento de seu amor e cuidado por nós, denotando a impossibilidade real de Deus ter criado premeditadamente o mal. Outros, poucos é verdade mostraram certa neutralidade e distância. Ressalto que as três posições não são recomendáveis, sem uma melhor compreensão das coisas, pelo menos do ponto de vista , do que é nos revelado em toda a Bíblia:

A primeira: o versículo diz exatamente o que , a priori, podemos entender: Deus criou tanto o Bem como o Mal;  o resultado é de um Deus com uma personalidade aparentemente e razoavelmente estranha ,que sujere não ser inteiramente confiável;

A segunda posição: Deus não criou o Mal, pois Ele, Deus é perfeitamente  bom e portanto Bem perfeito, portanto refuto totalmente essa declaração Bíblica, diz alguém. Mas aí há um pensamento prático resultante: a Bíblia estaria errada, teria uma falha em meio a tadas as suas decalrações, portanto não seria inerrante, como Palavra de Deus;

A terceira: não entro nessa questão, não quero saber, eu me omito a ela inteiramente. Há igualmente uma consequência, que é em última instância a de não poder reconhecer os Seus atributos com total segurança, louvá-Lo legitimamente, pois não sei definí-Lo, ou não quero definí-Lo. Tal abordagem gera em mim dúvidas e não quero tê-las, pois de fato não tenho certezas. Denota falta de fé, e sem fé é " impossível agradar a Deus". Trata-se de uma posição potencialmente perigosa.

O que fazer então?

Se alguém acompanha as minhas postagens ( e espero sinceramente que muitos o façam  ainda! ) deve ter percebido que bato muitas vezes na teologia pela  simples teologia, e no teólogo desprovido de fé prática  e funcional, aquela fé que comprovem as suas decalrações. Igualmente combato grupos de irmãos que conscientes ou  incoscientemente passam ( não por mal ) a privilegiar o conhecimento acima da parusível relação pessoal com Deus, que se fecham em um eventual grupo de uma elite teológica, erro nada original, que sempre tráz ao longo do tempo consequências diversas, daquelas desejadas por Deus em nossas vidas. Não é que eu desconheça o lugar das coisas e sua efetiva importância, ou desvalorize o conhecimento, a teologia e a pessoa e o trabalho do teólogo. Há um lugar para essas abordagens e um modo como, tanto a teologia como o teólogo, tanto o conhencimento advindo dos dois, acrescente a nossa fé e não ao contrário. A origem do mal é um desses casos. Se quero saber a resposta devo ir a Bíblia, primeiramente à Palavra inerrante de Deus, mas há um limite linguístico na nossa língua ocidental e moderna e muitos textos Bíblicos que devem ter a sua compreensão superadas, por um conhecimento aprendido ou transmitido por aqueles que conhecem mais profundamente área das línguas originais da Bíblia. Nas coisas exceêciais, creio que qualquer língua em que a Bíblia possa e deva ser traduzida não interfere, como por exemplo apontar Jesus como o único meio do homem se salvar, ou a possiblidade de um céu e o inferno, vida eterna e perdição eterna se concretizarem. Mas há detalhes que a distância linguística e cuktural interferem grandemente. Aí entram o Teólogo ( com "T" maiúsculo ) e a Teologia autêntica, também com "T" graúdo. Trata-se de uma informação que clareia, explica, em uma área que vai além da nossa língua pátria e moderna, que no nosso caso, em nossa época, não faz distinção adequada entre idéias originalmente  Bíblicas e por consequência bastante específicas.

O texto em questão e base para toda essa abordagem é:

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu sou o Senhor, que faço todas estas coisas.
Isaías 45:7


Em português temos mal com "L" e mau com "U". O primeiro  MAL é o contrário de BEM e o segundo, MAU é o conrário de BOM. Deus é BOM e portanto não é MAU. Deus é perfeitamente BOM então não pode ser MAU. No próprio português já resolvemos o problema se quizermos a luz da lógica e da razão. O problema de conceito do versículo de Isaias 45:7, entretanto não fica resolvido, pois a palavra encontrada lá é MAL, com "L" que se opõe a idéia de BEM. Ignorar essa diferença não é dar uma resposta objetiva e nem razoável.

O que significa a palavra no texto original e que idéias ela traz em Isaias 45:7 ?

A palavra original que designa o MAL, com "L"  é " ra' " e aparece , frequentemente em contraste com a palavra tôb, "bem" como pólos opostos no aspecto moral. Muitas vezes " Shalôm", "paz" aparece como oposto de "ra' ", "MAL". "Ra' " é um substantivo masculino e é definido como aquela condição ou ação inaceitável  aos olhos de Deus. O "Mal" então citado no versículo em questão não é o "MAL" entidade, Satanás, que originalmente não era "mau" mas foi achada iniquidade nele, e nem tão pouco o "homem mau",como se a existência dele ( do assassino, do ladrão, do mentiroso, do perverso, etc. ) fosse resultado de predeterminação de Deus. Deus não criou o perdido para perder-se. Criou a humanidade, não para a perdição ou degradação. O primeiro casal se perdeu, todos os demais se tornaram participantes da sua natureza ( conhecedores do bem e do mal ) e se perdem não pela vontade prederterminada de Deus, mas por seus próprios atos. Serão  todos igualmente julgados cada um  segundo as suas obras. A perdição deles será consequência pura e simples da rejeição à redenção providenciada e oferecida graciosamente por Deus em Jesus Cristo. Ninguém será salvo por uma religião, por pertencer ou professar uma fé estritamente religiosa, mas por sua aceitação ou rejeição a pessoa de Cristo. Como as nossas boas obras são como trapos diante dos olhos de Deus, fazemos coisas boas e somos rebeldoes e confusos em outras, é bastante previsível e inteiramente razoáveis a justa condenção de todos que não acreditarem na salvação oferecida em Cristo, já que também, rejeitá-lo consite em mais um pecado passível de condenação, segundo a Bíblia e ressatado nos evangelhos nas Suas próprias palavras. Há claramente na Bíblia, uma salvação e portanto um céu. Um castigo, uma perdição e portanto um inferno. Gostemos ou não disso eisso passa pelo que atribuimos a Deus, o BEM e o MAL. Uma posição neutra a esse tema não é nada razoável. Uma cosmovisão distorcida e portanto incompleta é certamente o resultado último dessa pretensa "neutralidade".

Prosseguindo " ra' ", como o "MAL" encontrado nesse versículo, denota , de fato, sofrimentos físicos, aflição.
A luz da revelação adequada da Palavra de Deus, tal idéia não é conflitante, com a revelação do inferno e do fato de Deus causar aflição e sofrimento a Satanas, aos demais anjos rebelados e finalmente oa homem por toda a eternidade. Adventistas, Testemunhas de Jeová, Kadercistas e também setores leigos  e teológicos do Catolicismo, exaltam o amor de Deus, e nisso não há nada de exatamente errado. O erro ocorre quando o fazemos  em detrimento da sua capacidade de infligir justo castigo e punição. Deus é bom mas incapaz de se posicionar frente a alguém ou algo que lhe desagrade. Temos um Deus aparentemente injusto que não trata com dureza a realidade do mal e do maudoso. Toda a negação da condenação eterna e da criação de mecanismos como "aniquilação total', "purgatório", "reencarnação" e "reconciliação universal" passam por conclusões errôneas e extra-bíblicas da origem do "MAL" e de como Deus pune ou estinguirá esse "MAL".

A explicação necessária à razão  que a exige, face  a maldade existente no mundo fica sem resposta. Por que existem guerras e vítimas inocentes de tantos crimes? Por que vidas promissoras são inesplicavelmetne cortadas desse mundo, e na maioria das vezes de forma tão estúpida e injustificada? Seria um Deus de bondade o responsável por todas essas coisas?  São perguntas que muitos sinceramente fazem todos os dias em face aos acontecimentos e das notícias das quais tomamos conhecimento todos os dias. Em face a desastres e enfermidades de todo o tipo. Como pode um Deus de amor e bondade ser o responsável por tudo isso? Tal posição é um erro teológico grave e com consequências igualmente desastrosas a sua própria fé e ao evangelismo. naquilo que se proclama acerca de Deus e da salvação em Cristo. A soberania de Deus levada a consequências não razoáveis, apenas para justificar, uma deficiência da  compreesnão de sua exata medida, atribui a Deus a origem total dos desígnos e vontades de suas criaturas, negando a elas, criaturas, qualquer possibilidade de escolha, atribuindo ao Deus que professam amar, uma mancha, ainda que indireta no seu imaculado e perfeito ser: a mancha do mal, " ra' ".

Deus é BOM, Deus não é portanto MAU. Nós somos "maus", Jesus nos afirmou isso em contraponto a verdade de Deus ser perfeitamente BOM. Portanto DEUS não é a origem do MAL, mas ao contrário, a origem e a razão  de todo o BEM. Deus entretanto conhece o MAL o que é opostamente diferente de ser a origem do MAL.

Espero ter exclarecido essa dúvida que muitos tem, ainda que de forma sucinta e resumida. Procurei ser o mais claro e objetivo dnetro do possível e, dessa forma , ajudar a erradicar uma dúvida banal, mas que pode atinjir certo grau de importância quando se transforma em um dilema desnecessário dentro da revelação extritamente Bíblica, produzindo consequências indesejáveis e danosas no seio de nossa fé pessoal em um Deus que tanto amamos. Um abraço a todos e divulguem o nosso blog.

por Helvecio S. Pereira


COMENTE ESSE "POST'

Respondendo dentro da postagem a segundo comentário do grande irmão Jorge Fernandes, aí vão as minhas colocações a respeito:

A primeira colocação feita no primeiro comentário.

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Caro Jorge, a sua colocação foi bastante pertinente. Vamos por partes conforme o seu raciocínio:

1) O mal de Is 45:7 não é uma entidade, um ser, uma pessoa. Esse é a primeira coisa a deixar claro. E isso não é uma interpretação humanista, está na Bíblia e quem puder recorrer ao original que recorra. Nós que não podemos reinventar a roda dependemos legitimamente  de enormes ( enormes mesmo ) e benéficos dicionários bíblicos. O mal no caso é substantivo mas se fosse mau adjetivo ainda assim não seria uma pessoa.

2)Dessa forma o mal é uma ação, fato como registrado em minha postagem. Essa definição é igualmente importante.

3) Satanás é , biblicamente o autor do mal como ação, segundo palavras de uma testemunha ocular, se podemos dar essa ênfase, o próprio Jesus, o Logos, o pré-existente, Aquele que afirmou "antes de Abraão Eu sou". Segundo Ele, Jesus, satanás é " o pai da mentira", o ladrão, o assassino, "desde o princípio".

4) Satanás não rivaliza com Deus em pé de igualdade mesmo porque o seu pecado foi o de se imaginar "igual a Deus". mas Satanás permitidamente, pela soberania de Deus, se opõe a Deus e a tudo que é de Deus. A palavra "satanás" significa em última instância: "aquele que se opõe" ou "opositor". Diabo "aquele que causa confusão", "demônio", inteligente ( sem nenhum elogio! )

5) Esse fato não torna Deus menor, pois a vida que o diabo e os demônios ou qualquer ser tenha vem unicamente de Deus. Satanás está vivo porque Deus é soberano e permite que ele não só exista e viva, e aja, dentro de limites, que Ele Deus impõe constantemente.

6) A Bíblia diz claramente como Deus o conteve no passado,contém hoje e irá contê-lo no futuro e por fim extirpá-lo completamente. Deus portanto não é impotente em relação ao mal apenas tem, como diz uma canção evangélica americana "Tem todo o tempo do mundo". Tudo isso está claro na Bíblia e bastante claro.

7) Como o mal não é pessoa, entidade, mas ação e fato e tanto Satanás, como anjos caídos, nós e quem mais houver, somos apenas criaturas, não há realmente nenhum Deus além dEle mesmo. 

8) Deus poderia fazer com que o mal não ocorresse e não o fez. Isso não é prova de impotência mas ao contrário de onipotência, pois sabendo dessa possibilidade, permiti-o e a partir da sua existência como fato, refutá-lo e extingui-lo definitivamente ( outra verdade revelada na Bíblia )

9) Finalmente Deus é todo poderoso mas não é um ventríloquo rodeado por um punhado de bonecos sem vida e que de fato não existem de forma pessoal. Deus não precisa de suas criaturas, mas criou várias delas, que das quais temos uma pálida ideia além de nós, e se relaciona com elas bem como conosco. Daí o fato de Jesus nos ter ensinado que uma das Pessoas de Deus, ser exatamente O Pai e, Pai esse, que tem filhos. Nossos filhos compartilham a nossa natureza mas não são nós mesmos em absoluto. "Eis que o homem é como um de nós"..."façamos a nossa imagem e semelhança"...mas produzimos ideias, temos ações, prioridades, diversas das de Deus e isso se dava mesmo antes do pecado.

 A segunda colocação feita a partir do segundo comentário:
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Caro Jorge,

Quando alguém lê apenas a Bílbia, as questões afloram em sua mente e são respondidas na medida de sua necessidade. Não necessitamos, obrigatoriamente de sabermos tudo, apenas o necessário. A origem do mal, exatamente como ela se deu é uma delas. Somos informados da sua existência, dos seus efeitos, de como ele se processa e de que Deus nada tem a ver com ele. Deus não tem prazer no mal, Deus não planejou a desgraça e o sofrimento causado pelo mal, algo inegável, abominável para nós pecadores, imagine para um Deus perfeito, bom e justo?

Mas vamos por partes:

O mal não é uma pessoa e nem uma entidade. O mal é uma ação, um fato. A sugestão da Serpente à Eva no Édem, a queda do homem, a oferta ciumenta de Caim, o primeiro assassinato, etc.
O orgulho de Lúcifer, a sua rebelião, a traição de Judas, e todos os infinitos exemplos. Assim como o bem. O bem não é uma entidade,uma pessoa, mas uma ação, um fato feito a alguém. A morte de Jesus por nós é um ato , um bem feito a todos nós.

Deus é bom, é perfeitamente bom e capaz de fazer o bem e de fazer o mal, embora não o faça, pois a sua natureza perfeita faz com que Ele só faça o bem. Mas Deus conhece o mal. Deus criou o pior lugar para um ser vivo permanecer vivo e atormentado, o inferno. Daí o fato dEle Deus, como declarado no texto de Isaias 45:7. No céu não há o mal. Nunca houve. O "mal" foi achado em Satanás e ele lançado do céus como relâmpago. Ao que sabemos o mal está circunscrito à terra, ao nosso planeta.

Logo Satanás não criou "o mal" e esse passou a existir. Ele desencadeou ações más, atos maus, o que é bem diferente. Quanto a "Árvore do conhecimento do Bem e do Mal" foi intencionalmente plantada por Deus no Jardim, dentro de Sua soberania,não para tentar ao homem, pois "Deus a ninguém tenta", mas como uma possibilidade. A posse, o conhecimento do bem do mal, acarretaria consequências, previamente avisadas e aventadas por Deus ao homem. Caberia somente ao homem crer no que Deus declarara e nunca...nunca... cobiçá-la e lançar mão de seu fruto, ainda mais sob o pretexto de ser "igual a Deus".

Interessante notar que um ato mal, transforma o seu autor em "mau". Satanás é mau. Homens e mulheres ao fazer o mal se tornam maus,por ter prazer em coisas más ( de mal, com "L "). O modelo que, sob pretexto de atribuir a Deus, não uma reconhecida soberania, mas de colocá-lo como um ser solitário que fala consigo mesmo o tempo todo, que faz suas criaturas bonecos de ventríloquos, já que Ele, Deus age por elas, fala por elas, escolhe por elas e ainda assim as condena ao inferno, torna-O  o ser perfeitamente injusto. Tal modelo foi erigido a partir de uma pergunta tola e descabida. Para respondê-la constrói-se uma resposta que se tornou a espinha dorsal de uma teologia espúria, ainda que não em pontos fundamentais. Se não fôssemos livres, todos seríamos "inspirados por Deus". Dá para imaginar Paulo coelho e José Saramago inspirados por Deus? Jamais erraríamos, nos enganaríamos ou seríamos enganados. Estaríamos cumprindo um papel como bons atores ( e como seríamos bons ) e toda a injustiça e maldade existentes seriam de inteira responsabilidade do autor máximo do roteiro, de um péssimo roteiro , diga-se de passagem.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

EXISTE REALMENTE UMA PERDIÇÃO?

O homem não conhece toda a realidade em que está inserido. como declara a própria Palavra de Deus em

e vários outros textos da Bíblia que corroboram para a consciência de que não sabemos, nunca soubemos e enquanto a sociedade humana existir nesse mundo, não saberá tudo. A onisciência científica é apenas uma falácia embora a ciência legítima seja um exercício útil a nossa existência e uma dádiva de Deus.

Se não conhecemos tudo devemos ser seletivos, pois assim ensina a verdadeira sabedoria, nos atermos ao que é mais importante. E o que é mais importante para a vida do homem? Quem nos dá e da forma mais clara e inequívoca essa resposta? O próprio Senhor Jesus em certa ocasião, quando afirmou inequivocamente:

 
Do ponto de vista divino, a Alma é a prioridade, ou a salvação dela. Não há outra opção. Não há outra coisa que se torne prioritária para o ser humano individualmente. Há um alma ( e alguns se ocupam em discutir  indefinidamente a sua natureza, defininção, localização, propriedades, etc. ) e um lugar para ela, de salvação ou de perdição.

Se faz necessário recordar-se os sentidos para algumas palavras que por sua aplicação, aparentemente extritamente religiosa, parecem não ter sentido comparado a vida moderna. Algo ou alguém perdido é algo que não pode ser recuperado, refeito, consertado, achado, encontrado. Logo uma alma perdida, alguém perdido é tudo isso e talvez bem mais. Por outro lado, salvo significa achado, encontrado, recuperado, refeito, restaurado, consertado, preservado, guardado, protegido, conservado e talvez mais outros sinônimos que possam ampliar a mesma idéia.

Um próximo passo seria a descrição prévia dos dois estados, que obviamente não são nem próximos da realidade final de cada um dos dois estados, mas apenas nos dão uma pálida idéia de cada um deles. Esses dois estados não são filosóficos, uma necessidade apenas racional, moral ou ética. Todas as religiões, desde a mais distante antiguidade até o presente,  atribuem, constroem, um ou mais estados a partir de uma consciência humana de algo que justifique ou objetive a existência humana. Há, na verdade uma série de possibilidades as quais as pessoas por maior ou menor afinidade aderem escolhendo semelhantemente a escolha feita em  uma gôndola de supermercado a que mais lhes agrada.

No local onde trabalhamos, na sociedade, entre as pessoas com as quais aleatoriamente nos comunicamos, nas diversas associações humanas como religião, clubes, empresariais, esportivas, políticas, e na família, temos perdidos e salvos ( mais os primeiros que os outros ). Alguns setores do cristianismo, algumas igrejas cristãs privilegiam outros aspectos da vida religiosa como a própria liturgia, no caso do catolicismo, ou da teologia como os paraprotestantes, os reformados, os tradicionais, etc.

Para os católicos a missa e sua repetição e toda a sua liturgia, parece ser  o mais importante, ficando em segundo plano todas as demais questões que serão definidas pelo interesse particular ( quase sempre ausente ) de cada crente. Para os evangélicos, dos batistas tradicionais, passando pelos reformados, pelos paraprotestantes, o mais importante é mostrar todos os detalhes de sua fé, o quanto o outro está errado e qual o pacote teológico mais correto. A concersão, no caos, corre o risoco de ser mental, racional, cultural. Esforçam-se por mostrar uma "verdade" que corresponde a verdade bíblica na maioria das vezes, mas que carece de uma capacidade intelectual e cultural desejável.

Outros abrem relativamente mão da aparente excelência do conhecimento bíblico em detrimento da experiência, do encontro, do toque de Deus na vida do crente deixando o conhecimento a cargo da medida do amor que cada um possa ter em relação ao Deus que o crente acaba de conhecer. Notemos que nos três casos, do fiel católico, do protestante tradicional ou dos movimentos evangélicos mais recentes a um consenso  que  a experiência religiosa é definida pelo esforço individual de cada um. O católico deixa o problema da salvação para a vontade de Deus.

O evangélico deixa claro a responsabilidade de cada um, excetuando-se a posição calvinista, de que Deus faz tudo incluindo presdetinando o salvo. Para os calvinistas os salvos serão salvos "na marra", encontrarão a verdade de um jeito ou de outro. Nada lhes impedirá a salvação. O único problema é na pregação do evangelho: como não conhecemos os salvos, pregamos a todos, quem aceita o faz por ser predestinado, quem rejeita é porque já é destinado a perdição (!!?). O que me choca é a forma fria como a perdição é tratada. Seu pai, sua mãe, seu fiho, sua filha, o médico que salvou a sua vida, pessoas que foram boas pra você, podem ir para o inferno, numa boa, não eram predestinados...

Os neopentecostais se esforçam para tornarem o Deus bíblico e a Jesus Cristo conhecidos pelo maior número de pessoas possíveis independentemente do grau de ensinamento bíblico que o nvo crente possa absorver. Deixam a cargo da experiência pessoal de cada um o seu conhecimento com Deus. A membresia, o rol de membros, o censo eclesial não são mais importantes. O Deus que socorre, que ouve o clamor, que interfere em todas as áreas da vida humana é apresentado as pessoas e cada um toma a postura que quiser na sua caminhada cristã.  Asseveram que o próprio Deus irá se encarregar de guiar cada crente em todas as áreas de sua vida na exata medida que, esse crente, colocar Deus em primeiro lugar. Toda e qualquer resposta dada pelo que busca é bem vinda: um se alegra por ujm bom negócio, outro por  sua cura, outro por ter largado algum vício, por ter reatado um romance, por ter saído da míséria, por ter realizado um projeto, etc, etc. Chamam a qualquer um de irmão, aos católicos, aos espíritas, aos budistas, e também por essas e outras questões são duramente criticados pelos mais conservadores.

Acusados de desleixo com ortodoxia, de privilegiar o pragmatismo são responsáveis pelo maior avivamento nas últimas cinco décadas no Brasil segundo pesquisas acadêmicas feitas tanto pelas alas acadêmicas católicas, protestantes e laicas. Acreditam firmemente que se um crente se aproximar de Deus com tal determinação para fazer a sua vontade, Deus fará com que suas palavras e ações se cumpram na vida das pessoas com as quais falar, orar e determinar a benção de Deus.

Para tal não concorrem a cultura, o status social e nem tão pouco a formação teológica. Dessa forma ministros e pastores com pouca ou nenhuma base de conhecimento bíblico movidos pela sua experiência e paixão se lançam em meio ao mundo apresentando o nome de Jesus e o Deus bíblico como necessidade primária da vida. Tal postura escandaliza em muito as demais igrejas que primam por uma homogeinidade liturgica e teológica aceitável. Acusados de enfatizarem a experiência e não a salvação são , na maioria das vezes execrados e tidos com grande espalhadores de heresias, misticismo e contribuindo entre outras coisas para a deturpação do verdadeiro evengelho bílbico.

Diante de tudo isso qual a posição a tomar? A minha depois mais de três décadas olahndo para a igreja  de Jesus, sem ver todas as suas  maselas, mas conhecendo muitas delas, em toas as denominações, procuro a ter a sabedoria de Gamaliel, mestre do Apóstolo Paulo. Compete a Deus cuidar de sua obra e Ele é plenamente  competente. Ela sabe a quantas anda a sua igreja e como o evangelho finalmente será pregado a todas as nações. A salvação da alma é a prioridade. Prioridade essa trazida a tona pelos reformadores, dos quais destaco Martin Lutero entre outros. Trazer a Palavra de Deus as pessoas e libertá-las de um poder religioso institucional  foi fundamentalmente o seu trabalho. Mas não era tudo. Depois vieram ( cito resumidamente ) a universalidade do batismo por imersão, os dons espirituais, a cura divina, só para citar alguns. Em todas essas ocasiões houve ódios, divisões nas igrejas, atitudes não tão cristãs mais por parte dos conservadores do ue dos queriam avançar e fazer mais pela causa do evangelho e isso prossegue até hoje.

Como disse a salvação é a prioridade, levar as pessoas a saberem do Deus bíblico, do Jesus bíblico, vivo, ressurreto, presente, interessado na vida e na real situação do pecador. Alguns cuidados da pretensa "qualidade espiritual" abominam essa "simplificação das coisas". Afinal é muito melhor chamar de irmão alguém que concorde totalmente com o que eu creio e que haja um inconsciente controle institucional da sua fé e vida espiritual. Aliás isso é tão velho como andar para frente. Se não vejamos como dentro do cristianismo, como as igrejas auto intituladas cristãs, queimaram na fogueira, cortaram em pedaços, perseguiram e se recusaram a enterrar os mortos de quem não se alinhava com a sua teologia. Talvez Deus fosse incompetente em cuidar da sua igreja em qualquer tempo e não é exatamente que percebemos nas diversas declarações de Jesus acerca de sua verdadeira igreja.

Pregar uma salvação com uma "qualidade de salvação"  tem deixado milhões de fora da graça de Deus. Isso vai contra a razão. Os seres humanos ainda que distantes da luz, em períodos de desastres, como ocorridos recentemente no Haiti, em Angra dos Reis no Brasil e em tantos lugares, se socorrem, se sacrificam e se arriscam para salvar outros seres humanos.

A perdição eterna é um fato e uma revelação bíblica e é portanto urgente. De fato urgente urgentíssima como reza o jargão jurídico. Quem não é salvo tem de salvar-se. A salvação da alma só se dá por intermédio da pessoa e do nome de Jesus Cristo ( todo cristão evangélico sabe disso ).A forma é a confissão de Jesus Cristo como filho unigênito de Deus e suficiente Salvador. Os salvos devem salvar as pessoas a seu redor  e esforçando-se ao máximo para isso ( não que o crente salve alguém - ele aponta para a pessoa do Salvador ) através do convite, do aviso, da convocação, da oporunização da salvação. É simples assim como diz um tal comercial.

A falta de visão de muitos ministros tradicionais é equivocada, indesculpável mesmo, reprovável sob todos os pontos de vistas. Só podendo ser explicada por uma ijustificada falta de ânimo em fazer o que deve ser feito, ou um culto a autojustiça humana, uma espécie de "controle de qualidade celestial". Eu não vivo do evangelho, como que um ministro ou pastor a disposição de uma denominação faz, ( e isso é legítimo, o que não é legítimo é estar lá para isso e não fazer o suficiente ). Mas se eu não tivesse outro trabalho e outra profissão legítima, estivesse  a frente de uma igreja, e agora citando um fato real, não ficaria satisfeito com uma igreja de trinta anos, com apenas cem membros, em uma determinada localidade, e ainda achar que se está pregando o evangelho a todos os  perdidos. Esse pastor tem consciência ao menos próxima de quantas pessoas foram para o inferno nesse período?  Ou quem sabe, a explicação seja que mesmo com a sua ortodoxia teológica, o inferno e a perdição não sejam coisas tão ruins assim para que outros possam ir para lá algum dia.


por Helvecio S. Pereira

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29 Mai 2010
UM LIVRO OBRIGATÓRIO PARA CATÓLICOS E EVANGÉLICOS ACERCA DA ERRÔNEA CULTURA DO CULTO A MARIA. Recebi por indicação do irmão Jorge Fernandes Isha, um e-book gratuito, de leitura obrigatória para os evangélicos e para ...
16 Fev 2010
Judas era o mais culto, de origem e status social diverso dos demais, de outra cidade, e foi substituído não pelo apóstolo dentre os discípulos eleito pelos demais, por própria escolha de Jesus, após a morte de Estevão, Saulo, discípulo de Gamaliel, provavelmente o mais preparado ...Melquesedeque, Maria , José, e tantos outros. Deus se dá a conhecer plenamente a cada um que o ama. O ue Ele fará na história as vezes não noscompete saber, as vezes sim. Essa é a diferença. ...
19 Mar 2010
Tal qual os fariseus, põem não poucos impencilhos que vão desde reparações a pregação simples e com pouca ligação com a hermeneutica e pregação convencionais, a música, letra das canções, a ordem do culto, forma dos apelos e ... Essa pessoa , esse novo crente, como filho ou filha de Deus de fato, tem agora uma nova vida, como Madalena, Zaqueu, o Gadareno, o Centurião, Nicodemos,o ladrão da cruz, Marta e Maria, Lázaro ( não necessariamente nessa ordem ), e tantos outros. ...
04 Mar 2011
Nesse aspecto seria legítimo um católico cultuar Maria como N.Senhora, um muçulmano a Maomé como seu legítimo profeta, um budista como objeto de culto, e assim por diante. Todoslçegitimamente amparados por sentimentos sinceros e ...
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