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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

POR QUE DESASTRES ACONTECEM? AS ÚLTIMAS ENCHENTES NO BRASIL, A MORTE DO ASTRO DO BASQUETE AMERICANO, SETE ANOS DA BOATE KISS E O CORONA VÍRUS











O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE TRAGÉDIAS?

( um assunto, uma questão que sempre volta a baila com uma nova tragédia, agora com a queda ainda inexplicável do avião francês rumo a Alemanha )









1 ) O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE TRAGÉDIAS?


2 ) QUAL A RESPOSTA DAS ESCRITURAS E QUAL A RESPOSTA QUE DEVEMOS TER PARA NÓS E PARA OS OUTROS? 


3 ) QUE RESPOSTAS QUE PODEMOS DAR A NOSSOS FILHOS QUANDO LHES FALARMOS SOBRE A GRANDEZA E A JUSTIÇA DA PESSOA DE DEUS PARA QUE ELES TAMBÉM O CONHEÇAM E CREIAM NELE? 

( Esse bem poderia ser o título da postagem lá em cima no blog , bem que é um pouco grande...)


Pois bem, vemos como testemunhas distantes ou próximas dos fatos, mediada pela eficiência tecnológica da mídia, desastres de extensão trágica, com sofrimento, perda e desespero incomensuráveis. Logo nós que temos respostas em nossas igrejas e nas nossas palavras, será que a temos nesse momento, algo que faça sentido de fato, ou nos tornamos mudos, pela incapacidade de sabermos concretamente o que dizer, com base nas Escrituras, na Bíblia Sagrada?

Temos sim, como veremos a seguir.


O que a Bíblia diz sobre tragédias? Pode-se escapar delas ou Deus falha na sua promessa de guardar-nos?


Você verá e compreenderá como eu acho ter compreendido definitivamente.

Três coisas explicam a tragédia humana. São três coisas de naturezas diferentes. Todos estamos expostos a elas de forma igual. Não é, não se trata de   invenção minha. Está revelado nas Escrituras, em todos os exemplares e traduções possíveis da Bíblia Sagrada.

Primeira: As Circunstâncias

Segunda: O destino ( um conceito a ser explicado, pois não é exatamente o que o simples vocábulo sugere ) 

Terceira: O Mal.

Portanto temos: As Circunstâncias, o Destino e o Mal.



T
alvez eu tenha que omitir os muitos textos e versículos Bíblicos, mas partindo do pressuposto que você os lerá, adianto que , diferentemente do gosto corrente de sacar versículos isolados, graças a artificialidade útil e legítima da colocação dos números de versículos e capítulos na Bíblia, originalmente, a lição era apreendida do fato e não de uma afirmação isolada apenas. Relacionarei com fatos reais, o ensinamento teórico perde a sua força e valor, sinais são necessários, por isso também o Senhor Jesus os fez. Os escribas eram teóricos, faziam projeções e ampliavam relativamente os conceitos e distinguiam minúcias, porém nada do que diziam era de fato real para eles e para os outros.


Primeira  
As circunstâncias
. Elas se referem ao tempo, ao espaço e a todas as condições naturais onde alguém vive, mora e circula. Se você nascesse negro em1785 no Brasil seria escravo. Se fosse filho do último Imperador Russo seria um nobre. Se uma moça fosse a filha de Adolf Hitler estaria morta ao final da guerra. Todo os meninos que nasceram à época do nascimento de Jesus foram mortos a mando de um dos Herodes. Somos presas das circunstãncias,vivemos sob elas, sejam momentâneamente ou eternamente. O pecado é uma circunstância, a morte outra. Ser homem ou mulher outra. Jovem ou adulto ou idoso outra. Doenças genéticas, deformidades são circunstâncias e não pode ser mudadas muitas das vezes. As circunstâncias nos trazem males diversos e que não são frutos da nossa imaginação e maneira de ver as coisas. Não são apenas da nossa cabeça são reais. Voltaremos a elas mais a frente.

segunda:


O destino.

Essa palavra é pequena mas carrega um fator como forte complicador. A maior parte da humanidade acredita piamente em destino justificada essa crença pelas mais diferentes teologias, inclusive dentro do cristianismo. Tanto que se aferida quantitativamente a grande maioria estaria  correta se comparada ao que a Bíblia, a Palavra de Deus diz. Mas não está: essa maioria crê exatamente em algo frontalmente contrário ao que a Bíblia revela.

A Bíblia revela que alguns são destinados a alguma coisa e mostra inclusive o processo como esses alguns,  são separados dos demais e sobre eles repousa uma responsabilidade, algo a ser feito, mas não se trata do determinismo crido por noventa e não sei quanto de bilhões de pessoas, dos que vivem na tribo até os mais refinados teólogos de religiões não cristãs e cristãs. Como disse alguns tem um destino, mas até esses podem fugir dele, se afastarem dele. Esse destino não é uma condenção feita preteritamente. Voltaremos a essa questão mais a frente.


terceira:


O mal.

Há aí uma dificuldade específica.Se esse mal é uma pessoa, uma influência, uma articulação, algo de dentro do ser ou da pessoa, um ou mais desses elementos ou todos eles juntos. Voltaremos a esse ponto mais a frente também. Mas o mal, seja o que for é real, pois o Senhor orou pelos seus, rogando que o Pai os livrasse do mal. Há crentes que refutam a existência e a efetiva eficiência do mal em causar algum dano a alguém. Ora exagera-se a potencialidade do mal como em filmes de terror, ora anula-se sob todos os aspectos, como em certos ramos do cristianismo e em certas posições teológicas cristãs. Para certos cristãos modernos e pesudo-eruditos, diabo,demônios, espíritos malignos são apenas metáforas, adjetivos de algo que não representa o bem, e aí cabe-se qualquer coisa.



As Circustâncias


Muito bem, a tragédia do Rio de Janeiro tem raízes nas circunstâncias. Não foi Deus que matou as pessoas, que teve algum  prazer na sua desgraça e sofrimento. As vítimas e todas as pessoas, o país com seu enorme prejuízo econômico e social, a espécie humana são presas de algo maior tanto do ponto de vista macro como mais próximo da tragédia localizada. As mudanças climáticas hoje amplamente noticiadas e conhecidas, ensinadas desde o ensino fundamental são definitivas naquilo que produzem fisicamente no mundo e encontram seres humanos, grandes agrupamentos humanos em lugares em que não deveriam estar de fato.

Se eu morar no Japão experimentarei o desprazer de estar sujeito a incidência de algum terremoto mais que em qualquer lugar do mundo. Não é culpa de Deus. Nevascas no Canadá, seca no Nordeste e inundações na Austrália e nessas regiões do Rio de Janeiro.Um pesquisadora analisou aquela região durante trinta anos e advertiu aos diferentes governos de que algo de pior poderia
acontecer. 

O experiente jornalista Paulo Henrique Amorim, no meio de toda aquela devastação, com os pés cheios de lama , perguntou a ela, uma professora universitária, uma geóloga, com especialização em exatamente aquele problema: "- A sua pesquisa salvou quantas vidas?" Ela não respondeu e depois repetida a pergunta, meneou a cabeça e disse: "- nenhuma..." Ou seja ninguém lhe deu ouvidos ou tomou conhecimento do aviso e urgência que representava o seu trabalho.

E o que a Bíblia diz? A Bíblia fala muito de circunstância. Tantas vezes isso é tão clara e vivamente exposto nas Escrituras, que demandaria um livro  só sobre o assunto. Abel fora exposto a uma circunstância, um irmão gêmeo, alguns defendem e outros negam, o fato que era um irmão ciumento.


Eu tive sob certo aspecto um irmão, vinte anos mais velho do que eu, um meio irmão, o que de certa forma não me aceitou inteiramente. Jamais fomos amigos sem contudo sermos inimigos. Isso é circunstância. As vezes você pode fazer algo, elas podem ser mudadas, outras vezes não. As circunstãncias estão a sua volta, ao seu redor, você dentro delas, algumas mudam somente com o tempo, para melhor ou para pior.

Ló em Sodoma representa uma circunstância. Deus teve que tirá-lo de lá,antes do acontecido, mas na maioria das vezes não queremos deixar a nossa segurança e opinião sobre certas coisas. A mulher de Ló não queria deixar a cidade. Esaú e Jacó, irmãos preferencialmente diferentes do ponto de vista de seus pais e portanto competidores ente si, circunstãncias. Sansão, possivelmente, forte e belo como possivelmente deveria ser, não via em nenhuma hebréia uma mulher que combinasse com o seu próprio porte físico. Repare que rapazes e moças fisicamente belos acima da média fazem questão de escolherem parceiros também belos acima da média. Circunstâncias...circunstâncias.

Sobre Pedro, o Senhor Jesus dissera que Satanás reclamou, pediu, argumentou, para que ele Pedro fosse cirandado como trigo na peneira, ou seja, que houvesse uma circunstância de provação e tentação acima da média, específicas direcionada a Pedro. Paulo reclamou de um tal "espinho na carne", uma determinada circunstância negativa na vida de Paulo. As pessoas morreram , perderam as suas casas e bens, ficaram órfãs de filhos e de pais, de cônjuges devido a uma circunstância maior: geográfica, climática. A mesma chuva que provê água para agricultura e para que tenhamos alimentos, é a mesma que os matou e afligiu, por estarem,sem saber nos lugares errados. A culpa não foi de Deus. Não é  de Deus.


O Destino

Muitos entendem que tudo está escrito, determinado, como disse, a maioria das pessoas no mundo incluindo talvez você tenha essa posição. Enfim, católicos diante da morte de alguém dizem:" Foi vontade de Deus". Evangélicos também e uns mais do que outros. Isso soa bonito mas não reflete o que a Bíblia diz sobre destino, futuro, etc.

NA PRÁTICA TODOS OS SERES HUMANOS SE DIVIDEM  CIRCUNSTANCIADAMENTE, EM DETERMINISTAS E NÃO DETERMINISTAS, FORA E DENTRO DO CRISTIANISMO. OS MATERIALISTAS TAMBÉM SÃO DETERMINISTAS BASEANDO SUA COSMOVISÃO EM PROBABILISTAS E EVOLUCIONISTAS.

Ou seja: alguns dizem "não há como explicar ou escapar de um destino "X'. Aceitamos as desgraças porque simplesmente elas estariam determinadas a acontecer! Assim como a "sorte" o outro lado da moeda oposta ao infortúnio. Outros entretanto podem asseverar muito contrariamente: Não tudo está em aberto e podemos construir ou burlar qualquer coisa que se entenda como destino, nada na realidade obedece lógica alguma, viva e morra do jeito que der.

No primeiro caso, na primeira posição Deus pode ser chamado a legitimar o destino ou não. Religiosos podem proclamar diante de uma desgraça que "Deus quis assim". Ateus modernos, podem dizer que tal desfecho foi apenas uma coincidência de determinantes que não poderiam ser alteradas. A pretensa evolução do macaco a homem, para esses é algo que fatal e inevitavelmente se daria como a auto extinção, ou ainda a extinção sumária do ser humano um dia. ASSIM COMO VEIO A EXISTIR SEM CAUSA ALGUMA, ASSIM SE VAI.

Como a Bíblia em toda a sua revelação nos esclarece ou lança alguma luz sobre essa situação pondo fim a um dilema histórico  da humanidade?


Se perguntássemos a boa parte de ateus sinceros, aqueles que não militam contra as religiões por ativismo ideológico ou particularmente contra o cristianismo por motivos obsessivos e em por  certa causa vingativos, por terem tido uma religiosidade imposta que se mostrou falsa a eles geralmente na juventude, diriam que são ateus por não aceitarem a explicação genérica religiosa de que "fora a vontade de Deus." De fato a ética e moral cristã muitas vezes herdada e cultivada internalizadamente se choca definitivamente com uma explicação casuística  e intencionalmente pacificadora de que Deus quis tamanha injustiça. Não é essa a compreensão que a Bíblia passa a quem aprende a ver através dela a dura realidade da vida. Logo por mais que religiosos, líderes religiosos responda as interrogações angustiadas dessa forma, essa resposta fácil, não é a que vemos e entendemos pelas Escrituras judaico-cristãs.


A Bíblia nos revela que Deus sabe todas as coisas, sendo isso um ponto pacífico entre todos os teístas. Não apenas os muçulmanos, os judeus e os cristãos. A Bíblia fala de destinados a várias coisas, e esses geralmente cumprem o seu "destino", papel relacionado a algo, mesmo com forte e decisiva oposição. Abraão, Moisés, Sansão, Davi, Salomão, Jeremias, Ester, José, Jonas, Maria, Izabel, João Batista, Paulo ( saltei tantos, mas foi apenas um exemplo ) dentre tantos.

Um pastor  de uma igreja morreu ao tentar trocar uma simples lâmpada, após colocar uma escada no meio da nave da igreja, desequilibrou-e caiu . Deus não o matou, ele morreu devido às circunstâncias. Se ele tivesse sido predestinado a pregar na semana que vem em uma cidade "X", nada lhe aconteceria. Os dois maiores predestinados na Bíblia são sem dúvida João Batista e Jesus Cristo. E como todos os demais são predestinados a uma obra, uma causa, a uma intervenção divina na história humana. E mesmo esses dois , sobre esses dois temos claros registros nas Escrituras que eles tiveram que escolher o que fariam em pelo menos uma ocasião importante cada um deles.

Como alguns são destinados a fazerem coisas não sabemos, não podemos conhecer cada caso. Mas Deus não sai matando uns e outros de forma tão ridícula e deixando outros que não valem nada vivendo.  Seria a versão de "Deus não joga dados mas joga videogame". O destino não explica isso,  não é assim que as coisas se dão. Os que morreram na tragédia do Rio, deixando filhos órfãos, esposas e maridos viúvos, outros sem uma semente, um descendente...não foi o destino a razão de suas mortes. Isso deve estar claro na mente e no coração das pessoas.

DEUS NÃO MATA AS PESSOAS INOCENTES SEJA EM QUAL FOR A CIRCUNSTÂNCIA TERRÍVEL QUE TENHAM ESSAS PESSOAS SIDO VITIMADAS. NÃO COMETAMOS O ERRO DE ATRIBUIR A DEUS ALGO QUE NÃO VEM DELE,SEJA COM ALGUMA BASE "TEOLÓGICA", SENSO COMUM OU OUTRA MARACUTAIA. ESSA NÃO É A VERDADE E NÃO DIMINUIRÁ DE FATO, A NÃO SERE POR UMA ESTÚPIDA ALIENAÇÃO DA REALIDADE, A DOR RESULTANTE DE CIRCUNSTÂNCIAS ERRÁTICAS DE VÁRIAS NATUREZAS INCLUINDO ATÉ NOSSAS PRÓPRIAS CULPAS.



Então temos: Circunstâncias e destino. Vamos  agora ao mal.


O Mal

A Bíblia fala de Satanás. Um certo teólogo defendeu ardorosamente que a Bíblia não fala quase nada de Satanás, embora nos informe que ele exista de fato. Outro asseverou que os textos usados para nos dar uma melhor idéia da pessoa de Satanás não são a ele relacionados como se compreende mas somente históricos, portanto não proféticos e não reveladores de sua origem. Erros de tradução asseverados a Vulgata e tantos outros argumentos estranha e determinadamente defendidos para causar nos ouvintes a impressão do sacerdote católico romano, mais conhecido como padre Quevedo, cujo bordão mais conhecido é exatamente: "_ o Diabo não "eqxiste"! "  A teologia moderna produzida por doutores, pós doutores acha medieval toda referência real ao Diabo, a Satanás, aos demônios. Os Neopentecostais são ojerizados, entre outras coisas pela suas "entrevistas com demônios", menos por serem estranhas, mas pela negação da existência e atuação real deles nas vidas das pessoas. A teologia oficial das igrejas tradicionais nega taxativamente o poder e a manifestação dos demônios hoje.

O mal, é conceito e tem para muitos origem no próprio Deus. Incrivelmente o paganismo sempre creu assim. A mão que crava a faca e o ventre que é ferido por ela vem de Deus, reza o tauismo. Desgraças ou são atribuídas a Deus ou ao Diabo não há meio termo. Alguns dizem que Satanás não tem poder sobre a natureza. Bem ele não tem todo o poder, mas com a permissão de Deus, matou todos filhos de Jó, caindo inclusive fogo do céus. Entretanto a tragédia da região serrana do Rio de Janeiro não foi obra do Diabo, embora ele possivelmente gostaria que fosse. Há casos entretanto que determinados desastres e tragédias são de causa diabólica, geralmente mediadas por pessoas, mas esse é outro assunto.

O DIA SEGUINTE

Vimos que as causas da tragédia no Rio de Janeiro e outras como no Haiti, Austrália, etc, são causadas pelo fato do homem, do ser humano ser refém das circunstâncias, que naturalmente são maiores do que ele, contra as quais somos impotentes e inocentes. Mas haveria como escapar de desastre de como esses?
Sim. Individualmente sim. Deixe-se guiar por Deus. Não compre um propriedade, um veículo, não vá a lugar nenhum sem perguntar para Aquele que conhece todas as coisas qual é a Sua vontade. Na oração do Pai  Nosso, o Senhor Jesus nos lembra para pedirmos que " o Pai nos livre do mal". Nos livrar como? Na hora do desastre? Sim e também, mas por que não antes, bem antes?


Na hora de se separar de Ló, por questões circunstanciais, servos de Ló e de Abraão estavam em constante contenda nos mesmos pastos, Abraão pediu a Ló que escolhesse primeiro. Ló escolheu a melhor região, a mais próspera, a que tinha cidades, a região de Sodoma e Gomorra.

Como não comprar a casa em um lugar tão bonito?

Como não viajar para tal praia?

Como não ir a tal festa?

Como não comprar aquelas roupas, aquele carro chique, usar aquele relógio caro? aquele celular? como não pensar em outra opção?  Como não orar?


A Bíblia no ensina a colocar, depositar, toda a nossa vida, o nosso futuro diante de Deus?

Teria Ele o pior para mim a ponto de eu temer saber a sua opinião e vontade?

Finalmente é irrazoável que toda a população de um lugar quase do tamanho da Jamaica, andasse tão próximos de Deus e conhecesse tanto a Sua vontade, não serem tirados de lá antes do desastre iminente. 


Eu não sei se alguém ou quantos me aturaram ouvindo ( lendo ) essas reflexões até aqui, mas eu não posso me furtar a uma opinião que pode ser uma exortação da qual Deus concorde: o que conta segundo as Escrituras é o quão próximo de Deus andemos, não é a sua igreja, denominação, nem mesmo se é evangélico ou católico romano.


Vejo irmãos se digladiando por uma ou outra opinião teológica, pastores ( !?! ) que deveriam saber algo acima da média e serem guias espirituais de suas ovelhas... Essas tragédias tem seu lado bom a custas de muitas tristezas e dramas, expõe a nossa face prepotente e religiosa. Não somos nada, até pelo menos que tenhamos aprendido lições básicas. Confesso que eu  tenho aprendido sim nesses dias, a partir das lições daquelas pessoas. Tenho que aprender de Deus, deixar-me guiar por Deus, ou andar solitário, por minha própria conta nesse mundo, sob o poder das circunstâncias limitadoras e até destrutivas do mundo e da vida.

Nosso Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe.

Por Helvécio S. Pereira



* Essa postagem foi escrita por ocasião das tragédias de 2010 e as suas lições não são passageiras, mas perfeitamente atuais diante de cada tragédia ocorrida no presente, em qualquer lugar do mundo e em qualquer época da história humana, no passado, no presente ou no futuro.






domingo, 11 de dezembro de 2011

A PERFEIÇÃO NAS ESCRITURAS: DEUS CRIARA TUDO PERFEITO OU NÃO?

Eventualmente somos instados por circunstâncias, conversas, reflexões com outros irmãos na fé e até em debates com pessoas que não partilham a nossa fé bíblica a delinearmos nossas posições e descrevermos o que compreendemos como realidade referente a detalhes de nossa crença.


Muitas vezes e quase sempre se tratam de coisas acessórias, menos importantes, menos claras e menos decisivas por exemplo no que concerne a salvação. O erro é quando esses "detalhes" parecem ser o ponto máximo de defesa e a marca de nossa vida espiritual. Os exemplos na história e na vida dos crentes de diversas épocas e igrejas mostra o desastre e a perda do foco principal. Entre tantos exemplos, nada contra aqueles que querem guardar o sábado, não comer carne, se referir a Deus pelo nome de Jeová ( embora essa pronúncia não seja de modo algum passível de prova que era a exata ouvida, dita raramente, de fato quase nunca, ou ouvida no fundo da mente de um israelita ), etc.


Normalmente ao defender-se um detalhe da fé a coisa evolui e passa-se a naturalmente construir uma teologia aparte da teologia revelada nas Escrituras para contornar a nova descoberta, Chama-se a isso "teologia pessoal" ou "teologia individual", que pode originar de uma "teologia leiga" se transformando para aquela denominação e igreja em "teologia oficial" passando histórica e pragmaticamente a competir com outras teologias numa autêntica guerra religiosa. O orgulho, a independência, a falta de bom senso, e o prazer inconfesso de derrotar, sobrepojar publicamente o outro, parece ser o motor desse complicado processo.



Na minha opinião e já disse isso algumas vezes, a predeterminação calvinista começa com uma pergunta sincera e uma resposta errônea e toda a teologia calvinista é erigida, se ergue, sobre um erro primário ( não que João Calvino fosse um estúpido, ao contrário era um homem dotado de preparo e inteligência e profundo mas de sincero amor ao Senhor sobretudo ) e Deus o usou para defesa das Sagradas Escrituras  contra a religiosidade e religião dominantes em seu tempo. Isso não impediu também que a pregação de João Calvino levasse a boa parte do norte europeu a salvação em Jesus Cristo recebida por todos que creram em sua mensagem e que a  três séculos atras, um órfão, futuro padre católico romano, sobrinho de um de padre católico-romano, filho de pais católicos que o deixaram órfão. João Ferreira de Almeida, ao se converter ao calvinismo, traduziu a Bíblia para o português e hoje, a sua tradução é de fato a mais usada no Brasil entre os chamados protestantes e é lida tanto por arminianos, tanto por calvinistas, além dos demais paraprotestantes como adventistas, etc .


De fato as nossas particulares e pequenas opiniões acerca do que achamos, sendo secundárias, não são impedimento para que Deus faça o que, no seu amor queira fazer por nós. Todos certamente estamos errados sobre um monte de coisas menores, as quais defendemos muitas vezes com unhas e dentes e e até ódio direcionado aos irmãos de fé, e sinceramente, não poucas vezes, esperamos que Deus desça do céus e se interponha entre nós e esses mesmos irmãos de fé que crêm nEle, e diga diante de nós que o outro está errado para nosso deleite e prazer.

Deveríamos ouvir novamente a Sua voz: "quem me colocou como juiz e repartidor entre vós?" Nessa situação pastores e irmãos de diferentes denominações podem perder todo o tempo que quiserem e se esganarem uns aos outros, esperando que  Deus diga publicamente em favor de um ou de outro quem está certo, algo que nunca acontecerá para o prazer peesoal de ninguém. O risco, de fato, é de ambos serem deixados de lado, enquanto o Senhor usa outra pessoa para fazer a Sua vontade.


Ouvindo e lendo o registro de uma das aulas do irmão Jorge F.Isah ( na verdade é uma série de aulas excelentes acerca das Escrituras, tomando como base a confissão batista de 1689 ),chamou me atenção uma referência rápida acerca da perfeição da criação. Já conhecia a sua posição que a posição oficial de muitos irmãos e teólogos e naturalmente ele a exposa com base no que já leu expressando uma ou outra posição diferente e oposta. Não é algo fundamental, mas é consequência de uma determinada posição teológica, ou seja não pode ser dita de outra forma, pois desmonta em grande parte essa mesma posição teológica. Considero que, mesmo sendo secundária, deva ser analisada e refletida a parte.



Afinal, a criação, céus e terra eram perfeitas ou não?



Muitos dizem NÃO!, não foram perfeitas, pois certos detalhes catastróficos são facilmente reconhecíveis nela ( na criação ), antecedendo-a, após efetuada, ou ainda dentro dela.



Vejâmo-las e analizemos cada uma delas em sua ordem bíblicas:



1) Cáos e Trevas



Gênesis 1:2 " E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo;



Embora haja duas interpretadões importantes e erguidas mais teologicamente que a partir de uma leitura simples do texto em si e uma delas sugira que a terra não "era sem forma e vazia", mas "tornou-se sem forma e vazia" como melhor tradução do verbo hebraico original, o cáos e as trevas podem ser:



a) falta de organização inicial no processo de criação gradual, algo natural. Aliás criação gradual é o que se apreende de todo o relato do Gênesis. Embora do nada, a criação de Deus obedece passos claros e razoáveis em todo o tempo.



b) um desastre abatido pelo menos sobre a terra especificamente que demandou uma reorganização promovida pelo único criador de todas coisas, no caso por intermédio do Espírito de Deus.



De um modo ou de outro nesse estágio a criação, ou mais especificamente a terra não era "perfeita".



A primeira constatação e declaração que algo na criação era boa , é dita por Deus no que respeitava à Luz ( Gênesis 1:4 ) "E viu Deus que a luz era boa". evidentemente a luz aí descrita e dita é física e do mesmo modo as trevas, ausência natural dessa mesma luz e nada tem a ver com o mal e o bem como conceitos.



Essa declaração de que cada passo da criação da terra especificamente "era bom" se repete nos versos 10, 12,21 e 25 de Gênesis 1. Muitos afirmam que esse declaração de "bom" e de "boa" nada tem a ver com perfeição e portanto a criação não era de fato "perfeitas" no seu sentido mais exato.



Vejamos então, ao se observar uma bela jovem em suas formas e expressão decididamente femininas, homens e mulheres podem dizer: "ela é perfeita". Mas se observarmos a sua pele através de uma lente, seus dentes sob a ótica de um especialista, sua resistência imunológica sob a ótica de um médico com relação a alimentos, clima, prática de esportes e reprodução ela pode não ser tão perfeita assim. ao vê-la pela manhã acordando em seu leito então...talvez bem pior do que naturalmente bem vestida, maquiada e pousando para fotos. Será que é com esse relativismo que lemos as declarações do criador nas Escrituras, um elogio comedido e educado, politicamente correto? decididamente não! Se Deus disse que era bom é porque segundo a sua onisciência era de fato bom, em toda a acepção da palavra com todas as implicações possíveis. Portanto a criação foi perfeita segundo a declaração divina, não sendo cabível nenhuma reparação que a diminuísse.



Quando lemos Deus dizendo que tal coisa é pecado, mesmo que não gostemos deveríamos aceitá-la como declaração de Deus e não de outra forma. Afinal Deus não é homem para mentir. O Senhor Jesus nunca foi "politicamente correto" embora frequentemente as igrejas cristãs e não poucos pregadores teimem em omitir isso tonando-O uma figura humana "mais palatável".


Após criar o homem o único ser vivo a ser criado pessoalmente por Deus e como um só exemplar ( aparentemente os demais animais devem ter surgido na terra aos montes e nunca um só por sua vez, cada indivíduo ) Deus declarou: " não é bom que o homem esteja só" ( Gênesis 2:18 ) Como usar dois pesos e duas medidas: a criação não era "boa" exatamente, mas a declaração de não ser boa a condição solitária do homem ser mais válida do que a outra?



Alguém pode dizer que são situações diferentes e que "bom" nos dois casos se referem a coisas diferentes: na criação o funcionamento das coisas, no caso de Adão uma condição inadequada a sua existência. De fato é isso, o que coloquei foi referente ao quanto valorizamos uma, como reconhecemos uma em detrimento da outra. Afinal é a mesma pessoa infinita e perfeita que as declara em ambas as situações.



2) O "Mal" como imperfeição, como um elemento estranho à Criação divina.


Em Gênesis 3:1 é nos dito que além do homem e da mulher uma terceira personagem aparece na criação. Trata-se da serpente e é dita dessa personagem emblemática que era astuta! Sabemos posteriormente por toda a Escritura que essa "serpente" era Satanás ( opositor ), o diabo ( o que causa confusão ), o pai da mentira, assassino e ladrão desde o princípio e que nunca se firmara na verdade, aquele do qual é dito que foi achada iniquidade nele.



Se o homem e a mulher antes da queda e toda a criação eram perfeitas no seu início, um problema se coloca agora: um ser que não é perfeito, no que se refere a representar tudo o que Deus é como ser único e perfeito que Deus é. Um elemento estranho, contrário, oposto a tudo o que Deus é e representa. Posteriormente nas Escrituras, na Bíblia, tomamos conhecimento de que não foi único mas inumeráveis outros seres se tornaram como ele, seguiram-no e passaram a ser como ele mesmo, os demônios ( inteligentes ).



Ainda um conceito é nos revelado em Gênesis 3:22( não sei como tantas pessoas as quais se atribuem sabedoria e conhecimento acadêmico, desprezam as revelações inteiramente originais e tão importantes da Bíblia, das Escrituras como conceito ) : "Eis que o homem é como um de nós, sabendo ( conhecendo ) o bem e o mal; " Nós aí pode ser primariamente entendido e aceito como:



a) "Nós" é Deus falando de Si mesmo ( vide Gn 1:1 - "No princípio criou Elohim os céus e a terra - em que aparece a palavra Elohim=deuses, não como vários "deuses" mas um único Deus como se compreede posteriormente, uno e  trino ) , compreensão mais aceita, logo nós é a trindade, algo corroborado pela declaração de Satanás, que não constitui uma inverdade mas uma deturpação, uma declaração dita com endereçamento incorreto e premeditado ( ele apenas usou a verdade para subverter a defesa do raciocínio humano ) em Gênesis 2:5 "Porque Deus sabe que no dia que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal".



b) "Nós" referindo-se não só a Deus ( Deus estaria declarando publicamente perante todos os seres da eternidade, anjos, querubins, serafins, etc ) que o homem e a mulher agora se tornaram como eles, "conhecedores do bem e do mal."



Em ambos os casos o "mal" não é um ser, uma coisa, material, mas uma possibilidade apenas. Algo que o homem sem comer da árvore ( do conhecimento do bem e do mal, e não só do conhecimento como muitos erroneamente defendem ) não teria.



Desse modo resolve-se um problema teológico que muitos levantam de que Deus não de certa forma não conhecesse o mal pois não há mal em Deus. Outro dado importante é se aceitarmos que no caso "Nós", se referir ou até implicar no fato dos outros seres celestiais conhecerem o mal, explicaria o fato de Satanás ter se tornado o que se tornou e outros incontáveis anjos antes emissários e serviçais de Deus se havido tornado demônios. Logo o mal não foi criado por Deus, pois nem existe, o mal é como oposição ao bem é um fato, uma possibilidade, e por ele, o mal, o bom se transforma em "mau", oposto do "bom" que só há um, segundo declaração do próprio Senhor Jesus: DEUS!



Voltemos ao ponto original dessa postagem: era a criação PERFEITA ou IMPERFEITA?



A minha posição, percebida pela revelação Escriturística, é que sempre foi PERFEITA. Satanás era perfeito e sobre o brilho das pedras andava e por ser perfeito julgou-se subir e sentar-se ao lado de Deus e receber como Deus, reconhecimento e adoração. Por isso foi atirado na terra, tirado de sua posição original e todo o enredo que se estende até hoje é uma disputa não de poder, por ser o seu poder de Satanás, insuficiente para combater e competir com o Soberano e único poder de Deus. A luta de Satanás obstinada e concretamente perdida é no campo da lógica, teima ele em ter razão, pela sua presunçosa astúcia ( inteligência, voltada a enganar, torcer, vencer malandramente ). Ele mesmo foi criado perfeito, conhecendo como os demais seres celestiais o bem e o mal e com perfeita capacidade de julgar, em escolher e reconhecer a grandeza de Deus.


Não foi um defeito atribuído por Deus, ou um erro que fez dele quem ele se tornou e é. Nem Adão e Eva caíram por serem imperfeitos. Deus os fez perfeitos, a dúvida, a desobediência, sim introduziu neles e em todos nós seus descendentes uma imperfeição, a qual a Bíblia revela e chama de PECADO.

A primeira constatação e declaração que algo na criação era boa, é dita por Deus no que respeitava à Luz ( Gênesis 1:4 ) "E viu Deus que a luz era boa". evidentemente a luz aí descrita e dita é física e do mesmo modo as trevas, ausência natural dessa mesma luz e nada tem a ver com o mal e o bem como conceitos.

Essa declaração de que cada passo da criação da terra especificamente "era bom" se repete nos versos 10, 12, 21 e 25 de Gênesis 1. Muitos afirmam que esse declaração de "bom" e de "boa" nada tem a ver com perfeição e portanto a criação não era de fato "perfeitas" no seu sentido mais  exato.

Vejamos então, ao se observar uma bela jovem em suas formas e expressão decididamente femininas, homens e mulheres podem dizer: "ela é perfeita". Mas se observarmos a sua pele atraves de uma lente, seus dentes sob a ótica de um especialista, sua resistência imunológica sob a ótica de um médico com relação a alimentos, clima, prática de esportes e reprodução ela pode não ser tão perfeita assim. ao vê-la pela manhã acordando em seu leito então... talvez bem pior do que naturalmente bem vestida, maquiada e pousando pensadamente para cada foto. Será que é com esse relativismo que lemos as declarações do criador nas Escrituras, um elogio comedido e educado, politicamente correto? decididamente não! Se Deus disse que era bom é porque segundo a sua onisciência era de fato bom, em toda a acepção da palavra com todas as implicações possíveis. Portanto a criação foi perfeita segundo a declaração divina, não sendo cabível nenhuma reparação que a diminuísse.

Quando lemos Deus dizendo que tal coisa é pecado, mesmo que não gostemos de Sua declaração, deveríamos aceitá-la como declaração de Deus que é e não de outra forma. Afinal Deus não é homem para mentir. O Senhor Jesus nunca foi "politicamente correto" embora frequentemente as igrejas cristãs e não poucos pregadores teimem em omitir  isso tonando-O uma figura humana "mais palatável". Após criar o homem, o único ser vivo a ser criado pessoalmente por Deus e como um só exemplar ( aparantemente os demais animais devem ter surgido na terra aos montes e nunca um só por sua  vez, cada indivíduo ) Deus declarou: " não é bom que o homem esteja só" ( Gênesis 2:18 ) Como usar dois pesos e duas medidas: a criação não era "boa" exatamente, mas a declaração de não ser boa a condição solitária do homem ser mais válida do que a outra?

Alguém pode dizer que são situações diferentes e que "bom" nos dois casos se referem a coisas diferentes: na criação o funcionamento das coisas, no caso de Adão uma condição inadequada a sua existência. De fato é isso, o que coloquei foi referente ao quanto valorizamos uma, como reconhecemos uma em detrimento da outra. Afinal é a mesma pessoa infinita e perfeita que as declara em ambas as situações. 

Em Gênesis 3:1 é nos dito que além do homem e da mulher uma terceira personagem aparece na criação. Trata-se da serpente e é dita dessa personagem emblemática que era astuta! Sabemos posteriormente por toda a Escritura que essa "serpente" era Satanás ( opositor ), o diabo ( o que causa confusão ), o paida mentira, assassino e ladrão desde o princípio e que nunca se firmara na verdade,  aquele do qual é dito que foi achada iniquidade nele.

Se o homem e a mulher antes da queda e toda a criação eram perfeitos no seu início, um problema se coloca agora: Como um  ser que não é perfeito, no que se refere a representar tudo o que Deus não é como ser único e perfeito que Deus é pode aparecer no cenário de toda a existência?

Foi exatamente isso que aconteceu: um elemento estranho, contrário, oposto a tudo o que Deus é e representa. Posteriormente nas Escrituras, na Bíblia, tomamos conhecimento de que não foi eleo  único mas o primeiro pois inumeráveis outros seres se tornaram como ele, seguindo-o e passando a ser como ele mesmo, tão maus e assumidamente pervertidos como ele Satanás, são eles os demônios ( inteligentes ) que de certa forma, a despeito de não poucas teologias cristãs, atacam, influênciam e pervertema a humnidade e a muitos seres humanos individualmente.

Ainda um conceito é nos revelado em Gênesis 3:22 ( não sei como tantas pessoas as quais se atribuem sabedoria e conhecimento acadêmico, desprezam as revelações inteiramente originais e relevantes da Bíblia, das Sagradas Escrituras como conceito diverso de qualquer suposição humana subsequente ) : "Eis que o homem é como um de nós, sabendo ( conhecendo ) o bem e o mal; " Nós aí pode ser primariamente entendido e aceito como:

a) "Nós" é Deus falando de Si mesmo, compreensão mais aceita, logo nós é a trindade, algo corroborado pela declaração de Satanás, que não constitui uma inverdade ( ele apenas usou a verdade para subverter a defesa do raciocínio humano ) em Gênesis 2:5 "Porque Deus sabe que no dia que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal".

b) "Nós" referindo-se não só a Deus ( Deus estaria declarando publicamente perante todos os seres da eternidade, anjos, querubins, serafins, etc ) que o homem e a mulher agora se tornaram como eles, "conhecedores do bem e do mal."

Em ambos os casos o "mal" não é um ser, uma coisa, material, mas uma possibilidade apenas. Algo que o homem sem comer da árvore ( do conhecimento do bem e do mal, e não só do conhecimento como muitos erroneamente defendem ) não teria.
   
Desse modo resolve-se um problema teológico que muitos levantam de  que Deus não conhece o mal pois não há mal em Deus. Deus teriade ser inocente ( não opondo-se a culpa ) mas sem conhecimento do mal, o que Ele declara ser o oposto: conhecedor do bem e do mal e mesmo assim Santo, Perfeito, Imutável (no sentido de não ser corruptível ). Outro dado importante é se aceitarmos que no caso "Nós", se referir ou até implicar no fato dos outros seres celestiais conhecerem  o mal, explicaria o fato de Satanás ter se tornado o que se tornou e outros incontáveis anjos antes emissários e serviçais de Deus se havido tornado demônios. Logo o mal não foi criado por Deus, pois nem existe, o mal é como oposição ao bem é um fato, uma possibilidade, e por ele, o mal, o bom se trrasforma em "mau", oposto do "bom" que só há um, segundo declaração do próprio Senhor Jesus: DEUS!

Voltemos ao ponto original dessa postagem: era a criação PERFEITA ou IMPERFEITA?

A minha posição, percebida pela revelação Escriturística é que sempre foi PERFEITA. Desse modo nem uma intenção nem descuido, nem surpresa causou todo o desastre, mas Deus deixara cada inclusilhada da existência de suas criaturas inteligentes e pasśiveis de relacionar com Ele mesmo capazes de acertos e erros. Olouvor e oreconhecimento deveriam, desse modo produto da criatura pelo seu criador e não algo determinado e imposto.

Satanás era perfeito e sobre o brilho das pedras andava e por ser perfeito julgou-se subir e sentar-se ao lado de Deus e receber como Deus, reconhecimento e adoração. Por isso foi atirado na terra, tirado de sua posição original e todo o enredo que se estende até hoje é uma disputa não de poder, por ser o seu poder de Satanás, insuficiente para combater e competir com o Soberano e único poder de Deus.

A luta de Satanás obstinada e  concretamente perdida é no campo da lógica, teima em ter razão, em demonstrar que Deus está porventura errado e a forma de intentar isso é  pela sua presunçosa astúcia ( inteligência, voltada a enganar, torcer, vencer malandramente ). Ele mesmo foi criado perfeito, conhecendo como os demais seres celestiais o bem e o mal e com perfeita capacidade de julgar, em escolher e reconhecer a grandeza de Deus. Não foi um defeito atribuído por Deus, ou um erro que fez dele quem ele se tornou e é. Nem Adão e Eva caíram por serem imperfeitos. Deus os fez perfeitos, a dúvida, a desobediência, sim introduziu neles e em todos nós seus descendentes uma imperfeição, a qual a Bíblia revela e chama de PECADO. 


Por algum motivo que desconhecemos, Deus decidira salvar o homem e não aos  anjos caídos de sua condição. A nós é dito que Jesus é aquele que tira o pecado do mundo, que perdoa pecados, que nos redime e  salva nos recebendo para Si mesmo, dando-nos o poder de sermos "filhos de Deus", a saber a todos os que "crêem no Seu nome" ( de Jesus Cristo )!

Deus não criara Satanás para ser instrumento de nada, nem para aperfeiçoamento algum da raça humana. Curiosamente todas as correntes do paganismo é que sempre ensinaram que o "mal" é parte do "bem" e que juntos em uma partilha astral constroem a realidade ( uma espécie de Yi-yang ). A Bíblia diz que Deus a ninguém tenta e portanto a árvore no meio do jardim não era uma tentação promovida por Deus.  Satanás não foi criado para ser Satanás pois Deus não precinde de nada e de ninguém a não ser de si mesmo. Satanás não era e não é "um mal necessário"mas um inimigo a ser vencido e envergonhado publicamente perante toda a criação pois ninguém foi tão longe quanto ele para sua própria perdição. Crer de outro modo é não só  uma contradição quanto um erro classo e primário.

Inicialmente me ateria ao sentido das palavras originais na Bíblia relacionadas à "perfeição" a "perfeito" mas a expição como foi feita, a mim soou mais prática e acessível a mim e aos meus eventuais leitores,sejam leigos ou teólogos. De fato uma síntese mais ampla e clara do que tratados teológicos dispersos e opostos em posição.

O assunto refletido nessa postagem se torna importante no ue concerne a remição, ao resgate da alma do homem, a obra redentora de Cristo pois REMIR significa, no Dicionário online de Português: O que é remir: v.t. Redimir, resgatar, readquirir. Libertar do cativeiro, do poder do inimigo. Remir no Dicionário informal de Português. Remir é verbo transitivo direto. Rem(ir) 3ª conj. O mesmo que resgatar. Adquirir de novo.


Abaixo uma informação sucinta relacionada aos dois termos:



Por Helvécio s. Pereira


ESTUDO BÍBLICO COMPLEMENTAR 1 *

* Este estudo não é de minha redação e autoria, garimpei-o na internet e aborda um dos aspectos do ponto em reflexão. Um segundo estudo referente ao sentido da palavra perfeito e sua origem latina são complemetares e necessários a meu ver e será publicado nesse blog em breve.

perfeição e perfeito nas Escrituras



Estas palavras ocorrem muitas vezes tanto no A.T. como no N.T. Algumas vezes aplicam-se a coisas, por exemplo, à lei do Senhor, e ocasionalmente a Deus (Mt 5.48) - mas o maior número de vezes ao homem


No A.T. o atributo da perfeição é atribuído a certos homens e negado a outros - no N.T. ser perfeito é geralmente um assunto de intento e exortação.


Que se entende exatamente por perfeição?


1. Quer dizer que a coisa a que se aplica é, por sua natureza, completa, possuindo as qualidades que deve possuir, e não tendo os defeitos que não deve ter.


2. o uso do termo na Bíblia. A palavra que no A.T. se emprega com a significação de perfeito é tamim


Parece que primitivamente significou qualquer coisa bem acabada, tendo por isso o mesmo sentido que em português. Aplica-se à vítima do sacrifício, e então quer dizer sem defeito (Êx 12.5) - em relação ao homem significa homem direito, reto e de bom caráter (Gn 6.9 - 17.1 - Sl 119.1). 


Também se aplica ao caminho, palavra, lei de Deus no seu sentido mais lato. A palavra no N.T. é telein, oferecendo a sua raiz a idéia de ‘fim’. 


Já perfeito é aquilo que está conforme com o fim que se deseja alcançar. E vemos então que o uso da palavra na Bíblia está em conformidade com seu uso moderno. A sua significação é relativa, variando segundo aquilo a que se adapta. A absoluta perfeição somente pertence a Deus - nenhuma das suas criaturas a pode reclamar. Mas nas suas limitadas relações podem os homens e as coisas ser perfeitos, até certo ponto.


3. Perfeição e o caráter cristão. Há certas passagens, no N.T., em que a palavra pode empregar-se em relação ao discípulo de Jesus Cristo, sendo a mais notável a de Mt 5.48: ‘Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.’ o cristão deve cumprir o seu dever, como Deus realiza o Seu - como homem deve o cristão ser como Ele em conduta, caráter e vida. Não é um preceito impossível de praticar, não é um ‘conselho de perfeição’, mas um desígnio prático da vida.


O Sermão da Montanha sugere o método cristão de vida para essa perfeição. Amar a Deus de todo o coração - manifestação do mesmo amor aos seus semelhantes - a cultivação do seu próprio caráter de santidade, que é o amor em ação - é este o gênero de vida pelo qual o homem se torna perfeito, cumprindo a sua missão na terra. o versículo de que se trata é um resumo do que se acha exposto em todo o Sermão.




Na verdade, todo o ensino das Sagradas Escrituras é dado ‘a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’ (2 Tm 3.17). A obra expiatória de Cristo foi efetuada para que o homem pudesse viver aquela vida que conduz à perfeição. o Espírito Santo é um auxiliador que o homem tem sempre presente - e um dia, no Seu dia, tudo irá bem, realizando a igreja cristã o seu fim, ‘até que todos cheguemos à unidade da fé... à perfeita varonilidade’ (Ef 4.13). ‘Para que vos conserveis perfeitos, e plenamente convictos em toda a vontade de Deus’ (C14.12). isto ainda não é assim.


Às vezes uma linguagem desprevenida é usada pelos teólogos cristãos, e o resultado é aparecerem pessoas que reclamam esse estado de perfeição nesta vida. Mas isso é, evidentemente, contrário ao ensino do N.T. S. Paulo diz de uma maneira determinada: ‘não que eu o tenha já recebido, ou que tenha já obtido a perfeição’ (Fp 3.12) - e toda aquela doutrina do cap. 7 da epístola aos Romanos claramente mostra que a luta com o pecado termina somente com a vida. A meta está diante de nós - é um assunto de grande objetivo e de urgente oração do nosso lado, e de ação do Espírito Santo do lado divino - por fim será atingida a meta. Não há lugar para presunção como também não há para desesperos.

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sábado, 19 de março de 2011

O DRAMA DE JÓ HOJE, RECORRENTE E ATUAL

Normalmente religiosos desqualificam descrentes, e tal fenômeno não é diferente, por exemplo, de cristãos para ateus. Sempre interiormente um cristão, e não sem razão estritamente lógica, admite que o ateu e o não cristão, correm ambos, um sério perigo frente a eminente eternidade. Não se trata de ser parcial, mas do ponto estritamente racional é essa a  verdade, e a que deveria ser seriamente considerada. Se não vejamos: se cristãos ( e mais particularmente crentes evangélicos cuja fé é baseada exclusivamente na revelação escriturística ) crêem no que crêem e se o que crêem for a verdade, os outros ( ateus e não cristãos, não crentes) estarão em maus lençóis; se contudo o que crêem os cristãos e crentes for balela, o máximo que acontecerá é simplesmente nada. Isso é racional, lógico, ponderável acima das paixões de um lado ou de outro, seja por parte dos religiosos ou dos anti-religião. Logo entre enganados, errados e nenhum risco, do ponto de vista estritamente lógico, os que crêem levam vantagem lógica, racional  e inteligentemente avaliada sobre os que não crêem em nada e defendem ideais acima do puro e pragmático materialismo mecanicista.

Logo quem tem que honestamente reavaliar seus conceitos ( e não pelos crentes e cristãos ) são os ateus ( não por serem ateus mas por sua posição ). Eu o faria e lembro que um dia o fiz honestamente, por volta dos dezesseis ou dezessete anos. Não é uma demanda contra alguém, mas uma luta interna, que nada tem a ver com qualquer um que seja. Contudo a reflexão dessa postagem não é sobre religiosos e não religiosos, sobre crentes e não crentes, a favor dos primeiros e contra os segundos. O drama de Jó é uma demanda entre os que crêem e não contra os que não crêem. Trata-se de um drama tão atual, que descontada a despropositada afirmação se Jó existira ou não, se trata-se de uma biografia real ou não é absolutamente irrelevante. Para mim, por coerência, toda a Bíblia é a verdade e não se trata de teimosia por teimosia, no que não haveria nenhuma vantagem ou algo que distinguisse a fé evangélica da demais crenças ou arquiteturas de fé. Muçulmanos crêem que Maomé voou em um burrinho até onde hoje é Jerusalém e mais exatamente o  muro das lamentações. Poderia no campo das hipóteses ser verdade, mas crer nisso sem provas coerentes não é fé, é teimosia.

A fé nas Escrituras se distinguem das demais pela coerência, é inteligente e racional: mesmo havendo problemas entre conciliar fatos e descobertas, nós as confrontamos, nos arriscamos a perdê-la em certo sentido, a prová-las a cada dia, e examinamos as Escrituras, e na medida do possível descobrimos surpreendentemente um propósito coerente por trás de cada revelação, história e fato, ainda que sejam os mais estranhos possíveis, essa é a chave, esse é o diferencial. Não temos todas as respostas, mas elas estão lá,  e se revelam parcial e lentamente, e dão provas de si mesmas.

Bem voltemos a história de Jó.  Jó não era alguém que não acreditasse que Deus existisse mas ao contrário, sabia que Ele ( Deus ) existia por dois motivos: Havia ele ( Jó ) certamente sido ensinado acerca do Deus único e  Criador de todas as coisas ( tinha conhecimento teórico-religioso acerca de ); tinha vivência nessa fé, exercitava e experimentava pessoalmente o que lhe havia sido ensinado. Orava pelos filhos, fazia sacrifícios, etc. A nossa experiência com Deus ou não, passa por esses dois viéses: cremos ou não como resultado do que nos foi ensinado, não há como não sê-lo; cremos ou não por experimentarmos certas sensações, certos sentimentos ou não ( sentir se bem por repetir algo a si mesmo ou a outros ). Estes funcionam, na prática, como "provas" ou não, do que nos foi ensinado, e que parece ou ser verdade ou não.

Dessa forma, ninguém é religioso, não-religioso, crente, descrente, teísta ou ateu por acaso. É apenas resultado de um processo, as vezes longo, as vezes prazeroso, as vezes traumático, mas sempre o mesmo caminho e processo. As vezes os problemas são, dependendo da pessoa, problemas de informação. Pessoas educadas rigidamente em uma religião "x" passam a questioná-la seriamente, e de modo geral, por não serem ouvidas ou não encontrarem respostas as suas inquirições, tornam-se as maiores inimigas e combatentes de tal fé e crença, alinhando-se a outros de experiências semelhantes, engajando-se em uma batalha inútil que se estende por toda uma vida, as vezes  até a morte ( vide José Saramago e tantos outros ).


As vezes o problema está na resposta, nos sentimento e e emoções advindas de uma prática religiosa. O prazer religioso advindo de coisas que se faz no âmbito religioso, nos prendem  ou nos afastam traumaticamente. Eu fui católico-romano, católico-espírita-romano, kadercista-ubandista, kadercista-LBV, caçador de ETs,evolucionista, li  de tudo ( ainda leio, ouço, vejo ), até a "m" do livro "A terra era ôca" ( mal traduzido, mal escrito, mal tudo, realmente uma"b" ), li o livro de Mórmon, o Alcorão, enfim tanta coisa... O ser humano é bastante previsível e tão previsível que não adianta dizer que se está acima das demais pessoas, e que por algo particular você está imune aos erros e pensamentos que os outros posam ter. É assim que funcionamos, todos da mesma maneira, daí a Bíblia nos revela, nos diz, que somos todos pecadores, com a mesma e única ( para ser científico sob certo aspecto ) tendência ao pecado, ao erro ( pecar é errar a meta, o alvo, o goal, o objetivo no sentido escriturístico, e não uma lista simplória  de pode-não-pode ).

Jó conhecia Deus ( sabia acerca do Deus único e criador ) e de tal forma melhor que qualquer um de nós do alto do século XXI, seja um papa, um cardeal, um teólogo católico, um teólogo reformado, cristão, não cristão etc. O seu conhecimento acerca de Deus não era advindo de uma organização ou instituição religiosa, decidida por uma teologia oficial, por um estado religioso teocrático ou supostamente laico ( religioso ao contrário ). Não era um fé resultante de algo como "pergunte ao seu pastor", "o que o conselho declara", " o que o supremo concilio diz", me perdoem aqueles mais sensíveis mas não posso deixar de dizer "o  que calvino disse ", o que santo agostinho disse", "o que são Tomás de Aquino disse"... Não era baseado em um e em qualquer ainda eu legítima autoridade visível. Era muito mais e não era suficiente.


Notem que nesse sentido, religiosos, crentes e não crentes, teístas e ateus, ouvem "vozes" sempre de outros que representam alguma autoridade e poder de decisão no que se deva ouvir e crer. Seja o religioso tal, a instituição tal, o teólogo "x" ou o cientista ateu "y", cada ser humano responde por si mesmo a partir de uma experiência única, só sua e pronto. Por isso a Bíblia diz que cada um dará conta de si mesmo a Deus.


Não adianta, sob esse estrito ponto de vista, invocar o que o outro crê, a forma como crê em sua defesa, ou justificando a sua crença ou não crença. Assim como há uma ética individual que pode e deve, conforme as circunstâncias, se opor a ética de grupo, há uma fé legitimamente individual que pode necessitar se opor e distinguir-se da fé institucional, oficial, legal, corporativista. É um risco? As vezes sim se mal construída e adquirida, mas é a única que importa realmente e de fato. Quem é Jesus para você? Não é o que os outros pensam e acham que o fará salvá-lo ( salvar a você ).

Dessa forma também, religiosos não levam sob esse aspecto, vantagem sobre não religiosos, teístas sobre ateus e assim por diante, a menos que tiremos a real lição da experiência de Jó, e mesmo os que se acham bastante religiosos e recomendáveis diante de Deus, tirem da sua mensagem ( do livro de Jó ) a verdadeira lição a partir do que a Bíblia fala, e tem a falar a cada um de nós.


O livro de Jó não é simples. Não é um livro histórico, embora registre uma vida, a biografia resumida de um homem do passado, numa cultura distante. Trata-se de um livro poético e por isso de difícil compreensão. Sua compreensão não é superficial, embora se teime em fazê-la parecer possível e esgotada. Sugiro-lhe que o leia, como diz o meu amigo e irmão Jorge F. Isah, "sem pressupostos" ( ele acha impossível fazê-lo sem os ter, eu creio que devemos perdê-los para apreender o que Deus sempre queira nos dizer, daí o fato, a atitude recomendada pelo próprio Senhor Jesus, de nos tornarmos ou nos fazermos como crianças ).



Jó passa do exercício e prática de uma religiosidade legítima, do ponto de vista teológico, para a prova definitiva da verdade do que já cria. Mas se já cria de forma correta, para que provas? Esse pode ser uma questão legítima a ser formulada inicialmente, e cuja resposta pode ser encontrada no referido livro da Bíblia, o livro de Jó.

Jó é atual, contemporâneo, filosófico, no sentido mais fiel a filosofia, profundo e difícil ( por que não é a ótica de Deus sobre o homem versus a ótica do homem acerca de Deus mas a própria ótica de Deus dos fatos narrados ). Gosto de Arte, de bons filmes, de filmes cujos roteiros sejam de abordagem profunda, não superficial. Muitas vezes o autor ou autores estão tão a frente do público, que a ação, colocada como pano de fundo, distrai o grande público que embora gostando do filme permanece alienado as grandes e profundas questões nele abordadas. Sou professor de Artes plásticas e História da Arte e fazia bacharelado em cinema na EBA/UFMG onde me formei em um dos meus cursos superiores, por isso modestamente sei o que estou falando.


Um dos filmes que assisti ultimamente fora do período de seu lançamento ( fora da influencia da crítica e portanto do público ) foi exatamente "Wanted" (  O procurado ) com Angelina Jolie. Por trás de tanta pancadaria, tiro e acidentes fantásticos a grade discussão ( inalcansável ao grande público ) foi a do determinismo ou destino. Não conheço ( até agora- espero que seja uma mulher maravihosa e inteligente, marmanjo que não perceba a sua particular beleza...rs...rs...rs... brincadeira ) uma viva alma que possa ter visto a mesma coisa que vi, todas enumeráveis e demonstráveis a partir do roteiro e leitura do filme, cena por cena, fala por fala, etc. O livro de Jó, espero que ouça  e guarde essa afirmação, é a mesma coisa, não é fácil, choca, estranha... mas é uma maravilhosa revelação bíblica, como as demais, inclusive sobre a origem do mal e como é a atuação de Satanás no mundo e na história.

Finalmente, o objetivo dessa postagem não é fazer um estudo mais uma vez sobre o livro de Jó ( até escrevi uma postagem anterior que pode ser vista e lida nesse blog -CLIQUE AQUI- bastando-se para isso, ir aos "tags" abaixo ) mas para lembrar que a experiência de Jó é obrigatória, intransferida e intransferível por qualquer pessoa que seja sobre a face da terra, que cada um de nós na sua pessoal medida deve tê-la com profundidade.


Para os religiosos e crentes ela é essencial, faz toda a diferença. Para os não religiosos, para os que não crêem, para os que duvidam ( a dúvida é legítima mas pode ser casualmente infeliz ) deve ser desejada, pois religiosos como Jó na sua primeira fase, e incrédulos estão no mesmo patamar: uma fé e uma não-fé, ambas teóricas, centradas em si mesmas, em razões puramente humanas, resultado de uma parcialidade limitada e ineficiente.

O livro de Jó termina com a sua afirmação pessoal, força e testemunho a todos nós:   



Jó 42


1 Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:
2 Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
3 Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.
4 Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
5 Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
6 Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.

Jó 42:1-6
( * )O Livro de Jó é classificado como poético-sapiencial
Por Helvécio S. Pereira

sábado, 20 de novembro de 2010

HÁ ALGO QUE DEUS NÃO SÁIBA?


Poderia Deus ser surpreendido por um pensamento, fato ou ato? Se dissermos SIM, estabelece-se uma limitação a Deus e Ele Deus, deixa de ser Todo, total em parte de Seus eternos atributos como supomos a partir do que encontramos revelados através de registros e fatos nas Escrituras Sagradas, na Bíblia, a qual consideramos a Palavra de Deus, inerrante e sobretudo o ponto de vista de Deus sobre Si mesmo e sobre toda a Sua criação.

Como entendemos unânimamente a partir desses mesmos registros que Ele, Deus não pode ser surpreendido e portanto SABE e CONHECE tudo, todas as informações, dados e possibilidades de todas as coisas a resposta única possível é NÃO. Deus não pode ser surpreendido por um pensamento, fato ou ato, seja qualquer que seja, por parte de  qualquer ser criado por Ele em qualquer lugar, portanto espaço e tempo. Qual o problema então que se coloca?

A questão é para alguns Ele não só sabe como determinou todas as coisas, entende-se aí, que nada do que criaturas suas façam, muito mais que coisas e fatos que se sucedem são obras e atos exclusivos e primariamente de Deus. Dito retóricamente parece ser algo apenas bonito mas se for verdade as implicações morais inseparáveis atribuem a Deus o que Ele não é. Quando aplicadas ao terreno nas conjecturas, digamos religiosas, parece algo sólido e até digno de ser defendido, porém levado as últimas consequências, basilado pelo bom senso não é a mesma coisa. 

Durante a breve ocupação francesa no Brasil, cinco pastores calvinistas, a pedido de nada menos do que Nicolas Durand de Villegagnon (Provins, Seine-et-Marne, França, 1510 – Beauvais-en-Gâtinais, 9 de janeiro de 1571) , foram enviados da Suíça ao Brasil pelo próprio João Calvino, estabelecendo-se a grande oportunidade de levar a mensagem reformada, quem sabe a todo o Brasil. Após um culto, diferenças sobre a realização da ceia do Senhor, terminara na execução sumária de quatro e o enforcamento após fuga e apreensão do quinto religioso. Poderia citar outro fato qualquer  tirado diretamente das manchetes dos jornais diários, seja acidente, assalto com vítimas  ou ainda um grande acontecimento internacional político ou econômico. A todos os partidários dessa compreensão diriam que foram atos de Deus, sejam estupros de mulheres inocentes, abusos de crianças, assassinatos de idosos ou o pior que puder-se imaginar. Eu diria e digo que não. Deus não fez isso. Deus permitiu isso e isso é radicalmente diferente.

Todos esses fatos e muitos outros assemelhados de aspecto e consequências terríveis podem ser relacionados e o resultado será o mesmo. Ou atribui-se a Deus a culpa e os atos de cada acontecimento ou a explicação factual é outra. Deus sabe antecipadamente e totalmente do desfecho de cada acontecimento mas esses acontecimentos não são a Sua vontade e nem o Seu prazer. De outro modo um outro elemento se inclui nessa dinâmica: a vontade soberana de Suas criaturas, vontade essa determinada pelo próprio Deus. Ele mesmo determinou o limite e atuação de cada uma delas ( criaturas ). No episódio de Jó, Sobre a argumentação de Satanás de que Jó assim procedia, sendo justo, pelo simples fato de todas as circunstâncias lhe serem favoráveis, disse a ele ( Satanás ), que fizesse conforme sua argumentação ( de Satanás ) somente não tocasse em sua alma.

O que se deseja com argumentação em contrário, argumentação essa que coloca Deus como único agente de todas as coisas e as suas caricaturas inteligentes como simples marionetes cumprindo um roteiro macabro que contradiz a própria natureza de misericórdia e amor atribuídos ao próprio ser de Deus, que aceitos unânimamente não correspondem ( tal roteiro ) ao que Ele, Deus tenha prazer? As Escrituras, a Bíblia afirmam terminantemente que Deus não têm prazer no mal e que o fim último é exatamente a sua erradicação completa do cenário da existência não só humana mas celestial.

É o grande problema da teologia, ao construir-se prazeirosamente um conceito e uma compreensão, tudo o mais passa a girar em torno dela mesma. A questão central é a eleição dos salvos, justificada por sua pressuposta predestinação que por necessidade lógica, exige que seja abolida outra vontade livre, no caso a do homem. Se o homem for livre, esse pode aceitar ou rejeitar a dádiva da salvação, e os eleitos não são eleitos por serem "escolhidos" sob base nenhuma ( dirão da graça, que deixa de ser graça pois exige-se também lógicamente uma razão, um motivo lógico, que aí não há, lógicamente, não mais se sustenta ), e temos agora o outro modelo, onde há sábios e loucos, os que atendem aos apelos do amor divino e os néscios que o rejeitam, sem medir as razoáveis consequências dessa escolha. 

Para piorar temos um cenário de encenação pura, em que um pregador prega a todos  a mensagem que ele mesmo não tem coragem de assumir nas suas primeiras palavras e de modo claro e transparente: "Jesus não morreu por todos mas somente pelos eleitos, que ainda bem e modestamente sou um deles". Eu diria: "Jesus Cristo morreu por todos os homens, por todas as mulheres, por toda a humanidade, e embora nenhum de nós mereça essa salvação, ela nos oferecida graciosamente, gratuitamente, sem restrição, a qualquer um de nós que, cansado de suas dores e pecados, desejar ser livre, curado, restaurado, consolado e amado, pode vir e recebê-lo, tão imediatamente como o ladrão na cruz ao lado de Jesus, e como cada um que o encontraram e creram nEle, quando em carne nesse mundo, para ser salvo eternamente, perdoado, limpo, purificado, redimido, e que será ressucitado e viverá com Ele nos céus, e reinará com Ele por toda a eternidade. Isso Ele fez, comprando-nos com o seu sangue derramado no Calvário."

É essa a diferença!

Por Helvécio S. Pereira

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A LEGITIMAÇÃO DA IMPIEDADE



A foto acima retrata uma invasão de dóceis, mas como se sabe, perigosos pombos ( pelas doenças transmissíveis por eles - são verdadeiros ratos do ar ). Colorida a foto nos daria impressão de absoluta falta de perigo. Subtraídas as cores do ensolarado dia, da plumagem da aves, quase não os reconhecemos como dóceis pombos. No caso da impiedade, da iniquidade, o processo é francamente contrário: basta-lhes darmos as cores que não têm e ela será aceita pelos menos atentos, talvez democraticamente pela maioria sem informação, como no caso dos pombos, parecem tão inofensívos. Entretanto podem transmitir doenças capazes de inflingir uma vida tão limitada por dores e incapacidades que o tal pedirá a morte não poucas vezes antes de morrer de fato.




Um perigo eminente e eventualmente lembrado por parte dos cristãos, sejam crentes evangélicos ou não se insinua vagarosamente e só mais recentemente mostra a sua face, ainda que maquiada convincentemente. antes porém quero apresentar esquematicamente, mesmo porque os esquemas no s auxiliam não só a ver com maior clareza a dinâmica dos acontecimentos como a guardá-los no seu mecanismo real.

A origem do mal é amplamente discutida, e muitas vezes de forma apaixonada, sem contudo trazer para o terreno prático essa discussão ou parte de suas conclusões e constatações. A Bíblia não nos revela tudo sobre o mal, mesmo porque Deus não é obrigado a nos dizer tudo, sem contar a nossa limitação para compreender todas as coisas, certamente muito mais complexas do que a nossa inteligência poderia supor. As Escrituras nos dizem claramente que Deus é conhecedor do bem e do mal. As mesmas Escrituras nos revelam que nós, os seres humanos nos tornamos desafortunadamente conhecedores do bem e do mal.


Ainda as Escrituras revelam que Satanás é o pai da mentira. Lembrando que nas Escrituras, pai e filho, nem sempre refletem exatamente a transmissão biológica, mas uma relação de intimidade. Assim entendido Satanás de algum modo, desde o princípio, como conhecedor do bem e do mal, estabeleceu uma reação prazeirosa com a mentira e a partir daí passou a fomentá-la de algum modo. Ainda as Escrituras não estabelecem nenhum limite  a Deus, chegando a declarar que Ele, o Senhor cria o mal o que é aceito por Jó, homem temente a Deus,quando confessa a justiça de receber da parte de Deus não somente o bem mas o mal, aceitando a plena soberania divina baseada em Sua perfeita, plena e única justiça. Os anjos também são conhecedores do bem e do mal segundo as mesmas revelações das Escrituras. 

Contudo aos homens esse mal  nem sempre, ou na maior parte das vezes não se apresenta explicitamente como o mal. Ao que parece, se deve esse fato, a realidade da consciência que todo dom perfeito, toda justiça e portanto todo o bem são atributos só encontrados perfeitamente em Deus o Criador de todas as coisas e só a Ele perfeitamente relacionadas e devidas. Em todas as culturas até nas mais  depravadas comparativamente ao que culturalmente  se constitui como mais justo e ideal, são encontrados traços de justiça e busca do bem e culto a um tipo de perfeição. O mal é temido, desprezado em oposição a todo o  bem desejado. 

Entre os cristãos a uma divisão e oposição de posições com relação ao assunto, referentes a explicações decorrentes e relacionadas a doutrinas específicas. Alguns sinceramente preferem a idéia de que o mal tem origem em Deus sendo providencial e intencional a Sua criação  e não por consequência algo acidental, a parte da vontade e da disposição divina. Outra posição é a que o mal se originou  espontâneamente por algum motivo, um desvio, uma possibilidade da autonomia e inteligência de uma de Suas criaturas, no caso Satanás, o antigo querubim, o portador da luz, Lúcifer.

A primeira posição esbarra numa anormalidade pretensa no caráter divino: se o mal não existia, e em vista as terríveis consequências e sofrimento originadas a partir do mesmo, por que criá-Lo? A segunda esbarra na possibilidade de alguém criar algo independente de Deus e introduzí-lo na sua criação, lembrando que o mal, segundo as mesmas Escrituras não foi introduzido apenas na terra e na história dos homens, mas nos céus entre os seres celestiais primeiramente. As duas posições erram em considerar o mal uma entidade autônoma. Uma coisa, um elemento palpável e passível de ser identificado, tocado, preso, guardado, material. As Escrituras rejeitam tal idéia, pois o Criador, é conhecedor do bem e do mal, e nEle não há mudança e nem variação alguma. Logo o mal não é integrante á pessoa de Deus e no seu ser não de modo algum passível de ser encontrado.


O Senhor Jesus declarou não ter nada em Si ( nenhuma parte ) do"principe desse mundo". Jesus é Deus conosco, sem mal algum em Si, mas verdadeiramente conhecedor do bem e do mal, conhecia os pecados das pessoas e igualmente hoje tudo vê, todos os pecados do mundo. Igualmente Satanás conhece o bem mas sistematicamente  se prende ao mal e o fomenta entre os homens, sendo o seu nome "satanás" exatamente aquele que se opõe. Opõe sistematicamente a justiça e todo o bem que Deus inspire.

O mal dessa forma,não é uma entidade e nada material, mas uma idéia e uma possibilidade que se instaura em oposição ao bem que é Deus, sugerindo a todo tempo que as coisas, a realidade não seja bem assim. Dessa forma também, algo legítimo pode em última instância ser algo claramente oposto ao que Deus declara e designa.  O conceito de pecado na Bíblia vai muito além do que uma lista do que fazer e não fazer. As leis modernas legitimamente ordenam penas que punem o mal após a sua concretização na maioria dos casos. Os dez mandamentos encontrados na Bíblia declararam ao povo de Israel uma separação e uma diferença do que os demais povos praticavam, eram impeditivos: "Não terás outros deuses diante de mim" entre outros.

Na Bíblia pecado é "errar o alvo", não atingir o objetivo proposto por Deus. Ainda que a flecha , aparentemente se dirija e vôe para o alvo, passando próximo a ele não o terá atingido, mas errado-o. Toda alternativa proposta significa em certa medida o mal, uma substituição ao que Deus desejava originalmente. Desse modo a tática milenar de Satanás nem sempre é negar peremptoriamente o que "Deus disse" mas fornecer uma alternativa que se torne imperceptível para nós, pois enfim, aparentemente a flecha vôa para o alvo. As vezes parece-nos um pouco mais claro e as vezes é praticamente impossível tal percepção. 

Evidentemente os desígnios de Deus não podem ser impedidos se Ele os assim desejar, pois nada e ninguém podem Lhe opor me força e grandeza. Contudo pode haver outros elementos que o próprio Deus deixa transparecer nas Escrituras, o uso do mal como prova e teste a capacidade individual dos seres humanos. Dessa forma a vontade e justiça divinas serão finalmente manifestas após o homem ser provado e mais uma vez entender, crer e escolher fazer o que é certo aos olhos de Deus. Há não poucas resistência a essa compreensão por outras implicações as quais não enumerarei agora. Há entretanto evidências nos relatos das Escrituras que se comprovam, também na experiência humana, seja como espécie, na sua história ou individualmente como indivíduos, a autônomia de cada ser humano sobre a terra,  na sua experiência nesse mundo. Daí, lógica e justamente, a sua responsabilidade e pecado e portanto condenação eterna diante de um Deus Soberano, Absoluto e perfeito Juiz de todas as coisas.

Na história humana, que o objeto da presente reflexão, o mal sempre se insinua e se multiplica nos escombros, nos porões sociais e após ter conquistado número relativo de adeptos se manifesta com outra face. Essa nova face não é mais passível da mesma hostilização original pois  humanizou-se, ganho "glamour" e características antes inerentes ao que se considerava  como bem. É assim com as não tão novas praticas sexuais que não se manifestam como incapacidade de mordomia da sua sexualidade.  Quando homens não obedeciam a lei divina de não cometer adultérios erravam o alvo e portanto pecavam, mas continuavam sendo homens, com seus respectivos papéis reprodutivos. Mulheres ao se prostituir ou a não  gevernarem seus próprios impulsos naturais continuavam a ser mulheres. depois geralmente aprendiam a serem mulheres mordomos de suas respectivas sexualidades.

Hoje  a perversão secreta e particular ganhou privilégios de evangelismo e as práticas mais ilógicas e inomeáveis (espero que todos tenha boa idéia do que eu esteja falando ) está a beira de uma legitimação sob a tutela de muitas das vezes os seus defensores e praticantes ávidos mostrarem maior qualidade como cidadãos dos que a essas práticas se opõem. Não se trata de puritanismo, pois fisicamente são apenas bolhas com apêndices que se esfregam entregando-se a uma variante de práticas entre seres biológicos de gêneros iguais que após o transe assumem suas profissões dignamente ou não e propalam as suas idéias e comportamentos claramente egocêntricos mas afinal trata-se do legítimo direito individual a privacidade algo defensável para todo e qualquer ser humano em uma sociedade contemporânea e da qual partilhamos a correta defesa,para esses e para nós ou qualquer outra pessoa.

O que confrontamos é a mudança de "status", atos estranhos e passíveis de permanecerem privados como o são o próprio ato sexual entre homens e mulheres, entre maridos cristãos e mulheres cristãs, entre homens islâmicaos e suas esposas islâmicas, entre evangélicos e seus cônjuges, católicos romanos e seus cônjuges, de repente passam a ser descritos, veiculados, incentivados públicamente, ensinados,reproduzidos e defendidos como valor e um novo modelo social. Satanás não mudou,o pai da mentira que sempre forneceu uma alternativa  aos desígnios de Deus continua sussurando aos ouvidos: " não é bem assim que Deus disse"... Incapaz de dar a vida, a verdadeira vida , oferece, sugestiona uma nova experiência, que válida e legítma ( conforme sugestiona e encontra ouvidos sugestionáveis ) é que a supostamente Deus esconda de nós. Prazeres diversos oriundos de novas possibilidades sexuais, brincadeiras com o corpo, alternativa legítima ao sempre o mesmo instituído por Deus, e falido conforme quer convencer a todos e demonstradamente, contra toda a estatística inofensivo e capaz de produzir relações alterrnativas de nobreza e respeito, nunca ou tão  encontrados entre os"normais" e "fundamentalistas religiosos".

Enquanto crentes tementes ao Deus criador se dividem discutindo questões menores de opinião entre si, o mal, que astutamente preparou o maior e últimoplanode assalto a igreja de Cristo, está prestes a dinamitá-la por dentro e tal processo, que  já se encontra em processo adiantado em outros lugares. agora chega por aqui. Se a igreja invisível não orar para mudar esse quadro,em breve astutamente um número assustador de 
pessoas, fazendo parte da liderança e com os maiores e melhores talentos a improdirão por dentro, da maior a menor denominação cristã que nada poderá fazer a não ser pagar processos, ter seu patrimônio divido e a sua história jogada na lama. Gravadoras evangélicas, editoras evangélicas, ministos de repente revelarão a sua verdadeira face comportamental sem abrir mão de cargos, status, ligação afetiva e histórica com a denominação, e levarão atrás de si a muitos.

Nesse quesito todo cristão temente a Deus, independentemente de sua compreensão doutrinária deveria se unir orando primeiramente pelo Brasil em particular, seja reformado, renovado, pentecostal, neopentecostal ou outro,pois o ideal puritano e a referência das Escrituras como genuína Palavra de Deus é comum a nós todos. Para nós todos incluindo católicos romanos praticantes, as Escrituras não constituem um livro velho e sem valor e "não sagrado". É a eterna Palavra de Deus a qual embora parcialmente e aparentemente  diferente defendemos como regra de nossa fé e que testemunha da única salvação, do único Salvador Jesus Cristo, Deus e Filho de Deus, e do único e soberano Deus, criador e sustentador de todas as coisas. Amém.


Por Helvécio S. Pereira


NOTAS


Iniquidade em grego ( língua original da maior parte do NovoTestamento ) = anomia, substantivo feminino significa: "sem lei" Negação da li, falta de conformidade com a lei, violação da lei, desacato à lei, iniquidade, impiedade e parece 15 vezes  no Novo Testamento como por exemplo:

"Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade". ( Mateus 7:23 )

Mateus 7:23; Mateus 13:41; Mateus 23:28; Mateus 24: 12; Romanos 4:7; Romanos 6:19; 2 Coríntios 6:14; 2 Tessalonicenses 2:3; 2 Tessalonicenses 2:7;  Tito 2:14; Hebreus 1:9; Hebreus 10:17; I João 3:4;



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