Sob vários assuntos, temas e desafios gostaríamos de ter as devidas respostas. Boa parte por simples curiosidade, a maior parte, outras por necessidade relativa e outras urgentemente.
Separemo-las por categorias para um rápida reflexão:
Respostas a alguma curiosidade. Nelas se enquadrariam segundo nosso grupo de interesse, por exemplo e contra as expectativas de muitos crentes e ministros, as curiosidades teológicas, à necessidade de ter-se todas as respostas. Simplesmente porque, a nosso contra gosto, tais respostas não ficam registradas na alma, mas na mente. Se alguém leva uma pancada na cabeça e a parte do cérebro que processa esse tipo de informação fica afetada, adeus todo o conhecimento. A fé na pessoa do Senhor fica guardada, conforme a Bíblia revela, na alma, elemento guardado e seguramente sem acesso incluída aí o próprio toque de Satanás.
Claro que todo conhecimento é desejável, mas guardadas as proporções, deve ser encarado como fator relativo. Deus certamente escolheu algo como critério, como valor, que não favorecesse de modo nenhum, uma época, uma etnia ou classe social e econômica, de modo que essa, diferente das outras pudesse experimentar as Suas grandezas.
Respostas à necessidades relativas: quando em dúvidas sobre algum negócio a realizar, busca por um futuro cônjuge, sobre fazer ou não uma viagem, que profissão escolher, podem certamente parecer mais desejáveis quanto mais a nossa incompetência sobre alguns desses assuntos e situações, ou pelo estado de humor que podemos ter frente a tais desafios. Outro fator desejável seria a de uma real humildade ou dependência da direção divina. Alguns têm atitude semelhante, outros menos e outros nunca; a sua religiosidade é dominical, litúrgica e separada da vida secular.
A terceira situação são relativas à respostas urgentes, relativas à uma doença grave e uma ou outra situação em que, aparentemente só haverá um desfecho, o pior.
Denominacionalmente somos instruídos por nossos líderes, pastores e outros ministros a termos atitudes diferentes sobre cada uma das situações acima.
Alguns buscam e exigem de Deus uma reposta e não se tratar aqui de uma análise do uso do vocabulário usado que é algo secundário. Na minha opinião e humilde experiência, Deus ouve palavras ditas com o coração e não exatamente o vocábulo usado em determinada situação. Outros por educação e doutrina religiosa particular não têm essa ousadia, o que tiver de acontecer acontecerá. Há ainda os que entendem que a igreja é compostas por especialistas, assim aparelhados, como membros específicos, a serem usados por Deus para determinadas ações ou obras: profetas, operadores de milagres, etc. Há os que crêem que Deus responderá pessoalmente, na solidão contra todo entendimento contrário, como a Hagar a egípcia n o deserto, pronta a morrer com o seu único filho Ismael. O Senhor pode se manifestar em sonhos como a mulher de Herodes, como a José antes do casamento cm Maria, ou numa visão como a de Moisés na sarça ardente. Algum texto bíblico pode saltar diante dos olhos e falar ao coração como algo que parecerá escrito só para a pessoa, exatamente naquela situação.
Na Bíblia encontramos acima de tudo, declarações que Deus é fiel. O que significa isso? Muitas vezes lemos as palavras, as repetimos e esquecemos o seu real sentido. A fidelidade de alguma pessoa em relação a outra significa que não esquecerá de uma promessa, que não trairá a confiança nela depositada e não romperá unilateralmente um combinado, seja o que for. As Escrituras declaram que Deus odeia o repúdio, o abandono, no caso de uma mulher casada, mas esse exemplo cai muito bem para essa reflexão: se esperarmos nEle, e se nEle confiarmos plenamente, firmes como um caniço diante dos ventos em uma tempestade ( a tempestade com seus ventos derruba e arranca facilmente as grandes árvores, mas a grama e pequenos caniços, se dobram, mas permanecem em seus lugares ), Ele, o Senhor NÃO NOS DEIXARÁ ENVERGONHADOS JAMAIS.
Portanto uma resposta virá, por um, ou por todos esses meios legitimamente escriturísticos. Se andarmos verdadeiramente com o Senhor, ainda que a igreja a nossa volta seja endurecida e incrédula acerca desses assuntos, o Senhor não nos abandonará. Foi sempre assim. No judaísmo do tempo de Jesus havia pessoas que nadavam e serviam a Deus verdadeiramente, dentro do formalismo do judaísmo vigente e hipócritamente vivido por muitos. Não é diferente hoje.
Sabe, a grande maravilha, é que não estamos sozinhos, perdidos e abandonados, mas o lado ruim é que não temos a noção do que se é estar perdido e abandonado e aí não aquilatamos o que temos de fato, quanta esperança, quanta possibilidade, e não exercitamos ( não se trata de um jargão pentesocostal ou bordão ) a fé, indo além do estado normal das coisas. Marta dizia a Jesus: " se estivesse aqui meu irmão não estaria morto"... e após a palavra de Jesus dizendo que Lázaro apenas dormia e que iria acordá-lo, ela retruca mais uma vez..."sei que o ressuscitará no último dia". Uma fé que até então só servia à resignação legítima. Lázaro morreu anos depois, possivelmente antes das irmãs e elas aceitaram obviamente o fato natural mais uma vez. Porém naquele dia a situação era outra, Jesus ressuscitaria Lázaro, esse viveria e a sua nova vida seria testemunho irrefutável, de quem Jesus era e é , chegando esse testemunho até aos dias de hoje, para que os limites da fé no que Deus pode sempre fazer, fossem
sempre ampliados em nossos corações e mentes.
Portanto busque respostas. Elas são passíveis de serem encontradas nas Escrituras, na operação da igreja de Cristo sobre a terra, alem dos limites estritamente denominacionais e teológicos, diante de cada desafio que se coloque diante de cada um de nós, como cristãos, como crentes, ou como quem se achega agora ao conhecimento da verdade, através da verdade Bíblica e da pessoa do Senhor Jesus Cristo. Amém.
Deus o abençoe, meuirmão, minha irmã, em nome de Jesus.
Por Helvécio S. Pereira
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