Em uma primeira postagem, na verdade quando da criação desse blog, que é em si uma possibilidade, falei ligeiramente sobre Abraão e seu papel revolucionário na percepção, na experiência e na concepção de uma experiência com um Deus invisível. Dessa feita quero considerar, por etapas, a abordagem feita na postagem anterior. Falei da fé, não exatamente como crença religiosa mas como capacidade humana de escolher um objeto, um projeto, superar dificuldades, encontrar soluções,etc, viver enfim. Vimos que o primeiro quesito é ter ou não ter fé. Todos a temos em alguma medida e ocasionalmente podemos perdê-la quase completamente e nos colocarmos em uma situação de completa passividade com relação à vida. Pessoas normalmente escolhem um objeto para exercitarem a sua capacidade de crença e terem um retorno extranhamente prazeiroso, o que o faz com que a mantenham indefinidamente. Desse modo quando multidões vão ao estádio de futebol torcerem por seu time estão a exercitarem a sua fé, que técnicamente ( se assim podemos dizer ) é chamada de fé natural. Assim é reconhecida em cursos de teologia, filosofia e afins. Os Reis Magos tão lembrados no Natal e pouco compreendidos são exemplo de fé natural pois eram um exemplo de pesquisadores que reuniam todo o conhecimento disponível na época e usaram essa fé para comprovarem algo que lhes chamou muita atenção: a vinda de um Salvador, de um Rei para uma nova ordem, o que digamos francamente não era pouca coisa. Viajaram longas distâncias, chegaram a um a terra estranha, se expuseram a perigos, despederam posses, arrigementaram pessoas para alcançarem um objetivo: comprovarem aquilo em que haviam depositado a sua fé.
Como ter fé, se não a temos? Se a temos o que fazer com ela?
O temperamento, o gênero, a classe social, o nível de educação, a ética de grupo e a ética individual interferem na nossa fé ou no tipo dela. Mulheres são mais crédulas por sua natureza não significando que homens não possam ter fé maior que a fé exercida pelas mulheres ou que não haja mulheres sem fé. Pessoas com muita informação e com infomação que lhes conferem um certo "status" tem menos fé, religiosa no caso, pois certas crenças romperiam com o grupo delas ou lhes dariam um "status" menor. Como animais sociasi que somos isso parece ser de extrema importância. A dificuldade de um rico entrar no Reino dos Céus dita por Jesus não está relacionada ao dinheiro mas a esta correlação. Ser mais crédulo não é exatamente uma vantagem. Em certos momentos pode ser um tropeço. O fato de depositar a fé em qualquer coisa, projeto ou pessoa pode ter consequências terríveis. Então como saber no que depositarei a minha fé?
A fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus! Isso pode soar terrívelmente a pessoas não religiosas, pessoas que afirmam que a divindade não existe. Ateus não desacreditam, não creem só na existência de um Deus...não creem em nenhuma divindade. Na verdade a fé naturaal deles é depositada em si mesmos. Eles são o máximo e os sentidos a única referência da "não fé". Ah... também a crença no grupo e na ética do grupo. é um pouco "non sense" se pensar em um ateu solitário, isolado de um grupo de ateus ao menos ao nível da idéia.
Mas o que é "A Palavra de Deus" ? Para prosseguir temos que ir direto a resposta; a Bíblia. Mas dessa forma essa abordagem sobre a fé se torna religiosa e não me contempla...se eu sou ateu, agnóstico, não cristão, mulçumano, budista? Calma. Lembra-se que falei sobre o que seja a fé e a que ela é direcionada? Pois é. O terceiro quesito é a prova da fé. Toda fé exercida por alguém que crê tem, poderíamos dizer, por direito uma prova. Um cientista honesto consigo mesmo e com qo que procura descobrir não exclui nenhuma possibilidade ainda que um elemento possa derrubar todo o seu trabalho. Você que não conhece, rejeita ou tem alguma resistência contra a Bíblia ou parte dela deve deixar-se conhecê-la. Se ela não é a verdade o objeto digno de fé milhões estão iludidos mas, se por outro lado, é ela a Palavra de Deus é você que perde em não conhecê-la.
Mas o que não proporciona fé genuína e desejável, pelo menos do ponto de vista da fé ideal?
A história das religiões. Pessoas sem fé religiosa tiveram uma forte educação religiosa incluido treinamento e práticas absolutamente religiosas fechadas em uma única visão temendo toda e qualquer informação de fora, excluindo todo confronto que pudesse sulapar suas convicções. Pessoas sem, nehuma informação do sagrado curiosamente apresentam a mesma impossibilidade. Parece haver uma maneira segura de se ir , aos poucos, construindo a fé genuína e direcionada corretamente ao objeto certo.
Deus é agrande incógnita. A resposta para as grandes questões existenciais que permeiam ou deveriam permear a vida: "quem somos?", "de onde viemos ?" e " para onde vamos"? Curiosamente essas , chamadas questões existenciais movem a vida, tanto a ciência como a religião e deveriam ser questões pessoalmente respondidas. O questionamento acerca de nossa existência é que nos distingue dos demais animais. Dá para imaginar uma pulga ou uma girafa se perguntando" por que existimos?"
A Bíblia é fonte dessas respostas pois contempla essas questões. E não somente para o homem do século XXI, XXII ou quanto mais a humanidade durar, mas para o homem de milhares de anos atrás, em que qualquer cultura, região ou etinia. Entretanto não basta ser religioso para crer na Bíblia e nela encontrar as respostas. Muitas vezes a religião, o próprio cristianismo, esconde uma profunda falta de fé no que a Bíblia revela ou seja, muitas pessoas contentam-se com a religião instituida e negam o que a Bíblia claramente revela. A recompensa de sua fé está na prática e na ética de grupo. Sua fé não está relacionada à pessoa de Deus. Muitas pessoas que se dizem atéias são contra a religião socialmente instituída e não contra Deus que anseiariam em conhecer, se pudessem de alguma forma, sem a religião.
Mas a simples leitura de poucas páginas da Bíblia me deixa atordoado. Não há sentido, choca-se frontalmente com o que aprendi, com o que experimento na minha cultura, com a realidade. Começo a lê-las e tenho que largá-las tão grande é o choque, o confronto...nada parece fazer sentido. Tenho que dizer-lhe que isso é muito bom. Nenhum outro livro humano tem a mesma organização, concepção. Por isso os livros das diversas religiões são atraentes. Há sempre um elemento que algum religioso diz: " que maravilha é como eu pensava...concordo com isso". Deixe-me dizer: cristãos mesmo após muito anos de professarem alguma fé cristã ficam chocados e fogem, literalmente fogem, de algumas declarações ou passagens bíblicas. Mas a Bíblia não é propriedade de uma religião, de uma facção religiosa, por mais poder temporal que ela possa parecer ter. A Bíblia é nos dada a todos para que cada um de nós seja confrontado com o que ela nos revela. A fonte da verdadeira fé , é sem dúvida, a Bíblia a Palavra de Deus. Deixe-se ser abençado por ela, a ínica, totalmetne verdadeira, infalível e poderosa Palavra de Deus. Amém.
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